Gods and demigods
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Mensagem  Thanatos Seg Set 16, 2013 8:05 pm

As sombras estavam inquietas naquela noite. Assim, a grande maioria dos campistas estavam ainda bem alegres, atordoados ou apenas interessados pela chegada dos Exilados, seguidos de perto pelos deuses, uma presença tão marcante em meio a uma vida, bem, já marcada pela rotina tão árdua de treinos e batalhas. Embora fosse uma noite fria e escura, típica daquela época do ano, sem nada de curioso, alguns campistas se sentiam profundamente incomodados. Aqueles que podiam ler a noite, as sombras ou pertenciam a esse âmbito de poder podiam perceber toda aquela tensão no denso ar noturno. Os ceifadores podiam imaginar ouvir sussurros em algum lugar do horizonte, além da lua prateada que parecia estranhamente mais apagada naquele dia, quase como se seu brilho pudesse ser ofuscado pela escuridão do céu. Os filhos de Nyx sentiam um formigamento estranho percorrendo sua pele. Elsie, ainda renegada pela deusa da noite, constantemente enrolava e desenrolava seus cabelos com os dedos, em um puro ato de nervosismo. Mesmo mudando de cor com o horário do dia, eles nunca estiveram daquele jeito, tão escuros e tristes, mesmo durante a meia-noite. Tampouco os filhos de Selene encontravam descanso, extremamente incomodados pela sensação de uma presença que suprimia a de sua mãe, mesmo sem ter nenhuma noção do porquê e de onde vinha aquele instinto. O silêncio da noite só era quebrado pelas conversas e murmúrios dos campistas ainda acordados, assim como o vento, que ficava cada vez mais forte. "Deve vir uma tempestade por aí", disse um dos filhos de Apolo, enquanto mirava os galhos de uma árvore, que balançavam com escândalo. Deuses, ele não sabia o quanto estava certo, e errado, ao mesmo tempo.

- Os ventos já estão começando o seu trabalho.
- Ótimo. Ponha-os para fazerem duas vezes mais rápido. Não podemos perder essa oportunidade premiada. Quero aquilo roubado até amanhã ao alvorecer.
- Certamente terá. Eu e meus iguais não somos de se subestimar. E você deveria saber muito bem disso, deusa da Noite.
- Apenas mostre-me por que o chamei para o serviço. Faça com que a ira dos primordiais caia sobre esses imundos impuros e hereges. Semideuses, criaturas da natureza, humanos. Todos indignos da vida que...
- Seria melhor que se acalmasse. Não queremos perder o controle e esmagá-los de uma vez, queremos?
- Não. Será bem devagar. Um por um. Eles se arrependerão de ter pedido a ajuda de Bóreas. Suas defesas nunca estiveram tão fracas quanto depois daquele tornado e, hoje, as pegaremos para nós. Éter, quero aquele velocino desintegrado.
- Considere feito.

Eas aquele filho de Apolo já tinha corrido para sua cabine a muito tempo. Aliás, aparentemente todos faziam o mesmo. Os ventos, mais uma vez naquela mesma semana, haviam perdido totalmente seu controle. Dessa vez, porém, eles sentiam a maldade pairando no ar, as trevas que se mesclavam aos ventos, formando verdadeiras lanças e capas negras que circulavam pelo acampamento em velocidades estonteantes, arrastando vários objetos em seu percurso. As ninfas podiam ver, estampado bem no meio da lua, pairando no céu, uma silhueta incomum. Possuía cabelos enormes, como se nãos os cortasse desde o momento em que nascera. Ainda, assim, os fios balançavam livres um dos outros, como o próprio vento, ao redor do homem. Seu manto e sua capa, também bem longos, completavam a aparência de que aquele ser tinha sido feito para flutuar, sem nunca tocar o solo. As mãos balançavam leves e graciosas, performando movimentos sutis que pareciam ser sincronizados com as mudanças de direção das correntes de ar que varriam o acampamento naquela hora. Gritos de meio-sangues perdidos, confusos e agoniados soavam lá embaixo. As ninfas e os filhos de Éolo não sabiam se tinham muita sorte ou um tremendo azar de poder ver aquele ser, o responsável por aqui. Ao mesmo tempo em que era uma imagem até bonita, que passava um ar de soberania, suas mentes gritavam de confusão e medo, como se ele fizesse parte de algo que eles não deveriam compreender. Não só isso, mas o temor de haverem mais assim, espalhados por aí, os aterrorizava.

E então começou. As correntes adquiriram velocidades muito acima das do som, se é que isso era possível. Os barulhos dos objetos, carregados pelas correntes de ar, quebrando a barreira das ondas sonoras ensurdecia todos ali. O ar começava a se comprimir e se organizar na forma de verdadeiros braços de ar. Era possível vê-lo através da colina como se fossem fios de tear. Massas de ar que deviam pesar centenas de quilos, condensadas em milhares de pequenos fios, que agora se juntavam. Conforme se aproximavam, a noite parecia juntá-los como cola, mantendo todos unidos, pouco a pouco. Passados alguns minutos, os campistas corajosos, que sem mantinham olhando para aquela figura, ficaram sem saber o que pensar em meio a tanta tormenta. Os fios ainda soltos ricocheteavam nas árvores e construções. Sua massa era tão pesada e acelerada que eles as cortavam como grandes lâminas. Corte à pressão, pensavam os filhos de Hefesto. Um dos mais precisos e afiados. Por fim, o ser que se revelava na frente de todos, de pé nos arredores da colina e perigosamente perto do velocino de ouro, não fosse um quilômetro ou dois, tinha a forma de uma grande tempestade vida. Era um elemental do ar, em sua forma primordial. Os olhos, repletos de trovões que misturavam o prateado da lua com o negro da escuridão, mirava todos os pequenos seres aos seus pés. Ele ergueu uma de suas mãos, totalmente feitas de eletricidade negra e vento cortante, e atirou uma enorme lufada de vento no chão, dispersando os campistas e fazendo-os cair de costas no solo. Seu corpo, ao passar pelas árvores, parecia engoli-las, tritura-las e logo cuspir em alguma direção aleatória. Os campistas teriam de ter total noção de que estavam lidando com ventos vivos para matar aquela criatura. Um grito cortou a noite e venceu, por um breve momento, os barulhos do vento. Uma ninfa do rio, morta na encosta. Ela tinha sido atravessada na barriga por um pedaço de metal, talvez um destroço dos ventos que o elemental emanava. Enquanto um filho de Dionísio a levantava para levar seu corpo, falou para os que estavam próximos: "Suas últimas palavras foram "Éter". Logo depois essa viga caiu dos céus. Deuses nos ajudem."


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Mensagem  Kyle Winshester Seg Set 16, 2013 9:56 pm

Droga! Eu ia comer pizza vegetariana! Eu xingava o tempo todo enquanto corria em direção a colina. Não tinha como não perceber aquela coisa! - Hermes do céu! O que é aquilo? - Perguntei por perguntar. Percebi que não tinha como chegar perto daquela coisa. Ele era feito de vento e estava a caminho do... - O velocino! - Foi ai que mudei de direção e corri para a árvore da Thalia. Nem liguei se Alba vinha atrás de mim ou não. Eu já estava chegando perto do pinheiro. Nem mesmo o dragão que guardava o velocino poderia enfrentar aquilo. Corria com todas as forças que tinha, suava frio e finalmente cheguei perto da arvore e olhei para o velocino, o monstro e o dragão. Ou era o velocino ou o dragão ou o mais provável eu me salvar. Não tinha escolha os destroços de árvores ja estavam chegando perto. - Maia! - Gritei e saltei por cima do dragão tentando agarrar aquele pedaço de carneiro. Se o dragão não me matasse o monstro me mataria e se não fosse o monstro seria o Alba.
Senti uma dor enorme na barriga enquanto me aproximava do velocino durante o salto mas tinha que pegar aquilo. E me certificar que não seria destruido.
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Última edição por Kyle Winshester em Qua Set 18, 2013 12:09 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Seg Set 16, 2013 11:43 pm



I Believe That...
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Minha noite estava ótima. Eu ia começar a fazer pizza vegetariana para meu querido zumbi, porem ele havia visto algo pela janela que o deixou atormentado. Kyle saiu as pressas de seu chalé, sem avisar-me pra onde ia. Assim que percebi o que era, nem deu tempo de correr atrás dele. Certeza que ele vai tentar ser o herói do acampamento. Dei de ombros tocando meu pescoço e, por sorte eu estava com a correntinha Pollux&Castor no pescoço e meu macacão dourado por baixo daquela roupa justinha de super-homem. Assim que saí da casa 11, sinto os ventos fortes da noite me empurrando na direção contrária de onde eu queria ir. Perder meu hominho no meio daqueles campistas era desesperador. Onde foi que esse filho de Hermes se meteu?! Quando dei por mim, eu havia chego perto da colina.  Lá, o vento era ainda pior. Meu corpo robusto foi lançado para trás como se fosse papel. E eu caí no chão junto com outros garotos, mas levantei-me rapidamente, pois no topo, estava o idiota do Kyle brincando de X-men.

Enfim, os ventos lá no topo se aglomeravam com tanta velocidade que fiquei até com um pé atrás de seguir colina acima. O ar se juntava ficando de pé nos arredores da colina e perigosamente perto do velocino de ouro. Por pouco não havia devorado o pinheiro de Thalia, por pouco mesmo (um ou dois quilômetros). A massa de ar dava forma de um gigante Elemental feito de ventos violentos, uma massa tempestuosa de raios e nuvens negras e olhos de relâmpagos tão vivos que me paralisou por alguns instantes. Era dotado de tanta ira que chegava a ser bonito. Eu posso controlar ventos, mas isso é uma obra prima. A lua completava a beleza da brisa rodopiante, a tingindo de prata. Os trovões o coloriam de um azul brilhante e o meu fascínio só aumentava. Só voltei a realidade do perigo, quando o mesmo socou o chão, levantando uma lufada forte que me fez cair novamente. Voltei a levantar e a subir o morro. O corpo do gigante de vento, ao passar pelas árvores, parecia engoli-las, tritura-las e logo cuspir em alguma direção aleatória. Esse gigante seria ótimo na fazendo do meu pai, a colheita seria feita em segundos. Enfim, enquanto eu subia, um garoto de Dionísio ajudava uma ninfa quase morta. A única coisa que eu ouvi foi "Éter".

Éter, ou Aither, como eu aprendi com meu pai, é o primordial do ar que envolve a terra além das montanhas e picos, do brilhantismo e do céu iluminado. Ele é a substancia da luz e acima dele há apenas a cúpula sólida de Uranos, o deus-céu. É esse protegenoi que dispersa as luzes do dia, pintando o céu de azul, revelando um dia perfeito. Há quem diga que as estrelas são formadas a partir dele. O que eu não intendo, é porque ele atacaria o acampamento. Tenho certeza que Nyx, sua mãe, estava por trás disso. Assim que chego numa distância segura da criatura, consigo ver o imbecil do Kyle tentando pegar a droga do velocínio. Se ele tirasse aquilo de lá as barreiras do acampamento viriam por terra, deixando o acampamento mais desprotegido ainda. Meus poderes de Luz não servirão agora, pois o céu está tão escuro e encoberto de nuvens densas que só me deixará exausto. Eu não podia fazer nada, então, eu me dividi em dois, criando um outro Alba com os troncos arrancados pelo vento. Ele era exatamente igual a mim: Alto, forte, robusto, resistente com músculos grandes e definidos, rápido, bonito, cheio de veias saltadas iguais as minhas e com o mesmo cérebro que eu. O único defeito era não possuir as mesmas habilidades herdadas de nossa mãe - Salva aquele moleque!! Eu distraio!! - digo. Mesmo sendo um clone, eu sei que seu coração de pau ama aquele filho tolo de Hermes igual a mim.

Minha preocupação agora, enquanto não ganho reforços, era tentar desviar atenção daquele tornado vivo para mim, ou pelo menos atrasa-lo. Pelo que eu sei, estudando geografia, um furacão só é perigoso quando toca o chão, então, se eu quiser atrasa-lo eu devo desestabilizar sua estrutura. Como? Então, não sou filho de Poseidon e nem de Hades, mas minha mãe me deu um dom muito especial sobre a terra. Inspiro os ventos violentos com calma, afasto minhas pernas fincando-as no solo da colina e me concentro na energia do solo firme. Fecho meus punhos e abro os olhos. O ar fazia minha roupa de super-homem rasgar, mostrando o brilho da minha armadura dourada por baixo. Eu era um pequeno foco de luz. A luz que alguns campistas precisam para terem esperança. A capa negra da minha armadura esvoaçava no ar. Eu ali, era um cavaleiro de ouro, tentando salvar um moleque da eliminação óbvia - AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH!! - urrei tentando mover a terra com todas as minhas forças na direção de onde o tornado vivo pisava, ou girava. Meus músculos todos se tensionaram, minhas veias saltaram e meu rosto ficou vermelho. Não sei se daria certo, mas se eu morresse ali, eu sabia que morreria tentando. Meu objetivo era atrasar o gigante e espero que minha mãe me ajude nessa hora difícil.  
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Última edição por Albafica Triantaphylos em Seg Set 30, 2013 1:07 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Convidado Qua Set 18, 2013 4:37 pm

Run to the hills

“Leah, Leah”- ele gritava para mim, sua voz tenra e suave como veludo, corria para junto dele na tentativa de protegê-lo; mas então senti algo me bater à cabeça e com um baque cai no chão. Olhei a minha volta, estava em meu chalé, o chão frio contra as minhas costas e o cansaço me tomando o corpo. Comecei a sentir frio. Levantando-me, fui fechar a janela, mas antes que pudesse fazê-lo, algo me chamou atenção, uma figura humanoide e gigante que parecia ter poder sobre o ar. O acampamento estava um caos, parecia o apocalipse. Olhei no relógio e percebi que tinha dormido apenas por cinco minutos e antes disso tinha tomado um banho, olhei para minha roupa e percebi que estava adequada, todavia não pra uma noite fria como aquela.
Pego minha caneta que se transforma em espada e meu bracelete que se transforma em escudo. Antes de sair do chalé, trombei com um de meus irmãos e dei graças aos deuses por Seth não estar ali. Senti minha cabeça doer e minhas pálpebras fecharem, mas meu irmão me segurou.
-Teus cabelos, assim como o de todos aqui presentes estão negros Leah, eu sinto que algo esta prestes a acontecer. – Saímos do chalé e vimos que o que acabara de começar não era bom, corremos tentando nos proteger das coisas que nos eram atiradas, pulamos por sobre restos de árvores e ajudamos um satiro a se levantar; mas do nada um galho que era para me atingir, acertou meu irmão no estomago e antes de morrer o mesmo disse: - Corre para a colina e ajude quem precisar. –Assenti e fui rapidamente em direção ao lugar indicado, mas antes de chegar, dei conta de que não seria fácil adentrar o local sem ser esmagada pelo próprio vento.
“Éter” - meu pai sempre contara sobre essas histórias, até minha mãe adotiva as recitara para mim quando mais nova, meu irmão as amava tanto quanto eu. Olhei para minha espada, então dei um leve sorriso, se fosse para morrer que fosse lutando, meus cabelos voltaram para a cor rosa e focando meus olhos para frente consegui enxergar dois semideuses lutando contra o monstro. Tentei me aproximar em uma distancia segura, sem chegar muito perto e escondida, do monstro e dos jovens que lutavam, na verdade tentava pegar o velocino e o outro parar a criatura. Que eu podia fazer para ajudar sendo filha de Iris? Precisava de luz e de uma ideia de minha mãe.
Olhei de novo pra lamina colorida, precisava chegar perto para fazê-lo ficar um pouco tonto pela mudança de cores da espada. “Filha, não precisa ter medo coração, apenas vá e ajude-os” – uma mulher me disse em meus pensamentos, só podia ser Iris tentando me dar algum animo. Sorri novamente e me aproximei do rapaz que vestia uma armadura reluzente. Apenas para chamar atenção do monstro, tentei lançar uma esfera de energia o mais alto que consegui e depois disso me virei para o rapaz e perguntei, em meio ao barulho:
-Precisa de ajuda? –minha voz era serena e calma, uma coisa que os filhos do arco-íris tinham de sobra era bom humor.

A vida é passageira, todavia bela
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Mensagem  Lucy Donavan Qua Set 18, 2013 5:59 pm


O Despertar para o Olho do Furação!


”Afinal, qual a finalidade  da vida? Por  qual motivo vivemos se todos  os caminhos levam à um único destino: A Morte?” Lucy estava sentada na mesa que era destinada a todos os filhos de Macário, no refeitório, que estava quase que  deserto. A noite já havia caído, o reino de Zeus já havia sido dominado pela escuridão. Ventava como nunca antes. O frio era intenso, chegava a penetrar na pele e alcançar os ossos. Como estava praticamente sozinha ali, não havia interrupções e, consequentemente, conseguia pensar, coisa que fazia muito desde a sua chegada àquele lugar. ”É engraço como a vida  é injusta. Dentre os  deuses gregos sempre  se escutara que o mais importante era  Zeus, porém agora  parando  para pensar, o verdadeiro deus dos homens é Hades, afinal é com ele iremos encontrar ao nosso perecer.”

Tudo estava quieto naquela parte do acampamento, pelo menos no início da noite. Estava tão quieto que dava para escutar o vento soprando, seu coração batendo e sua respiração calma. Porém não demoraria muito para as coisas começarem a mudar, rajadas de vento mais e mais fortes começaram a tomar conta do local, eram de tamanha intensidade que seu cajado com sinos fazia  um imenso barulho. As sirenes tocavam, explosões  eclodiam no céu, aquilo era um sinal. Tudo aquilo acabou chamando a atenção da jovem, que imediatamente pôs-se de pé e, foi então que escutara a voz inconfundível de Quíron:- Separam-se e defendam os quatro cantos! A garota não estava entendendo nada. No mesmo instante começou a ver e escutar agitações de outros semideuses. ”O que está havendo? Alguém está tentando invadir o Acampamento? Mas aqui não tem, ou tinha, uma barreira  mágica que teria que nos proteger  de tudo?”Ficara um pouco perdida no meio de toda aquela confusão, porém tinha que tomar alguma atitude, uma decisão. Estava com todas as suas armas ali, consigo, então só restava escolher um canto para se dirigir e defender o lugar que lhe acolheu depois da morte de Mark.

Olhou para a multidão e depois para o seu cajado, viu que as lancetas com pequenos cristais pendurados da ponta estavam todas na direção contrária à da colina, ou seja, era de tal lugar que vinham as maiores rajadas de ventos e, então, era para lá que a jovem iria. Quando começara a seguir seu caminho escutou alguns múrmuros, um em especial: – O Velocino. Temos que salvá-lo. Só então que parara para pensar naquele fato. Agora tinha certeza de para onde deveria seguir. Corria enquanto desviava dos demais campistas que estavam indo para as demais áreas invadidas.  Nunca vira tamanha agitação em um só lugar. Quando mais próxima chegava do lugar, mais sentia  o poder do elemento ar.

Enquanto subia o morro, viu um garoto socorrendo uma ninfa que murmurava a palavra “Éter.” ”Éter? Como assim, Éter não  é um composto orgânico?” Foi então que se lembrou de uma de suas aulas de Mitologia, então associou o nome ao causador da encrenca naquela parte do acampamento, Éter era o  deus primordial do vento. Continuou subindo, foi quando avistou a criatura, uma das mais, se não a mais, aterrorizantes que já vira em toda a sua vida.”Então isso é um primordial. Quanto poder.” Seu corpo ficou petrificado por  uns instantes, estava com medo e, ao mesmo tempo, sentia vasta admiração  pela criatura, afinal, era um deus. Enquanto observa a  criatura  atacando a barreira com as correntes de ar, que pareciam ultrapassar a velocidade do som, pensava consigo mesma. ”Quem será que  está por trás disso tudo? Assim como nos jogos de estratégias, sempre há uma mente brilhante por trás de uma ação. Se esses são os que estão na linha de frente, logo de cara assim, o que será que nos aguarda quando o próximo ataque chegar?”

Voltou a andar e a cada passo conseguia ver melhor aquele que, a partir daquele momento, era o seu inimigo. Sabia que seria mais difícil do que imaginara antes de seguir para aquele lugar, porém tinha conhecimento também que era seu dever estar ali, defendendo a sua morada. Olhou para os lados, porém não encontrava nenhum conhecido, também não conhecia muita gente, porém, depois de alguns segundos de procura, avistou Asriel, um dos garotos com quem encontrara na sua chegada conturbada ao acampamento. Então, sem pensar duas vezes, foi até o mesmo e o parou. – Asriel, que  bom vê-lo aqui. Tem alguma ideia do que fazer para atacar o vento ali? – Perguntou ao jovem.

A filha da  boa morte não sabia o que fazer, porém tinha a consciência de  que não podia  simplesmente atacar sem ter um plano. – Temos que pensar em alguma forma de conseguir atingir ele sem que antes sejamos mortos, afinal não podemos esquecer que ele é Éter, um primordial. – Com o vento, seu cajado continuava fazendo barulho, o que era um tanto chato. Olhou  para o lado e viu um garoto correndo para onde se encontrava o Velocino de Ouro. – O que aquele garoto tá fazendo? – Fora uma pergunta retórica,  então logo voltou a falar. – Eu acho que  consigo uma  distração, criar  uma brecha. Só não sei como atingir  ele fisicamente. – Olhou para o  garoto. Sua  mente trabalhava rapidamente, criando planos e mais planos, porém nenhum mostrava uma forma de ferir o Elemental em si, todos criavam formas de distraí-lo ou  coisa do tipo. Resolveu não agir no  momento, iria esperar e analisar o inimigo mais  um pouco, antes de tomar qualquer atitude, afinal qualquer passo em falso podia levá-la á um encontro mais  cedo com Hades.

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Mensagem  Ellen H. Dellatorre Qua Set 18, 2013 6:18 pm


Where: Luta Wearing:Link Notes: Rezando

Caos

Era um dia normal no acampamento, exceto pelo fato de que eu estava acordada de dia. Como uma vampira, meus hábitos noturnos eram quase inquebráveis, mas eu não chegava a queimar no sol, no máximo ficava vermelha. Resolvi que eu treinaria hoje, embora o sol atrapalhasse minha visão como nada no mundo o fazia. Peguei meu escudo noturno e o minha lâmina obscura, colocando-os nos meus braços com cuidado.
 - Apolo, será que não dá para dar uma folga? - perguntei enquanto saía do meu chalé.
Eu ergui meu escudo sobre meu rosto, com o intuito de me proteger do sol. Alguns filhos de Apolo já tinham me jogado várias piadas no estilo "Você nunca viu o sol?", mas eu preferia a segurança da sombra no meu chalé de dia e sair na noite. Passei então pelo Acapamento, procurando um lugar para treinar. Acabei encontrando um lugar mais escuro e me escondi ali por um momento, encarando o sol para que meus olhos se adaptassem. No fim, isso não foi exatamente preciso.
Quando algo cobriu o sol, eu sabia que tinha algo de errado. Nunca tinha grandes tempestades no Acampamento. Estranhamente atraída para a origem do caos, eu fui até o local.
 - Quando eu pedi uma folga, não era exatamente isso que eu tinha em mente. - falei olhando para o enorme monstro que aparecia do nada.
Eu sabia que tinha várias opções. Havia ouvido sobre isso. Sobre a enorme raiva que minha mãe tinha do Acampamento e da escolha que eu teria que fazer, mas nada poderia me preparar para ver a noite se espessando no meio do dia. Respirei fundo enquanto erguia minha lâmina. Minha mãe nunca falara comigo e o Acampamento era o meu lar até agora. Fora que se o velocino fosse pego, seria o Mundo Inferior no Acampamento, e eu fazia parte daquilo. Então vasculhei meu cérebro em busca de um poder que pudesse me ser útil naquele momento. Eu vasculhei o monstro de longe sem dificuldades: ele era enorme. Combate físico estava fora de questão, a não ser que...
Se eu fosse filha de Apolo, uma luz teria surgido na minha cabeça. Meu poder aparência negra poderia ajudar. Me concentrando com todas as minhas forças, eu consegui sentir minha aparência mudar aos poucos. Não era exatamente a coisa mais bonita do mundo: eu adquiria um aspecto mais selvagem e mais desafiador, embora minhas habilidades não mudassem. Conforme eu me aproximava do grande monstro, mais difícil ficava de enxergar, porém eu era a filha da deusa da noite, então escuridão e caos eram comigo mesmo. Usando mais um poder e torcendo para não ficar exausta, ativei minha visão noturna.
Ergui minha lâmina e meu escudo, lutando contra o vento que se tornava mais denso conforme eu avançava. Quase fui atingida por uma barra uma vez, mas me abaixei e levei somente um corte na cabeça. Toque doloroso estava fora de questão: ele não tinha pele, exatamente. E mesmo que meu raciocínio estivesse errado, ele era muito maior e poderoso que eu, então eu acabaria levando um fatality.
Resolvi me concentrar e usar o minha única estratégia que me veio à cabeça enquanto rezava para dar certo: a névoa. Eu expeli a névoa pela boca e então me esforcei, usando a umbracinese para tentar controlá-la enquanto o vento à minha volta resistia, com um destino em mente: seus olhos. Se eu pudesse fazer com que ele ficasse cego, poderia usar a nictofobia e deixá-lo vulnerável, mesmo que por um segundo.
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Última edição por Ellen H. Dellatorre em Qui Set 19, 2013 7:23 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Poderes e Armas em Spoiler)
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Mensagem  Ethan C. Graymark Qua Set 18, 2013 9:45 pm




The Wildcards
About to Risk it All...

F
echei os olhos, na falha tentativa de escapar do mundo por um breve segundo e relaxar. Perda de tempo, pois a fuga só me conectou mais à realidade. Pelas janelas sempre abertas do chalé XVI, a ventania ainda amena adentrou, trazendo consigo o silvo fino e característico que alertou meus ouvidos. As pálpebras elevaram-se instantaneamente, enquanto eu me levantava da cama. Aproximei-me da janela, vasculhando toda a paisagem. As correntes de ar agitavam-se cada vez mais. E mesmo não compreendendo o motivo daquela dinâmica aérea, sentia que os ventos eram prelúdio de algo pior. Minhas suspeitas se confirmaram, quando meu olhar encontrou a figura incomum que flutuava majestosamente. A silhueta, marcada pela luz da lua, movimentava-se no ritmo da ventania.

Abandonei a janela no imediato instante em que o caos se espalhou pelo acampamento. Vozes agudas entoavam os gritos e pedidos de socorro. Apressei-me até a cama, pegando meus equipamentos de batalha, que ficavam escondidos no vão entre o chão e a cama. Embainhei a Falchion Aérea em minha cintura e empunhei o Bastão Planador na mão esquerda, deixando o chalé das crias de Éolo.

O acampamento entrou em colapso. Semideuses corriam de um lado para outro, carregando armas e outros semideuses desacordados. À distância, era possível ouvir os gritos das ninfas aterrorizadas, que sobrepunham sua voz ao forte zunido das rajadas de vento. Visualizei Quíron no meio da multidão. O centauro alertava os semideuses e ordenava que formassem grupos de defesa. A terra tremia inconstantemente, como efeito colateral da fragilidade das barreiras do acampamento. Tentei encontrar novamente o ser não identificado que antes pairava pelo local, mas acabei encontrando algo pior.

– Que os deuses estejam conosco. – Sussurrei para mim mesmo, fixando meu olhar na aterrorizante figura que se erguia próximo ao pinheiro de Thalia.

Apressei o passo, correndo em direção à colina. Desviava-me dos semideuses e seres mitológicos, movendo-me rapidamente na multidão. Por trás da colina, o monstro surgia. De proporções gigantescas, o mesmo era formado por acumulações de ar com alto poder de destruição. Cheguei à base da colina, quando pude sentir as lufadas de vento mais forte, tentando me lançar para trás. Com certa dificuldade, consegui chegar ao topo da colina. Quisera eu que a situação ali estivesse melhor. Poucos segundos depois de minha chegada, a criatura começou a agir contra nós. O Gigante de Ar lançou uma vigorosa rajada em nossa direção. Imediatamente, tentei escapar, recuando na direção oposta ao ataque, mas os ventos mostraram-se mais eficientes. Fui lançado para trás, caindo de costas na grama verde da colina. Sem grandes danos, levantei antes que fosse atingido por mais um ataque inesperado. Meus olhos se voltaram outra vez para o enorme ser, que se aproximava cada vez mais, para o que eu acreditava ser uma investida contra o velocino. “Todas aquelas aulas de geografia não podem ter sido inúteis”, pensei, buscando na lembrança qualquer coisa de minha breve vida acadêmica que pudesse me ajudar na batalha contra aquela aberração da natureza, até que uma ideia se formasse em minha cabeça.

Elevei a mão esquerda, como se tentasse alcançar algo no céu. Limpei a mente, focando meus pensamentos no principal objetivo: diminuir a umidade do ar. Acreditava que, como os furacões utilizavam-se do calor fornecido pela umidade do ar, tornar o ar mais seco seria a melhor estratégia, naquele momento. E, assim, a umidade do ar desaparecia gradativamente. Percorri a colina com meu olhar, observando os movimentos dos outros semideuses, que, assim como eu, lutavam pela sobrevivência. Ao mesmo tempo, castiguei-me mentalmente. “Maldita hora em que resolvi tentar relaxar”.


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►Clima: Frio
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Mensagem  Asriel T. Rothschild Qui Set 19, 2013 4:55 pm

Ataque ao Velocino
And your heart's against my chest, your lips pressed in my neck!
E stava na hora do jantar, Asriel estava sentado na mesa destinada aos filhos de Eos, que tinha só quatro pessoas além de mim, como eu era novo no Acampamento não conversava tanto com os mesmos, por tanto me sentei mais afastado deles.  Após termos dedicado parte da comida à Eos, e já ter feito à refeição, penso em voltar para o chalé, pois estava à noite e eu como filha da deusa do amanhecer sempre ficava indisposto neste período.

Ao me levantar da mesa percebo que os ventos esta noite estavam mais fortes, podia perceber também um clima de tensão no Acampamento, o Sr. D. não estava presente devido ao problema que estava acontecendo no Olimpo, e podia-se ver a preocupação no olhar de Quíron.  Achei estranho o clima que Quíron passava para mim, mas achei que era coisa da minha imaginação, eu estava exausto e só pensava na minha cama no Chalé XVII.  

Ao chegar ao chalé vou em direção ao meu quarto que se situava no segundo andar, sento-me em minha cama e suspiro. Na cabeceira da mesma vejo Matinal, a espada que havia ganhado quando fui reclamado por Eos, ela reluzia em um brilho intenso até parecia quere me avisar algo. Ao me deitar na cama escuto sirenes tocando desesperadamente, olho pela janela e via explosões púrpuras no céu, alguns segundos depois escuto a voz do centauro Quíron. – Separam-se e defendam os quatro cantos!- Nos dias que eu estava no acampamento, nunca tinha ouvido Quíron falar daquele jeito, devia estar acontecendo algo grave e o pior era nos quatro cantos. Como era noite estava um pouco indisposto, mas como aquele era meu lar agora era meu dever ajudar a protegê-lo.

Ao sair do chalé, olho para os céus, que por sinal estava um caos.  Depois volto minha atenção para o acampamento. Campistas corriam de um lado para o outro, alguns iam para o templo outros para a praia, colina e cemitério.  Eu podia ver algumas pessoas no alto da colina protegendo algo. -Deve ser aquela coisa que protege o pinheiro e o Acampamento. - Como era a única coisa que conseguia avistar subi colina acima, com meu escudo e com Matinal.

Ao chegar ao alto da colina, percebo um gigante de ar. Olhava espantado será que eu estava sonhando eu era a mais pura realidade. Podíamos perceber a presença de corrente elétrica circulando o Elemental, ouço alguém dizer Éter e então me lembro que o mesmo era o deus primordial dos ventos, e, também que os primordias estavam em um conflito com os olimpianos, e nós sendo da mesma linhagem tínhamos que honrar os nomes deles.  Saio do meu momento de espanto e começa a correr, sem saber o que fazer, não conseguia pensar se estivesse de dia talvez, mas para compensar a noite já havia caído.  Logo me esbarro com Lucy, uma das poucas pessoas que eu conversava em todo o acampamento, a conheci no dia que cheguei, nós enfrentamos um ciclope juntos com mais um garoto que desde que chegar aqui não havia visto-o mais.  Lucy me faz uma pergunta e então dou um sorriso. – Lucy, eu estava prestes a dormir antes de vim enfrentar esse ser aí, posso chamá-lo assim né?-   Respondia para a garota.

Asriel sabia que se pensasse direito podia achar algo para executar, e compartilhar com a garota, mas o problema era pensar no meio a tantos campistas gritando e com um primordial se aproximando. Olho novamente para Lucy. –Olha Lucy,  se estivesse de dia eu poderia saber o que fazer mais neste período da noite me sinto um pouco indisposto, mas vou tentar pensar em um meio de distrairmos ele, ok.-  Me aproximo da árvore de maneira em que eu pudesse ajudar a defender o Velocino de Ouro, mas distante um pouco para que o dragão que também lhe protegia não pudesse fazer algo contra mim. Então começo a pensar cautelosamente o que poderíamos fazer para derrotar o Elemental.
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Mensagem  Thanatos Sex Set 20, 2013 10:44 pm

Kyle avançou com toda a sua velocidade e, infelizmente, toda a sua impulsividade, para cima do velocino. Conforme ele ganhava velocidade na direção do objeto, tinha a esquisita sensação de que alguém agarrava os seus punhos e tornozelos, imobilizando-os. De fato, por mais que fosse impressão, não deixava de ser bastante desesperador. O gigante olhava diretamente em seus olhos. As órbitas de puro relâmpago negro brilhavam intensamente, como se fossem dois sois cobertos em um véu de escuridão. Kyle podia sentir os ventos causados pela criatura reduzindo sua velocidade, atritando com cantos específicos de seu corpo: as pernas, braços e peito. Ele era rapidamente empurrado para trás, até que, enfim, parou de se locomover, por mais que fizesse esforço. Sentia, agora, uma leve camada de ar se formando nas suas costas, como se o elemental se preparasse para agarrá-lo com puras mãos de ar. Seus olhos, em um prateado fulminante, agora faiscavam loucamente, arremessando linhas elétricas nas nuvens, árvores e no próprio solo. Ethan, Leah, Alba, Asriel, Ellen, Lucy, todos ficaram com a respiração suspensa com o que viram. A boca do elemental se abriu. Sua mandíbula tomava um formato surreal para qualquer humanoide e sua boca, em questão de segundos, tornou-se um vórtice negro de alta velocidade. Lá dentro, podia-se ver a luz intensa do relâmpago se formando.

Estavam todos cegos. A luz que havia sido, repentinamente, atirada daquela enorme fissura foi seguida, poucos segundos depois, do maior barulho que aqueles semideuses já teriam ouvido nas vidas deles. Um relâmpago, sim. As defesas do acampamento deveriam ter absorvido grande parte, pois energia pura e livre percorria os arredores do local, formando uma espécie de redoma, como se tentassem entrar no acampamento. Ainda assim, após recobrarem a visão e o zumbido nos ouvidos diminuir, puderam ver um pequeno rombo na mesma redoma, logo entre o gigante e Kyle. Era do tamanho de um pneu, talvez, mas se reconstruía aos poucos. Kyle mal teve tempo de perceber o que acontecera. Estava largado no gramado, com os braços e pernas momentaneamente dormentes do esforço feito contra o vento. Ao seu redor, estava o corpo de Alba. Sem pulsação. Sem espírito algum. Estava morto. Mas o choque de Kyle não durou muito tempo. Aquele Albafica logo começava a se desintegrar em um tronco e galhos de madeira. O verdadeiro não estava a muitos metros dali, ao lado de Leah.

Talvez ninguém tenha percebido, mas foi o tremor de Alba, aliado à bola de luz de Leah, que salvaram Kyle. Ao efetuar o centrado abalo sísmico, o filho de Deméter havia não só desestabilizado o chão no local do impacto, garantindo que o nível do solo abaixasse por centímetros, como a bola de luz de Leah desviou o olhar do gigante na exata hora em que ele disparava o seu relâmpago. O clone de Alba, sendo forte e resistente por natureza, abriu seu caminho entre os ventos e agarrou Kyle, pouco antes de receber um raio, já desviado pela prole de Deméter e Íris, de raspão na cabeça e ombro, arremessando Kyle para o lado.

Lucy e Asriel buscavam uma saída para aquela situação. Se pudessem se reunir com todos, sabiam que o certo a se fazer, logicamente, era traçarem uma estratégia em conjunto. Teriam de ser rápidos, tanto física quanto mentalmente. As habilidades de observação mais apuradas do filho de Eos poderiam funcionar, caso eles estivessem em uma posição que oferecesse uma visualização melhor do monstro. Se ao menos eles tivessem uma brecha...
E então, Ethan agiu, junto com Ellen. A manipulação da atmosfera do filho de Éolo forneceu uma janela de tempo preciosíssima para o grupo. Ao reduzir a umidade do ar, mesmo que temporariamente, ele havia diminuído a energia dos ventos que compunham o gigante. O monstro pareceu vacilar ao dar um de seus passos, ainda em direção ao velocino. Ellen, a filha de Nyx, talvez não tivesse tomado a melhor das escolhas ao se sujeitar a um confrontamento direto, tão cedo na batalha. Mas o fato era: alguém tinha que fazer isso. Sendo assim, por que não ela? Sabia muito bem dos riscos ao tomar tal atitude e, ao menos se esperava, que ela estivesse determinada a arcar com tais consequências. Sua névoa fez um caminho tortuoso, mas obteve êxito em chegar até o gigante. Conforme ela subia ao redor dele, parecia entretê-lo. Não demorou muito para irritá-lo e a filha de Nyx ter, como resposta, uma lufada cortante arremessada em sua direção, sem sequer um movimento do ser. Ela caiu longe, aos pés de Ethan, batendo a cabeça na terra, deixando-a com a visão turva por alguns segundos. O monstro havia se distraído e estava, momentaneamente, mais fraco, mas voltaria com ira e força total. Eles teriam de aproveitar o momento e se reunir, ou optar por uma abordagem mais violenta e menos racional.

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Mensagem  Albafica Triantaphylos Dom Set 22, 2013 12:06 pm



I Believe That...
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Morrer. Era como se eu estivesse morrido quando meu corpo de madeira caíra sem vida no chão. Senti até um calafrio bobo me percorrer enquanto fazia o solo tremer. Fora essa sensação ruim, saber que o precipitado do Kyle estava bem, me deixava aliviado. Sabe, eu não sei se aguentaria tê-lo morto novamente.  A primeira vez que ele se foi, eu nem pude me despedir e, se ele se fosse pela segunda vez, não sei se aguentaria viver no mesmo mundo sem poder ver seu rostinho sapeca. Minha vontade era de pegar ele pelo braço e lhe dar um tapa bem dado no meio da cara. Onde já se viu correr colina acima sem saber se é seguro ou não. Mas enfim, os ventos deixavam seus cabelos esvoaçantes e tão bonitos em seu rosto, que me fizeram esquecer de lhe dar uma bronca, ou mesmo o tapa. Apenas o olhei sério e voltei minha atenção para o gigante de vento que girava e girava e girava. A ventania fazia minha capa negra se debater detrás de mim, meu cabelo pouco se movia, mas a grama que me cercava parecia estar em pleno movimento. Se elas pudessem fugir, já teriam feito faz muito tempo. Senti pena das minhas irmãs braquiárias e dos pinheiros que eram arrancados pelas forças sobrenaturais daquele pé de vento monstruoso, mas agora não é hora pra isso também. Preciso me focar em como eu posso parar essa coisa, antes que esse irresponsável do Kye tente se aventurar heroicamente. Foi ai que dei por mim, que não estava sozinho. Ao meu lado havia uma garota de cabelo colorido. Olhei-a de canto apenas, mas meu nariz pôde captar cheiro de Iris chrysophoenicia em outras palavras, ela tinha perfume de Iris. Deduzi que ela fosse filha da deusa do arco-íris, não só pelo perfume, mas pelo show de luzes coloridas no céu – Acho que suas luzes conseguem distrair esse ciclone vivo... – disse sem muita emoção, mas abrindo um sorriso enorme e radiante. A possibilidade de fazer a criatura se distrair era ótima.

Os ventos corriam pela minha face, mas eu conseguia sentir um outro perfume forte que ressoava com o ar violento que nos assolava. Busquei o nome da flor em minha biblioteca mental e achei algo que lembrava esse cheiro tão característico dos filhos de Éolo:Anemone nemurosa. Anêmona, a flor do vento invadia os meus sentidos. Olhei para trás e achei o portador desse perfume que me era quase insuportável. Não que eu não gostasse, mas é que agora com essa ventania toda, o cheiro desse garoto era 10 vezes mais perceptível que qualquer outro - Ei, será que você consegue girar esse gigante ao contrário? - Perguntei de idiota.  O monstro era muito grande, mas se ele pudesse pelo menos inverter seu fluxo um pouquinho, a polaridade se inverteria (ou quase isso), e consequentemente a energia elétrica dentro do tornado vivo diminuiria de intensidade. Talvez ele precise de uma ajuda minha. Não sou mestre no controle de ventos, mas acho que posso dar uma força caso ele precise. Meu sorriso acalentador inspirava confiança e acho que a armadura reluzente feita de ouro celestial, também ajudava no assunto. Bom, o fato de eu ser um curandeiro, já inspira segurança e aumenta nossas chances de sucesso.

Ainda olhando para trás, pude ver rostinhos novos ali. Eram campistas que nunca havia visto na vida. Na minha época eram outros os guerreiros dispostos a lutar pelo acampamento. Rolei meus olhos dando atenção a cada um. Apesar do vento forte e da eminente obliteração, eu me cedi um tempo para ver meus companheiros de luta. Eram tão jovens, mas inspiravam vontade de vencer a qualquer custo - Não sou o capitão, muito menos o líder, mas adoraria servir ao lado de vocês na linha de frente... - disse com meu melhor sorriso primaveril, daqueles que conseguem derreter a neve do inverno e trazer as flores da primavera em questão de instantes. É bom ser gentil, e inspirar confiança no campo de guerra. Eles não são meus inimigos, e sim parte de mim - Albafica... - me apresentei simpático. Bati uma continência como se eles fossem mais importantes do que eu. E olha, não vou mentir, eles são. São a nova geração de meio-sangues escolhidos pelos deuses para substituir os antigos. No caso, eu.

Ainda olhando para trás, meus olhos fitavam curiosos um outro garoto. Ele tinha cabelos escuros e olhos azuis incríveis. O menino tinha um cheiro quase imperceptível, mas eu conseguia sentir uma nuance de Ipomoea nil quase que instantaneamente - Você que tem cheiro de Glória-da-manhã, consegue ver alguma brecha? - disse alto o suficiente para que ele me escutasse e, apontando para o mesmo. Eu leio muito meus livros de botânica, e as vezes escrevo notas sobre os filhos dos deuses. Eu sei que as crianças de Éos são muito observadoras, e como esse garoto tem o cheiro dessa flor, acho que acertei na minha dedução sobre ele ser filho da deusa da manhã. Eu espero estar correto sobre isso. Enfim, mesmo se ele não soubesse de alguma brecha, esse garoto ficará mais seguro ao meu lado, pois minha armadura de ouro celestial, brilha como uma fagulha de Sol, e creio que isso o ajudará a potencializar seus talentos naturais. Não que eu seja o Sol, longe de mim pensar dessa maneira tão egoísta. Porem como curandeiro, eu sou parte da luz de Apolo. Voltei minha atenção para frente e permaneci a atento nos meus companheiros, sem deixar de prestar a devida atenção no ser formado de ar rotacionado e fagulhas de trovão.

Olhava de canto para Kyle. Não queria que ele fizesse nada sozinho e sem supervisão, então criei outro clone de mim mesmo para servir como guarda-costas dessa criança boba e espontânea. Eu sei que é uma energia gasta sem propósito, mas pelo menos eu fico mais tranquilo em saber que eu poderei estar em dois lugares caso meu hominho faça algo extraordinário novamente.

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Mensagem  Lucy Donavan Dom Set 22, 2013 1:50 pm


Hora de Pensa! Hora de agir!


A jovem estava se  sentia um tanto covarde ao não estar fazendo nada em si, em estar ali, parada, apenas observando e pensando, porém, ao mesmo tempo, não se arrependia da decisão que havia tomado.”Se eu tivesse atacado poderia ter sido pior, poderia ter me ferido gravemente.” Foi quando viu a cena que, sem dúvida, era a mais aterrorizante que já vira em sua vida, o Elemental abria a sua boca que, em alguns segundos, se transformava em uma espécie de turbilhão negro. Aquilo causou um choque na jovem, que ficara paralisada enquanto observava a situação. Conseguia visualizar uma luz do que parecia ser de um relâmpago em formação.” O que é isso? Do que ele é capaz de fazer?” Naquela hora  achou que iria morrer, que tudo estaria perdido.

Estava  tão focada na situação que esqueceu que ela havia feito uma pergunta à Asriel. Só consegui escutar uma parte da fala do jovem, que comentara que pelo fato de estar de noite ele não estava muito disposto, mas que iria pensar em alguma coisa. – Asriel, acho que... Então uma luz intensa havia lhe cegado temporariamente, não conseguia ver nada e para piorar, além do clarão, um barulho bastante estrondoso ecoou.  Ao perceber que ainda estava viva, pensou.”Obrigada Velocino.”Só que por sorte esse estado de cegueira não durou muito tempo, porém sua audição ainda estava prejudicada. Estava prestes a tomar uma atitude quando viu o garoto, que antes seguia rumo ao local onde o Velocino se encontrava, caído no chão. Além disso, conseguia ver uma garota tomando uma atitude mais do que corajosa, estava avançando para atacar a criatura fisicamente. Via todos agindo, tinha que fazer alguma coisa, não podia ficar ali, parada, sem fazer nada enquanto os outros se machucavam e se arriscavam para salvar o Acampamento Meio-Sangue.

”Deixa de ser covarde. Ande. Faça alguma coisa. Honre sua mãe e sua e sua mestra.” Falava para si mesma. Estava cansada de ser inútil, estava na hora de tomar alguma atitude. – Não sei você Asriel, mas eu não vou aguentar mais ficar longe da ação. Tenho que fazer alguma coisa, não posso mais ver os outros sofrerem sem fazer algo para ajudar ou para mudar isso. Não dá. Quando estava prestes a avançar, escutou a voz de um garoto que estava, pelo visto, tentando incentivar a todos os que estavam ali, lutando. Aquilo fortaleceu ainda mais a determinação da jovem, que estava mais decidida do que nunca. ”Não vou mais temer. Não vou mais fugir nem desistir. Agora, a única coisa que vou fazer é lutar, me entregar a este campo de batalha.”

Abriu um leve sorriso. Ativou seu escudo, colocando-o na frente de seu tronco. Avançou sem olhar para trás, não viu se estava sendo seguida pelo filho de Eos ou não, se bem não estava se importante muito com isso, não naquele instante.  Todo o medo que antes sentia se transformara em raiva, coragem, determinação e força de vontade, tudo isso estava bem explícito em seus olhos. Enquanto avançava, apresentou-se: – Lucy. Sabia que poderiam estar achando que ela era louca, ou então suicida, porém tinha sim uma ideia, só não sabia se daria certo, mas para descobrir teria que arriscar. Sentia-se muito mais confiante do que antes, isso só lhe “fortalecia” mentalmente.

Corria na direção contrária à do vento, a cada passo ficava mais difícil continuar seguindo em frente, porém sabia que era necessário e isso lhe dava mais força para continuar. As lancetas de seu cajado não paravam de balançar e de reproduzir aquele som irritante que lembrava o chiado da Medusa. Tentou ficar em uma posição em que se dava para ver perfeitamente pelo menos um dos olhos do Elemental, mas ao mesmo tempo não ficando muito vulnerável. Respirou fundo. Procurou esquecer tudo de ruim que acontecia ou que já lhe havia acontecido, então esticou o braço direito, onde seu cajado se encontrava, então se concentrou o máximo que pôde e disparou um  lampejo feito energia roxa, mirando acertar o olho esquerdo da criatura. Se aquilo não fizesse efeito pelo menos, acreditava ela, que serviria para distrair do gigante de ar, para que assim os demais pudessem atacar de forma mais efetiva.

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Mensagem  Kyle Winshester Seg Set 23, 2013 2:20 pm

Não deu tempo nem de gritar! Eu mal consegui me levantar depois do raio que eu quase levei! Céus eu estava surdo e sego! Não consegui me mexer, meu corpo estava estirado no chão, não tinha forças para me levantar e só arfava pensando que tinho morrido de novo. Virei o rosto mesmo no chão e pude ver o Alba me olhando com uma cara séria. OK eu não morri mas ele vai me matar depois disso. Vi que nós não estavamos sosinhos. Mais alguns campistas na colina enfrentando aquela coisa e o tapado aqui quase morto! Que vergonha para o chalé 11 Kyle! Eu mesmo me xinguei ao ver mais um clone do Alba vindo em minha direção.

Foi ai que fiquei com raiva... Na verdade fiquei com ódio! Mas com muita raiva mesmo. Não sei da onde mas minhas forças voltaram e eu me levantei com tudo, até a minha falta de visão e dor no ouvido passaram. Com certeza meu rosto já estava vermelho e meus punhos cerrados. - Eu não preciso de babá! - Gritei para que ele me escutasse! Eu não estava com rasão para isso mas eu já falei para ele não usar clones perto de mim. Parece que ele me ignorou enquanto falava com os outros campistas, isso foi a gota d'água.

Estendi meu braço direito e abri minha mão. Automaticamente minha pulseira se transformou em um caduceu que começou a soltar faíscas elétricas. Eu não podia descontar minha raiva naquele clone bobo vindo em  minha direção e sim deveria descontar naquele cabeça de vento que quase me matou. - Ei seu cabeça de vento! Retardado! Idiota! Faz tudo de sei lá quem! Tenta me matar de novo para ver o que vai acontecer sua critatura... - OK eu peguei pesado nesse palavrão que não é melhor falar.

Eu não posso estragar tudo dessa vez, não tem como bater naquela coisa mas meu caduceu é um ótimo para-raio ou até mesmo da para redirecionar alguns raios com ele, já usei ele para absorver os raios de uma tempestade quando estava em alto mar com um sátiro em uma missão quando eu tinha acabado de chegar no acampamento, isso deve funcionar de novo.

Voltei a correr para longe dos outros ainda chinfgando o monstro. - Ei coisa feia! Me ATACA!Tenta me matar de novo! - Falei a palavra "ataca" com enfaze olhando para os outros mas principalmente para o Alba. Para um encanador meia palavra basta não é?! Não assim o tal ditado? Acho que é assim... Enfim, dessa vez eu estava preparado para levar raios pequenos ou até aquele raio grande pois tinha uma pedra perto de mim e era só eu me jogar atrás dela que ela fazia o resto.

Uma garota atirou um raio meio violeta no monstro e eu fiquei com cara de bobo na hora. Eu queria atacar primeiro! Que raiva! Pode me chamar de crianção e impulsivo! Eu não vou ligar, eu só quero destruir aquela coisa e comer minha pizza vegetariana com marshmallow! É eu estou com vontade de comer isso! Nem pense em me chamar disso entendeu?! Voltei a olhar o monstro e corri para outra direção tentando chamar sua atençao para os outros atacarem junto com a garota.  


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Mensagem  Convidado Seg Set 23, 2013 3:12 pm

Throw the roses


De repente senti algo estranho no ar, olho para cima e percebo que o jovem estavam numa enrascada, aquele monstro estava prestes  a trucidá-lo e aquele olhos; não eram olhos comuns assim como sua mandíbula, minha respiração tornava-se falha a cada momento, então  percebi que se formava em um vórtice negro e podia se o relâmpago sendo formado.  De repente não conseguia enxergar mais nada e meus ouvidos tilintavam pelo barulho do relâmpago, algo que me deixou sem ter uma noção de tempo.  Pouco depois de  recobrar os sentidos, voltei o meu foco para um pequeno rombo entre o semideus e o gigante, percebi que se reconstruía e que o rapaz estava bem.  
Não observei mais, pois só então ao observar o rapaz ao meu lado, sentir um pouco da sua aura, eu pude concluir que ele era filho de Demeter. Sentia-me um pouco zonza; todavia sabia que tanto o tremor produzido por ele quanto a minha bola de energia ajudou o rapaz que tentara um ataque suicida. Suspirei de alivio e me dei conta de que havia mais semideuses naquele lugar, isso era até bom.  Dei um leve sorriso olhando para o céu e pensando que minha mãe com certeza estava  em algum lugar me ajudando e me dando esperança, tinha chegado não fazia muito tempo naquele acampamento e agora ele era atacado por gigantes, aquilo era estranho para mim; mas esperava que conseguíssemos obter algum progresso por ali, não queria deixar aquele lugar ser destruído.
-Acho que suas luzes conseguem distrair aquele ciclone vivo. –Disse o filho de Demeter pra mim, sua voz não demonstrava emoção, porém ele sorria, então retruquei o mesmo gesto e antes que se virasse para falar com os outros presentes falei calmamente.
-É, eu acho que sim. –Parei um pouco, para sentir o vento passando pela minha face. –A propósito, meu nome é Leah de Winter, mas pode me chamar de Leah. –Sorri novamente e voltei meus olhos para os outros semideuses, sentia a aura de cada um deles, não que isso fosse algo importante, mas é que as cores delas me atraiam, seus diferentes cheiros e sensações podiam ser da escala nociva a acalentadores.  Pude notar a presença do filho de Eolo, o rapaz de Demeter tirou minhas duvidas e tive certeza de que acertei; uma  coisa eu posso dizer Albafica, é um grande orador não posso negar, pode até dizer o contrário, mas eu o considero com senso de liderança, não por ter mais experiência, mas por saber se comunicar e tratar a todos com gentileza.
Pude sentir um a criança de Eos, que novamente acertei na dedução por ter um pouco de segurança no que o filho de Demeter anunciara. Dei um leve sorriso e permaneci ao lado do rapaz, que criara outro clone dele, talvez pelo fim de proteger o outro, já que sentia suas auras interligadas e então percebi que se tratava de um filho de Hermes aquele.  Meus olhos focavam na criatura agora, tentava bolar algo para fazer, mas esperaria até que me fosse dada a hora, já que não queria fazer algo estúpido.  Minha mão da espada,  a esquerda, tinha  ela pronta para tentar um ataque e a mão direita, a que tinha o escudo, estava pronta  para a defesa;  respiro fundo e sorrio com os olhos, pois tinha certeza que teríamos um final feliz, já que meus cabelos estavam rosados.  
-Teu namorado é idiota? –perguntei ao ver o filho de Hermes correndo em direção ao monstro, mas então senti algo estranho, um cheiro de flor de defunto. “Macaria”-pensou. A filha da boa morte atirou um raio violeta no monstro,  será que era uma boa idéia ela ter feito aquilo? Olhei novamente para o monstro e então entendi a sua estratégia, apontei minha mão para ele, tentando acertá-lo novamente com a esfera de energia o mais alto que podia, para ajudar a garota.

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Mensagem  Ellen H. Dellatorre Ter Set 24, 2013 5:18 pm


Where: Luta Wearing:Link Notes: Rezando

Distraindo

Assim que minha névoa alcançou seu objetivo, eu usei a Nictofobia para tentar dar uma chance para qualquer um que quisesse atacar o enorme monstro. Porém, acho que ele não gostou muito do medo do escuro, afinal, fui lançada pelo ar algum tempo depois.
Eu não sou um anjo, não tenho asas e morro de medo de alturas, mas pelo menos já voei na minha vida, embora o pouso não tenha sido nada confortável. Ao bater a cabeça, minha visão ficou turva e toda a minha concentração foi pro Hades. Pelo menos ele poderia fazer bom proveito dela. O fato era que, com a visão turva e meu ataque só adiantando para me sugar energia, eu estava simplesmente sem nenhum plano. Eu enxerguei um garoto perto de mim, mas eu não o conhecia.
 - Hei... - murmurei, tonta.
O garoto me ajudou a levantar. Eu pisei em falso por um momento, mas me levantei em seguida, já pronta para outra. Não que eu quisesse outra.
 - Algum plano? - perguntei.
Ele balançou a cabeça negativamente.
 - Ah, ótimo. Um plano seria muito útil agora. Acho que vou só... Descer a porrada.
Eu dei um sorriso meio sádico enquanto observava as pessoas atacarem o monstro ao mesmo tempo, mas então mudei de ideia, ergui minhas mãos e me concentrei. Para aumentar as chances dos meus colegas, escolhi usar a Umbracinese para que o monstro se distraísse, porém sem atrapalhar seus ataques. Condensei a escuridão existente nas sombras para fazer um pequeno formato que ia de um lado para o outro, tentando chamar sua atenção.

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Mensagem  Ethan C. Graymark Ter Set 24, 2013 6:46 pm




Butterflies and Elementals
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Q
ue acontecimentos desencadearam a série de acontecimentos que aconteciam naquela noite? Se é verdade que o bater de asas de uma borboleta pode desencadear um ciclone do outro lado do mundo, não era difícil presumir que tudo o que acabara de acontecer fora efeito de algo menor e mais simples, que se acumulou a outros fatores, como uma bola de neve. O garoto caído imóvel sobre a grama, o clone que se desfazia em troncos e gravetos, o ataque à colina, tudo era efeito colateral de algo que sequer tínhamos consciência.

À minha frente, uma semideusa aventurava-se em um ataque direto contra o monstro de ar. Sua estratégia obtinha sucesso, até que o gigante resolveu responder às investidas. Uma rajada de ar atingiu-a em cheio, lançando-a para trás, na minha direção. Pensei que esquivar-me, ou tentar ajudar a garota, mas já era tarde demais. O corpo da mesma colidiu com a grama à minha frente. Murmurava alguma coisa quando eu estendi a mão em sua direção, ajudando-a, enquanto procurava em suas expressões qualquer sinal de dor ou mal-estar.

– Você está bem? – Perguntei, enquanto ajudava a semideusa a levantar. Os ventos que sopravam na colina devem ter abafado minha voz, pois não recebi uma resposta.

A semideusa cambaleou algumas vezes, antes de conseguir ficar de pé sozinha. Fitei seus olhos por um instante, buscando as pupilas dilatadas características dos traumatismos, mas a garota parecia realmente bem. Voltei a olhar para a criatura que permanecia externa às proteções do acampamento. Inclinei a cabeça, examinando o magnífico aglomerado de ar.

– Algum plano? – Ouvi a voz da garota que me trazia de volta dos devaneios sobre o gigante de ar. Respondi imediatamente, meneando a cabeça em sinal de negação.

Ela continuou a proferir palavras, mas minha cabeça já se perdia outra vez em inúmeros devaneios. A possibilidade de perder aquela batalha figurou-se em minha mente pela primeira. Mas o risco de morte não era sequer comparável ao medo de ver o acampamento sucumbir ao poder dos ataques. Pois, mesmo tendo chegado a tão pouco tempo, já considerava aquele lugar como um lar.

– Ei, – Uma voz masculina à minha frente chamou minha atenção. – será que você consegue girar esse gigante ao contrário? – Dando de ombros, respondi à pergunta do semideus.

Meu olhar desviou-se dos outros semideuses, mirando um horizonte distante. Sabia que não tinha poder o suficiente para inverter o sentido das rotações daquela criatura, mas algo dentro de mim me dizia que eu era capaz. Uma autoconfiança que crescia em mim e me fazia acreditar que nós poderíamos vencer aquele gigante. As palavras do semideus, agora identificado como Albafica, só acrescentaram a confiança que surgira repentinamente em mim.

Coloquei as mãos à frente do corpo, direcionando toda a minha atenção para o oponente. Os ventos pareciam mais revoltos, como se soubessem o que eu pretendia. As mãos começaram a descrever trajetórias circulares de sentido contrário ao movimento dos ventos, como se uma orbitasse ao redor da outra. Meus movimentos focavam-se na base da criatura. Acreditava que se conseguisse modificar a base, todo o restante seguiria o sentido da mesma. Se eu não estivesse tão concentrado na estratégia, teria percebido que, à minha frente, Albafica também agia, a seu modo, no controle dos ventos, auxiliando-me na árdua tarefa.


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Mensagem  Thanatos Qua Set 25, 2013 10:52 pm

O gigante, apesar de atingido e aparentemente atordoado pela fumaça de Ellen, se recuperava com uma velocidade assustadora. Seus globos, acesos e brilhantes como se fossem feitos de pura energia - e talvez fossem - rolavam de um semi-deus ao outro. Eventualmente, pareciam ignorar todos ali e mirar o velocino com cobiça. Apesar de longe, tanto do elemental quanto dos semideuses, sua aura de proteção podia ser sentida por todos, além de vista. O rombo feito pelo raio do elemental havia acabado de se costurar, mas uma mancha estranha, como de queimado, ainda pairava no ar, na cúpula invisível. Os ventos do monstro claramente se contorciam e encontravam dificuldades ao tentar passar por aqueles limites mágicos, o que ajudava a descrever uma redoma ao redor do acampamento e a localizar onde, exatamente, estavam os limites da proteção do gigante. Infelizmente, ele estava bem mais perto. Se continuasse nesse ritmo, chegaria às barreiras em menos de dez minutos, caso ninguém fizesse algo a respeito.

Mas fizeram. O segundo clone de Alba caminhava ao seu lado, direcionando seu caminho até Kyle. Apesar de terem exatamente as mesmas características, ficou evidente quem era o verdadeiro quando o filho de Deméter se juntou a Ethan, filho do deus dos ventos, na tentativa de controle do monstro. Gesticulando, com as mãos formando espiras sequenciais, os dois conseguiam manipular os ventos com sucesso. A violência das rajadas ao redor dos campistas, que antes arrancavam árvores inteiras do chão, agora pareciam apenas remover postes muito pesados e árvores medianas. Talvez uma cabana ou outra. O maior efeito, entretanto, pôde ser visto no próprio gigante. O efeito inicial do controle aéreo dos dois parecia ter sido o mais efetivo, perdendo potência com o tempo. Todos os campistas, sem exceção, puderam perceber algo curioso no gigante. A proximidade do mesmo, embora preocupante, ajudava bastante. Ao ter parte de seus ventos invertidos e outra anulada por essa inversão, o elemental perdeu o que parecia ser uma camada de pele. Talvez isso abaixasse as suas defesas, mas o mais importante era o que havia por baixo. Um esqueleto. Mas, em vez de ossos, haviam correntes elétricas, tão grossas e intensas que pareciam mais ossos reluzentes em azul, branco e preto. A fumaça cinzenta, também escura, que formava o seu corpo, pouco a pouco voltava, mas a informação já havia sido dada. Além disso, alguém reparou um algo a mais, e esse alguém foi Leah.

Kyle fez a sua jogada. Não fosse pela energia escura de Ellen, flutuando na frente do gigante como um apontador a lazer, o filho de Hermes poderia não ter sido notado. Mas foi, e como. Ao acompanhar as sombras, enxergou Kyle. Talvez não tivesse sido a mais sagaz ideia, novamente, mas quando todo um time trabalha em equipe - ainda mais de semideuses - a combinação dos esforços de todos funciona quase que por mágica. Entretanto, ninguém está salvo de eventualidades. Assim que terminou sua provocação, exigindo ao monstro que o atacasse, o clone de Albafica o agarrou de lado. Como seu original, este era forte o bastante para levantar alguém do porte de Kyle sem problemas. Só depois de ter sido erguido do chão e começar a ser carregado, Kyle percebeu algo que o gelou a espinha: Ele havia conseguido o que queria. Foi quando um relâmpago roxo e uma bola multicolorida irromperam na direção do monstro e o acertaram em cheio. Lucy e Leah haviam conseguido, também, mas não tinha sido o suficiente.

Lucy obteve êxito em achar um posicionamento adequado para seu ataque. De onde estava, não havia nada que dificultasse um raio certeiro no olho da criatura. Ainda mais quando sua energia parecia ser tragada pelo elemental, como uma limalha por um imã. Foi exatamente aí onde as habilidades de nascença da filha de Íris, Leah, entraram em ação. O raio roxo de Lucy irrompeu no ambiente com certo barulho, iluminando toda a área ao seu redor com uma irradiação púrpura. As cores intensas eram a especialidade de Leah, mas mais ainda, as cores que ninguém via. Sua percepção cromática ia além do espectro visível, por ser filha da deusa do arco-íris. Enquanto o seu ataque voava na direção do monstro, ao lado do raio de Lucy, ela reparou algo estranho. Naquele momento, o elemental estava com o rosto totalmente virado para eles, esquecendo o velocino. Culpa de Kyle, que o havia atraído, fosse para o bem ou para o mal de seus amigos. Enquanto ele carregava um outro ataque aterrorizante, assim como o primeiro, a filha de Íris notou algo que não havia conseguido identificar na primeira vez. A energia, se movendo como uma luz azul escura destacada, vinha diretamente de seu cérebro, ou onde seria ele. Assim que o raio de Lucy e sua esfera atingiram o monstro, antes que ele tivesse carregado totalmente seu ataque, observou algo a mais. A energia roxa de Lucy e a sua, multicolorida, ao atingir os olhos do gigante, seguiam como ondas luminosas para dentro do cérebro, de onde vinha sua própria energia. Era, então, mandada para o resto do corpo. Leah constatou a energia invadindo o corpo do gigante, se fundindo com a dele, e se dissipando no ar.

Centésimos de segundos depois, a visão de Leah foi obstruída. As nuvens e ventos grossos novamente cobriram o elemental como pele. Os ventos invertidos de Alba e Ethan haviam enfraquecido demais. A próxima coisa que o grupo pôde perceber era a atmosfera ao seu redor se incendiando. O flash cegante, vindo da boca do elemental, irrompeu novamente. Pouco depois dele, veio o barulho estrondoso do relâmpago massivo lançado pelo elemental. Ele bateu de frente com a colina, sofrendo uma grande resistência. Por fim, a atravessou, sendo refratado e atingindo um local á frente do grupo. Todos foram lançados para trás, sofrendo apenas de danos da aterrissagem. A parte atravessada da barreira estava carcomida e fumegante, como se fosse um papel queimado. A área atingida ficou cinzenta, totalmente pulverizada. O solo soltava faíscas que pareciam dizer "Não pise aqui". Todos estavam com uma grande e temporária dor de cabeça, marcas nas retinas por conta da luz e zumbidos nos ouvidos. Tudo passaria pouco depois que se levantassem. Mas nem tudo estava perdido. Eles haviam obtido informações. Ou, ao menos, Leah havia. Só restava decidir o que fazer com elas e como atacar o elemental, que já se aproximava da abertura feita pelo seu raio, na esperança de enfiar as mãos lá dentro e forçá-la a abrir mais.

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LUCY - 100/110HP 100/110MP
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ETHAN - 100/110HP 90/110M
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Mensagem  Convidado Sáb Set 28, 2013 11:39 am

Seek and destroy


Atordoada pelos últimos acontecimentos e pelo gigante parecer o Wolverine e se regenerar muito rápido, me dei conta de que tudo o que fazíamos  era quase em vão. Mas tinha certeza de que iríamos vencer aquela batalha, custasse o que custasse.  Sabia que ele poderia atingir as barreiras logo, mas consegui distinguir que ele tinha certa dificuldade com isso, todavia, não era isso que o impediria de obter êxito em suas tentativas de acabar com nosso lar.
Notei que Alba e o filho de Eolo, controlavam os ventos e conseguiam fazer com que ele praticamente mudasse um pouco de curso ou desacelerasse. Mas não era só isso, direcionei meu olhar para a criatura, minha cromosfera e o raio roxo da filha de Macaria, tinham conseguido acertar o monstro. Dei um leve sorriso, apesar de que não fora o suficiente. Queria poder cegá-lo de alguma forma, mas então eu não conseguia enxergar nada.
Foi aí que consegui perceber algo mais, acho que ser filha da deusa do arco-iris nessas horas é algo excepcional, sabia que conseguia enxergar as cores e tudo de um modo diferente, mas quando percebi aquilo fiquei assustada e ao mesmo tempo me senti atraída para entender o que era.  No momento em que meu ataque e o da filha de Macaria iam de encontro ao monstro,  ele olhava para nós, graças ao filho de Hermes.  
Enquanto ele se preparava para atacar novamente, consegui  identificar algo que não tinha  nem pensado anteriormente. A energia dele, que se movia como uma luz azul escura vinha de seu cérebro, ou do lugar que eu pensava que seria. Assim que o raio da garota que eu não sabia o nome e a minha cromosfera, o atingira, consegui ver algo a mais.  Ao acertarem os olhos do gigante, seguiam como ondas de luz para o “cérebro” dele, de onde cogitava que.  vinha sua energia e então era mandada para o resto do corpo. Sua energia corpórea se fundia com a do cérebro e se dissipava no ar.
E foi por isso que fiquei com a visão obstruída,  tinha escutado o relâmpago e sentido meu corpo ser lançado para trás, sentia meus ouvidos zumbindo e meus músculos doloridos. Quando me levantei e consegui me recuperar, percebi que ele tinha conseguido penetrar a barreira e o solo lançava faíscas, algo que era tenebroso. Levantei-me e perguntei aos demais:
-Estão todos bem? -  depois de responderem e se recomporem voltei a falar aos sussurros. -  Quando eu e a filha de Macaria atacamos o monstro pude perceber algumas coisas diferente, que talvez nos possam ser úteis. –Relatei tudo o que pude constatar, desde como a energia fluía até como ela se fundia com a energia corpórea do gigante. –Temos que atacar os olhos. –Constatei. – Se conseguirmos atingi-lo de uma forma que de um choque em seu cérebro. –Fiz aspas com as mãos. –Então teremos vencido ele. –Peguei minha espada e meu escudo e voltei a perguntar. –Alguma idéia?
Qualquer coisa que acontecesse, estaria pronta para relançar as cromosferas diretamente em seus olhos.
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Mensagem  Lucy Donavan Sáb Set 28, 2013 1:48 pm


Problema à vista!


A adrenalina  havia tomado o corpo da filha da boa morte que, naquele momento, queria era fugir do “descanso eterno” e conseguir defender  a sua única morada. Aquilo que chamara, em sua mente, de plano havia sido posto em pratica, por sorte uma bola de energia luminosa também havia sido lançada contra a criatura. Os ventos se acalmaram um pouco, não sabia a causa ao certo, mas isso lhe deixava mais confiante. Abriu um sorriso e voltou a se concentrar completamente em seu oponente. Então toda a área ficou iluminada por uma cor púrpura  e um barulho irritante tomava conta do ambiente. Então os dois golpes atingiram, em cheio os olhos do Elemental. Ao atingir o alvo, parecia que o raio roxo estava sendo absorvido, ou melhor, sugado. No primeiro instante achou que havia dado certo

– Isso! Murmurou Lucy. Porém essa ideia não durou muito tempo, na verdade, não durou quase nada. Foi quando tudo virou de cabeça para baixo. Os ventos, que antes haviam se acalmado, voltaram a se agitar. Uma nova surpresa então tomou conta do ar, a atmosfera estava comeando a incendiar. Da boca da criatura viu, novamente, uma espécie de raio se formando e, de repente... Nada. Não conseguia ver absolutamente nada. Entretanto conseguia ouvir perfeitamente um barulho estrondoso . Novamente sentiu o medo, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa sentiu seu  corpo sendo arremessado para trás. Dessa vez o raio havia passado pela proteção mágica do Velocino. O que não era nada bom.

Lucy sentiu seu corpo se colidindo com o chão, o que lhe causou certa dor. Estava caída, mas tinha que se levantar ou então morreria. Por que? Por que que isso tudo está  acontecendo? Será que os deuses estão achando que somos peças de War? Que o mundo é um grande tabuleiro, onde eles têm conquistar territórios para que, assim, consigam atingir seus objetivos? Será que nós só somos mais um meio de eles conseguirem o que desejam? Sentiu uma forte dor no braço onde estava seu escudo, então  o transformou em um relógio e pegou seu cajado, que estava a alguns centímetros dela. Levantou-se, com a ajuda de sua arma, o mais rápido que pôde, por mais que não temesse morrer, não queria conhecer o seu vovô e sua vovó tão cedo, ao menos que eles viessem lhe visitar, o que provavelmente não aconteceria.

Sua cabeça doía, nunca tivera uma dor naquela região com tamanha intensidade, sua audição também não estava muito boa, um zunido ecoava de forma irritante e, alem disso, seus olhos ainda estavam afetados por causa da luz. Quando voltou a enxergar pôde ver uma parte  da barreira fumegante, o que lhe assustou, nunca achara que aquilo poderia acontecer com a proteção do acampamento. Olhou para o solo e, então, viu que o mesmo estava soltando faíscas e completamente queimado, se estivesse daquela  área exata no momento em que o raio havia ultrapassado às proteções mágicas, com certeza já estaria com sua alma entregue à Hades. ”Sinto mundo avós e mamãe, mas vou ter que adiar o encontro em família. Não vai ser agora que vou para o reino dos mortos.”

Olhou à sua volta e observou mais alguns semideuses, todos demonstravam força de vontade para vencer. Havia dois daquele jovem que, anteriormente, havia se apresentado como Albafica, achou estranho, é claro, mas não ficou pensando muito nisso, afinal não tinha tempo a perder, cada segundo que se passava o problema ficava maior. Apertou, firmemente, seu cajado e voltou a focar toda a sua atenção visual no gigante, que se aproximava da abertura que fora causada pelo seu golpe anterior. Tinha  que fazer alguma coisa para impedir que o Éter conseguisse abrir mais o buraco na barreira e, assim, conseguir adentrar no acampamento, o que significaria a consolidação completa do caos e, quem sabe, na morte da maioria dos semideuses ali presentes.

Como já imaginava, todos eram mais velhos e mais altos do que ela, afinal tinha apenas treze anos, sentia-se uma criança no meio dos demais, mas não era hora para isso. Não os conhecia, porém não era o melhor momento para fazer apresentações, tinham um gigante de vento para deter e um acampamento para salvar. Sua mente trabalhava, porém nenhuma das ideias que surgiam pareciam ser possíveis ou então de suficientemente eficientes.  Segurou firmemente seu cajado, abaixou a cabeça e fechou os olhos, abrindo um leve sorriso irônico, aquela situação de engraçada não tinha nada, porém era melhor rir do que chorar, ou entrar em desespero.  Então ouviu a voz de uma garota, que perguntava se  todos  estariam bem, voltou a olhar para frente e respondeu: – Na medida do possível, sim. – Voltou a escutar a voz da jovem, que contara tudo que conseguira observar durante o último ataque. Lucy ficou um tanto surpresa com todas as coisas que foram ditas.

”Como ela sabe que eu sou filha de Macária?” A jovem achou aquilo estranho, afinal só havia falado o seu nome e, mesmo assim, mediante à situação não acreditava que alguém havia o escutado.”Quem é você? Do que é capaz de fazer?” Perguntou-se ao olhar para a semideusa de cabelos rosados. Olhou para o demais e se fez as mesmas perguntas. Parou de se distrair e voltou a pensar no que realmente importava naquela situação.

Um plano, uma ideia era disso que precisavam. Tinha que pensar em algo, e rápido, se agissem de forma separada e desordenada nunca conseguiriam vencer aquele desafio. Pensou um pouco e, por fim falou, tentando passar alguma segurança: – Sei que não tenho experiência alguma, mas posso tentar deixar ele cego para que, assim, todos possam atacar e, de preferência juntos murando acertar os olhos da criatura. – Não sabia se aquilo seria uma boa ideia, porém não adiantaria ficar ali, parada, sem fazer nada. Sua determinação estava evidente em sua face. Não sabia se os ali presentes tinham mais ideias, porém, como achava que não tinha-se tempo à perder, então começou a por em prática aquilo que  chamara de ideia.

“Mãe, me ajude. Dei-me força, poder e, acima de tudo, sabedoria para que possa usa-los da maneira adequada. Peço o mesmo à senhora, deusa Circe.” Olhou para o Elemental e manteve seu olhar bem fixo nele, enquanto se concentrava e levantava sua mão que  estava livre. Fechou, novamente, os olhos, pensava em tudo de ruim que aconteceria se eles ali fracassassem, e quando os abriu, começou a fazer com que sombras caíssem sobre o oponente. Só lhe restava saber se aquilo seria o suficiente ou não. Pelo que imaginava, se todos atacassem juntos naquele momento, as ações poderiam surtir algum efeito.

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Mensagem  Ethan C. Graymark Dom Set 29, 2013 12:09 am




Electric Bones
We don't got a thing to lose...

D
e repente, o ambiente fora tomado pela luz exageradamente forte. Fechei meus olhos, na tentativa de preservar minha visão. E foi como se um piano me acertasse. Fui lançado para trás. Meu corpo tocou o solo brutalmente e estremeceu logo em seguida, revirando-se sobre a grama, enquanto a dor se manifestava. “É um jogo de azar...”, pensei. O pensamento consumia-me, mas que a dor. Levantei-me, abrindo meus olhos. Só o que conseguia ver eram manchas do que antes era um cenário de guerra. Nos meios ouvidos, um zumbido anunciava a surdez momentânea. Nem cogitei me mover, pois sabia que qualquer passo me levaria de volta ao chão. Gradativamente, os meus sentidos iam voltando, mas os pensamentos não me deixavam. “A sorte, definitivamente, não está a nosso favor”.

Quando recuperei minha visão, puder ver a criatura totalmente reconstituída. Avançava cada vez mais, agora na direção de uma enorme falha nas proteções do acampamento. À nossa frente, uma cratera surgiu na colina. A terra cinzenta liberava descargas de energia que me fizeram dar um passo para trás, por precaução. O que eu constatava, na verdade, era o mais preocupante: dávamos o máximo de nós sem efetivar nada contra o gigante de ar. Precisávamos de algo que realmente atingisse o monstro, mesmo que fracamente. Foi quando as palavras da semideusa à minha frente surgiram, tentando destacar-se entre silvos e sons de destruição. A garota explicou o que viu durante o ataque ao oponente. As peças, enfim, começavam a se encaixar no quebra-cabeça do campo de batalha, embora o jogo ainda estivesse longe de acabar.

Pelo que pude entender, a criatura era revestida de massas de ar, mas sua verdadeira fonte de vitalidade escondia-se na camuflagem nebulosa. Uma corrente elétrica que percorria toda a sua extensão e concentrava sua atividade no que poderia ser chamado de encéfalo. Uma ideia finalmente explodiu em meu cérebro. Não estava certo de que ela funcionaria, mas se não tentássemos algo imediatamente, o monstro triunfaria. Olhei para o meu bastão planador caído sobre a grama, abaixando-me para toma-lo me minhas mãos. Planar estava fora de cogitação, naquele momento. Os ventos me lançariam na direção oposta imediatamente, mas eu precisava encontrar um modo de chegar aos olhos do gigante. Meus olhos percorreram o cenário, buscando no lugar qualquer nova ideia. Os semideuses ali pareciam tão perdidos quanto eu. Foi então que, à distância, identifiquei um par de All Stars diferente dos demais. Dos tênis, pequenas asas se debatiam fracamente, como se implorassem pelos céus. Em sua mão, um caduceu que a luz da lua não conseguia iluminar, mas que eu presumia ser de algum material metálico. Os tênis alados e o caduceu acenderam outra vez a ideia em minha cabeça.

– Ei, você. Filho de Hermes. – Gritei, para que fosse ouvido. Os calçados me ajudaram a identificar o progenitor do garoto. – Será que você conseguiria usar os calçados para chegar até a cabeça da criatura e jogar qualquer objeto metálico, como o caduceu, em um dos olhos da criatura? – Já estava preparado para uma recusa ou qualquer outra eventualidade. O pouco tempo que estávamos passando ali já era o bastante para reconhecer que o filho de Hermes tinha um temperamento difícil de lidar. Contudo, a proposta fora lançada. Cabia apenas ao semideus aceitar ou recusar.

Não sabia muito sobre eletricidade, mas acreditava que os olhos da criatura pudessem funcionar como uma enorme tomada. Se a corrente elétrica entrasse em contato com um objeto metálico, talvez viesse a sofrer um curto-circuito. Mesmo sabendo pouco sobre o assunto, aceitei que os riscos eram grandes demais. Outra voz se manifestou no ambiente. A semideusa prometia deixar o gigante de ar cego, o que seria mais uma facilitação para a aproximação da cria de Hermes. Não sabia se o garoto aceitara a minha ideia, mas, ainda assim, o preveni:

– Se vai fazer isso, só se aproxime o necessário para acertar os olhos e afaste-se o máximo possível, depois que o fizer. – Se o meu plano desse certo, o efeitos colaterais seriam intensos.

A possibilidade de o garoto aceitar o plano me deixou alerta. Caso o mesmo alçasse voo, eu manipularia um pouco os ventos, para enviá-lo na direção do monstro.


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►Vestindo: Camiseta Branca ♦ Calças Jeans ♦ All-Star Pretos
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►Local: Colina Meio-Sangue
►Horário: Noite
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Seg Set 30, 2013 1:39 pm



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É horrível saber que seu corpo apesar de ser como é não deixa de ser frágil e mortal. De que adianta ser um semideus, ter armas e acessórios excepcionais, se nada do que façamos realmente surte algum efeito verossímil. É deveras conflitante reconhecer a pouca porcaria que somos em relação ao poder dos deuses. Mesmo em relação aos humanos que se esforçam para obter seus sonhos, nós híbridos só existimos para manter o mundo humano e divino em harmonia. Somos apenas peças num grande xadrez dos olimpianos. Enfim, eu não tenho o que reclamar, já que sou apenas um peão a serviço de Deméter na salvação do meu rei branco, Kyle. Bom, isso são pensamentos fúteis de uma mente que foi inebriada por um clarão forte de luz. Quando se acha que vai morrer, nosso cérebro pensa em tudo, menos no que é realmente importante no momento presente. No caso, a invasão de um ser composto de ventos circulantes e ossos de relâmpago.

Eu não prestei muita atenção em como tudo ocorreu, mas sei que meus olhos doíam em dobro por causa do meu clone. Meu outro eu não saia de perto do garoto de asas nos pés e pelo que Ethan planejava, ele gostaria de usar o meu Kye para desferir um golpe direto. Eu temia por essa estratégia, mas talvez seja nossa única opção no momento. Se Leah e a outra garota com cheiro de cravo de defunto, somados a filha de Erebo podem distrair a fera, quem sabe meu filho de Hermes possa realizar um milagre junto com os poderes desse garoto com cheiro de vento. Meus olhos e dor de cabeça se esvaiam me deixando melhor. Cruzei os braços e deixei que minha aura de confiança continuasse a inspira-los em seus planos. Eu estou aqui só para guia-los num novo amanhecer. Segurança em suas decisões é tudo o que eu preciso fazer para que eles cheguem na vitória certa. Mesmo porque, o Sol não está a meu favor e plantas não funcionaram para nada no momento. Mesmo se eu atirar sementes como metralhadora num ciclone vivo, de nada adiantará. Talvez se eu desestabilizar seu esqueleto com um tremor de terra meus companheiros consigam alguma ajuda extra, mas não garanto que funcionará.

Cocei a nunca e peguei Kyle pelo braço, o puxando pra um abraço apertado. Acumulei minha energia de cura através de nossos corpos, tentando recupera-lo do dano que sofrera anteriormente - Toma cuidado meu herói - disse o encorajando com meu melhor sorriso. Beijei a testa do meu hominho e baguncei seus cabelos dourados. Dei uma ultima olhada na sua carinha arteira e cutuquei Ethan. Silenciosamente com meus olhos, fiz um sinal de confiança para o menino ventania, confiando em seu plano. Pedi mentalmente para meu outro eu acompanhar Kyle nessa aventura louca.

"Mãe, se pode me ouvir... me ajude na hora de ceder a terra abaixo desse gigante" - clamei pela minha mãe pisando com força no chão, mentalizando o solo abaixo da criatura que girava. Eu sei que a terra é quase que imune a energia elétrica, por isso, se eu conseguir mexe-la por baixo do gigante, talvez minha equipe possa sair desse combate com vida, ou melhor, eu posso piorar as coisas e causar a morte de um ou dois campistas, incluindo meu precioso Kyle.

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Mensagem  Kyle Winshester Qui Out 03, 2013 4:30 pm

Eu não precisa ser curado, não precisava de um protetor! Eu sei que uns raios quase caíram sobre a minha cabeça mas e daí?! Eu não vou morrer tão cedo mesmo, apenas bufei e o olhei suspirando. Sei que ele faz isso para me proteger mas se eu não ganhar cicatrizes eu não vou aprender nunca. Além dele estar se esgotando usando todos os seus poderes.
Olhei para o garoto falando comigo e prestei atenção em seu plano. Seria o único jeito afinal não tinha mais nenhum plano para enfrentar aquele troço rodopiante. Apenas fechei os olhos e tentei suspirar com todo aquele vento forte batendo contra meu rosto.

Levantei a cabeça e fitei mais uma vez o garoto que falou comigo. Alto, forte, bonito, elegante... OK Kyle se controle! Alba estar perto de você. Quando dei por mim eu estava praticamente babando pelo sujeito. Balancei a cabeça para eliminar certos pensamentos e voltei meu olhar para o gigante. - Certo. - Falei confiante, ajeitei meu s pés e respirei fundo. - Maia! - Gritei pulando com toda minha força. Um segredo meu. Sou forte o suficiente para carregar algo três vezes meu peso, Só não gosto de demonstrar que sou mais forte que o Alba. Imagine eu carregando um peso de 120 kg no treino enquanto Alba carrega um de 80 ou 90 kg, seria estranho. OK deixa para lá o negócio era que eu já tinha voado e várias rajadas de vento me desestabilizavam.

Cheguei até dar algumas piruetas com os ventos o que me deixou enjoado. - Acho que vou vomitar. - Comentei comigo enquanto tentava subir no ar para me aproximar do gigante. "Pai se você me escutar me ajude agora, se eu não conseguir pelo menos avise a mamãe que eu morri lutando de novo. Ou o senhor pode me ajudar a destruir esse tornado" Eu estava com medo mas agora já era tarde para recuar. Fechei os olhos e mirei o olho do gigante.
- Non... rien de rien... Non... je ne regrette rien Ni le bien qu'on ma fait, Ni le mal - tout ça m'est bien égal! - Comecei a cantar, era minha música favorita e geralmente era essa música que me dava forças para fazer alguma coisa. Uma forte rajada de vento me empurrou para trás mas eu joguei meu peso para frente me equilibrando de novo. - Non... rien de rien... Non... je ne regrette rien C'est payé, balayé, oublié, Je me fous du passé. - Continuei a cantar. Eu tinha que acertar quele golpe era nossa única alternativa. E outro vento veio me jogando para a direita. - Avec mes souvenirs J'ai allumé le feu, Mes chagrins, mes plaisirs, Je n'ai plus besoin d'eux! - Eu já não conseguia me manter no ar. Minha cabeça já estava rodando. O ar rarefeito mechei a com a minha cabeça e agora que eu tinha alcançado uma altura significativa mas ainda não era o suficiente para jogar meu caduceu nele. -  Balayé les amours Avec leurs trémolos Balayés pour toujours Je repars à zéro... Quase lá... - Minha cabeça já girava quase não tinha como eu respirar o ar aqui em cima é mais feroz que no solo e eu estava quase sem forças para continuar. Mas agora eu já estava na altura do seu pescoço. - Non... rien de rien... Non... je ne regrette rien Ni le bien qu'on ma fait, Ni le mal - tout ça m'est bien égal! - Agora eu estava encarando os olhos dele. Dois buracos negros junto com raios da mesma cor que não paravam de girar. - Non... rien de rien... Non... je ne regrette rien Car ma vie, car mes joies, Aujourd'hui, ça commence avec toi! - Era a última parte da música, foi meu último movimento antes de despencar no ar. Joguei com toda força que eu tinha meu caduceu assim que aquela coisa começou a abrir a boca para me atacar. Sentia a gravidade me puxar. Sentia meus tênis sem forças para continuar a bater as asas. Apenas apaguei.


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Mensagem  Paola Cavion Sex Out 04, 2013 5:51 pm

O começo de uma nova vida!

Agitação! O Acampamento Meio-Sangue estava completamente agitado. Campistas, sátiros e ninfas corriam de um lado para o outro, ajudando feridos, indo para os “campos de batalha” ou simplesmente fugindo, como era o caso dos mais covardes. Paola, nos aposentos do chalé de Éolo, estava dormindo, sim dormindo, havia chegada cansada demais ao local e precisava descansar. Porém não era tempo para isso. Ouvia-se, vindo do lado de fora, gritos e pedidos de ajuda. Tais barulhos acabaram acordando a jovem que, ainda bastante confusa, acabara se assustando com tudo aquilo. Olhou pela janela e pôde ver a situação em que seu novo lar se encontrava.”Mas o que é isso? O que está acontecendo aqui?”Trocou de roupa o mais rápido que conseguira e, antes de sair do chalé, pegou seus leques, sua adaga e sua espada, não sabia se seriam úteis, mas pelo menos não seria pega desprevenida, ou pelo menos era isso que achava. Colocou a espada em uma bainha, a adaga no bolso do casaco e segurou ambos os leques em uma única mão. Depois de se certificar de que não estava se esquecendo de nada, abriu a porta do aposento e saiu do mesmo de forma eufórica.

Foi quando se deparou com uma ventania que não era normal, seus cabelos estavam sendo bagunçados pelo vento. Olhou para cima e viu algo brilhante sobrevoando o reino de Zeus. Não sabia o que era, mas também não ia perder tempo pensando naquilo.
”O que está havendo com o senhor pai? Qual o motivo de tanta fúria?” Aqueles ventos não eram normais, algo deveria estar enfurecendo Éolo para aquilo estar havendo, pelo menos era o que achava. Escutava pessoas falando de invasões em vários cantos do acampamento. No primeiro momento não sabia para onde ir, porém logo uma luz iluminou sua mente, o lugar que precisava de maior proteção era a Colina, pois era nela que se encontrava o Velocino de Ouro, que mantinha a proteção mágica do Acampamento Meio-Sangue. Estava decidida, era para lá que ela iria, mesmo não sabendo direito o que poderia fazer para manter aquele lugar devidamente protegido.

Começou a correr indo na direção da colina, a cada passo que dava os ventos ficavam mais e mais fortes.
”O que está causando tudo isso? Não é coisa sua pai, é?”Aos poucos começava a sentir medo, não sabia o motivo, era como se fosse um alerta de que era perigoso. Depois de poucos minutos, chegara ao seu destino e então veio o choque, viu uma brecha na barreira e o gigante se aproximava, uma parte do chão estava queimado. ”Mas o que é isso? O que está acontecendo aqui?” Ficou paralisada. Agora entendia o motivo de toda aquela ventania. Pensava  se as outras áreas que estavam sendo atacadas estavam na mesma situação. Observou que todos os campistas, ou quase todos, trabalhando para impedir que aquela ameaça ultrapassasse  as barreiras e, provavelmente, destruísse todos  os ali presentes e todo  aquele lugar. Não podia ficar ali parada, tinha  que ajudar, tinha que fazer alguma coisa.

Adiantou-se mais, enquanto observava a ação de cada um. Viu, em um lado, um jovem voando para próximo do elemental, enquanto outro parecia estar ajudando-o com o controle dos  ventos, era um de seus irmãos. A jovem sorriu e se aproximou, enquanto passava um dos leques para a outra mão e, com ambos, fazia movimentos de cima para baixo, da direita para e esquerda e vive versa, com a intenção de ajudar o semideus que voava para que o mesmo não caísse. Assim que conseguiu se posicionar ao lado do outro filho de Éolo, perguntou:
- É aqui que estão precisando de ajuda? - Perguntou Paola, com um pouco de humor em sua voz, mesmo sabendo que a situação ali não era nada engraçada. - O que quer que eu faça? - Perguntava a jovem, que estava atenta e determinada. Encontrava-se disposta a proteger o acampamento."Custe o que custar. Você não vai destruir o meu lar!" Enquanto esperava alguma resposta, continuava ajudando a controlar o ar, com o auxílio de seus leques, para ajudar o garoto loiro que usava calçados com asas. Mantinha-se concentrada ao extremo, queria fazer tudo certo, sabia que qualquer erro ali poderia ter graves consequências.

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Mensagem  Thanatos Qua Out 09, 2013 8:26 pm

A filha de Íris compartilhava de suas observações com a equipe. Eles estavam começando a funcionar em conjunto, finalmente. Suas cabeças teriam de arquitetar um plano que usasse de tudo que tinham, nas melhores combinações possíveis - ou perto disso - para poder adquirirem sucesso na batalha. Leah preparava a sua cromosfera para atacar quando fosse oportuno. Considerando que havia sido ela a presenciar as reações que ocorriam dentro do gigante, ninguém melhor para coordenar ataques àquela besta do que ela. Ainda assim, eram ainda ataques arriscados, afinal, Leah tivera apenas direito a uma leve espiada. Lucy, do contrário, não se preocupava com tempo algum. A filha de Macária não precisaria coordenar seu ataque o de ninguém se fosse a primeira a efetuá-lo. Esperando que seus aliados estivessem todos preparados, começou a violenta abordagem. Os que a seguiriam aqui dependeriam muito de suas próprias habilidades, mas mais ainda das dos companheiros e de sua sorte. O pulso negro de Lucy enevoou a cabeça do monstro como se fosse uma nuvem de piche, pegajosa. Os ventos rápidos do ciclone-vivo não surtiam efeito algum no que não era essencialmente material, mas apenas breu. Relampejes prateados e azulados podiam ser vistos, brilhando dentro da nuvem com potências cegantes, mas sumindo em questão de décimos de segundo. De cada três relâmpagos dentro da nuvem, que lutavam para vencer aquelas trevas, um saía e atingia a barreira. Sem poder mirar, o gigante não poderia gastar sua energia em um grande raio, mas os pequenos faziam seu estrago. A barreira parecia perder sua força.

Ethan havia compreendido o fator sorte no meio de sua batalha, e estava disposto a tentar ela. Com um plano demasiado arriscado, mas ao mesmo tempo extremamente esperto e simples, o filho de Éolo correu pela colina, alguns metros, até o filho de Hermes. Os seus sapatos alados o diferenciavam do resto dos semideuses, e o olhar daquele filho do Vento demonstrava claramente que sua ajuda era necessária. A aura de Albafica, pouco a pouco, podia ser sentida. Ela banhava os interiores e espíritos de cada aliado naquela colina. Os seus sentidos se tornaram mais claros, suas cabeças mais concentradas, seus corações confiantes e prudentes. Ethan automaticamente viu a certeza de que seu plano poderia funcionar, assim como Kyle foi inspirado por uma terna luz. Aquela luz ainda se aproximava, mas na forma do próprio Albafica. Suas mãos tocaram o corpo de Kyle, curando-o de seus ferimentos mais recentes. O garoto precisaria de toda a força necessária para ter um tiro certeiro e fugir ileso.  Conforme os pés de Kyle se desprendiam do solo, o clone de Albafica correu, tentando manter-se imediatamente abaixo do garoto, ou o mais próximo disso possível. Uma prece silenciosa era feita para Hermes, enquanto o filho do senhor dos ladrões rodopiava em meio aos ventos. Seu voo era instável, as asas de seus sapatos relativamente frágeis, mas uma energia estranha o impulsionava. No solo, Albafica manipulava os ventos de modo a concentrar camadas e camadas de ar nos pés do garoto, mantendo-o a flutuar.  Os movimentos de Kyle se tornavam cada vez mais preciso e diretos, conforme ele adquiria um equilíbrio maior e se adaptava aos ventos. O monstro, ainda cego, mal veria o que se passava à sua frente. Um ponto que os campistas haviam ignorado, porém, era a nuvem negra de Lucy, que pairava ao redor da cabeça do gigante. Tanto quanto ela impedia este de enxergar, opacava a visão que os garotos tinham de qualquer coisa que houvesse lá dentro, especialmente a de Kyle.

A velocidade do garoto era sua grande guardiã. Por conta dela, da cura de Alba e da aura de confiança deste mesmo, seus pulmões expiravam glória. Mesmo que tal glória não fosse alcançável, todos fariam tudo por ela. Mas até a sorte tem que ceder uma hora, correto? Um fragmento de árvore, perdido em meio aos ventos, atingiu a perna de Kyle com força, atravessando-a. Enquanto a grande lasca de madeira empalava a panturrilha esquerda do garoto, sua perna pesava. Seu corpo começou a pender para a esquerda, sem o apoio daquela perna. Lembra o que falei sobre a sorte acabar? Esqueçam. Subindo a colina, uma filha de Eos surgia. Seu apelo ao irmão, oferecendo toda a sua ajuda, foi logo respondido. Ela percebeu o garoto afundando, no céu, e ergueu uma das mãos. Apoiando Albafica, seus ventos se concentraram todos na perna avariada do garoto, levantando-a e apoiando-a como se estivesse nova. Kyle entoava a sua cantiga, tão preciosa para ele. Ao fim do último verso, segurou o caduceu com força. Seu corpo iria enfrentar uma descarga muito grande de força. Décimos antes, uma luz fez-se aparecer, mas Kyle sabia que só ele a via. O raio de luz, leve e alaranjado, penetrava nas sombras ao redor da cabeça do gigante, formando uma espécie de pista luminosa. A luminescência partia do caduceu, uma  resposta à prece feita ao seu pai. Ela mostrava o caminho perfeito a ser percorrido pelo arremesso, além de mostrar parte do seu alvo. O braço do meio-sangue não se segurou. Alba e Paola o seguravam. Leah havia conseguido a informação de ouro. Ethan o plano premiado e Lucy a grande distração. Kyle era a finalização. Seu caduceu voou como uma bala e se fincou no olho do monstro. O corpo desacordado do garoto afundou no ar. O clone de Alba pulou, usando de sua descomunal força, agarrando o garoto no ar e caindo de costas com ele, amortecendo sua queda. O clone, levando todo o impacto, de alguma forma, voltou ao seu formado de madeira, a breve vida abandonando-o.

O monstro urrava de dor. Gritos de agonia que podiam ser ouvidos a quilômetros de distância. A nevoa de Lucy havia sumido, revelando toda a cena. No alto, fincado no que seria o olho do monstro, brilhava um pequeno objeto metálico: o caduceu. Envolto em dezenas de correntes elétricas, o objeto tremia e fagulhava. As correntes adentravam o cérebro do próprio monstro. Potenciais elétricos que formavam eternos loopings, traçando curto-circuitos que colocavam as resistências internas que montavam o cérebro da besta em desuso. Sinapses eram destruídas, áreas de seu encéfalo entravam em sobrecarga e se desativavam, como fusíveis, temporariamente. Demoraria para que ele voltasse ao seu funcionamento. A boa do monstro abriu, novamente, mas tudo o que ele pôde produzir foi uma grande bola elétrica, que emergia de sua garganta e foi atirada contra a barreira, numa grande explosão. Grande, brilhante e estrondosa, mas nada perto das duas anteriores. A maioria dos meio-sangues, adaptados, não sentiram nada, e a energia foi absorvida pela barreira. Asriel e Ellen, entretanto, foram pegos de surpresa e cegados temporariamente. O gigante de ar e eletricidade se tremia, fincando os pés de vento no solo como agulhas. O caduceu, sobrecarregado, estavam bem à vista, e os ventos que dificultavam o caminho de projéteis e afins até a criatura se enfraqueciam.

_________________________________
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CLONE DO ALBA - 0/190HP ~ {Absorveu maior parte do impacto}
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ELLEN - 90/110HP 80/110MP
ETHAN - 100/110HP 90/110M
ASRIEL - 100/110HP 110/110MP
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Sex Out 11, 2013 8:59 am



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Nem dei bola para o resultado que obtivemos com o "sucesso" do plano de Ethan. Meus olhos só prestavam atenção numa única coisa e, meu coração angustiadamente aflito só batia paulatinamente por causa de um susto. Quando Kyle caiu por cima do meu clone, novamente senti-me como se tivesse morrido. Meu corpo arrepiou-se com a possibilidade da morte, pois aquele homem de madeira poderia ser eu. Eu não ligaria se morresse com o impacto do corpo de Kye sobre o meu... Até me sentiria um herói por não deixa-lo morrer.  Minha respiração falhou por segundos tão longos que até mesmo eu senti minha aura de confiabilidade balançar perante minha calamidade emocional. Eu precisei bater no meu rosto para recobrar a consciência. Um tapa tão alto e estalado em minha bochecha que dava para ver marcas. Espero não ter assustado a garota nova e Ethan. Falando na menina nova, a mesma tinha o mesmo cheiro que este ultimo a qual citei:Anemone nemurosa. Sorri como se pudesse trazer a primavera em instantes e tirei da terra um punhado dessas flores de vento. Dei metade para cada um dos filhos de Éolo - Comam isso. Não tem um gosto muito bom, mas vai fazer bem à vocês... - Comentei e parti ao encontro do garoto desacordado. A unica coisa que esqueci de dizer, era que as flores dedicadas aos deuses fortalecem suas crias. Em outras palavras, se eu comece trigo ou qualquer outro cereal tipo cevada, me daria um gás a mais no controle de vegetais ou mesmo deixaria meus instintos mais aguçados. É como se fosse uma dose de energia extra, como se eu bebesse uma latinha inteira de energético. Se Ethan e a menina nova comerem as flores de Anemona, será a mesma coisa.

Sem dar atenção aos ventos, ainda com minha armadura reluzindo na proteção do meu corpo, corri até meu bem maior: O filho de Hermes que resolvi amar. Ajoelhei ao seu lado e antes que eu o tomasse em meus braços, eu deixei minhas emoções de lado para dar lugar ao profissionalismo. Minha capa negra tremia no vento forte. Eu precisava cuidar desse ferido antes de ajudar o restante do grupo. Eu faria isso com qualquer outro aliado meu. Daria atenção especial aos feridos antes de batalhar por eles. Analisei a situação de Kyle e avaliando por cima... Não estava nada bom. A perna dele fora transpassada e saia muito sangue. Dava para ver a carne, o osso exposto, pedacinhos de lignina e talvez grama. Seu corpo estava sujo e meu medo agora, além da hemorragia e de algum traumatismo, era uma possível infecção na ferida. Infelizmente eu estava sem o meu kit médico, mas ainda posso cura-lo. Sou um curandeiro e meu dever é salvar a vida de quem quer que seja.

Usei a grama local para tentar curar minhas próprias energias enquanto continuava a pensar sobre como proceder com o garoto desmaiado. Arranquei um pedaço da minha capa para fazer um torniquete na coxa de Kyle. Amarrei com força, apertando bem para tentar estancar o ferimento para me próximo ato medicinal. Passei as mãos pelo ferimento para fazer a higienização do local antes que alguma coisa mais séria se complique. Após isso, criei um punhado de babosa e tirei um limão do bolso. Fiz uma pasta no solo da colina mesmo, misturando o suco do limão e a gosma da babosa. O limão é anti-hemorrágico e não me custa nada para evoca-lo e a babosa é um bom cicatrizante; juntos poderiam fazer algo pela perna do garoto. Passei o "creme" pelo ferimento e desfiz o torniquete. Usei o pano negro para enfaixar a pera de Kyle. Deixar o produto agir era essencial. Depois disso, agarrei o garoto em meus braços e usei de minha habilidade de cura para ajudar a restabelecer as forças vitais do meu precioso Kye. Ele jura que não precisa de mim. Até que eu gostaria que ele estivesse certo, mas no fundo... acho que ele é o fardo que devo carregar pra vida toda - Acorda Kyle! Não me deixe de novo! - minha voz soava chorosa demais e talvez meus olhos estivessem marejados. Não suportaria perder esse menino novamente. Pensei em Joey e torcia para que ele estivesse bem.

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Mensagem  Convidado Ter Out 15, 2013 9:44 am

Demon hunter


Tinha que fazer alg. Olhei para o gigante e depois voltei meus olhos verdejantes para meus companheiros de batalha. Todos focados em um objetivo: Acabar com esse monstro. Dei um leve sorriso, enquanto tentava bolar uma estratégia, notei que apesar de serem impulsivos em sua maior parte, até conseguiam trabalhar em equipe. Algo que me parecia golpe de sorte.
Olhei para Alba que corria na direção de seu namorado e não pude deixar de sorrir, aquilo me constrangia um pouco, nunca minha aura esteve ligada por alguém daquele jeito. Olhei para o céu esperando que minha mãe pudesse me ajudar a encontrar um caminho, precisava de uma esperança. Voltei meus olhos novamente para o gigante, era a minha deixa, sabia que ele voltaria ao seu estado normal dali a pouco. Aproximei-me a uma distancia segura, murmurando uma prece a minha mãe e então me voltei para Alba e o namorado e disse em tom ligeiro e contido, porém meus olhos demonstravam uma alegria descomunal.
-Se eu morrer, me faz um favor? –Fiz uma pausa para que ele pudesse me focalizar. –Tente encontrar meu irmão pra mim ou então se ele aparecer diz pra ele que eu tentei e que o amei sempre. Seu nome é Seth de Winter. –Dei um sorriso e me voltei pro gigante, podia sentir sua aura turva e podia sentir que faltava alguma coisa para que caísse de todo.
Meu corpo reluzia então as cores do arco-íris, iluminando o ambiente, esperava que aquilo acordasse os outros de seu êxtase e não os deixasse perceber minha loucura, mas que então lhes desse a tão aclamada esperança de que tudo ficaria bem depois. Elevei minha mão ao céu e deixei que duas esferas coloridas fossem o mais alto possível.
Deixei meu corpo cair na grama, minha visão turva e minha cabeça latejando. Sentia-me fraca, mas não pude deixar de sorrir fervorosamente, lagrimas caiam pelo meu rosto. Olhei novamente para o céu, enquanto minha luz se dissipava, deixando o lugar ao seu tom natural. Finquei a espada no chão buscando um apoio, enquanto respirava com dificuldade.
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Thanks Babydoll @ TPO
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