Caminhos sem rumo - Missão para Kurama (Atena)

Kurama dormia em sua cama tranquilamente após o toque de recolher, mas algo não estava normal naquela noite: o sonho que tivera. Ao longe, pairava um barco pequeno de madeira com a pintura escrito “Sherman Way, Sidney” que balançava nas ondas. No mesmo ambiente, um homem se mantinha amarrado em uma rua sem saída, com os olhos em desespero, mas sua face desconhecida.

- E então? Precisaremos sequestrar mais quantos adolescentes para que você nos diga onde está?

A voz da figura desconhecida soava grave e gutural, enquanto o refém se encolhia em seus próprios ombros, temeroso. O ambiente foi invadido por um ruído de um deslizar, como um roçar em um carpete e a atenção foi desfocada do refém para um jovem com os braços amarrados às costas e um saco marrom cobrindo seu rosto, as únicas coisas que podiam-se ver eram pontas de cachos ruivos que saiam debaixo do objeto e a voz gutural se fez presente mais uma vez.

- Até que enfim, doçura. Resolveu colaborar e juntar-se à festa.

O mais novo refém se sacudia, tentando inutilmente desvencilhar-se, quando o filho de Afrodite acordou assustado e com a respiração ofegante, encharcado em suor, mas aquela não seria a única surpresa que a noite lhes reservava. Uma luz começou a brilhar no exterior, aparentemente incomodando apenas o campista, quando uma voz ecoou em sua mente.


Dito isso, um arco e flechas com a letra grega alfa entalhada apareceu diante de Kurama no chalé de Afrodite. Ele tinha a única arma que poderia levar consigo e ainda tinham um grande problema: as benevolentes guardavam o acampamento com ordens restritas de atacar qualquer movimentação depois do toque de recolher. O que fazer agora?

Avisos importantes:

Como por mágica, assim que o garoto colocou seus utensílios na mochila e se retirou, a mochila desapareceu juntamente com seu kit de mágica, deixando apenas o arco e flechas ali presente, a mensagem dos Deuses estava clara: Apenas um item. Qualquer coisa que ele tentasse levar a mais ocasionaria em punições cada vez mais sérias. Logo, pegando o arco e flechas e o colocando nas costas, o garoto se dirigiu até a fronteira do acampamento, tendo a sensação de que estava sendo seguido por algo.

Durante o trajeto, podia observar que o dragão que guardava o velocino estava dormindo, mas uma voz esganiçada e gutural se formou atrás de si, uma das benevolentes que estavam vigiando o acampamento com ordem de ataque a qualquer movimento não permitido. Três benevolentes alçaram voo e deram um rasante em direção ao rapaz, atacariam sem hesitar e murmuravam o quanto estavam com saudades das punições que davam no início dos tempos aos campistas que desobedeciam às ordens de Quiron e senhor D. O que fazer? O tempo estava correndo e ele devia ser rápido se quisesse chegar ao seu destino, fora o enigma da profecia que ainda deveria ser decifrado.

Kurama: 110/110Hp
Benevolente 1: 100/100Hp
Benevolente 2: 100/100Hp
Benevolente 3: 100/100Hp

Avisos:

As fúrias aproximavam-se em um trio, dando risadas enquanto salivavam em busca da sua nova refeição enquanto planavam na direção do garoto que já colocava sua flecha no arco e, infelizmente, não mirou em local nenhum antes de atirar. Estava, literalmente, à mercê da sorte atirando no escuro. Graças à oração feita para os Deuses lhes pedindo auxílio, a flecha passou em um rasante, no entanto, na ponta da asa de uma das fúrias, mas isso só fez com que o trio ficasse mais furioso.

Em um rasante, as outras duas que não haviam sido atingidas, na direção dele aproximando-se cada vez mais. A terceira benevolente observava tudo do alto enquanto grasnava para que o matassem, enraivecida pelo arranhão em sua asa causada pela flecha perdida. Se Kurama quisesse escapar, seria melhor que ele agisse com prudência e sabedoria antes que acabasse se tornando a refeição das três irmãs, o que fazer? Correr? Tentar acertar mais flechas? Ele precisava pensar antes de agir. Sua única arma era um arco, mas de que adiantaria se ele não o utilizasse de maneira eficaz? Ele sentia que a resposta dos seus problemas estava diante de si, mas será que conseguiria enxergá-la a tempo?

Kurama: 110/110Hp
Benevolente 1: 100/100Hp
Benevolente 2: 100/100Hp
Benevolente 3: 90/100Hp

Avisos:

A prole de Afrodite, definitivamente, estava brincando com a sorte sendo que com nenhuma perícia da arma, tentava realizar movimentos incoerentes com os domínios que tinha sobre o arco e as flechas que lançava, algo bem arriscado para um campista level 2 quando se trata de lutar contra três fúrias. A primeira e a segunda flecha lançadas voaram por entre as duas fúrias mais próximas sem causar dano nenhum, já a terceira flecha pareceu ser a que passou mais próxima da terceira fúria já ferida causando um pequeno arranhão em sua garra.

No entanto, ele esquecia que a velocidade das fúrias era maior do que a sua, penalizando-se por não ter treinado este argumento nas arenas antes de sair da missão. O dragão que guardava o velocino de ouro parecia em um sono leve, acordando com o barulho dos grasnares das benevolentes irritadas e bufando tão forte, pelo incômodo, que acabou por desviar a trajetória da quarta flecha. Agora o que fazer? As fúrias aproximavam-se rapidamente e as garras das duas primeiras rasgavam o ar por entre os cabelos do garoto que continuava a correr, tentando pegá-lo e sendo seguidas pela terceira.

Kurama: 110/110HPs
Benevolente 1: 100/100HP
Benevolente 2: 100/100HP
Benevolente 3: 80/100HP

Aviso importante:

Habilidades de personalidade do Kurama:

Avisos: