Gods and demigods
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άλογο κόκκινος [Andrew, Mellody, Halt]

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Mensagem  Hades Seg Jan 06, 2014 7:19 am

Relembrando a primeira mensagem :

Andrew

Era um extenso corredor, iluminado por candelabros em formas de crânio com chamas que acendiam seus olhos num azul esverdeado intenso e macabro. As paredes exibiam espécies de gravuras pré-históricas, a cor de fundo era um vermelho real, enquanto as gravuras, bonecos que se assemelhavam espectros com armadura grega numa intensa e sangrenta batalha, pareciam ter sido pintados com quase todas as cores primárias, deixando tudo bastante colorido, mas não muito aconchegante. Andrew reparou numa ilustração que não havia notado antes: um guerreiro em pleno voo com a espada apontada para a cabeça de seu inimigo. Em pleno voo, eu digo, porque possuía asas de morcego, como uma das muitas gárgulas que adornavam as catedrais góticas de Paris. - Como, Andrew? Lhe dei uma tarefa simples, você é um ceifador, será que não é capaz... - uma voz restrugiu da escuridão, Andrew calou-se diante de seu pai, naquele canto do palácio apenas via-se as almas agonizando de seu sobretudo, o homem estava de costas para ele. Do outro canto, um homem prateado com suas asas retraídas e cabelos negros escorrendo pelos olhos deu um passo a frente, para defender seu tenente, seu olhar estava fixo nele, afinal, era seu mais bravo guerreiro; porém, não podia negar que sentia pena dele por estar ali. Hades levantou a mão em protesto, e o deus da morte retrocedeu, calado e temeroso. O deus dos mortos levou a mão erguida até a face, escondendo os olhos, num ato de frustração, ele não estava enraivecido. - Depois da guerra contra Cronos - Hades começou, direcionando seus olhos para o ceifador. Com a escuridão, apenas enxergava os fios brancos de sua barba e cabelos. O deus saiu da escuridão, seus olhos negros e pouco encaráveis estavam fixos nos dele, seu punho esquerdo estava fechado, mas ele logo abriu, fazendo uma espécie de benção ao filho. - Zeus tomou parte da essência de todos os titãs antes de jogarmos eles no Tártaro. Tive a mesma ideia tarde demais, e pude recuperar três delas. Três. Dei a sua mãe em forma de um anel uma dessas essências, ela foi cremada com ele, e um objeto de tamanho poder como esse teria tornado sua alma uma das mais poderosas. Eu nunca quis dar muita atenção a ela, pois isso atrairia atenção de outros, mas agora é diferente. Vá, meu filho, recupere-a. Não será um problema, como ceifador poderá sentir como uma sirene no seu ouvido uma alma fora de seu verdadeiro lar. Seu mestre lhe dará uma carona. - a voz de seu pai, mesmo soando sempre como o rugido de um leão, estava surpreendente calma esse dia, quando deu as costas, ouviu-o ligeiramente praguejar contra o maldito que invadira seu reino.

Halt

Halt estava ficando obcecado, o filho de Hades não conhecia mais outro caminho que não fosse a arena, as vezes treinava lá até anoitecer, onde retornava para o chalé, suado. Tentava não pensar na sua mãe, Alyss, as lembranças que ela trazia, mesmo um filho de Hades tinha sentimentos. Era mais um dia em que acordara cedo, seus cabelos estavam razoavelmente compridos e desgrenhados. Não usualmente, colocou um casaco, pois sentia um frio que vinha de dentro para fora e não o contrário. Suas botas marcavam a relva verde e pouco desenvolvida, quando pisou um algo liso que o fez escorregar devido ao orvalho da noite passada. Abaixou-se, apanhou. Era um lenço violeta, cheirou e sentiu por um momento o cheiro de sua mãe, misturado a vegetação de uma floresta após um dia de chuva. Olhou atrás do lenço, havia uma figura vermelha, o cavalo de um jogo de xadrez, então um L, e um peão, claramente identificado, o cavalo estava prestes a derrubar o peão. Bom, a não ser que aquele X encima do peão possuísse outro significado. A figura foi desenhada a mão por um spray, pois estava um tanto disforme, mas bem compreensível. A oeste estava a floresta, notou que lá brilhava uma estranha luz, e como bom semideus, não venceu a curiosidade. Seu coração já palpitava forte devido ao lenço, ele segurou sua espada, que não sabia o porquê, já que a arena disponibilizava armas, mas trouxe consigo. Cessou, olhou o lenço, cheirou-o novamente, sentiu dor, raiva, confusão. Algo segurou-o pelo colarinho e lançou-o para longe, ele bateu com as costas numa árvore e apagou.

Mellody

A garota estava bastante perturbada esses últimos dias, seus feitiços acabam nunca tendo o resultado esperado devido o aperto que sentia em seu coração, como se algo ruim estivesse acontecendo. A magia que colocara em seu telefone celular para não atrair monstros as vezes oscilava, lhe causando um ou outro incômodo de vez em quando. E não vamos comentar as várias mensagens que tinha recebido com enigmas em grego antigo, o último dizia, após dois dias sem dormir afim de desvendar: no seu ventre, a descendente dos mortos. Para piorar, o número de identificação era 666. Mellody não era estúpida e logo percebeu que as mensagens se referiam a sua mãe, e poderia até conjeturar que as mensagens vinham de seu... enfim, não importa, ela não queria pensar nisso. Após um dia de viagem, ela chegara no prédio onde morava sua mãe, tinha a vaga impressão de quem alguém a observava todo o tempo, embora não vislumbrasse ninguém suspeito pelas ruas. Lá dentro, fazia três minutos incessantes que batia na porta e não obtinha resposta. Resolver entrar, deu seu jeito e abriu a porta. Os móveis estavam desorganizados, com aranhões fundos, alguns quebrados obviamente por fortes pancadas. A janela estava quebrada também, e no canto do tapete de entrada havia uma mancha de sangue. Correu para o quarto, ele estava intacto; tentou o banheiro, talvez ela estivesse escondida lá. Nada, o lugar estava vazio. De volta a entrada, tentava procurar algo entre alguns vasos de flor danificados, mesas e cadeiras que, de acordo com seus cálculos, foram arremessados por alguém muito forte. Olhou para a janela, segurou a respiração, rumou até ela temendo pelo pior, então colocou a cabeça para fora, tomando cuidado com os cacos afiados. Não havia nada... exceto por um lenço negro rasgado, preso a grade de proteção propositalmente, pois havia sido dado um nó. No centro do lenço, uma figura em vermelho, algo que se assemelhava a peça de um tabuleiro de xadrez, o cavalo. Ela ouviu um estrondo no cômodo ao lado, rapidamente muitos feitiços soaram em sua mente, mas ela não os proferiu. Correu, e encontrou um garoto desmaiado, sentado, apoiado na parede. Tinha uma espada de ferro estígio embainhada, um lenço muito parecido com o que viu na janela. Aquele garoto, os cabelos negros, a pele pálida... parecia... era parecido com ela, oras, as feições eram idênticas. Cambaleou ao sentir que poderia ser um dos sequestradores de sua mãe, o garoto despertou, ela só pode ouvir o barulho da lâmina deslizando pela bainha quando o instinto foi fazer o mesmo... Suas espadas eram iguais, era o que estava pensando?
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Mensagem  Halt Carrick Sex Jan 17, 2014 7:53 pm

Missão - Golpe de Determinação - Post 7

Tudo aconteceu muito rápido, só então eu percebi que as fortes emoções faziam aquela espada ficar tão brilhante. Eu fora tolo e agora sofria por isso. Eu estava sob o controle do homem. A estratégia de Mellody tinha sido carregada por água abaixo assim como a minha, em apenas um feito errado. Agora eu perseguia minha irmã, ela teria que me matar.

- Mellody, guarde seu ódio dentro de você. Ataque a ele, eu vou tentar me impedir! – Falei, fazendo força para que meus próprios membros parassem de me desobedecer. – Não mereço um sacrifício seu, mas me de um voto de confiança, não fosse toda sua raiva talvez tudo desse certo. Se eu for incapaz de me parar, só me mate rápido...

Minha voz saia triste, pela primeira vez, sem raiva. Apenas frustração e tristeza para com minhas ações. A determinação talvez não fosse visível em meu rosto, mas estava empenhada na tarefa de me parar. Tentei invocar três esqueletos para que eles me parassem, que me impedissem de seguir, junto à minha força de vontade. Até minha própria sombra eu tentei manipular para que ela não me permitisse proseguir. Apenas cansado, comecei a procurar falhas na ação do homem.

- Eu não farei falta, Mellody se sairia bem sem mim e, entre ela e eu, ela sobreviveria com facilidade. Seu plano não é tão bom assim, porque eu tenho um objetivo e minha irmã também, estes objetivos não interferiam nos seus até que você surgisse para que acabasse com nossas vidas. – Sorri, suando de tamanha força que eu fazia. – Que droga, Steve, você não está certo, você não vai vencer isso! – Senti uma queimação na ferida da bochecha, onde a espada do homem ficara e também nos olhos, que deveriam estar extremamente negro agora, um pouco de raiva, talvez, mas tudo aquilo era pura determinação. – NÃO VOU DEIXAR VOCÊ VENCER, VOCÊ CONTROLA MEU CORPO E NÃO MINHA MENTE, NÃO MINHA ALMA! – De súbito, procurando forças até no mais profundo lugar de minha existência, tento sacudir o corpo, restabelecer o comando, se Mellody atacasse ele, seria complicado ele manter o controle sobre mim e, ao mesmo tempo, lutar com ela. Era hora de amadurecer no campo de batalha.

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Mensagem  Mellody M. Grigori Sáb Jan 18, 2014 3:44 am

Mellody


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Minhas mãos seguravam o feitiço e eu sentia minhas entranhas se contorcendo por dentro, certa paz tomava conta de mim quando o poder me circulava e a concentração era perfeita. O homem caiu de joelhos exatamente como eu queria, parecendo desesperado, mas o brilho de prazer em seus olhos me incomodava, como se eu tivesse fazendo algo que o agradasse também.
Para a minha surpresa, antes que eu pudesse reagir, senti meu corpo sendo impulsionado para trás, e com força, fui lançada contra a parede. Senti a dor aguda atingir-me com o impacto e caí no chão respirando com dificuldade, mais por conta da surpresa e confusão do que qualquer sensação física. Meus olhos caíram incrédulos em Halt e meu primeiro pensamento foi "traidor". Minha vontade naquele momento foi de me levantar e quebrar seu pescoço com minhas próprias mãos, mas não demorou muito para eu perceber que havia algo errado com os seus olhos. Eles estavam arregalados e o garoto estava sem expressão, como um zumbi. Reconheci de longe um feitiço de hipnose.
-Eu me chamo Steve, e não fui eu que sequestrei sua mãe. Na verdade, apenas precisei dar-lhe um chute no peito para que perdesse a respiração e desmaiasse. Irei lhe ensinar algumas coisas. E você, meu jovem, aprenderá a não mexer com a espada alheia. Você eliminará sua irmã sendo alimentado pelo seu próprio ódio. E depois eu eliminarei você. -Falou o homem gigante, ganhando um olhar irritado da minha parte. -Ele está sob meu controle, tendo como fonte de poder o seu ódio.
Completou, fazendo a vida fazer sentido. É claro. Isso explicava os orgasmos que ele parecia estar sentindo enquanto eu o sufocava e sinceramente, com o nível da minha raiva naquele momento, eu poderia oferecer orgasmos múltiplos... Por mais bizarro que o pensamento soasse. Respirei fundo e contei até dez como minha mãe me ensinou a fazer quando eu ficava nervosa antes de um jogo. Meus batimentos cardíacos desaceleraram um pouco, mas o pensamento de que minha mãe não estava por perto não me ajudava, voltando sempre a minha mente. Engoli em seco, me colocando de pé sem ter muito mais opção do que aquilo. Meus olhos focaram em Halt que parecia querer resistir. Seu corpo era rígido, mas sua boca se mexia. Era interessante ele tentar.
-Mellody, guarde seu ódio dentro de você. Ataque a ele, eu vou tentar me impedir! Não mereço um sacrifício seu, mas me de um voto de confiança, não fosse toda sua raiva talvez tudo desse certo. Se eu for incapaz de me parar, só me mate rápido...
Ninguém vai morrer. Só o feioso ali. Eu quis falar, mas me limitei em permanecer em silêncio. Agarrei minha espada a preparando para defender um ataque de qualquer dos lados, mas quando percebi que ambos estavam contra mim, lutar era inútil. Era inútil porque não queria matar Halt e era igualmente inútil porque sabia que não teria chance alguma contra o brutamontes. Eu não tinha feitiço para me ajudar e eu estava em uma situação simplesmente sem saída. Pelo menos sem saída mágica. Minha mente foi em turbilhão enquanto eu traçava passo por passo de um plano louco, mas que poderia funcionar extremamente bem. Para ele funcionar eu precisaria de Andrew e não me parecia muito complicado, mas o irmão possuído era o meu problema naquele momento. Droga Halt! Por que tinha que pegar o raio de espada? Eu quis gritar, mas não achei que ajudaria. Quando eu era uma novata havia cometido também os meus erros. Não era justo cobrar seriedade completa dele, por mais que fosse uma situação de vida ou morte.
- Eu não farei falta, Mellody se sairia bem sem mim e, entre ela e eu, ela sobreviveria com facilidade. Seu plano não é tão bom assim, porque eu tenho um objetivo e minha irmã também, estes objetivos não interferiam nos seus até que você surgisse para que acabasse com nossas vidas. Que droga, Steve, você não está certo, você não vai vencer isso! NÃO VOU DEIXAR VOCÊ VENCER, VOCÊ CONTROLA MEU CORPO E NÃO MINHA MENTE, NÃO MINHA ALMA!
Tagarelou meu irmão, dando-me tempo o suficiente para agarrar uma das cadeiras da minha mãe, que ela costumava se sentar para costurar, e jogá-la contra a parede quebrando-a em partes. Agarrei um dos grossos pés de madeira e olhei em receio para o garoto. Eu tinha um plano, era um ótimo plano, mas infelizmente ele estar possuído não fazia parte dele, por isso ele não poderia participar de forma alguma naquele momento. Seria só eu é Drew. Seria muito mais fácil.
Aos comandos do homem, Halt me atacou e por ser rápido foi difícil desviar de primeira, mas eu estava preparada e quando ele empunhou a espada em minha direção, me joguei no chão, rolando para me desviar do golpe. Ao me colocar de pé, engoli em seco olhando para meu irmão de forma piedosa pulando o mais rápido que conseguia até ter um ângulo desprotegido dele. Mordi o lábio apenas soltando a palavra:
-Desculpa.
E com toda a minha força, girei meu corpo em um meio círculo com os braços, juntando força o suficiente para acertar a cabeça de Halt com o pé da cadeira, como um bastão de baseball improvisado com o intuito de apaga-lo. Eu não respirava forte, agora eu pensava e raciocinava, eu pelo menos tentava tomar conta de minhas emoções, ter controle dos meus pensamentos e esperava que aquilo me ajudasse pelo menos um pouco. Voltei-me ao homem erguendo a mão em sua direção e com voz séria dizendo:
-Vá ao tártaro, Steve. Magicae Sibilabit.
Recitei com todo o poder em minha voz, esperando por um efeito grande. Eu não queria torura-lo, mas para fazer o que eu queria fazer, eu precisava de tempo. Eu precisava comprar tempo para sobreviver e precisava de tempo para salvar Halt. Eu precisava de Halt fora de cena por cinco minutos. Eu precisava de sorte, e sorte eu sabia que tinha. Sorte para conseguir apagar o meu irmão, sorte para conseguir distrair o homem com o barulho e sorte para sair dessa situação inteira. Eu estava contando nos deuses.

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Mensagem  Hades Sáb Jan 18, 2014 8:43 pm

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Mensagem  Andrew K. Maverick Seg Jan 20, 2014 8:56 pm

Observei meu inimigo sendo puxado para fora do prédio por minha foice. A corrente, presa em seu braço, o arrastando consigo. As paredes do edifício cederam para a velocidade e força de impacto. Formara um buraco do tamanho de um touro grego, tijolos voando junto a estilhaços de cal e reboco. A madeira que servia de forro, finas camadas, também faziam parte das partículas. O barulho foi grande, e o beco só o fez ecoar mais. Ainda assim, se os moradores não tivessem deixado suas casas depois da minha aura negra, duvidava que fossem fazê-lo agora. O guerreiro voava, arrastado no ar. Ele conseguiu retirar a espada. Apressei minha mão livre, que agora controlava a massa de concreto e pedra que se erguia como uma coluna. Ele tombou, batendo no bloco de pedra e caindo no chão, imóvel. Com um soltar do punho, a coluna se desfez e caiu, em cima dele. Forcei-a para baixo, para acertar seu crânio e costas. Não custava absolutamente nada se certificar. Desci, dobrando as asas e, por fim, fazendo-as sumir em minhas costas. Dei uma leve procurada ao redor. A lâmina que se prendia à extremidade da corrente de minha foice havia sumido, bem como metade da corrente. Eu estava, de certa forma, conectado à minha foice, então não deveria ser difícil localizar o fragmento, ainda mais voando. Entretanto, eu não tinha tempo a perder.

Andei ao redor do corpo e dos destroços. A lâmina do guerreiro estava jogada ao chão, não muito longe. Sua lâmina continuava brilhante em prateado e o cabo rubro. Sentia, ainda, aquela raiva pulsante em minhas veias. Pisquei uma, duas, três vezes. Comecei a me sentir melhor, mais leve, calmo. Conforme esse sentimento foi me preenchendo, substituindo a raiva e vontade por sangue, vi a lâmina empalidecer e a vermelhidão apagar. Peguei a arma, segurando-a com cautela. Olhei para o cavalo de meu oponente. O símbolo 6:4 estampado em sua anca. Reparei no estrago que havia feito no prédio. Era um buraco de tamanho razoável, que devia dar para uma série de escadas ou um corredor. Ouvi um som agudo, absurdamente potente vindo de lá. Agarrei a foice na mão direita, pegando-a no chão próxima ao ponto de impacto do guerreiro. Levava sua espada na mão esquerda, apoiando-a no ombro. Abri minhas asas e dei um pulo até o buraco. No caminho, concentrei toda a minha cúpula de sombras nos tímpanos, criando uma barreira concentrada entre ele e o lado de fora. Tentei formar uma barreira grossa e, logo depois, a dividi no meio em duas camadas, forçando assim um vácuo entre elas. Som era uma onda mecânica, não poderia passar por vácuo. Mantive essa estrutura enquanto subia as escadas, guiado pelo canal empático estabelecido com Mellody.

Deparei com um garoto deitado perto da entrada. Era muito semelhante à Sebastian, mas estava inconsciente e, por ter caído de bruços, não pude ver direito seu rosto. Olhei rapidamente o resto da sala. Vi Mellody e o guerreiro, novamente, ou o que parecia ser seu irmão, como mencionado. O indivíduo se encontrava de joelhos, aparentemente sofrendo pelo som. Mellody balbuciava palavras que eu não pude decodificar pelos seus lábios. Antes de qualquer interação, joguei a espada do outro cavaleiro para trás e agarrei minha foice. Peguei a corrente, ainda grande o suficiente, e a girei. Atirei-a na direção do indefeso homem, mirando em seu pescoço para poder prendê-lo. Com a outra mão, levantei a foice e preparei-me para atacar caso necessário. Apertaria a corrente, puxando-a em minha direção para forçar a pressão e tentar bloquear a circulação ao máximo para o cérebro. Não tirei meus olhos dele mas, pelos cantos, pude ver os cabelo de Mellody levitando e dançando.

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Mensagem  Mellody M. Grigori Seg Jan 20, 2014 11:00 pm

Mellody


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O feitiço funcionou melhor do que eu esperava. Abrindo a boca o barulho de apito soou com tanta intensidade que janelas se quebraram e ondas sonoras escorregaram pelo ambiente, atordoando o homem em tamanha força, que mais uma vez ele caiu aos meus pés, agonizando em pura dor. Eu sabia que aquilo torturava e por mais doentio que fosse, eu não me importava. As veias de Steve estavam ressaltadas e de joelhos no chão, parecia prestes a explodir, por mais que eu soubesse que era impossível. Eu me lembrava como era horrível quando minha mãe me levava para nadar no fim de semana e água entrava em minha orelha. Se aquilo já era terrível, eu sequer conseguia imaginar a dor que aquele homem deveria estar sentindo.
Por um momento eu vi todo os meus pensamentos irem por água abaixo. O meu plano de agarrar Halt e pular pela janela me pareceu inútil quando olhei o homem ali, abaixado e se controcendo, tão inofensivo e pedindo por apenas um golpe certeiro da minha lâmina. Poderia ser morto tão facilmente... Mas de novo, se me deixasse enganar pelas aparências, poderia ser o meu fim. A face do homem demostrava dor, dor aguda. Meus olhos caíram por um momento no canto da sala onde havia um jornal jogado, marcado no obituário. Estremeci ao me lembrar em como minha mãe costumava lê-lo o tempo todo e como eu nunca entendi ao certo a razão. Senti a curiosidade brotar, mas eu não deixei que nada me distraísse. O som de apito continuava alto, mas não me atingia. Ali estava a beleza de ser imune a magia. Sempre uma coisa boa.
Meus olhos caíram agora em um barulho de passos e por puro reflexo agarrei a minha lâmina que tinha em minhas mãos e a apontei em prontidão, para encontrar a imagem de Andrew que fez o alívio cair em meu corpo perfeitamente. Me esqueci de qualquer ódio ou preocupação e fui tomada por uma confiança avassaladora. Como sempre, tendo meu irmão ao meu lado, eu sabia que éramos imbatíveis. Meus olhos focaram-se no homem e então pude ver correntes se enroscarem em seu pescoço. Andrew segurava-a com força, garantindo que o homem permanecesse imóvel, mas conhecia a sua força. Eu sabia o quanto aquilo poderia ser arriscado, por essa razão resolvi ser rápida. Minha boca ainda estava aberta e o barulho ainda era insuportável. Eu não queria o manter por muito tempo para não danificar algum mortal que passava por perto, mas eu não tinha escolha.
Com a minha maior velocidade, segurei minha espada com as duas mãos, e quando Drew jogasse a corrente que amarraria o pescoço do homem, eu me aproveitaria do momento em que ele estava atordoado pelo som e amarrado pela arma do meu irmão, para, girando o corpo, em um movimento só, passar a lâmina da minha espada em seu pescoço com toda a força existente em meu corpo em tentativa de decapita-lo. Ele era humano até onde sabia e não havia muito que poderia fazer contra isso, o plano parecia sem erros. Mas é claro que eu sempre contava com a maldade do destino.

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Mensagem  Hades Qua Jan 22, 2014 2:50 pm

Andrew e Steve

Ostentosamente, Andrew saltou, suas asas negras açoitaram o vento o impulsionando para cima em grande velocidade. Quando se aproximou do pavimento em questão, as vibrações o impeliram, o que dificultou seu voo. A espada do inimigo parecia pesar cada vez mais em seus ombros, embora seus ouvidos estivessem devidamente protegidos, tornava difícil abrir os olhos. Steve já não possuía mais energias, seu corpo repousava inerte no chão em posição fetal, tão útil quanto peso para papel, não ousava nem mesmo selar os olhos, pois sabia que a morte estaria lá. Em um vislumbre involuntário, viu a espada do seu irmão, estava com o inimigo. Seu corpo foi se levantando instigado por pura cólera, reunia forças dos lugares mais remotos de sua alma. A espada reacendeu no ombro de Andrew, embriagando-se de ira ao algoz daquele que assassinara seu irmão. Um piscar de olhos e os tons castanhos de sua íris foram sendo pigmentadas em vermelho intenso, o garoto já não enxergava normalmente, sua mente pareceu enganar-lhe, o inimigo havia mudado. As correntes foram lançadas, e nesse momento, um movimento foi o suficiente para que ela mudasse de destino e capturasse a espada de Mellody, que escapou de suas mãos.

Mellody

Ver seu irmão foi como um efeito entorpecente para Mellody, em meio a uma luta mortal, jamais se sentira tão segura e serena. Steve, antes em posição fetal, elevou-se, sentiu que naquele momento, deveria finalizá-lo. Andrew lançou as correntes, e em sintonia, ela avançou, mas antes que pudesse degolar o corpulento homem, que dificultosamente mantinha-se em pé, mesmo que suas pernas vacilassem, correntes agarraram sua espada e puxaram com violência. Novamente, traída por um irmão controlado, sentiu-se impotente. A sua frente, a touca de Steve caiu por seus ombros. Seus olhos estavam arregalados, um último grito de seu espírito; sua barba suja de sangue. Na verdade, escorria sangue de todo lugar; boca, ouvidos, nariz. Fora sua última e cruel investida, ele tombou para trás, estava morto. Halt pigarreou do canto do quarto.

Halt

Os pensamentos de Halt foram brutalmente interrompidos quando algo atingiu-lhe a cabeça. Perdeu os sentidos, perdeu tudo. Ardia a perna direita, onde a espada fora embainhada, sua visão trespassou de turva para nula, nem mesmo deu-se conta e fechou seus olhos. Inconsciente, Morpheu lhe pregava peças. Via um altar, nele estava uma espada majestosa... perigosa. Parecia ser forjada de sangue, a lâmina era vermelha e havia inscritos nela, mas não compreendia exatamente o que era. O cabo, simples como o de qualquer espada, solevava-se imponente sobre o salão amplo e bem iluminado. Havia encapuzados lá, muitos deles. Então, algo pesado acertou-lhe novamente e ele caiu. Abrindo os olhos, estava no quarto outra vez. Sua irmã estava lá, desarmada, o corpulento homem, inativo sob o chão. Na janela, um anjo sombrio armava-se de uma foice, correntes e... a espada escarlate. Sangue escorria do seu ombro, provavelmente com o mesmo efeito do corte que fora feito em sua bochecha, mas dessa vez, ele mesmo se feriu, involuntariamente. Sua espada estava ao lado, apenas teve tempo de agarrá-la e o anjo avançou contra eles.


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Mellody Grigori - HP 170/170 MP 150/170
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Mensagem  Halt Carrick Sex Jan 24, 2014 7:11 pm

Missão - Desnorteado - Post 8

De súbito, eu apaguei. Foi bom, nada estava funcionando, Mellody fez o certo, mas talvez eu devesse ficar irritado, ela não confiou em mim. Entretanto, não poderia eu culpa-a, por acaso eu confiaria nela? Por acaso eu confiaria em mim? O meu sonho não foi dos melhores, mas a imagem da espada não saia de minha cabeça, como se sua energia, fonte de poder, fosse o sangue e a raiva, apenas a deixasse excitada de ver o sangue tão fervente. Minha cabeça doeu, eu acordei. Tudo estava confuso demais.

Steve deu seu último suspiro de vida, Mellody desarmada apenas viu o anjo armado com a terrível espada atacar quem ainda estava vivo dentro do quarto. Senti dor, sem armas, Mellody morreria rapidamente, eu deveria salva-la? Mas aquele anjo estava coma espada, se ele só estivesse sob o controle de Steve, poderia ser útil caso em nosso lado.

Foi assim que em pouco tempo tive de decidir se deveria afastar o inimigo daquela espada ou proteger Mellody dele. Mas ele não foi paciente, ele atacou e eu já estava à caminho de Mellody, armadura e espadas em seus lugares. Novamente pretendo usar o elmo como tentativa de confundir o oponente por algum tempo, mas antes gritei para Mellody:

- Afaste ele da espada! Mas evite encostar-se a ela. Não importa como! – Eu não conseguiria mata-lo, muito menos tirar algo dele sem sofrer danos, mas Mellody conseguiria. Coloco-me ao lado dela, agora estando sob o elmo, tentando confundir o anjo, talvez encontrar uma oportunidade de fazer eu mesmo essa tarefa.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Dom Jan 26, 2014 12:00 pm

A espada se tornava cada vez mais pesada e incômoda. Conforme me aproximava do cavaleiro, pude sentir uma energia negativa que me carregava, silenciosa. Meus olhos foram se fechando com o esforço de carregar aquela arma. Pela minha mente, passaram-se imediatas mensagens de alerta, para que eu soltasse aquele artefato amaldiçoado, mas algo em mim não queria dar ouvidos. Chegando no apartamento, vi o guerreiro, caído sem força alguma, indefeso. Ele viu a espada de seu irmão, e então começaram as visões e o zunido. O ser se levantou, seu coração bombeando sangue pelo corpo a ritmos absurdos. Ele ficou vermelho em instantes, os olhos arregalados e a boca trêmula, como se tentasse me amaldiçoar. Ou conseguindo. Vi um brilho com o canto do olho. A espada do meu derrotado oponente agora se concentrava com energia e brilho. Ela se preencheu daquela mesma força escondida no ambiente, aquela raiva e cólera, a vontade de arrancar o coração de qualquer pesssoa por perto com as mãos nuas. Eu sentia minhas próprias mãos tremendo. Com a mão esquerda, a foice. Na direita, a maldita espada. Ela começou a se movimentar sozinha. Não minha mão. A arma. Flutuando como se me guiasse, aos poucos. O zumbido em meus ouvidos e a nuvem vermelha em meus olhos se agravando. De repente, era como se eu visse tudo através de um celofane vermelho.

E então eu me preparei para jogar as correntes. Mas o ser não estava mais sentado. De alguma forma, ele havia conseguido recuperar sua espada e derrubar Mellody, talvez com um empurrão. Ela estava curvada no chão, quase morta, enquanto o guerreiro bradia sua espada. Joguei minhas correntes na espada dele, sem pensar duas vezes. Por um segundo, a realidade piscou, e Mellody e o homem mudaram de lugar, voltando logo em seguida. A espada voava. Eu já não sabia de quem era, ela mudava de forma conforme voava.

Sabia que alguém havia caído. Havia um corpo na minha frente, sua alma caminhava ao meu redor, me amaldiçoando. Infelizmente, naquele momento, todos estavam constantemente mudando de forma. As auras também. Eu já não sabia quem era quem, mas o espírito estava tomando seu caminho rumo ao submundo. Sangue sujava o chão do apartamento, fazendo tudo reluzir em rubro. Meus braços começaram a se mexer sozinhos, novamente. Minha mão esquerda fez um movimento rápido que eu reconheceria em qualquer canto. A corrente se amarrou ao redor do antebraço, tornando-se novamente uma tatuagem. A cauda de escorpião, mesmo que incompleta por faltar um corpo, ainda tinha seu ferrão. Não sabia se isso significava que a lâmina da corrente havia voltado. Segurei ambas as armas com força, enquanto minhas asas se abriam e davam um impulso veloz, retraindo-se logo em seguida. Eu investi contra a silhueta na minha frente, não sabendo quem era. Eu me movia sem controle. Tentei gritar, avisar para que saísse do caminho, mas foi em vão. Tudo que consegui produzir foi um urro ignorante.

O ser havia desaparecido de minha visão. Ainda assim, seria bom se ele tivesse se desviado, pois eu continuava em movimento em sua direção. Me choquei contra algo, não sabia se era meu alvo ou a parede, a visão estava horrível. Dezenas de artefatos comuns e estratégias possivelmente abordadas por ele passaram pela minha cabeça, como se algo ou alguém estivesse fazendo uma grande pesquisa em todos os meus conhecimentos, tão rápido eu não conseguia identificar o que ele estava olhando. Minha aura se expandiu. Senti as vibrações espirituais do indivíduo de movimentando perto de mim. Quem estivesse me controlando estava usando meus próprios poderes sem minha autorização.

E foi aí que senti. Recebendo todas as auras, percebi a de Mellody, ainda viva. A do garoto, filho de Hades, que eu tentei matar. A minha própria, ecoando no recinto, e uma a mais. Uma que eu não havia percebido, vivendo dentro de minha foice. Forcei meus olhos na direção da lâmina e vi a mesma figura de antes: James, acorrentado pelos braços, sofrendo torturas dentro das dimensões dos mortos. Aquele era um pedaço de sua alma. O grande pedaço que eu havia arrancado quando o matei. A outra parte continuava a habitar seu corpo, mas era pequena. Eu não fazia mais ideia do que acontecia ao meu redor, era como se eu estivesse em um pedaço isolado de minha mente.

E, naquele pedaço, eu me lembrei.

"Então saiu outro cavalo; e este era vermelho. Seu cavaleiro recebeu poder para tirar a paz da terra e fazer que os homens se matassem uns aos outros. E lhe foi dada uma grande espada."

Era a guerra. Eu não tinha muito tempo. A espada pesava em minha mão, se alimentando de minha cólera, raiva e sede por sangue. Fiz a única coisa que eu poderia fazer. Nas entranhas de minha mente, gritei, quebrando as barreiras tomadas pelo meu controlador:

- James! A culpa é minha! Perdoe-me pela prisão para a qual te mandei ao tomar tua vida. Eu te libero, de volta para o teu corpo. Não há mais motivo para alimentar essa disputa. Diga seus termos... para que possamos chegar... a um acordo de paz.
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Mensagem  Hades Qua Jan 29, 2014 3:59 pm

Andrew

Andrew sentiu um prazeroso equilíbrio na corrente, a espada de sua irmã, a qual já empunhara um dia como filho de Hades, e agora fora substituída por sua foice, prendia-se na extremidade desunida da lâmina original. Não era realmente ele, inferiu, estava preso em sua mente, via tridimensionalmente o seu corpo agir por si só, possuído por um demônio enquanto ele ocupava a arquibancada. As auras ao seu redor oscilavam constantemente de forma que ele não conseguia reconhecê-las. O corpo de Steve soprava no seu último suspiro a sua alma, que foi rapidamente absorvida pelas profundezas, viu de relance seu rosto sorrir, quando suas asas se abriram para uma nova investida. Aquele parecia ser profundamente o seu desejo: aniquilar. Atingiu algo violentamente,sentiu êxtase, quando pousou e cessou. As palavras atingiram-lhe em cheio, "Seu cavaleiro recebeu poder para tirar a paz da terra". Sentiu arrepios tomarem seu corpo quando compreendeu com o que lutava, não era apenas um guerreiro, Steve, era um servo do segundo cavaleiro, que agora lavava sua mente, injetando nela porções de ira. Deu-se conta de que acabar com uma guerra, vencendo-a ou perdendo-a, não trazia de fato a paz. A Paz que procurava e que o libertaria do seu próprio monstro, não era a paz à espada, era a paz consigo mesmo. Mãos esqueléticas tatearam seu ombro, piscou e olhou para o lado, o garoto com cabelos negros e olhos vazios estava ali. - Você já me tirou muito a paz também, Andrew. - ele sorriu, um sorriso soturno. - Por tempo me torturei, procurei culpados para uma sentença que não existe. Justiça se dá pela espada sim, mas pelos motivos certos... Meu irmão, seu mestre, permitiu que eu viesse até aqui, permitiu também que eu o ajude se precisar. Agora... - ele respirou fundo, empurrou-lhe e tudo que pode ver foi seu punho vindo em direção ao seu rosto.

Halt

Ainda vago, Halt saltou, apanhou sua espada e se posicionou ao lado de sua irmã. Não ouve muito a ponderar, o anjo da morte rumava em sua direção e não possuía tempo para estratégias. Andrew vinha em sua direção, ele levantou a espada e fechou os olhos. Ouviu um estouro, seus olhos se abriram, ele estava intacto. Mellody, entretanto, estava jogada ao chão perto da cama; Andrew se colocava em pé, ali por perto, parecia sonhar acordado, seus olhos esbugalhados, as mãos trêmulas. Repentinamente sentiu muito frio, uma aura deveras sombria era sentido, mas não vista. Seu irmão desabou de joelhos, piscando freneticamente.

Dharos

Um murro o apagou. Foram centésimos, mas pareceram horas, um breve sonho o aguardava. Lá embaixo, na rua, nem sinal do equino. O capuz escarlate de Dharos estava lançado ao chão, onde pensara que o assassinara, mas o homem realmente não se encontrava lá. Pelas janelas quebradas de um prédio abandonado algo o observava, mas a aura estava oculta. "... e fazer os homens matarem-se uns aos outros..." Abriu os olhos, estava no quarto, totalmente dono de si mesmo. O primeiro instinto foi olhar pela janela, o prédio abandonado a frente estava mais calmo que nunca, o que quer que estivesse lá, não está mais. A lâmina divida de sua corrente estava muito longe, pois não conseguia farejá-la. Mellody estava desacordada no pé da cama... Halt, seu irmão, boquiaberto não muito distante dali.


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Mensagem  Andrew K. Maverick Sex Jan 31, 2014 5:12 pm

Eu ainda me encontrava em uma outra dimensão. Estava fora daquele plano, fora de mim, longe de tudo e todos. Sozinho, com meus pensamentos. Ou talvez não tão sozinho. Naquele momento, uma mão magra agarrou meu ombro com uma pressão amigável. Me virei e encontrei, ali ao meu lado, James. Não poderia ser o próprio James, mas provavelmente seria sua alma. Ou o pedaço de alma que eu havia confinado ao meu jarro de ceifador. Ele sorriu para mim. - Por tempo me torturei, procurei culpados para uma sentença que não existe. Justiça se dá pela espada sim, mas pelos motivos certos... Meu irmão, seu mestre, permitiu que eu viesse até aqui, permitiu também que eu o ajude se precisar. Agora... - James fechou o punho. Imediatamente, imaginei que ele quisesse sua vingança, mesmo após suas palavras de paz. No entanto, o que senti não foi uma dor física, muito menos um soco palpável. A força, sim, era bem real. Tão potente que, ao invés de me mandar para trás no espaço, me mandou para trás através das dimensões. Minha última visão foi de meu corpo, ali no canto, caindo de joelhos em estado de choque.

Não sabia dizer quanto tempo depois eu voltei a mim. Horas, semanas, segundos. Nem a quanto tempo caminhava naquele beco. Não havia ninguém mais ali. Uma fumaça esbranquiçada e sutil banhava o ambiente, deixando tudo com tons acizentados. Nem mesmo o cavalo se encontrava ali, muito menos qualquer sinal de que alguma vez ele tivesse passado. O capuz de meu inimigo jazia no chão, aos meus pés, mas nada de seu corpo. Com o canto do olho, pensei ter visto algum brilho. Procurei pelas paredes do prédio, em cada janela. Não sentia ou via qualquer coisa. Minha cabeça me pregava peças infindáveis. Um voz forte terminou de recitar os versículos do Apocalipse em meus ouvidos e, depois de todo o ambiente tremer e de despedaçar, eu estava novamente no apartamento da mãe de Mellody. Soltei um abafado grito de dor. Minha cabeça parecia que iria me matar. Me curvei, colocando as mãos nela por alguns segundos, de olhos apertados. A dor aliviou. Olhei pela janela rapidamente, procurando pela sombra que havia visto antes. Dei uma longa olhada ao redor, enquanto meu espírito terminava de retornar ao corpo. minha armadura, ainda completa, me escondia completamente. Minhas asas estavam caídas, espalhando-se no chão. Elas lentamente se retraíram e sumiam, como uma miragem. A armadura também, mudava de forma e dava lugar para minhas vestimentas. Minha foice evaporou; a fumaça se juntando ao meu braço em uma tatuagem de escorpião.

- Você... não é o Sebastian. O que... - Parei para tossir e limpar o sangue que descia de meu nariz - Que merda é essa?

Passei a mão no cabelo, tirando-o da frente do rosto. Minha jaqueta preta, quase colada ao corpo, estava suja de sangue e poeira. Minha calça jeans, escura, na mesmas condições, e minha blusa branca havia deixado de ser branca a muito tempo. Percebi Mellody, caída em um dos cantos da sala.

- Mell - Tossia um pouco mais, já me sentindo melhor - Você... - Apontei para o garoto - Sobreviver primeiro, se apresentar depois. - Me levantei, um pouco trêmulo - Me ajude aqui. - Andei até Mellody, ajoelhando-me ao seu lado e pegando-a nos braços. Eu a levaria até o sofá. - Pegue alguma coisa... Atadura, água, não sei.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Sáb Fev 01, 2014 11:39 am

Foi tudo rápido demais para eu conseguir raciocinar. Eu ainda não entendia como, mas por uma força e um barulho abafado, a única coisa que percebi foi meu corpo sendo lançado com velocidade e então um impacto forte com algum objeto, que eu pensei talvez ser a cama. Nem para dar a sorte de bater contra o colchão mole, eu havia batido contra a madeira da base e o impacto havia feito a dor arder tão forte que resolvi passar um tempo no chão, decidindo se eu conseguiria andar tão cedo. Minha visão ficou meio turva e tive medo de ter batido a cabeça. Eu não enxergava muito bem, mas eu via Andrew e Halt. Pela primeira vez, eu vi a cena mais horrível que um dia eu poderia pensar em ver, uma cena que eu não imaginava em um milhar de anos, onde Andrew era o vilão. Ele carregava consigo uma espada vermelha muito similar a espada que Halt havia agarrado e que havia o possuído a pouco tempo atrás. Gemi. Não pegue o raio da espada! Eu quis gritar, mas eu não conseguia falar. Apoiei a cabeça no braço e respirei fundo, fechando os olhos para concentrar minhas energias e conseguir me levantar. Mais uma vez, ouvi alguns barulhos e então um grunhido de Andrew chamou a minha atenção. Meu irmão estava no chão, segurando a cabeça como se estivesse perto de explodir. Senti o desespero tomar conta, mas antes que eu pudesse fazer algo, ele pareceu se recuperar. E então eu era o centro da atenção mais uma vez. Olhei para Halt, ouvindo a fala de Andrew e só então pude perceber o quão semelhante ele era de Sebastian. Abafei o pensamento que bateu um tanto dolorido, enquanto via meu irmão mais velho caminhar em minha direção.
-- Mell - Ele tossiu, mesmo parecendo um pouco melhor - Você... - Grunhiu, apontando para Halt. - Sobreviver primeiro, se apresentar depois. -Drew se levantou um pouco trêmulo, voltando os olhares para nosso novo irmão mais uma vez. - Me ajude aqui. Pediu enquanto caminhava até mim e pegava-me no colo, fazendo-me sentir o chão ficando a baixo e ser tomada nos braços do meu irmão. Ele caminhou até perto do sofá. - Pegue alguma coisa... Atadura, água, não sei.
-Não. Eu estou bem.
Falei em um tom um pouco menos forte do que eu queria. Empurrei o corpo de Drew para longe na medida em que eu tentava colocar os meus pés no chão. Meus joelhos me suportaram e a dor do impacto quase não doía mais. O problema era a minha cabeça que fazia com que eu ficasse um pouco tonta e eu enxergasse algumas bolinhas que eu sabia que não deveriam estar ali. Cambaleei, fechando os olhos e tentando ao máximo me concentrar. Quando pisquei de novo, me senti um pouco melhor. Meus olhos caíram mais uma vez ao canto do quarto no ponto que eu havia observado um pouco antes. Ali havia um jornal jogado, exatamente como os que minha mãe costumava ler e como sempre estava marcado no obituário. Me abaixei agarrando o objeto e caminhei até perto dos meus irmãos, analisando as folhas. Prendi a respiração sentindo a dor no peito bater por saber que minha mãe estava em perigo.
-Ela tinha... Essa estranha mania de ler essas coisas. Eu nunca entendi a razão...
Contei abrindo o jornal na página marcada e lendo algumas coisas que haviam ali.
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Mensagem  Halt Carrick Dom Fev 02, 2014 3:22 pm

Foi tudo uma grande confusão e eu já não mais entendia o que se passava. Eu estava só, mas muitos estavam ao meu lado. Não se via ninguém, mas almas rondavam por ali. Eu sentia um poder muito forte próximo, estava com medo, mas a angústia era ainda maior. Balancei e golpeei onde presenças me pareciam estar, mas não sei se fora efetivo. Onde eu imaginava ver pessoas, também o fazia, dando alguns golpes em nada. O que me atacara e a que eu tentara defender estavam no chão, minha cabeça estava a ponto de explodir. Mas o garoto que me atacou ficou de pé, seu surto passara, Mellody recobrava a consciência aos poucos e minha cabeça se esvaziava. O garoto que tinha uma considerável e estranha semelhança comigo começou a falar.

- Você... Não é o Sebastian. O que... – Diz ele, se direcionando a mim. – Que merda é essa?

- Sebastian? Não, quem é Sebastian?! – Ele percebeu Mellody e logo começou a falar, o que me deixou meio irritado.

- Mell – Disse ele, como se ambos fossem velhos amigos. - Você... – Apontou para mim, que ainda com a espada na mão, respondi com uma sobrancelha erguida. - Sobreviver primeiro, se apresentar depois. – O garoto se ergueu, pedindo minha ajuda. - Me ajude aqui. – Disse ele, carregando Mellody - Pegue alguma coisa... Atadura, água, não sei.

- Não. Eu estou bem. – Respondeu Mellody.

- Mellody, ele está certo, melhor todos bebermos algo e descansarmos nossas cabeças, apesar de não sentir que estamos livros... – Disse eu, guardando a espada, em forma de Iphone, na minha armadura, em forma de jaqueta. – Posso afirmar que ser controlado não ajuda ninguém a se sentir melhor.

Procurei por alguma cozinha e algo que pudéssemos beber e talvez comer, enquanto isso, vi Mellody recomeçar a andar enquanto o garoto a ajudava, ficando próximo dela. Não demorou muito e ouvi minha irmã falar algo.

- Ela tinha... Essa estranha mania de ler essas coisas. Eu nunca entendi a razão... – Disse ela, voltei para sala a tempo de vê-la abrir o jornal. Enquanto ela comaçava a ler, olhei para o garoto e a espada.

- Como acha que ela funciona? – Perguntei a ele. – E esta segunda espada, veio de onde? Ela ainda tem alguma fonte de poder? Sinto que não estamos seguros aqui... - Larguei sobre o sofá água, copos e tudo o que consegui de útil nas gavetas e armários daquela cozinha.
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Mensagem  Hades Seg Fev 03, 2014 2:49 pm

Andrew, Mellody e Halt

Seus olhos se encontraram como num duelo, uma colisão. Observavam um ao outro; os mesmos olhos escuros, face pálida, cabelos desgrenhados negros, a fisionomia magra. Poderia ser a descrição até de um mendigo, mas nesse caso, ao olhar um filho de Hades, era totalmente diferente. Havia uma denotação clara de força e poder, capaz de te fazer atravessar a rua para não cruzar com um deles. Os três juntos, ainda mais, emitiam uma aura pulsante como se as portas do inferno estivessem abertas. Mellody sentia-se segura por ter o irmão mais velho ao seu lado, Halt ainda mais por ter dois irmãos mais velhos ao seu lado. Andrew, mesmo receoso, talvez sentisse a falta do seu falecido irmão, mas sempre desempenhara bem o papel de protetor que a ele era encarregado.

Mellody apanhou o pedaço de papel, rasgado e manchado de sangue no canto. O título sempre criara interrogações em sua mente, "Obituário", em letras medievais depressivas. A folha estava um pouco amassada, mas era de sua mãe, a gazeta que ela lia ao menos duas vezes por semana, separava a sessão do obituário e jogava o resto fora. Já no primeiro anúncio, todos se surpreenderam: "Anunciamos hoje o falecimento de Svend Macarthur, aos 93 anos, no asilo Red Horse para veteranos de guerra. Não haverá cerimônia devido a ausência de parentes. Que esteja em paz". Andrew logo reconheceu o sobrenome, abaixo havia o endereço do local, Mellody conhecia, ficava a aproximadamente duas quadras dali. Havia anotações de Marie, palavras sublinhadas, uma em cada linha, numa ordem. Primeira palavra da primeira linha, segunda palavra da segunda linha e assim por diante. Na 13ª linha a frase já estava formada: Vá antes que eles te encontrem, não se preocupe com a nossa filha.


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Mensagem  Andrew K. Maverick Seg Fev 03, 2014 7:25 pm

Mellody me empurrou para o lado, colocando-se de pé com certa facilidade. Não duvidava de sua saúde, apenas me preocupava com seu estado espiritual. Assenti com a cabeça e me levantei, tentando fazer uma varredura de auras pelo apartamento. Não achava nada que me parecesse peculiar. Era como se nada daquilo tivesse acontecido, ou se alguma entidade tivesse limpado qualquer vestígio de energia. Me dei por satisfeito por termos sobrevivido. Dei uma olhada nas minhas roupas, estragadas. Isso normalmente significada que a armadura estava riscada ou suja. Teria de pedir que David a recauchutasse. Era o melhor ferreiro do acampamento e já havia me salvado várias vezes. Imaginava quando retornaria os favores. Continuei andando pelo apartamento, apenas rolando os olhos pelo local enquanto meus irmãos de organizavam. Ouvi o garoto falando comigo, perguntando sobre Sebastian. Parei por um momento, olhando pela janela. Ele voltou a indagar -  Mellody, ele está certo, melhor todos bebermos algo e descansarmos nossas cabeças, apesar de não sentir que estamos livros... Posso afirmar que ser controlado não ajuda ninguém a se sentir melhor. - Virei para Halt, levantando a manga e lhe estendendo a mão. A tatuagem de um grande escorpião, repleto de caracteres, dando voltas em meu braço com sua cauda.

- Me chamo Andrew, tenente dos ceifadores. Até onde sei, somos irmãos. Bem vindo ao chalé.

Sorri e fiz uma pequena reverência. Mellody, então, chamou nossa atenção para um pedaço de jornal. Ela comentou como sua mãe tinha o costume de ler obituários. Virei um pouco a cabeça pro lado, com um sorriso de canto, enquanto encarava o tal papel. - Que apropriado. - Dei uma boa lida nas palavras, coisa que se dificultava com minha dislexia.

- Como acha que ela funciona? – Halt falava sobre a arma rubra. – E esta segunda espada, veio de onde? Ela ainda tem alguma fonte de poder? Sinto que não estamos seguros aqui... - Ele deixou água e outros utensílios no sofá. Caminhei até o mesmo, apanhando uma garrafa e algumas ataduras, fazendo uso das mesmas. Depois de terminar, percebi que Mellody ainda mantinha os olhos vidrados na folha de obituário. Talvez agora, hidratado, eu pudesse ler melhor. Tentei. Meus olhos também se arregalaram e um frio passou pela minha espinha. Eu não esperava isso.

- Mellody? Temos que ir. Agora. - Corri mais uma vez os olhos pelo papel gasto e cinzento. Svend MacArthur, no asilo Red Horse. A minha visão não me pregava truques, era verdade. Aquele sobrenome me martelava com violência. Desci os olhos para o resto da notícia. Havia um endereço. Agarrei Mellody pelo ombro e levantei um pouco a voz, com um tom preocupado. Vi as anotações de uma mulher, provavelmente. Ela marcava palavras seletas, formando uma frase na 13ª linha. O número era uma coincidência terrível. "Vá, antes que eles te encontrem. Não se preocupe com a nossa filha." Puxei Mell pelo ombro, levemente, e a soltei. Pressionei o punho e invoquei minha corrente, ainda sem a ponta. Ela se amarrou no meu braço esquerdo, substituindo a cauda do escorpião. - Vamos para lá agora. Não quero passar mais um minuto nesse beco.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Seg Fev 03, 2014 7:49 pm

Meus olhos liam o jornal e cada vez mais a frustração poderia ser encontrada neles. Eu piscava tentando entender o nexo daquela mensagem. Quem diabos era  Svend Macarthur, e por que aquilo envolvia a minha família de alguma forma? Olhando bem o endereço eu consegui me recordar bem. Minha avó costumava a trabalhar naquele asilo quando mais nova, e por essa razão mesmo, quando envelheceu, fez a minha mãe prometer que não a colocaria em um lugar como aqueles. Estremeci. Eu realmente odiava como pessoas abandonavam os velhinhos naqueles lugares frios e tristes... Seja quem fosse aquele homem, eu lamentava pela circunstância em que havia morrido. Peguei um dos copos com água que Halt trouxe, mas estava inquieta demais para beber. Eu lia e relia as palavras e tentava entender a razão de minha mãe ter feito anotações naquele papel. Franzi a testa olhando bem a ordem das palavras sublinhadas, e quando percebi que formavam uma frase, senti meu coração falhar uma batida. "Vá antes que eles te encontrem, não se preocupe com a nossa filha. Senti a dúvida e a confusão tomar conta de mim, junto com certo nervosismo, mas por mais que eu quisesse respostas e quisesse já, eu concordei com Andrew quando disse que era hora de ir. Nós tínhamos o nosso caminho marcado.
Andrew puxou-me pelo ombro e falou nervoso. Em resposta ao gesto, joguei o peso do meu braço para frente, soltando-me de suas mãos e o olhei de canto. Meu irmão era tão protetor... Abafei o pensamento que me fizesse querer criar qualquer energia ou ideia negativa em relação a algum deles. Eles estavam do meu lado. Não era uma boa hora para querer ser mandona ou independente. Tínhamos que ser um grupo.
- Mellody? Temos que ir. Agora. Vamos para lá agora. Não quero passar mais um minuto nesse beco.
Ergui uma sobrancelha olhando para meu irmão diante de suas ordens. Um sorriso sarcástico se abriu no canto dos meus lábios enquanto eu assentia, erguendo as mãos em rendição.
-Ok, mandão.
Comentei em tom quase brincalhão enquanto piscava para ele com um sorriso. Meus olhos caíram mais uma vez sobre a janela quebrada e em minha mente comecei a mapear a melhor forma de chegar até o asilo. Red Horse... Red Horse... Se não me enganava o prédio ficava a mais ou menos duas quadras dali... Eu poderia viajar nas sombras, ou poderíamos apenas andar, mas por fim, acabei virando meus olhos esperançosos para Andrew. Todo tempo gasto, eu sentia que era um pouco mais de vida sendo retirado da minha mãe.
-Hey Drew, como estão as suas asas? Acha que consegue voar?
Perguntei em tom esperançoso. Se conhecia meu irmão, em menos de cinco segundos chegaríamos no prédio e poderíamos pousar no terreno vazio que era a fábrica de automóveis a alguns anos atrás, vizinha do asilo. Poderíamos andar pela porta da frente e... E... Bem, fazer o que tínhamos que fazer. Engoli em seco, virando-me para Halt.
-Acho que somos três de nós. Não nos conhecemos, mas acho que será fundamental ficarmos em grupo... Maninho.
Falei, abrindo um sorriso que tentei fazer soar simpático. Algo como "Ei! Confie em mim! Sou só a garota que te apagou há uns cinco minutos!". Soltei um curto suspiro enquanto olhava para a nossa equipe. Três filhos de Hades, três semideuses poderosos que chamavam a atenção de vários monstros... Afinal, o que poderia dar errado?
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Mensagem  Halt Carrick Seg Fev 03, 2014 8:58 pm

Parecíamos até um grupo. Perguntas e respostas, correria, leituras de jornal às pressas e etc... Éramos uma família saindo para viajar, porém nesta família só havia 3 e os três eram disléxicos, sofriam de hiperatividade e atraiam monstros como um farol atraia navios. Andrew se dirigiu a mim, assim que fiz a pergunta, mas sem respondê-la.

- Me chamo Andrew, tenente dos ceifadores. Até onde sei, somos irmãos. Bem vindo ao chalé. – Ele faz uma reverencia, eu sorrio de canto, retribuindo-a. Observo Mellody por algum tempo, ela estava muito entretida no jornal.

- Sou Halt, apenas seu humilde irmão mais novo. Sou grato pela recepção. – Digo, logo sendo distraído por Mellody, desta vez ela chamava-nos. Andrew se aproximou e tentou ler as palavras, mas parecia ter dificuldade com esta tarefa. Eu falei que não me sentia bem ali, o ceifador tomou água e cuidou de alguns ferimentos, Mellody não tomava água de jeito nenhum. Estávamos todos tensos. Foi uma nova tentativa de Andrews que ele concordou comigo. Ao ler o obituário, ele arregalou os olhos. Tentou forçar Mellody a sair dali com ele, mas ela desvencilhou-se dele.

- Mellody? Temos que ir. Agora. Vamos para lá agora. Não quero passar mais um minuto nesse beco. – Eu assenti, olhando para Mellody, com certa urgência, mas a garota parecia querer fazer as coisas do modo dela. Ela sabia o caminho, mostrava isso, mas talvez ela soubesse de algo a mais que a desse tanta segurança.

- Ok, mandão. – Ela diz para Andrew, brincando. Pensa por algum tempo, enquanto eu terminava de cobrir meus poucos ferimentos e bebia mais um gole d’água. - Hey Drew, como estão as suas asas? Acha que consegue voar? – Enquanto Andrew se preparava e via se era capaz, ela se virou para mim, começando a falar.

-Acho que somos três de nós. Não nos conhecemos, mas acho que será fundamental ficarmos em grupo... Maninho. – Ela parecia esquecer-se do golpe que me dera, mas eu não podia culpa-la, sentia raiva, mas sabia que se não fosse aquele gesto, eu provavelmente estaria morto, e talvez ela também. Qualquer semideus com um pouco de miolos sabia que nós três não deveríamos sair juntos em uma missão, mas alguém nos juntara e alguma coisa nós tínhamos que fazer.

- Mellody, eu não conheço nada... Todos nós sabemos que qualquer tentativa nossa é fadada ao fracasso. – Eu digo, com algo entalado na garganta. – Eu não sei o que estou fazendo aqui, sou fraquíssimo perto de vocês, sou apenas uma ajuda, eu acho. – Pensei um pouco. – Ou um fardo, mas estou aqui. Eu estou aqui, se formos fracassar fracassaremos juntos.
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