O Ultimo Sussurro - Missão Externa - Christopher Florence [Hécate]

E
stava deitado quando ouço alguns boatos de que algo em Chicago estava errado, alguns campistas falavam que poderia ser um monstro, alguns até falavam de que poderia ser maldição de alguma feiticeira, mas ninguém tinha certeza do que estava acontecendo. Estava deitado ouvindo uma música, vestido com uma calça jeans preta, uma camisa que realçava meus músculos, com um tênis branco. Estava alevantando quando ouço alguém me chamar.

-Christopher, Christopher. Um garoto estava em chamando do lado de fora do chalé, seu modo era estranho e algo poderia está acontecendo.

-Estou aqui, pode entrar. Falei em um tom rápido, ajeitando meu cabelo, sentando decentemente na cama.

-Christopher, está sendo convocado pelo Senhor D. para ir ao seu encontro na Casa Grande. Ele falou de modo que parecia saber de algo, mas não queria contar. Fiquei olhando para ele mordendo o lábio inferior, pensando no que seria.

-Eu? Tem certeza que ele está me convocando? Falei ainda sem acreditar em suas palavras, aquilo parecia um sonho ou pesadelo?

-Sim, eu não estou brincando, leve algumas coisas, tipo armas, acho que nem voltará ao chalé. Ele falou saindo do chalé, deixando-me sentado, ainda pensando.

-Certo, então vamos, Christopher, arruma logo suas armas. Falava para mim mesmo olhando minhas armas, pegando meu arco fazendo-o voltar em forma de pulseira com meu nome cravado nele, colocando em meu pulso. Pegando meu escudo pequeno que poderia ser carregado em qualquer lugar, então apenas o coloquei nas costas. Fiquei pensando se estava faltando algo.

-Ah, lembrei. Olhando as luvas abaixo do meu travesseiro, colocando cada uma nas mãos, saindo do chalé procurando Ralf. Dei um grande assovio, fazendo-o chegar a alta velocidade perto de mim, subi em suas costas e começamos a andar lentamente.

-Ralf, vamos à Casa Grande. Chegamos rapidamente em frente, desci de cima dele entrando indo diretamente ao escritório do Senhor D. batendo na porta.

-Oi, sou eu o Christopher. Entrando, vendo que ele estava com um rosto estranho, apenas me sentei na cadeira esperando suas palavras.

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S
enhor D estava parecendo um velho rabugento, mas ele era mesmo um velho só que imortal, seu olhar era desconfiado e logo começava a falar, até que eu já tinha escutado os boatos que rondavam entre Chicago, mas não sabia o que realmente estava acontecendo naqueles locais. Mas nada falei, apenas fiquei em silêncio escutando suas palavras, eu não estava com vergonha de perguntar, já que eu não estava me importando muito com o que estava acontecendo. E ele não confiava em minhas capacidades, mas como sempre ele era desconfiado com tudo e provavelmente iria preferi que algum outro semideus que estava ali, fosse ir em meu lugar. Ele se alevantou e caminhou até um baú, tirando de lá um mapa que ao receber pude ver Chicago, mas o mapa tinha algumas luzes vermelhas e amarelas piscando, fiquei olhando por alguns minutos e não entendi nada do que significava.

-Mas o que significa esses pontos vermelhos e amarelos? Perguntei olhando para seu rosto e ele sem paciência respondeu que as vermelhas eram os acontecimentos suspeitos, as amarelas ele não sabia exatamente e que eu deveria dar uma olhada nos lugares indicados pelas luzes. Mas antes que eu pudesse falar algo, ele falou novamente sobre Hécate se comunicar comigo e me retirou do seu gabinete, fiquei parado do lado de fora olhando atentamente o mapa, indo para perto de Ralf.

-Bem amigão, iremos para Chicago, verificar o primeiro ponto amarelo. Falei subindo em suas costas, quando ele começou a correr rapidamente, pegando voo, saindo do acampamento passando pelo portal e alguns outros semideus nos olhavam de modo estranho. Logo estávamos sobrevoando Chicago e o primeiro ponto amarelo estava bem perto.

-Ralf, pare a duas quadras daqui, atrás de um grande prédio. Falei quando ele bateu as asas rapidamente, levando-me para o local indicado, olhei para os lados, para verificar se alguém se encontrava ali, passei as mãos em meu mascote e ele pegou voo.

-Ralf, qualquer coisa eu chamo você. Enquanto ele subia rapidamente, sumindo de vista de todos. O local no ponto amarelo ficava dentro do Chicago Theatre, dei uma olhada para minhas roupas e verifiquei que não estava apropriado adequadamente, concentrei-me fazendo minhas roupas se tornarem em um terno muito luxuoso, meu tênis em um sapato social de couro de cobra, minha pulseira em um relógio de ouro e minha beleza mais bela do que já era, minhas luvas eram de ouro branco e não tinha problema, já que sofisticaria ainda mais minha roupa, meu escudo por ser pequeno, ficou por debaixo do terno sem fazer efeito algum, olhando de cima a baixo vendo que estava muito bem vestido. Entrando no local e algumas pessoas me olhavam como se nunca olharam uma pessoa bela, a luz amarela indicava a última fila e ao chegar perto havia uma senhora, fiquei sentado na antepenúltima poltrona, sendo que apenas uma separava nos dois, olhei para ela e dei um breve sorriso.    

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F
icava olhando para ela de longe quando, vejo que outras pessoas começavam a chegar, desabotoei um botão do terno, para fazer um ar mais sexy e algumas mulheres me olhavam, mesmo com seus maridos do lado. Mas meu foco principal era ela, por que não se mexia? Perguntava-me, mas queria saber o que mais ela poderia ter por debaixo das vestimentas luxuosas, mas logo a peça em cartas iria começar os mortais já estavam entrando no palco.

A peça chamada “Romeu e Julieta, um conto em comédia” e as pessoas davam risadas, menos a senhora que continuava imóvel, sem se mexer ou falar, tinha a impressão que ela poderia estar morta, mas se estivesse, o mau cheiro estaria pelo local e as pessoas iriam estranhar. Logo a peça acabou e a senhora não saiu de sua poltrona, olhando para todos os lados, com uma grande curiosidade. Algumas pessoas estavam rindo da peça, ela não tinha graça alguma e mesmo assim continuavam a sorrir.

-Devo ou não devo ir? Falei sussurrando, quando uma mulher me entrega um papel com seu número, “aqui é a Cristina, me liga quando possível: 3452-4056” dizia no bilhete, fiquei olhando para trás e depois começava a morder o lábio inferior, vendo que ninguém se encontrava ali, somente a senhora, comecei a caminha lentamente, chegando devagar perto dela.

-Senhora? Senhora? Falei em um tom sexy, mas de uma maneira sem transparecer, tocando em seu ombro esperando ela virar e falar, mas coloquei uma das mãos para trás, caso ela tentasse algum ataque, usaria meu escudo como proteção na mesma hora.

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