Σ A Volta do Exílio 2 Σ
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Σ A Volta do Exílio 2 Σ
Os campistas não tinham recebido mais nenhuma informação sobre os novos "forasteiros" que haviam invadido o acampamento. E não havia sido de um modo comum, brandindo espadas e com um exército ou com um mandato de busca. Eles haviam simplesmente caído de um furacão que, apesar de destruir placas, arrancar algumas árvores e até sugar pedaços dos chalés e das lojas, desapareceu como se nunca estivesse lá. Foi tudo estranho demais para que qualquer meio-sangue entendesse completamente o que havia acontecido, mas uma coisa era certa, ou quase: Eles era aliados. Ao menos assim pareciam. Estavam mortalmente machucados, eram semideuses e imploravam pela ajuda dos campistas. Um deles até incendiou parte da colina mais alta do acampamento, a colina meio-sangue e ameaçou incinerar alguns campistas e o pinheiro de Thalia. Mas a solidariedade dos campistas em tirar o Velocino de Ouro de seu devido lugar para curar uma das invasoras mostrava que havia confiança entre eles. Não demorou muito para a situação ser estabilizada e os quatro serem enviados para a enfermaria, seus quadros de saúde melhorando exponencialmente. Segundo relatos de Gabrielle, filha de Quione e Annye, filha de Ares, aos outros colegas semideuses, o grupo havia se isolado na enfermaria para discutir algo como "o que dizer na reunião com Quíron e Dionísio". Algumas horas depois eles foram vistos saindo do local com as expressões sérias e cabeças erguidas, sendo guiados pelo próprio centauro até a Casa Grande. Ninguém sabia se eles haviam jantado lá ou não, pois não foram vistos no refeitório naquele dia. A primeira vez que se ouviu falar deles desde então, foi por meio de uma conhecida filha de Atena:
- Pessoal. Galera! GALERA!
Estavam todos reunidos no refeitório para a janta, que já estava quase no fim. Claro, todos não, mas a esmagadora maioria. Alguns dormiam, como alguns dos filhos de Hipnos, e outros simplesmente tinham coisas melhores para fazer do que socializar; comeram antes ou comeriam depois. O grito de Annabeth Chase fez o refeitório silenciar rapidamente. Os olhos dos campistas, alguns ainda mastigando e outros com um garfo enfiado na boca, recaíam na loira de olhos cinzentos.
- Certo. Quíron pediu que nos reuníssemos no anfiteatro imediatamente após terminarem de comer. Chamem todos. É sobre... os invasores.
Ela falava a palavra "invasores" como se fosse algum tipo de nome científico, com uma expressão séria. Era como se aquilo resumisse muito bem tudo que eles eram. Não era difícil de se entender por que, a garota desconfiava deles, algo sábio. Não havia presenciado a chegada do grupo como os que correram para ajudar, apenas analisou à distância. Talvez isso tivesse contribuído para tal insegurança. Deu meia-volta e se retirou, seguida por muitos semideuses que já haviam terminado ou que deixavam suas comidas para trás, curiosos.
A fogueira, no meio do anfiteatro, mostrava os sentimentos dos campistas ao seu redor através de suas cores e de seu tremeluzir. Naquele momento, estava com um amarelo fraco, queimando baixa e cuidadosa, com alguns acessos de um laranja intenso e animado. Os semideuses estavam todos interessados, mas cautelosos. A totalidade dos campistas se encontrava ali, junto de quase todos os espíritos da natureza que permeavam o acampamento, formando uma incrível massa de adolescentes e crianças. A maioria havia trazido as armas consigo, caso houvesse um ataque ou algo do gênero. Quíron, o centauro, se colocava por trás da fogueira. Seu olhar era um misto de pesar e raiva. Era como se alguém tivesse, muito recentemente, tocado em um assunto tão delicado que o fizera gritar de raiva. Seu rosto ainda estava um pouco vermelho. Ao lado do palco do anfiteatro, algo estranho. Haviam, dispostas ao redor da fogueira e dos lados de Quíron, quatro tronos de pedra, de certa forma grandes. Eram grandes demais para os invasores, mas muitos já haviam começado a entender seu propósito: Emanavam energia tal que só podiam ter sido feitos para deuses.
- Acampamento! - Gritou Quíron, em plenos pulmões para que pudesse vencer os intensos murmúrios dos campistas. - Recebemos hoje uma visita um tanto quanto inesperada! - Dava uma perceptível ênfase na palavra "inesperada". - Como todos devem saber, fomos, ahm, visitados por um grupo de semideuses... - Ele olhava para o lado esquerdo, como se procurasse por alguém, ao mesmo tempo que pensava em algum adjetivo apropriado - Peculiares. Sem demorar mais, chamarei-os logo. - Ele fez um movimento com a mão, chamando alguém da direção para onde olhava. - Venham, os quatro, ponham-se à frente de seus companheiros campistas.
E, assim, quatro silhuetas se fizeram enxergar no mármore do anfiteatro. Conforme eram iluminados pelas tochas do local, podiam ser reconhecidos pelos demais. Liderando a fila, estava o garoto que quase incendiara parte da colina: Robert. Vestia uma camisa vermelha, lisa, um par de jeans pretos e sandálias de dedo. Os cabelos desgrenhados e longos atingindo os ombros e a barba espessa mostrando certa seriedade natural. Atrás dele vinha Elsie, a garota que havia sido curada com o velocino. Seus cabelos estavam agora negros como a noite, diferentes do castanho de quando foi vista à tarde. Usava um casaco roxo, totalmente fechado. As mangas puxadas até os cotovelos e usando um short preto, também de sandálias. Seus olhos amarelos, como ouro, chamavam atenção de longe. Depois dela, seguia Casey, o loiro filho de Hermes. Continuava com as roupas surradas e rasgadas com as quais havia chegado, mas havia ao menos trocado a calça, já que a sua estava empapada de sangue da perna quebrada. Jeans azuis e tênis de corrida brancos. O cabelo loiro enfeitando-o junto com um sorriso branco, como se tivesse acabado de contar uma piada da qual só ele rira. E, por fim, Dexter, o filho de Atena que havia sido ejetado do tornado contra o solo. Seu casaco camuflado cinza, magicamente limpo, estava amarrado na cintura. Vestia uma camiseta preta, uma calça jeans azul e tênis pretos. Os olhos cinzentos varriam os espectadores daquele evento, como se analisasse um por um. Por fim, colocaram-se na frente da fogueira, lado-a-lado, de costas para Quíron.
- Apresentem-se ao acampamento. Vocês, que se auto-denominam "Exóristoi", os Exilados.
Sua voz soava como a de um general militar. Tinha o tom firme e cruel, algo que nunca ninguém esperou ver em Quíron. Era visível que não estava nada feliz com a chegada daquele grupo e os havia reunido ali, na frente de todos, para algo não muito bom. Obedecendo sem questionar, como se aquilo tivesse sido ensaiado, deram um passo à frente, um por vez, apresentando-se.
- Robert Fireheart. Filho de Hércules. Deserdado. Acolhido por Hefesto.
- Elsie Lullaby. Filha de Nyx. Deserdada. Acolhida por Orfeu.
- Casey Kudrow. Filho de Hermes. Deserdado. Acolhido por Íris.
- Dexter Zayas. Filho de Atena. Deserdado. Acolhido por Psiquê.
Quíron assentia com a cabeça, como se confirmasse para si mesmo que a apresentação fora feita do modo correto. Deu um trote para a frente, ficando do lado de Robert, um pouco mais próximo da platéia do que ele.
- Esses ex-campistas tiveram seus claros motivos para serem expulsos deste acampamento uma vez. Agora invadem as defesas do local e interferem em nossas atividades. Todos aqui sabem que, para conseguir ser expulso desse local, requer uma ação bastante perigosa ou uma traição pesada e inquestionavelmente perversa contra os deuses. - Ele forçava a última opção, demorando mais para falá-la e olhando para cada um dos quatro, que mantinham as expressões o mais neutras o possível. Casey já não sorria mais.
Dionísio assistia tudo de uma poltrona reclinável, cor púrpura, bem à frente das fileiras de assentos. Tinha em mãos uma lata de diet coke e parecia ter abandonado sua normal fala sarcástica e entediada:
- Quem aqui tiver alguma boa razão para que os mesmos não sejam expulsos novamente e punidos severamente, levante-se e reze para não acompanhá-los se falhar em me convencer.
- Pessoal. Galera! GALERA!
Estavam todos reunidos no refeitório para a janta, que já estava quase no fim. Claro, todos não, mas a esmagadora maioria. Alguns dormiam, como alguns dos filhos de Hipnos, e outros simplesmente tinham coisas melhores para fazer do que socializar; comeram antes ou comeriam depois. O grito de Annabeth Chase fez o refeitório silenciar rapidamente. Os olhos dos campistas, alguns ainda mastigando e outros com um garfo enfiado na boca, recaíam na loira de olhos cinzentos.
- Certo. Quíron pediu que nos reuníssemos no anfiteatro imediatamente após terminarem de comer. Chamem todos. É sobre... os invasores.
Ela falava a palavra "invasores" como se fosse algum tipo de nome científico, com uma expressão séria. Era como se aquilo resumisse muito bem tudo que eles eram. Não era difícil de se entender por que, a garota desconfiava deles, algo sábio. Não havia presenciado a chegada do grupo como os que correram para ajudar, apenas analisou à distância. Talvez isso tivesse contribuído para tal insegurança. Deu meia-volta e se retirou, seguida por muitos semideuses que já haviam terminado ou que deixavam suas comidas para trás, curiosos.
A fogueira, no meio do anfiteatro, mostrava os sentimentos dos campistas ao seu redor através de suas cores e de seu tremeluzir. Naquele momento, estava com um amarelo fraco, queimando baixa e cuidadosa, com alguns acessos de um laranja intenso e animado. Os semideuses estavam todos interessados, mas cautelosos. A totalidade dos campistas se encontrava ali, junto de quase todos os espíritos da natureza que permeavam o acampamento, formando uma incrível massa de adolescentes e crianças. A maioria havia trazido as armas consigo, caso houvesse um ataque ou algo do gênero. Quíron, o centauro, se colocava por trás da fogueira. Seu olhar era um misto de pesar e raiva. Era como se alguém tivesse, muito recentemente, tocado em um assunto tão delicado que o fizera gritar de raiva. Seu rosto ainda estava um pouco vermelho. Ao lado do palco do anfiteatro, algo estranho. Haviam, dispostas ao redor da fogueira e dos lados de Quíron, quatro tronos de pedra, de certa forma grandes. Eram grandes demais para os invasores, mas muitos já haviam começado a entender seu propósito: Emanavam energia tal que só podiam ter sido feitos para deuses.
- Acampamento! - Gritou Quíron, em plenos pulmões para que pudesse vencer os intensos murmúrios dos campistas. - Recebemos hoje uma visita um tanto quanto inesperada! - Dava uma perceptível ênfase na palavra "inesperada". - Como todos devem saber, fomos, ahm, visitados por um grupo de semideuses... - Ele olhava para o lado esquerdo, como se procurasse por alguém, ao mesmo tempo que pensava em algum adjetivo apropriado - Peculiares. Sem demorar mais, chamarei-os logo. - Ele fez um movimento com a mão, chamando alguém da direção para onde olhava. - Venham, os quatro, ponham-se à frente de seus companheiros campistas.
E, assim, quatro silhuetas se fizeram enxergar no mármore do anfiteatro. Conforme eram iluminados pelas tochas do local, podiam ser reconhecidos pelos demais. Liderando a fila, estava o garoto que quase incendiara parte da colina: Robert. Vestia uma camisa vermelha, lisa, um par de jeans pretos e sandálias de dedo. Os cabelos desgrenhados e longos atingindo os ombros e a barba espessa mostrando certa seriedade natural. Atrás dele vinha Elsie, a garota que havia sido curada com o velocino. Seus cabelos estavam agora negros como a noite, diferentes do castanho de quando foi vista à tarde. Usava um casaco roxo, totalmente fechado. As mangas puxadas até os cotovelos e usando um short preto, também de sandálias. Seus olhos amarelos, como ouro, chamavam atenção de longe. Depois dela, seguia Casey, o loiro filho de Hermes. Continuava com as roupas surradas e rasgadas com as quais havia chegado, mas havia ao menos trocado a calça, já que a sua estava empapada de sangue da perna quebrada. Jeans azuis e tênis de corrida brancos. O cabelo loiro enfeitando-o junto com um sorriso branco, como se tivesse acabado de contar uma piada da qual só ele rira. E, por fim, Dexter, o filho de Atena que havia sido ejetado do tornado contra o solo. Seu casaco camuflado cinza, magicamente limpo, estava amarrado na cintura. Vestia uma camiseta preta, uma calça jeans azul e tênis pretos. Os olhos cinzentos varriam os espectadores daquele evento, como se analisasse um por um. Por fim, colocaram-se na frente da fogueira, lado-a-lado, de costas para Quíron.
- Apresentem-se ao acampamento. Vocês, que se auto-denominam "Exóristoi", os Exilados.
Sua voz soava como a de um general militar. Tinha o tom firme e cruel, algo que nunca ninguém esperou ver em Quíron. Era visível que não estava nada feliz com a chegada daquele grupo e os havia reunido ali, na frente de todos, para algo não muito bom. Obedecendo sem questionar, como se aquilo tivesse sido ensaiado, deram um passo à frente, um por vez, apresentando-se.
- Robert Fireheart. Filho de Hércules. Deserdado. Acolhido por Hefesto.
- Elsie Lullaby. Filha de Nyx. Deserdada. Acolhida por Orfeu.
- Casey Kudrow. Filho de Hermes. Deserdado. Acolhido por Íris.
- Dexter Zayas. Filho de Atena. Deserdado. Acolhido por Psiquê.
Quíron assentia com a cabeça, como se confirmasse para si mesmo que a apresentação fora feita do modo correto. Deu um trote para a frente, ficando do lado de Robert, um pouco mais próximo da platéia do que ele.
- Esses ex-campistas tiveram seus claros motivos para serem expulsos deste acampamento uma vez. Agora invadem as defesas do local e interferem em nossas atividades. Todos aqui sabem que, para conseguir ser expulso desse local, requer uma ação bastante perigosa ou uma traição pesada e inquestionavelmente perversa contra os deuses. - Ele forçava a última opção, demorando mais para falá-la e olhando para cada um dos quatro, que mantinham as expressões o mais neutras o possível. Casey já não sorria mais.
Dionísio assistia tudo de uma poltrona reclinável, cor púrpura, bem à frente das fileiras de assentos. Tinha em mãos uma lata de diet coke e parecia ter abandonado sua normal fala sarcástica e entediada:
- Quem aqui tiver alguma boa razão para que os mesmos não sejam expulsos novamente e punidos severamente, levante-se e reze para não acompanhá-los se falhar em me convencer.
- ATENÇÃO:
- TODOS poderão postar aqui e quando quiserem. Não são obrigados a postar ou, se postarem, a postar em todas as vezes. Postarei em períodos entre 24 e 32 horas e, se necessário, esticarei esse intervalo. Agradeço a todos que participarem e, sendo essa postagem vital à trama do fórum, haverá recompensa em XP para os posts feitos, dependendo da qualidade, como se fosse um treino. Obrigado à todos e bons posts.

- O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela. -
Deus da MORTE, da TORTURA e de tudo aquilo que se ESPALHA, VICIA E MATA!


Thanatos- Deuses Menores
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Ficha do personagem
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Re: Σ A Volta do Exílio 2 Σ

( T ) ogether forever
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Eu havia escutado o suficiente na enfermaria, tanto dos meus irmãos quanto dos outros, mas as frases “Fomos deserdados”, “exilados”, “quero tanto uma família quanto você” e “É impossível se quebrar laços genéticos” não saiam de minha cabeça como se latejassem. Tanto meu irmão quanto seus amigos haviam sido rejeitados mais do que qualquer semideus ali, pois nós quando encontramos o acampamento, encontramos nosso verdadeiro lar. Mas eles haviam sido expulsos dali e contra a vontade deles. Porém, Dexter tinha razão e existia laços que não podiam ser quebrados entre nós, nem mesmo pelos Deuses. Uma vez que eles tinham irmãos, eles sempre os teriam independente do que acontecesse e estava mais que na hora da família deles mostrar o quanto eles eram bem vindos, queridos naquele acampamento e que nunca teríamos esquecido deles por vontade própria.
No meio do caminho, literalmente arrastei Nathan na direção do lago pedindo para que ele conseguisse para mim quatro pérolas e me encontrasse na beirada da floresta onde eu estaria com as Dríades. Não seria algo tão elaborado, mas ao menos era a única ideia que eu tinha tido para dar as boas-vindas de volta a casa que todos eles mereciam, como os verdadeiros heróis que eram. Claro que eu só faria tudo aquilo depois da dita cerimônia que eles tanto falaram, mas Dex parecia não querer que eles dessem detalhes.
Assim que cheguei nas ninfas, expliquei para elas toda a ocasião e o motivo de eu não estar fazendo aquele pedido com antecedência, o fato que não sabia da chegada deles. Elas concordaram em me ajudar a organizar um pequeno arranjo de flores diversificadas em uma cesta trançada com palha. Antes que pudéssemos acabar, Nathan chegou com as quatro pérolas na mão e estendeu-me as mesmas que agradeci com um sorriso amplo.
Ele arqueou uma das sobrancelhas, mas já estava mais que acostumado sobre descobrir as coisas que eu planejava sempre um pouco depois que eu já havia começado a preparar meus planos. Prendendo as pérolas nos quatro cantos do cesto sob distâncias iguais, de maneira que ficassem um adorno delicado contornando a base do enfeite, agradeci às ninfas e sai dali com o filho de Poseidon antes que nos atrasássemos. Se eu iria seguir em frente com aquilo, não seria muito inteligente já começar deixando senhor D. e Quiron irritados com a nossa falta de pontualidade.
Levando a cesta para trás do corpo adentrei com Nathan e passei a mesma escondida para ele sob olhares curiosos de meus irmãos sussurrando para o mesmo:
A mesa dos filhos do Deus do mar continha apenas três pessoas, Lexi, ele e Perseu. Não conhecia muito a menina, mas levando em consideração ao que eu conhecia de Nathan e meu cunhado, ela não iria fazer muitas perguntas sobre a cesta de flores debaixo do banco, por mais que fosse algo bastante peculiar. Ignorando o olhar arqueado de Quiron e Andrew sobre os comportamentos suspeitos que eu estava tendo, sentei-me no meu lugar na mesa de Atena, cobrindo a parte de meu rosto que ficava visível para o centauro e lançando um sorriso constrangido ao filho de Hades. Ele já devia estar imaginando que tipo de coisa que eu estaria tramando, isso se não estivesse com uma vontade de dar risada.
A principal com o olhar em cima de mim naquele instante era minha irmã mais velha, Chase, que parecia conhecer o meu gênio como a palma de sua mão e ter a certeza de que eu estava aprontando alguma coisa. Seu olhar era repreensivo e, talvez por isso, eu tentava evita-lo assim como fazia com os olhares lançados de Emma e Stephen. Felizmente, sob o comando de Chase, todos se levantaram de suas mesas após a janta – a qual eu nem havia tocado – e indiquei para Nathan que levasse para mim o pequeno presente que havíamos preparado. O motivo? Alguém já recebeu um dos olhares da Chase? São aterrorizantes e causam frio na espinha, fazendo com que a gente prefira enfrentar os próprios Deuses do que receber um “bis”.
Assim que chegamos no Anfiteatro, a fogueira refletia o humor de todos ali, mas tinha de alguém que não precisava refletir: Quiron. Bastava que se olhasse para sua face para saber claramente que ele estava prestes a jogar qualquer um dos campistas no fogo, o que não era usual da sua personalidade. Nathan mantinha a cesta atrás de si como se ali carregasse algum tipo de bomba e Chase não desviava o olhar semicerrado de cima de mim nem mesmo por um segundo, fazendo com que eu desconfiasse que ela estava querendo invadir minha mente. Eu apenas dava de ombros em resposta e tentava formular minha melhor expressão de “não sei do que está falando”.
Mas finalmente tive férias dessa tortura quando a maior ainda se formou diante dos olhos de todos, agora Quiron chamava um por um do grupo que havia chegado na colina naquele mesmo dia e fazia com que eles se apresentassem de uma maneira fria de afeições, a mensagem estava clara: Ele não havia ficado feliz com aquele evento. Meus olhos procuravam, incessantemente, entrar em contato com os deles tentando lhes passar a mensagem de que eu tentaria intervir se isso fosse necessário, mas eles não estavam sozinhos. Não permitiria que eles ficassem sozinhos mais uma vez e aquele era meu irmão, pelos Deuses.
Quando finalmente Dionísio se pronunciou, questionando se alguém tinha um bom motivo para que eles pudessem permanecer no acampamento, mentalmente fiz uma oração para que minha mãe me protegesse das loucuras do “coke lover” do acampamento. Como se adivinhasse o que eu estava prestes a fazer, Chase tentou me segurar sentada, mas não conseguiu. Com a respiração ainda trêmula tanto pelo nervosismo de falar em público quanto pelas consequências que poderia trazer aos quatro, levantei-me.
Não sabia ao certo se era um motivo verdadeiro o que eu estava por dizer, mas se eu conseguisse ao menos convencer uma boa parte dos campistas de que era, talvez os Deuses cedessem à pressão dos próprios filhos. De certa forma, meu gênio tinha semelhanças em diversos aspectos com o de Dexter, incluindo o quesito de arriscar meu próprio pescoço para defender o que acreditava ser correto. Tentando manter o olhar focado nos quatro, aproximei-me da fogueira começando meu discurso.
Em mais alguns passos, aproximei-me de Dexter lhe lançando um pequeno sorriso lateral e segurando sua mão firmemente, voltando o rosto para tanto Dionísio quanto Quiron e os campistas.
Fitei Quiron, momentaneamente, e voltei a falar tomando o fôlego.
Assim que terminava de falar, com a mão livre chamei Nathan que trouxe-me um pequeno cesto de flores com quatro pérolas dependuradas equidistantes entre si e a entregando à Casey e Elsie.
Em uma pausa pensativa, voltei os olhos cinzentos para o Deus do Vinho e dei um pequeno sorriso escondido no olhar.
O meu tom de voz não hesitava mais e estava disposta a cumprir com qualquer consequência que me fosse imposta, sabia que tinha dito tudo o que eu podia para garantir a permanência deles ali. Mas sabia o quão fraco era o ponto que eu havia tocado em Dionísio e o quanto ele detestava aquela punição.
No meio do caminho, literalmente arrastei Nathan na direção do lago pedindo para que ele conseguisse para mim quatro pérolas e me encontrasse na beirada da floresta onde eu estaria com as Dríades. Não seria algo tão elaborado, mas ao menos era a única ideia que eu tinha tido para dar as boas-vindas de volta a casa que todos eles mereciam, como os verdadeiros heróis que eram. Claro que eu só faria tudo aquilo depois da dita cerimônia que eles tanto falaram, mas Dex parecia não querer que eles dessem detalhes.
Assim que cheguei nas ninfas, expliquei para elas toda a ocasião e o motivo de eu não estar fazendo aquele pedido com antecedência, o fato que não sabia da chegada deles. Elas concordaram em me ajudar a organizar um pequeno arranjo de flores diversificadas em uma cesta trançada com palha. Antes que pudéssemos acabar, Nathan chegou com as quatro pérolas na mão e estendeu-me as mesmas que agradeci com um sorriso amplo.
- Obrigada, vai ficar ótimo.
Ele arqueou uma das sobrancelhas, mas já estava mais que acostumado sobre descobrir as coisas que eu planejava sempre um pouco depois que eu já havia começado a preparar meus planos. Prendendo as pérolas nos quatro cantos do cesto sob distâncias iguais, de maneira que ficassem um adorno delicado contornando a base do enfeite, agradeci às ninfas e sai dali com o filho de Poseidon antes que nos atrasássemos. Se eu iria seguir em frente com aquilo, não seria muito inteligente já começar deixando senhor D. e Quiron irritados com a nossa falta de pontualidade.
Levando a cesta para trás do corpo adentrei com Nathan e passei a mesma escondida para ele sob olhares curiosos de meus irmãos sussurrando para o mesmo:
- Segure aqui. Esconda debaixo do seu banco, quando chegar a hora eu peço para você.
A mesa dos filhos do Deus do mar continha apenas três pessoas, Lexi, ele e Perseu. Não conhecia muito a menina, mas levando em consideração ao que eu conhecia de Nathan e meu cunhado, ela não iria fazer muitas perguntas sobre a cesta de flores debaixo do banco, por mais que fosse algo bastante peculiar. Ignorando o olhar arqueado de Quiron e Andrew sobre os comportamentos suspeitos que eu estava tendo, sentei-me no meu lugar na mesa de Atena, cobrindo a parte de meu rosto que ficava visível para o centauro e lançando um sorriso constrangido ao filho de Hades. Ele já devia estar imaginando que tipo de coisa que eu estaria tramando, isso se não estivesse com uma vontade de dar risada.
A principal com o olhar em cima de mim naquele instante era minha irmã mais velha, Chase, que parecia conhecer o meu gênio como a palma de sua mão e ter a certeza de que eu estava aprontando alguma coisa. Seu olhar era repreensivo e, talvez por isso, eu tentava evita-lo assim como fazia com os olhares lançados de Emma e Stephen. Felizmente, sob o comando de Chase, todos se levantaram de suas mesas após a janta – a qual eu nem havia tocado – e indiquei para Nathan que levasse para mim o pequeno presente que havíamos preparado. O motivo? Alguém já recebeu um dos olhares da Chase? São aterrorizantes e causam frio na espinha, fazendo com que a gente prefira enfrentar os próprios Deuses do que receber um “bis”.
Assim que chegamos no Anfiteatro, a fogueira refletia o humor de todos ali, mas tinha de alguém que não precisava refletir: Quiron. Bastava que se olhasse para sua face para saber claramente que ele estava prestes a jogar qualquer um dos campistas no fogo, o que não era usual da sua personalidade. Nathan mantinha a cesta atrás de si como se ali carregasse algum tipo de bomba e Chase não desviava o olhar semicerrado de cima de mim nem mesmo por um segundo, fazendo com que eu desconfiasse que ela estava querendo invadir minha mente. Eu apenas dava de ombros em resposta e tentava formular minha melhor expressão de “não sei do que está falando”.
Mas finalmente tive férias dessa tortura quando a maior ainda se formou diante dos olhos de todos, agora Quiron chamava um por um do grupo que havia chegado na colina naquele mesmo dia e fazia com que eles se apresentassem de uma maneira fria de afeições, a mensagem estava clara: Ele não havia ficado feliz com aquele evento. Meus olhos procuravam, incessantemente, entrar em contato com os deles tentando lhes passar a mensagem de que eu tentaria intervir se isso fosse necessário, mas eles não estavam sozinhos. Não permitiria que eles ficassem sozinhos mais uma vez e aquele era meu irmão, pelos Deuses.
Quando finalmente Dionísio se pronunciou, questionando se alguém tinha um bom motivo para que eles pudessem permanecer no acampamento, mentalmente fiz uma oração para que minha mãe me protegesse das loucuras do “coke lover” do acampamento. Como se adivinhasse o que eu estava prestes a fazer, Chase tentou me segurar sentada, mas não conseguiu. Com a respiração ainda trêmula tanto pelo nervosismo de falar em público quanto pelas consequências que poderia trazer aos quatro, levantei-me.
- Eu tenho.
Não sabia ao certo se era um motivo verdadeiro o que eu estava por dizer, mas se eu conseguisse ao menos convencer uma boa parte dos campistas de que era, talvez os Deuses cedessem à pressão dos próprios filhos. De certa forma, meu gênio tinha semelhanças em diversos aspectos com o de Dexter, incluindo o quesito de arriscar meu próprio pescoço para defender o que acreditava ser correto. Tentando manter o olhar focado nos quatro, aproximei-me da fogueira começando meu discurso.
- Não vou recusar a ideia de que esse grupo deve ter realizado algo de muito grave contra os Deuses para que eles tivessem essa atitude, para que os pais e mães do Olimpo recusassem a ligação inquestionável com seus próprios filhos, mesmo após tendo reclamado cada um deles. Mas também acredito na rendição, no arrependimento, e posso estar seriamente enganada, mas do que conversei com eles não questiono em momento algum que eles tenham aprendido o que quer que eles tenham cometido como erro. Além do mais...
Em mais alguns passos, aproximei-me de Dexter lhe lançando um pequeno sorriso lateral e segurando sua mão firmemente, voltando o rosto para tanto Dionísio quanto Quiron e os campistas.
- Uma pessoa genial me ensinou uma coisa muito importante mais cedo, ainda hoje. Que laços genéticos não podem ser quebrados e, tendo sido deserdados por nossos pais ou não, isso não modifica o fato de que cada um deles é nosso irmão. Laços genéticos são mais fortes do que a névoa e que qualquer vontade divina, com todo o respeito aos Deuses. Quem aqui esqueceria qualquer um do seu chalé por livre e espontânea vontade? Daria as costas para alguém que compartilha do seu próprio sangue e que, apesar das desavenças, daria sim a vida para nos proteger.
Fitei Quiron, momentaneamente, e voltei a falar tomando o fôlego.
- A maior característica de um herói não é seguir todas as regras, é saber reconhecer quando o motivo de quebra-las é maior do que a própria limitação que nos são impostas para garantir a ordem. E, com o perdão, peço para aproveitar o momento e dizer que nossos pais foram quem os deserdaram e não é uma arma ou um poder, mas tomei a liberdade de improvisar um próprio presente de nova reclamação para vocês em nome de toda a família do acampamento meio sangue.
Assim que terminava de falar, com a mão livre chamei Nathan que trouxe-me um pequeno cesto de flores com quatro pérolas dependuradas equidistantes entre si e a entregando à Casey e Elsie.
- Vocês são nossos irmãos e nada nunca vai mudar isso. Esse é um presente de reclamação da família de vocês, porque não são chalés que vão definir o lugar ao qual vocês pertencem. E peço a liberdade para aqueles campistas que concordarem comigo, tomarem seus lugares aqui na fogueira com os recém chegados.
Em uma pausa pensativa, voltei os olhos cinzentos para o Deus do Vinho e dei um pequeno sorriso escondido no olhar.
- Peço ao senhor, senhor D, que pense na punição que recebeu de seu pai sobre ficar no acampamento, e pense se em algum momento o senhor não gostaria de ter uma nova chance, de que os Deuses esquecessem esse fato e deixassem que o senhor voltasse para o Olimpo, para a sua casa. Dê essa chance ao meu irmão e aos amigos dele, porque a casa deles é aqui. E se o senhor quiser me mandar embora junto com eles, vou arcar com as consequências de meus atos, mas não vou deixá-los partir sozinhos de novo.
O meu tom de voz não hesitava mais e estava disposta a cumprir com qualquer consequência que me fosse imposta, sabia que tinha dito tudo o que eu podia para garantir a permanência deles ali. Mas sabia o quão fraco era o ponto que eu havia tocado em Dionísio e o quanto ele detestava aquela punição.
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Re: Σ A Volta do Exílio 2 Σ
Looks like we will not have peace ever.
Assim que conseguimos ajudar cada um dos Semideuses cuspidos do tornado a se recuperarem, eu continuava com aquela maldita suspeita na cabeça. Por que deveríamos acreditar neles? Eles mal haviam chegado aqui e quase incendiaram dezenas de Campistas, e eu deveria baixar minha cabeça e sorri para eles por estarem bem? Eu precisava de um pouco de descanso e assim que deixei do Pinheiro de Thalia após levar Elsie para a Enfermaria, fiquei na porta de meu Chalé fitando os pequenos estragos que haviam sido causados, árvores retiradas do solo, partes dos Chalés sugados pelo tornado, por sorte não tivemos nenhum ferido das nossas linhas e isso já me deixava um tanto quanto melhor. Não sei se Annie era tão rápida que não perceberá sua presença próxima ou então eu que estava desatento demais para nota-la perto. A cria de Atena pegou meu braço e me puxou em direção ao lago falando algo sobre Pérolas.
Chegamos até o Lago e ouvi atentamente as palavras de Annie como eu ouviria uma música lenta dos Beatles. Quatro Pérolas, eu queria dizer que não queria dar nenhum presente para eles como suspeitava que fossem a eles, mas a face sorridente dela conseguia com que eu fizesse as coisas mais estranhas, desde a dançar a Macarena e a treinar até a morte com ela então fui atrás das Pérolas. Abaixei-me de frente ao lago e ordenei ao mesmo que me trouxesse quatro Pérolas, não pedi nenhum detalhe ao alguma coisa assim, eu só queria as Pérolas logo para poder ir para meu Chalé dormir. No momento nada aconteceu, mas então o lago começou a responder e enviou em minha direção delicadamente quatro projeteis cilíndricos de cor verde, os peguei um pouco receoso e fui até a beirada da Floresta como Annie havia indicado a encontra-la.
Chegando lá examinei Annie ao lado de algumas Ninfas que ajudava ela na criação do que parecia ser uma cesta com arranjos de flores. Estiquei a mão na direção dela e lhe entreguei as Pérolas, ela sorriu e agradeceu o que me deixou um pouco relaxado. Eu já estava prestes a sair dali e ir à direção ao meu Chalé quando lembrei que haveria uma Fogueira para os recém-chegados logo após que nós servíssemos no Refeitório. Alair continuava em minha bainha, eu não havia precisado dela durante a “loucura”, mas agora parecia que teria que oportunidade empunha-la. Mais rápido do que um raio, Annie me puxou novamente pelo braço indo em direção a Fogueira, mas agora ela estava carregando a tal cesta de flores.
Annie teve a brilhante ideia de querer que eu escondesse a Cesta na parte do Refeitório que correspondia a mim e meus irmãos, novamente sua cara de garotinha inocente havia me conquistado e aceitei fazer este favor. Percy e Lexi olhavam para mim como uma tia velha querendo saber todas as novidades, e isso me irritava, diversas vezes dei cortes neles quando tocavam no assunto o que fazia eles apenas abrirem uma leve gargalhada. Eu não consegui tocar na minha comida aquela noite, o Bolo azul estava em ótimo estado, mas ainda sim eu não consegui devora-lo como era natural de minha pessoa, então simplesmente joguei no fogo sagrado e fiz uma prece a Poseidon para que protegesse minha família, o fogo brilhou em um tom verde forte o que me fez descobrir que Poseidon adorava bolos azuis.
Quando estávamos já no Anfiteatro, fiz o que pude para esconder a Cesta em um local de fácil acesso para entregar a Annie e me livrar desse fardo. Quíron estava com uma expressão de raiva e tristeza, nesse ano que passei aqui jamais vi Quíron dessa forma, a máximo irritado que ele ficava era quando falávamos mal da sua coleção de CD’s e DVD’s clássicos que ele ouvia todo dia. O fogo brilhava em um amarelo fraco, em uma altura baixa e me fez imaginar que eu não era o único preocupado com a chegada “deles”. Quíron fez um leve resumo sobre os eventos de hoje e chamou-os jovens até perto dele, Quíron ainda com sua expressão séria ordenou que eles se apresentassem e enquanto eles falavam, eu só conseguia pensar em “EU SABIA!”. Fiquei com vontade de sair daquele lugar e pular no mar para clarear as ideias. Depois que Sr. D falou sobre eles serem expulsos novamente, Annie tomou a frente e começou seu discurso.
Era irritante ver que ela apoiava tanto eles sendo que acabou de conhecê-los. Ela estava prestes a terminar de falar quando me mandou pegar a Cesta e lhe entregar, quando toquei a Cesta uma onda de choque percorreu meu corpo e descobrir o que deveria fazer, mas iria esperar Annie terminar, afinal ainda possuía cavalheirismo em minha pessoa. Entreguei-lhe a cesta e fiquei em pé esperando, alguns Campistas me olhavam confusos, mas não me permitir sair dali, e assim que Annie terminou de falar eu comecei:
- Sinto muito, Annie, mas não concordo com isso.
Era estranho, mas me sentia como se estivesse contando o final de um filme tão esperado por fãs e eles iriam me matar a qualquer momento, entretanto continuei:
- Você se refere a eles como família, entretanto acabamos de conhecê-los e não temos provas de que são confiáveis, sim eles têm o nosso sangue, entretanto não basta ter o próprio sangue para fazer parte de uma família, você deve merecer – Olhei para os semideuses ali e continuei:
- Hoje... Ficamos próximos de perder muitos Campistas por conta de que esse garoto teve seu corpo incendiado – Apontei para Dex e depois baixei a mão. – Eu vou dizer uma coisa, não me importa a maldição que você tenha recebido. Ameaçar a segurança do nosso Acampamento é algo imperdoável para mim. Os deuses podem ser o que forem, mas nenhum deles deserda seus filhos à toa e como Quíron disse, para serem expulsos do Acampamento devem ter feito algo de extrema seriedade. – Fechei o punho direito e apertei com tanta força que achei que minha unha fosse atravessar em minha pele – Vocês invadem meu Acampamento, ameaçam minha família e deixam em perigo todos nossos Campistas. Uma vez perdi tudo que era de mais precioso para mim, eu estava perdido no mundo... Até que encontrei o Acampamento e uma nova família, tenho muito a agradecer a cada um deles e faria tudo por cada um desses bravos jovens, portanto permitirei que alguns forasteiros que não conhecemos destruam-nos, mas claro que essa é minha opinião, se não estiverem de acordo eu entenderei – Me virei para Annie e comecei a andar para fora do Anfiteatro, aquilo estava me deixando louco.
- Armas Levadas:
Alair: Espada feita com os mais diversos materiais encontrados nas profundezas do mar e envolta em algas marinhas especiais, é indestrutível. Devido as propriedades das algas, a cada golpe desferido torna a vitima mais lenta em seus movimentos, sendo que em demasia causa paralisia temporária. Torna-se um colar com pingente de gota d'água.



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Nathan S. P. Jackson- Filhos de Poseidon
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Re: Σ A Volta do Exílio 2 Σ
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Σ A Volta do Exílio II Σ / Eles podem ser nossos amigos.
Eu estava no acampamento havia algumas horas, tinha chego na madrugada do dia anterior e ainda não reconhecia nem metade do Acampamento, mas procurava andar por todos os lados e procurar os semideuses novos, até fazer amizades com alguns. A manhã e a tarde passaram tão rápido que me vi perto ao Lago quando já se aproximava do jantar. Respirei fundo, já estava com fome e sozinho, ainda teria de encontrar Emma pelo Acampamento e não fazia ideia de onde ela estaria. Quando pus-me em marcha ao chalé de Atena pude ver Annabeth e Nathan indo na direção contrária, do outro lado das águas que tremeluziam o reflexo inconstante do sol que se despedia. Ergui uma sobrancelha com uma curiosidade imensa, mas deixei os dois prosseguirem sem verem-me. O pensamento de minha irmã arrastando o filho de Poseidon não deixava minha mente, ele me parecia estranho, não parecia se encaixar aos filhos de Atena. Quando percebi e voltei ao meu estado mental de déficit de concentração bati meus braços nas costas de alguém, uma garota menor que eu. Virando a cabeça percebi que era Emma indo na direção contrária. Sorri para ela e seguimos juntos ao jantar, acompanhados de dezenas de campistas de praticamente todos os chalés.
Não disse nada sobre Nathan ou Annebeth, mas a preocupação em meu rosto era evidente e fiquei receoso de que Emma percebesse e me perguntasse sobre. Apesar disso chegamos rapidamente ao refeitório, arrumei um lugar entre os meios-irmãos e sentei deixando um lugar vago para a irmã que parecia se atrasar. O jantar começou e o casal demorou cerca de dez minutos para chegar, todos olharam para os dois, mas a maioria baixou os olhares para os pratos e deixaram de lado, só parecia mais um casal jovem comum do acampamento. Mordi meu lábio preocupado e olhei de esguio duas ou três vezes para Annabeth, ela parecia perceber e desviava o olhar. Balancei a cabeça negativamente e Emma, que estava ao meu lado, pareceu entender o que eu havia visto.
Quando a irmã se aproximou e tomou o lugar que havia deixado vago para ela não olhei em seus olhos, pelo contrário Chase parecia querer prender os braços de Annie antes que ela fizesse algo que prejudicasse a si e aos irmãos. Suspirei e ergui a cabeça, os olhos cinzentos se encontraram em um conflito que parecia uma guerra civil entre os filhos de Atena. Mas depois de alguns instantes ela virou a cabeça e continuou a olhar e se desviar de todos os irmãos e alguns outros presentes. Comi normalmente, como se nada tivesse acontecido, sinceramente estava faminto e só depois de me saciar percebi que poucos campistas ainda davam as últimas garfadas.
Minha mente viajava pelos lugares mais estranhos e inexplorados quando ouvi um grito, Annabeth Chase se erguera e, com um pedido que mais pareceu uma ordem, deixara claro para irmos ao Anfiteatro. Chegamos lá depois de algumas passadas e arrumei um lugar novamente junto aos filhos de Atena, estávamos ao lado de filhos de Hermes, que pareciam realmente animados com tudo o que acontecia; ou era seu sorriso fácil e que não se pode entender. Não liguei para isso e fitei o fogo, sentira tantas saudades daquilo no tempo em que estivera fora, as labaredas estavam amarelas e em alguns pontos parecia laranjada. Pisquei algumas vezes antes de virar o olhar para as duas irmãs que estavam do meu lado esquerdo, Emma fitava tudo com um olhar de quem quer entender o que está acontecendo e Annabeth parecia extremamente ansiosa, com o olhar cabisbaixo, mas confiante. Semicerrei os olhos, mas ela não viu, e percebi que Chase sentava um degrau acima de nós três, parecia prever o que a garota ao nosso lado iria fazer.
Sempre fui introvertido e não gostei de dar opiniões desde que não fosse extremamente necessário. Coçava a cabeça e estava agitado, toda a movimentação do anfiteatro soava como curiosa com o que viria a acontecer. Percebi alguns tronos grandes, muito grandes, junto a Quíron e outras autoridades, contemplei aqueles objetos estranhos que só ajudavam no sentimento de curiosidade. Já não conseguia mais ficar parado, estralei todos os dedos duas vezes seguidas e mordi o lábio inferior até sangrar.
Quíron finalmente pôs-se a frente dos campistas e disse da visita “inesperada” que acontecera naquele dia, realmente foi um susto, mas só fiquei sabendo por boatos por não chegar a tempo de ver o que acontecera. Quatro vultos foram ficando maiores e aparecendo pela luz do fogo. Eram os semideuses que se revoltaram contra os deuses, fiquei sabendo por Annabeth, e voltaram ao acampamento. Os fitei olhando para suas feições e tentei entender tudo aquilo.
O centauro pediu para que o grupo que se autodenominava ‘Os Exilados’ se apresentasse em frente ao acampamento, e assim o fizeram. – Robert Fireheart. Filho de Hércules e acolhido por Hefesto; Elsie Lullaby. Filha de Nyx, acolhida por Orfeu; Casey Kudrow. Filho de Hermes, acolhido por Íris; Dexter Zayas. Filho de Atena, acolhido por Psiquê – Então era esse o irmão de quem Annabeth amava falar, Dexter. O observei em especial, tinha traços de filho de Atena e fora acolhido por Psiquê. Suspirei e continuei olhando para os quatro até que Quíron falou algo e Dionísio completou, desafiando aos campistas que o convencessem de deixa-los conviver entre os irmãos e parentes divinos.
Por dez segundos o silêncio foi total, não ouvia-se nada além do tremeluzir das chamas que passavam de amarelo para outra cor, que eu não parecia conhecer, parecia um vermelho ou algo assim. Olhando para o lado pude perceber, Annabeth levantou-se, mesmo com Chase tentando puxá-la para o degrau novamente. Toda a sua altura de quatorze anos de idade pareceu se elevar a vinte. Apesar do seu nervosismo infantil, que fazia com que sua mão tremesse incontrolavelmente, fez um discurso usando palavras bem escolhidas e foi até o lado do irmão para segurar-se nele enquanto terminava de falar.
Ela falava olhando para todos, parecia buscar um apoio dos irmãos que estavam no lugar de onde ela havia acabado de deixar, quando passou seus olhos para mim dei um sorriso. O mais incentivador que consegui expressar. Ao final da fala ela pediu que o filho de Poseidon trouxesse uma cesta - ’Então é isso que eles estavam fazendo...’, pensei - e com um sinal que parecia indicar apoio, Nathan ergueu-se e protestou, deixando o lugar. Disse que não concordava com o que Annabeth fazia pelos irmãos e os acusou de destruírem seu lar mais precioso, tive de conter um sorriso sarcástico, mas logo após ele sair me levantei e disse em uma voz alta e firme:
- Eu sei que não tenho nenhuma indicação para me levantar e falar algo em meio a vocês. Tenho plena consciência de que cheguei a poucas horas e ainda não me encaixo com muitos dos meus colegas de acampamento, e ainda com alguns de chalé. Mas não posso aceitar isso. – Falei deixando explícito que discordava de Nathan – Não posso deixar que quatro semideuses sejam injustiçados como eles estão sendo nesse lugar. – Olhei de um lado a outro – Mantenho a posição de minha irmã e a reforço, senhores. Senhor D., sei que o senhor tem conhecimento próprio do que acontece aqui e Quíron... eles realmente se rebelaram e fugiram da conduta do Acampamento, mas você sabe que às vezes precisamos escapar delas para podermos melhorar e aceitar a outros.
Meus irmãos encaravam-me seriamente, tentando entender tudo o que acontecia. Os integrantes de outros chalés ficavam atentos, ninguém falava mais nada. Suspirei e levantei a voz novamente:
- Vocês sabem caros irmãos, semideuses, que nós podemos acolhe-los. Todos os anos chegam diversos novos semideuses aqui, que nós sequer conhecemos ou temos confiança, mas acolhemos, ajudamos, integramos. Agora é apenas um caso em que quatro dos nossos chegaram juntos, confiem neles e os integrem como fazem tão bem com os outros. Não confiem numa declaração carregada de sentimentos pessoais... – Pausei por um instante e disse, mais baixo - ... se é que me entendem.
Eu parecia agitado demais com toda a situação para me preocupar com as consequências que a declaração traria, não ligava para isso, que os deuses fizessem o que eles quisessem, apenas falei e me aproximei dos quatro que estavam ali, prostrados ao olhar de todos: - Para mim, vocês fazem parte do Acampamento, todos vocês. – Disse as duas últimas palavras mais alto que as primeiras.
Não disse nada sobre Nathan ou Annebeth, mas a preocupação em meu rosto era evidente e fiquei receoso de que Emma percebesse e me perguntasse sobre. Apesar disso chegamos rapidamente ao refeitório, arrumei um lugar entre os meios-irmãos e sentei deixando um lugar vago para a irmã que parecia se atrasar. O jantar começou e o casal demorou cerca de dez minutos para chegar, todos olharam para os dois, mas a maioria baixou os olhares para os pratos e deixaram de lado, só parecia mais um casal jovem comum do acampamento. Mordi meu lábio preocupado e olhei de esguio duas ou três vezes para Annabeth, ela parecia perceber e desviava o olhar. Balancei a cabeça negativamente e Emma, que estava ao meu lado, pareceu entender o que eu havia visto.
Quando a irmã se aproximou e tomou o lugar que havia deixado vago para ela não olhei em seus olhos, pelo contrário Chase parecia querer prender os braços de Annie antes que ela fizesse algo que prejudicasse a si e aos irmãos. Suspirei e ergui a cabeça, os olhos cinzentos se encontraram em um conflito que parecia uma guerra civil entre os filhos de Atena. Mas depois de alguns instantes ela virou a cabeça e continuou a olhar e se desviar de todos os irmãos e alguns outros presentes. Comi normalmente, como se nada tivesse acontecido, sinceramente estava faminto e só depois de me saciar percebi que poucos campistas ainda davam as últimas garfadas.
Minha mente viajava pelos lugares mais estranhos e inexplorados quando ouvi um grito, Annabeth Chase se erguera e, com um pedido que mais pareceu uma ordem, deixara claro para irmos ao Anfiteatro. Chegamos lá depois de algumas passadas e arrumei um lugar novamente junto aos filhos de Atena, estávamos ao lado de filhos de Hermes, que pareciam realmente animados com tudo o que acontecia; ou era seu sorriso fácil e que não se pode entender. Não liguei para isso e fitei o fogo, sentira tantas saudades daquilo no tempo em que estivera fora, as labaredas estavam amarelas e em alguns pontos parecia laranjada. Pisquei algumas vezes antes de virar o olhar para as duas irmãs que estavam do meu lado esquerdo, Emma fitava tudo com um olhar de quem quer entender o que está acontecendo e Annabeth parecia extremamente ansiosa, com o olhar cabisbaixo, mas confiante. Semicerrei os olhos, mas ela não viu, e percebi que Chase sentava um degrau acima de nós três, parecia prever o que a garota ao nosso lado iria fazer.
Sempre fui introvertido e não gostei de dar opiniões desde que não fosse extremamente necessário. Coçava a cabeça e estava agitado, toda a movimentação do anfiteatro soava como curiosa com o que viria a acontecer. Percebi alguns tronos grandes, muito grandes, junto a Quíron e outras autoridades, contemplei aqueles objetos estranhos que só ajudavam no sentimento de curiosidade. Já não conseguia mais ficar parado, estralei todos os dedos duas vezes seguidas e mordi o lábio inferior até sangrar.
Quíron finalmente pôs-se a frente dos campistas e disse da visita “inesperada” que acontecera naquele dia, realmente foi um susto, mas só fiquei sabendo por boatos por não chegar a tempo de ver o que acontecera. Quatro vultos foram ficando maiores e aparecendo pela luz do fogo. Eram os semideuses que se revoltaram contra os deuses, fiquei sabendo por Annabeth, e voltaram ao acampamento. Os fitei olhando para suas feições e tentei entender tudo aquilo.
O centauro pediu para que o grupo que se autodenominava ‘Os Exilados’ se apresentasse em frente ao acampamento, e assim o fizeram. – Robert Fireheart. Filho de Hércules e acolhido por Hefesto; Elsie Lullaby. Filha de Nyx, acolhida por Orfeu; Casey Kudrow. Filho de Hermes, acolhido por Íris; Dexter Zayas. Filho de Atena, acolhido por Psiquê – Então era esse o irmão de quem Annabeth amava falar, Dexter. O observei em especial, tinha traços de filho de Atena e fora acolhido por Psiquê. Suspirei e continuei olhando para os quatro até que Quíron falou algo e Dionísio completou, desafiando aos campistas que o convencessem de deixa-los conviver entre os irmãos e parentes divinos.
Por dez segundos o silêncio foi total, não ouvia-se nada além do tremeluzir das chamas que passavam de amarelo para outra cor, que eu não parecia conhecer, parecia um vermelho ou algo assim. Olhando para o lado pude perceber, Annabeth levantou-se, mesmo com Chase tentando puxá-la para o degrau novamente. Toda a sua altura de quatorze anos de idade pareceu se elevar a vinte. Apesar do seu nervosismo infantil, que fazia com que sua mão tremesse incontrolavelmente, fez um discurso usando palavras bem escolhidas e foi até o lado do irmão para segurar-se nele enquanto terminava de falar.
Ela falava olhando para todos, parecia buscar um apoio dos irmãos que estavam no lugar de onde ela havia acabado de deixar, quando passou seus olhos para mim dei um sorriso. O mais incentivador que consegui expressar. Ao final da fala ela pediu que o filho de Poseidon trouxesse uma cesta - ’Então é isso que eles estavam fazendo...’, pensei - e com um sinal que parecia indicar apoio, Nathan ergueu-se e protestou, deixando o lugar. Disse que não concordava com o que Annabeth fazia pelos irmãos e os acusou de destruírem seu lar mais precioso, tive de conter um sorriso sarcástico, mas logo após ele sair me levantei e disse em uma voz alta e firme:
- Eu sei que não tenho nenhuma indicação para me levantar e falar algo em meio a vocês. Tenho plena consciência de que cheguei a poucas horas e ainda não me encaixo com muitos dos meus colegas de acampamento, e ainda com alguns de chalé. Mas não posso aceitar isso. – Falei deixando explícito que discordava de Nathan – Não posso deixar que quatro semideuses sejam injustiçados como eles estão sendo nesse lugar. – Olhei de um lado a outro – Mantenho a posição de minha irmã e a reforço, senhores. Senhor D., sei que o senhor tem conhecimento próprio do que acontece aqui e Quíron... eles realmente se rebelaram e fugiram da conduta do Acampamento, mas você sabe que às vezes precisamos escapar delas para podermos melhorar e aceitar a outros.
Meus irmãos encaravam-me seriamente, tentando entender tudo o que acontecia. Os integrantes de outros chalés ficavam atentos, ninguém falava mais nada. Suspirei e levantei a voz novamente:
- Vocês sabem caros irmãos, semideuses, que nós podemos acolhe-los. Todos os anos chegam diversos novos semideuses aqui, que nós sequer conhecemos ou temos confiança, mas acolhemos, ajudamos, integramos. Agora é apenas um caso em que quatro dos nossos chegaram juntos, confiem neles e os integrem como fazem tão bem com os outros. Não confiem numa declaração carregada de sentimentos pessoais... – Pausei por um instante e disse, mais baixo - ... se é que me entendem.
Eu parecia agitado demais com toda a situação para me preocupar com as consequências que a declaração traria, não ligava para isso, que os deuses fizessem o que eles quisessem, apenas falei e me aproximei dos quatro que estavam ali, prostrados ao olhar de todos: - Para mim, vocês fazem parte do Acampamento, todos vocês. – Disse as duas últimas palavras mais alto que as primeiras.
Stephen James von Tudor- Filhos de Atena
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Re: Σ A Volta do Exílio 2 Σ
Visitantes...ficam ou não?!"
"...Basta que me se aproxime e olhe no fundo dos meus olhos para que saiba quem sou de verdade." |
Todos se encontravam reunidos no refeitório, alguns apenas se alimentavam calados em quanto uma grande maioria conversava sobre os acontecimentos e principalmente tentavam descobrir o que aconteceria com os visitantes exilados, a criança de Ares tagarelava como nunca com os amigos e com a ajuda de Gabrielle contava aos outros tudo que acontecera na enfermaria, a jovem se não havia gostado nem um pouco de ter sido colocada para fora por causa da "reunião" e se sentia curiosa para saber o que havia sido falado em segredo, a jovem dava algumas pausas na conversa para poder emfim dar algumas garfadas na comida mesmo não sentindo nem um pouco de fome, estava prestes a voltar a relatar os fato quando todos foram surpreendidos pelo grito de uma menina, em primeiro momento o Lobo não se preocupou, mas em seguida buscou co os olhos a jovem que gritara e então teve consciência que era Chase, a prole de Atena, e então compreendera o porque de todo o refeitório se fazer em silêncio.
A menina de Atena se encontrava avisando a todos sobre o pedido de Quiron, Annye não sabia ao certo o que iria acontecer o Anfiteatro mas não deixaria de comparecer principalmente pelo fato de que estava disposta a pergunta a Dex o que acontecerá na enfermaria depois da expulsão dos outros campistas, agora a jovem já havia terminado sua refeição e não lhe faltava nada a fazer então tudo o que fez foi se levantar, endireitar a braçadeira e se colocar a caminho em passos largos para o Anfiteatro.
O local esta cheio e aparentemente todos os campistas se encontravam presentes, a jovem não podia deixar de notar que a maioria trazia consigo suas armas e provavelmente estavam esperando que algo "estranho" acontecesse, Ann estava sentada em juntos dos irmãos, Nero trocava constantemente palavras com Rory que apenas assentia com a cabeça ou apenas sorria em resposta e em algum momento ou outro cutucava a jovem com o cotovelo fazendo a mesma suspirar e dar um sorriso forçado. A jovem olhava freneticamente para a fogueira que ardia em um fogo amarelado, a fogueira lhe trazia boas lembranças e esperava que os fatos que iria acontecer em seguida fosse bons o suficiente para serem outras boas lembranças, a prole do deus da Guerra não podia deixar de notar os quatro grandes tronos, não conseguia saber ao certo o porque de estarem ali e muito menos quem seriam os seres que os ocupariam, mas agora ela se encontrava mais preocupada com a expressão de Quiron que pela primeira vez desde que colocara os pés no acampamento havia lhe deixado com um tanto de medo.
As conversas que aconteciam foram todas cessadas no momento do pronunciamento que o centauro acabara por dar inicio,ele falava com convicção e trazia a seriedade na voz, aparentemente não estava nada contente com a "visita" dos exilados que agora se apresentavam à todos os campistas em mandato do centauro, Annye sorria para os semideuses quando algum deles, principalmente quando Dex lhe encontrava com os olhos, a jovem estava feliz em saber que Senhor D e o centauro não haviam tomado nenhuma decisão que se resumisse em expulsar novamente os semideuses. Logo após todos os quatro se apresentarem Quiron voltou ao discurso que agora explicava a situação dos exilados, todos os campistas presente sabia que era necessário se fazer algo muito grave para ser expulso e nenhum duvidava que os visitantes haviam passado por tal situação, mas Ann não compreendia porque tanto "drama" em relação a antigos campistas se desejavam voltar arcando com as consequências, a garota prestava atenção em tudo até o momento que Senhor D começou a intervir acabando por fazer todos os campistas ficarem de boca aberta com suas palavras.
Todos ficaram calados até uma voz conhecida ecoar pelo local, como já esperado era Anna com seu fervor tentando convencer todos que os visitantes deviam ficar, o Lobo sentia firmeza nas palavras ditas pela menina e concordava com a mesma até mesmo de olhos fechados, mas o que lhe deixava mais ciente de que a melhor coisa a fazer era deixa-los ficará era por ter passado um bom tempo com ambos e saber que nenhum deles seria capaz de se voltar conta o acampamento. No mesmo momento em que Annabeth acabara de falar Nath que se encontrava em pé ao seu lado se colocou contra tudo o que a amiga havia dito, a jovem sentia a raiva florar e queria ir até o mesmo e espanca-lo perante todos, mas Rory lhe impedirá me de fazer lhe segurando o braço com força em quanto lhe negava com um balançar de cabeça, Annye se sentia indignada ao ouvir os relatos contra os exilados e estava disposta a contraria tudo que a prole de Poseidon, o que o rapaz dizia deixava a menina extremamente fora de si e só voltou a se acalmar no momento que o jovem se retirou do local.
O Lobo estava prestes a se levantar e se pronunciar até que outro filho de Atena que em primeiro momento não conseguira reconhecer, mas que recebera seu respeito ao concordar com as ideias de Anna, ele foi breve ao se expor mas de um modo eficiente, a jovem agora olhava em volta e percebera que ninguém falaria mais nada no momento, aquela era a sua deixa para se expressar então se levantou contra a vontade dos irmãos e se postou ao lado de Anna lhe direcionando um olhar caridoso um sorriso verdadeiro:
- Nas ultimas vinte e quarto horas tive o imenso prazer de ajudar no socorro dos nossos visitantes, tive a honra de pode estar com eles e conversar com albos e posso afirmar com toda certeza que eles não seriam capazes de se voltar contra nós e se eles voltaram para o acampamento é por que desejam de verdade estar aqui como todos os presentes - A garota suspirou e se virou para o Senhor D. - Sabemos que a expulsão acontecesse em casos graves e tenho certeza de que eles sofreram as consequências do próprios atos, mas nada mais justo do que uma segunda chance já que o acampamento é feito para TODOS os semideuses.
Por um momento a garota se calou e voltou os olhos para o chão tentando se conter como se estivesse prestes a explodir, em seguida abraçou Annabeth e se postou entre os visitantes para em fim dar fim ao seu discurso:
- Senhor D pessoa que não seja tomada nenhuma decisão precipitada e que pense como se fosse o senhor no lugar deles e no que Anna lhe disse, mas seja como for estamos a favor de que os exilados permaneçam.
A jovem se calou e fitou Quiron e em seguida Senhor D que escutava tudo com atenção, a prole de Ares sentia os olhos de todos sobre si e pela primeira vez gostará da sensação.
"A sede de vingança e guerra está em meu sangue"
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Re: Σ A Volta do Exílio 2 Σ
Will they stay?
O acampamento estava um caos. Acabara de passar pelo arco do acampamento, não tinha dez passos que eu tinha dado, e era tudo o que eu podia dizer. Guardei a lança em meu pulso, ela rapidamente se transformando em uma linda e delicada pulseira. Meu rosto tinham alguns arranhões e um pouco de sangue escorria por eles, mas nada de demais para um recrutamento.
Eu tinha passado alguns dias fora, e é isso que acontece com o acampamento? Meus olhos azuis se voltaram para o sátiro ao meu lado, sem saber o que ocorria. Ele baliu e correu para a floresta, talvez para tentar arrancar alguma informação das ninfas, mas, isso era o que menos me preocupava agora. Acelerei o passo e comecei a correr rapidamente, pessoas indo de um lado para o outro. Eu conseguia focar em tudo, enquanto corria. A floresta com uma parte significativamente queimada. As construções, que uma vez eram impecáveis, tinham destroços e partes faltando. O que diabos tinha acontecido aqui?
Corri até o Chalé V, que não parecia muito melhor que os outros. Dei um empurrão na porta e me troquei apressadamente, depois de ter ouvido duas batidas na porta. A olhei cuidadosa. Coloquei as botas que antes já estavam no meu pé e abri a porta do chalé. Um filho de Atena pedia para que eu fosse logo para o refeitório, e que eu tentasse não me atrasar. Arregalei os olhos e saí de dentro do chalé vermelho, correndo até o local onde serviriam o jantar. Eu estava cansada, claro. Tudo o que eu queria ter feito agora, era colocar um pijama e ter ido dormir calmamente, ou pelo menos tentar.
***
Já quando todos nós estávamos no refeitório, eu já conseguia ver que Quíron não gostava do assunto que estava prestes a ser discutido entre os semi-deuses. Agora, todos nós nos reunimos no anfiteatro. A fogueira, como sempre, refletia na emoção das pessoas, que cochichavam aqui e ali sobre o que aconteceria. No jantar, eu perguntei a um dos meus irmãos sobre o que tinha acontecido, obviamente, ganhando uma resposta mal-humorada, e que terminava com sangue dos quatro semi-deuses que tinham chego ali.
Quíron falou algumas palavras depois de Annabeth, que olhava para os seus irmãos com um olhar duro, que, nem mesmo eu, queria ganhar um daqueles. Eu encarei os quatro semi-deuses que foram exilados do acampamento. Eu não sabia muito sobre os exilados, mas sabia que, como Quíron disse, eles teriam que ter feito algo muito ruim para que aquilo tivesse acontecido. Dionísio deu suas últimas palavras. Aquela seria uma noite longa.
Uma garotinha loira foi a que falou primeiro, a favor de, pelo o que eu entendi, um de seus irmãos. Ela queria que eles permanecessem no acampamento, e eu podia saber que ela era filha de Atena só pelo jeito que a pequena discursava. Nathan, um filho de Poseidon o qual eu já conhecia, trocou as opções, falando que era contra os exilados no acampamento. Depois dele, mais dois campistas falaram, sendo um deles, a minha irmã. Olhe, eu entendia os dois lados da moeda, mas, não era por isso que eles deveriam ir embora de novo.
-Com licença. -Falei limpando a garganta e brincando com os próprios dedos, logo depois voltando a olhar para os campistas, e depois para Quíron e Dionísio. -Eu sei que acabei de chegar. Sei que, provavelmente, não levaram em conta a minha opinião, e que ela não serve muito. Ou talvez, como uma outsider, vocês considerem. Mas o que eu sei, -Falei calmamente, e dessa vez me levantei, dando um passo para frente. -é que esses... exilados merecem uma chance. Todos nós merecemos mais uma chance.
Dei mais dois passos para frente e enfiei as mãos nos bolsos, a fogueira ali mudando de cor rapidamente. Mordi meu lábio inferior e dei um suspiro. Eu não sabia muito bem o porque de estar fazendo aquilo, mas... Eles precisavam de uma segunda chance.
-Posso estar enganada, mas... Eu sinto que... Eles podem causar um bem para o acampamento. Olhem, eles já foram exilados uma vez, e o único lar que eles conhecem não os querem de volta. Como vocês se sentiriam se, a única casa que vocês conhecem, não os quisesse de volta? -Dei um suspiro e levantei a cabeça, jogando o cabelo para trás. -Eles podem ter feito coisas erradas. Mas não quer dizer que não mereçam uma chance a mais.
Com isso terminei meu pequeno discurso, mas agora, caminhei até os exilados, e parei ao lado deles, dando um sorriso assegurador. Ora, eu podia ser expulsa do acampamento, como disse o Sr. D, mas pelo menos seria por algo que eu acreditava... certo?
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Allyria Stella Hochscheid- Mensagens : 115
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Ficha do personagem
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