Gods and demigods
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As Alianças.

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Mensagem  Hades Ter Mar 27, 2012 7:18 pm


Já se fazia muito tempo desde que os deuses criadores de tudo o que há, ficaram diante das barbáries da nova geração de imortais, que tomaram o poder divino para si, após à guerra. Os Protogenois, deuses primordiais, se reuniram diante daquelas que inspiravam a criação do universo para adquirir delas a sabedoria e instruções para suas ações vindouras. Anake, Thesis e Phusis, num ritual misterioso, decidem deixar à tona e opinar sobre o desejo de seus irmãos de tomar posse daquilo que era destes por direito. A trindade deixou claro que o destino do universo não pode retornar nas mãos daqueles que já tiveram o controle, mas que se houvesse doze deuses vindos da genealogia dos olimpianos, talvez os três domínios divinos cedam espaço e uma nova onde de deuses tomem posse do fogo da civilização, dando aos atuais governantes o mesmo rumo que àqueles que os antecederam, os Titãs.

Caos, o líder dos primórdios, sentado em seu trono, feito de buracos negros, assentiu em escolher doze servos, filhos dos olimpianos, com o intuito de devastar o Submundo, Atlântida e o próprio Olimpo. Ele também pediu uma segunda opinião que somasse a idéia da trindade. Hydros sugeriu que eles se dividissem em tropas e, investissem contra os reinos dos três grandes ao mesmo tempo, deixando-os vulneráveis, logo depois os restantes dos reinos dos demais deuses do Olimpo, deixando Héstia para o final. O supremo concordou e acrescentou ao plano. Os filhos de Gaia – Pontos, Nesoi e Ourea – também estavam presentes e dispostos a tomar os domínios de Poseidon, Hades e Zeus. Ouve-se um urro frenético dos outros deuses primordiais, clamando por poder. Caos pede silêncio e decreta:

- Encerro essa seção com um aval para que comecem a reunião das tropas e a escolha dos doze descendentes. – diz ele com sua voz calamitosa e cheia de certeza.

Nyx se apresenta para escolher um descente de Apolo, Asclépio, o deus da cura. Sabendo que o Olimpo o renegou, e que certamente ele estaria disposto a tomar posse do mesmo, principalmente o lugar de seu pai, se aproveitou disso. Mesmo não estando presente o criador das trevas, Érebo, a reunião deu-se por terminada, com gritos de uma futura possível glória. Hydros foi reunir tropas nos mares. Até mesmo os filhos da terra com a luz – Penthos, Aergia e Lyssa – se prontificaram para procurar voluntários por sobre a Terra. Os Protogenois estavam se mobilizando.


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Atlântida se colocava calma e serena quando Poseidon, o rei dos sete mares, convocou os deuses marinhos para uma reunião urgente no seu palácio. O assunto? Algumas ilhas do pacífico estavam sendo engolidas pelo mar, o efeito “El Niño” está atrasado esse ano e os tsunamis na Ásia estão cada vez mais freqüentes. O deus estava acomodado em seu trono decorado com algas, segurando seu tridente. Ao seu lado, com uma expressão neutra, sua rainha, Anfitrite, filha de Nereu, que por acaso também se fazia presente em tão súbita reunião. Outros convocados indispensáveis, como Tritão, Taumante e Delphin, estavam dispostos num círculo diante do poderoso Poseidon.

- Receio que estamos sendo atacados... – inicia o rei dos mares. Seu tridente é lançado no meio da reunião solene e, as imagens dos estragos causados pelos mares se refletem numa espécie de holograma. Há murmúrios e logo um silêncio mortal.

- Todos nos prontificamos a ajudar nosso reino! – algumas vozes fora de sintonia diziam, mesmo sem saber perfeitamente do que se tratava.

Poseidon pende a cabeça num sim, tentando passar a seus fiéis comandantes uma posição de rei. Logo em seguida, como um aviso sobre a gravidade daquela reunião, uma massa de água atinge os limites da cidade submersa, causando tremores nas estruturas dos sete mares. O rei levanta-se, erguendo sua mão, a qual carregava sua arma celestial. Mais alguns tremores foram sentidos e posteriormente a armadura do deus dos mares começa a se materializar no seu corpo, assim como a de sua esposa. Todos os olhavam com admiração, mas logo, assumindo seu papel de rei, ele direciona cada qual para uma tarefa. Delphin teria a tarefa de avisar todos os seres marinhos. Nereu posicionaria as tropas. Taumante avisaria Íris, para que a mesma alertasse o Olimpo antes que algo de ruim acontecesse, contudo, talvez fosse tarde demais.


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De uns anos para cá, eram raríssimas as reuniões urgentes no Olimpo. A cidade colossal estava sempre resplandecente, sinônimo de riqueza e poder. Embora ninguém soubesse porque o deus dos deuses convocou todo o quadro de deuses do panteão, os imortais não se mostravam preocupados, muito menos sobre a iminente falta que um dos deuses mais importantes deixara. Poseidon não estava. Eles se arrumavam em seus tronos e alguns até arriscavam uma conversa, enquanto o poderoso não chegava. Algo que mudaria sua agenda diária, então, aconteceu. Mesmo para seres com poder absoluto aquilo foi estremecedor. Primeiramente, seus tronos balançavam, depois o chão, e quando se deram conta, a sala dos tronos parecia estar rompendo com o grande sismo que estava ocorrendo. De alguma forma, momentaneamente dava a entender que a grande “rocha” que segurava a morada dos deuses iria desabar a qualquer momento. Então, Zeus apareceu no seu trono.

- Íris me enviou uma mensagem. Poseidon foi atacado e o mesmo acontece conosco. – ele trovejou com sua voz grossa, nada contente, mas firme.

O impacto que a informação causou em cada olimpiano foi fora de comum, sem medidas. Quem se atreveria a atacar o Olimpo daquela forma? Os titãs voltaram à ativa? Mas e como foram libertos? Incógnitos.

- Não sabemos quem está nos atacando. – uma ligeira pausa se seguiu, quando ele fitou à todos, avaliando-os para assim prosseguir. – Érebo não está mais no Tártaro.


♦♦♦♦♦


Diferentemente do que era retratado, o interior do Palácio do Mundo Inferior não mostrava as trevas, e sim o luxo, ainda mais quando a rainha estava presente. Naquela noite, porém, o salão escuro parecia mais um poderio das trevas. Os seres que ilustravam o local com sua eminente presença o deixavam sombrio. Ali, sentado num trono de ébano enorme, estava um homem barbudo e com uma melena escura, que presidia a assembléia. A sua frente em uma enorme mesa que não costumava habitar o saguão, assentavam várias pessoas. As pontas desta, gêmeos alados estavam de pé, como que mantendo a ordem sobre as visitas. Um deles tinha olhos e cabelos dourados, sendo até mesmo seus trajes nessa mesma cor. Seu irmão, o contrário, usando o prateado, com uma arma reconhecida como uma foice na cintura. Ao trono decorado com flores, menor e menos imponente que o de Hades, sentava-se uma bela mulher, totalmente desligada da situação que se prosseguia. Algumas figuras que não ganhavam tanta atenção se colocavam na mesa, inclusive Macária, filha de Hades e Aqueronte. Logo, um deles ganhava destaque, alguém que ninguém ousou perguntar quem era, temendo que a resposta confirmassem suas dúvidas. Era um homem alto, magro, tinha cabelos e uma barba negra, malfeita. Aquele era a escuridão, o que reinava sobre o mundo sem matéria.

- Meus caros – o imperador começa, com sua voz rouca, como era de costume. -, infelizmente não estou aqui para lhes dar uma boa notícia. – um pequeno silêncio reinou no Palácio de Hades, quando o mesmo decidiu enfim quebrá-lo, dando-lhes o real motivo pela reunião. – O Tártaro se revoltou e libertou Eurynomos, juntamente de seu pai, que dessa vez, aceitou atuar do nosso lado.


♦♦♦♦♦


Rapidamente as notícias espalharam-se pelo Acampamento Meio-Sangue. Alguns filhos de Érebo animaram-se ao descobrir que seu pai estava livre. Outros, de Nyx, temiam que essa guerra resultasse numa grande perda para eles. Porém, ainda era uma interrogação quem estava por trás de tais feitos. Muitos saíram ou fugiram do Acampamento, alguns semideuses revoltaram-se e fugiram, junto de seus irmãos. Claro que, a primeira impressão, o alarme foi muito maior, boatos falsos sobre os titãs e Tifão. Mas logo que os ataques cessaram e a poeira baixou, todos tiveram certeza que estavam errados, e com essa certeza vinha a dúvida se tinha realmente cessado.

Além do alerta ao Olimpo, cada deus viu sua obra ser atacada de perto. Uma crise de grãos e uma devastação de lavouras causavam a tristeza de Deméter, o sequestro dos Erotes trouxe a separação de muitos casais, consequentemente a ira de Hera e Afrodite também. No círculo de fogo, uma súbita ativação dos vulcões deu a Hefesto o peso de todas as destruições, doenças nunca vistas atacavam pessoas. Tudo isso causava uma queda nas viagens e festas, e um grande aumento nas caças ilegais e, principalmente, mortes.

Os dias passaram, os deuses continham as catástrofes, tida como naturais para os mortais. Porém, suas tarefas eram dobradas, dando de presente o que mais seus inimigos ocultos queriam.

Poseidon ausentava-se constantemente do Olimpo para defender seu reino. Hades, por sua vez, tinha como aliado o maior dos inimigos de Zeus. Não durou muito para que se formassem três alianças diferentes: A primeira, comandada por Zeus, a segunda, comandada por Poseidon, e a última, comandada por Hades. Todas as aliança não visavam atacar as outras, mas sim defender-se, algo que não estava ocorrendo, devido as constantes batalhas que as mesmas travavam.

Para o bem do Acampamento, a união seria a mais forte das armas naquela época difícil, pois o primeiro objetivo dos primórdios havia sido cumprido: a separação e conseqüente invulnerabilidade dos três grandes, os mais poderosos deuses que gerenciavam seus reinos.

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Hades
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