Zzz Quarto zzZ

**Hipnos** Qua Fev 08, 2012 3:46 pm

------------------------------------QUARTO------------------------------------
O quarto é todo decorado em tons de dourado e marrom, sabendo-se que não há luz, somente se vocês ligarem as luminárias que estão disponíveis nos criados mudos. Há camas suspensas para quem gosta de dormir com emoção e há também camas que ficam em baixo, para os mais conservacionistas. Não há muito entretenimento por aqui, apenas o tempo de qualidade que vocês podem ter.

**Seth O. Drowsiness** Qua Ago 08, 2012 11:23 am

IN MY BED TIME

Não estava com os olhos abertos e muito menos queria os abrir hoje. Acho que vou permitir um tempo livre de qualquer encontro repentino com qualquer semideus abelhudo que queira usar meu sedutor corpo para finalidades de satisfação alheia. Vou me permitir ficar aqui debaixo dessas cobertas e esquecer um pouco do mundo e tentar sonhar com algo que realmente me importa. Não sei o que realmente me interessa nessa vida de semideus, mas certamente não devo ficar distribuindo amores por ai, não sou filha de Afrodite e muito menos de Eros. Minah cama macia e quentinha é tudo o que preciso. Namorado? Pra quê? Tudo dor de cabeça e cansaço psicológico. Já basta o meu sono...

Rolei pro lado e desliguei meus pensamentos. Se for possível, quero dormir durante uma semana! Por favor não me acorde pai. Me dê esse presente...

Convidad Sex Fev 22, 2013 10:18 pm

Every day for us something new

Fazia apenas alguns minutos que havia chegado no tal acampamento e já tinham me dito que deveria ir para o chalé de Hipnos. Pelo o que entendi, minha cabeça denunciou tal fato. Seria mais normal se eu tivesse escutado uma voz enquanto dormia, como geralmente deveria acontecer - pelo meu pensamento - com filhas do deus do sono, mas só várias pessoas apontaram para um pouco acima de minha cabeça e disseram algo como "flauta", parecendo umas retardadas. Olhavam-me de forma surpresa, mas outros - poucos, para falar a verdade - pareciam sentir inveja, ou algo do tipo. Sid, meu homem-bode - é esse o nome certo? Homem-bode? - parecia mais alegre que pinto no lixo... Acho que eu era a única que além de triste, parecia extremamente irritada. Odiava olhares voltados para mim. Graças a deus (Sid: aos deuses, Nikka), foram apenas alguns instantes, até me mostrarem o local aonde iria dormir. Não, não era apenas o local aonde iria dormir, era quase a minha "casa" dentro do acampamento, o chalé aonde eu e meus meio-irmãos morávamos, um local só nosso. Estava com medo de encontrar algum dos outros filhos de Hipnos e ter que fazer toda aquela apresentação. O que eu menos precisava era falar enquanto queria dormir.

Ok, é extremamente irritante estar no meio dessa confusão de bilhetes desesperados com a caligrafia da minha mãe, descobertas surpreendentes, um pai - ainda mais um pai DEUS - e amigos deficientes, agora com pernas de bode, mas essa cama é MUITO confortável. Acho que nunca havia me sentido tão aliviada enquanto pegava no sono. Algumas coisas me vieram em mente e por um instante, tudo aquilo que para mim parecia coisa de gente anormal, se encachou perfeitamente na minha vida, parecendo que tudo aquilo era como... Como se fosse parte de mim.

Do the macarena in the devil's lair

...

danke ♣

**Abel O. Drowsiness** Qui Jul 11, 2013 5:00 pm

Eu ainda não havia saído da cama e acho que também não quero sair daqui tão cedo. A unica coisa que me incomoda são essas asas que ocupam espaço na minha cama. Porem, elas me deixam quentinho e me fazem esquecer da vida. Além disso elas são a minha unica companhia. Até me abraçam quando eu preciso ou quando quero um afago. Nunca tive ninguém ao meu lado e acho que nunca terei. De que adianta ser a pessoa mais educada e angelical do mundo se mal me enxergam? Pelo menos nos meus sonhos eu sou bem vindo. Sabe, é um mundo maravilhoso onde eu posso criar o que quiser e ter quem eu bem entender ao meu lado. Eu e meus sonhos num paraíso perfeito. E, olha mesmo se eu não puder mais respirar ou se minhas lágrimas me afogarem até a morte, enquanto eu dormir, tudo será como devia ser... Perfeito.

Viro de lado e respiro profundamente. O sol já estava indo embora e a vontade de levantar ainda não me tomava. Entortei os lábios e me enrolei nas cobertas. Abracei meu travesseiro e fechei meus olhos. Ainda não estou pronto pra sair lá fora e tentar ser sociável com pessoas que me acham invisível. Ainda bem que sou intangível e posso sumir se eu quiser. Meus cabelos estavam caídos de lado e nem sinal de ramela em meus olhos. Meu bafo não existia e meus dentes pareciam recém escovados. Ser filho e Hipnos tem essa vantagem, continuo arrumado não importa o quanto eu durma.

Convidad Dom Ago 11, 2013 9:03 pm

As sombras do quarto escuro me entretiam, desviando a minha atenção do "cheiro de papoula" que exalava de um frasco quebrado no chão. A cama suspensa era uma ótima opção para não ser percebido. A ultima coisa que quero é chamar atenção, embora não seja fácil... Não pedi para nascer com cabelos alaranjados, olhos verdes bem claros e pele limpa e branca como as água s do Lethe.
Tentei dormir um pouco, mas estava insone. Não existe lógica nisso, um filho de Hipnos sem sono...
Ouvi um murmúrio vindo de baixo, então espiei discretamente por debaixo do meu ededrom um dos meus irmãos entrar no quarto. Enfim, não custa nada descer para dar um abraço em quem que que seja! Pulei da minha cama, caindo em pé bem ao lado do garoto moreno, meu maninho Eliot.

**Eliot A. Baskerville** Dom Ago 11, 2013 9:35 pm

O dia estava um tanto constrangedor, eu tinha acabado de voltar do meu treino e tudo que eu mais queria era dormir um pouco, quem save assim a parte afetada com a minha queda parassem de doer, quando sou surpreendido e acabo caindo de novo com a minha bunda no chão, acabei ficando extremamente vermelho de vergonha. me levantei Rapidamente e vi o garoto de pele tão branca quanto a mais pura neve, olhos tão verdes quanto um par de esmeraldas e cabelos laranjas, quanto o fogo de uma fornalha, enquanto ainda esta fazendo o ferro tornar-se liquido, uma aparência angelical, diferente da minha que possuía olhos azuis acinzentados, cabelos negros e pele pálida, eu nunca me encaixei no quesito angelical e minha yami fazia questão de me lembrar isso.

- Desculpe... - foi a unica coisa que pude disser.

Convidad Dom Ago 11, 2013 11:52 pm

Olhei nos olhos azuis profundos do meu irmãozinho, morrendo de preocupação. Assustei ele sem querer, não consigo controlar a minha falta de discrição... Bem, tenho que trabalhar meus impulsos, se não vou acabar machucando as pessoas próximas sem intenção.
- Maninho, desulpa pelo susto, você está bem?
Eu disse, levantando o queixo do garoto com o dedo indicador e fitando o seu corpo em busca de possíveis machucados causados pela queda.
Meu maninho tem alguns comportamentos estranhos, mas nao o culpo, eu sei como é a dor de perder pessoas queridas, vê-lãs deixando esse mundo tão cedo...
Não me contive e apertei a bochecha daquele menino super meigo que vivia ali, no mesmo quarto. Subi as escadas do beliche suspenso e peguei duas barras de chocolate suíço, oferecendo-lhe uma, descendo logo em seguida.
- Maninho, é melhor você comer, parece muito cansado!
Lhe dirigi o meu sorriso mais caloroso, deixando minhas odiadas covinhas bem evidentes... Deitei na cama mais próxima, me agarrando a um ededrom bem cheiroso, provavelmente o de uma das minhas irmãs, e acenando para ele vir sentar perto de mim. Incrivelmente nessa hora alguém pensamentos bem incomuns começaram a martelar na minha cabeça.
- Mano, sabe qual é a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?

**Eliot A. Baskerville** Ter Ago 13, 2013 8:33 pm

Assim que ele olhou no mais profundo dos meus olhos eu senti um forte arrepio e fiquei um pouco assutado abaixando um pouco mais a minha cabeça.

– Maninho, desulpa pelo susto, você está bem? – Ele me perguntou levantando o meu queixo e ficou analisando o meu corpo, eu podia ver que ele tinha um olhar preocupado, eu senti meu rosto queimar, poucas vezes eu via um olhar de cuidado e carinho, ele me lembrou um pouco o modo como a minha mãe cuidava de mim, acabei ficando um pouco triste com a lembrança, ele logo apertou as minhas bochechas, me fazendo sorrir um pouco, mas discretamente. Ele assim que soltou as minhas bochechas, subiu as escadas que deviam de dar para o beliche, onde ele dormia, ele pegou duas barras, acho que de chocolate e me entregou dizendo:
– Maninho, é melhor você comer, parece muito cansado! - ele me direcionou um dos mais belos sorrisos que eu já havia visto, aquele meu irmão era uma caixinha de surpresas, eu esperava que ele não tivesse o mesmo problema que eu possua com minha Yami. Ele era gentil e muito carismático, sem contar que era belo, muito belo, quando eu ia responder algo, acabei bocejando, enquanto o meu irmão deitava em uma cama e sentia o cheiro de seu lençol, que provavelmente pertencia a algum de nossos irmãos ou irmãs.

Ele me fez um sinal, para que eu me sentasse ou deitasse naquela cama, era bem convidativo, então fui e me sentei ao lado dele, fechei um pouco os meus olhos e senti o cheiro de lavanda e de papoulas, era um convite para dormi, então, meu irmão me fez uma pergunta que me deixou intrigado para saber a resposta.

– Mano, sabe qual é a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha? – eu pensei um pouco e ainda não sabendo realmente a resposta tentei advinhar.

– Acho que ambas tem uma pena – disse soutando um riso – sem bem que eu não sei se realmente e isso – disse com meus olhos fechados, sentindo meu corpo relaxar e aquela sensação de peso pouco a pouco me deixando.

Convidad Ter Ago 13, 2013 11:20 pm

Encarei o teto, ainda deitado analisando a sua resposta. Até que em fim una resposta que faz sentido! A pergunta é meio estranha, de um modo qe sempre me intrigou. Sou desse tipo que vê problemas enormes em coisas simples e sempre vai pelo caminho mais difícil por nao saber escolher a via menos perigosa.
Me sentei na cama, colocando o ededrom no meio das minhas pernas, como se fosse um travesseiro. Puxei a cabeça do meu maninho para perto , deitando-a na almofada improvisada e comecei a afagar seus cabelos escuros e macios.
- Então, algum motivo especial para estar tão cansado?
Perguntei-lhe simpaticamente, mordendo um pedaço de chocolate, a terceira comida preferida pelos deuses. Lembrei meio que por acaso uns fatos passados que me aborreciam um pouco, elipsando meu sorriso em um beicinho de descontentamento.
Não é normal o jeito que algumas coisas me afetam, emoções pro exemplo, as minhas são desordenadas e inconclusas, de modo que acabam repentinamente com meu bom-humor (chama-se bilolaridade). Sacudi a cabeça, tentando me livrar de tais memórias, tentado parecer o menos perturbado possível. Não quero passar uma impressão ruim para o meu irmão!

**Eliot A. Baskerville** Qua Ago 14, 2013 7:42 pm

Eu estava sentindo que meu corpo estava mole, assim que senti as mãos de Dante levando a minha cabeça para baixo, deitado meu corpo, ate que senti algo macio, senti um carinho gostoso, nos meus cabelos, acabei soutando um baixo ronronado, aquela sensação era divina, então ouvi meu irmão falar:
– Então, algum motivo especial para estar tão cansado? – eu abri meus olhos lentamente pensei que se eu falasse o que tinha acontecido ele me acharia louco ou pior me veria como algo que poderia fazer somente o mal.

– Um treino, com correntes – disse, eu disse a verdade, mas não toda ela.

Ele comeu um pouco de chocolate, acabei vendo o seu sorriso sumir e uma expressão descontente aparecer em seu rosto, me senti um pouco mal por aquilo.

– Aconteceu algo que te deixou triste? – perguntei olhando para seus olhos ainda deitado em suas coxas.

Convidad Qui Ago 15, 2013 8:59 am

Deixei que a voz dele me guiasse para fora do transe e falei, piscando os olhos e entrando esconder algumas lágrimas que possivelmente escorreriam deles.
- Foi só uma lembrança ruim, já estou bem. Acho que vou dormir...
Dei um beijinho ligeiro em sua testa, puxando um travesseiro e colocando-o no lugar das minhas coxas. Subi a escadinha do beliche e me enfiei de novo debaixo do ededrom. Olhei ligeiramente para a cama ao meu lado, ela nunca tinha sido ocupada, então por que não oferecê-la ao meu maninho? Assim fica mais fácil de aprender sobre ele e até mesmo entender seu semblante enigmático. Ele esconde algo, e eu vou descobrir (um dia) o que é!
- Eliot, se quiser conversar mais tarde, pode ficar aqui no beliche do lado, não tem ninguém ocupando.
Apenas meus olhos e minha franja curta estavam visíveis, observando-o de relance por cima. Dei um ultimo sorriso, mesmo que ele não tenha visto, pensando em uma canção de ninar. A primeira impressão que tive dele foi muito boa, alguém que vale a pena cuidar para que não tome os caminhos errados.
Me virei na cama, ainda pensando. Agora eu mesmo era o foco dos meus pensamentos, a forma que perdi tudo o que já amei...

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