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Estábulos - Hipismo

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Mensagem  Hades Dom Jul 22, 2012 5:59 pm


Hipismo

O local destinado ao treino de semideuses relacionados aos cavalos eram uma das maiores do acampamento, e mais demorada e dificultosa. Antes de tudo, deve-se trajar para tal e buscar seu cavalo na baia, onde então rumará para o picadeiro.

Os primeiros treinos de uma semideus consistem apenas em adestrar o cavalo, atingir um grau de afeto com ele, onde haja confiança de ambas as partes. Para os mais experientes, estava disponível a área com obstáculos, onde o cavalo deveria correr e desviar, sem derrubar nenhum cone, e realizando uma série de movimentos avançados e que exigem liderança por parte do semideus e força e resistência por parte do cavalo. Além das rédeas, que visava a dominação do cavaleiro sobre o animal, estava a área mais utilizada: a dos saltos; a altura dos obstáculos ia até os 1 metro de altura, incluindo bastões, obstáculos em forma de pontes, portões, etc. Para os expert's, centauros jogavam pólo em dois times de quatro, aceitando qualquer semideus que aceitasse se reunir a eles.




  • São permitidos 1 treino por dia nessa área;
  • Cada treino dá recompensa de 15 EXP (caso seu mascote seja um cavalo, a EXP irá para ele também, mas para isso, ele deve ser nível 4, ao menos);
  • Mínimo de 7 linhas por post.

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Mensagem  Apple O. Cletto Dom Nov 25, 2012 3:02 pm

Phroteus Treina Equitação
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Passei a mão no queixo. É de certa forma eu precisava fazer a barba mesmo, mas não estava a fim. Vesti a camiseta do acampamento e sai do chalé. Em mãos eu tinha uma maça, um boné preto e uma garrafa d’água. Caminhei em direção aos Estábulos. Hoje eu e Phroteus iríamos treinar.

Entrei nos estábulos. O lugar era basicamente um corredor comprido, com diversas baias. Em cada divisória estava um eqüino, sendo eles: cavalos, pégasos e unicórnios. Cantarolando uma musica qualquer caminhei até a baia numero vinte, a do Phroteus. Abri o pequeno portão e entrei na baia. Meu cavalo alado estava deitado no chão e de olhos fechados. Ele moveu as orelhas na minha direção, estava acordado, mas fingia dormir. Sorri e disse rodando a maça nos dedos.

- Ah que pena Phroteus está dormindo. Então acho que vou ter que dar essa deliciosa maça e os torrões de açúcar que tenho aqui para outro. Que pena. – E me virei para sair da baia, eu estava sério. Escutei o barulho dele se levantando e em seguida um bufar. Virei-me para trás e vi Phroteus me encarando com aqueles olhos negros e misteriosos. Não consegui evitar sorrir.

- Eu estava brincando garotão... – Disse entregando a maça para ele e dando tapas em seu pescoço. O pelo estava todo duro, sujo e sem brilho nenhum. Fiz cara de desgosto. Eu havia ficado muito relaxado na higiene dele. – Precisamos arrumar sua aparência Phroteus.

Virei-me e peguei o raspador, que não passava de um escovão de borracha para retirar pelos em excesso. Em segundos Phroteus havia comido toda a maça. Rolei os olhos e passei a escovar o pescoço dele. Depois de vinte minutos de escovação intensiva, o pelo voltou a ter a cor que deveria: o branco brilhante. Guardei o raspador onde havia pegado e puxei um pente. Tratei de escovar a crina e o rabo, tirando os nós e sujeira acumulada. Guardei o pente e peguei uma tesoura. Cortei o excesso de pelos do rabo, crina e da testa. Phroteus ficou imóvel durante todo o processo, e isso era uma coisa que eu adorava nele, o prazer em receber caricias. Ele fica parado e se comportava. Novamente guardei a escova e peguei um banquinho e quatro rolos de faixas. Ajoelhei-me no chão e deixei o banquinho na frente do Phroteus, ele me encarou e eu apontei pro banquinho com a cabeça. Bufou e então colocou a pata em cima do banco. Prendi a faixa até o joelho, deixando-a firme para impedir que ele torcesse os calcanhares. Fiz isso em todas as patas.

- Certo. Tudo pronto. Vamos treinar agora. – Disse enquanto me levantava do chão e virava a aba do boné para frente. Peguei um pelego e deixei no dorso do meu cavalo, isso era para não machucar as costas dele. Logo depois coloquei a sela por cima. Prendi a cabeçada no focinho dele e peguei o chicote. – Venha garoto, não vou te puxar, você já está bem grandinho.

Dei risada da minha frase e caminhei para fora da baia, seguido pelo Phroteus. A área de treinos de equitação era uma das maiores áreas de treinamento de todo o Acampamento. Caminhamos até o picadeiro. Montei na sela e apertei meus pés no costado e ele passou a trotar. Nosso primeiro treino era esse... Iríamos apenas tentar entender os comandos um do outro. Bati com a tala na coxa traseira do Phroteus, fazendo-o correr ao redor do picadeiro.

- Bom, bom, estamos indo bem até. – Disse lhe dando tapas afetuosos no pescoço.

Sorri satisfeito. Puxei levemente as rédeas. Acho que ele entendeu o que eu queria. Começou a tentar equilibrar nosso peso nas patas traseiras. Fiquei parado e fiz com que meu peso fosse para frente. As patas dianteiras dele se dobraram. Contei o tempo em que ficamos parados no ar, igual ao Beto Carreiro. Ele voltou ao chão com um movimento parecido. Comecei a rir e ele relinchou feliz. Pulei da sela e disse apontando para vários cones enfileirados:

- Se conseguir correr em zig-zag pro eles sem derrubar nenhum, te dou alguns torrões de açúcar. – Phroteus piscou algumas vezes e observou os obstáculos. Voltei a montar nele e a segurar nas rédeas. Ele bateu com os cascos no chão algumas vezes e disparou correndo em direção aos cones. Eu o guiava, puxando as rédeas para o lado inverso ao que ele devia correr. Passamos por quase todos sem os derrubar, porem as patas trazeiras dele acabou raspando na base de dois cones, os derrubando. Ao terminar, o guiei de volta para a baia.
Pulei de suas costas e passei a fazer todo o processo de retirar os equipamentos dele. Acariciei seu pescoço e puxei do bolso quatro torrões de açúcar. O estendi para ele enquanto acariciava seu queixo.

- Fizemos um bom trabalho Phroteus... Amanha vamos tentar algo mais difícil. – Ele comeu os torrões um por um com cuidado para não morder minha mão. Servi a ração para ele e sai da baia. Só depois me dei conta de que estava suando. Fui para o refeitório a fim de comer algo e depois rumei para o chalé.


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Mensagem  Ardro H. Matt Qua Dez 12, 2012 1:00 pm

A decisão não fora minha, mas a possibilidaed de recusar aquilo era ridícula, logo acima , à direita, mais dois semideuses - creio que filhos de apolo - voltavam-se para mim com um olhar nada aprovador, após eu recusar a montaria de um belo cavalo - sem asasdesta vez, pelo menos-,Venoriun havia em sua escuderia, não era tão grande ou robusto o bastante como outros cavalos, mesmo assim, musculoso e muito rápido. Mas, afinal, possuia algo de distinto nele, enquanto eu seguia meu caminho após sair da forja ouvi alguns gritos vindo dos dois garotos, que ainda estavam em trote indo atrás de Venoriun, ele, que com facilidade fazia curvas, acelerava e desacelerava que escapava dos dois garotos em seus cavalos, até que, percebo-o vindo tranquilamente em minha direção, e, a uns 4 metros, abaixa subitamente a cabeçaaté a altura de meu peito, não compreendi nada daquilo e voltei a caminhar, até ser açoitado de comentários dos dois filhos do Sol, e praticamente escoltado por eles para o estábulo com Venoriun algums metros atrás nos seguindo, ainda desconfiado.
Ao chegarmos lá um dos garotos desmontou e falou com uma ninfa- um pouco mais alta que eu com um olhar penetrante e calmo, como se sempre estivesse controlando tudo e, acima de tudo, com muta experiência -, levou seu cavalo para umcorredor longo enquanto a ninfa vinha a me dar botas, uma luva socada, uma calça com um veludo no quadril e outros materiais. Já o garoto, que se não me engano se chamava Phins, me entregou um capacete e disse - Como deve ter percebido, Venoriun o solicitou, logo ele, que não nos deixa descansar um segundo sequer, apenas aceite e tente, Ardro não é? Enfim, Bem vindo ao estábulo, já montou antes? - Eu, um tanto intrigado com o que ele dissera, respondi simplesmente que nunca, e que não acreditava que isso ia dar certo, ele, saio rindo e mandou que eu buscasse Venoriun e ficasse algum tempo com o cavalo. E foi o que fiz,
o segurei pela rédea de couro fino e segui com ele para uma estaca de madeira jogada e esculpida como um sofá-banco caseiro e permaneci ali, frente a frente como alguém que foi solicitado por um cavalo e sem ter a mínima ideia do que aquilo queria dizer, por fim, em meio a sussuros, decidi fazer a única coisa sensata com um cavalo, fui montar, ele manteu-se firme enquanto eu, desajeitadamente mantinha-me firme à sela, ficamos assim por mais uns 2 minutos, se falar nada, até que o sinto cavalgar lentamente, concerteza, ele era um ótimo cavalo, era perceptível que estava se esforçando para não seguir como um raio pelas colinas, até que, para minha surpresa, Venoriun dispara e eu, sem muito o que fazer, aguento o possível emaranhado à sela e à seu corpo, e no que isso dera... uma das piores quedas que já tive, caí de costas depois de meu pé ter se soltado, no momento da queda minha cabeça ricocheteou um pouco, o vi voltando e permanecendo ao meu lado, novamente com a cabeça semi abaixada, isso também dera numa das melhores coisas que já me aconteceram no acampamento, segui a deitado por mais um tempo até sentar em campo aberto e ficar conversando com o cavalo, quando olhei colina acima vi o garoto filho de apolo de cara feia não tendo gostado nada de eu ter montado na primeira aula, e eu digo baixinho a Venoriun - Nós vamos fazer isso denovo, mas não hoje... não hoje.


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Mensagem  Convidado Qua Jun 12, 2013 2:57 am

I believe i can fly...
O estábulo. Sempre que eu passava e via os campistas filhos de Poseidon adentrando no local deixava minha curiosidade em alta e minha mente borbulhando pensando em como seria montar em um Pégaso. A verdade é que eu jamais havia montado em animal algum, mas sempre ouvi dizer que chegar aos cavalos com um torrão de açúcar é uma boa maneira de se iniciar uma amizade.  Assim eu fiz, corri até o refeitório e sob muita súplica ao centauro, ele me cedeu dois torrões de açúcar que guardei no bolso do casaco.
Correndo até o estábulo enquanto desviava de alguns campistas que caminhavam e conversavam entre seus treinos, esperei que uma filha de Poseidon terminasse de sair e me infiltrei no local. Os cavalos alados relinchavam e o cheiro não era dos melhores, mas ainda sim tudo era tão diferente e fascinante que eu não conseguia evitar. Os olhos acinzentados percorriam cada portão de madeira vermelho até que se encontraram com um par de olhos negros me encarando. O sorriso em meu rosto foi instantâneo e, com passos calmos, me aproximei levando a mão até o bolso do casaco de abrigo que eu usava, sussurrando ao animal.
- Ei, grandão, como você está?
Tentava manter a voz suave e sem ameaças ou falas bruscas para não assustá-lo e assim consegui ficar perto o suficiente para me posicionar à sua frente. Ele deve ter sentido o cheiro do açúcar, pois abaixou a cabeça em direção ao meu bolso fazendo-me soltar uma risada entre dentes. Afaguei a parte mais alta de sua testa, sentindo a textura macia das crinas entre meus dedos e abri a portinhola que o mantinha preso, pensando em tentar o passo à frente: montar nele. Com passadas ritmadas anunciadas pelos cascos no chão de cimento ele foi caminhando para fora e eu mantinha a mão no alto de sua testa, sussurrando palavras de incentivo em tom calmo.
Quando a distância foi suficiente, montei no mesmo esperando o tempo necessário para que ele se acostumasse comigo em seu dorso, mas não fora tantos instantes o que revelou que ele já era um cavalo domesticado. As passadas começavam e eu me segurava com uma das mãos em suas crinas, firmemente, enquanto aproveitava o meu primeiro passeio quando, para a minha surpresa, o animal abriu suas enormes asas de uma plumagem branca em reflexos prata e ergueu voo. A primeira reação foi a de me encolher nos pelos de seu pescoço longo, mas assim que cortávamos o vento em conjunto, começava a entender o motivo dos filhos de Poseidon amar tanto aquela sensação, era fantástica. As longas asas do animal rasgavam o céu com tamanha facilidade e graciosidade que me sentia em nuvens durante as acrobacias para cima e dando rasantes em direção ao chão.
Em curvas, comecei a guia-lo de volta para o estábulo do acampamento, com receio que sentissem a sua falta ou Poseidon se enraivecesse pela minha pequena travessura com um dos cavalos de seus filhos. Ao pousarmos, desci do dorso dele e acariciei sua crina mais uma vez lhe dando o outro torrão de açúcar e o fechando em seu cômodo, com a garantia e certeza de que repetiria a sensação do passeio mais vezes.
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Mensagem  Convidado Qui Jun 13, 2013 1:22 am

Black Eyes.

No caminho para a parede de escalada depois de ter passado algum tempo tentando acalmar os pensamentos que bombardeavam minha mente, pude escutar um relinchar reconhecível a qualquer distância e vinha dos estábulos, lembrando-me que já estava na hora de outro extasiante passeio com o Pégaso que eu havia conhecido no dia anterior. Caminhei até os cavalos e um sorriso se formou em meu rosto encaixando-se com perfeição nas linhas retas de minha face quando meus olhos se depararam com aqueles olhos tão negros quanto a noite.
Em uma corrida rápida, me aproximei e subi na portinhola me debruçando na mesma estendendo uma das mãos até sua testa de pelugem macia e reluzente. – Achou mesmo que me esqueceria, grandão? Quer sair para um voo? – Indaguei em um tom de brincadeira, vendo que ele relinchou de volta sacudindo a cabeça para cima e para baixo causando uma risada em mim. Assim que meus pés tocaram o chão novamente, abri a pequena porta que nos separava e ele saiu de seu cocho causando barulhos no chão de cimento batido. Segurei-me nas crinas e subi em suas costas, acariciando seu pescoço e indicando que já estava pronta para começarmos a voar.
Apoiando os joelhos na parte de trás de suas asas e ele tomou velocidade alçando voo após poucas passadas. Assim como o dia anterior a atividade fora fantástica e eu tinha a certeza do quanto amava sentir-me livre no ar. As rajadas de vento que cortávamos com os movimentos de suas asas faziam com que meus cabelos ricocheteassem e, por alguns instantes, tive a oportunidade de soltar sua crina voltando a segurá-la quando o Pégaso tomou altura e se direcionou para baixo. O sorriso em meu rosto era rasgado e poucas vezes me lembrava de me divertir tanto quanto os momentos que eu passava com aquele cavalo alado dos olhos negros tão hipnotizantes. 
Mas, nosso passeio chegava ao fim quando pude perceber seus cascos tocando o chão e ele inclinando o tronco para baixo, para facilitar a minha descida de seu dorso. Segurando os pelos de seus cabelos o acompanhei de volta para o seu lugar no estábulo e fechei a portinhola, despedindo-me com a promessa de que voltaria no dia seguinte e continuando meu trajeto até a parede de escalada. 


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Mensagem  Convidado Sex Jun 14, 2013 4:12 am

Após uma pequena passada em meu chalé, corri até o estábulo sem fazer atenção aos outros Pégasos que estavam dormindo ali e sabendo que o cavalo alado dos olhos mais hipnotizantes que eu já havia visto estava à minha espera. Dessa vez já estava indo precavida, carregando alguns torrões de açúcar no bolso quando me aproximei de sua portinhola lhe estendendo um deles. 
- As vezes, acho que você é o único que me entende aqui, black eyes. 
Ouvi ele relinchar algumas vezes e suspirei, forçando um sorriso compreensivo após observar os outros cavalos, voltando o rosto para ele. 
- Eu sei, é difícil ser diferente dos outros, mas aos poucos a gente encontra o nosso lugar. Sabe, antes de vir para o acampamento eu era um peixe fora da água, aqui estou me encaixando mesmo tendo pessoas que já vi, de primeira, que não são pessoas que me inspiram confiança. 
Falei e comecei a retirá-lo de seu espaço aos poucos, após abrir a portinhola e iniciar um carinho no alto da sua testa rindo. 
- Não se preocupa, eu confio em você, assim como você confia em mim. É isso que os amigos fazem, não!?
Após dizer isso ele começou a fungar com o focinho na direção do bolso do casaco, aquele cavalo alado tinha um dom especial para me fazer esquecer os problemas e como não era de confiar facilmente nos outros, era uma excelente opção de amizade para mim. Montei em seu dorso após dar outro torrão doce em sua boca e segurei em suas crinas, já preparada para nossa pequena fuga para um voo noturno. 
Cortando o vento com agilidade eu me segurava em suas crinas desejando que a hora de descer jamais chegasse e que eu pudesse continuar no ar para sempre. As vezes, detestava algumas pessoas que me rodeavam, mas sabia dos conselhos de minha mãe e era neles que eu me guiava, sabia que a competitividade despertava o pior das pessoas seja isso a ganância, a ignorância ou a falsidade e, graças à minha mãe, sabia reconhecer cada uma dessas características. 
Infelizmente, tudo que é bom acaba logo e quando me dei por conta por estar imersa em meus pensamentos, Black eyes já estava de volta ao chão e nosso passeio havia acabado. Abracei seu pescoço enquanto murmurava em um tom baixo, para apenas nós dois ouvir. 
- Voltarei em breve, grandão, e isso é uma promessa. 
Em seguida, entreguei-lhe o último torrão de açúcar e fui para a próxima atividade noturna.

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Mensagem  Convidado Sáb Jun 15, 2013 7:00 pm

Just more five minutes
Precisava de um último passeio em Black Eyes como eu o havia apelidado, mesmo sem saber seu nome verdadeiro, então corri até o estábulo e sabia que não podíamos perder tempo e abri a portinhola de seu espaço o trazendo para fora. Ele estava sentindo minha agitação e parecia saber que algo não estava correto, pois relinchava sem parar mesmo com minhas carícias na parte mais alta da sua testa e sua crina. 
-Se acalme, black eyes. Está tudo bem, eu prometo.
Ele não acreditava em mim, nunca fui muito boa com mentiras e para meu azar nem mesmo conseguia convencer um cavalo alado de que não havia nada errado. Subi em seu dorso após conseguir que ele parasse de manear seu pescoço em bruscos movimentos e alçamos voo por entre as nuvens até chegarmos em uma altura onde a vista do acampamento era semelhante a um mapa vivo. Conseguia ver o local onde as bandeiras seriam colocadas, as trilhas em seu chão e segurando suas crinas prateadas eu o guiava para nos aproximarmos mais da área onde seria o grande evento. Semicerrando os olhos eu procurava memorizar todo o local que seria minha realidade nos próximos dias. 
-Acho que já podemos retornar, black eyes.
Ao dizer isso o guiei de volta para o estábulo sendo recebida pelos olhares desconfiados de um filho de Íris que ali estava presente cuidando das crinas de um dos animais. Não fiz caso nem lhe dei explicações, quanto menos os outros soubessem melhor. Então, guardei o meu pégaso favorito e voltei para meu chalé me preparar.

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Mensagem  Metis Bruske Seg Ago 19, 2013 9:42 am

Feel free again!

Após a colheita de morangos, mal o filho de Deméter tinha tomado em mãos o pequeno cesto de palha entrelaçada e já estava correndo em direção aos estábulos para um treinamento de hipismo. Ao longe já podia escutar o barulho dos relinchares dos Pégasos, praticamente implorando para serem libertos e voarem livres pelos céus.

Podia entender essa sensação e angústia deles ao ficarem presos em terra firme, são animais magníficos feitos para serem livres entre as núvens. Já havia adentrado no local quando um cavalo alado em especial chamou minha atenção: branco com crinas claras de tonalidades prateadas e longas asas de um branco reluzente em contraste ao local escuro onde se encontrava.

Um sorriso assumiu minha face, fazendo os olhos azuis soltarem faiscas ao repousarem sobre o animal que parecia agitado. Dirigi-me até ele abrindo a pequena porta de madeira em seu coxo e o libertando. Em um único impulso, içei-me para seu dorso sentando e levantando voo com ele.

O que falar sobre a sensação? Inacreditável! Adorava estar solta no ar novamente, sentindo o vento rasgando o rosto como uma naválha. Meu animal costurava as nuvens com facilidade e parecia estar se deliciando da situação tanto quanto eu, conforme passeávamos perdendo a noção do tempo. Porém, logo tivemos que retornar aos estábulos para que eu continuasse realizando as atividades diárias do acampamento, ainda planejava realizar meu primeiro treino nas arenas e visitar a quadra de vôlei, além de um passeio de caiaque, por mais que estivesse com péssimos pressentimentos quanto ao último.
POST:001 MUSIC:NonePLACE:Na arena NOTES: None CLOTHES: Uniforme ✖ XOXO KitKat@SA


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Mensagem  Metis Bruske Ter Ago 20, 2013 9:52 am

Ao chegar nos estábulos, olhei em volta em busca de um dos animais livres para um passeio e surpreendi-me ao observar um Pégaso marrom com crinas douradas como o Sol. Logo, um sorriso tomou conta de meus lábios quando nossos olhares se cruzaram e aproximei-me sem hesitação, levando a mão até a parte superior de meu focinho acariciando o mesmo conforme falava em um tom que emanava exitação. - Quer dar uma volta, hein? Aceita levar uma carona também?

O animal relinchou de volta e dei uma risada entre dentes, findando por abrir a pequena porta feita de madeira que nos separava e o tirando do coxo onde ele se encontrava preso. Não demorou muito para que eu içasse meu corpo sobre o seu dorso e montasse no mesmo, apoiando os joelhos atrás das juntas de suas longas e hipnotizantes asas que abriam-se e se espreguiçavam para preparar voo.

Quando nos largamos no ar após uma breve galopada dentro dos estábulos, sentia-me como se estivesse em casa, livre e sem nenhuma restrição. O animal costurava as nuvens com facilidade, enquanto eu segurava em sua crina na tentativa de não despencar daquela altura inacreditavelmente grande. De tempos em tempos, ele dava rasantes em direção ao solo findando por tocar a gramínia com a ponta dos cascos e relinchando novamente, conforme sua cabeça se sacodia em prazer da sensação.

Mas, tudo que é bom dura pouco e quando estava esquecendo-me do restante do mundo, os barulhos de lâminas chocando-se uma contra a outra me despertaram do paraíso, trazendo-me de volta ao mundo real do acampamento. Voamos de volta para o estábulo e de lá iria partir para os próximos exercícios de meu preparo até que meu progenitor me reclamasse.



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Mensagem  Metis Bruske Qui Ago 22, 2013 8:35 am

O dia havia começado de maneira produtiva já com dois treinos na arena: arco e flechas para começar, seguido de espada e escudo, porém meu corpo exigia de mim um descanso até que eu tivesse tanto preparo e resistência física quanto a maioria das pessoas que residia no Acampamento Meio Sangue. A primeira coisa que atraiu minha atenção de início, assim que sai da arena, foram os relinchares dos cavalos e dos Pégasos vindos do estábulo e trazendo um largo sorriso ao meu rosto.

Corri até o local como se minhas forças fossem se renovando a cada milésimo de segundo que eu ficava mais perto de ver-me livre no ar. Se tinha uma coisa que eu adorava era estar nas alturas, além das nuvens e quase conseguir tocar as estrelas, isso renovava meu psicológico sempre e fazia-me descobrir uma força desconhecida para continuar. Chegando aos estábulos, não esperei nada para abrir um dos coxos e tirar o primeiro cavalo alado que encontrei deste. O animal, por incrível que pareça, estava aparentando tão ansioso para atingir grandes alturas no céu que nem mesmo estranhou minha euforia e ansiedade.

Assim que montei em seu dorso, abriu suas longas asas marrons e ergueu-se do chão levantando voo após uma breve corrida pelo pátio entre os coxos. Desde a luta com as harpias eu havia descoberto um desejo, um ansieio infinito pelo ar mais puro dentre as nuvens. Segurando-me em sua crina, inclinei o corpo para frente conforme subíamos cada vez mais alto até que ele começou a planar na imensidão azul, então abri os braços e um sorriso espontâneo e enxarcado de adrenalina assumiu o lugar de meus lábios.

O ar puro enxia meus pulmões de energia e a afinidade com o céu fazia com que eu desejasse jamais descer de volta para o acampamento. Um grito de euforia escapou por entre meus lábios acompanhado de uma risada que, aos poucos, transformou-se em uma gargalhada e levei as mãos de volta para as crinas do animal alado. Continuávamos a costurar por entre as nuvens e meu espírito desejava a cada segundo mais e mais daquela deliciosa sensação que envolvia nos cabelos negros ricocheteando atrás de minha cabeça. Porém, nada que é bom dura e tive que voltar para o Acampamento com um pesar no coração, mas ansiosa pelo próximo voo que aconteceria no dia seguinte.



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Mensagem  Metis Bruske Sex Ago 23, 2013 5:50 pm

Eu, definitivamente, precisava de um tempo de descanso para poder continuar minha rotina de treinos, quando um relinchar chegou aos meus ouvidos. Aquilo era a única coisa capaz de me fazer sorrir e recuperar minhas energias: uma cavalgada por entre as nuvens não seria de nada mal para conseguir relaxar meus nervos um pouco, depois do treino de agilidade com o filho de Hermes. Maldito. Como ele conseguia me irritar daquela maneira?

Caminhei até os estábulos e corri até o primeiro Pégaso que avistei livre, puxando-o para o centro do local e subindo em seu dorso. Sem demoras, ele abriu suas longas asas escuras e levantou voo atingindo, a cada instante, uma altura ainda maior que descansava minha mente. Fechei os olhos abrindo um largo sorriso e estendi os braços ao lado do corpo, deixando que a brisa guiasse meus cabelos para trás cortando o rosto como uma navalha afiada. A maioria das pessoas sentiria algum tipo de incômodo nessa situação, mas eu não. Não livre no meu céu, nas minhas núvens, o local de meus sonhos onde eu sabia que estava em casa.

O animal alado cortava as nuvens com extrema facilidade, desviando dos raios que rasgavam ao longe o céu limpo de temporais, enquanto uma risada se formava em minha garganta, escapando por entre os lábios. Mergulhos aqui e ali na imensidão azul, traziam à tona todas minhas energias de volta, já me sentia capaz de raciocinar melhor, de lutar melhor, como se as forças tivessem retornado por completo já.

Infelizmente, a hora de chegar voltou quando observei o rio que percorria pelo terreno do acampamento. Planando no ar, o animal me olhou e eu não podia escutar seus pensamentos, mas podia interpretar seu olhar com perfeição assentindo. - Para a canoagem, grandão. - Falei em um tom simpático. Por mais que eu detestasse aquele exercício, todos os segundos no acampamento eram necessários para minha melhor evolução como semideusa. Em um mergulho no ar, voamos até a faixa de areia e desci de minha carona, fazendo uma carícia na sua franja e, em seguida, o observando partir sozinho.



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Mensagem  Metis Bruske Sáb Ago 24, 2013 6:29 pm

Em uma rápida corrida, consegui chegar aos estábulos e, sem perder tempo, fui até o primeiro cavalo alado livre que encontrei em meu campo de visão. Era corpulento, com asas fortes e pelos que brilhavam, refletindo os últimos raios do final do dia em seu dorso. Apoiando as mãos nas suas costas, subi nele e não demorou nem mesmo um minuto para que ele desce uma breve galopada levantando voo.

Quanto mais alto nos encontrávamos, quanto mais nuvens ultrapassávamos, costurávamos suas distâncias, mais eu me deliciava com a sensação da altura, da enorme altitude e do vento mais frio rasgando meu rosto conforme minha pele reagia à isso deixando minhas bochechas levemente mais coradas. O voo acontecia com uma tamanha e inacreditável agilidade e velocidade, mergulhando de tempos em tempos e, quando nos cansávamos, o animal apenas planava.

Gritos de euforia que surgiam em minha garganta eram contidos pelos lábios, mas um ar de tristeza tomou conta quando pousamos no rio para a próxima atividade do dia e aquela que eu menos detestava: a da canoagem. Assim que as patas do magnífico animal tocou a areia fina e branca que contornava e dava forma às águas, desci do Pégaso caminhando em direção à um dos caiaques.




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Mensagem  Metis Bruske Dom Ago 25, 2013 11:41 am

Os dois primeiros treinamentos aconteceram razoavelmente bem, para não dizer que apenas fiquei feliz em ter sobrevivido à criatura alada com quem lutei na arena de treino de lanças, mas agora tudo estava bem, pois eu estava correndo em direção à minha verdadeira salvação: os estábulos. Eu era alguém bem complexa para uma semideusa, mesmo detestando as águas do rio e do mar, eu era literalmente doida pelos cavalos alados, criação do próprio Poseidon.

Adentrando no local, montei no primeiro Pégaso disponível que entrou em meu campo de visão e, sem demoras, içei-me no ar junto ao animal apenas aproveitando a situação, deliciando cada centímetro que mergulhávamos por entre as nuvens sem pensar em mais nada. Por alguns minutos, não existia acampamento, não existiam treinos, tarefas, dúvidas, apenas eu e o céu.

Cavalgando pela imensidão azul, guiei o animal até a faixa de água que cortava todo o terreno de minha nova casa, estava na hora de começar a segunda atividade oferecida pelo acampamento no dia, e aquela que eu menos gostava se fosse querer ser bem sincera: a canoagem. O que dizer? Enjoava e sempre acabava molhada dos pés à cabeça.


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Mensagem  Convidado Sex Set 06, 2013 7:47 am


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Havia colocado uma roupa seca após o banho imprevisto tomado na corrida dos caiaques e havia mais um local que eu gostaria de ir antes de dirigir-me para a arena de treinamento de agilidade desenvolver minha habilidade em voo. Meu coração clamava para visitar meu velho amigo que esperava que ainda estivesse nos estábulos, então corri até o mesmo usando uma camiseta laranja do acampamento e um shorts jeans, com a adaga presa em minhas costas como de costume. Os cabelos estavam ainda encharcados e desalinhados com mechas caindo nas laterais do rosto. Apenas esperava que ele ainda se lembrasse de mim. Assim que adentrei no local, acenei para alguns semideuses que tentavam domar seus Pégasos e uma ideia se passou pela minha cabeça, mas optei por afastá-la com um movimento breve, a relação com o meu favorito estava excelente sem ele ter que obedecer minhas ordens.

Com um largo sorriso, subi na portinhola que prendia o mesmo e olhei para ele que estava deitado no chão e voltou aqueles olhos negros e intensos para mim fazendo com que eu desse uma risada entre dentes, estendendo a mão na sua direção.  

- Oi, grandão. Olha quem acabou de chegar para ficar com você.

Ele me observou desconfiado e eu sorri ainda mais o incentivando.

- Não esqueci de você, não pense errado. Cheguei a pouco da caça à bandeira, sou eu, sua coruja favorita.

Levantando-se devagar, ele caminhou até mim e começou a roçar o focinho na minha palma quando entendi o que ele queria, dando uma risada alegre ao lembrar-me que eu sempre me aproximava dele com um torrão de açúcar. Fiz sinal para que ele esperasse e fui até um dos campistas pedindo um pouco de doce emprestado, enquanto ele olhava para fora de seu lugar no estábulo curioso sobre minha localização. Agradeci e voltei para o mesmo, estendendo o torrão que ele comeu de bom grado. De certa forma, quando Black Eyes fazia birra era como uma criança, como uma de minhas irmãs caçulas quando ficavam proibidas de ir à arena treinar.

Retirei ele do seu lugar ao abrir a portinhola e comecei a caminhar pelo estábulo, o guiando com a mão abaixo de seu queixo, conforme lhe contava como havia sido a caça à bandeira. Dessa vez não voaria, ele podia ainda estar me estranhando e não queria arriscar passar algumas barreiras sem que ele estivesse pronto. Falei-lhe sobre minha nova espada, meu novo chalé e Annye, minha companheira de quarto. Sobre o pressentimento que algo importante estava por vir e ele me olhou como se soubesse de algo que eu não sabia. Arquei uma das sobrancelhas enquanto o indaguei sobre o que ele pensava e ele apenas relinchou, causando-me uma risada involuntária sobre ele querer que eu esperasse. Não tinha a capacidade de entendê-lo, como Nathan, mas tínhamos encontrado nossa própria maneira de comunicação.

Após cerca de uma hora de conversa, o levei de volta para seu lugar e fechei a portinhola, prometendo a ele que eu retornaria ali no dia seguinte, como fazíamos sempre antes que eu fosse novamente em missão.


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Mensagem  Dienna M. Romanoff Ter maio 13, 2014 11:26 am


I'm not crazy, I'm just a little unwell. And I know, right know you don't care. But stay while and then maybe you see...
             

I'm not crazy

 Ao chegar nos estábulos, olhei em volta em busca de um dos animais livres para um passeio e surpreendi-me ao observar um Pégaso  preto com crinas douradas como o Sol. Logo, um sorriso tomou conta de meus lábios quando nossos olhares se cruzaram e aproximei-me sem hesitação, levando a mão até a parte superior de seu focinho acariciando o mesmo conforme falava em um tom que emanava excitação. - Quer dar uma volta, hein?

O animal relinchou de volta e dei uma risada entre dentes, findando por abrir a pequena porta feita de madeira que nos separava e a tirando do coxo onde ela se encontrava preso. Não demorou muito para que eu içasse meu corpo sobre o seu dorso e montasse no mesmo, apoiando os joelhos atrás das juntas de suas longas e hipnotizantes asas que abriam-se e se espreguiçavam para preparar voo.

Quando nos largamos no ar após uma breve galopada dentro dos estábulos, sentia-me como se estivesse em casa, livre e sem nenhuma restrição. O animal costurava as nuvens com facilidade, enquanto eu segurava em sua crina na tentativa de não despencar daquela altura inacreditavelmente grande. De tempos em tempos, ela dava rasantes em direção ao solo findando por tocar a graminha com a ponta dos cascos e relinchando novamente, conforme sua cabeça se sacudia em prazer da sensação.

Mas, tudo que é bom dura pouco e quando estava esquecendo-me do restante do mundo, os barulhos de lâminas chocando-se uma contra a outra me despertaram do paraíso, trazendo-me de volta ao mundo real do acampamento. Voamos de volta para o estábulo e de lá iria partir para os próximos exercícios de meu preparo até que meu progenitor me reclamasse. Acariciei uma ultima vez seu focinho e sussurrei - Verei você depois Shadow
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