Gods and demigods
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

2 participantes

Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Thanatos Sex Jan 03, 2014 1:15 am

Era uma tarde de inverno preguiçosa. Depois do café da manhã, dos treinos e aulas diurnos e das atividades esportivas comuns na rotina daquele acampamento, o período depois do almoço parecia se arrastar. O cansaço do ano inteiro agarrava-se nas costas de todos os campistas, como acontecia todo final-de-ano. Makarov talvez não fosse diferente. Apesar de novo, o acampamento não demorava muito para ensinar as suas manhas aos campistas. Aquele filho de Érebo, a personificação das sombras, talvez andasse ainda menos feliz por conta do sol forte do meio-dia. A luz intensa acima do garoto, incansável e cruel. O sol não costumava trazer coisas boas para os filhos das trevas. Os seus raios luminosos se projetavam como tentáculos, tremeluzindo e brincando no ambiente, mas inundando todos em um maldito calor. Um dos raios, entretanto, mais pareceu com uma flecha. Enquanto caminhava perto da arena, esse raio passou a centímetros do nariz de Makarov, cravando-se em uma coluna grega próxima. Era uma flecha solar, e pura energia luminosa. Mesmo que o garoto procurasse rapidamente ou gritasse, não haveria sinal daquele que atirou a flecha. Pessoas lotavam a arena inteira, que estava refletindo toda aquela luz com seu piso.

A flecha parecia começar a se decompor em luz. Parte por parte, foi se desfazendo, deixando para trás um rolo de papel que, aparentemente, devia estar enrolado no cabo da mesma. O rolo caiu, silencioso, no chão, e parou nos pés do filho de Érebo. Tudo parecia ter ocorrido normalmente até aquele exato momento. Depois da flecha, as coisas foram ficando cada vez mais estranhas. Primeiro que, se olhasse para baixo, Makarov perceberia que tinha duas sombras, e nenhuma outra fonte de luz parecia existir no ambiente além do sol. Segundo que, como o sol estava acima do garoto, pois eram meio-dia, ele não deveria ter nenhuma sombra significativa. Ainda assim, ele tinha duas. E as duas não eram naturais. Demoravam milésimos para responder aos movimentos de Makarov. Caso ele as observasse, outra coisa estranha aconteceria: Elas assumiriam o formato de corvos e desapareceriam. Não seriam corvos de verdade, mas sombras de corvos. No pergaminho, havia:

Caro(a) campista,

Você foi escolhido especificamente para realizar uma missão aos deuses. Embora esse pergaminho de missão seja padrão para todos os eventos em que a atuação em campo de meio-sangues seja requisitada, existem certos detalhes que devem ser mencionados. Para facilitar o entendimento da missão para a qual foram convocados, aqui está um formulário preenchido e assinado pelo Sr. D. Caso existam duvidas, por favor seguir o sátiro até a Casa Grande. Caso contrário, Argos os(as) espera.

Nível da missão: Intermediário (Passível de certas complicações)
Tipo de missão: Recuperar artefato
Deus responsável pela convocação: Apolo
Detalhes adicionais:
As sombras que confias com tua alma
Ousarão voltarem-se contra ti
A menos que imóvel em tua palma
Esteja o azar, e a morte a sorrir


Sr. D  A.S.


A última parte da carta tinha sido claramente adulterada. Alguém havia escrito os versos com uma caneta esferográfica, além de riscado a assinatura de Dionísio e preenchido as informações da questão no seu lugar. No verso, com a mesma caligrafia e tinta, havia: "Traga seu equipamento para o centro da arena, às três da madrugada."
Thanatos
Thanatos
Deuses Menores
Deuses Menores

Mensagens : 199
Pontos : 229
Data de inscrição : 20/02/2012
Idade : 28

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
Arsenal:

http://crashmybrain.deviantart.com/

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Makarov Dreyar Sex Jan 03, 2014 1:43 pm

My Name is Death

Makarov Dreyar
03/01/2014
1:00pm
Acampamento Meio-Sangue
Calor, Ensolarado
With; Ninguém


Entre todos os períodos de tempo, tanto diurnos quanto noturnos, as tardes ensolaradas não eram as favoritas de Makarov. Seria de se esperar, no inverno, um ambiente confortavelmente frio com pesadas nuvens de chuva encobrindo o maldito sol enquanto a noite não agraciava os filhos da encarnação das trevas com suas sombras e escuridão insondável. Os dias em que a lua brilhava forte no céu eram tão bons quanto os dias em que a escuridão era palpável, tudo o que importava para o semideus era a sensação de bem estar ao ser mergulhado nas sombras. E o sol não se enquadrava na categoria sombria, nem de longe.

O período atual, logo após o almoço, era um dos mais conturbados para o semideus. O astro brilhante se erguia imponente no céu azulado e livre de nuvens. Raios solares dos mais diversos tons de amarelo, laranja e vermelho teciam seu caminho sobre aquela parte do mundo, iluminando a todos com seu resplendor. O moreno não concordou com essa avaliação, em tudo, mas sabiamente se fez de boca fechada. Não faria nenhum bem um Filho de Apolo ouvir seus exatos pensamentos sobre a maldita estrela em tamanha família que ardia acima de si. Seus poderes eram mais fracos na luz do que eram na escuridão e isso era só um dos muitos pontos negativos sobre o dia. A noite era uma coisa muito mais confortável, sem contar o calor emitido pelo sol mesmo no inverno.

O que mais lhe agravava nesse período, especialmente agora, era o calor que piorava ainda mais o seu cansaço. Ele estava no acampamento á algumas semanas e desde que chegara seu regime diário era simplesmente acordar, comer, treinar, comer, treinar, dormir. Isso se não fomos contar os banhos cada vez mais frequentes e sem pausa ao longo do dia para afastar a causa de todo o mal.

Enquanto muitos se deixariam perder em pensamentos na tentativa de se distraírem do que lhes afligia no momento Makarov não era bem assim. Ele se tornou consciente de um projétil suspeitosamente parecido com um raio solar passando rente a seu rosto antes de fincar-se em uma das colunas gregas da arena lotada por semideuses em treinamento. Embora tenha sido possível para ele perceber a flecha zunindo em sua direção, ao olhar para os lados a procura da pessoa que fez isso a cria das trevas não encontrou nada senão o burburinho de dezenas de pessoas conversando. Com um leve suspiro sua postura acomodou-se a um estado relaxado, mesmo que ele não tenha se percebido deixar esse estado. Franzindo o cenho levemente ele notou que a flecha se dissolvia aos poucos, centímetro por centímetro, brilhando em um tom fraco de energia solar até que houvesse desaparecido totalmente.

Era uma ocorrência estranha que Makarov ainda tentava se acostumar. Mas aparentemente isso era uma coisa normal no acampamento, ou tão normal quanto se é possível com a perspectiva de quase ser morto por uma flecha de energia. Seu nariz coçava ligeiramente, ainda preso ao cheiro inexistente de quase morte que a flecha lhe assegurara. Em algum lugar profundo em sua mente o menino se perguntou se Apollo fez isso para se vingar dos seus pensamentos em relação ao sol. Bem, não seria nada de novo para um semideus sofrer a ira de um Deus. Era quase de ocorrência diária, na verdade. Ao menos foi isso que as aulas de história e grego antigo lhe deram a entender. Aprenda com os erros de seus antepassados, e erre novamente para seus descendentes aprenderem com isso.

Antes de se permitir perder em pensamentos ele notou um rolo de papel, um pergaminho, rolando lentamente até parar alguns centímetros de distância de seus pés. Abaixando-se para pegá-lo, e consequentemente olhando para baixo, Makarov não pode deixar de notar que seu corpo parecia emitir duas sombras. O que não era possível, não com a única fonte de iluminação presente no ambiente sendo o sol.  O garoto tinha algum orgulho em dizer que ele era um tipo de especialista quando se tratava de sombras e escuridão, mesmo que todos os filhos de Erebus o fossem, assim era facilmente perceptível a seus olhos o segundo erro naquela cena; o sol estava quase que literalmente em cima da sua cabeça, o que o impossibilitava de ter uma sombra tão significativa. E essa sombra era significativa. Franzindo o cenho, quase receoso, ergueu e mexeu os braços de forma a testar os movimentos de ambas as sombras. Foi quase que dolorosamente óbvio para seus olhos o leve atraso de movimento que ambas tinham ao responderem seus movimentos. Não eram suas sombras.

Ao observar mais um pouco após pegar o pergaminho o moreno se surpreendeu novamente ao ver suas sombras tomarem a forma de corvos feitos daquela matéria sombria que desapareceram logo em seguida, deixando-o relativamente sozinho com seus pensamentos. Sua sombra original agora estava exposta, fraca e quase que imperceptível no chão reflexivo da arena. Ainda um tanto confuso pelo rumo de acontecimentos que se desenrolavam ao seu redor, Makarov abriu o pergaminho e imediatamente franziu, novamente, o cenho com o que lia ali. Seus olhos negros e treinados não tinham extrema dificuldade em ler o conteúdo do pergaminho já que este era escrito em grego antigo, mas o próprio conteúdo dele o incomodava. Muito.

Apollo, ou alguém relacionado, havia claramente enviado-lhe aquela nota. Isso era óbvio. Apenas a flecha de energia solar que quase lhe arrancou o nariz era mais do que prova o suficiente. Mas ainda sim o menino foi receoso, muito receoso em seguir o que aquele pergaminho dizia. Especialmente ao notar a escrita no verso do mesmo e a adulteração no nome do Deus residente do Acampamento, Sr. D. E como ele deveria seguir um sátiro se não havia nenhum sátiro para seguir, em primeiro lugar?

Suspirando com a necessidade irritante dos Deuses em agir enigmaticamente, o que ele supôs ser um tipo de diversão após tanto tempo de imortalidade, o garoto apertou sua capa um pouco mais contra seu corpo, apreciando a sensação distinta de segurança que o manto feito de trevas emitia. Sua espada trevosa estava amarrada em seu quadril, emitindo uma graça natural e suave que apenas a escuridão poderia emitir. Ambas as coisas eram os únicos equipamentos que ele necessitava naquela busca, se é que ele fosse aceitá-la. Sua única opção, além de esperar o horário estipulado, seria de encontrar o Sr. D e Quíron para pedir informações sobre tal missão, se é que eles estão cientes da mesma. Envolvendo-se com o manto de trevas dado a ele por seu pai Makarov partiu em direção a Casa Grande decidido a obter mais informações úteis antes de cair de cabeça numa missão que poderia ser suicida. Ele guardou, claro, o pergaminho no bolso da calça para evitar perde-lo, não podendo deixar de sentir algum tipo de mal pressentimento na boca do estomago com a profecia escrita na nota enviada pelo Deus do Sol.

“As sombras que confia com tua alma
Ousarão voltarem-se contra ti.”

Arsenal:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:


Makarov Dreyar
Makarov Dreyar
Filhos de Érebo
Filhos de Érebo

Mensagens : 6
Pontos : 8
Data de inscrição : 29/12/2013

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue120/120X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue120/120X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Thanatos Sex Jan 03, 2014 3:14 pm

Makarov mantinha sua mente trabalhando em todos aqueles detalhes com dedicação. Apesar de muito estranhos, eram comuns nas missões dadas pelos deuses. A coisa mais estranha, entretanto, era a forma como o pergaminho fora preenchido, como se ele tivesse sido roubado e escrito por alguém fora da Casa Grande. Mantendo esses pensamentos consigo, o filho de Érebo chegou à Casa Grande. Apesar de estar em um ambiente muito ensolarado, como estava o acampamento naquele dia, Makarov não havia perdido seu senso de percepção, comum a todos os semideuses. Com os cantos dos olhos, podia jurar ver uma silhueta de vez em quando. Também pressentia que algo estava ali com ele, apesar de ter não ter ideia do quê. Uma nuvem passou na frente do sol. Bastou isso, apenas uma nuvem. Nos poucos segundos em que ela tapou parte da luz do sol, Makarov poderia perceber alguém que não estava ali antes, parado a vinte metros do garoto, à sua direita. Ele tinha um gorro branco na cabeça, além de um cabelo preto liso, na altura dos ombros. Era um rapaz de 18 ou 19 anos de idade, sem duvida um semi-deus. Em seu braço direito, havia algo parecido com um arco e flecha, com os braços dobrados para trás, anexado a uma luva negra. Isso foi tudo que poderia ter sido percebido. A nuvem havia passado e a luz intensa preencheu as colinas novamente.

A Casa Grande não estava longe dali; ela já poderia ser vista do outro lado da colina. Quiron trotava do lado de fora, de um lado para o outro, gritando com um grupo de sátiros. Na frente do batalhão, estava Ian Gravelock, o instrutor de acrobacias e reflexos da arena. Sua expressão era séria e seus olhos encaravam o chão. Vestia seus equipamentos de batalha: uma armadura negra de uma liga leve, parecida com couro, sobre uma malha azul-marinho bem escura, quase negra. Ao longo da armadura, presas em pequenas bainhas, estavam suas vinte e seis adagas de prata. Os outros sátiros vestiam armaduras de madeira e espinhais, como era de costume. Aproximando-se mais, Makarov poderia escutar o centauro gritar:

Não quero que se repita! Vocês, centauros de batalha, fazem parte do grupo de defesa das instalações do acampamento. Vocês são responsáveis por assegurar a integridade desse local. Ian, eu sei que desde que Dom faleceu e você virou encarregado de parte dos treinos não tem lhe sobrado muito tempo para as patrulhas, mas seu colega Remmy não tem desculpa alguma. Cinco atestados de missão foram roubados da Casa Grande no último mês, quase um cada semana e ninguém tem ideia de quem seja o ladrão! Espero que a atitude de vocês mude ou certos centauros perderão seus postos.

Ian lançou um olhar para o centauro à sua esquerda. Ele possuía um cabelo encaracolado, chifres grandes que já faziam uma volta quase completa e um porte nao muito forte, mas o suficiente para intimidar. O instrutor de arena balançou a cabeça negativamente e partiu na direção da arena e de Makarov. Seu rosto era de puro nervosismo e certa raiva.
Thanatos
Thanatos
Deuses Menores
Deuses Menores

Mensagens : 199
Pontos : 229
Data de inscrição : 20/02/2012
Idade : 28

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
Arsenal:

http://crashmybrain.deviantart.com/

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Makarov Dreyar Sáb Jan 04, 2014 12:39 am

My Name is Death

Makarov Dreyar
03/01/2014
1:00pm
Acampamento Meio-Sangue
Calor, Ensolarado
With; Ninguém


No rescaldo de sua quase morte pelas mãos metafóricas da flecha feita de energia solar, Makarov revirou os acontecimentos em sua mente, tentando encontrar alguma peça de um quebra cabeça que ele não sabia se tinha perdido, ou se simplesmente não era pra estar lá. Claro que esse rumo de pensamentos não lhe foi de grande ajuda, pois nem mesmo sua capa feita da pura escuridão poderia lhe oferecer um melhor conforto diante do astro protegido por Apolo. Era absolutamente irritante o fato de que ele não conseguia descobrir mais informações sobre o suposto motivo pelo qual fora enviado naquela missão. E a profecia que provavelmente fora feita por Apolo si mesmo não era de grande ajuda, também. Isso sem contar as duas sombras-corvos que assolavam seus pensamentos. Eles (ou elas?) não eram naturais, isso era certo, nenhuma espécie de corvo, tanto quanto ele sabia, podia se fundir nas sombras e se transformar em trevas.

Suspirando e um tanto irritado com o rumo atual dos acontecimentos, mesmo se ele não soubesse se a quantidade de emoção expressada por si mesmo permitisse tal coisa, a cria das trevas brevemente notou que havia chegado na Casa Grande. O local era imponente, tão imponente quanto qualquer outra estrutura do acampamento, e emitia um ar de grandiosidade que, em uma analise mais detalhada, provavelmente era feito de propósito. A luz emitida do céu iluminava a estrutura grandiosa, aos olhos do moreno, fazendo o garoto se perguntar novamente se ele se encaixava em tudo nesse ambiente caloroso e naturalmente iluminado. Provavelmente não, mas em retrospecto seus irmãos também não o fariam.

É claro que, mesmo perdido nessa miríade de pensamentos, o semideus não pode deixar de notar aquela sensação distinta de estar sendo observado e/ou seguido por alguém. A sensação era ainda mais inquietante no meio do dia, o momento em que seus poderes eram mais vulneráveis. Felizmente ou não seus olhos captavam uma breve, talvez imaginária, silhueta de vez em quando conforme ele adentrava nos campos que cercavam a Casa Grande, a procura de Quíron ou o Sr. D. O centauro geralmente era a melhor escolha, no entanto. O deus do vinho residente não era muito interessado nos assuntos dos semideuses e geralmente os desprezava com um ardor que impressionaria Hades, bem, segundo os outros campistas.

Em dado momento, no exato segundo em que uma nuvem tampou o maldito astro solar nomeado de sol, seu senso de percepção se tornou mais apurado pela quantidade maior de sombras momentaneamente geradas e isso foi o suficiente para que ele percebesse uma figura. A figura que seus sentidos lhe diziam estar observando-o. A alguns metros de distância, talvez duas dezenas ou algo assim, deu-se a conhecer um homem aparentando seus dezoito ou dezenove anos. Seu cabelo preto e liso contrastava com a figura geral que o sol estava representando, e juntamente a isso uma espécie de arco estava pendurado em um de seus braços, estes cruzados, junto de uma luva negra. Isso foi tudo que ele poderia ver e deduzir a partir dali antes que o sol voltasse a iluminar toda a colina novamente.

Franzindo o cenho para a figura misteriosa do arqueiro, pois ele tinha de ser um arqueiro ou um usuário de arco-e-flecha para carregar um pendurado em torno de seus braços, sua mente rebobinou-se para o momento em que sua figura se deu a conhecer. Não havia muito a dizer ou pensar sobre ele, exceto pelo fato de que ele poderia, talvez, ser um filho de Apolo. A questão de ele ser um semideus já houvera sido respondida pelo simples fato dele ter conseguido passar a barreira protetora do acampamento, mas nem todos os semideuses eram bons.

Não houve muito tempo para Makarov pensar sobre isso pois tão logo quanto ele chegou na Casa Grande em si e seus olhos avistaram a figura de Quíron trotando no lado de fora de um lado para o outro, sua audição captou os gritos emitidos pelo centauro e o que estava sendo dito lhe intrigou. – “Então isso já aconteceu antes, eu me pergunto...” – Seria esse algum tipo de plano maligno envolvendo os deuses e pedaços de papel? Bem... Tanto quanto a ideia fosse engraçada de se imaginar, este provavelmente não era o caso. Talvez fosse apenas Apolo mandando os campistas em missões sem aparente sentido para se divertir? Isso fazia algum sentido, numa espécie distorcida de maneira, na mente do jovem semideus. Deuses eram imortais, e imortais eram obrigados a ficarem entediados em algum momento de suas existências. Não que ele nunca falaria isso na cara de um, é claro.

O filho de Erebus foi quase feliz, embora você não pudesse dizê-lo com base em suas características faciais, ao ver que Ian estava vindo em sua direção. Ele não era exatamente certo do que havia acontecido, mas era um momento tão bom quanto qualquer outro para pedir informações. Isso era certo. Makarov esperou o sátiro se aproximar antes de engajar-se numa conversa com ele, o tempo todo se mantendo alerta para possíveis avistamentos daquela figura misteriosa novamente. Ele esperou, no entanto, que o período ensolarado acabaria em breve. – Ian... – Chamaria a atenção do Sátiro quando este, se ele o assim fizesse, chegasse perto de si. – Eu não pude deixar de ouvir, no meu caminho em busca de Quiron, sobre os problemas que estão afligindo o acampamento. – O semideus tentou manter seu tom de voz o mais sociável possível, embora isso não tenha funcionado muito bem. Suas interações sociais e, consequentemente, habilidades nela eram tão inexistentes quanto o nada. – A pouco tempo atrás eu quase fui morto por uma flecha de energia solar, algo que assumo ter vindo de Apolo, e junto dela havia um pergaminho. Acredito que esse pergaminho seja um desses atestados de missão desaparecidos. – Reivindicou, pegando o rolo de pergaminho de dentro do bolso da calça. Ele então o abriu de modo que o mesmo ficasse exposto a visão do sátiro. Enquanto isso esperou uma resposta por parte dele.


Arsenal:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:


Makarov Dreyar
Makarov Dreyar
Filhos de Érebo
Filhos de Érebo

Mensagens : 6
Pontos : 8
Data de inscrição : 29/12/2013

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue120/120X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue120/120X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Thanatos Dom Jan 05, 2014 4:53 pm

O sátiro passava distraído por Makarov, com seu olhar preocupado. Ao ser chamado, virou sua cabeça e abriu um leve sorriso. Suas mãos, até então nervosas sobre as adagas, quase desembainhando-as, aquietaram-se e o mesmo acenou: - Makarov! A quanto tempo... - Ele escurou Makarov falar sobre ter ouvido o pequeno discurso de Quiron sobre recentes eventos no acampamento. Seu cenho franziu e o mesmo olhou ao redor, sério. Sua mão esquerda se pôs no ombro de Makarov: - Entendo. Olha, eu meio que tenho que estar em um canto com urgência, mas você poderia andar comigo enquanto fala. Vamos lá, não é muito longe daqui. - Antes de partir porém, o sátiro ficou para escutar o relato de Makarov sobre o pequeno atentado com uma flecha solar: - Entendo... era uma flecha solar? Você tem completa certeza disso? Estranho. - Seus olhos varreram o acampamento, como se procurasse por alguém avidamente. Ele então puxou levemente Makarov pelo ombro, em um sinal para que andassem. - A única pessoa que pode disparar flechas solares que podem levar objetos físicos é um amigo meu. Bem... pelo menos eu acho que ele é meu amigo. A verdade é que eu não me lembro muito bem dele, Makarov, e isso vem me assombrando muito. É como se eu conhecesse alguém a tempos, desde minha infância, mas todas as memórias que eu tenho sobre essa pessoa fossem apagadas da minha cabeça. Tudo que eu tenho é uma grande lacuna na memória, uma sombra do que ele poderia ter sido. Sem nome, sem rosto, só uma sensação de que me esqueci de alguém importante. Ah! - Ele apalpou sua armadura leve em busca de alguma coisa. Seus dedos logo encontraram um pequeno compartimento na lateral da coxa e de lá tirou um broche dourado.

O broche tinha a forma de um escudo, com um arco e uma aljava cruzados, dourados. Ian o entregou ao garoto. - Achei na arena não faz muito tempo. Pensei que um campista tivesse perdido, então mantive comigo. Ele tem uma assinatura atrás, a mesma que substituiu a do Sr. D. em todos os formulários de missão roubados. Campistas tem desaparecido do acampamento e seguindo os versos do tal de A.S. Não sabemos se é alguma espécie de armadilha ou se alguém precisa de ajuda. - Realmente, o sátiro falava a verdade. Atrás do brocha havia a mesma inscrição, com a mesma caligrafia. - Tem uma... energia... saindo desse broche. Parecida com aquela que eu sinto falta, sabe? Não sei se é dele ou dela, mas é muito estranho.

Apenas uma coisa não fazia total sentido. No pergaminho não havia nenhum endereço, nenhuma marcação, nada que desse um início para a missão. Havia, entretanto, um par de furos na ponta do papel, distantes um dedo do outro.
Thanatos
Thanatos
Deuses Menores
Deuses Menores

Mensagens : 199
Pontos : 229
Data de inscrição : 20/02/2012
Idade : 28

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
Arsenal:

http://crashmybrain.deviantart.com/

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Makarov Dreyar Ter Jan 07, 2014 12:12 pm

My Name is Death

Makarov Dreyar
03/01/2014
1:30pm
Acampamento Meio-Sangue
Calor, Ensolarado
With; Ian


Makarov inclinou seus lábios para cima numa paródia de um sorriso, cumprimentando o sátiro tão bem antes de prosseguir com suas explicações. Uma parte de si se sentiu um tanto insultado por quem quer que seja que o tenha enviado o pergaminho pensar que ele seria tão tolo a ponto de aceitar uma missão sem pensar nas consequências. Ele não iria sair correndo por ai como um idiota desmiolado a procura de aventuras potencialmente perigosas... E mortais. Definitivamente mortais. Seu tempo de solidão naquele orfanato o havia ensinado que impetuosidade quase nunca rendia bons resultados, especialmente se você não tinha a força para apoia-lo por trás dela. Claro, Makarov era forte. Ele era mais forte do que os mortais que cuidavam de si e do que as crianças que o zombavam constantemente. Mas ele não era invencível, especialmente em um mundo tão estranho quanto o que ele tinha acabado de entrar.

Pode-se dizer que a filho das trevas não estava acostumado a ser tocado por outras pessoas, ainda mais quando essas pessoas não tinham intenções prejudiciais por trás do toque, por isso não foi nenhuma surpresa que ele recuou um pouco ao sentir a mão do sátiro apertando seu ombro. Mas ele cumpriu o que foi pedido, no entanto, e começou a caminhar ao lado de Ian para onde quer que fosse, um tanto irritado e sem disposição por causa do sol para protestar muito de qualquer maneira. Ele deixou escapar um leve suspiro de decepção ao pensar na escuridão confortante que seu chalé exalava, e como ele estava sentindo saudades da mesma. – Sim, eu tenho total certeza disso. Ainda mais porque ela quase me arrancou o nariz. – Respondeu com um tom seco e ligeiramente sarcástico, parecendo mais divertido do que qualquer outra coisa na perspectiva de ter seu nariz arrancado por uma flecha de energia solar.

Os olhos do semideus se estreitaram ligeiramente ao acabar de ouvir o breve monólogo de Ian, pensando sobre o garoto um pouco mais velho do que a si mesmo que tinha encontrado pouco antes de falar com o sátiro. Ele ponderou o pouco de informação que havia conseguido, acabando por chegar a conclusão de que esse garoto a qual seu companheiro falava tinha de ser ele. O arco que o estranho portava era uma boa indicação e se ele estivesse certo o arqueiro tinha alguma habilidade furtiva referente à luz solar. Quando o sol iluminou o acampamento o estranho havia desaparecido como se nunca estivesse ali, e foi só por causa da nuvem tampando momentaneamente a luz que ele pode ter um vislumbre do mesmo. – Eu penso ter visto esse amigo a qual você se refere – explicou-lhe com a voz calma – Se a sua memória foi afetada, o que eu suponho ter sido, você provavelmente não vai se lembrar dele mesmo se eu lhe der uma descrição do estranho que vi. Mesmo assim pode ser útil caso venha a encontra-lo – terminou com um semblante de concentração enquanto examinava o broche entrego a si pelo sátiro.

Dedilhando e acariciando de leve as marcações de um arco e de uma aljava, cruzados como duas espadas, ele tentou encontrar algo estranho no broche. Makarov não sabia se podia ou não sentir a energia a qual o sátiro se referia, mas mesmo assim assentiu ao ver a assinatura na parte de trás. Era idêntica a assinada em seu formulário. – De qualquer forma, o estranho que tive um breve vislumbre antes de me encontrar com você definitivamente usava um arco. Eu pensei brevemente que a missão fora requisitada por Lord Apolo, mas pelo visto não é verdade. De qualquer forma esse homem estranho tinha por volta dos 18 ou 19 anos, não muito longe da minha idade, cabelos negros e lisos... Ah sim, ele também usava um gorro branco e luvas negras. Suspeito que ele tenha algum método de ocultação baseada na luz solar, pois foi somente quando uma nuvem entrou no caminho do sol que pude ter um vislumbre de sua aparência e assim que ela se moveu para fora do caminho eu o perdi de vista. – Lhe explicou muito a contragosto. Não gostava de encarar o fato de que tinha deixado o estranho escapar por entre seus dedos, mesmo que ele não fosse muito suspeito naquele momento. Suspirando, por fim perguntou. – Onde estamos indo, por falar nisso? Espero que em algum lugar menos ensolarado – seus lábios se contorceram em uma careta de desaprovação divertira, mesmo que sua mente não tenha conseguido se desprender do novo mistério que o enfrentava.

Arsenal:

Poderes Passivos:

Poderes Ativos:


Makarov Dreyar
Makarov Dreyar
Filhos de Érebo
Filhos de Érebo

Mensagens : 6
Pontos : 8
Data de inscrição : 29/12/2013

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue120/120X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue120/120X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Thanatos Qua Jan 08, 2014 7:12 pm

O os furos no papel, entregados pra Makarov por uma flecha, não despertaram nenhum tipo de curiosidade aparente no garoto. O broche, entretanto, tinha a mesma assinatura atrás da agulha, o que deveria indicar alguma relação entre os dois itens. Ian, o sátiro, caminhava ao lado de Makarov todo o caminho até o arsenal da arena: - Bem, é aqui que nos despedimos, eu acho. Tenho que terminar de estocar algumas coisas e providenciar equipamentos pra tropa de exploração. Quiron nos deu a missão de encontrar os semideuses desaparecidos. - Ele abriu a porta do galpão e, com um breve sorriso, se despediu de Makarov. A porta fechou, rangendo bastante, e o garoto se encontrou sozinho: - AH! Ia esquecendo! - Disse Ian lá de dentro - Tome cuidado com as suas memórias. Os campistas não são a única coisa desaparecendo por aqui, entende? Elas também tem o hábito de sumir. - Ele jogou pra ele uma moeda prateada. - Para dar sorte. Eu.. não lembro onde arranjei com ela, então acho que não deve ter muito significado pra mim. Faça bom uso. - O sátiro fechou a porta do armazém, deixando o filho de Érebo sem uma pista para começar a sua missão. Os furos no papel, com as bordas salientes, faziam seu relevo perceptível pelos dedos de Makarov.

- Nos ajude. Não sabemos onde estamos. Nos###a###jj#ude. ###

O som de uma voz jovial, interferida e encerrada por uma série de chiados irritantes ecoou pelos ouvidos de Makarov. A nuvem havia, mais uma vez, coberto o sol. Sua luz havia desaparecido, deixando apenas a iluminação comum de um dia de inverno. Dessa vez, um pouco mais escuro que da vez anterior. Na sua frente, não mais distante do que dez passos, estava o mesmo garoto que havia aparecido antes. Em seu braço direito, havia um arco, com as laterais dobradas e fundido a uma luva. Nas costas, uma aljava tem flechas, mas que brilhava com a luz do sol. O gorro claro do garoto e seu cabelo negro, liso, eram reconhecíveis. Makarov não se lembrava como, mas era como se o conhecesse.

- Você. Último formulário que roubei##### a##nt##es de s###air e##m m#iss#ão. O broche. Ele####

A imagem tremeluziu, como se fosse um holograma físico. Passou um tempo se modificando, como se virasse várias pessoas diferentes antes de voltar a assumir a forma do garoto de antes.

- Não tenho muito tempo.
Thanatos
Thanatos
Deuses Menores
Deuses Menores

Mensagens : 199
Pontos : 229
Data de inscrição : 20/02/2012
Idade : 28

Ficha do personagem
HP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
MP:
X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Left_bar_bleue999999/999999X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty_bar_bleue  (999999/999999)
Arsenal:

http://crashmybrain.deviantart.com/

Ir para o topo Ir para baixo

X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov Empty Re: X Ladrão que rouba ladrão X - Missão para Makarov

Mensagem  Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos