Gods and demigods
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Mensagem  Alexander D. Belucci Sáb Set 28, 2013 7:31 pm

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Alexander Donnavan Belucci


NomeAlexander Donnavan Belucci
Idade13
ProgenitorAres
MotivoEle é o deus da guerra, talvez o não-grande mais forte do Olimpo. Minhas personagem se identifica com ele, pois adora arranjar brigas.
Progenitor mortalMinha mãe mortal era guerrilheira. Fazia parte do exército americano, de forma a conquistar meu pai, Ares.
Defeitos e qualidadesDefeitos:
Adora arrumar encrencas
Qualidades:
Perfeccionista

Cidade natal e atualMoro no Acampamento, não conheço minha mãe mortal.

HabilidadeEletrocinese
HistóriaEm primeiro lugar, gostaria de lhe dar um conselho: Se acha que tem características coincidentes às minhas, se lá no fundo, sabe que aquela história muito suspeita que sua mãe ou seu pai lhe contou sobre sua linhagem tem um ar de mentira, pare de ler por aqui mesmo, a curiosidade matou um gato.
Quer saber o por quê? Simples, se tiver amor à vida, siga o meu conselho. Porque depois que você ficar sabendo a verdade, não vai demorar muito até que eles te achem e, acredite em mim, eles são muito persistentes.
No entanto, se você está lendo essa história – a minha história – apenas porque achou o título atraente ou porque gosta de histórias “fictícias”, esteja à vontade para colocar sua ingenuidade à prova. Outro meio-sangue, uma vez, deu o mesmo conselho a outras pessoas. Não sei se lhe ouviram, ou se acabaram com seus nomes escritos em atestados de óbito. Por favor, não pense que quero assustá-lo com esses dizeres. Estou apenas lhe dando um aviso, com a maior riqueza de detalhes possível. Entenda a gravidade da situação: Eu sou um meio-sangue e, acredite em mim, eu gosto da vida que levo agora. Não caía nessa ladainha de que “ser meio-sangue é perigoso, difícil” e todo aquele blá blá blá que alguns meio-sangues tentam passar para você. Não vou dizer que é mentira, pois em parte é verdade, mas ser um semideus também tem seus privilégios.
Enfim, se quiser continuar lendo e descobrir a minha história, saiba que está por sua conta e risco agora, eu tentei.
Eu sou Arthur, semideus residente do Acampamento Meio-Sangue, filha de um dos três grandes.
Bom, tudo começou com aquela nova aluna, que mais me parecia uma presidiária fugitiva. Tinha cabelos loiros, um metro e sabe-se lá Deus – ou deuses – quanto. Era aluna repetente, claro. E, a julgar pela aparência física, ela repetiu de ano umas sete vezes, mas na realidade não sei quantas foi realmente. Mas o fato, é que ela sempre me arrumava encrenca. Tudo acabava sendo minha culpa, todo problema tinha dedo meu, para ela. E o que é pior, as pessoas acreditavam nela, apenas pelo fato de que ela era “a pobre órfã, abandonada pelos pais aos dois anos, vive trocando de tutor (a)...” e toda aquela história clichê de sempre. Me pergunto se aquela coisa precisa de tutor, afinal aparenta ser maior de idade, ou talvez eu esteja exagerando. Mas enfim, agora que já conhecem a “Monstruosa” – ou “monstra” -, que é como a chamo, vamos ao que interessa.
Houve um dia, no finalzinho do mês, em que a escola arqueou projetos de ajuda ao meio ambiente, o que nos dava motivos para ficar até mais tarde lá. Eram trabalhos simples, basicamente, tínhamos que colar e distribuir panfletos pelas ruas a tarde toda.
E claro, também tínhamos que trazer e coletar objetos recicláveis, como garrafas e copos plásticos. Particularmente, achei aquilo uma chatice. É sério. Acredite, qualquer lugar em que a “monstra” esteja presente se torna um pesadelo. E essa não era a pior parte. As atividades deviam ser realizadas em duplas. E com quem eu fui sorteada? Não é difícil de adivinhar – claro que foi ela, Cornélia, A Monstruosa. Primeiro, devíamos ir entregar os panfletos, que diziam numa letra estupidamente legível: “PRESERVE O MEIO AMBIENTE” e logo abaixo, as medidas que os cidadãos podem tomar para ajudar.
Deviam mudar essa frase. Em todo projeto eles escrevem isso. Mas eu nada posso fazer, afinal sou apenas um aluno problemático, quem me daria ouvidos?
Bom, no inicio, assim que fomos portão a fora, ficamos em silêncio, para a minha surpresa. Iríamos começar pela rua de frente ao colégio, onde tinham várias casas.
Na primeira casa, eu toquei a campainha e uma velha senhora atendeu. Eu não sabia direito o que dizer.
- Ahn... Boa tarde... Estamos participando de um... projeto de ajuda ao meio ambiente. – Falei, tentando encontrar as palavras corretas para dizer, enquanto entregava a ela um dos panfletos.
- Hm, ah obrigada, querido. – respondeu abrindo um largo sorriso, segurando a folha em uma das mãos enrugadas. Ela abriu completamente a porta, que se encontrava entreaberta naquele momento – Venha, entre, eu acabei de fazer biscoitos. – “Venha, entre [...]” Estou imaginando coisas, ou ela está ignorando a Monstruosa?
- Ah, é que... Não podemos, temos de continuar com a entrega dos panfletos, senhora... – as palavras saíram embaraçosas da minha garganta. Antes que eu pudesse continuar a falar qualquer outra coisa, Cornélia me empurrou porta a dentro, derrubando todos os panfletos pela sala da casa. Começava a me perguntar como não havia colidido com a velha senhora, que antes estava postada à frente da porta. Mas ela não estava mais lá. Só estávamos eu e os panfletos espalhados ao longo do chão de madeira. A porta escura estava fechada. O silêncio se fazia ecoar.
- Olá? Alguém aí? – perguntei por impulso, enquanto me levantava, já que havia caído antes, com o empurrão de Cornélia. Claro que não obtive resposta.
Caminhei até mais perto da porta, e girei a maçaneta, mas ela não abriu, estava trancada. Começava a ficar com medo.
- Tá legal, não tem a mínima graça, Cornélia. Abre a porta. – disse batendo as mãos na porta, esperando que fosse mais uma das brincadeiras idiotas da Monstra. Mas ninguém respondeu.
- Não se preocupe querido. – me virei na direção da voz. A velha senhora encontrava-se há alguns metros de mim, os cabelos grisalhos presos em um coque, um xale de renda envolvendo-lhe os ombros, ainda com um sorriso no rosto, mas um sorriso diferente... Um sorriso estranho. Como se estivesse tentando me dar medo. – Sua amiga está ótima.
- Onde está ela? – ela não é minha amiga, mas ignorei a frase da senhora.
- Ela é sua menor preocupação. – respondeu. Nessa hora notei que em sua mão direita, estava uma faca da largura do meu braço, sem exagero. Ela me lançou um sorrisinho e com ele, a faca em minha direção. Me esquivei para o lado, por impulso. Voltei a levantar meu olhar, procurando-a, o coração acelerado, as pernas bambas de medo. Ela não estava lá de novo. A faca estava fincada no sofá e havia um espelho na parede ao lado, que me permitiu ver quando ela se aproximava, mas... não era bem ela. Os cabelos grisalhos sumiram. O xale fundiu-se a sua pele, tornando-a visivelmente áspera. As unhas se alongaram, esculpindo afiadas garras. A pele dos braços formava asas de morcego que estavam ligadas às garras. Eu estava boquiaberta. Se aquela coisa se aproximasse, não iam sobrar restos mortais pra minha mãe enterrar.
Aquela coisa – que outrora fora uma simpática senhora – investiu em minha direção, as garras à frente, para dar o bote. Corri como se não houvesse amanhã, por incrível que pareça, na direção dela. Tomara que dê certo. Quando ela ia me tocar, me abaixei, deslizando por baixo de onde ela sobrevoava. Logo me levantei e corri até o primeiro lugar que vi, acho que era uma espécie de escritório. Não tinha porta, então não daria para me trancar ali, mas também não daria tempo de sair dali para procurar outro cômodo para me esconder. Fui o mais rápido que pude e me escondi atrás de uma escrivaninha, a respiração ofegante. Esperava que ela não me encontrasse.
- Não pode se esconder de mim. – ouvi uma voz dizer, mas não era a mesma voz que ouvira daquela senhora. Estava mais... Rouca.
Desejei que o que ela falara segundos atrás fosse mentira.
- Eu sinto seu cheiro... – sentia que a voz estava cada segundo mais próxima.
Me encolhi ainda mais atrás da escrivaninha.
No segundo seguinte, não havia mais escrivaninha nenhuma me cobrindo. Aquela coisa estava segurando a escrivaninha pelos ares. Me levantei.
- O que você quer? – gritei.
- O seu coração. – com esses dizeres ela soltou a escrivaninha lá de cima, tentando me acertar. Desejei nunca ter perguntado. – Não posso permitir que chegue até a colina.
Colina? Que Colina? Não sabia do que ela estava falando, mas aquilo estava cada vez mais estranho. Por sorte, a escrivaninha caiu do meu lado, por poucos centímetros, fazendo-se em mil pedaços, um deles atingiu minha cabeça, me derrubando de novo, mas tentei me levantar o mais rápido possível. Suspirei e corri, antes que ela tivesse uma outra ideia louca de me atacar. Acabei voltando para a sala. Notei a presença de outra “coisa” daquelas. Mas consegui identificar. Era Cornélia, sem duvidas. A cicatriz que ela tinha no rosto a denunciava, mesmo depois de virar uma coisa daquelas. Naquela hora, ela se assemelhava ao monstro em que a velha senhora se transformara. Tinha garras ao invés de unhas, longas asas escuras que lembravam um morcego e, claro a cicatriz horrível no rosto.
Engoli em seco. De um lado, Cornélia-monstro. Do outro, a velha senhora, que agora era também um monstro, vindo a toda em minha direção, as garras novamente à frente do corpo. Cornélia fez o mesmo, vindo em minha direção com as garras prontas para ataque. O que poderia fazer? Não houve tempo para pensar muito, elas se aproximaram. Me abaixei. As garras de uma, acertaram a outra, bem nos ombros. As duas caíram no mesmo momento, mas deu tempo para eu me esquivar para o lado. Não havia notado que também fui atingida. Havia um corte em meu braço, provavelmente quando elas se chocaram, me acertaram de raspão. Não fiquei ali para descobrir o que aconteceria a seguir, corri em direção a uma das janelas da sala. Era de correr e só a parte de vidro estava fechada. Daria para eu passar muito bem. Com dois chutes, quebrei o vidro de um lado da janela e me esquivei para fora, a janela não era muito alta, então não me machuquei muito quando caí.
Mal acreditava no que havia acontecido. Me levantei e caminhei involuntariamente até a minha casa, que ficava a uma quadra da escola, apenas.
- Minha nossa! O que aconteceu com você? – minha mãe caminhou com passos rápidos em minha direção, fitando o corte em meu braço. Começava a me perguntar o que acontecera com aquelas coisas que tentaram me matar. Antes que pudesse lhe contar algo, perdi a consciência, tudo ficou escuro, sem som...
- Arthur! Eu só posso ir até aqui, por favor, acorde! – despertei ao ouvir esses gritos. Minha cabeça girava, sentia meu corpo pesado.
- Ahn? O quê? – vi passos se aproximando e minha mãe pareceu ligeiramente aliviada.
- Tudo bem, vai ficar tudo bem agora, eles vão cuidar de você. – foram as últimas palavras que pude ouvir.
***
- Vejam, ele está acordando.
- Silêncio!
Abri os olhos lentamente. Sentia-me muito melhor do que antes.
- O quê? Onde... estou? – indaguei.
- Seja bem vinda ao acampamento Meio-Sangue, filho de Ares.
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