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A Colina - Escolta

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Mensagem  Hipnos Ter Dez 11, 2012 11:31 am

ANIA + NICO

Um acidente. A ultima lembrança de Ania foi flutuar. Sentir seu estômago revorar dentro de si, enquanto o carro dava mortais no ar. Suas coisas se espalharam dentro do veículo, o para-brisa rompeu-se em milhões de cacos mortais. Um estrondo forte no meio de uma poça aquosa de chuva, foi o suficiente para destruir tudo o que a garota conhecia da antiga vida. Seu pai lhe deu um ultimo olhar antes do carro reverberar num outro salto fatal. Ele não resistiu. Morreu no ato. A garota não resistiu o impacto, mas as forças do universo foram boas com a menina, a colocaram para dormir. Ania se encontrava desmaiada, presa ao cinto de segurança com alguns cortes e arranhões.

A garota também teria o mesmo destino, de seu pai, a morte, se não fosse socorrida a tempo. Apesar de não ser um campista assíduo, Nico tinha um bom coração, apesar de não demonstrar muito. Antes que o carro viesse a explodir, o filho do submundo, estava passando por ali, distraído e sem muita coisa para fazer. Foi ai que o garoto resolveu ajudar a menina humana, ou quem sabe, uma futura meio-sangue.

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Mensagem  Ania van Bartz Ter Dez 11, 2012 6:30 pm

Uma Marca Eterna!

A noite já havia chegado, a lua estava no céu junto de muitas nuvens cinzas e carregadas de água, caia, ferozmente, uma tempestade do lado de fora do carro, ventava muito e o frio era intenso. Por trás das janelas encharcadas a adolescente de apenas dezesseis anos mantinha-se de braços cruzados, vestido de um casaco branco e uma calça preta, ambos encharcados. Suas pernas estavam esticados sobre o porta-luvas e embaixo do mesmo estava sua mochila da escola, uma adaga de bronze se encontrava em uma proteção dentro do bolso do casaco. Com severidade no rosto, olhava as luzes que vinham dos letreiros acesos na noite e dos faróis e lanternas dos carros em movimento.

O silencio estava dominando dentro do automóvel, aquilo era entediante. Ania bufou levemente e lançou um olhar para o seu pai, que mantinha seu olhar fixado ora no que ocorria a sua frente e ora no que espelho retrovisor, parecia que estava achando que nós estivéssemos sendo perseguidos ou algo do gênero. Algo estava de errado, ele normalmente era uma pessoa muito calma e que gostava de fazer perguntas sobre como havia sido o dia na escola e tudo mais, só que naquele momento se mantinha tenso, inquieto e completamente calado.

De repente um forte brilho vermelho tomou conta do sinal de trânsito, chamando assim sua atenção. Mesmo com o barulho da chuva dava para escutar o som do batuque que o homem fazia freneticamente com os dedos batendo contra o volante,começou então a falar, porém não era um tipo de conversa comum que um pai tinha com sua filha adolescente, pelo contrário era algo completamente surreal.


– Ania já passou da hora de você saber a verdade sobre... sobre a sua mãe. – Aquelas palavras deixaram a jovem estremecida, afinal desde que era criança fora informada de que sua mão havia morrido durante o seu parto. Seria aquilo tudo mentira? – Ao contrário do que foi dito a você quando era pequena, sua mão não morreu durante o seu parto ela é, na verdade, uma divindade, sim os deuses existem e todos aqueles monstros mitológicos também. – Prosseguiu ele.

Aquelas palavras deixaram a jovem em estado de choque, o seu pai continuou falando e tentando se explicar, porém ela não conseguia mais prestar atenção, ficava apenas pensando sobre o fato de ser filha de uma deusa. Odiava ser a última a ser informada das coisas o que a deixava consideravelmente irritada, afinal vivera todos esses anos uma farsa, uma mentira, uma vida que não era dela. Apesar disso não disse nenhuma palavra, pelo menos no primeiro momento, apenas voltou a olhar o movimento dos carros e das pessoas do lado de fora.


– Quem era ela? – Perguntou depois de um curto período de tempo, porém que pareceu ser uma eternidade.

– Não sei, eu queria muito lhe dar essa informação, mas eu não sei. – Sua voz demonstrava vergonha. As mesmas causaram repugnância na jovem, que ficou eufórica e muito nervosa.

– Como assim você não sabe? Você tem uma filha com uma mulher, quer dizer deusa, e nem sabe qual é o nome dela? Não acredito no que acabo de escutar. – Aquelas palavras saíram mais agressivas do que deveriam. O homem queria responder, porém não tinha argumento e nem força para isso, sabia que no fundo ela tinha a razão.

O sinal abriu a sua frente, o carro arrancou. Mal sabia ela que depois daquele instante nada mais seria igual na sua vida que já não era tão normal. Enquanto acelerava, escutava-se o som dos pneus de algum outro automóvel se aproximando, um bem maior que o Fox em que estavam, eles pareciam cantar diante da enormidade de água que se mantinha no chão. Estavam a poucos quarteirões de casa, faltava pouco porém eles não sabiam que não iriam conseguir voltar para o lar.

O carro fez a curva da forma certa, como manda o figurino, porém o inesperado aconteceu, como aquela rua era mão tripla, um caminhão avançou o sinal vermelho em alta velocidade, desrespeitando algumas regras de trânsito, atingiu a lateral esquerda do carro, onde estava o motorista. A jovem teve seu corpo impulsionado para o lado e acabou batendo com a cabeça no vidro, quebrando o mesmo e causando alguns arranhões no local. O carro dava cambalhotas enquanto os dois corpos se encontravam dentro do mesmo, a sorte era que estavam de cinto de segurança, se não seria muito pior. Sangue começou a escorrer de sua testa e caíram sobre os seus olhos que estavam se fechando. O desmaio fora inevitável.


-- ☪--

Seus olhos se abriram lentamente, a primeira visão que teve fora, sem dúvida, uma das mais belas de toda a sua curta vida, era um céu muito bem estrelado e com todas quatro luas ligadas por estrelas, cala lua se encontrava em uma fase, ligando os astros formava o rosto de uma bela mulher, uma imagem que lhe era familiar, porém que nunca havia visto antes. Aquilo não fazia sentido, mas quem se importava com isso? O que importava, de fato, era admirar aquele céu perfeito, aquela imagem majestosa e que tinha um significado ainda incompreendido por ela.

Mas nada dura para sempre, principalmente as coisas boas, que sempre vão embora rápido demais, com essa imagem não fora diferente. Aos poucos as coisas iam ficando destorcidas e tomando outras formas, porém essas não eram nada agradáveis, pelo contrário eram assustadoras, o céu e as estrelas começavam a revelar cenas de torturas, de caos, dor e medo. Aquilo não fazia sentido, como o mesmo ambiente pode ser tão lindo e medonho ao mesmo tempo?

Começou a sentir medo, muito medo quando as estrelas formaram a imagem de seu pai morto junto ao seu falecido irmão. Aquelas cenas lhe deixam desesperadas, afinal elas significavam que ela não tinha mais família, a não ser a tal mãe que descobrira que ainda estava viva e que ela era uma divindade. Lágrimas escorriam de seus olhos, enquanto a dor intensa batia em seu peito, assim era engolida pela escuridão, sentia como se estivesse no espaço, girando enquanto abraçava suas próprias pernas.

Enquanto isso, lembranças e mais lembranças, felizes e tristes vinham e iam, lembrou-se de quando voou de asa-delta pela primeira vez, da sensação magnífica que sentiu, como se fosse livre de verdade, como um pássaro, mas também se recordou do dia do enterro de Pierre, seu irmão, o dia mais triste de sua vida, o dia em que deixou de ter fé. As lágrimas escorriam pelo seu rosto como se esse fosse uma cachoeira ou um rio.

Estava claro que aquilo era um sonho, porém dizem que sonho é, na verdade, uma mensagem do seu subconsciente e que ele quer lhe dizer algo, lhe informar de alguma coisa, mas o que? Nada nesse sonho, ou melhor dizendo naquele pesadelo fazia sentido. Queria acordar, porém, infelizmente, não conseguia.


Última edição por Ania van Bartz em Qua Dez 12, 2012 5:37 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Nico di Angelo Ter Dez 11, 2012 7:52 pm

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Postagem #646.
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Ok, não era sempre que eu estava sem nada pra fazer... Espionar alguém, enquanto escondido nas sombras, ou ir ao McDonalds, talvez. Bom, talvez eu devesse fazer isso, mesmo. É, ir comer um lanche, o que eu deveria fazer. Eu estava no acostamento de uma estrada, andando até achar uma lanchonete, ou até eu descansar o suficiente pra poder me teletransportar, mas não ia fazer isso. Eu ficava muito cansado, a ponto de até desmaiar, então o melhor a fazer era ir andando mesmo. Ou quem sabe, eu pegaria uma carona. A noite estava limpa, eu olhava para o céu algumas vezes, só pra admirar a beleza de Nyx e Ártemis juntas, Lua e Noite.
Em cada estrela, eu conseguia formar uma constelação. Claro, não as originais, uma réplica, na verdade, estrelas que formavam desenhos, em volta de outras, que se ligando os pontos, eram como o corpo do desenho. Suspirei meio desanimado, e voltei a encarar meu caminho. Era longo, e estava me deixando com tédio só de olhar. Os carros passavam ao meu lado, um a um, em sequência, alguns até ameaçavam a passar por mim, mas mal sabiam das minhas habilidades e que eu desviaria com facilidade extrema. Alguns dracmas no meu bolso, a espada negra, de ferro estígio que pendia na parte esquerda de meu corpo, uma camiseta preta com uma caveira estampada, calça jeans, um cinto de corrente e um anel de caveira, era o que eu trajava. Na verdade, era o que eu sempre trajava.
Ouvia buzinas de caminhão, atrás de mim, que se intensificavam cada vez mais. Esse som se misturava aos outros sons, também de buzinas, dos outros carros que quase eram atingidos pelo caminhão praticamente desgovernado. Freio, e uma batida, foi o que eu ouvi. Me virei para trás, e vi um carro, acho que um Fox, voando praticamente. Que ironia, um carro voando e eu só podia me mover pelas sombras. Dei um sorriso sádico, o que não era da minha personalidade e logo o desfiz, vendo o Fox capotar algumas vezes, o para-brisa estava completamente destruído no asfalto, em pedacinhos que brilhavam com a luz da Lua. O carro rodou mais um pouco no ar, antes de parar próximo a mim. Digamos, não tão próximo, uns 20 metros. Rolei os olhos pelo cenário, os carros continuavam seguindo seu curso, sem pararem pra ajudar, isso me irritava um pouco.
Eu era um filho de Hades, sim, mas eu não tinha que ser mal, sádico e essas outras definições ridículas. Tinha um coração bom, no fundo. Corri até o carro, o máximo que eu podia, as sombras que eu passava, eventualmente me deixavam mais forte, me dando mais velocidade. Cheguei ao carro, que estava em chamas. A gasolina escorria, e se ela chegasse ao fogo... Tudo estaria perdido. Olhei pela janela, que já não tinha mais o vidro. Uma garota, ainda estava viva, porém desmaiada. Sangue escorria em sua testa, escorrendo pelo resto de seu rosto, pingando ali. O homem do lado dela, estava morto, eu sentia isso... Talvez por ser filho de Hades. Soltei um suspiro de lamentação e puxei a porta, com rapidez e força, não que eu fosse Héracles, mas com o impacto, a porta tinha quebrado, e então caiu. Me levantei, pegando a minha espada e passando no cinto de segurança, que se cortou como se fosse de papel. A coloquei na bainha novamente e puxei a garota, com cuidado, talvez ela tivesse quebrado algo. A carreguei no colo, pra longe do carro. Assim que estávamos um pouco longe, ouvi uma faísca, e em seguida um “bum”. Por instinto, me abaixei, ainda com a garota no colo, e ouvi algo, passando em minha cabeça, zunindo. Talvez fosse uma porta.
A coloquei no chão, uma parte de gramado, com cuidado, e passei a mão em seu rosto ensanguentando, tentando limpá-lo, digamos que com um pouco de sucesso. Deixei a mão direita parada, no seu rosto, estava preocupado apesar de tudo... Era só uma garota. Ela acordou, pouco a pouco, mas ainda estava zonza. Olhava tudo em volta, sem se focar em nada, não conseguia pronunciar nada, estava ainda inconsciente. Suspirei, um pouco mais aliviado, eu sentia uma aura forte vindo dela, uma aura meio escura. Ela não era normal, eu podia perceber isso. Peguei um dracma do meu bolso e joguei no asfalto. Os carros tinham cessado, por sorte, então pronunciei Sthêti! Ô hárma diabolês! Pronunciei, em grego antigo. Não tinha certeza se era assim, mas o dracma foi absorvido pelo solo. Aquilo começou a borbulhar, e num vermelho-sangue, minha cor favorita, um táxi surgiu, e estava escrito: Irmãs Cinzentas. Sorri de canto, e uma das janelas se abaixou, e uma mulher estranha, sem olhos, se pronunciou, murmurando Passagem, passagem, por favor, passagem.. Revirei os olhos Duas para o Acampamento Meio-Sangue. Entrei, carregando a garota. Ela estava deitada no banco de trás comigo, sua cabeça em minha perna, e eu passava a mão em seu rosto. Ok, não era um dos melhores passeios, com elas brigando pelo maldito olho, mas iríamos chegar depressa.








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Mensagem  Hipnos Qua Dez 12, 2012 1:13 am

ANIA + NICO

A menina acordou balançando numa especie de carro de corrida, pois do jeito que balançava loucamente, parecia um veículo fora de controle e isso a deixava um pouco aflita, pois da ultima vez em que esteve num carro, ele capotou trocentas vezes. A menina abriu os olhos assustada e tentou entender onde estava. Um táxi, literalmente um táxi. Parecia uma batedeira com rodas, mas inacreditavelmente era um táxi.

As motoristas não eram lá super normais, somente um olho voava de lá pra cá, no meio de gritos, clamando sobre diversos assuntos. Pelo menos Nico conseguiu acalmar a garota com suas "doces" e "sabias" palavras. Até comentou algo sobre ela ser uma semideusa, já que ele consegue sentir esse tipo de energia, ou presença. A menina nada disse a respeito, sobre assunto algum, pois seu falecido pai, já lhe havia dito algo antes do acidente. Apesar dela ter algumas questões pendentes sobre o universo grego-divino.

Em pouco tempo, entre uma curva super fechada e outra. Eles chegaram aos pés de uma colina. Ainda dentro do carro, dava-se para ver um pinheiro majestoso. Nico saiu do carro um tanto aflito, pois esse é o momento crítico entre a vida e a morte de um campista. Ania, ainda meio desajeitada, lembrando dos fatos do acidente, cambaleia pra fora da cabine. A dupla escuta uma exclamação por causa de um olho e o arranque do táxi indo embora. Um cantar de pneus ao longe e, fim, os campistas estavam sozinhos aos pés do monte.

Não estava chovendo, apenas nublado e tudo parecia tranquilo.

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Mensagem  Ania van Bartz Qua Dez 12, 2012 6:44 am

Uma Nova Realidade!

Seus olhos ainda estavam fechados, muitos gritos e assuntos diversos chegavam em seus ouvidos e, não demorou muito para que a jovem despertasse. Seu corpo balançava de um lado para o outro, aquilo poderia lhe causar muito enjoo caso permanecesse assim por muito tempo, mas por enquanto só estava aflita com a situação. Os olhos percorreram o local, pois não sabia exatamente o local em que se encontrava. Estava aflita, devido ao pesadelo que havia acabado de ter, algumas imagens ainda estavam vivas em sua mente.

Sentiu, mesmo que temporariamente, uma espécie de medo, foi quando colocou a mão no bolso do casaco esperando encontrar algo, e encontrou, sua adaga junto com a capa que a protegia, lembrou-se de tê-la colocado ali em algum momento que não sabia exatamente. Respirou aliviada. Porém logo voltou a se preocupar, olhando para frente percebeu que era um táxi, só que as pessoas que estavam na frente estavam meio que disputando um olho.

Imediatamente se ajeitou no banco do carro e só então percebeu a presença de um garoto ao seu lado, ele tinha cabelos castanhos e olhos da mesma tonalidade, sua pele era extremamente clara . Naquele momento sua mente estava de fato confusa, não estava entendendo nada, será que estava sonhando novamente.


– O que está havendo? Onde eu estou? O que são elas? – Sua voz demonstrava nervosismo, essa última fala disse apontando para as motoristas daquele táxi.

Porém o nervosismo não durou muito tempo, o garoto milagrosamente conseguiu realizar a façanha de acalmá-la. Disse-lhe mais algumas palavras e, pela segunda vez em pouco tempo, estava escutando que era filha de uma divindade. Queria até discutir, porém nada disse, preferiu o silêncio, sua expressão era a mais séria e pensativa possível, se aproximou de uma das portas e olhava a paisagem do lado de fora.

Depois de algum tempo, de quase vomitar por causa das curvas fechadas e de tudo mais, o táxi aparentava ter chegado ao seu destino, aos pés de uma grande colina com um pinheiro em seu topo. O garoto saiu do carro, então Ania fez o mesmo, porém ainda estava consideravelmente tonta. Não conseguia ver sentido em estar ali, afinal não sabia nem em que local estava.


– Onde estamos? O que estamos fazendo aqui? – Perguntou com uma certa preocupação.

Não estava mais chovendo, porém estava nublado, o local aparentava ser muito zen, pois estava completamente calmo, o que era um pouco normal pelo fato de ser uma paisagem natural. Um barulho de discussão, uma briga, pelo único olho que pertencia ás três mulheres, o barulho fez com que ela voltasse a se virar para o local onde antes estava o táxi, o veículo estava indo embora, o som dos pneus cantando era bastante desagradável, mais não demorou para ele acabar e Ania ficar sozinha com o garoto aos pés da colina.

Não iria tomar iniciativa para não fazer algo errado, então ficou observando a jovem ao seu lado e esperando que ele lhe desse alguma ordem ou alguma coisa do tipo. Sua vida estava virando de cabeça para baixo, muitas foram as revelações que tivera nas últimas horas, sua mente estava confusa, porém tentou se acalmar e conseguiu. Respirando ar puro o seu equilíbrio começou a voltar e a tontura estava indo embora, aos poucos, mais estava.
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Mensagem  Nico di Angelo Qua Dez 12, 2012 4:22 pm

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Eu queria vomitar ali, no carro, em cima das irmãs cinzentas, na garota... Mas se eu fizesse isso, ia ser bem pior, e aquela adaga que ela tinha ia facilmente atravessar meu pescoço, sem chance de eu me defender, já que a garota estava no meu colo, praticamente. Já tinha até me acostumado com aquela briga pelo maldito olho, somente fechei os olhos e esperei. Pra minha sorte, já tínhamos chegado. Eu não via o caminho, praticamente, era como se eu estivesse viajado nas sombras, só que num táxi dirigido por três velhas caolhas.
Saí do carro, finalmente, estava zonzo. Tudo em que eu olhava, girava, e cada vez mais eu queria vomitar. Cheguei a abrir a boca, me inclinar pra frente e colocar as mãos na barriga, mas foi um simples alarme falso. Pisquei algumas vezes e caí sentado no chão, meio zonzo. Fechei os olhos e abaixei a cabeça, pensando um pouco e desejando alguns Jelly Beans de chocolate ali. Me levantei e tossi, olhando-a nos olhos e sentindo o peso de Stygian crescer, como a aura poderosa da garota, o que me fez dar um sorriso. Calma, uma coisa de cada vez. Espero que goste daqui, vai ser sua casa, pelo resto da vida. Lancei um olhar de pena, eu particularmente odiava aquele lugar, preferia ficar no submundo com meu pai A não ser que vá morar comigo no submundo. Ri, irônico, e caminhando em volta da garota Você é uma meio-sangue. Serei mais específico... Olhei preocupado em volta, qualquer monstro podia aparecer ali, ainda mais pelo cheiro de semideus, ainda mais por eu estar ali.
Suspirei, continuando Pois bem. Uma meio-sangue, ou um meio-sangue, é o filho de um mortal, ser humano comum, com os deuses. Sim, os deuses gregos, eles existem. Você, ninguém perto de você estariam seguros fora daqui, os monstros sentem nosso cheiro, e tentam nos matar. Aqui, você vai ser treinada pra poder se virar com os monstros, sem a ajuda de ninguém, somente sua arma e seus poderes. Sobre a parte dos poderes, isso vai variar de seu pai ou mãe, deus ou deusa. Dei uma pausa, alguns barulhos tomavam minha atenção e minha mão estava firme no cume de Stygian Aqui existem fronteiras mágicas, que impede que os monstros passem. Apontei pro pinheiro de Thalia Ali é o limite da proteção. Ah, sobre as três velhas sem olho... São as irmãs cinzentas. Elas levam semideuses, como nós, pra qualquer lugar dos Estados Unidos, mas vamos por partes. Tateei minha calça com a outra mão, até achar um Jelly Bean verde. O engoli, tinha gosto de alface, droga. Você vai ter que ficar aqui... Aquele homem, com você no carro, desculpe, não pude tirá-lo dali. Abaixei os olhos, encarando a grama que farfalhava com a brisa levemente gelada, e levantavam um pouco os cabelos de ambos. Sabia muito bem como era perder algum parente, e não puder fazer nada pra ajudar. Vamos, antes que algum monstro apareça. Não quero aparecer no McDonald’s com a camisa com sangue de monstro. Sorri, tentando parecer calmo e deixando a garota ir na frente. Se um monstro aparecesse, seria melhor pra protege-la, ou simplesmente ajuda-la.









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Mensagem  Hipnos Qui Dez 13, 2012 12:15 am

ANIA + NICO

Depois que começaram a subir colina acima, uma brisa repentina assola os campistas. Ania sente algo balançar suas estruturas. Um arrepio lhe sobe de baixo a cima, passando pela sua nuca e arrepiando a derme de seu corpo. Sua pupila dilata e na mesma hora a garota percebe que está sendo observada. Há alguma coisa em algum lugar dessa colina pronta para um assalto surpresa. Ela não sabia onde e nem quando iria acontecer, mas sabia que o topo da colina era seguro. Pelo menos foi isso que Nico disse assim que ela entrou em transe.

O filho de Hades deu a menina um escudo comum, já que ele não estava usando o dele. Ele ainda pediu que ela o seguisse rente aos seus passos, pois assim seria mais seguro, já que ainda levaria uns dez minutos pra subir a colina toda. No mesmo instante as arvores farfalharam e uma seta, ou mesmo uma flecha, havia cravado no solo entre Nico e Ania. A garota temeu por sua vida, mas o filho das trevas a acalmou novamente.

Uma outra flecha rompe os céus, cravando perto do pé de Nico. Eles escutam um trotear de cascos. Um barulho descompassado e alto, como o som de metais batendo um nos outros de forma irregular. A cria do senhor dos mortas já tinha ideia do que fosse, mas não ousou dizer a nova meio-sangue, que o monstro que se escondia detrás das arvores era um onocentauro. Criaturas centauricas com somente um olho no meio da cara. Outras duas flechas romperam o ar e a dupla partiu em retirada.

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