Gods and demigods
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Mensagem  Karol P. Czekolada Dom Set 22, 2013 2:23 pm

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Karol Petroski "Chocolah" Czekolada


NomeKarol Petroski "Chocolah" Czekolada
IdadeTenho 80 anos, mas aparento ter 16. Eu explico isso lá na história, não se preocupem.
ProgenitorQuione
MotivoEu escolhi Quione, pois adoro a neve e apesar de não ser uma pessoa fria de sentimentos e tal, adoro o clima frio e todas as possibilidades que o mesmo nos proporciona. Como citarei mais abaixo, eu nasci num lugar frio e devastado pela neve, por isso a ninfa, pra mim, é tão fascinante.
Progenitor mortalHazkel Petroski Czekolada, um climatologista sem muito renome que conseguiu chamar a atenção de Quine, pelo simples fato de estudar os fenômenos climáticos envolventes no processo de transformação de chuva em neve na região de Varsóvia. Na verdade, na época, era um grande avanço para o mundo em 1930.
Defeitos e qualidadesAlém de ser um pouco tímido em demasia, eu demoro muito para tomar decisões e sou mudo. É, eu não falo nada desde os 8 anos de idade. por conta dese problema, nunca tive amigos e desenvolvi amizade com minha própria solidão. Fora estes defeitos, sou muito educado e sei escutar os outros. Sim, sou muito atencioso e calmo com as pessoas. Ah! Também sou exageradamente ansioso sob pressão, então não me apresse ou eu não funcionarei direito.
Cidade natal e atualNasci em Varsóvia, na Polônia. Porem, quando ainda era jovem, meu pai se mudou para os EUA, mais precisamente, o Alasca.
HabilidadeQuando pequeno, meu pai me colocou no clube de tiro. E por isso eu aprendi a atirar. Armas normais tipo revólveres são mais meu estilo, mas também aprendi a usar metralhadoras. Sabendo-se disso, acho que ganho a habilidade de Personalidade: Armas de Fogo [Você sabe manejar armas de fogo com maestria, além de atirar com precisão]
Históriam, tudo começou em 1930, quando meu pai conheceu a minha mãe disfarçada de mortal. Eles tiveram um namoro longo de três anos e quase casaram. Porem, a única coisa que meu pai não sabia até então, era que a responsável pela neve na verdade era minha mãe, logo, ela não podia casar com ele. Foi ai que em 1933 eu nasci. Minha mãe cuidou de mim, ao lado de meu pai até eu completar 2 anos de vida. Depois disso eu nunca mais a vi. Meu pai cuidou de mim com muita dedicação. Alias, antes que eu me esqueça, eu nasci em Varsóvia na Polônia, no meio do inverno onde faziam -20°C. Enfim, fora esses detalhes, eu sempre fui gago. Na escolinha, eu lembro que a professora me pedia para repetir as coisas que ela ditava e eu nunca conseguia, pois eu repetia silabas a mais.

Bom, ser gago é apenas um detalhe. Quando eu fiz 8 anos, meu pai me levou para ver o lago congelado do outro lado do país, perto da Rússia. Foi justamente neste dia que eu fiquei mudo de vez. Aconteceu o seguinte: Meu pai estava preparando o chá para a gente ver os fogos à noite e quando ele se distraiu, eu fui vasculhar a área. Nessa minha primeira aventura solo, eu fui atacado por uma coisa que não consigo descrever com palavras, mas era algo que lembrava um urso branco peludo com garras que reluziam em prata e dentes afiados como navalhas. Eu gritei tanto pela ajuda de meu pai que minhas cordas vocais romperam-se de uma vez só. Isso, somado ao choque de ver o monstro, me deixou mudo de vez. Meu pai chegou a tempo de me salvar. Porem, depois dessa aparição, outros monstros iguais àqueles começaram a me perseguir, foi ai que nos mudamos para os EUA, em busca de segurança.

---------X---------

O ano era de 1947, eu tinha uns 14 anos na época em que conheci Rodolpho. Ele era o meu melhor amigo na escola. E até aprendeu linguagem de sinal por minha causa. Diferente de mim, ele possuía a pele morena e olhos castanhos que mudavam para o verde escuro dependendo da luz. Seu sorriso era muito especial, como se um pedacinho do Sol se estendesse dele até mim. Eu nunca curti Sol, mas ele me encantava. O interessante é que quando fiz 16 anos, algo incrível aconteceu. Ele me levou até o quintal de sua casa e me roubou um beijo debaixo do pé de carvalho velho que ele tinha plantado lá. Eu fiquei muito feliz com aquilo, mas também me entristeceu profundamente. Neste mesmo dia, meu pai disse que precisava me levar a um lugar antes da meia noite. Antes de partir, fui visitar meu amigo Rodolpho e ele disse o seguinte – Te vejo no futuro Kar – Eu não entendi o que ele quis dizer, mas sabia que nos veríamos outra vez.

Coloquei minhas coisas no carro e partimos rumo à Las Vegas, a cidade que nunca dorme. Paramos perto de um hotel, também cassino, chamado Lotus. Meu pai disse que eu devia entrar lá sozinho, pois ele tentaria despistar os monstros da minha vida. Faziam exatos 8 anos que eu não os via. Porem a expressão de louco de meu pai me fez crer que algo não estava certo. Ele me dei um longo abraço e encheu meu rosto de beijinhos, até mesmo me deu uma arma e um “eu te amo muito” em libras. Senti um aperto no coração e fiz com meu pai ordenou, entrei no Cassino. A única coisa que me lembro dele, era que eu comi diversos doces em formato de lótus e joguei bastante pinball antes de ser incomodado por uma mulher de cabelos negros. Eu queria tanto ter cabelos assim, mas meu é loiro igual um pó de ouro. Porem vi os meus olhos nos olhos dessa mulher. A única coisa que me lembro dela me dizer foi – Já é seguro lá fora – Pisquei meus olhos, recolhi minhas coisas e quando saí, aquela cidade bagunceira estava um caos. Havia muitas luzes fortes, carros estranhos, gente usando roupa de menos e barulhos que nunca havia ouvido antes. Olhei extasiado para todos os lados e pude ler num letreiro colorido que constantemente mudava “2013”. Meu coração acelerou e eu surtei de vez. Como é que alguém pode jogar um jogo por apenas algumas horas e estar anos e anos na frente?!

Depois de alguns minutos surtando e tendo um choque de realidade na frente do cassino, um indivíduo veio me buscar. Fora o meu desespero com esse desconhecido, eu descobri que era um semideus. Um híbrido de deuses com humanos. Meu pai é este humano e minha mãe e a tal deusa. O garoto que veio me buscar, não era o Rodolpho, meu amigo, e acho que ele nunca mais me verá. O futuro que ele me disse, havia passado demais. Se ele estivesse vivo, estaria com uns 80 anos se não me engano. Eu estou com tudo isso, mas estou aparentando ter a mesma idade de quando meu pai me abandonou aqui nesse cassino. Acho que tenho que correr atrás dele, mas também quero desvendar os mistérios de ser um meio-sangue.

O garoto me levou até nova Iorque, uma viagem longa e perigosa. Eu tive que lutar pela minha vida por diversas vezes, mas por fim, consegui chegar quase ileso no acampamento. Antes de subir a famosa colina, um ser diferente dos demais inimigos da viagem, surgiu diante de nós e nos obrigou a batalharmos com tudo o que tínhamos. Assim que conseguimos derrotar a fera, fui recebido por um grupo de médicos (?). Quando consegui abrir os olhos, eu estava vestido com as roupas do acampamento por cima das minhas ataduras. Neste mesmo dia, eu conheci meus irmãos e irmãs. E claro, descobri que minha mãe é Quione, a ninfa da neve. Apesar de estar feliz com a descoberta, ainda tenho algumas coisas que me atormentam: O que houve com meu pai? Porque minha mãe não apareceu mais cedo? E onde está meu amigo Rodolpho? Não sei se posso dizer que o amo, mas aquele beijo que ele me roubou... Ainda consigo sentir quente em meus lábios.
Karol P. Czekolada
Karol P. Czekolada
Filhos de Quione
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