Gods and demigods
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Mensagem  Mary R. Belmont Qui Ago 08, 2013 12:15 pm

Ficha de reclamação de
Mary Rosie Belmont.


NomeMary Rosie Belmont.
Idade17 anos
ProgenitorNyx
MotivoPorque Nyx, a deusa da noite simplesmente é a deusa perfeita, a noite representa muito para mim, sem contar que me identifico muito com essa deusa, ela faz o meu lado obscuro não ser algo ruim, ao seu modo.
Progenitor mortalFrank Belmont.
Meu pai sempre me criou com muito amor, apesar de não estar sempre presente, ele era um fuzileiro e mais tarde se tornara um dos comandantes. Morreu em guerra há três anos atrás e sempre agiu durante a noite. Ele sempre fora ligado á mitologia, vampiros, seres sombrios e esse gosto eu herdara.

Defeitos e qualidades
Cabelos negros como a noite, olhos azuis esverdeados, nariz delicado, feição e postura de princesa, pele clara. Alta, magra e bonita, resumindo.

Sempre foi fria, á seu modo, não demonstra afeição, sentimentos e sorrisos para qualquer um, sempre achou que as pessoas deveriam ser merecedoras desses tesouros. É uma pessoa que ama, que chora, que ri, que simpatiza, mas por minorias, por aqueles que ela conhece de verdade, aqueles que conquistaram sua confiança. Apesar disso, sempre tem o pé atrás para todos, como uma âncora, pois assim não se magoa facilmente, aprendeu a ser forte com seu pai, um soldado, dos bons. Desde pequena, quando a mãe a deixara, seu pai a criara com rigorosas regras, o que foi ótimo para ele, sua vida se resumia á disciplina, á horário para dormir, para acordar, para comer, para se divertir e para chegar em casa. Apesar de sua rigidez, seu pai era maravilhoso, suas rugas ao redor do rosto provavam o quanto ele sorria, o quanto ria, o quanto era feliz. Mary tivera uma vida perfeita e muito feliz ao lado do pai, até o acidente no Iraque. Depois daquilo, a parte de sorridente, alegre e obediente acabara, ela passou a demonstrar seu lado mais obscuro.

Cidade natal e atualNascida e criada no Texas.
HabilidadeFaixa preta em Taekwondo.
HistóriaEla estava escutando música e lendo umas revistas chatas de garotas quando a campainha da sua casa tocou. Ela correu para o andar de baixo, passando pela estátua da deusa Nyx, feita de mármore. Ela olhou para a estátua, como sempre fazia, como se houvesse alguma ligação entre elas, mas devia ser apenas o jeito que a estátua brilhava quando o brilho da lua batia suavemente. Por que seu pai tinha essa estátua desde o nascimento de Mary? Ele nunca disse nada que fizesse a filha acreditar, apenas dizia que a achava linda e que a deusa da noite iria protegê-la, mas Mary não entendia como uma estátua poderia protegê-la, mas nunca ousaria ir contra seu pai, ele tinha uma sabedoria inquestionável. Ao correr até a porta, ela pensou "Cadê Bete para atender a porta?", mas aí se lembrara de que a governanta fora ao mercado, até mesmo o motorista que poderia fazer isso no lugar de Bete estava fora.
- Quem é? - perguntou ela antes de abrir.
- Aqui é o Sargento Ney Hampton - disse uma voz severa e um tanto melancólica.
O coração de Mary foi á boca, seu pai estava em Israel, em meio á guerras e opressões. Então, rapidamente a garota escancarou a porta e observou os carros chiques estacionados á frente de sua casa. Lágrimas vieram aos olhos ao ver o Sargento Hampton com seu traje de luto e uma carta nas mãos. Ela então já sabia, não precisava de nenhuma palavra, nenhuma tentativa de ajuda, eles não se importavam de verdade com ela, era mais um de seus dias comuns, entregando cartas de luto e fazendo visitas á famílias que perderam seus parentes em guerra. Ela nem mesmo fechou a porta, somente correu até a sala de visitas, onde um grande retrato, dela com cinco anos e seu pai, estava ao lado da estátua de quase 1,80 cm. Ela se jogou á uma poltrona e chorando inconsolavelmente, nem sentira as mãos de alguns soldados, sargentos e quem mais fosse dando tapinhas sem vida em suas costas, como se dissessem "pare de chorar, recomponha-se para podermos acabar logo com isso", mas ela não iria facilitar para eles, eles não entendiam toda a sua dor, sua mágoa, sua raiva. Ao ver Bete, a governanta, chegando, ela supôs que era melhor deixar a senhora lidar com a burocracia, agora Mary só precisava chorar mais e mais.
•••
Após 3 anos, Mary ainda morava naquela mesma casa. Bete, sua governanta desde bebê, conseguiu ficar com a guarda da garota e graças ao fundo no banco que seu pai tinha, Dona Mary continuava sendo paga. Em prosa, elas tinham uma vida boa, se divertiam juntas e saiam como uma família. Como Dona Mary não tinha família, ela sempre se dedicara muito á família Kendrick.
Era julho, férias, e Mary estava em seu quarto escutando música como sempre. Dona Bete subiu até o quarto da garota com uma bandeja de chá e biscoitos.
- Que tal um chazinho, minha guerreira?
Mary sorriu e convidou Bete para sentar-se ao seu lado. Após bebericar o seu chá preferido, de camomila, ela olhou para a governanta. Dona Bete já sabia o que estava por vir, a conhecia muito bem.
- Bete, você conheceu minha mãe? - disse a garota. Na verdade, Mary estava pensando sobre isso o dia todo, em como sua vida ficara solitária após a morte do pai.
- Ah querida, essa conversa era pra você ter tido com seu pai... – disse a senhora com ar triste. – Não sei se sou a pessoa certa para te contar.
- Contar o quê? Bete, você é tudo o que tenho, eu confio em você e preciso saber sobre minha mãe. Ela não está morta, está?
Mary no fundo de seu coração sabia que sua mãe estava viva, ela sentia. Apesar de não saber seu nome, nem nunca ter visto nem sequer uma foto dela, ela sentia alguma conexão com sua mãe.
- Não querida, sua mãe está viva.
- Mas por que ela me abandonou? Por que ela não quis me conhecer? Por que papai não tem nenhuma foto dela? – lágrimas rolavam pelo rosto da garota, todas as perguntas vieram á tona e Mary que nunca chorava, estava ali soluçando como um bebê. Mary afagou o cabelo negro da menina e a puxou para seus braços, a ninando como fazia desde pequena.
- Mary, sua mãe teve um motivo para tudo isso. Ela se importa com você, ela a ama e sempre quis te conhecer, mas ela não podia. – antes de a garota responder, a governanta e guardiã adiantou-se falando com usa doce voz – Seu pai a conheceu aqui no Texas, ele se apaixonou perdidamente por ela, ela era linda, como você. Mas, assim que você nasceu, ela precisou ir. Tinha responsabilidades...
- Que responsabilidades?
- Responsabilidades de deusa, minha querida.
Mary sentou-se ereta na cama e olhou para os pés sem entender quase nada.
- Deusas como Nyx, aquela estátua que meu pai tem no hall?
Dona Bete engoliu em seco. “Se ao menos soubesse que a deusa Nyx é sua mãe”. Mas Bete não poderia falar tudo para a garota ainda, ela precisava chegar ao acampamento primeiro.
- Sim, deusas como Nyx. Mas você terá todas as respostas que precisa em um lugar para pessoas como você.
Foi então que Mary ficou sabendo do Acampamento Meio-Sangue e que, bom, ela é, na verdade, uma semideusa. Claro que ela não entendeu tudo isso de uma única vez, mas após algumas horas e explicações repetidas de Dona Bete, Mary começou a acreditar e aceitar, desejando que sua mãe fosse Nyx, ela sentia uma ligação com a estátua, não havia como negar, mas quem quer que fosse sua mãe, ela pelo menos podia entender o motivo da falta dela.
No dia seguinte á conversa com Bete, Mary foi levada para o tal Acampamento Meio-Sangue, onde semideuses – assim como ela – treinavam para sobreviver. Tudo era ainda muito confuso e diferente para ela, mas ao chegar na colina Meio-Sangue, ela sentiu que ali era seu lugar.
Mary R. Belmont
Mary R. Belmont

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