Gods and demigods
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Mensagem  Katrinna Levender Seg Jul 29, 2013 11:29 am

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Katrinna Levender


NomeKatrinna Levender
Idade16 anos
ProgenitorHermes
MotivoÉ o meu deus favorito e me acho parecida com ele em vários aspectos. Gosto do jeito de Hermes e de seus filhos também, apesar de tudo o que acontece na vida deles, sempre tentam ver o lado bom - mesmo que esse lado seja trollar alguém.

Progenitor mortalO nome dela era Aurora. Ela não sobreviveu ao parto, e meu pai se apaixonou por ela na mesma hora em que a viu. Ela tinha interesse em muitas coisas que ele também tinha. Soube que ela gostava muito de viajar e de zoar com as pessoas a sua volta.
Defeitos e qualidadesSou impaciente e não consigo ficar parada. Solitária seria uma das palavras que me definem, e sempre soube me virar sozinha. Apesar de tudo mas não demonstrando isso, eu sou preocupada demais com as pessoas próximas.
Cidade natal e atualNasci em Paris, França. Sou órfã, não cheguei a conhecer a minha mãe, entretanto não tenho casa fora do acampamento.
HabilidadeSei me defender sozinha, não importa com que tipo de arma for,ou mesmo com força bruta, mas me saio melhor usando adagas.
História
Ah, aquelas bolinhas brancas que caiam do céu faziam tudo ao redor parecer um cenário de filme natalina. A garotinha assistia a tudo da janela de seu quarto, depois de ter desenhado um círculo no vapor do vidro para poder ver o que acontecia lá fora. Na primavera, o jardim era a coisa mais linda do mundo, com flores de todas as cores e perfumes, tudo tão convidativo e mesmo assim, tão... vazio? O orfanato podia até ser acolhedor, mas não era um lar.

Como ela queria viver com sua mamãe, agora mesmo estaria acolhida nos braços maternos, enquanto ouvia uma delicada canção de ninar. A pequenina limpou algumas lágrimas que lhe escorriam pelo rosto. e fechou as cortinas. Hoje faziam sete anos que ela tinha se tornado independente. Sete anos sem mamãe e papai.

9 anos depois...

Katrinna acordou mas não quis se levantar. Enrolou-se no edredom e voltou a fechar os olhos, porém o barulho da sineta não parava um instante. Olhou para o grande relógio no alto da parede, 6:00hrs da manhã, para que acordar tão cedo? Ela não sabia; mas hoje começava a temporada de inverno, as garotas mais velhas tinham que retirar o excesso de neve que caia na entrada do Orfanato, este tão diferente do outro. Ao invés de um jardim, tinha era um portão caindo aos pedaços, ela não era tratada com amor, não tinha nada, agora mais que tudo.

Quando completou 10 anos foi transferida da França para Nova York e quando estava dentro do avião se fez uma promessa: ela ia fugir, não importa o que custasse, tinha de fazer isso. Demorou até que fizesse os planos, mas o dia finalmente chegara e, com esse pensamento de que tudo ia dar certo, ela tomou coragem pra sair da cama e foi cumprir suas tarefas.

* * *


A menina ainda estava com os braços doloridos e as palmas das mãos sangrando (ela foi alertada de que não deveria roubar suprimentos da cozinha) aquilo dificultaria - e muito - a sua escalada pelo imenso portão dos fundos (aquele que ficava todo coberto de musgo no verão, sabe?). Há mais ou menos um mês ela descobriu a 'passagem para a liberdade', ele ficava atrás de uma casinha velha em que as freiras guardavam tranqueiras. O fato é: ela tinha que escalar aquilo. Com muita habilidade enrolou uma toalha nas duas mãos e amarrou a mochila na frente do corpo, olhou para trás e finalmente começou sua escalada.

Depois de três tentativas, ela finalmente conseguiu chegar ao outro lado, as lágrimas não puderam ser controladas, mas vinham acompanhadas de um sorriso. Ela tirou a única foto da mãe que tinha e que trazia no bolso e seu corpo se encheu de esperança.

Começou sua caminhada pela cidade que, mesmo morando nela há 6 anos, não conhecia.

* * *


Já era de madrugada e Katrinna não conseguiria ir muto mais longe, na verdade ela não conseguiria dar mais um passo. Sua visão ficou turva e ela... quase caiu; foi segurada por mãos muito fortes. Logo algo líquido e quente tocou seus lábios, não era chocolate nem nenhum tipo de bebida que ela já tinha tomado na vida, mas mesmo assim era muito bom, tinha um gosto de tudo! Aquilo fez com que todas as suas forças voltassem e quando já estava melhor, a primeira coisa que fez foi lançar um olhar ameaçador para o garoto:

- Epaaaa - ele falou sorrindo - calma lá, não precisa me olhar assim, vou morrer fuzilado.
Katrinna não achou graça naquilo, levantou-se e já ia continuar, mas o menino impediu-a:

- Espere, é sério. Você precisa saber de tudo, e não pode demorar mais um minuto, além do que, não quero ter minha missão fracassada. Já pensou quando sair no jornal do acampamento: Brendon não consegue concluir missão porque é ameaçado com um olhar maligno de Katrinna Levender. - e mais uma vez, caiu na gargalhada.

Ela teria continuado sua fuga se não fosse seu nome:

- Tudo bem, criatura, diga logo o que tem que dizer. Sem interrupções, vá direto ao assunto e quem sabe posso deixar que você saia dessa só com um olho roxo.

- Nossa, não bastasse fuzilar, ela também bate - ele debochou, mas logo sua expressão tornou-se séria e ele sentou-se no meio-fio, convidando a garota a fazer o mesmo. Como ela continuasse de pé, ele começou... –Katrinna Levender, você não é como as outras meninas, é especial, muito especial. É filha de Hermes, o deus dos viajantes. Deve estar se perguntando como isso é possível. Bom, vou lhe contar sua história – Ele lhe sorriu – Aconteceu há alguns anos atrás, o deus Hermes andava pelas ruas de Paris, quando avistou uma moça muito bela, sozinha, sentada debaixo de uma árvore.

“ Aproximando-se dela, ele lhe perguntou seu nome, ele havia se apaixonado no primeiro momento que a viu. A moça lhe disse que se chamava Aurora, mas levantou-se com o propósito de ir embora. Ele era um estranho para ela. Mas Hermes sempre consegue o que quer, e daquela vez não foi diferente. Ele segurou o braço de Aurora. Seus olhos eram de um verde muito vivo , os quais mais tarde, também pertenceriam a sua filha – Ele olhou dentro dos olhos da garota - . Hermes pediu que ela ficasse mais um pouco, precisava estar junto dela. Aurora não hesitou. Sentou-se ao lado do deus e ali ficaram a conversar. Eles se encontravam todos os dias depois disso. Eram dois amantes, queridos um pelo outro. O deus temia cada vez mais esse amor, pois uma hora ou outra teria de acabar por desvendar seu verdadeiro ‘eu’. Mas, tinha medo de fazê-lo e deixar sua amada confundida, fazendo com que ela o abandonasse.”

“Foi em uma tarde chuvosa”. Os dois se encontraram no mesmo lugar de sempre. Hermes estava decidido a dizer quem era aquele dia. Ele foi o primeiro a chegar. Alguns minutos mais tarde, ela surgiu. Um sorriso eletrizante no rosto. Disse que tinha uma coisa para dizer a ele. Ele falou o mesmo para ela, mas fez menção para que ela fizesse o enunciado primeiro. ‘Estou grávida’ Disse Aurora ‘Teremos um bebê querido’. O deus não acreditava nas palavras que ela dissera. Aurora então pediu para que ele dissesse o que tinha para dizer, e por um momento, mais uma única vez, ele oscilou, mas percebeu que se não contasse agora, não o faria jamais. ‘Eu não sou quem pareço querida’ Hermes falou com os olhos baixos ‘Sou um deus. Sou o verdadeiro Hermes, das antigas histórias mitológicas’. Aurora achou que ele estivesse brincando, mas quando viu sua face, soube que era a verdade. O deus então, se dissipou do local, sem deixar mais nenhuma pista. Aurora pôs-se a chorar, dominada pela emoção. Sua vida e de seu filho não seria mais como planejara. ”

A garota ouvia as palavras com bastante atenção, vendo cada cena narrada diante de seus olhos. Brendon continuou.

- Depois de nove meses sofridos de gravidez, o bebê nasceu. Era uma menina, a garotinha mais linda de todo o mundo. Mas, devido a complicações no parto, sua mãe morreu. A pequenina agora estava sozinha no mundo. A parteira, sem saber o que fazer, levou-a até o orfanato local, onde ela cresceu até os 10 anos. Ao completar essa idade, foi transferida para a Cidade Que Nunca Dorme, e mudou totalmente seu jeito de ser, agora ela usava a força física e ameaças para lidar contudo, era boca dura e tudo mais. Mas ela esqueceu-se de que era apenas uma garotinha. Não conhecia nada do mundo, tudo o que ela fazia era para esconder a dor que sentia, que pai era aquele que abandonou ela mesmo antes de nascer? Alguns anos se passaram, ela não aguentou mais e fugiu, sem saber dos perigos que corria. Se não fosse seu pai para lhe ter dado forças para seguir por tanto tempo, ela talvez não estivesse aqui agora, na minha frente. – Ele encerrou. – O que achou? – Perguntou. – Já sei, deve querer saber como eu sei de tudo isso. Simples, seu pai me mandou em uma missão para encontra-la. –

- Okay. Agora aonde estão as câmeras escondidas e a equipe de televisão? - Falou como que procurando por nada.

Brendon continuou sério. Ela compreendeu que era verdade tudo aquilo que acabara de ouvir. Mesmo não querendo, tinha que aceitar a verdade. Claro que naquela hora, ela não soube de nada, nem conseguiu falar palavras de raiva e desespero, só podia chorar. O garoto abraçou ela como quem diz que vai ficar tudo bem:

- Vamos para casa... maninha!

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