Gods and demigods
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Mensagem  Isabelle C. D. Morgestern Sex Jan 24, 2014 1:41 pm

Ficha de reclamação de
Isabelle Charlotte Devonne Morgestern


NomeIsabelle Charlotte Devonne Morgestern
Idade17 anos
ProgenitorHécate, deusa da magia
MotivoIsabelle sempre teve muita ligação com magia, desde pequena sentia uma atração imensa por mágicos, achando incrível tudo que faziam. Trabalhava em uma boate, entretendo os clientes com a arte do ilusionismo. É bipolar, suas emoções sempre mudam, de acordo com a lua e na maior parte do tempo utiliza da frieza como sua melhor amiga.
Progenitor mortalMathew Morgestern criou a filha sozinho desde de bebê. É um professor de astronomia e sempre se interessou por descobrir mais de outras culturas, é um homem fascinado por mitologia grega e por magia também. Tentou por muitas vezes executar a mesma, mas não obteve sucesso. É fascinado pela lua e pelas fases da mesma, acredita também em reencarnação e na aparição de fantasmas.
Defeitos e qualidadesIsabelle é fria demais e impenetrável, tem dificuldade em fazer amigos e nem tenta mais. Para ela é difícil se apegar fácil e confiar nas pessoas, é calada e não gosta muito da presença de outras pessoas. Porém, ela também consegue ser amável e divertida, carinhosa e até fofa, basta conhecê-la e conquistar sua confiança. É corajosa e raramente se deixa abalar, passa por cima de qualquer um para conseguir o que quer, ou para defender e proteger aqueles que ama.
Cidade natal e atualNasceu em Nova York e viveu lá até seus 17 anos quando foi para o acampamento.
Habilidade✓ Sorte: Agradeça ao destino, és um semideus sortudo, tudo que envolva sorte para você, seja em cassino ou arremesso de projéteis, você costuma se dar bem.
HistóriaIsabelle sempre fora uma garota solitária, não fazia questão de ter amigos e preferia guardar seus sentimentos para si mesma. Era sua arma, um tipo de armadura e se não deixasse ninguém penetrá-la seria mais difícil de se magoar. Passou parte da vida se magoando e muitas vezes sendo feita de idiota, mas agora, ao auge de seus 17 anos utilizava a frieza como algo a seu favor. Porém isso tudo era uma máscara, que vestia todo dia, apenas para esconder quem realmente era: uma garota doce, que vivia lutando para enfrentar os problemas.

A garota ainda tinha lembranças de momentos perturbadores de sua infância, se lembrava claramente de Molly, uma garota a qual era fascinada em seus 8 anos. Era alguém que a visitava todos os dias e uma companheira, mas se lembrava também dos momentos em que Molly lhe pedia para que a acompanhasse, a um lugar que ela nunca compreendera muito bem e muitas dessas vezes Izzy não sabia o que fazer. Agora, tinha plena consciência de que a garotinha não era alguém de seu mundo e sim um fantasma atormentado. As lembranças do dia em que mencionou Molly ao pai invadiam sua mente durante as noites, em pesadelos. – Papai, posso ir passear com Molly? – perguntou a garota, com sua voz infantil e aveludada. – Com quem? – o homem perguntou com uma ruga se formando entre as sobrancelhas. – Molly, pai. Ela está aqui do meu lado... Não demorou muito para a partir dai o homem passar a agir de forma estranha, Isabelle sabia que algo estava errado, que o pai tinha reconhecimento de alguma coisa, mas escondia da filha.

Mathew sempre fora um pai atencioso e alegre, mesmo que a falta da mãe de Isabelle o abalasse muitas vezes. A ruiva não chegou a conhecê-la, não sabia nem o nome dela, seu pai preferia não dizer nada. Depois de uns anos, desistiu de perguntar, atingiu uma idade que passou a entender que a mãe não queria saber dela, então deveria tratar da mesma forma.

Molly nunca mais apareceu. Sumiu depois de Izzy começar a ignorar sua presença. Mas essa era apenas uma parte estranha de sua vida, no jardim de infância, Isabelle jurava que tinha visto um homem com um olho só, e mais de uma vez pássaros com cabeças de mulheres. Contou tudo ao pai, mas é claro que ele não acreditou. A menininha doce e divertida cresceu e com isso as mudanças de humor eram constantes, acabou que por diagnosticada com bipolaridade e como se isso não bastasse passou a ir mal, muito mal na escola, descobrindo ser disléxica e imperativa.

E aqui estava ela, terminando o ensino médio, pronta para iniciar uma faculdade. Queria ter dinheiro suficiente para que assim que conseguisse entrar ter sua própria casa – não que fosse ruim morar com seu pai, a garota só queria ter algo seu. E por isso aceitou o trabalho em uma boate. Para falar a verdade, era algo que amava fazer, seu trabalho era de certa forma diferente, de certa forma era ela que mantinha aquela boate de Nova York movimentada. Se ocupava em misturar bebidas, sim, misturar bebidas. As pessoas sempre perguntavam como ela conseguia fazer aquilo, mas nem ela mesma sabia. Apenas sentia e seguia seus instintos. E como se não bastasse praticava a arte do ilusionismo, entretendo os clientes.

Lidava com o público e com isso levava cantada de homens e mulheres todos os dias, mas ignorava a todos. E nessa noite não foi diferente. Vestia a calça skinny preta justa e a blusa prateada de lantejoulas, as botas, pretas também, apertavam seus dedinhos por estar em pé a mais de 3 horas. Estava praticando um de seus truques de ilusionismo e com o canto dos olhos podia notar uma mulher a observando. Tinha que ser realista, Izzy era uma garota bonita, seus cabelos em tons fortes de vermelho chamavam muita atenção e entravam em contraste com a pele clara. A mulher não parecia ter mais de 20 anos e os cabelos eram extremamente pretos e lisos, seu corpo tinha as curvas em seus devidos lugares e os olhos eram totalmente dourados em um tom que Isabelle nunca tinha visto e a pele, branca como giz.

Tinha de admitir que era bem atraente e que se sentia bem demais por estar recebendo olhares significativos dela. Sabia que a estava fitando por minutos incontáveis e que isso era bastante constrangedor, mas não conseguia parar de olhar. Sentiu como se o corpo estivesse flutuando e sabia que estava indo em direção dela, sendo atraída por aquele sorriso.
O contato visual foi quebrado quando um garoto de muletas se meteu sem sua frente, as mãos firmes nos ombros esguios da ruiva.

– Você têm que sair daqui, confia em mim, você não quer se aproximar dela. – a voz era um pouco acanhada e ele usava uma touca, mesmo que dentro da boate estivesse um calor infernal. A touca cobria metade de seus cachos dourados e suas feições pareciam de alguém vinda de um conto de fadas. Os braços eram fortes e um pouco musculosos, parecia gentil e ao mesmo tempo ansioso.

– O que?! Do que você está falando?! Eu nem te conheço! – gritei por cima do som alto.

Mas era tarde, ele já estava a arrastando para o meio da multidão dançando, indo a caminho da saída. Em meio a tantos corpos colados um no outro, Isabelle teve a impressão de ter visto a mulher caminhando atrás deles, mas alguma coisa estava errada, os olhos dourados tinham sumido, substituídos por íris vermelho-sangue mortais.

Alcançaram a saída aos tropeços e o coração da ruiva batia forte, sentia um leve incomodo no pulso, onde o menino ainda segurava.

– Me larga! Quem você pensa que é para mandar em mim? Esse é o meu trabalho – apontou para o letreiro brilhante da boate.

– Você não entende, Isabelle. Não devia estar aqui, eles já estão atrás de você.

Sentiu-o afrouxar o aperto, mas não largou a mão da menina.

– Do que você está falando? E como sabe meu nome?

– Porque sou seu protetor. Olhe não temos tempo para explicações, mas eu tenho certeza de que já ouviu falar sobre os mitos gregos – ele olhou para a ruiva, como que se esperasse que ela concordasse, Isabelle estava começando a achar que ele era louco, mas algo a fez assentir e ele prosseguiu – Então, não são mitos. Todos os deuses e monstros são verdade e você é filha de um Deus, é uma semideusa.

– Do que você está falando? A minha mãe me abandonou! E meu pai não é Deus nenhum, ele é um professor!

A ruiva torceu o pulso, se livrando do aperto do garoto.

– Não disse que seu progenitor olimpiano era um homem especificamente. E eu tenho como te provar.

Ele olhou em volta, passava das 01h30min da manhã e as ruas estavam desertas. Largou as muletas e desafivelou o cinto, por uns segundos Izzy achou que ele fosse um maníaco estuprador, mas isso passou quando viu suas pernas de bode. Sabia o que ele era, seu pai mesmo já havia lhe mostrado diversos livros sobre mitologia grega e de repente tudo fez sentido, todos os eventos estranhos ocorridos em sua infância, todas as coisas que tinha visto, era tudo verdade.

– Oh meu Deus, você... Você é um sátiro!

– Por Zeus, sou. Fui designado para te proteger Isabelle, te procurei por anos, anos! – ele já estava segurando novamente os ombros da garota e balançando – Precisamos tirar você daqui, preciso te levar para o... – e nesse momento a porta da boate se irrompeu, revelando a mulher que havia encarado Isabelle minutos antes, mas não era bem ela, agora seu corpo estava ainda mais pálido e os olhos vermelhos pareciam saltar das órbitas, dentes finos estavam expostos e a ruiva sentiu que vomitaria assim que viu as pernas, uma parecida com as do sátiro ao seu lado e a outra de forma humana, mas feita de bronze – Pelos Deuses, uma empousai.

– Não se acâem, não posso machucar essa jovem semideusa – sibilou o monstro – Sou Kelli, e vim até aqui a pedido de sua mãe, pequeno verme.

O sátiro tinha sacado uma flauta de bambu e por um momento Isabelle ficou se perguntando o que ele poderia fazer com aquilo.

– Fique longe dela, não sabe do que sou capaz – falou ele, mas parecia nervoso o bastante.

– Cale-se! – virou o olhar para a ruiva – Sou serva de sua mãe e portanto não posso tocá-la, pequena Isabelle, por mais que eu queira – passou a língua pelos lábios, em cima das presas e Isabelle sentiu o estômago se revirar – Você é filha de Hécate, deusa da magia, do luar e dos fantasmas.

A garota se sentia zonza e teve que se apoiar na parede mais próxima. Como assim era filha da deusa da magia?

– Não... A minha mãe me abandonou, não a conheci! – o sátiro olhava tudo descrente e já tinha abaixado a flauta, acreditando nas palavras do monstro a frente.

– Não a conheceu? – ela riu, ou pelo menos foi isso que Izzy conseguiu interpretar do som metálico que escapava de sua garganta – Então Molly não era nada para você? Ela esteve do seu lado o tempo todo até que VOCÊ a abandonou! – o coração de Isabelle bateu forte e ela se sentiu sem ar – E agora aqui está você, trabalhando em uma boate, tão... Frágil. – retirou um bracelete do bolso e o entregou a Isabelle – Ela me mandou para te entregar isso, vai ser útil em breve.

E em um piscar de olhos ela não estava mais lá, tinha deixado apenas o bracelete caído em uma poça d' água.

– Meu Zeus, você é filha de Hécate. Precisamos sair daqui, sinto cheiro de monstro e tenho a certeza de que não é daquela empousai – pegou o bracelete e pôs no braço esquerdo da ruiva.

– Como isso é possível? Para onde vamos? Porque eu nunca soube quem era minha mãe? Ela... Ela estava comigo o tempo todo durante minha infância e eu simplesmente a mandei ir embora.

– Ei, você tem que ficar calma, beleza? Temos que chegar ao acampamento, no caminho eu te explico tudo.

E foi o que ele fez, pegaram um táxi para a costa de Long Island e no caminho o sátiro fez um resumo de tudo. Seu nome era Tristan e ele contou bastante sobre as coisas que andavam acontecendo no acampamento durante os últimos anos e falou ainda mais sobre a mãe de Isabelle, disse que a garota era muito poderosa e que se treinasse de forma adequada poderia se tornar uma aliada mortal. Explicou sobre a névoa, uma espécie de manto que escondia tudo do mundo mortal. A cabeça de Isabelle explodia, porém a ruiva mantinha a expressão serena, não sentia nenhum pingo de medo, apenas algo crescendo dentro de si, a chama do conhecimento.

Tristan pagou uma quantia enorme em dinheiro para o taxista e aquilo fez Izzy erguer uma sobrancelha.

– Você sabe que não precisava ter pago tudo isso né? – olhou ao redor e tudo o que via eram campos de morango e um pinheiro – O que é isso? Só tem campos de morango aqui...

– Olhe melhor.

A garota forçou a vista e foi como se o manto estivesse sido retirado de cima do mundo. Agora, ela conseguia enxergar várias construções, parecidas com chalés e uma casa maior, estava escuro e por isso Isabelle só via a silhueta dessas construções.

– É melhor irmos – disse Tristan e puxou Isabelle pelo pulso. A encosta era íngreme demais e a todo o momento a ruiva escorregava sendo amparada pelo sátiro, que não tinha nenhuma dificuldade.

Estavam quase chegando quando um rugido chamou a atenção de ambos, a menina se virou e de deparou com uma espécie de cachorro, mas sabia que não era isso – era maior, muito maior; e presas saltavam para fora da boca; o pelo era totalmente negro, tão escuro que se confundia com as sombras; os olhos lembravam os de uma empousai, vermelhos como sangue.

– Izzy, corre! Corre, isso é um... – ele não terminou a frase, o monstro em um segundo já o tinha derrubado e estava rosnando contra seu rosto.
Por um momento Isabelle entrou em pânico, não sabia o que fazer e não poderia simplesmente deixar aquilo atacar seu protetor. Olhou em volta, desesperada por algo que a ajudasse, percebeu que não estavam muito longe do acampamento, só alguns metros. Use o bracelete, jogue-o para o alto e saberá o que fazer. Ouviu a voz em sua cabeça e a reconhecia. Molly.

Sabia que não era exatamente Molly e sim sua mãe e com isso obedeceu. Tirou o bracelete que já tinha até se esquecido que estava no braço, e o jogou para o alto, quando retornou a cair não era mais um bracelete e sim um chicote. A garota hesitou por uns segundos antes de avançar no monstro, não tinha experiência nenhuma com armas, porém seguiu seus instintos, como sempre fazia e bateu com o chicote do couro do bicho, viu o mesmo tremer e cambalear para longe de Tristan, como se um choque percorresse o corpo. Isabelle não perdeu tempo, precisava aproveitar essa deixa e começou a atacar seguidas vezes, vendo uma espécie de sangue negro jorrar do monstro até só sobrar uma pilha de poeira. Sabia que tinha sido um golpe de sorte, tinha pego o monstro por trás, distraído e não poderiam mais ficar por ali, esperando outra coisa dessas aparecer.

Foi até Tristan e o ajudou a se levantar, correram o mais rápido que conseguiram para o acampamento.

– O pinheiro, se atravessarmos o pinheiro estaremos a salvo. – disse o sátiro e Isabelle se permitiu olhar para trás, avistando mais um par de olhos vermelhos vindo a toda velocidade na direção deles.

– Oh não – murmurou. De alguma forma a menina se sentia fraca, como se o ataque tivesse consumido todas as suas energias. Correu fraca e sentiu o corpo todo mole, caindo. Ouviu um zumbido passando por seus ouvidos e quando percebeu o monstro havia virado pó e tudo o que restara eram flechas no lugar.

– Isabelle, está tudo bem? – sentiu braços a ajudarem a se levantar e percebeu que já estavam atrás do pinheiro. Olhou em volta e viu dois meninos loiros, extremamente bonitos, além de Tristan que a estava ajudando a ficar de pé.

– Estou bem. – disse, mas ainda se sentia tonta e não sabia o motivo. Viu uma mão morena estendida e ergueu os olhos para um dos meninos.

– Sou Fred, filho de Apolo. Bem vinda ao acampamento meio-sangue.

– Isabelle. Filha de Hécate.
Isabelle C. D. Morgestern
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Filhos de Hécate
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