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O Cachorro Chamado de Demônio - Missão Hunter

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O Cachorro Chamado de Demônio - Missão Hunter Empty O Cachorro Chamado de Demônio - Missão Hunter

Mensagem  Lukas T. Montecchio Sáb Out 20, 2012 11:32 pm

Spoiler:

Logo que abri os olhos, vi que estava sentado na cama respirando com dificuldades, toquei nos meus braços e pernas... É foi só um pesadelo, mais um para a lista. Voltei a deitar, a camiseta colava no meu tronco por causa do suor causado pelo pesadelo, respirei pesadamente e retirei a camisa, a deixei caída do lado da cama e puxei Ted de cima do balção e o abracei, vi os olhos dele começarem a brilhar em um tom de dourado, escutei um chiado baixo e curto, que logo se transformou em batidas similares as de um coração, isso me acalmou.

Um raio de luz me fez despertar, abri os olhos lentamente, piscando longamente para me acostumar com claridade do chalé de Íris. Me espreguicei e só então notei que o Ted ainda me fazia cafuné, sorri ternamente para ele e sussurrei um "Obrigado", antes de apertar a sua orelha esquerda, o desativando. O coloquei novamente em cima do balção, peguei a camisa que havia deixado de lado e a coloquei no cesto de roupa suja, voltei e tomei um banho rápido, vesti uma camisa azul clara, calça jeans escura e tênis escuro, saí do chalé e caminhei até o refeitório onde silenciosamente peguei uns seis cookies, joguei dois maiores no fogo, um para minha mãe e outro para Hipnos, pedindo que me ajudasse a não ter mais pesadelos sobre a morte do meu pai e de... Sonpy. Saí do refeitório mordendo um cookie, de volta ao chalé, sentei na janela e terminei de comer, logo após isso arrumei minha parte do chalé.

Queria algo novo, adrenalina talvez... Peguei meu bracelete e o apertei, vendo-o se transformar no Escudo Arco-Íris, o admirei como era de costume: um escudo de cor prata com um Arco-Íris feitos de diamantes que brilhavam nas sete cores, apertei novamente o botão e o bracelete voltou ao tamanho normal, o coloquei no meu braço esquerdo e puxei de baixo da cama a Faca de Bronze que havia ganhado de Sonpy no dia em que ele morrerá... Olhei para cima e sorri levemente, lembrando da risada de bode dele. Prendi a faca na minha no suporte na perna e voltei a levantar a cama, puxando dessa vez uma Espada Curta, ela brilhava em Bronze, tinha em média quarenta e cinco centímetros, a coloquei na bainha e prendi na minha cintura, levantei e dei um beijo na testa do Ted antes de sair do chalé.

Uma outra vez lembrei das histórias que Sonpy me contará no ônibus: "As fronteiras do Acampamento se restringem ao lar dos campistas mas não a floresta, evite ir até lá enquanto não estiver pronto ou treinado bastante!", sabia que era errado ignorar o que ele dizia, mas eu precisava descobrir o que havia lá. Caminhei brincando de pular em cima das pedras com um pé só, cantando baixinho "Hakuna Matata" e rebolando de vez em quando. Perdi o ar e esqueci a letra ao chegar na entrada da floresta... Árvores altas e de aparência sinistra balançavam lentamente ao vento, engoli em cego e puxei espada da bainha, para então entrar naquele local que me provocava arrepios na nuca e arrepiava os pelos do meu braço. Murmurei comigo mesmo "Hakuna Matata... Nada a temer..."

Imagine uma floresta assustadora, pronto você imaginou onde eu estou, eu admito que estava nervoso, mas não com medo, bom até eu escutar um latido alto seguido de um relincho de raiva. Automaticamente minha mão foi para o bracelete e eu o ativei, segurei com mais força o cabo da Espada, engoli a saliva que ficara acumulada na minha boca, umedeci os lábios e olhando para os lados tentando manter a calma, mas os latidos pararam e deram lugar a gemidos de dor, aquele cain que o cachorro faz quando é machucado, e novamente relincho. Escutei folhas sendo esmagadas e então uma mão no meu ombro, ao virar dei de cara com uma mulher muito bela, de cabelos castanhos encaracolados e pele verde, ela tinha uma expressão de medo e parecia a beira do choro quando disse suplicante:

- Meio-sangue ajude aquele pobre animal! Ele vai matar o outro se não for parado!

Na direção em que ela apontou, após pedir ajuda, vi um vulto dourado. Levantei a espada e o escudo e corri na direção do vulto, era um ato extremamente impensado. A cena que vi foi estranha, ou melhor muito impossível : Um Pit Bull negro com o peito branco estava deitado no chão sangrando e levando coices violentos de um cavalo galinha... Era mesmo um cavalo galinha, as patas traseiras do cavalo eram de galinhas, assim como o rabo e as assas seu pelo e suas penas eram todas coloridas, mas a cor predominante era o dourado. O Cavalo galinha me era familiar, já ouvira o Sonpy falar dele se chamava... Himm... Hinn... Hippalektryon!

Havia paralisado, e ficaria assim por muito tempo se não tivesse visto o olhar suplicante do Pitt Bull para mim, balancei a cabeça afastando os devaneios e então puxei do suporte a faca, segurando em sua lâmina, a joguei na direção do cavalo galinha e por sorte, ou muito, muito azar, acertou em sua pata de galinha traseira, abrindo um corte. Encarei ele e gritei o mais alto que pude, na tentativa de chamar atenção para mim:

- A galinha Pintadinha e o Galo Carijó estão te procurando coisa feia!

Aquilo funcionou melhor do que deveria, pois o pocotó avançou contra mim com uma velocidade digna de uma lebre. Continuei parado, algo me dizia para continuar, eu praticamente não respirava, quando o cavalo galinha chegou a centímetros de distancia, levantei com toda minha força o escudo, batendo no foucinho do mesmo, que cambaleou para os lados e abriu as assas tentando se estabilizar, mas ao fazer isso acabou acertando um coice no meu peito, me fazendo perder o equilíbrio e cair deitado no chão, tudo rodava ao meu redor. Fechei os olhos e respirei fundo, meu peito doía muito mas eu precisava parar aquele monstro. Ele ainda estava tonto por causa da escudada no rosto, mas mesmo assim avançou na minha direção novamente, mal tive tempo de rolar para o lado esquerdo e lhe desferir um golpe com a espada na pata esquerda dianteira. O Hippalektryon perdeu o equilíbrio e caiu no chão, me posicionei novamente para a luta e respirei fundo, mas o monstro me encarou da cabeça aos pés e bufou, levantou-se e mancou floresta a dentro.

Sem notar que estava ajoelhado no chão e respirando com dificuldade, apertei novamente o escudo, o transformando em um bracelete novamente, guardei a espada na bainha e coloquei as mãos no machucado do Pit Bull ao meu lado, ele me encarou em silêncio com seus olhos cinzas e pareceu respirar fundo (com certa dificuldade), tirei minha camiseta e limpei com cuidado os ferimentos mais graves do cachorro. Sorri de leve ao vê-lo deitar a cabeça perto da minha perna e lamber a mesma, levantei os olhos e vi uma ninfa caminhando em nossa direção, disse em um fio de voz, vendo tudo ficar preto aos poucos:

- Vai ficar tudo bem... Ele vai ficar tudo bem... Agora vou dormir um pouco...


-- End Turn --
American Pit Bull "Red Nose" Terrier - Cão Negro com coloração branca no peito < Simba >
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Lukas T. Montecchio
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Mensagem  Hipnos Dom Out 21, 2012 12:10 am

----------------------------------ATUALIZADO----------------------------------
Missão feita com sucesso! Boa introdução, bom motivo pra salvar o animal que estava em perigo, um final razoável, e o combate foi bem rápido, sucinto, creio que você tem criatividade para um combate bem mais elaborado. Entretanto, como a criatura que você combateu é BEM dócil, acho que está valendo a pena. Parabéns pela conquista.
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