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Treino com Foices/Facas

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Treino com Foices/Facas Empty Treino com Foices/Facas

Mensagem  Hipnos Sáb Jun 16, 2012 7:10 pm


FOICES / FACAS

Nessa área o campista poderá treinar suas habilidades com foices, facas e adagas. A arena é um misto com arenas de combate corpo a corpo e central de arremesso, já que essas armas permitem tanto um combate rente ao inimigo, quanto surpreende-los com um combate à distancia. Portanto há bonecos de palha com alvos estampados, distribuídos em várias distancias, alem de alvos moveis e autômatos programados para um combate que exija habilidade e pericia do campista. Há numa estante, Foices curtas para combates corpo a corpo, longas, para aumentar a distancia e com correntes, para lançamento, e numa outra parte, há facas e adagas de diversos tamanhos e curvaturas.
Regras:
* O campista pode fazer até três treinos por dia em áreas diferentes, com ganho máximo de 100 EXP de recompensa.
* Posts com, no mínimo, 8 linhas.
* Os treinos de Foices/Facas/Adagas tem um NPC instrutor, June, para ser usado nos treinos, se desejarem. Sigam a ficha dele caso forem usá-lo.



Última edição por Hipnos em Seg maio 12, 2014 7:29 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Dom Jul 08, 2012 9:47 pm

♣ FOICES, MANUAL DE USO ♣

Faz um tempo que não entro na arena, bom, desde, enfim.... certamente eu corei, ainda bem que ninguém estava olhando diretamente para o meu rosto. Como já disse, eu estava na arena e, levava comigo uma foice. Um item que peguei na pilha de coisas que havia na arena dos 'jogos olímpicos". É de certo que eu sou bom com essas ferramentas, porem, minha amada mãe não me deu uma foice de presente, mas tudo bem.

Fui até o centro da arena e pedi para que um dos instrutores me ajudassem com meu treino. Um cara, mais ou menos da minha idade e altura, se ofereceu pra ajudar-me. Ele tinha cabelo castanho e olhos de igual cor. Não era meu irmão, e também não era um ceifador, ou pelo menos eu não havia o visto pelo acampamento. A foice dele era bem brilhante, com detalhes e muito maior que o meu equipamento. Fiquei com inveja, confesso, mas eu devo treinar, apesar da arma que possuo. Acho que não vou perder essa batalha, já que tenho pericia com esse tipo de item.

Antes de começar qualquer coisa, meu guia pediu para que eu desferisse um golpe aleatório num boneco de palha. Logo, girei minha arma umas duas vezes e finquei a lâmina no tal boneco. Ele riu-se e me ajudou a melhorar a minha pegada. Ele se colocou atrás de mim. Seu perfume era interessante, mas ele não tinha o volume necessário para me envolver. Fora isso, ele me ensinou que o importante não é fincar a lâmina no alvo, e sim, fazê-la atravessar, cortar e surpreender o oponente com um ataque inesperado. Após isso, ele me fez dar outro golpe no boneco. Eu o fiz. Dessa vez, fiz um pequeno corte na onde seria o peito de um homem. Meu "professor" sorriu e convidou-me para um combate real.

Estávamos a mais ou menos dois braços de distancia. Antes de começarmos ele acrescentou dizendo que: "Lâminas como as suas, são utilizadas para combates próximos, bem próximos". Balancei a cabeça e comecei o ataque. Meu primeiro golpe foi tão inútil que fiquei surpreso com minha falta de periculosidade. Ele puxou minha lâmina pra junto de si, engalfinhando as foices. Meu corpo foi tragado pra junto dele, ficamos com os narizes quase colados, ele sorriu vencedor e, sei lá, de alguma forma conseguiu me chutar. Automaticamente larguei o cabo da arma e caí no chão, como se fosse um saco de feno.
- Você tem muito o que aprender filho de Deméter... - disse-me.

Fiquei um tanto frustrado. Peguei minha foice e saí da arena. Tudo bem, eu agi como uma criança tola. Não deveria ter feito isso, mas já havia feito. Quando cheguei em casa, digo, chalé, Raciocinei melhor e claramente pude ver que aprendi muito: Como pegar numa foice, como manejá-la de forma correta e a usa-la em batalha, apesar de ter perdido.

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Mensagem  Sebastian C. Lestrange Ter Jul 10, 2012 9:32 am

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Nada é eterno. O café esfria, o cigarro apaga, as pessoas mudam.


Não gostava nada dos horários da boa parte dos novos treinos que ocorriam na arena. Basicamente, eles se iniciavam quando eu acordava, e então eu tinha que me arrumar com uma velocidade imensa. Era o caso de agora; porém, voltava apenas calçar os sapatos. Como sempre, calcei meu All-Star com a figura de um herói indefinido; como se fosse apenas a sombra dele. Segui rumo até a arena, com uma adaga que eu havia ganhado de Quíron. O material dela era incerto, brilhava em uma energia neutra. Deveria ser material mortal.

É, Havia acertado novamente de qual seria o treino hoje. Mas as facas não eram a única região que funcionava; não tão longe da área reservada aos rapazes que treinavam facas, haviam rapazes treinando foices. Não tinha uma foice, mas o que me interessava mais era a região dali; fui obrigado a adentrar a região para treinar adagas.
Desta vez, não era só aquele homem que nos ensinava golpes. Um grupo inteiro, com umas 5 pessoas ensinava a cada região. Boa parte do Acampamento não usava facas. Era impressionante a maestria que eles giravam a adaga entre mãos, trocando-a e golpeando com mais facilidade o vácuo. Tentava imitar os golpes, mas o máximo que conseguia era deixar a adaga cair sobre o chão. Girava-na entre dedos, visando acertar partes medianas do simulador- que seria o mesmo da última vez-, mas conseguia acertar partes extremamente fora dali.

Uma instrutora com aparência velha, que passava constantemente pelos simuladores, observando os estragos que nós havíamos feito ditou, para mim.
- Você é muito sem jeito com uma arma tão leve como a sua adaga. Tente aproveitar mais o cabo dela; você pode se ferir se pegar bastante na lâmina.- e saiu, mantendo forma severa e formal até outros campistas. O conselho dela era bom; realmente era bastante confortável segurar a adaga mais pelo cabo. Consegui fazer pouco estrago a regiões discretas do boneco, por conta de grandes ataques.

Criei um combo, após ver o instrutor realizar um movimento com a adaga. Fiz um corte profundo a altura do pescoço do boneco, e troquei a adaga para minha outra mão; enquanto ela voava de raspão pelo tórax do simulador. Peguei-a e cravei contra seu ombro, fazendo com que o simulador murche seu braço, para minha diversão. Mas por consequência, eu vi gotas de sangue caírem de minha mão. Por um momento, pensei ser do boneco- sim, eu não havia me lembrado que aquilo era um boneco-, mas na verdade, era meu. Eu havia pegado com a parte da lâmina, e não com o cabo. Poucos observaram que eu sangrei; portanto, ninguém me atendeu. Fui obrigado a sair da arena, pela dor, e ir para a enfermaria.





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Mensagem  Albafica Triantaphylos Sáb Jul 21, 2012 6:54 pm

♣ FOICES, SEGUNDO ASSALTO ♣

Hoje estava disposto para mais um treino com minhas foices. Um delas estava instalada em meu pingente de trigo, e uma outra eu havia adquirido nos jogos olímpicos. Caminhei contente e transbordante até a arena. Desafiei o primeiro moleque catarrento que vi. O garoto girou a foice dele com meticulosidade, porem eu saquei as minhas duas e fiz um malabarismo louco com ambas, me senti num circo. Notei o menino suspirar, certamente ele me achou o senhor foices. Acho que vou adotar esse codinome, só que não.

As regras de nosso combate seriam as seguintes: Quem cair duas vezes num combate de três rounds, está fora de combate. Não pode fincar a lâmina, e não pode acertar as partes baixas de forma alguma. Assentimos com um aperto de mão e começamos nosso treino. A foice no menino melequento esticava, pois estava presa por uma corrente. Consegui desviar do golpe, e prender uma de minhas lâminas na lâmina do garoto. Girei meu corpo, puxando-o pra mim. Ele caiu de cara no chão. O primeiro ponto é meu. Só falta o garoto cair mais duas vezes e ganho essa batalha. O garotinho logo se levantou e massageou sua testa avermelhada. O segundo round começou em instantes, de forma surpreendente. O catarrento lançou sua foice, fiz o mesmo movimento, porem a foice era falsa. Quando dei por mim, o garoto estava bem abaixo de mim, transpassando a lâmina pelas minhas coxas. Não foi um corte profundo, mas ardeu o suficiente para me desconcentrar. Acabei caindo de joelhos, e pra completar, o moleque chutou o meu peito. Perdi o ar.

Agora é o turno decisivo, quem cair no ringue, perde. Lanceolei minhas foices no ar, e sorri convencido. O menino mostrou a língua e avançou em minha direção. Cortei o ar, pois ele havia abaixado. Senti ele travando suas pernas no meio das minhas, me senti bambo, porem finquei minhas pernas no chão. Ativei meu perfume, para distrair meu oponente. Com sucesso, consigo destravar meu corpo do dele e perfurar seus ombros. O menino quase solta a foice, mas de repente, lança a corrente, que circunda o meu tornozelo. Ele puxa e eu caio no chão. Entretanto, puxo a corrente e o derrubo também. Ambos acabamos perdendo, e como ambos estão um tanto machucados, resolvemos terminar a batalha por aqui.

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Mensagem  Apple O. Cletto Ter Ago 21, 2012 5:30 pm

FIRST TIME IN ARENA
Depois de passar algum tempo de férias na casa do meu pai, voltei ao acampamento. Parece que eu só trago desgraça quando volto pra casa. Porem trago novidades de casa, meu pai está namorando uma boa moça, e isso, já é o bastante pra mim, pois sei que agora pode seguir seu rumo sem precisar da minha ajuda. Well, como diria um poeta inglês, "ser ou não ser? eis a questão" - cá estou para arcar com minhas obrigações como campista.

Sigo até a arena do acampamento, portando minha adaga lunar, presente de mamãe luar. Estava tudo mudado e o galpão estava dividido em vários setores distintos. Locomovi meus pés até o quadrante destinado as facas e itens de igual potencia ou parecidos. Sei lá, eu prefiro ler livro a ficar lançando facas e adagas por ai, muito primitivo pro meu gosto. Mas fazer o que é preciso, e hoje estou bem a fim de fazer algo diferente. Depois de ler Odisseia e Ilíada qualquer coisa serve para distração da mente.

Olhei uns alvos ao longe e, em vez de lançar a minha adaga adornada e cravejada de diamantes, peguei um punhado de facas, coloco-as num case e sigo até uma parede com alvos em forma de gente. Pego a primeira adaga, giro no ar e lanço contra o alvo. Erro, certamente, mas não desisto muito fácil. ogo peguei uma segunda faca e lancei sobre o mesmo boneco. Prendo a respiração ansioso, quando noto que a lâmina cravou perto do ombro. Na parede, mas perto do alvo. Pra mim já é motivo de comemoração. "Eu poderia acertar a próxima faca" - pensei comigo. Fechei meus olhos, tentando acalmar minha mente aérea. Mirei bem no centro, no mesmo lugar onde seria o coração de uma pessoa. Lancei. Torci para que desse certo.

O restante das minhas adagas caíram no chão. Abri um sorriso de orelha a orelha, eu parecia uma garotinha pulando amarelinha. A faca não estava no coração do alvo e sim no meio da testa. Apesar de precisar de óculos, meu astigmatismo veio a calhar numa boa hora. Recolho minhas coisas e sigo meu caminho.

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Mensagem  Guilherme Antonius Seg Set 17, 2012 10:43 am

Chego à arena. Já tinha em mãos o meu escudo básico e a Erganê em modo de faca. Ajeitei alguns alvos e uns cinco bonecos de palha.
"Ora da diversão",pensei,"Finalmente aprenderei a manejar a minha faca. Vamos nessa".-Bom, vou começar com movimentos de estocada e facas laterais. Verei do que sou capaz de fazer!
Comecei. Consegui dar uma facada por debaixo da correia da armadura do boneco. Decepei-o em seguida. Um a menos. O segundo perdeu o pescoço. Depois de uma série de estocadas, arremessei Erganê como um dardo. O boneco foi atravessado pela faca mágica.
"Uau, Essa faca é incrível. O que será que ela faz a distância?"
Treinei um arremesso com a lâmina deitada, em pé, girando... O último foi com a faca voando como um bumerangue. O alvo foi cortado ao meio.Terminei o treino suado e exausto. Quem sabe um copo de água. E um livro ou uma conta matemática para relaxar.
"Ufa!"
Bem, foi isso. O treino com certeza compensará o cansaço. Treino terminado, e...
"Hora do recreio", disse para mim mesmo, saindo da arena em total animação.

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Mensagem  Frida Forestiere Dom Set 23, 2012 7:30 pm

Depois que voltei de missão, percebi que havia novos treinos na arena, novas regras, horários, tudo estava mudado. Era mais um dia que estava reservado para treinos, depois de levar Romeu para um "passeio" na arena, era minha vez de "brincar" um pouco. Fiquei na dúvida, como sempre, claro que só em algumas questões, e decidi treinar com facas. Desde pequena via aquelas homens nos circos e na TV jogando facas, acertando alvos, ficava encantada. Segui com meu café da manhã, precisava de energia para realizar um bom treino. Logo segui até a arena, caminhando calmamente como de costume, observando cada campista e a natureza em volta. Avistei o portão de entrada e com o pé direito entrei. Fui até a área que era destinada ao treino com foices e facas. Não tinha muitos campistas hoje, apenas eu e mais dois. Pareciam ser filhos de Afrodite, beleza inconfundível e encantadora. Na verdade era apaixonante. Pisquei por um tempo, meio que com intenção de acordar do desejo.

Olhei para o lado oposto que estava e avistei as mais variadas facas, de todos os tipos. Cocei minha nuca e pensei um pouco. Precisava de algo não tão leve e também não tão pesada. Uma faca que me ajudasse em meu primeiro treino. Enfim, escolhi uma que não chamasse atenção pela beleza, mas uma que fosse eficiente. Peguei 5 facas. Caminhei até a área que havia muitos bonecos de palha e alvos móveis que não precisavam ser ativados.

Concentrei-me em um alvo móvel que movimentava da esquerda para direita. Posicionei
meus joelhos, de modo que julguei correto, mesmo na dúvida.Estralei meu pescoço. Apanhei uma faca que estava em minha mão esquerda. Flexionei meu braço direito. Estava segurando na ponta da lâmina, como via os homens da TV e do circo fazendo. Lancei a primeira faca, que passou perto, pelo menos aos meus olhos. Sorte ou não, irei tentar agora lança-las nos bonecos.

Rotacionei meu corpo para os bonecos, fiz o mesmo durantes as 3 jogadas. Sem sucesso. Estava meio que desistindo, pensando em alguém para ajudar, não era muito bom. Por um momento pensei em desistir na última faca que restava em minha mão. Olhei para o céu e respirei. Lembrei de uma frase que meu pai sempre dizia quando fazíamos pilates juntos."A respiração é a base de tudo." Sorri na hora. Fechei os olhos. Respirei fundo e senti a energia do local. Era como se eu flutuasse sobre a arena. Eu realmente podia sentir aquilo, era bom, leve, suave... Lancei a faca sem hesitar. Abri os olhos e havia acertado o ombro do boneco. Ri com o fato.

Recolhi as facas usadas e guardei no local que retirei. Estralei meus dedos da mão e dei meia volta, até o portão de entrada. Não estava saindo satisfeita com o treino, mas sabia que depois de muito tentar eu conseguiria acertar o meio da cabeça daquele boneco.


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Mensagem  Giordano V. Palacci Dom Nov 18, 2012 1:00 am

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Gio V. Palacci

Pequenas caixas, pequenas foices...e a janela do quinto andar.

Ao guardar o chicote, retiro o falso sorriso da minha máscara de felicidade. Levo meu coração encharcado de vinho e lágrimas para outro lugar. As paredes do novo cômodo estavam cheias de facas e foices, de todos os tamanhos e materiais, eu via um pouco de mim naquela sala, como filho de Deméter não posso negar que sou meio fascinado pela natureza das foices.

Pego duas pequenas foices de lâminas semicirculares, feitas de prata e bronze. Vou até um dos bonecos, e começo a ataca-lo como quem dança uma coreografia, bela, triste e lenta. Dançando para esquecer os segredos guardados em pequenas caixas, cofres escondidos no quinto andar de um prédio sem portas. Teria eu que me jogar da janela da minha própria prisão para conseguir liberdade.

A fina lâmina da foice cortava o boneco como se ele fosse feito de neve, macio e tenro. , continuo assim, acabando com os bonecos disponíveis na área. Ativo um autônomo para complementar meu treino. Ando até ele e o ativo, pressionando um pequeno botão feito de material cristalino.

O grande robô se torna um alvo bem difícil, já que ele é mais alto que eu e muito mais resistente. Sou apenas uma pedra no meio do seu caminho mecânico. Essa pedra pontuda que furaria seu pé de robô. Após executar uma infinidade de movimentos, esquivando-me dificilmente dos seus golpes consegui em fim descobrir seu ponto fraco: a nuca. Dando um salto mortal, consigo ficar de frente com a nuca do robô, que ao tentar se virar é atingido por uma das foices no ponto vulnerável do autônomo.

O grande pedaço de lata começa a pegar fogo. Em um piscar de olhos uma porção de filhos de Hefésto, que surgem para pagar o fogo, o estão reparando. Saio de lá esgotado, sem paciência para argumentar com eles, assim como não gostaria de pular da janela do quinto andar do meu prédio interior...
CODED BY: IG de SA



❦ Avaliado: 5XP. Descreva mais o lugar a sua volta, descreva seus pensamentos, descreva mais detalhadamente suas ações, o que acontece ao seu redor, etc. Seu treino chegou a ser muito fácil, tente dificultá-lo mais. Dê asas a sua criatividade. ❦
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Mensagem  Apple O. Cletto Sáb Nov 24, 2012 7:47 pm

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-
¡!Um Pouco de Treino


Sai da cama. Fazia um tempo que eu havia voltado de uma temporada na casa do meu pai. Ele continuava namorando aquela garota de antes. Era bom saber que ele estava feliz com ela. Mas bem, agora preciso me focar em meu treino com a Adaga. Afastei todos os pensamentos que iriam me distrair assim que cheguei à arena.

O dia estava ensolarado. Bufei revoltado. A noite era melhor do que essa claridade irritante. Queria que tivesse uma árvore produzindo sombra, mas era uma pena não ter. Rodei nos calcanhares a procura de um oponente. Encontrei um garoto que reconheci como filho de Hermes, caminhei até ele e toquei em seu ombro, chamando-lhe atenção. Com palavras rápidas perguntei se ele não queria treinar um pouco. Ele balançou a cabeça e tirou uma adaga das costas e a rodou. O garoto moreno era alto, forte e parecia gostar de se exibir sem camisa (como ele estava agora). Pulei algumas vezes no lugar, a fim de aquecer as pernas e perguntei:

- Pronto? – Puxei minha Adaga Lunar da cintura a rodei na mão e me preparei. Era uma pena não ser noite, caso contrário a lâmina dela estaria transformada em diamante puro.

O garoto veio para cima de mim. Por mais que fosse grande, ele ainda era filho de Hermes, ou seja, mais rápido que o normal. Desviei dos primeiros golpes dele por sorte. Usava o peso do meu corpo para ir para trás e para os lados, assim a adaga dele passava a centímetros de mim.

Por fim vi uma brecha, ele deixava os pés muito juntos a cada ataque. Uma idéia surgiu em minha mente. Eu precisaria distrair ele por alguns segundos e dar um jeito de guiá-lo de costas até um dos bonecos de treino que estava caído. Um sorriso provocante surgiu em meus lábios. Ele erguei a adaga e eu esperei ele fazer o ataque. A arma vinha na direção da minha cabeça, igual a uma foice. Ergui minha adaga e por sorte consegui bloquear o ataque dele. Ele pulou para trás, recuando do meu contra ataque em forma de chute na perna direita dele. A adaga voltou para meu braço esquerdo rápido de mais, não consegui desviar e tive meu braço cortado. Doeu um pouco. Senti o sangue escorrer pelo corte. Contra ataquei: meu pé direito “varreu” o chão na direção do dele, que estava muito ocupado prestando atenção em minhas mãos. O pé dele deslizou e o garoto caiu de costas no chão. Chutei a mão dele, afastando a adaga para longe e montei em cima do tórax dele. Ele me chamou de filho da... E eu perdi a linha. Ele havia mesmo se atrevido a falar mal minha mãe? Cravei a adaga no chão e distribui diversos socos no rosto dele.

O garoto gritou e usou as pernas para se virar, conseguindo mudar de posição. Ele montou em cima de mim e distribui socos na direção do meu rosto que eu com muito esforço tentava desviar com os antebraços. Usei a força das pernas para levantar o tronco do chão e tentar fazê-lo perder o equilíbrio a fim de conseguir pegar a adaga. Ele pareceu surpreso e parou os movimentos, Acertei um soco de direita no queixo dele. O garoto perdeu o equilíbrio e caiu ao meu lado. Levantei enquanto pegava a adaga e me preparava para atacar. Corri em direção a ele, mas o garoto levantou em um pulo e desviou jogando o corpo para o lado e me acertando um soco nas costelas. Perdi o ar e vir-me-ei para ele. Chutei a boca do estomago dele. O garoto voltou a cair no chão, porem para o meu azar foi ao lado da adaga dele. Tive a panturrilha cortada. Perdi o equilíbrio novamente e cai com o joelho na boca do estomago dele. Apontando e pressionando de leve a adaga pra garganta dele, disse com raiva:

- Nunca... Nunca mais chame minha mãe do que você chamou...

Fiz um leve corte na garganta dele e me levantei. Mancando caminhei até a enfermaria para fazer um curativo no meu braço e na minha perna.

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Mensagem  Angeline Grimier Dom Dez 09, 2012 1:56 pm

Sete e meia da noite, Acampamento Meio-Sangue. A semideusa estava olhando o teto no chalé de Hermes, entediada. Acabara de ler os livros que são mãe lhe dera e agora não havia nada para fazer. A menos, é claro, que ela fosse para a arena treinar. Angeline se levantou da cama onde estava deitada e mexeu embaixo do travesseiro, onde mantinha a Adaga de Bronze, para casos de necessidade. Prendeu-a com a bainha no cinto. Trajava uma calça jeans escura e uma blusa negra de meia manga da banda Disturbed, uma das suas preferidas. Arrumou o cabelo em um rabo de cavalo alto e se dirigiu a Arena do Acampamento. Iria então praticar um pouco com a arma, para se acostumar com ela.

Quando chegou a Arena, havia alguns semideuses por lá, treinando. Alguns o faziam em conjunto, outros sozinhos. Existiam,também, aqueles que treinavam com fantoches e os que golpeavam o vento. Resolveu começar com um aquecimento simples, para que seus músculos fossem se acostumando aos poucos com a rotina de treinos e não lhe incomodassem sempre, além de evitar ter que parar no meio do treino porque estes doíam. Esticou o braço esquerdo rente ao peito e o puxou para mais perto com o direito, repetindo o inverso também. Repetiu esse processo dez vezes com cada braço antes de passar para o próximo. Afastou as pernas uma das outras e, com o corpo de lado, tocou a ponta dos pés cerca de 5 vezes cada. Testou também um pouco a abertura de perna, mas não pode ir muito longe por causa do jeans.

(...) Quando decidiu que estava bom o aquecimento, desembainhou a adaga e foi até o boneco mais próximo para treinar com ele seus golpes. A arma havia se encaixado perfeitamente em suas mãos, pelo fato de ser filha de Hermes, mesmo assim, com o treino contínuo a arma se adaptou ainda mais. Começaria com golpes simples, que qualquer pessoa seria capaz de fazer. O primeiro golpe foi uma estocada na altura do abdômen, não muito preciso ainda. O golpe atingiu alguns centímetros fora do lugar exato onde ela queria, mas não foi tão humilhante assim para uma novata, não? Insistiu mais duas vezes na estocada, aumentando um pouco a velocidade delas. A primeira das três fora lenta, a segunda numa velocidade mediana e a terceira mais rápida. O próximo golpe escolhido foi um corte de baixo para cima começando na barriga e indo rumo ao pescoço. Foi um pouco melhor que o anterior. Aproveitou a deixa do golpe para, com um giro, acertar um golpe com a mão aberta na barriga do fantoche para desestabiliza-lo.

Sua mente já começava a trabalhar agora. Deu um passo longo para trás, tomando distancia do alvo imóvel. Segurou a Adaga com um pouco mais de força e investiu contra o boneco, golpeando novamente o mesmo, agora da direita para a esquerda. Desequilibrou-se um pouco, porém rapidamente voltou a se instabilizar. Sentia como se o sangue divino que corria em suas veias e que ela, agora, tinha conhecimento facilitavam-na em certas coisas. Talvez todo semideus tenha nascido com um dom que o permita sobreviver nas situações mais adversas e, por isso, aprendiam certas coisas de modo mais fácil.

Sendo ou não por influencia do sangue divino, a garota sentia que podia ir um pouco mais longe sem se preocupar tanto com o cansaço. Começou a se utilizar um pouco de combos, então. A cada golpe com a adaga, usava algum outro golpe com a mão vazia ou chutes e pontapés para aproveitar as defesas baixas do “adversário” por causa do primeiro golpe dado por ela. Intercalava os ataques com movimentos defensivos, como utilizar a adaga para bloquear uma arma invisível que almejava atingi-la, abaixar para desviar de um golpe ou até mesmo girar para o lado para evitar o ataque. Aproveitava a deixa ainda para às vezes tentar passar uma rasteira no fantoche, apesar de saber que este não iria cair.

Aos poucos seus golpes eram menos falhos,ficando quase perfeitos, como do esperado de uma filha de Hermes. Já deveria estar por ali treinando por um tempo quando seu corpo começou a reclamar de cansaço. Embainhou a adaga, sorriu e, por fim, se dirigiu ao chalé de Hermes, para tomar uma ducha e descansar.


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Mensagem  Ania van Bartz Ter Dez 11, 2012 10:18 am

Desafio da Pequena Arma!

Havia chovido o dia inteiro no Acampamento. Como consequência, a campista tivera que passar o dia inteiro no chalé de Nyx com seus irmãos. Algo nela havia mudado, eles diziam. Faltava-lhe algo importante, mas ela não sabia dizer o que era. Ania não notava nenhuma diferença significativa em si. Assim que a chuva acabou, a semideusa apertou o pingente do seu colar que ganhara do seu irmão por parte de pai antes do mesmo morrer. As lembranças lhe voltaram a mente, e para despistá-las a garota se dirigiu então a Arena do acampamento, onde certamente deveria ter algo para ela fazer naquela noite úmida.

Saiu de seu chalé com passos determinados e lentos, estava com sua adaga na bainha e sem mais nenhuma arma. Os semideuses a olhavam como se ela fosse algo fora do comum, como se jamais houvessem a visto. Aquilo era irritante, afinal. Mal sabia ela, na realidade, que eles a olhavam daquela forma mais por causa de seus olhos vazios e intensos do que por sua beleza e elegância noturna. A noite era, de fato, quando se sentia melhor, mais forte e ágil, a hora perfeita para treinar suas habilidades.

Quando chegou a Arena, havia alguns poucos semideuses decididos a treinar, mas nenhum deles parecia ter se resolvido ainda em qual das "modalidades" iria. Mas Ania já estava decidida. Fora ali para treinar suas habilidades com sua adaga. Era isso que ela queria. Observou o local, havia alguns bonecos onde deveriam ser treinados os golpes, pegou a adaga e começou a rodar a arma entre os seus dedos, nesse momento um filho de Hermes se aproximou e lhe perguntou se precisava de ajuda, a semideusa aceitou a ajuda do garoto que começou a passar instruções para ela.


─ Pra começar, a adaga é uma arma que prioriza a velocidade de ataque e não a força. Ataques rápidos podem ser bem mais perigosos que ataques lentos, porém fortes, além de que é mais difícil de se defender se forem ataques rápidos. Você pode segurar da mesma forma que segura uma espada. ─ Ele começou enquanto foi para trás de mim e colocou as mãos nos meus ombros. O rapaz puxou de leve para trás colocando minha coluna ereta e com o pé separou minhas pernas. ─ Esta é a postura correta. Segurar com uma mão pode te dar mais agilidade, mas prefiro com as duas pois da muito mais firmeza. É só uma sugestão, tudo bem se não quiser. ─ Eu senti que ele achava melhor que eu segurasse com as duas mãos a inicio para evitar acidentes - como adagas voando por ai.

Segurei firme com as duas mãos a adaga e dei de ombros. O rapaz sacou a adaga dele e foi até um boneco próximo para me mostrar como eu deveria fazer. O filho de Hermes precisou fazer tudo bem devagar para que eu pudesse acompanhar. A cada três movimentos, ele parava e olhava para mim esperando que eu fizesse para poder passarmos para o próximo movimento. A primeira sequencia foi: corte da esquerda para direita na altura do abdômen, corte de baixo para cima e estocada. Não foi tão complicado assim para fazer, mas me senti obrigada a fazer sem muita velocidade, primeiro para poder me acostumar com a leveza da arma e não a deixar cair.

Tentei essa sequencia mais duas vezes com velocidades um pouco maiores, porém na primeira tentativa não deu muito certo e acabou errando um dos golpes. A próxima sequencia foi uma combinação de um golpe entre o pescoço e o ombro do alvo com o cabo da adaga, um corte de baixo para cima e da direita para esquerda e bater com a lateral da lâmina entre as costelas do alvo. Repeti o que ele havia feito umas três vezes para conseguir realizar tudo certinho, e mais umas cinco vezes antes de me senti confiante e pedir a próxima rodada de golpes. Ele ficou um tempo parado me analisando. Parecia pensar se deveria tentar outra sequencia comigo ou o que. Fiquei olhando a adaga na mão dele por um tempo.


─ Vamos misturar as sequencias e ir aumentando a velocidade. ─ Declarou por fim. Concordei com a cabeça e voltei a olhar o boneco. ─ Um golpe da primeira sequencia e um da segunda, sempre intercalados, ok?

Concordei novamente com a cabeça. Pratiquei durante quase quarenta minutos com pausas de uns cinco minutos feitas a cada 5 sequencias realizadas com sucesso. Durante o treino, a adaga caiu, escorreu da minha mão ou até mesmo prendeu no couro do boneco e precisei parar para recupera-la. O instrutor riu por algumas vezes, porém nada muito escandaloso. Também contei umas dez ou onze sequencias erradas, mas eu estava aprendendo a utilizar a arma ainda era comum, e aceitável , erros durante os treinos.

Depois que terminou de realizar a sequencia, percebeu que já estava quase que no horário de se recolher, então agradeceu ao filho de Hermes, se despediu e rumou ao chalé de Nyx antes que as Harpias começassem a fazer as rondas. Não estava cem por cento satisfeita com o treinamento, porém como era a primeira vez que o realizava, então achou que teve um desempenho considerável, não tinha motivo para ficar chateada.


arma:


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Mensagem  Hyella Frynkdötter Sex Dez 14, 2012 3:15 pm

A noite havia caído. As estrelas brilhavam no céu e a lua cheia estava tão bela quanto proles da deusa da beleza.
Pela janela, vi dois filhos de Selene saindo de seu chalé, ambos equipados com suas repectivas armas.
Sentei-me na cama. Estava morrendo de tédio, e claramente notava-se isso. Tirei de um compartimento em minha bota de couro preta uma adaga que ganhara quando chegara ao acampamento. Tinha o punho imagens de estrelas, e no rosto da lâmina, meu nome estava gravado: "Evelyn Katherine Schmidt". Senti um sorriso invadir meus lábios. Estava tendo uma ideia.

Saí do chalé, a adaga embainhada. Vestia jeans preto, a camiseta do acampamento, all stars surrados e rabiscados com caneta vermelha.
Não sabia ao certo onde ficava a arena, já que, no dia em que uma filha de Hécate me apresentava o acampamento, meus pensamentos se encontravam nas nuvens. Segui os filhos de Selene que vira há pouco, esperando que eles também estivessem indo para a arena.

Felizmente, eu estava certa. Assim que coloquei meus pés naquele local, pude sentir a determinação dos semideuses que todos os dias perdiam sangue, lutando para sobreviver. Me senti confiante, já era um passo.
Bom, o que eu iria treinar? Não fazia ideia do que enfrentaria ali, até porque aquele era meu primeiro treino.

Fechei os olhos, apenas ouvindo as batidas de lâminas e os gritos de dor. Senti uma mão em meu ombro, e logo depois, uma voz masculina disse:
- Olá, novata. Precisa de ajuda?
Virei-me na mesma hora, deparando-me com um garoto alto, de cabelos castanhos e olhos escuros. Era musculoso, suas mãos tinham calos.
Deve ser um filho de Hefesto, pensei.
- Sou Evelyn Schmidt, filha de Nyx. E sim, preciso de ajuda. - Disse, desconfiada. Desde muito cedo aprendi a não confiar em qualquer um.
- David Harrison, de Hefesto. - Disse ele, por fim. Virou-se, fazendo um sinal para que eu o seguisse.
Andou até uma mesa, onde haviam diversas armas. Facas, punhais, adagas...
- Para começar, Evelyn, escolha uma arma. - O filho de Hefesto apontou para a mesa, e depois me olhou como se examinasse qual arma seria perfeita para meu porte físico, tamanho, força e etc.
Balancei a cabeça. Não precisava daquilo, tinha minha própria arma.

Depois, ele me levou até um boneco.
- Este é um autômato. Você irá lutar contra ele. Se quiser, posso configurá-lo no nível mais fácil para você, querida, já que é novata. - Ele soltou uma risadinha.
- Não! Coloque em um nível mais alto. Não sou fraca. - Bufei. - E não me chame de querida. - Soei mais grossa do que pretendia.
Ele sorriu mais uma vez e virou-se para o autômato, abrindo um compartimento em suas costas e configurando. Bom, eu não entendia nada de máquinas. Esperava poder vencer aquela. Queria soar confiante, falando para ele configurar o robô em um nível mais alto. Não sei se ele me deu ouvidos, mas quando os olhos do autômato adquiriram um brilho vermelho, e ele se pôs ereto e sacou sua adaga, meus olhos se abriram mais, e minha respiração acelerou.

- Certo, queridinha, comece! - Mal o filho de Hefesto terminou de falar, e o autômato já avançara contra mim.
Ele brandiu sua adaga, que na hora, parecia mais assustadora que nunca.
Dei um salto para trás. Desembainhei minha adaga, que era só mais uns centímetros menor que a dele.
Certo, eu tinha um plano. Era noite, eu estava mais forte. Tinha uma arma pequena, que, provavelmente, era difícil de se ver no escuro.

A lua brilhava sobre nossas cabeças, e eu avancei. Golpeei seu braço, e um óleo saiu dalí. Deveria ser sangue de autômato.
Ele me empurrou com força e eu caí, enquanto minha adaga fugia para longe de mim.
"Estou morta!", pensei. O robô correu ao meu encontro, e eu continuava estirada no chão. Assim que se aproximou, segurei seu braço, e seu peso veio contra mim. Eu teria sido esmagada, se não tivesse pisado em sua barriga, e o jogado para trás de mim.

Levantei-me, correndo até minha adaga e a recuperando.
O robô novamente avançou contra mim. Tentei aparar seu golpe com a adaga, mas a tentativa foi em vão. A lâmina fez um corte no meu braço esquerdo e eu caí de joelhos. E agora? Doía, doía muito, mas eu tinha que aguentar.
- Argh! Isso não vai ficar assim! - Gritei, levantando-me e saltei contra o robô, cortando-lhe o rosto. A mão dele se abriu e a sua adaga caiu. Aproveitei para chutá-la para longe.
Ok, ele estava desarmado e com uma cicatriz notável no rosto.
Ele avançou contra mim, mesmo sem armas. Perfurei seu braço outra vez, e ele caiu de joelhos.
- Quem é a donzela em perigo agora? - Não era o melhor momento para piadas, mas eu não pude me segurar. Estava cansada, e minhas pernas falhavam.

Fui surpreendida com um último ataque do robô. Ele tirou a adaga fincada de seu braço, e antes que as luzes de seus olhos se apagassem, ele me golpeeou na perna.
Caí, sentada. Como sou burra! Por sorte, o corte não fora profundo. Sangrava, obviamente, mas o corte no braço ainda sangrava mais.

- Você está bem? - Disse David, aproximando-se de mim. Ele estendeu uma mão para me ajudar a levantar, mas me recusei.
- Estou ótima, obrigada. - Não olhei em seus olhos. Saí da arena mancando. Minha respiração estava mais acelerada que nunca.
Saí vitoriosa, mas havia levado uma bela surra do autômato.


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*Escrita correta: 10
*Criatividade do texto: 9
*Nível de Combate: 12
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Mensagem  Convidad Dom Dez 16, 2012 8:57 am



Time of combat!

Let's play?




Era fim de tarde, estava decepcionada comigo mesma por não ter treinado mais cedo. No entanto, passará horas estudando, sobre mitologia, arquitetura, ou até matérias escolares. Bom, para ter o títulos de '' sabidinha'' tinha que se esforçar ao máximo. Encontrava-me á caminho da arena, onde executaria meu segundo treino. Decidira desenvolver habilidade em facas, ou seja, adaga. Decidira não levar meu boné, não me seria tão útil. Olhei para o céu, havia vários tipos de colorações, era lindo de ser ver. Ao horizonte, o sol se punha. Observei os campistas á minha volta, todos ocupados com suas tarefas diárias. Respirei fundo, prendi meu cabelo claro em um rabo de cavalo, para que não me atrapalhasse. Avistei a arena á diante, a olhando fixamente. ''Não te decepcionarei, mãe.'', pensei comigo mesma, caminhando com mais rapidez. Olhei em volta á procura de algum instrutor, avistei então, um rapaz vindo em minha direção.

Um garoto de cabelos claros, alto e um tanto musculoso, com uma adaga presa em sua cintura, entre o jeans. Ergui uma sobrancelha, sondando seus movimentos. - Olá, novata. Meu nome né Erick, filho de Íris.- apresentou-se ele, estendo a mão. Um sorriso brincava em seus lábios. Porque todos eram assim? Confiantes de si mesmo, mas eram. Desta vez, estendi a mão. - Sou Amy Rosseau, filha de Atena. - apresentei-me, abrindo um breve sorriso em meus lábios. Ele assentiu, direcionando-me á um lado da arena. Avistei uma série de adagas e foices, de diferentes formas e tamanhos. - Pode escolher. - disse ele, fitando-me. Olhei aquelas armas com curiosidade, todas elas letais se forem bem usadas, no entanto, eu tinha minha arma comigo. Balancei a cabeça negativamente. - Não, já tenho minha arma. Obrigada. - respondi simplesmente, empunhando minha adaga feita de bronze celestial, na ponta havia uma bela coruja na ponta. Ele me olhou com desavença, mas não insistiu - Vamos começar com algo mais fácil, é seu primeiro treino? - perguntou ele - Não, meu segundo. - respondi, massageando minha nuca, com minha mão esquerda. - Um autômato de porte médio para você... - ele pensava alto, andando em direção oposta. Acompanhei-o, dois campistas traziam um autômato de porte médio, quase de meu tamanho. Dava para perceber que era feito de lata, nenhum material resistente. Não era tão grande desafio.

- Afastem-se.- mandou ele aos outros, e assim fizeram.- Irei ligá-lo, assim que o fazer, ele tentará te ferir. Apronte-se... já.- ele apertou um botão atrás da criatura de lata. Dei alguns passos para trás, pondo-me em uma pose de defesa, minha adaga encontrava-se direcionada á criatura. Seus olhos ganharam uma coloração azul brilhante, sua ferragem ganharam movimento, um ruído metálico ressoou sobre meus ouvidos. Em sua mão esquerda, encontrava-se uma adaga encurvada, direcionada á mim. Balancei a cabeça, tetando me livrar do som. A criatura de lata não demorou-se em se mover, disparando em minha direção. Pulei para o lado, para ganhar algum minutos de dianteira. O autômato golpeou sua adaga em minhas costas, no entanto, esquivei-me para trás, um tanto desorientada. Pense, Amy, é sua vida em jogo. A criatura pouco desistiu, virei-me para encará-la. O mostro de lata desferiu um golpe em minha face, fazendo um corte superficial em minha bochecha. Fora a gota d'água. Dei um pulo para trás, dando início á uma série de golpes na criatura de lata, seu corpo de metal fora amassado diante de meus golpes.

O autômato, com sua mão de metal, golpeou minha barriga. Fui arremessada para trás, apenas alguns centímetros, me mantendo em pé. Minha respiração se tornara acelerada, meus batimentos cardíacos eram fortes. Que maravilha, que filha de Atena eu era. Respirei fundo por um breve instante, acompanhando os movimentos do autômato. Dei um chute em sua barriga de lata, golpeei sua mão de lata, dissipando-a. Seus braços tentaram me agarrar, sua mão com a adaga encontrava-se caída no chão. Estava desarmado, era minha chance. Voltei-me para suas costas, avistando primeiramente, o botão vermelho. Antes que este se baixasse para pegar sua adaga, apertei o botão para que este se desligasse. Desabei no chão de terroso, guardando minha adaga no bolso do jeans. Minha respiração agora já estava mais controlada, no entanto, fraca. Passei a mão sobre minha bochecha, o corte já não sangrava. Não era assim tão grave, poderia tratá-lo na enfermaria... não, faria isso eu mesma. - Posso ajudá-la? - perguntou o filho de Íris. O olhei, erguendo-me no mesmo instante. - Não, obrigada. - disse á ele, passando-o para trás. - Disponha! - o ouvi exclamar. Ignorei os campistas ao meu redor, me arrastando ao meu chalé, esperando que cuidasse de meu ferimento.


Armas&Itens:



TAGGED: Prole de Hermes; Cão Infernal; VESTINDO: clicaclicaclica. NOTES: NOOPS! e post 1-templated my mari from OPS!


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Treino com Foices/Facas Empty Re: Treino com Foices/Facas

Mensagem  Ellen H. Dellatorre Seg Dez 17, 2012 11:34 am






TAGGED: Quíron, Autômato
NOTES: 22-23PM
CLOTHES:
Aqui

XOXO KitKat@SA



Tenho que parar de ser Desastrada

A noite tinha caído. O chalé de Nyx tinha uma linda vista para isso da nossa clarabioa, mas eu não estava a admirando. Calçava meu sneaker e rezava com todas as minhas forças para que as harpias não me encontrassem.

Depois de dormir o dia quase todo, eu estava bem disposta a dar um passeio. Além disso, a noite sempre fora meu turno predileto e eu podia enxergar perfeitamente no escuro. Eu peguei minha adaga para emergências, coloquei meu gorro e saí delicadamente do chalé.

Caminhei na noite estrelada olhando para o céu, então só vi onde estava quando tropecei. Minha calça me protegeu de arranhões, graças aos deuses. O lugar era cheio de robôs de ferro e de lata. Numa estante, tinha facas e adagas de todos os tipos.

Olhei em volta, tentada. Me dirigi até um robô uma cabeça mais baixo que eu feito de um material nada resistente, provavelmente, porque quando apertei seu braço ele dobrou delicadamente. Eu soltei. Estava indo olhar outros robôs quando tropecei novamente.

Meu gorro foi um pouco para frente e cabelo voou na minha boca. Cuspi cabelo e então fiquei de pé novamente. Eu escutava um ruído.

- Olá? - falei para a escuridão.

Eu não obtive resposta humana. Quando ouvi um outro rangido, parecendo metal, virei-me e olhei ao redor. Eu havia derrubado o robô do qual eu estava perto e agora lâmpadas que eram os seus olhos estavam acesas.

- Opa. - falei.

Então eu tentei o levantar, mas o robô não facilitava para mim. Ele estava querendo alguma coisa no seu cinto, pois toda vez que eu puxava a sua mão ele a puxava de volta, tentando alcançar a bendita coisa. Foi aí que eu me dei conta.

"Opa duplo" pensei. Os autômatos, as adagas e tudo o mais... Eu estava na parte da arena dedicada ao treino com adagas e foices. Engoli em seco e me distanciei do boneco. Claro, eu não podia gritar por ajuda.

Na melhor das hipóteses, levaria uma bronca. Na pior, seria devorada pelas harpias ou ainda sendo feita em pedaços por um robô que eu, a desastrada, ativei sem querer. Mas aquela coisa estava configurada em Hefesto sabe lá que nível...

No final, não tive muita escolha. O boneco avançou para mim e brandiu sua adaga, fazendo um corte na minha calça jeans com estampa de um céu.

- Hei! - falei, sacando minha adaga - Essa é minha segunda calça predileta!

Mas o boneco não pareceu se importar. Eu poderia tentar um dos meus poderes, mas de nada adiantaria com um robô, certo? Bem, eu tinha que desligar aquela coisa. Mas, deuses, como?
Meus devaneios foram interrompidos quando o autômato fez outro rasgo na minha calça e dessa vez pude sentir minha pele ser cortada também.

- Aí! - falei levantando minha adaga - Nenhum boneco vai me rasgar.

Então eu tentei fazer um movimento em diagonal, como quando eu estava treinando sozinha com minha espada, mas a adaga era curta demais. O boneco deu um passo para trás e eu nem arranhei sua superfície de lata.

Eu precisava ver as suas costas... Provavelmente o botão seria lá, certo? Então eu dei um passo para frente, atacando em horizontal, da esquerda para a direita. Ouvi o som do material do autômato se rasgando e então girei para o seu lado.

Enquanto a criatura estava atordoada, abri um rasgo no seu ombro direito, mas aí ele me viu. Pulei para o lado, sentindo só a ponta da adaga rasgar o meu pullover.

- Ah, cara! - falei virando de frente para ele - O que você tem contra minhas roupas?

Ele não me respondeu. Ainda bem, não quero ser mais louca do que já sou. Apenas avançou para mim, imitando meu ataque, um ataque horizontal da esquerda para a direita, mas eu conhecia aquele golpe. Eu me agachei dando um impulso para trás e caí sentada no chão de terra.

"Ótimo, vou ter que tomar outro banho" pensei. Então ele correu para mim. Num momento de genialidade, coloquei meus braços para trás, me apoiando neles, então o chutei com minhas duas pernas. O boneco caiu, mas eu também, deitada na terra.

Tossi enquanto me levantava o mais rápido que podia. O boneco se debatia para levantar e estava quase conseguindo, mas eu corri e então coloquei minha perna direita em cima dele. Ele a golpeou com a adaga, mas eu, cansada do estúpido robô, enfiei minha adaga em sua têmpora direita e puxei até a têmpora esquerda, então ele soltou a adaga e levou as mãos até a cabeça.

Me afastei e então cravei a adaga no peito, puxando para baixo, torcendo para ter cortado algum fio. Não sei qual dos golpes deu certo, mas o boneco parou e as lâmpadas se apagaram.

- Não acho que esse seja o modo mais correto, mas está valendo. - disse alguém.

Eu tomei um susto e dei um pulo para trás, tropeçando nos meus próprios pés e caindo sentada. Era Quíron, parte cavalo e parte humano.

- Então, aceita um chocolate quente? - ele falou se aproximando - Temos muito o que conversar.

Eu dei um sorriso amarelo enquanto pensava "Pronto, agora eu estou lascada".


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*Utilização de Armas: 18
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Última edição por Ellen H. Dellatorre em Ter Dez 18, 2012 10:37 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : HTML)
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Mensagem  Lucy Donavan Ter Dez 18, 2012 10:01 am

Noite Estrelada!
Open you heart to me



O céu estava estrelado, a lua cheia aparentava estar maior e mais brilhante do que nunca, deixando o reino do Zeus magicamente belo. Brisas circulavam pelo acampamento, deixando-o com um clima bastante agradável. Era, de fato, uma noite perfeita, até mesmo Lucy, uma filha de Eos, estava ciente disso.

Depois de alguns minutos pensando no que fazer, resolveu que iria realizar mais um treino. Dessa fez iria treinar com uma foice, arma formidável que lhe interessava e muito. Sabia que tinha que saber manusear todas as armas, então estava disposta a aprender a lutar com qualquer equipamento. Trocou de roupa e seguiu rumo à arena, estava animada. Quando adentrou na área, se dirigiu até a parte que era restrita aos treinos com foices, então começou a se aquecer.

Logo após uma maratona de alongamentos rápidos que aprendera na aula de educação física, olhou para o campo e procurou por todos os seus detalhes. Como ainda era cedo, a Arena estava praticamente vazia. Havia alguns bonecos, uns de palha, outros de madeira.

A garota escolheu a foice com que iria treinar e começou rodava a mesma no ar para ir pegando o jeito da locomoção do pulso. A cada movimento de rotação que realiava com arma ela parecia cada vez mais leve. Estava na hora de começar, de fato, o treino. Iniciou desferindo alguns golpes no ar, por umas duas vezes ela quase se cortou, porém depois de alguns minutos girando a foice e desferindo golpes de cima para baixo ou da esquerda para a direita, começou a pegar o jeito.

Depois de praticar os golpes no ar, resolveu que deveria realizar os mesmos movimentos nos bonecos, iniciando com os de palha. Girou a foice no ar e, em um movimento de cima para baixo, desferiu o seu primeiro golpe. Para não perder o costume, o golpe falhou. Aquilo era deprimente, sempre errava o primeiro ataque.

Repetiu o mesmo movimento mais algumas vezes, depois da terceira tentativa o ataque começou a funcionar, porém precisava de mais força e velocidade, pois a lâmina da arma só estava sendo fincada no boneco. Começou a aumentar a velocidade, cada vez mais, até que alcançou um resultado que era inesperado: a lâmina da foice deslizou pelo corpo do boneco, o mesmo partiu em dois.

A garota estava chocada, pois desconhecia a potencia de uma foice. Agora que ela revelara seus poderes, a garota estava mais confiante em si mesmo. Usou e abusou da arma que portava para atacar outros bonecos que ali estavam, estava tentando sempre dificultar a situação. Aos poucos começou a realizar outros movimentos.

Mas precisava de um desafio maior para derrotar monstros, somente aquilo não lhe traria fama alguma no acampamento. Preparou então um autômato em um nível não muito elevado, afinal aquele era o seu primeiro treino. Depois de preparar o robô, a jovem se afastou, se posicionando de forma defensiva. Estava com um sorriso no rosto, pelo canto do rosto algumas gotas de suor escorriam.

A criatura feita de ferro avançou, Lucy afastou as pernas, dobrou os joelhos e inclinou o corpo para frente, ficando de lado para a criatura. Via o robô se aproximando com velocidade, estava com um pequeno plano em mente, esperava que desse certo, caso o contrário poderia acabar se ferindo gravemente. O autômato estava armado com uma espada.

A filha de Eos esperou até o último instante, então quando a lâmina estava chegando perto de seu rosto, ela deu, com o cabo, um golpe com toda a sua força, afastando o inimigo. Depois disso, foi a vez dela avançar, enquanto corria girava a arma na hora certa desferiu um golpe de cima para baixo, porém o robô tinha uma surpresinha, um escudo saiu de um compartimento secreto, com isso, ele se defendeu do golpe da jovem.

Antes que ela pudesse se afastar recebeu um golpe da esquerda para a direita, desferido pela espada do autômato, que feriu o seu abdômen. A dor foi era intensa, porém estava determinada, não iria desistir. Deu salto para trás e girou a foice desferindo dois golpes em sequencia, o primeiro de baixo para cima e o segundo na diagonal de cima para baixo e da esquerda para a direita. O robô conseguiu desviar do primeiro, porém acabou tendo o seu tronco rascado pelo segundo ataque.

Instantaneamente abriu um sorriso por ter conseguido realizar um movimento com sucesso. Mas ainda era muito cedo para comemorar, a máquina era rápida e, como não sentia dor, se recuperava mais facilmente dos golpes, o que não era nada bom. O autômato voltou a avançar, sua velocidade era impressionante, assim como sua habilidade, fingiu que ia atacar pela direita poderem deu o golpe na esquerda, que novamente atingiu a jovem, dessa fez no ombro direito.

Lucy resolveu agir rápido, com o cabo da foice deu uma rasteira no robô, em seguida se afastou, queria pegar impulso, mas não esperava que a máquina se levantasse tão rápido. Ele avançou, assim como a jovem, que tinha um plano em mente, quando achou que estava na hora certa, apoiou o cabo da foice no chão e, usando-o como uma vara, saltou. Ainda no ar voltou a posicionar a arma adequadamente, havia dado certo, tanto que se encontrava a poucos metros acima do autômato quando armou o golpe, em poucos segundos ela desferiu o mesmo, que decapitou o robô.

Depois disso acabou caindo no chão, mas não havia problema. Levantou-se com um sorriso no rosto, havia vencido, porém não estava satisfeita com o resultado daquele treino, sabia que tinha que se esforçar mais da próxima vez. Colocou a foice no lugar em que ela estava antes de pegá-la e se dirigiu de volta ao seu chalé.


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Mensagem  Sebastian Noll Qui Dez 27, 2012 8:42 pm

Treino com Adagas.


A noite já havia caído, a lua cheia junto das estrelas deixava o céu magicamente belo, estava consideravelmente frio. Eu havia acabado de chegar ao acampamento, ainda não conhecia ninguém, com exceção dos meus irmãos (é obvio). Sabia que a vida seria muito mais difícil, então decidi começar os meus treinamentos o mais rápido possível.

Levantei-me da cama decido, peguei minha adaga e rumei à arena, onde encontrei um instrutor e mais nenhum campista. O responsável se aproximou e me perguntou se eu precisava de ajuda, não tinha motivos para mentir, então respondi que sim e ele começou a me ajudar.


- Vamos começar com uma dificuldade menor. – Ele disse, me colocando a cinco metros de um alvo móvel e me dando uma bolsa com algumas adagas, que coloquei na cintura. – Boa sorte.

Meu alvo era um boneco de madeira com aproximadamente três centímetros de largura e a altura de um monstro. Ele tinha alvos pintados pelas partes importantes do corpo (perna, braços, peito e cabeça), sendo que o alvo da cabeça tinha como roda central uma amarela com o escrito "90", o alvo do peito tinha uma roda central vermelha com o escrito "80", os alvos dos braços tinham a roda central azul com o escrito "70" e os alvos das pernas tinham as rodas centrais pretas com o escrito "60".

Então eu respirei fundo e ergui meu braço direito, segurando a adaga na ponta dos dedos, mas com firmeza. O alvo estava indo para o lado esquerdo, então mirei mais para a esquerda e desci meu braço. Quando meu braço formou um ângulo de 75° com meu corpo, soltei a adaga.

A minha adaga de bronze zuniu e acabou fincada na grama um pouco antes do alvo. Suspirei e dei de ombros.


“ Acertar de primeira também já é querer demais. " Antes de tentar de novo, fui até onde a minha adaga estava e a peguei, guardando-a, não queria esquecer ela ali

Peguei outra adaga, dessa vez uma das dadas pelo jovem instrutor. Levantei o braço novamente e então me dei conta da minha postura. Fiquei ereto e esperei o alvo chegar até o fim da linha e recomeçar a ir para a esquerda. Então apliquei mais força dessa vez e soltei a adaga quando o meu braço fez um ângulo de 80° com meu corpo.

Minha adaga zuniu e então acertou o boneco de madeira, porém na perna, no círculo mais extremo, o que não me dava praticamente nenhum ponto. Suspirei de frustração. Voltei para mais ou menos o lugar onde o garoto me deixara. Eu acreditava ser ali, mas estava com uma sensação de estar no lugar errado.

Repeti o movimento mais algumas vezes, tentava colocar mais precisão e menos velocidade. Aos poucos, depois de alguns erros, consegui acertar uma sequencia de quatro adagas seguidas, duas em cada perna. Eu estava evoluindo, aos poucos, mas estava.

Suspirei e fiquei, novamente, ereto. Virei um pouco para o lado, ergui minha cabeça e o meu braço. Segurei a adaga com firmeza nas pontas dos dedos, esperei o alvo parar para voltar para a esquerda, mirei na sua direita e então desci o braço. Usando mais força do que a primeira vez e menos força do que a segunda, eu soltei minha adaga quando ela formou um ângulo de 80° com meu corpo. A adaga zuniu e então voou até o peito do boneco, acertando o segundo círculo mais extremo.


"Isso!" Repeti o processo então, respirando fundo. O alvo agora estava no meio do trajeto, indo para a esquerda. Eu mirei na sua esquerda e desci o braço, dessa vez soltando a adaga quando meu braço fez o mesmo ângulo com meu corpo do que nas últimas duas vezes. A adaga zuniu e então acertou o pescoço do boneco. Bem, não recebi pontos porque acertar no pescoço provavelmente deve ser uma coisa meio suja de se fazer, mas se fosse um monstro, ele agora estaria morto, então dei de ombros, recolhi as adagas e caminhei até o instrutor, entregando as que ele havia me dado. Em seguido fui para longe da arena.





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Mensagem  Convidad Ter Jan 01, 2013 3:58 pm

Ready for your next workout?

Encontrava-me no chalé de Atena, realmente, era uma tarde tediosa. Á noite passada não fora a das melhores, havia me atrasado pro jantar e tive que usar a sabedoria que tenho para salvar minha própria pele. As tias da limpeza não eram criaturas fáceis de lidar. Respirei fundo, olhando o tempo lá fora. Uma garoa fina caía do céu nublado, o vento era forte e soprava a janela do chalé de Atena. ‘’Tudo bem, hora do treinar’’, pensei comigo mesma, tomando coragem para sair do chalé e finalmente acatar com minhas obrigações como semi-deusa. Peguei meu casaco de couro, acompanhando de touca (meu elmo disfarçado) e um par de botas.
Alguns de meus irmãos estavam no chalé, estudando ou simplesmente deitados em suas camas, lendo um bom livro.
Não demorei para sair do chalé, carregando minha adaga consigo. Devia ser umas 3 horas da tarde, no máximo. Não havia almoçado, deveria, naquela noite, fazer uma oferenda á minha mãe. Caminhei entre os campistas, despercebida, odiava chamar atenção para mim. Em passos largos e rápidos, logo, encontrava-me na arena. Estava pronta para mais um treino, pronta para lutar por minha vida.
Respirei fundo, á caminho de um instrutor. Decidira ser um pouco mais amistosa desta vez, na maioria das vezes, evitava fazer amigos, que eram bem poucos.
- Olá, meu nome é Amy, filha de Atena. Gostaria de treinar.
A garota era alta, seus ombros eram largos, parecia uma atleta. Ela virou-se para me encarar, suas mãos eram grandes e com calos. Seus olhos castanhos me analisaram, decidindo responder-me ou não.
- Uma filha de Atena, ótimo. Sou Kaya, filha de Hefesto. Quero ver do que é capaz. – respondeu ela, um tanto incerta com as últimas palavras.
Iria provar do que era capaz para aquela campista.
- Vamos logo com isso.- disse á ela, exasperada
A prole de Hefesto soltou uma risada divertida, assobiando com os dedos na boca. Á nossa frente, há apenas poucos metros, três campistas traziam um enorme cão preto. O animal parecia nada feliz com isso, mordendo as correntes de ferro. Com certeza, era um cão infernal, filhote, ou não teria chance na luta. Preparei-me para o combate, empunhando minha adaga.
-Boa sorte!- exclamou a filha de Hefesto, com certeza, divertindo-se á minha custa.
Minha respiração era controlada, ainda. Diferente de meu coração, os batimentos aumentavam á cada segundo. Era ótimo, como semi-deusa, meus instintos de guerra se engrandecia a cada instante, sentia cada músculo de meu corpo pronta para o combate.
O cão infernal fora solto, as correntes de ferro caíam sobre suas patas. Os campistas se afastaram, deixando espaço suficiente para a batalha. Me postei em pose de ataque, pondo a adaga á minha frente. A criatura apressou-se no ataque, avançando com velocidade em minha direção. Cães infernais eram extremamente fortes, mas não pensavam muito bem na hora de atacar. Era apenas um cão, não tinha a inteligência de um ser humano, ainda mais de uma filha de Atena.
Girei meu corpo, passando-me para o lado. O cão passou ao meu lado, de raspão. Por pouco não havia me ferido. Tudo bem, tinha que pensar na melhor maneira de acabar com a criatura. Merda. Pensei nas variadas formas de matar o animal, era um filhote, bem fácil. Não iria usar meus poderes como filha de Atena, já treinando para situações que estivesse fraca o bastante para não usá-los. Respirei fundo, notando que o animal não desistiria de provocar minha morte, ele mal ficou cansando. Assoviei para o animal, provocando-o. Postei-me á frente dele, observando o animal se aproximar.
O cão infernal correu em minha direção, com seus dentes direcionados á mim. Relaxe, tudo acabará bem. Disse á mim mesma, mentalmente. Golpeei a face do animal com a ponta da adaga, ferindo os olhos do animal. Sem pensar duas vezes, cravei minha espada sua pata direita, quando tentou me ferir. Meus batimentos tornaram-se mais rápidos, minha respiração era vacilante. Agora. As presas do animal rasparam pelo meu braço esquerdo, deixando cortes superficiais em minha pele clara. Não permiti- me á pensar, já convicta do que faria em seguida. Segurei minha adaga com mais firmeza, cravando-a onde estaria o coração do animal. O cão ganiu, tombando seu peso sobre mim. Cai no chão, com o peso do cão, que não era, nem de longe, leve. Em meros segundos, uma camada de pó dourado encontrava-se espalhado sobre o meu corpo. Pude senti-la próxima á minha boca, dificultando minha respiração.
Passei a mão sobre a boca, limpando o pó dourado de minha face. Levantei-me sozinha, notando que havia torcido o tornozelo, que agora, latejava.
- Bom trabalho semi-deusa. Realmente me surpreendeu.- disse á filha de Hefesto, pondo-se ao meu lado.
A fuzilei com o olhar. Meus passos eram pesados, mancava enquanto andava.
- Valeu pelo treino, foi interessante.- respondi, apenas.
Deixei a filha de Hefesto para trás, á caminho da enfermaria, mesmo com dificuldade.

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Mensagem  Margaret H. Snicket Qua Jan 02, 2013 12:57 pm

Adagas!


Eu havia acordado disposta, queria treinar, mas dessa vez iria treinar com algum armas, com adagas mais precisamente. Depois de me arrumar e preparar meus equipamentos, que não eram muitos, dei uma última olhado no chalé e com um sorriso no rosto sai. Segui rumo à arena olhando os campistas a volta, muitos usavam espadas e escudos, alguns apenas espadas, mas apenas eu estava com duas adagas, um em cada mão.

Enquanto eu adentrava na arena, dei uma boa olhada no treino dos outros campistas. Pelo meu lado esquerdo, no canto principal de treino, campistas lutavam uns contra os outros, vestindo armaduras de batalha e empunhando grandes espadas e escudos. Decidi ficar fora daquele canto por enquanto, não tinha amigos no acampamento, mas também não queria inimigos no momento.

Fui para o lado direito, destinado ao treino com adagas, havia bonecos empilhados no chão, alguns golpeados e furados e outros novos para uso. Ao lado da pilha de bonecos havia ganchos, no começo não entendi para que eles serviam, mas depois decifrei que eram para colocar os bonecos. Fui até a pilha de boneco e peguei alguns deles, eles eram mais pesados do que pareciam e pelo jeito tinham areia dentro. Pendurei quatro bonecos, estiquei a coluna e os braços alongando, então estava pronto para começar um treinamento leve.

Dei uns três passos para trás, saquei minhas armas sentindo o peso delas nas mãos. Então, imaginei como se fossem oponentes vivos, mantive minha guarda alta com uma das mãos um pouco a cima da cintura e a outra na altura do peito. Meus pés estavam em um angulo acompanhando os movimentos das mãos e meus joelhos levemente flexionados. Dei dois leves pulos à frente do primeiro boneco, como se estivesse aquecendo, sacudi os ombros e girei minhas adagas nas mãos.

Então dei mais um pequeno salto, desta vez quando minha perna esquerda tocou o chão me locomovi rapidamente para o lado direito, com uma adaga na esquerda em guarda e com a outra investindo em direção a perna do boneco cortando-a, como por instinto a adaga na mão esquerda logo foi parar no peito do boneco, atravessando-o. O boneco rasgou e começou a sair areia do seu peito e da sua perna, dei mais dois pulos e respirei fundo.

Me posicionei novamente a frente de um dos bonecos, com um rápido movimento rolei para o lado esquerdo e cortei ao meio sua cintura. Estava achando perfeito o treinamento com os bonecos, até que um campista se aproxima. Ele era loiro e alto, tinha a postura ereta e parecia confiante. Vestia uma calça azul escura e uma blusa branca. Ele se colocou atrás de mim vendo meus movimentos. Ele sorriu quando cortei a cabeça de um dos bonecos fazendo voar um pouco de areia em seu rosto. O garoto se aproximou e falou:


- Olha! Bom movimento para uma garota. - Olhei para ele intrigada.

- Ah... Obrigada, mas são apenas bonecos. - Falei em um tom amargo.

- Mas se fossem humanos, estariam todos mortos. - Sorriu o garoto. - Bom, prazer, sou Brad filho de Hermes.

- Hermes? Legal. Prazer sou Margaret, filha de Senele.


- Bem filha de Senele, que tal uma pequena luta? Mas eu uso espada, não adagas.

Olhei para o garoto dos pés a cabeça, parecia experiente e era quase certo que me venceria rápido.Porém confiava nas minhas habilidades, e achava que tinha chances, ainda mais por ele dizer que não era bom com espadas. Olhei para ele novamente.

- Ok, eu topo.

O garoto sorriu de modo malicioso, sacou sua espada e o escudo das costas, girou a espada na mão olhando para mim. A uns três metros de distancia do garoto com as duas armas nas mãos eu o fitava atenta, mantive minha postura ereta e as armas posicionadas em guarda, eu sabia que não seria fácil. O garoto fez seu primeiro movimento, deu um passo à frente e ameaçou investir, apenas fui para trás segurando as minhas armas com mais firmeza. Minha expressão estava séria, queria vencê-lo.

Posicionei o pé esquerdo para frente e investi com a Adaga Lunar na mão direita em direção a Brad, que apenas arranhou seu escudo. Dei uns passos para frente medindo a distancia para investir de novo, foi quando ele abriu a guarda e tentou acertar a espada em meu tronco. Defendi com a adaga na mão esquerda medindo forças com ele, então com a outra arma fiz um corte em sua blusa, ele foi para trás com o escudo em guarda.

Brad abaixou o escudo para me olhar, foi quando investi em diagonal pela direita forçando-o a levantar o escudo, deixando desprotegido seu tronco que foi acertado pela minha adaga de bronze. Com o impulso Brad foi para trás, mas não caiu, manteve-se de pé apenas um pouco ofegante. Deu mais dois passos para trás olhando para mim.

Brad parecia um pouco irritado, levou um golpe por um descuido e a luta era contra uma filha de Senele. Quando olhei a volta alguns campistas olhavam a luta, alguns cochichavam e riam olhando para Brad, e outros apenas pareciam sérios.

Dei dois saltos como sempre, era um modo de aquecer e um modo de manter a calma. Dei uns passos para o lado mantendo a guarda alta, Brad acompanhou para o outro lado. Ele partiu para cima de mim levantando o escudo em minha direção me fazendo cair, consegui rolar para o lado antes que Brad me acertasse com a espada, me levantei a tempo antes que Brad investisse de novo.

Ele era bastante rápido e ágil, seus golpes eram bem precisos eu tentava desviá-los com minhas adagas, porém não foram de todos os ataques que consegui me defender, levei dois cortes de leve na lateral do rosto e um consideravelmente profundo no ombro direito. Afastei-me com um salto, minha respiração estava ofegante, falava para mim mesma ignorar a dor e focar na batalha, o garoto não perdia tempo, já estava avançando novamente, porém parecia que estava me subestimando.

Levantei a guarda quando vi que ele se locomovia novamente, investiu com a espada com a ponta reta em direção meu tronco, consegui desviar para o lado direito dando um golpe em diagonal, mas bateu em seu escudo. Ele foi para cima com mais vontade, tentou me golpear em diagonal de baixo para cima, foi quando fui para trás desviando a ponta da espada para o lado direito me dando acesso a todo tronco de Brad, porém a lâmina da arma dele acabou ferindo a minha cocha direita. Com a adaga na mão esquerda o golpeei um pouco a cima da cintura, causando um leve corte em seu tronco, mas ele foi para trás antes que eu investisse com a direita.

Brad começou a desferir vários golpes, um na altura da cabeça, e outros dois em diagonal. Consegui defender os dois primeiros, mas o ultimo passou arranhando meu tronco, esse foi um golpe desferido em diagonal da direita para a esquerda. Quando ele acertou o ultimo, antes que sua espada saísse do meu corpo a girei para o lado esquerdo, abrindo sua guarda de novo, foi quando desferi um golpe com a Adaga Lunar no seu peito com bastante força, quando Brad não conseguiu levantar o escudo a tempo. Ele caiu sentado soltando a espada, quando tentou pegá-la a arrastei para o lado, fora de seu alcance. Foi quando Brad percebeu que não tinha nada a fazer.

Guardei as armas, estendi a mão para ele e o ajudei a se levantar do chão. Em seguida lhe agradeci pelo duelo e me despedi, indo assim ao chalé de Senele, onde eu iria tomar um banho e depois descansar.


Armas Utilizadas:

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Mensagem  Thomas Friedrich Dom Jan 06, 2013 7:46 pm


Treinamento de Adaga.

Que tal brincar um pouquinho?



Eu realmente não fazia ideia de como ficar apenas um minuto sem fazer nada interessante era totalmente tedioso. Mas vou falar sério eu fico dias e dias sem nada interessante para fazer, um dia a mais ou um a menos não iria fazer diferença, o tédio era como meus olhos sempre estavam em mim e só descansavam de noite enquanto eu durmo e quando eu consigo dormir.

Já era tarde eu definitivamente não tinha o que fazer, pensei em várias coisas até ter uma ideia que aparentava ser boa, eu disse que APARENTAVA... Nada concreto. Levantei-me da cama que estava. O chalé era silencioso àquela hora nunca tinha ninguém por lá, sempre andando pelo acampamento. Sabe, eu nunca gostei muito de socializar, só falo com quem eu gosto e não são muitos, isso eu garanto. Esse é um dos motivos por eu não ficar andando pelos lugares, ainda mais acompanhado. Sem namorada era realmente difícil.

Ao sair do chalé segui em direção à arena, talvez treinar fosse bom para deixar tudo tedioso para trás então decidi fazer algo.

- Que tal brincar um pouco? – Sorri sozinho indo em direção às alas de foices e facas.

Por acaso tinham adagas e eu só tinha treinado usando adaga uma vez no meio de um treino de espada e escudo.

Desta vez eu não iria usar a minha adaga, estava com vontade de treinar com outro tipo, me coloquei em frente a parede que tinha várias adagas penduradas, uma delas me chamou atenção, na verdade duas, uma de arremesso e uma de corte, ela tinha uma envergadura que lembrava uma espada de pirata. Eu sorri novamente ao ver aquilo e peguei ambas emprestadas avisando para um centauro que estava lá, eu nunca tinha visto ele, mas não liguei e segui ao treino.

Agora enfim estava de frente a vários alvos e alguns bonecos, iria começar usando a adaga de arremesso, era apenas uma então escolhi uma sequencia de alvos de palha fina que eram em sequencia. Concentrei-me bem no centro do alvo e joguei a adaga que foi perfurando por todos os dez alvos seguidos acertando todos ao meio e por incrível que parece acertando um boneco que estava mais além dos alvos bem no meio da cabeça.

Eu teria que ir buscar, então peguei a outra adaga e a coloquei na mão direita começando a correr, pulava e fazia zig-zag entre os bonecos, alguns ficaram sem braço, outros sem cabeça e alguns até mesmo sem as pernas. Logo cheguei até à adaga que estava presa no boneco, à retirei dele e com a outra mão cortei sua cabeça.

Eu devo estar dando prejuízo ao acampamento, sempre destruo as coisas... Ri um pouco e me virei até alguns alvos móveis, esses sim iriam dar dificuldade para o arremesso. Segui mais para frente e me posicionei atrás de uma barreira, sorri e comecei.

Ali existiam outras adagas e aparentemente todas as que eu jogava eram repostas automaticamente, isso era ótimo. Joguei a primeira e errei. Que merda pensei ali batendo na árvore que estava do meu lado. Logo peguei outra adaga e joguei acertando de raspão, a velocidade era grande em que os alvos se moviam, apareciam e sumiam do nada, comecei a entender o tempo que demoravam e calculei, sim eu calculei, um filho de Ares calculando, algo contra? Voltando... Peguei duas adagas em cada mão e joguei todas em direções diferentes, delas apenas uma foi para o lado errado e acabou acertando uma árvore. Uma acertou o centro do alvo que foi parar no chão, a outra acertou na ponta de um dos alvos que acabou por quebrar a beira dele e a terceira atingiu logo ao lado do centro ficando incrustada no alvo que ainda se movia. Ao ver a adaga presa no alvo e se movendo rápido eu peguei mais quadro jogando elas juntamente no mesmo alvo. Enfim o alvo foi ao chão com as cinco adagas presas em si formando uma cruz.

Até que enfim eu sorri e dei as costas pegando a adaga que tinha pegado emprestada. Segui andando até a parede das adagas e prendi novamente ambas avisando isso ao centauro que aparentemente gostou do meu treino, ou apenas sorriu pois estava com vergonha de alguém tão ruim como eu.

- Sei que está rindo por dentro. – disse o olhando.

- Eu, rindo por dentro? Imagina. – acabou que ele soltou uma gargalhada – Cara, nunca vi um filho de Ares tão ruim.

Eu simplesmente ri junto com ele concordando – Eu sei, eu sei.

Ambos ficamos lá rindo sozinhos, mesmo ele sendo um centauro não era como os outros que possuíam gênio forte, ele era como eu, todos achavam uma coisa, mas não éramos.






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Mensagem  Joe McDean Ter Fev 26, 2013 7:59 pm




Training with knives




Hahah 'Yeah



Andava para a arena enquanto o sol estava a pico. A maioria dos campistas estavam almoçando àquela hora, o que deixava o local vazio. Isso era bom - haveria mais bonecos para eu treinar. Entrei ali com minha faca normal e outra do acampamento. Finquei as duas facas no chão e alonguei os braços, preferindo exercitar-me antes de começar o treino para valer. Ainda não estava de armadura, mas também preferia treinar sem a mesma - me dava mais agilidade.

Depois de me "esquentar", como diriam meus colegas de classe, peguei as duas nas nas mãos e fui até o boneco mais próximo, dando pequenos pulos para conseguir impulso. Como não estava de armadura e sim com um short e camiseta leve, quando estava bem perto do boneco o pulo que dei foi um pouco mais alto do que pretendia, porém deu para atingir o ombro do boneco e, quando cheguei ao chão vi o estrago que havia feito. Se fosse uma pessoa agora o pulmão esquerdo, juntamente com o coração, estariam divididos ao meio. Olhei para trás com um sorriso, ainda agachada, sorrindo levemente. Pena que os monstros não seriam tão fáceis quanto aqueles bonecos.

Levantei-me, respirando constantemente. O chão aos meus pés - eu estava descalço - era de areia, o que facilitava para que eu me impulsionasse, indo em direção à outro boneco. Dessa vez joguei o peso de meu corpo para a direita, cortando o pano e feno ao meio. Já estava acostumado com a faca, então não senti muito a incomodação que vinha nos primeiros treinos. Sentia o suor chegar de mansinho, além do meu estômago começar a roncar - afinal, estávamos em horário de almoço, não? Ri com o pensamento, fincando a minha faca no chão e olhando a outra. Nem sequer a usara. - Podia ter chamado outra pessoa... Murmurei comigo mesmo, mas agora já era tarde. Nada melhor do que ir ao Chalé tomar um belo banho e depois ir almoçar. Peguei as duas facas, olhando novamente para os dois bonecos destroçados, e sai da Arena.

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Treino com Foices/Facas Empty Re: Treino com Foices/Facas

Mensagem  Convidad Qui Fev 28, 2013 9:05 pm

Raciocínio Vs. Força


Não era de meu costume sentir sono após acordar, porém estava virando rotina ficar cansado ao acordar. Levantei-me após alguns minutos deitado na cama e fui lavar o rosto amassado o qual me acompanhava todas as manhãs, após isso, decidi ir treinar um pouco, pois a fome me faltava. Demorou algum tempo para obrigar meu corpo a me levar até lá, porém cheguei e logo me preparei para começar o treinamento.

Logo que entrei na arena me dirigi ao local onde ficavam as foices, pois decidi treinar com elas um pouco. Entre todos os tamanhos de foices, eu escolhi uma da minha altura, cujo a lâmina Começava pouco acima da minha cabeça. Dirigi-me a um dos autômatos preparados para tal treino e comecei a lutar, porém com certa dificuldade. Troquei alguns ataques com o autômato, percebendo que ele era muito mais forte e habilidoso que eu, minha única opção era usar um raciocínio rápido.

Já estávamos lutando há cinco minutos quando eu percebi que aquele autômato não tinha uma ampla quantidade de movimentos e foi então que eu vi a oportunidade de derrota-lo, porém isso poderia levar algum tempo. Comecei a estudar a fundo seus movimentos, mudando meu estilo de luta para defesa total. Sua sequência de golpes era simples: começando por dois golpes laterais pela sua direita, seguindo por um arco por cima, para atingir meu ombro direito e para finalizar um movimento veloz em direção ao peito, que quase me derrotou três vezes.

Meus ferimentos eram leves, todos provocados pelos ataques laterais, porém estavam me irritando bastante e era ainda pior pelo fato de eu não ter chegado nem perto de um ataque bem sucedido contra o mais fracos dos autômatos da arena. Não demorou muito e eu percebi a melhor maneira de derrota-lo e então comecei a por a ideia em prática. Desviei dos ataques laterais, ergui a foice sobre minha cabeça, deixando-a deitada e segurando firme com as duas mãos, após o impacto eu me agachei colocando o peso no pé esquerdo e impulsionando o pé direito para frente, fazendo meu corpo girar 360 graus em sentido horário, de forma que quando o autômato estava com sua arma apontada para onde estaria meu peito eu estava de costas para ele segurando a foice que apontava para o mesmo lugar que a dele, logo após isso eu me vi parado da mesma forma apontando para o lado oposto, de frente para o autômato que tinha a lâmina da foice o atravessando por toda sua extensão.

(Feedback do Post, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 17
*Criatividade do texto: 17
*Nível de Combate: 15
*Utilização de Armas: 12
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Mensagem  Kevin Winshester Seg Abr 08, 2013 7:11 pm

O Chalé de Hermes era com certeza o mais cheio de todos. Os indefinidos confusos com o que estava acontecendo, os filhos do deus um tanto incomodados e solidários ao mesmo tempo. Mas aquele dia não era um bom dia para ficar em um local cheio. Christopher não era um garoto de ficar parado por muito tempo, sua hiperatividade fazia com que ficasse inquieto se ficasse um longo tempo no mesmo local sem nada para fazer. Chris então decidiu migrar para a arena, usando seus tênis alados e portando apenas uma faca de bronze. Ao adentrar o lugar o garoto levou a mão à cabeça e deslizou os dedos por ela pensativo, sem saber bem o que fazer. Não estava acostumado com os horários, então o que seria que teria àquela hora? Em dúvida até para quem perguntar, Chris andou hesitante até um garoto que alto e forte, um pouco sujo de graxa e que estava de costas para ele. -Hey Ele falou para chamar a atenção do outro -Pode me ajudar?. O garoto virou-se e sorriu torto, simpático, o que era um bom sinal, não era um filho de Ares que iria querer um duelo ao invés de ajudar.

Ele ergueu-se mostrando ser maior do que aparentava, ofereceu a mão como um comprimento. -Claro que sim brother- Disse o garoto, -Eu sou David, filho de Hefesto. Chris aceitou a mão dele e também se apresentou, logo depois fazendo o pedido -Pode me dizer o que eu posso fazer? Não me acostumei com esses horários ainda - O filho de Hefesto inicialmente sorrira de forma educada, mas depois os lábios repuxaram para o lado e os olhos tornaram-se astutos. -É a hora dos monstros. Mas sei o que você pode fazer como treino e que não é lá muito perigoso, além de quebrar um galho pra mim. - David a passos largos afastou-se mostrando no que estava trabalhando. Um autômato humanóide estava deitado sobre um banco. Os olhos de Chris saltaram, era a primeira vez que vira um robô e assistira muito Star Wars para achar aquilo a maior invenção que já viu. - Cara que loucura, isso funciona? - Chris perguntou aproximando-se para ver melhor.

O autômato deveria ter por volta dos 1.60m de altura, seu corpo era de aço puro, como um boneco ele possuía as conjunturas expostas. Não tinha um rosto definido, apenas duas orbes opacas de tom avermelhado. David sorrira orgulhoso do trabalho enquanto falava em tom soberbo -Esse é o meu filhote, XR-5000, um protótipo ainda, mas que acabei de terminar. Acabei de pensar que você poderia lutar contra ele para que eu tivesse uma idéia de como ele vai funcionar. Qualquer problema é só apertar o botão vermelho no ombro direito. - Chris olhou para o filho de Hefesto com os olhos semi-serrados, poderia ser algum tipo de brincadeira para um novato. Mas David sorriu confiante e Chris não era do tipo de recuar perante um desafio e logo disse em tom brincalhão. -Vamos ver o que essa lata velha pode fazer, brother.

Caminhando mais para a arena, que por sinal era enorme, Chris pegou sua faca e a girou na mão, pensando pela primeira vez que aquela arma poderia servir de nada contra o aço do autômato. David mexeu em alguma coisa no seu boneco de metal que o filho de Hermes não pode ver ao certo, mas que logo fez o autômato humanóide funcionar. O robô, por assim dizer, ergueu-se produzindo sons levemente metálicos, ficando de pé, David deu algum comando para a sua criação e esta avançou sobre Chris. Ele se pós em posição, deixando um pé na frente do outro e o corpo levemente abaixado para melhorar sua flexibilidade. Porém, como uma maldita surpresa, o robô começou a correr em uma velocidade maior do que a esperada. Pego desprevenido, Chris não pode desviar do soco em sua face e o chute em seu flanco que o jogou para o lado quase o derrubando. Pelo menos ele pode descobrir que o metal realmente doía quando atingia alguém. O autômato não deu muito tempo para ele recuperar-se, avançou novamente e com golpes certeiros e perfeitos começou a atacá-lo. Chris tentou desviar o máximo que podia, jogando-se de um lado para o outro, girando sobre os pés e movendo os quadris de forma a escapar da maioria dos golpes de forma desastrada.

- Você está indo bem!- Gritou David a um canto, segurando o riso. - Mas que inferno! - Gritou Christopher de volta o que fez por fim David rir. O filho de Hermes correu do humanóide de aço para ganhar espaço e bolar uma estratégia, tinha de revidar, não poderia permitir que seu dia na arena fosse humilhado por uma máquina. Segurou, portanto, a faca firmemente pelo cabo, lembrando de que o robô ainda não estava com as juntas cobertas e protegidas. Era a sua melhor chance. Fez com que as asas de seu tênis alado agitassem prontas para a ação. Chris começou a correr e com a ajuda do tênis ganhou um pouco mais de velocidade. O autômato avançou de frente com o braço esquerdo repuxado para trás para aplicar um belo soco. Ao chegar perto, Chris lançou-se ao chão dobrando as pernas e deixou que elas escorregassem pela terra, com a faca em sua mão, acertou a junta do joelho esquerdo do robô o fazendo tropeçar e cair. Ao levantar-se já estava sorrindo vitorioso e pagou sobre sua presunção. Não se lembrara de se afastar, o boneco de metal simplesmente virou o tronco em 180º e o atingiu em cheio no ombro o jogando no chão pela força do impacto.

Caindo de bruços sobre a terra da arena, ele pode sentir o gosto lastimável em sua garganta. Por pura sorte do destino, Chris virou o corpo a tempo de poder ver o autômato jogando-se encima dele. Em reação, o filho de Hermes esticou as pernas amparando o ataque e assim que pode juntar força suficiente jogou o autômato para longe de si. Aquilo era mais pesado do que parecia. Precisando de espaço, Chris usou de seus tênis alados para levantar vôo, mal podia ver o bater das asas de seu tênis quando estava no ar. O autômato buscou por ele e quando o achou, Chris pode sorrir aliviado, no ar ele não poderia atingi-lo... E novamente, provou-se enganado. Uma parte de metal abriu-se da perna direita do autômato e este pegou uma besta automática, apontou para Christopher e começou a atirar.

Praguejando enquanto desviava das flechas, ele só pode contar com sua habilidade inicial para poder escapar da rajada de flechas que vinha. Porém, não pode evitar que uma atingisse seu braço e seu ombro de raspão, rasgando sua carne de forma um pouco profunda, manchando a camisa que usava em um vermelho rubro. Quando as flechas finalmente acabaram, o filho de Hermes aproveitou a chance. Desceu em uma queda livre, com uma perna esticada em uma literal voadora. O boneco foi jogado longe pela força que o vôo dera, porém ao pousar, Chris saltitava sobre uma perna só enquanto segurava o outro pé com a mão. O impacto quase deslocara todo o seu tornozelo. “Vá para o submundo, David, você criou um Robocop!”, gritara o garoto para o filho de Hefesto que ria enquanto falava “Quem disse que acabou brother? Olha de novo!”. Boquiaberto, Chris ergueu o olhar a ponto de ver o autômato erguendo-se novamente.

Aquela lata velha só sabia fazer uma coisa, avançar e atacar diretamente. Chris já não poderia correr por causa de seu pé machucado. Se ficasse parado seria atingido ferozmente por mãos de aço e sairia dali destroçado. Usando uma idéia louca, Chris esperou até o momento certo para fazer com que seus tênis voassem e fizesse uma rotação de um círculo no ar, forçando um salto para trás do autômato. Virando o corpo, Chris socou o botão vermelho no ombro do robô e este parou aos poucos. Ele pode escutar as engrenagens dentro do boneco de metal parando, assim como seu circuito. Ofegante, Chris apoiou-se sobre o joelho cansado. Quase caiu quando David deu um tapa amigável em seu ombro. - Foi muito bem para um novato, jurava que não ia conseguir. - Chris o olhou primeiramente com raiva, mas o que aquele garoto fizera além de arranjar algo para que ele fizesse? Sorrindo de canto, Chris ajeitou seu tronco e olhou para o filho para o autômato dizendo. - Quando fizer o Robocop funcionar de novo, me chame que eu o texto novamente. - Assim que se fala brother! - Disse David animado - Você me deu muitas idéias, obrigado pela ajuda!

David pegou sua lata velha e se afastou para as forjas. Chris balançou a cabeça, fazendo sair poeira do seu cabelo loiro. Voltou para o chalé de Hermes mancando, planejando tomar um bom banho depois de um treino daqueles.


(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 18
*Criatividade do texto: 20
*Nível de Combate: 20
*Utilização de Armas: 15
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Sex Abr 19, 2013 8:16 pm

Era uma quinta feira e nada acontecia nesse acampamento. A brisa era ótima, mas sempre a mesma. O Sol brilhava sempre igual e os mesmo rostos vinham e iam, como sombras de um passado que não volta mais. Nem mesmo uma missão eu recebia. Eu sou um dos melhores guerreiros desse acampamento, mas sei lá, acho que não sou tão necessário assim ou importante. Sabe, minha mãe, apesar de ser uma das três Crônidas, não é reconhecida como uma deusa de extremo poder ou o que quer que seja. Eu sinto o poder da terra correr pelos meus ossos e a energia vital da natureza correr em minhas veias, mas mesmo assim, creio que para os deuses, nada disso importa. Rolei os olhos pela minha cama e catei Pollux&Castor, minhas foices gêmeas. Vesti meu macacão de ouro e minhas botas velhas. A unica coisa que me resta nesse acampamento, é treinar sem propósito algum.

Chegando perto da Arena de treinamento, me desloco como um zumbi até a o setor de facas, foices e qualquer coisa que tenha lâmina curva ou curta. Havia uma instrutora no local. Uma garota de cabelos rosados, trazida ao acampamento por Afrodite. Dei de ombros. Será mesmo que ela merece essa posição? Não que eu seja melhor do que ela, mas não sei se June (o nome dela) é capaz de lidar com um guerreiro forte, hábil e inteligente como eu. Sério, sou tudo isso e os deuses o sabem. Mesmo não me reconhecendo como um semideus valoroso, dou meu melhor tanto em campo quanto em arena. Girei minha foice prateada e alta velocidade e lancei a lâmina pelo ar. O som da corrente tilintava pela arena. A foice cravou numa parede, rente ao rosto da garota de Apolo. A mesma parou de treinar um recém chegado e desviou os olhos para mim - Ei... me treina... - disse distraído com uma borboleta que passava. Com um solavanco dos meus músculos do braço, arranquei a lâmina prateada da parede, recolhendo a foice. A menina pareceu dar uma risadinha e girou suas adagas para o alto. Sim, eram duas. Assim como Pollux&Castor, June tinha duas facas diferentes. Ouvi boatos de que ela é uma ótima manipuladora de adagas, e acho que ela deveria trabalhar no circo, mas quem sou eu pra julgar alguém. Bom, acho que estou nervoso por alguma coisa, mas... espero não pegar pesado com ela.

June avançou com velocidade. Quase nem a vi chegar perto de mim. Meus pensamentos foram a mil e meus reflexos foram testados. Direita, esquerda, esquerda, baixo, direita, cima e desvio pela esquerda. Nossas lâminas dançavam num ritmo louco e o som de metal se chocando atraía olhares curiosos. A garota deu um giro, ainda em pleno ar e, tentou esfaquear-me com a faca maior. Circulei a lâmina dela com Castor (a foice de prata), fazendo o golpe dela desviar. Dei um passo para trás e fiz o mesmo com Pollux (a lâmina dourada). Dei mais um passo para trás, continuando a brincadeira. Esbocei um sorriso bobo e divertido. A menina pareceu irritada, mas nem liguei muito. O treino estava me entretendo. De repente a garota dá um corte falso no ar e meu movimento é falho. Arregalo uma de minhas sobrancelhas e mordo o lábio inferior. A menina de cabelos rosados dá um giro no ar e pela lateral, chuta meu braço com velocidade e força. Consegui bloquear o golpe. Meu bíceps é duro como um concreto e grande como um melão (ok, é um exagero, mas é quase isso). Quando ia devolveu o golpe, a menina apoiou o pé (o mesmo do chute) em meu ombro e como uma alavanca, acerta meu peito com o joelho da outra perna. Eu mal me movi. Sorri - Gostei... - dei uma piscada calma para a menina, girei a lâmina dourada pelo meus ombros e segurei o tornozelo da mesma. Girei o mesmo e a fiz rodar pra longe de mim. No mesmo momento, senti algo raspando em meu rosto - Não é a toa que você é a treinadora deste lugar - olhei para trás e vi a faca menor presa num boneco de palha.

Estalei o pescoço, firmei os pés no chão e acelerei pra cima de June. Girando Pollux, faria a menina se distrair e ataca-la com a lâmina prateada. A corrente ecoou barulhenta e a menina desviu de Castor. Girei meu corpo e num impulso impressionante, lancei a dourada com poder e agilidade. A garota teve que fazer muita força para barrar o golpe que dei. NO mesmo instante joguei a outra lâmina com a mesma força e poder. June pareceu aflita, mas também conseguiu barrar o golpe violento. Notei que um suor escorreu de sua testa e que seus músculos tremularam com o impacto. A diferença de força era enorme, mas a de habilidade nem tanto. Recolhi as foices, girando-as e agarrando seus cabos. Fiz uma reverencia e aguardei ela se recompor - Obrigada pela cortesia, Albafica - disse a menina limpando o pó do corpo e ajeitando os cabelos. Até deixei que ela pegasse a faca que estava longe.

O segundo assalto foi interessante. A menina veio zunindo pra cima de mim, como um raio veloz. A sequencia de golpes dela era quase imperceptível e quem visse de fora, certamente veria um borrão rosa atacando-me. Meus braços estavam arranhados e minhas lâminas fatigadas de tanto colidir com a adaga da garota e a tal "sai", que parece um mini-tridente. Por um deslize, abri minha defesa e observei o braço dela atravessar o vácuo que deixei. A faca dela encostou no meu macacão dourado e num brilho cósmico dourado, minhas vestes tornaram-se uma armadura rebuscada, cheia de rococós e ângulos ictios. Dos pés à cabeça eu estava protegido por uma armadura forjada pelo melhor forjador do acampamento. A lâmina da faca dela nem arranhou minha armadura dourada. Olhei os olhos de June e observei espanto e confusão nos mesmos. Sorri e aproveitei a deixa para dar um pisão no meio do peito dela. A garota voou longe, friccionando os pés no chão da arena. Notei sangue respingando. Fiquei meio chateado comigo, mas isso é um trino e tenho que ser forte, mesmo com uma garota. E bem, ela é a instrutora daqui, não posso pegar tão leve. Levantei meu elmo dourado, revelando meus olhos castanhos, girei as lâminas e as finquei lado a lado nas proximidades do corpo de June. A filha de Apolo espantou-se e se ajoelhou - Uma floresta é cheia de surpresas, não acha? - comentei feliz e amistoso.

June ergueu-se novamente e, ainda meio trêmula limpou o sangue e voou pra cima de mim. Nesse instante soube que a luta havia terminado. Recolhi minhas foices e quando a instrutora chegou perto de mim fiz um olé com minha capa negra e elegante. A menina passou por mim e eu girei meu corpo, abraçando-a por trás. Segurei seus pulsos e beijei sua nuca por cima dos cabelos coloridos. Posicionei meus lábios em sua orelha e - Calma florzinha - sussurrei e a menina pareceu rosar - Você ainda é um botão no jardim dos deuses... só não perde o foco... - sussurrei e larguei a menina. Lhe lancei uma chuva de pétalas e me dirigi a saída.

Antes de sair do local, fiz minha armadura voltar a ser um macacão e prendi minhas foices ao lado do corpo. Faltava uns três metros antes de sair da arena, quando senti o ar sendo cortado por alguma coisa. Desviei a cabeça para o lado e levantei minha mão gentilmente. Quando senti o ar pelos meus dedos, fechei a mão. Olhei sério para a porta e depois deitei o pescoço pelos ombros, olhando de canto para trás. Sangue corria pelo meu pulso e seguia até o cotovelo, pingando no chão numa pequena poça rubra. Soltei a faca e sai da Arena.

(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 18
*Criatividade do texto: 20
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Qua Abr 24, 2013 2:35 pm

Havia se passado dois dias desde que treinei com minhas foices gêmeas. Eu estava meio que arrependido de ter humilhado a assistente de treino. June é uma boa instrutora e eu não tinha motivo algum para combate-la de forma tão rude. Então, depois de pensar por algumas horas, resolvi me desculpar pela minha conduta abusiva. Peguei meu equipamento e caminhei tranquilo até a arena. Passei pelos campistas, até que meus pés me levassem até a área destinada ao treino com foices e outros assuntos. Rolei meus olhos pelo ambiente e não a encontrei. Senti meu peito pesado e uma carga emocional muito grande. Entortei os lábios e bati um dos pés no chão. Mirei um menino que estava com dificuldades e fui ajudar. Se não consigo me desculpar, pelo menos demonstrar gentileza eu posso.

O garoto se chamava Fivell, um filho de ninguém ainda. Ele morava no campo antes de vir pra cá e sempre ajudava o pai na colheita de milho e sorgo. Senti o garoto parecido comigo e, quem sabe ele seja um irmão esperando que o reclamassem? Sorri com a ideia - Olha, primeiro você deve pegar a foice desse jeito... - comecei a explicar. Depois que ele aprendeu a pegar no item de forma ofensiva, era hora do combate, pra ver se ele tinha espírito de guerreiro. Segurei minhas foices gêmeas, girando a dourada, enquanto eu esperava o primeiro movimento do jovem menino. Dois minutos depois o garoto correu até mim, empunhando alto a foice. Lancei a lâmina dourada no encaixe da arma dele, travando nossas lâminas num encaixe firme. Puxei a corrente e o desarmei com facilidade. Lancei a outra foice e antes que o pudesse atingir, interrompi o golpe. O menino ficou assustado e eu ri suave - Desarmado, batalha perdida - comentei e devolvi a foice para ele.

Nesse próximo embate, o garoto me surpreendeu. Vou dizer o porque: Dessa vez o menino correu para mim da mesma maneira, mas assim que eu lancei a foice dourada para travar a dele, o menino deu um giro para a direita, evitando meu golpe. Ergui uma sobrancelha e perdi o contra-ataque. O garoto voou pra cima de mim e por pouco não consegui barrar o golpe dele. O garoto havia ganho tanta habilidade de repente que até me espantei. Mais um corte no ar e em dei um passo para trás. Mexi o corpo para a esquerda e para a direita, desviando da lâmina de Fivell. Quando achei uma oportunidade, trancei a corrente da Pollux&Castor no pulso no meu adversário ou pupilo, não sei bem. O menino olhou assustado tetando se livrar da minha armadilha. O único problema era que eu mal me mexia. Então puxei o garoto até mim, o girando de costas e encostando as lâminas em seu pescoço e abdômen - Acho que ganhei novamente! - falei divertido.

Continuamos o treino por mais meia hora. O garoto até conseguiu arranhar o meu braço e arrancar um pedacinho de tecido do meu macacão. Fivell daria um ótimo guerreiro no futuro e disso eu não tinha dúvida. Me despedi do garoto e antes que eu fosse para meu chalé, toma rum banho e descansar, iria escrever um bilhete de desculpas para June.

(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 18
*Criatividade do texto: 10
*Nível de Combate: 10
*Utilização de Armas: 15
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Mensagem  Ezio Auditore Qua maio 15, 2013 1:07 pm

Logo pela manha vou conhecer o acampamento meio-sangue, já estava de saco cheio de ficar fazendo a mesma coisa, acordar, tomar café da manha, almoçar, dar uma volta, ir pro chalé, jantar e dormir... A vida estava começando a ficar pacata e minha vingança a cada dia mais longe. Era cerca de duas horas da tarde, e eu estava próximo à praça central, onde os campistas se reúnem para conversar e se divertir, o céu estava azulado, sem nuvens, o sol era fraco, não transmitia aquele calor de verão, apenas aquecia o coração de todos que o sentiam... Vestindo um casaco longo acinzentado-escuro, uma calça jeans comum e uma camiseta do acampamento, ficava sentado no banco que havia próximo ao local apenas os observando, pensando em como deveria ser suas vidas fora deste acampamento, suas famílias, pais, mães, uma história de vida que acabara por culpa de deuses, ou que começara pelos mesmos.

O tempo ia passando, juntamente com meus pensamentos que iam e vinham em imaginações e lembranças. Ergo-me decidindo ver um pouco de ação iria ver os filhos de Érebo treinar, ou tentar achar algum deles que estivesse por lá... Perguntava-me o que eles ficavam fazendo, afinal, quase nunca os via durante o dia... Logo que chego a arena, já estava próximo de escurecer, o sol deixava seus últimos filetes de luz sobre o horizonte, enquanto eu adentrava a entrada da arena, observando os campistas treinar intensamente com espadas, lanças, machados, clavas e todo o tipo de arma que eu poderia imaginar. Vou a outra ala da arena, onde seria o local de treino de foices, facas e adagas... Era uma parte onde havia mais bonecos de treinos, porém uma garota me chama a atenção, seus cabelos eram de certa forma rosados, e sua pele era clara... Ela parecia ser a instrutora desta ala, me aproximo dela, perguntando-lhe:
- Olá, por acaso vistes algum filho de Érebo aqui?
Meu tom de voz foi leve, e baixo, mas a ponto que ela pudesse ouvir nitidamente. Então ela responde:
- Ah, olá... Além de você? Não... Mas, eu estava lhe esperando desde que chegou.
- Desde que cheguei? Por quê?
- Fiquei sabendo de sua vida, e quero testa suas habilidades com armas rápidas, e seu parkour...
Ela dava um leve sorriso, o que me deixou de certa forma encabulado, eram poucas as garotas que sorriam em minha presença... Mas bem, se ela me aguardava, porque não fazer o treino... Confirmo com a cabeça, ela então começa a caminhar para outro lugar, enquanto eu a seguia ela explica algumas coisas.
- Bem, este teste vai ser bastante complicado, irá exigir sua velocidade, porém você usara apenas isto...
Ela então puxa de sua cintura dois sacos pretos, de dentro tira uma faca de arremesso, jogando-a para que eu pegue, logo após segura-la vejo que parece muito com uma kunai, dos desenhos a quais eu via quando pequeno. Logo me entrega uma bainha com dez facas, mandando-me amarrar na cintura, ou nos ombros, pernas, onde eu achasse melhor... Sendo assim, amarro cinco delas na coxa direita, cinco na esquerda, outras cinco no ombro direito e o resto no ombro esquerdo... As facas ficavam de fácil acesso. Chegamos a uma porta...
- Você terá dez minutos para concluir o trajeto, ou as portas iram se abrir e o treino acabara... Entendido?
- Sim... – Eu dizia.
Interessante como eu conhecia as pessoas em um minuto e no outro estava treinando com elas ou para elas... Dou um leve sorriso, rindo disso. Ela abre a porta, via apenas escuridão... Adentro o local, e a porta se fecha, o tempo começa a correr... As luzes se acendem e vejo-me em uma sala, com corredores a frente, e alguns obstáculos, dou dois passos a frente, e um boneco de madeira aparece mais a esquerda, saindo da parede... uma faca sai da parede, como se fosse ele jogando-a... Um passo rápido para trás, puxando a faca de minha coxa e atirando em seu peito... Ela crava, porém em seu ombro, minha mira não era das melhores.
O boneco volta para a parede, eu então noto que não deveria perder tempo, começo a correr, outro boneco surge do chão, a minha frente, logo atrás de uma pequena mureta, lanço uma das facas de minhas costas, que lhe acerta o pescoço, salto sobre a mureta, puxando a faca, quando ergo a cabeça noto mais dois bonecos de madeira, sendo eles um na parede a minha esquerda, e outro no corredor que eu deveria seguir. Lanço a faca que havia puxado do outro boneco – “morto” – e arremesso contra o da esquerda, pulo sobre uma pedra no chão, deixando meu braço esquerdo mais a frente, e as pernas curvadas, a mão direita já preparava uma faca, então quando caio no chão, já em cima do boneco, cravo faca em sua cabeça, o que faz ela se quebrar... Arranco a adaga.
Seguindo no corredor escuto um bip, olha em um painel, tinha apenas sete minutos agora, perdi muito tempo com aqueles bonecos, perdi duas facas, então tinha dezoito ainda... Adentro em outro lugar, pilares, seis pilares ao longo da sala, sendo eles dois quebrados caídos no chão. Dou dois passos para dentro da sala, e aparecem três bonecos, um caindo do teto, e outros dois nas paredes, adagas começam a vir dos mesmos, salto para frente, ficando em um pilar... As facas passam e acabam acertando uns aos outros... Silencio, era só o que eu ouvia... Ergo-me quando sinto uma faca passar de raspão em meu cabelo, meus olhos de arregalam, um boné a um metro de mim, surgira do pilar talvez, outra faca então é lançada, puxo uma para me defender, conseguindo, logo a lançando no alvo... Acertando na altura da barriga do mesmo. Corro para passar da sala, quando ouço algo... Um som alto e forte, que estremece a sala... Olho para onde estava o próximo corredor, e bonecos que brilhavam em um tom escuro adentravam a sala, eram de madeira, porém uma madeira meio escura... Dois, apenas dois, mas que talvez me dificultassem a vida. Puxo suas facas, e começo a gira-las nas mãos, os dois correm em minha direção, com foices, jogo primeiro as duas facas no que estava mais perto de mim, acertando uma em sua boca e outra em seu peito, ele tomba em um dos pilares caindo no chão... Porém o outro estava muito perto, não tinha como puxar facas ou desviar, ele ergue a foice rapidamente, eu então invisto contra o mesmo, batendo no cabo de sua arma antes que ele a baixasse, fazendo com que ele tombe para trás, e sua foice se afastasse dele... Puxo outra faca e cravo em sua garganta... O boneco perde o brilho... Olho para onde estava o outro, então percebo que sumira... Corro para a saída da sala, quando recebo fortemente uma lamina em minha barriga no lado esquerdo, aquilo perfura minha barriga me jogando contra a parede... Era o boneco, com as facas cravadas. Urro de dor, porém arranco sua foice, ele caminhava cambaleando em minha direção, giro a foice no ar, e lanço-a contra sua cabeça, decapitando-a. Finalmente saindo da sala...
Olho para o relógio, apenas 3 minutos... Adentro a sala e ao fundo vejo uma placa escrito “Saída”, finalmente o fim... O problema seria chegar lá... Começo a correr com a mão na barriga, para segurar o sangramento... Bonecos caem do teto, facas, vindo em minha direção. Salto para trás de uma pedra, desviando, porém eram mais dois daqueles bonecos... Inferno! Tudo parecia ir de mal a pior, puxo suas facas com a mão esquerda, do ombro, girando-as levemente e lançando contra um deles, acertando de forma letal em seu peito e coração. O outro se aproxima batendo a foice contra a pedra que se estilhaça. Uso a lamina da foice para me impulsionar e me afastar, enquanto puxo diversas facas, arremessando consecutivamente. O boneco corre em minha direção, duas, três, quatro, até mesmo sete facas lançadas, até que finalmente o boneco caísse no chão... Olhando o cronometro, dez segundos, ergo-me correndo novamente, dois metros da saída... Quando após pular por uma pequena mureta, um boneco surge tão perto que não o vejo, o mesmo acerta meu rosto e eu caio...
Blêêêê... Soa um pequeno alerta, as portas se abrem, e a garota entra... Minha cara era de decepção, porém, havia chego bastante longe...
- É uma pena, eu torcia por você.
Diz ela na porta, eu ia me erguendo, quando uma tontura súbita toma meu corpo... Muita perda de sangue, talvez... Estico a mão para ela, vendo as coisas ficarem turvas... Até desmaiar...


(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 18
*Criatividade do texto: 16
*Nível de Combate: 16
*Utilização de Armas: 18
Total de Exp: 68

†Atualizado†
Ezio Auditore
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Filhos de Érebo
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