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O Rochedo de Ares, base vermelha.

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Mensagem  Hades Sáb Jun 15, 2013 8:01 pm

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Eles despertaram cedo aquela manhã, antes da aurora marchavam de um lado para o outro de seus chalés, frenéticos. Seus pés faziam com que o assoalho de madeira do chalé rangesse, e em suas mentes se projetavam espadas brandindo, as lâminas vibrando em câmera lenta, ao choque com outras. Passaram a noite fantasiando suas possíveis batalhas, a bendita bandeira azul-vermelha abanando com o vento, mas não passavam de sua imaginação os deixando ainda mais sôfregos.
Alguém bateu na porta, era um sátiro com um longo pergaminho em mãos, o qual ele leu piamente, titubeando em uma ou talvez outra palavra que fosse longa demais para que proferisse rapidamente. - Quíron os convoca para o caça à bandeira, semideus. Leve apenas uma arma e um item. Este item pode ser um objeto ou equipamento, poção, escudo ou armadura. Não leve mais que isso, e caso apareça atrasado, será desclassificado. - ele enrolou com dificuldade o pergaminho e deu as costas.

As duas equipes estavam posicionadas em frente a casa grande, azul e vermelha, Hipnos e Thanatos. O líder de cada equipe, Albafica e Andrew, cada um de um lado de Quíron, vislumbravam a grande multidão a sua frente, em postura correta e nariz empinado. - Hoje, daremos início a um dos nossos eventos tradicionais, o caça a bandeira. - o centauro começou, e todos aplaudiram. - A bandeira da equipe vermelha estará no Rochedo de Ares, e cabe a equipe azul pegá-la. A bandeira da equipe azul, por sua vez, encontra-se no Punho de Zeus, no lado contrário da floresta, e cabe a equipe vermelha capturá-la. Acentuo aqui que não devem haver mortes, em caso de quebramento de regras, a equipe será desclassificada. O líder da equipe que trazer a bandeira a casa grande mais rápido, devolverá a vitória aos seus companheiros. Os sátiros os levaram as suas bases, para que os jogos assim se iniciem.

Os jogadores foram vendados e guiados até a sua base. Ao serem desvendados; Andrew, Nathan e Annabeth observaram a bandeira vermelha colocada acima de um grande rochedo em forma de triângulo, o que lembrava, vista de cima, um grande escudo,incitando-lhes talvez. Em volta, não viam nada mais que árvores, era uma clareira no meio do nada, em forma de círculo perfeito. Havia, à sudeste, duas árvores que formavam um arco, como uma saída da clareira, mas apenas ali de dentro era possível ver um filamento finíssimo de uma fibra altamente resistente, que, acrescentando um pouco de desatenção, poderia resultar numa bela queda. Um pouco mais a frente do fio alongado, a grama estava mais verde, um pouco mais alta e solta, outra armadilha, aquilo era um buraco para o alienado que não visse a corda, caísse dentro. Mesmo com armadilhas, aquela era a única passagem sensata da clareira, já que em volta a floresta era tão densa, que teria que se passar beirando as árvores repletas de espinhos, além das plantas carnívoras e flores venenosas. Nathan, em particular, era capaz de ouvir o barulho de um riacho ali por perto. Esse riacho, entretanto, havia apenas duas passagens: dois troncos de árvores que caíram, e um desses troncos estavam sendo ocupados por duas náiades guardiãs, que só permitiam a passagem daqueles que respondessem uma pergunta especialmente preparada por elas para a ocasião. Deveriam ter em mente que, onde quer se estivesse a bandeira do inimigo, armadilhas também o esperavam. No céu, uma flecha em chamas passou, o torneio começou.


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Última edição por Hades em Dom Jun 16, 2013 11:45 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Convidado Dom Jun 16, 2013 12:57 am

Game on!
Era o dia do grande evento que aconteceria entre os chalés do acampamento e, antes do amanhecer já estava revirando em minha cama revisando em minha mente todas as estratégias que havíamos bolado durante todos esses dias. Trabalhar com Nathan e Andrew estava sendo muito compensador e uma das melhores experiências que eu havia tido desde minha chegada ao acampamento. Com os olhos cinzentos fixos no teto e a mente imersa em minhas ideias, quando fui desperta de minha cabeça por Savannah que batia a porta avisando que já estava na hora.
Rapidamente, pulei da cama e tomei um bom banho, vestindo-me em seguida com uma blusa verde e uma calça escura, ajeitando o boné que havia ganhado de minha mãe na cabeça. Uma escolha de roupas proposital? Talvez. Após prender a espada em minha cintura corri até a saída do chalé e me dirigi à Casa Grande onde Quiron já estava rodeado de campistas, parando ao lado de Andrew e Nathan e os cumprimentando com um breve sorriso e um aceno com a cabeça. Após todos os anúncios terem sido feitos sobre o que iria acontecer, alguns sátiros nos vendaram e levaram até a base de nossa bandeira e, ao chegarmos, passei a mão pela venda que cobria meus olhos os voltando para os meninos.
– Então, é a hora da verdade. – Falei voltando a face para Andrew que havia sido escolhido como o líder de nosso grupo e, enquanto esperava as instruções iniciais sobre qual das estratégias começaríamos usando, abaixei-me no chão e peguei duas pequenas pedras colocando uma em cada bolso do casaco que eu usava, de maneira que não batessem entre si. Não eram pedras grandes nem pesadas, apenas do tamanho de metade de minha palma cada uma.
Então, começamos a caminhar em direção da saída da clareira, tomando cuidado para não cairmos em nenhuma das nossas próprias armadilhas. Conforme nós três caminhávamos eu tentava controlar o ritmo do meu coração pela adrenalina do momento enquanto voltava os olhos acinzentados para meus colegas de equipe. Ao nos aproximarmos do riacho que cortava as duas partes da floresta, tão conhecido pelas minhas manhãs de canoagem, estava na primeira parte do plano. 
Desenhei um sorriso em meus lábios a fim de desejar boa sorte e fui para trás de Nathan subindo em suas costas. Minhas pernas enlaçavam em sua cintura e minhas mãos se seguravam em seus ombros esperando que começássemos o cruzar da água. Havíamos treinado, éramos unidos e isso era apenas um grande treino, era o que eu me repetia mentalmente toda vez que sentia o nervosismo dando as caras. Fitei os meninos alargando o sorriso e murmurando em um tom baixo. - É isso, meninos. Vamos lá.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Dom Jun 16, 2013 2:25 pm

A caça às bandeiras era naquele dia. Eu não havia me despertado para esse fato ainda. Não estava, na verdade, dando quase importância alguma ao evento. Claro, não quero ser interpretado errado. O que acontecia era que, naquele dado momento, minha volta ao acampamento era bem mais expressiva. Era tudo tão novo e, ao mesmo tempo, tão nostálgico que minha cabeça ainda não havia tomado seu tempo para aquietar-se. Eu havia dormido muito bem naquela noite. O quarto, completamente fechado e escuro, abafado, do jeito que eu gostava. Eu enxergava perfeitamente no escuro, então não era importuno nenhum para mim. Levantei o tronco, sentando-me na cama. Ao passo em que eu me colocava de pé, a realidade batia em minha cabeça. Eram toques consecutivos e irritantes, tanto dentro da minha cabeça, quanto fora dela. Alguém batia na porta do meu quarto. Um toque frenético e inacreditavelmente rápido que eu reconheceria em qualquer lugar. Mellody me chamava. Não havia visto ela desde o momento em que pus os pés de volta no acampamento, ontem à noite. Não sabia se a abraçava ou a socava entre os olhos. As duas opções me atraíam igualmente. Resolvi optar por nenhuma. Mandei que esperasse, interrompendo as batidas, e fui tomar banho. Vesti-me logo em seguida e procurei pela minha armadura grega. A camisa negra que eu mantinha estendida em um lugar de destaque na porta do armário me trazia lembranças de batalhas. Cobria-me dos pés ao pescoço. Encaixava às minhas formas móvel e confortavelmente, como um terno. A vesti e abri a porta. Mellody não estava mais lá, mas eu sabia o que ela queria. O evento já iria começar. Tranquei a porta atrás de mim e deixei a chave em um pote de plantas, ao pé da porta do quarto de Mellody, ainda trancada. Jurei escutar um "Boa sorte" ao sair do chalé. A vontade de abraçá-la superava um pouco a de socá-la, agora.

Não dei dois passos pelo acampamento até ser interrompido por um sátiro, que me parava bruscamente com uma mão em meu peito. Ele levantou um pergaminho à altura dos olhos e ergueu sei queixo para ler, como todo um porte de um nobre e, a meu ver, arrogante ser.

- Quíron os convoca para o caça à bandeira, semideus. Leve apenas uma arma e um item. Este item pode ser um objeto ou equipamento, poção, escudo ou armadura. Não leve mais que isso, e caso apareça atrasado, será desclassificado.

Ergui o braço esquerdo e mostrei, exposto pela blusa de mangas curtas, minha tatuagem que cobria inteiramente o membro. Um grande escorpião tribal que simbolizava minha foice. Com a mão direita, dei um pequeno puxão na camisa para destacá-la ao sátiro e fiz um dois com os dedos. O ser assentiu com a cabeça e enrolou o pergaminho, virando-se. Segui-o até a casa grande.

Lá, ficamos os seis organizados em fileiras. Ao meu lado estavam Nathan e Annabeth. Um era meu vice-tenente e a outra era uma exemplar filha de Athena. À minha frente estava a equipe oposta. Albafica, de Deméter, Joe, de Afrodite e Natalie, de Quione. Alba era um curandeiro e Natalie uma caçadora. Joe não possuía filiação com outro deus a não ser sua mãe. Prestei bastante atenção nas explicações de Quíron. As regras me pareciam justas e interessantes. Pularei aqui, meus caros, para o momento em que perdemos as vendas, já em nossas bases. Uma grande bandeira vermelha se encontrava em cima de um triangular rochedo. Ao nosso redor, intermináveis mares de árvores. A clareira, perfeitamente circular, dava jus ao título de base. Era como uma pequena e intocada casa para nossa equipe, livre dos perigos da floresta.

– Então, é a hora da verdade.

- Não se segurem. Lembrem-se do plano.

Avistei armadilhas na entrada da clareira. Eram fios finíssimos, estendidos à altura dos pés. Fora essa, um buraco cavado e disfarçado na grama também chamava atenção. Imaginava se algum dos três cairia nele. Pior ainda, se fosse algum de nós três. Não esperei muito, pus-me a caminhar com Annabeth e Nathan até a entrada, passando por ela com extremo cuidado quanto às armadilhas. Deparamo-nos com um riacho. Nathan talvez já o tivesse localizado quando ainda estávamos na clareira. Annabeth subiu nas costas de meu colega ceifador, como planejado. Bati em meu peito, fazendo com que a camiseta preta se desdobrasse, rapidamente. Ela crescia e encobria todo o meu corpo, transmutando-se em uma completa armadura grega, banhada em ferro estígio. Abri a mão esquerda. Sentia minha tatuagem de escorpião queimar, desgrudar-se de minha pele e se contorcer por baixo da armadura. Ela saía por pequenas fissuras no meu punho esquerdo e emergia na sua verdadeira forma: Uma foice de 1,80 de comprimento e com uma lâmina de um metro, afiadíssima. Arqueei as costas e soltei minhas asas. Duas asas negras que lembravam as de um grande corvo. Annabeth murmurou, com um grande sorriso:

- É isso, meninos. Vamos lá.

Assenti e dei um impulso para frente, batendo as asas com força. No riacho, haviam dois caminhos. Um deles estava vazio e o outro possuía duas ninfas das águas. Tratavam-se de dois troncos caídos, que escolhemos evitar. O plano era voar por cima do riacho, cruzando-o rapidamente. Batia minhas asas calmamente, atravessando o rio ao lado de Nathan, que faria o mesmo carregando Annabeth. Não passaríamos da altura das árvores, manteríamos a altitude baixa.
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Dom Jun 16, 2013 10:35 pm

Time to the Party
Digamos que depois de alguns meses fora do acampamento, eu estava me sentindo como no primeiro dia. Exceto pelo fato de não ter mais aquelas tonturas repentinas e a vontade tremenda de vomitar quando eu pensava que era filho de um Deus, ou melhor o Deus dos Mares Poseidon. Quando paro para pensar em tudo que já passei a um pensamento vêm e sempre a minha cabeça e me mantém acordado na maioria das noite. Era da carta que recebi de meu pai ao final daquela noite a um ano. Eu ainda possuía a carta, ela era uma estranha máquina de motivação. Bastava dar uma olhada nela que eu me tornava deveras vezes mais sábio e habilidoso.


Naquele dia, as coisas estavam muito corridas devido ao fato de ser o início da tão prestigiada atividade do Acampamento, a Caça a Bandeira. De todos esses anos, essa seria a primeira em qual eu iria entrar. Eu não estava tão nervoso, eu já encarei um Ciclope adulto e ainda estou respirando, essa atividade seria extremamente fácil. Na noite anterior eu fiquei horas revisando estratégias ao lado de Annabeth, uma jovem loira de olhos cinzentos tão firmes e serenos que me faziam entrar em um sonho maravilhoso, a filha da deusa Atena. E Drew, meu líder-Chefe dos Ceifadores, a pessoa que me salvou inúmeras vezes na minha vida, sem contar que ele era meu primo, por filho de Hades.


Pela manhã eu estava deitado na minha cama no chalé de Poseidon quando ouvi batidas de cascos na porta com uma força tremenda. O susto foi tanto que eu acabei caindo da cama e dando com a testa no chão, "ótimo jeito de acordar" pensei enquanto levantava com a mão na testa. Quando abri a porta esperei a luz se acostumar aos meus olhos. Finalmente observei com clareza quem era, um Sátiro do acampamento que parecia cansado, provavelmente ele fora o único que ficou trabalhando hoje. Ele levantou um pergaminho a altura dos olhos e começou a dizer com calma:
Quíron os convoca para o caça à bandeira, semideus. Leve apenas uma arma e um item. Este item pode ser um objeto ou equipamento, poção, escudo ou armadura. Não leve mais que isso, e caso apareça atrasado, será desclassificado.


Fiz que sim com a cabeça enquanto bocejava. Ele se afastou e eu fechei a porta, olhei para a outra cama e vi Percy babando o travesseiro e eu me perguntava "Como a Chase pode amar tanto esse meu irmão". Puxei o tênis dele que estava próximo a porta e o lancei na sua direção, minha mira era perfeita, tanto que seu rosto ficou marcado. Ele se levantou gritando algo estranho o que me pareceu ser "Meu bolo azul não!" dei uma leve gargalhada enquanto parti para o banheiro para me preparar. Eu já sai do chalé com minha camiseta negra da SOAD que era secretamente meu manto de Ceifador. Em meu braço direito estava uma tatuagem que fiz em homenagem a Poseidon, um tridente tribal que cobria todo meu bíceps, devido a manga da camisa só se via o cabo dele. Em meu dedo anelar direito estava meu anel de caveira, que se transformava em minha foice Ceifeira, um presente de Thanatos por minha lealdade, usava uma calça jeans meio rasgada e tênis all-stars e assim fui até a floresta.

Chegando lá me posicionei ao lado designado aos Vermelhos, estava ao lado de Annie que parecia uma garota treinada pelo Exercito russo, ela tinha um ar de "Vou chutar sua bunda se encostar no meu boné" e isso apesar de assustar um pouco era tremendamente interessante, pessoas assim me chamavam a atenção. Olhei para nossos adversários e dei uma piscadinha sombria para eles assustando os jovens semideuses. O sono ainda me dominava, Hipnos devia estar brincando comigo porque de dois em dois segundos eu bocejava. Não prestei atenção no que Quíron dizia, mas eu já sabia as regras, não matar e blá, blá, blá. Finalmente nós vendaram e nós levaram até ao lugar correspondente a nós.

A bandeira estava posicionada em um rochedo triangular, fora da floresta sem contar que estávamos perto do riacho. Eu sabia porque filho de Poseidon têm seus truques. Dei uma bela olhada em volta e avistei algumas armadilhas, eu ficaria na linha de Defesa então se soubesse aonde estavam cada uma das armadilhas, eu teria a vantagem de terreno. Drew disse para não nós seguramos e lembrar-nos do plano e eu não poderia ter dito melhor. Caminhamos com cautela desviando do fio quase-imperceptível e dá grama aonde ficava possivelmente um grande buraco. Quando alcançamos uma certa distância começamos a trabalhar. Assim como Drew minha camisa começou a se transmutar em dois projéteis de asas negras, devido a ser presente de Thanatos a meu manto não se rasgou, apenas adaptou-se novamente as asas. O brilho delas era forte, eu podia sentir, talvez elas respondessem aos meus sentimentos. Coloquei Annie em minhas costas de modo que não atrapalhasse enquanto eu estivesse voando. Olhei para ela e disse com um sorriso:
- Pronta? Se segure.
E assim saímos do chão e começamos a voar em baixa altitude. Passamos pelo riacho aonde se encontrava uma Náiade, pelo visto ela era protetora daquele local, e não deixaria que eu utilizasse o riacho em prol da Caça. Continuamos voando enquanto eu esperava o sinal de Drew para pousar.
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Mensagem  Hades Seg Jun 17, 2013 1:04 pm

Andrew alçou voo, e Nathan elevou-se em seguida, carregando a garota. As náiades não pareceram se importar com a travessia dos semideuses pelo rio, continuava a alisar seus sedosos e longos cabelos, e por vezes o filho de Poseidon era até capaz de ouvir pequenos murmúrios divinos, literalmente, de suas vozes suaves e melodiosas. Eles transpuseram o rio sem estorvos, e logo estavam sobrevoando a floresta, desviando das árvores que constantemente pareciam repentinamente brotar à sua frente, visto o quão era densa. Nathan não pode aguentar muito mais com a filha de Atena em suas costas, e foi obrigado a descer até o chão. Annabeth, ao ver que Nathan descia, reparou em sua blusa um pequeno retalho, de um dos espinhos das árvores. Do chão, era hora de decidir o que fazer, que estratégia usar. O curso da água do rio ainda era perceptível dali, havia um grande caminho a percorrer até alcançar a bandeira inimiga. Ou, provavelmente, apenas os inimigos.

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Caso se separarem, a cor será de acordo com o grupo que integram.


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Mensagem  Convidado Seg Jun 17, 2013 6:57 pm

It’s time, little owl
De início, encolhi-me nas costas de Nathan enquanto os olhos acinzentados procuravam por qualquer movimentação estranha que estivesse acontecendo por entre as árvores. Não os adversários, mas alguma ninfa da floresta que poderia estar escondida por entre as verdes copas de árvores, quando percebi que estávamos aterrissando no chão e observei um pequeno rasgo na camiseta de Nathan. Aquilo poderia ser um grande problema, mas nossa estratégia inicial não estaria ferida mesmo assim. Ao descer de suas costas, procurei qualquer sinal de dor no olhar do filho de Poseidon enquanto retirava a espada de minha cintura a empunhando e, felizmente, não havia sinal de nenhum ferimento. Tínhamos pouco tempo para que tudo começasse então me virei para eles e comecei a falar em sussurros abaixo da respiração, o suficiente para apenas nós três nos ouvirmos.
- Está bem, meninos. Nathan, você fica a alguns metros de nós e vai ser o eixo de uma trilha principal marcada por uma linha imaginária aproximadamente reta a partir de você. Andrew, você vai pela direita e eu pela esquerda, não vamos ficar muito afastados, apenas com alguns metros entre nós para ter uma segunda opção se formos atacados separadamente.
Respirei fundo e retirei a espada de minha cintura a empunhando, falando para mim mesma em meus pensamentos que nossos pais estariam conosco nesse grande treino, e que daria tudo certo. Os olhos se alternaram entre os dois campistas e, como em uma conversa mental, já sabíamos o que o outro estava pensando dando um breve aceno aos dois, com a cabeça e em silêncio. Ajeitei o boné preso aos meus cabelos e o mesmo se transmutou em um elmo que protegia todo o meu crânio e grande parte de meu rosto deixando-me completamente invisível. Não estávamos mais em nosso território, adentrávamos já pela floresta e marcávamos um alinhamento mental, lembrando-nos que todo o silêncio era crucial para o sucesso da nossa estratégia. Mesmo sem emitir ruído algum, segurei os braços dos meninos em um sinal de que eu estava para começar a sair da trilha e em desejos de boa sorte e os soltei, caminhando até os troncos das árvores e esgueirando-me por entre eles mantendo apenas a distância necessária para não ser ferida por espinhos.
As folhagens eram densas e de difícil ultrapassagem, mas eu devia manter a estratégia e andar com o tronco sempre mais baixo que a linha normal além de tentar fazer o menor número de ruídos possível. Estava a poucos metros da trilha assim como das folhagens que cobriam o lado oposto ao meu, onde eu podia ver algumas sombras se movendo nas copas das árvores e trazendo um sorriso aos meus lábios mesmo que ninguém pudesse ver. Esperava que Nathan estivesse bem e conseguisse dar conta da sua parte do plano, essa envolvendo a nossa movimentação como uma rede de pesca que varria uma maior extensão e ele responsável pela parte da nossa defesa, caso algo não saísse como o planejado. Enquanto minha mão livre deslizava para o bolso do casaco segurando uma das pedras enquanto a outra dedilhava os dedos no cabo da espada o trazendo para baixo de meu pulso e os olhos estavam atentos a qualquer movimentação estranha ou silêncio demais.
De tempos em tempos meus olhos varriam o outro lado da trilha procurando por algum sinal de alerta vindo de lá, conforme meu corpo deslizava pelos grossos troncos das árvores como em uma brincadeira de tentar me manter próxima a eles o mais tempo possível. Os olhos se moviam com agilidade fazendo jus ao apelido de “cara de coruja”, o qual eu detestava, enquanto os passos eram dados com as pontas dos pés, evitando os gravetos que poderiam causar algum barulho ao serem quebrados e o corpo evitando cuidadosamente qualquer espinho que pudesse me espetar e causar algum ferimento.
 Éramos como uma rede humana avançando pela floresta encobrindo a maior parte do campo de visão que conseguíamos e assim seria até a chegada da próxima etapa da estratégia. Na noite anterior havia ficado até tarde com os meninos enquanto analisávamos todas as entrâncias da floresta onde aconteceria a batalha e os detalhes ainda estavam frescos em minha mente, se eu estivesse correta sabia exatamente os pontos de encontros mais prováveis com a equipe adversária.
Poderes Passivos:

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Última edição por Annabeth Reader em Seg Jun 17, 2013 8:16 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Andrew K. Maverick Seg Jun 17, 2013 7:32 pm

 Nathan se cansava de levar Annabeth voando. Isso era esperado e fazia parte do meu plano. Seria muita burrice nossa tentar transpassar a floresta inteira voando. Eu conseguiria e Nathan, se não levasse Annabeth, poderia também, mas algo me dizia que os deuses não permitiriam tal insolência com o desafio e suas batalhas. Contentamo-nos em progredir até onde pudéssemos e seguir o resto no solo. A ideia de cruzar o rio voando veio quase imediatamente ao alcançarmos a margem. Ao chegarmos do outro lado do riacho, já entre as árvores, ouvi Annabeth falando para nós, enquanto descia das costas de Nathan, já no solo. Ela nos dava a estratégia de movimento, bolada pela sua afiada mente. A estratégia, ao meu ver, era formar uma espécie de rede triangular. Nathan ficaria para trás, na defensiva. Enquanto isso, Annabeth colocaria o seu elmo, ficando invisível, e seguiria através das árvores. Quanto a mim, continuei com minhas asas de fora. Não estava cansado e, assim, daria inicio ao próximo passo do plano. Eu voava silencioso entre as copas das árvores. As sombras das folhagens densas me permitiam mixar-me entre as sombras, ficando invisível. Esse era um dos dons de Hades, meu pai. Não apenas isso, tomava cuidado extremo com os espinhos das árvores. Eles vinham nos próprios caules da folhagem, nos troncos, como abelhas. Sempre que podia, dava uma leve apoiada ou até um breve pouso nos galhos que eu atestava serem fortes e estáveis. E, claro, que não mostrassem nenhum perigo escondido.

Os ceifadores tem um elo espiritual com o mundo ao seu redor. Eu o usava para identificar auras estranhas nas árvores, caso presentes, e, principalmente, para acompanhar Annabeth e Nathan de longe. Suas energias espirituais, próprias deles, como uma assinatura, pulsavam na minha esquerda e atrás de mim, entre as folhas. Eles estavam surpreendentemente silenciosos, assim como eu me esforçava para estar. Com noção total de onde minhas asas estavam, evitava com tudo que podia fazer barulho. Meu espírito também se encontrava desperto e atento. Quando fomos apresentados ao time adversário, mais cedo, antes de sermos vendados, observei a aura de cada um deles, buscando gravar suas assinaturas espirituais. Estava alerta para a aproximação de algum deles, com a foice em mãos e a armadura cobrindo meu corpo.

Olhei ao redor, rapidamente, averiguando cada pedaço da floresta. Meus olhos se concentravam nas armadilhas, artificiais ou naturais, e nos possíveis projéteis atirados contra mim. Minhas asas, fortes e ágeis, me possibilitariam uma esquiva, se estivesse atento. Com meu espírito, traçava as localizações de Annabeth e Nathan, pertos de mim, e a aproximação de energias estranhas. Seguíamos em linha reta pela floresta, distantes alguns metros um do outro. Ela por terra, eu pelo ar, e Nathan atrás de nós.

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Última edição por Andrew K. Maverick em Seg Jun 17, 2013 8:24 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Seg Jun 17, 2013 7:54 pm

Time to the Party


Depois de sobrevoarmos o riacho, finalmente Drew deu a ordem para descermos. Eu já estava um pouco cansado, eu sempre ficava assim quando voava, independente de carregar ou não mais alguém. Pousamos no gramado e eu desci Annie de minhas costas, dei um sorriso para ela enquanto minhas asas se juntavam novamente a camisa desaparecendo, afinal devia ser meio estranho para ela ver esse tipo de coisa sobrenatural, mas claro que por ela ser uma meio-sangue, devia estar acostumada. Bocejei novamente e olhei a nossa frente.

Um longo caminho nós esperava, repleto de folhas, árvores e espinhos que eu iria desviar de todos os que vissem, pois pareciam armadilhas. Percebi que havia um espinho em minha pele, era pequeno e não parecia ter efeitos alguns então simplesmente o tirei e joguei no chão. Olhei para Drew e Annie que pareciam já saber o que eu iria dizer mas Annie tomou a frente:
- Está bem, meninos. Nathan, você fica a alguns metros de nós e vai ser o eixo de uma trilha principal marcada por uma linha imaginária aproximadamente reta a partir de você. Andrew, você vai pela direita e eu pela esquerda, não vamos ficar muito afastados, apenas com alguns metros entre nós para ter uma segunda opção se formos atacados separadamente.
- Estrategia Alpha um, em andamento.
Sorri depois de dizer essas palavras. Era como se elas tivessem algum poder de motivação para eles. Annie arrumou se boné e ficou invisível, como eu já havia estudado estratégias com ela sabia que iria começar. Olhei para trás para me certificar de alguma outra armadilha e segui os dois com passos lentos de modo que continuássemos nessa distância, cerca de 10 metros longe deles como ela havia me dito.


Desviei de alguns espinhos e mantive meu foco, tentava não fazer nenhum barulho tendo bastante sucesso nessa minha ação, afinal isso poderia ser a diferença entre a vitória e a derrota nesse jogo, sem contar também em minha notavel habilidade de desviar dos espinhos. Com a ajuda de meu manto de Ceifador, pude utiliza-lo como um disfarce, ao estilo de camuflagem de exercito. Fiquei transparente como um camelão refletindo a floresta, assim seria mais complicado para meus adversários me acharem. Ainda não iria ativar minha arma, esperaria o momento certo e pelo jeito ele estava próximo...Muito próximo.


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Mensagem  Hades Ter Jun 18, 2013 10:07 am

Jamais se vira algo como aquilo, era inédito, se não extraordinário. Um filho de Hades que se mostrava um bom líder; uma filha de Atena que guardava suas ideias para si; e um filho de Poseidon que não estava a frente, mas sim atrás, protegendo seus companheiros. Aquela equipe era como três engrenagens em perfeita sintonia, cada um descobriu no outro sua própria lacuna que ali estava sendo preenchida. O trio formava uma malha humana que varria tudo para frente, mas talvez não tenham dado o devido valor a sabedoria da natureza. Porventura eles não tenham se dado conta; porém, eis que compreenderiam o que a natureza lhes dizia; o soluço do sapo, o canto do grilo, o vento a sacudir os frágeis galhos e as folhas secas e serem esmigalhadas. Aquela não era a floresta a qual estavam acostumados a passar as tardes de domingo, a floresta mansa e aprazível. Aquela era trapaceira, e mísero aquele que dela conjeturasse conhecer por completo.

A filha de Atena, invisível a seus companheiros caminhava pela floresta, preparada para qualquer ruído que ouvisse fora do normal. Mal sabia ela que aqueles ruídos já eram fora do normal. Ela tentava ir em frente, sempre reto, desviando das árvores e tentando nelas se basear, mas a cada árvore que passava, um pouco mais de seus amigos ela se afastava, e logo deu-se conta que já não via mais Andrew sobrevoando por ali. E Andrew, por sua vez, nem sequer reparou que a garota não lhe acompanhava, afinal, ela estava invisível, e dentro daquela floresta nem mesmo as sombras das árvores lhe garantiam alguma vantagem. Nathan, entretanto, já não via mais a vegetação sendo amassada pelos passos de sua colega e seu tenente também já não lhe era mais perceptível, ele foi o primeiro a reparar naquilo, mesmo sem saber o que fazer: gritar, correr, desviar caminho?

E Andrew... mas espere, ele nem sabia o que estava acontecendo, continuou seguindo. Ele conseguia sentir a assinatura espiritual de Annabeth ali perto, parecia que cada árvore que o cercava tinha um espírito dentro de si, um espírito que copiava o de seus companheiros. Ele estava confuso agora, seguindo em frente, seguindo um perfume que perfurava suas narinas docemente e que o atraía para mais perto. Sem se dar conta disso, ele continuou.

Annabeth começou a aumentar a velocidade de seus passos até o pé direito afundar na areia. A luz bateu direto no seu rosto, lhe cegando, não haviam mais árvores bloqueando o sol ali. Olhou, então, com dificuldade, e viu água, não era aquele riacho de sempre, era um pouco maior, e a prainha estava calma a serena. E então, o que fazer?


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Mensagem  Convidado Ter Jun 18, 2013 11:20 pm

What a f...!?
Conforme caminhávamos já unia as sobrancelhas ao reparar que não conseguia mais ver Andrew do outro lado do caminho imaginário que estávamos marcando, mas foi quando a ponta de meu pé atingiu areia fofa que a expressão de incredulidade tomou conta de minha face. Recolhi a perna novamente após desfazer a pegada que havia restado na areia e tombei a cabeça para trás em um suspiro silencioso, precisava pensar no que fazer e logo. Esperava que os meninos tivessem tido melhor sorte que eu, mas a capacidade deles se sentirem entre si era o que garantia que eles caminhassem como imãs sempre um sendo atraído pelo outro.
No momento, precisava pensar em uma estratégia rápida e mentalmente orava para minha mãe conseguir me mandar alguma ideia. Poderia pedir por sua ajuda, mas era sua filha e minha criação e teimosia faziam com que me irritasse o comportamento de correr para a barra da saia da mãe a cada dificuldade mínima, só iria pedir por sua ajuda em caso de vida ou morte. Voltaria para a nossa base e protegeria nossa bandeira? Tentaria encontrar os meninos? Várias perguntas se formavam em minha cabeça enquanto eu continuava a me esgueirar entre os troncos quando o óbvio esbarrou em mim: as ninfas das águas doces pelas quais havíamos passado. Parece que o nosso plano sofreria algumas alterações.
As águas das ondulações faziam ruídos ao quebrarem em pequenas ondas e eu iria me guiar por isso. Fosse o que fosse que caísse na água eu iria ter a ajuda da ira das protetoras das águas afinal, se elas não haviam deixado um filho de Poseidon passar por essas sem problemas, o que fariam com filhos de outros Deuses seria pior. A questão era: e se eu acabasse caindo? Mas teria que correr esse risco. Os pensamentos bombardeavam minha mente enquanto seguia o barulho da corrente de água que adentrava por entre as terras por dentro da floresta com o mesmo cuidado de antes para não realizar ruídos que podiam ser associados à presença humana.
Sentia um pressentimento, como uma voz me dizendo no fundo de minha mente de que aconteceria o encontro com alguém de outro time, ou era apenas o nervosismo. O elmo ainda deixava todo o meu corpo e minha espada completamente invisíveis enquanto os olhos atentos se mantinham no córrego do rio que adentrava para o continente naquele mesmo riacho inicial. A caminhada até aquela margem havia sido mais demorada para evitar ruídos humanos, tirando as diversas vezes que eu parava para observar se nada me acompanhava nas espreitas girando em volta de mim mesma com a mão que segurava a espada, firmemente, erguida na diagonal em uma posição defensiva.
Minha respiração se mantinha calma quando me abaixei atrás de um tronco, mantendo a mão livre dentro do bolso e segurando a pedra, quando os olhos acinzentados se focaram nas ninfas do riacho que havíamos visto anteriormente. Meu corpo se mantinha de lado e evitava os espinhos a todo o custo enquanto os olhos varriam, não somente a extensão do riacho como o perímetro a minha volta na floresta atenta a qualquer ruído de gravetos quebrando ou folhagens se mexendo.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Qua Jun 19, 2013 10:45 am

Seguia o meu caminho atento aos meus arredores. Meus olhos atentos ao mundo material e minha alma no espiritual. O plano seguia como combinado até o momento em que percebi um grande e estarrecedor distúrbio. Meu sangue gelou, meus pelos se eriçaram, parei no ar por alguns instantes, batendo minhas asas apenas para me manter no ar. A assinatura de Annabeth havia se duplicado. Ela estava agora em dois lugares. Um continuava localizado onde deveria estar, apenas parado, e outro seguia por norte. E então triplicou, quadruplicou. As assinaturas se tornaram tantas e tão idênticas que eu nem mesmo me lembrava aonde estava a original. Annabeth estava em todas as partes. Algum tempo depois, me dei conta também que até Nathan havia sofrido do mesmo mal. Uma de suas presenças, inclusive, estava irrealmente perto de mim, mas não o via em canto algum. O que mais me chocava não era o efeito em cadeia em si, mas a sua velocidade, bem como o modo como ele se alastrou. Em unidades segundos, o mesmo tempo em que eu fiquei parado no ar, picos de energia estouraram em partes completamente aleatórias da floresta. Eles não seguiam um sistema de focos circulares, cadeias lineares, nada. Eram, simplesmente, espalhados. Eu julgava que algum tipo de magia da equipe adversária houvesse recaído sobre eles. Segurei forte minha foice e cerrei o outro punho. Essa ideia progrediu até o momento em que senti minha própria assinatura à minha esquerda. De repente, eu também havia me dispersado pelo ambiente.

Resolvi ignorar tal fato, tanto pela minha própria sanidade, quanto para evitar distrações. Continuei, entretanto, atento para mudanças na rede. Voei mais alguns metros entre as árvores, atento para qualquer ameaça ou objetos nocivos. Pouco à pouco, um perfume peculiar invadia minhas narinas. Meu corpo passou a revelar-me um impulso estranho, que não era meu. Era como se eu estivesse impelido a me aproximar de um ponto específico. Esse tipo de atração, eu bem sabia, era a mesma usada por diversas espécies de plantas para caçar suas presas. Se era uma planta ou não, eu já não me importava. Inspirei o máximo que podia, com a mão direita sobre o rosto para ajudar filtrar, mesmo que um pouco, as partículas daquele odor. Quando não conseguia mais inspirar, puxei, com a mesma mão, um campo de força de puras sombras ao redor de meu nariz e boca. O formei rente à minha pele e o expandi, criando um vácuo. Ao mesmo tempo que o expandia, soltava o ar de meus pulmões para preenchê-lo. Minha condição de ceifador garantia que eu não precisava respirar oxigênio para sobreviver. Minhas entranhas eram, como as de Thanatos, como de bronze. As partículas do cheiro já haviam sido absorvidas pelas minhas narinas e, assim, não devia haver nada além de oxigênio, nitrogênio e, em sua maioria, gás carbônico dentro do campo. Assim tentei proteger-me do cheiro. Continuei segurando forte minha foice, ajeitando-a na mão, colocando-a no ponto para desferir um efetivo golpe rápido de reflexo, caso necessário. Continuei seguindo reto, mas bem lentamente. A ideia era esperar Nathan, caso ele conseguisse me alcançar, enquanto me mantinha na altura das sombras, mesclando-me.


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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Qui Jun 20, 2013 5:56 pm

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Tudo parecia estar indo muito bem, caminhamos na mesma forma durante alguns minutos. Comecei a fazer meu trabalho, olhar os lados e frequentemente as minhas costas, mas por enquanto nada suspeito, logo nenhum sinal dos inimigos. Eu comecei a imaginar várias coisas, em como séria nosso combate com inimigos. Imaginei como eu ficaria feliz em ganhar e como Poseidon e Thanatos ficariam orgulhosos, não sei ao certo porque estava tendo esse tipo de sentimentos, eu raramente demonstrava-os.


Foi então que tudo começou a ficar irritante. Percebi que não ouvia mais os passos de Annie que estava invisível mas supostamente deveria estar perto, muito menos de Drew. Não gritei pois poderia chamar a atenção dos inimigos e isso não era o que o grupo queria. Parei por um instante com Alair na mão, se nós separarmos o sucesso da missão ficaria abalado. Foi então que tive uma ideia. Ceifadores possuem uma aura negra que é muito poderosa, então eu achei que poderia sentir a de Drew mas podia também não dar certo então por via das dúvidas tentei recriar o caminho que possivelmente Drew teria seguido. Mas mesmo que o encontrasse ainda faltava Annie, estava bastante preocupado com ela apesar de saber que ela sabe se virar. O que eu deveria fazer?


Decidi que deveria procurar por Drew, afinal ele era o líder e saberia o que fazer sem contar que eu sentia um pouco de sua presença, podia ser apenas uma suspeita, mas ele parecia estar perto e pelos deuses que meus instintos não falhem agora. Quando terminei de raciocinar comecei a correr na direção em que Drew deveria seguir na formação principal dos Vermelhos mantendo Alair a minha frente para quaisquer imprevistos, apesar de quê nenhum de nós esperava por um desses.



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Mensagem  Hades Qui Jun 20, 2013 8:02 pm

Annabeth viu-se perdida, com dificuldade sua visão se adaptava a forte luz que agora não haviam árvores para bloquear. À sua frente, apenas água, água demais para que ela pudesse ver o que havia do outro lado, possivelmente outro truque do Sr D. A garota decidiu percorrer a margem do lago até que pudesse vislumbrar as protetoras deste. Claro que, dentre suas opções, a mais inconsequente e absurda seria a de retornar à sua base. Constantemente, seus passos pisavam inseguros no solo da floresta, o medo de estar sendo perseguida pelo inimigo ou até mesmo atrair algum deles não a deixava raciocinar com clareza, o que a levou a ter uma ideia ainda mais insana: provocar a fúria das ninfas. Com a pedra em punhos, ela fazia pressão, suas mãos estavam saindo do bolso enquanto sua mente girava.

Andrew sentia como se suas estranhas abrissem e fechassem lá dentro, algo deveras estranho para alguém que pouco havia experimentado desse poder. Em alguns segundos, ele já estava em seu estado normal, sua máscara de sombras o impedia de seguir o suave perfume convidativo, e por isso o garoto pudera se concentrar em encontrar Nathan e Annabeth. Não demorara muito para que os ceifadores sentissem suas auras trevosas pulsando, e fossem de encontro um ao outro. Agora, o objetivo era encontrar Annabeth, ou simplesmente deixá-la para trás. Havia uma escolha a ser feita, o inimigo podia estar vindo, bem como recuando.


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Mensagem  Convidado Qui Jun 20, 2013 9:01 pm

Seriously!? Let’s work this out.
Minha mente girava enquanto eu procurava pelo ponto de partida inicial antes de nos perdermos dos meninos, precisava encontra-los sem que atrasasse nada na nossa estratégia inicial. Não me permitiria arruinar com tudo, éramos um time e não três campistas isolados e devíamos pensar no nosso fim em comum: Vencer a caça. Assim que meus olhos se focaram nas ninfas havia encontrado algo que eu já havia visto naquela floresta que parecia arquitetar planos contra minha mente, tinha o que precisava e começava a reconhecer aquele caminho. Silenciosamente, inspirei o ar pelas narinas e soltei pelos lábios entre abertos enquanto voltava a encarar a pequena trilha imaginária por entre as árvores que sinalizava que minha mãe estava orando por mim.
Agora vamos, Annabeth, não se deixe levar e encontre os meninos. Este foi o único pensamento que invadiu minha mente enquanto eu começava a caminhada tentando refazer o caminho inicial que havíamos marcado, dessa vez evitando minhas próprias pegadas no chão sabendo que elas me levariam para a praia. Procurava por sinais de Nathan e Andrew nas copas das árvores ao mesmo tempo em que tentava procurar por qualquer sinal de aproximação da equipe adversária. Os ouvidos estavam mais atentos após vivenciar a experiência aterrorizante de se perder em uma floresta estranha e sozinha, aquela não era minha zona de conforto e jamais me vi como uma garota da natureza, mais como uma menina de livros.
Os passos eram lentos e cuidadosos e evitava ruídos até mesmo tentando deixar minha respiração mais leve com a espada empunhada e o elmo deixando meu corpo invisível por completo. De tempos em tempos humedecia os lábios com o olhar rápido de um lado para o outro, até mesmo atrás de mim, era uma das vantagens de ser filha de Athena o fato que conseguia manter a concentração em mais de uma coisa ao mesmo tempo. Minha mente tentava memorizar a imagem dos troncos das árvores para não repeti-los, procurando diferenças nas semelhanças e as passadas tentavam manter-se o mais alinhadas possível, evitando desviar tudo que não fosse necessário para não sair da linha imaginária que tentava traçar.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Qui Jun 20, 2013 9:12 pm

Já sentia meus interiores dilatando e comprimindo, em um ritmo igual ao de uma respiração natural, de um ser vivo comum. Coloquei a mão em meu peito, no buraco no lugar de meu coração. Sentia, pela primeira vez, meu corpo morto trabalhando. As lembranças de uma época feliz, cheia de sentimentos e amor me retornaram por décimos de segundo, atingindo-me na testa como o para-choque de um caminhão cegonha. Meu peito se encheu de dor e angústia por essas mesmas frações de segundos. Um rosto, um toque, uma sensação de queimar por todo o meu corpo. Era a sensação, a lembrança que minha pele tinha do fogo infernal que um dia purgou meu espírito e me colocou em um contrato com o deus da morte. Minha própria culpa por não ter conseguido proteger quem era importante para mim, por carregar o sangue de quem eu amava. Finados esses brevíssimos momentos em que minha mente pareceu viajar por um turbilhão de vibrações espirituais que a levavam ao submundo e a chutavam de volta com força tremenda, voltei à realidade com uma nova sensação. Um ponto de escuridão pulsava em meu campo espiritual. E quando você é um ceifador, meus caros, a escuridão é um elemento que traz a esperança. Era Nathan, sua presença viajando ao meu redor como se zombeteasse por aí, procurando por mim. Em um dado momento, senti como se ele parasse de se mover titubeante e passasse a seguir uma trilha reta e objetiva. Vinha até mim como se soubesse onde eu estava. Apelei, internamente, rezando para que aquele garoto não falasse nada ao me ver e continuasse em total silêncio.

Ao longe, vi sua aura se propagar, negra como a noite, esgueirando-se entre as árvores e tentando pisar suavemente no chão. Bati minhas asas silenciosamente, ainda imerso em sombras e pousei do melhor modo que podia, sem fazer barulhos ou assustá-lo. Bati em seu ombro e fiz sinal de silêncio, levando meu dedo indicador aos lábios para que não emitisse sons ao me ver tão repentinamente, mesmo que sentisse minha aura e já esperasse por tal encontro. Sussurrei, extremamente baixo para ele e apenas ele ouvir, além de tentar ser breve nas mensagens:

-Expanda seu campo espiritual. Identifique presenças inimigas. Seguiremos lentamente em frente. Manteremos a formação inicial, permutando você e Anna. Ela deve ter ficado para trás. Mantenha-se atento e silencioso.

E, falando isso, bati novamente minhas asas e me distanciei de Nathan alguns metros. Virei-me de costas e assenti com a cabeça para ele, dando o sinal de início ao movimento até a base inimiga. Voei suave e lento para frente, acompanhado por Nathan, a alguns metros de distância. Esperava que Annabeth conseguisse nos alcançar e completar a formação. Cerrei meus punhos, apertando a foice com tanta força que meus dedos esbranquiçavam em seus nós. Mantinha-me na trilha aonde seria o cheiro entorpecente, mantendo Nathan no lado mais afastado.

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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Sex Jun 21, 2013 10:53 pm

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Assim que finalmente encontrei Drew mantive minha postura normal, calmo, sereno e silencioso. Quando se é Ceifador a algum tempo, aprendemos a sermos muito sérios o quê assusta outras pessoas, mas é nosso estilo assim por dizer. Fitei ele enquanto fazia um sinal de silêncio com o dedo indicador nós lábios, fiz que sim com a cabeça e me aproximei dele enquanto ele sussurrava:
- Expanda seu campo espiritual. Identifique presenças inimigas. Seguiremos lentamente em frente. Manteremos a formação inicial, permutando você e Anna. Ela deve ter ficado para trás. Mantenha-se atento e silencioso.


Curioso. Eu ainda não havia expandido meu Campo Espiritual e mal sabia como faze-lo, mas se têm uma hora que minhas habilidades são produtivas e quando eu tenho uma missão a cumprir. Fechei os olhos me concentrando enquanto caminhava com cautela, então quando os abri eu pude sentir algo crescer. Era formidável, eu conseguia sentir a aura até de esquilos que estavam galhos de árvores. Era estranho, mas funcionava como uma especie de radar. Tudo que tivesse vivo eu iria captar a aura. Coloquei as mãos no bolso e esperei Drew tomar uma distância para continuarmos. Annie devia estar perto, eu parecia sentir mesmo que fosse apenas como uma fagulha, sua aura, a uma longa distância. Caminhamos um pouco devagar, esperando ela se aproximar de nós, mas não esquecendo de manter o silêncio e o cuidado com os inimigos.


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Mensagem  Hades Sáb Jun 22, 2013 3:02 pm

Annabeth prosseguiu, continuava em frente, dessa vez tomando cuidado para não afastar-se demais de onde estavam as ninfas. Chegou um momento, porém, que já não se ouvia mais seu canto, apenas os gritos das águias e o barulho de seus próprios pés. Não havia nem sinal dos seus companheiros, seus passos seguiam cada vez mais rápido um a frente do outro, a respiração se tornando ofegante e suas mãos trêmulas. Já não era mais como se perder em um supermercado, a filha de Atena estava num local perverso, onde ninguém teria piedade dela e a levaria até seus pais. Olhou para cima, um pequeno feixe de luz trespassava as árvores, parando no peito da garota, do lado esquerdo. Seus ouvidos se atentavam; mas, não captavam um sequer ruído.

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Mensagem  Convidado Dom Jun 23, 2013 2:16 am

Focus, Annabeth! You can deal with that.
Minhas mãos estavam trêmulas e os olhos eram ofuscados pela luz que transpassava a copa das árvores, meus ouvidos não escutavam ruído algum fora do normal a não ser aquele das minhas passadas por mais silenciosas que tentavam ser, e o do grito de águias. Parei por algum instante tentando deixar o lado racional bater mais forte e precisava pensar no que fazer e bolar alguma estratégia. Por sorte, meu corpo ainda estava completamente invisível e tanto eu quanto meus irmãos conseguimos adquirir uma habilidade de formular planos com rapidez e precisão impressionantes. No entanto, não podia me esquecer de que por mais que estivesse invisível isso não me deixava incapaz de fazer sombras e isso poderia me localizar com muita facilidade, precisava sair do alcance deles.
Observei a trajetória que os raios faziam e pude reparar que faziam um ângulo de incidência deitado na minha direção, logo decidi voltar a caminhar mais lentamente tendendo para o lado esquerdo da minha trajetória. As passadas já não eram mais rápidas, porém tinham mais atenção aos detalhes que poderiam fazer barulhos possivelmente desnecessários. A curva que eu fazia se inclinava para a diagonal esquerda e, a fim de evitar me perder novamente, comecei a deixar sinais dos locais que eu passava, coisas que ninguém iria reparar como um espinho dos troncos quebrado, mas não caído no chão, apenas dependurado. Ou um arranhado na parte mais baixa de algum tronco com a lâmina da espada imitando as marcas de um animal que afiou as garras na madeira, sinais que baseadas em meu poder de estratégia seriam facilmente ignorados por quem passasse por ali. 
Os olhos e ouvidos permaneciam atentos fazendo jus ao apelido irritante que falavam sempre que queriam se referir a mim ou aos meus irmãos, espreitando qualquer ruído que poderia vir a acontecer enquanto me esgueirava por entre os troncos, tentando me manter próximas àqueles com copas de folhagens mais fechadas e evitar fazer sombras no meu caminhar. Qualquer ruído que eu conseguisse escutar em meio a tamanho e assustador silêncio equivaleria como um alto e bom som. E onde estariam os meninos, rezava mentalmente para que minha mãe estendesse o escudo sobre eles e lhes desse alguma inspiração se estivessem em situação de perigo. Enquanto mantinha minha caminhada constante e atenta, tentava deixar minha respiração o mais calma possível, evitando chamar a atenção dos animais da floresta. 
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Mensagem  Hades Dom Jun 23, 2013 7:59 pm

Retrocedendo seus olhares para trás, a semideusa era capaz de ver o delgado feixe de luz projetado pelo sol, sabe-se lá se traçado especialmente pelo seu tio para atingir literalmente seu coração, mas não só, de fato havia alcançado uma parte intrínseca de si, uma pequena parte do seu elemento motor que respondia com "tuns". Aquele era o centro do seu escudo, o brasão, e o escudo em si era sua alma.

Ela prosseguiu, seus olhos fixavam metodicamente na mente cada minúcia; troncos arranhados e descascados, minúsculas clareiras as quais o sol comparecia, iluminando a face da menina, tornando seus cabelos de um dourado tão intenso que nem mesmo aquela folha seca presa ali tiraria o esplendor. Então, subitamente, sua cara foi praticamente estapeada, a serenidade da floresta foi substituída. Ela estava a uns cinco metros do centro de um ringue. De um lado, o filho de Deméter e a caçadora de que ouviu falar; do outro, seus companheiros. Se não fosse Andrew e Nathan ali, ela sentiria-se com a árbitra da partida. Os líderes se defrontavam, olhares intimidadores e cheios de fúria, seus punhos cerrados faziam todos os músculos e veias dos seus braços se sobressaltarem. Antes que Annabeth pudesse absorver e expirar o ar que estava em seus pulmões, Albafica colocou a mão no bolso, um par de asas brotou das costas de Andrew. Foi o estopim.


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O Rochedo de Ares, base vermelha. Left_bar_bleue99999999/99999999O Rochedo de Ares, base vermelha. Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
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