Ficha de Reclamação
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Ficha de Reclamação
Ficha de reclamação de
Gwennyth Irving Weabdion
Nome — Gwennyth Irving Weabdion
Idade — 16 anos.
Progenitor — Dionísio.
Motivo — Quando você tem algum gosto por teatro, mentiras e bebidas pode ter certeza, que se você for um semideus, será filho de Dionísio. Comigo é mais ou menos assim. Faz tempo que eu venho tendo uma certa afinidade com o teatro, gosto de mudar de personalidade e interpretar outras coisas. Além disso, amo festas. Onde tiver uma festa, gosto de estar. Gosto de curtir, gosto de esbanjar e como diria os outros, "ser feliz". E apesar de eu não curtir algumas bebidas, tenho uma afinidade natural por vinho. Tudo começou no ano novo e agora em comemorações, ou até escondida, eu tomo pelo menos um gole. É ótimo.
Progenitor mortal — Quem diria que a minha mãe, Leslie Irving Weabdion, conquistaria um deus? Talvez fosse pelo fato de ela ser uma grande gerenciadora de festas, ou sua pós-graduação em teatro. Claro, se estivermos falando de um deus especial. Fora o se emprego, ela é uma mulher cativante. Seus cabelos ruivos que caem por cima do ombro sempre me lembravam a calmaria, a sensação de que tudo iria acabar bem. Isso, claro, até ela morrer tragicamente quando um salão de festas antigo desmoronou sobre a sua cabeça.
Defeitos e qualidades — Minhas qualidades são simples. Sou comunicativa e interajo muito com as pessoas sem nem mesmo conhecê-las. Defendo meus amigos acima de qualquer coisa e principalmente, não desisto das coisas facilmente.
Os meus defeitos podem ser colocados de maneiras umas fáceis ainda. Sou egoísta, um pouco vaidosa e irritante.
Cidade natal e atual — Nasci em New York e permaneço lá.
Habilidade — Deve agradecer muito a minha mãe por essa habilidade. Durante os anos que eu passei sozinha enquanto minha mãe trabalhava, ela disse que eu tinha que começar a observar as pessoas. Entender como suas ações e pensamentos funcionavam. Como ela dizia "isso será bom um dia". E realmente foi quando eu já sabia se a pessoa gostava ou não de mim, se ela tinha outras intenções. Era simples ler as emoções delas. Se baseavam em olhares, gestos e principalmente as suas feições.
História — Sabe aquele momento estranho em que o seu "suposto amigo" está de seguindo a onde quer que você vá? Não? Então preste atenção nisso.
Félix sempre foi um garoto estranho. Andava de muletas, sempre ficava de chapéu e nunca participou de festas na piscina para não tirar a calça. Eu entendi. Pelo menos eu achava. Ou ele tinha um surto muito grande de celulite e estria, ou então o problema em suas pernas as deixaram com um aspecto muito feio. Apesar de eu querer a primeira opção, sabia que a segunda era a correta. Entretanto, das pessoas que eu conhecia, ele era o único que continuava a conversar comigo quando aconteciam coisas estranhas comigo.
Esse dia da perseguição foi quando tudo estava dando errado. Tinha uva na lanchonete do internato e todas elas pareciam gostar demais de mim, não perdendo tempo para saírem rolando em minha direção e pararem aos meus pés, parecendo um monte de cachorrinhos pequenininhos que precisavam de atenção. Félix me olhava com uma cara pensativa, na verdade olhava para as uvas e depois para mim. A diretora da nossa escola, Sra. Muito Chata (porque eu não conseguia pronunciar seu nome. Ter dislexia é fogo!) disse que era tudo culpa minha, que a minha aura de "maldade" era tão grande que eu queria manter todos os alunos com fome. Isso era uma injustiça! Como eu iria controlar uvas que tinham pernas e me adoravam?
Eu saí correndo do refeitório, depois disso. Ela gritou muito para eu voltar, falando que iria me expulsar por correr de sua "maravilhosa" presença, mas ser expulsa já era costume. Eu só queria entender o motivo de essas coisas loucas estarem acontecendo comigo de uns tempos atrás. Minha mãe tinha ido, alguns de meus amigos estavam me excluindo, chamando-me de estranha e aquilo não era legal. Só me restava o garoto de muletas, agora. Só que nesse momento eu não queria a companhia de ninguém e ele insistia em me seguir. Não desistiu realmente, acho, até eu parar e começar a brigar com ele.
Ok. As coisas que ele começou a me dizer foram meio sinistras. Deuses gregos? Ele, um sátiro? Eu não ser uma humana qualquer? Não, não. Aquilo era demais para mim e eu não acreditava. (O que era uma mentira, pois eu realmente sabia e sentia que aquilo ali tinha um fundo de verdade.) Félix insistiu para que eu o seguisse, que ele me levaria para um lugar bom. Um tal de "Acampamento Meio-Sangue". O nome não me soava legal. O que eu era? Uma aberração? Mesmo assim, era a única coisa que me restava quando a porta do exterior da escola explodiu e um cão enorme, do tamanho de um carro, saltou para fora.
Félix que gritou, eu gritei, e aquilo virou uma competição de gritos antes de sairmos correndo e pegar o primeiro táxi que estava ali. Para fora da janela, Félix usava uma flauta e tocava uma música bonita que eu não sabia para o que servia. O cão infernal, como o "sátiro" havia me dito que era o seu nome, estava ficando para trás cambaleante e sonolento. Até eu conseguia me sentir assim, um pouco.
Os próximos minutos da viagem foram confusos. Hora ou outra o garoto virava-se pela janela e tocava a melodia de novo e só aí eu percebia que aquele monstro não tinha desistido de nos seguir. Entramos em uma estrada rural, paramos no topo de uma colina com um pinheiro enorme e eu conseguia me sentir mais segura. Pelo menos, era isso o que eu queria sentir. Eu e Félix começamos a correr grama acima, tentando fugir mais uma vez daquele monstro já que meu amigo estava começando a ficar cansado demais pelo uso de sua flauta.
Quando chegamos perto de um dragão, eu não aguentei e desmaiei. Eram coisas demais para a minha cabeça que aconteciam em um só dia. É claro que, depois que eu acordei, sabia muito bem onde eu estava. Acampamento Meio-Sangue, onde semideuses filhos de deuses gregos (eles existem!), ficavam. E olhe que incrível, eu supostamente era uma semideusa que demorou demais para chegar em casa.
Gwennyth I. Weabdion- Filhos de Dionísio
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Data de inscrição : 07/07/2013
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Localização : Jura que não vai me sequestrar? Não? Então tá. Estou atrás de você.
Ficha do personagem
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