Gods and demigods
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Mensagem  Hadley K. Ordzhonikidze Dom Set 29, 2013 5:57 pm

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Hadley Kuhnert Ordzhonikidze.


NomeHadley Kuhnert Ordzhonikidze.
Idade15 anos.
ProgenitorPhobos, deus do medo.
MotivoAlmejo ser prole de pânico, pois admiro o que esse deus representa. O pânico e medo são uma das emoções mais fortes dos seres humanos. É tão intensa que pode confundir emoções, mudar planos e interferir em movimentos e jeitos de agir. É um sentimento muito forte, que desespera, cega e muda. O efeito exercido é tão grande que pode lhe fazer sentir aprisionado, enjaulado. Mais do que tudo, é um sentimento que existe em todos nós. Mesmo oculto e não recente, sempre estará lá, esperando para ser liberto.
Progenitor mortalA mãe de Hadley era Lena Scherbítsky. Ela era de uma família de militares, onde seus antepassados haviam lutado na Primeira, Segunda Guerras Mundiais e na Revolução Russa. Lena entrou em depressão quando seu amor, Phobos, a abandonou após o nascimento de Hadley e a criança passou a morar com o irmão de Lena, Grisha Scherbítsky. Meses depois, Lena faleceu de desnutrição e tristeza. O que atraiu o deus foi sua rebeldia, o seu espírito provocador e vívido que sobreviveu mesmo com a rigidez de sua família.
Defeitos e qualidadesHadley sempre foi considerada uma garota má. Ela utiliza sua beleza e inteligência, manipulando as pessoas ao seu redor para alcançar seus próprios interesses. Sua insensibilidade a faz brincar com as pessoas, e quando elas tentam revidar, a consequência é muito pior para elas. Apesar disso ela é confiável, porém com um certo objetivo – sempre descobre os segredos das pessoas ao seu redor para usar contra elas, quando lhe convém. Hadley é direta e grossa, fala sem rodeios ou enrolações. Não obstante, ela é uma garota quieta que permanece constantemente com um sorriso irônico nos lábios e olhares intensos, sendo estes sua principal forma de comunicação. A observação é uma das suas melhores armas e não hesita em utiliza-la. O seu principal defeito é o fato de a culpa ser o seu último sentimento e a diversão o primeiro. Hadley também é calma e paciente, passando a impressão de ser melhor do que de fato é. Com exceção de suas características negativas, a garota é extremamente estrategista e inteligente, podendo servir em todos os sentidos uma boa aliada e uma inimiga terrível. Por causa de sua personalidade intensa e maldosa, quando ela tem amigos de verdade, faz absolutamente tudo por eles, garantindo que essa condição seja recíproca. No fundo ela é tímida em relação a alguns fatores e age de forma frívola em relação a estes. É assustadoramente intimidadora, mas se você conseguir passar por sua personalidade excêntrica, verá uma pessoa profunda e fechada. Hadley sabe tudo sobre os outros, mas ninguém sabe nada sobre ela, inclusive o seu lado mais amoroso que o mundo Meio-Sangue revelará nela.
Cidade natal e atualNasceu em Moscow, Rússia, e mora em Frankfurt, na Alemanha. Entretanto, sua família se encontra por um tempo nos Estados Unidos.
HabilidadeLábia - Você é astuto, sua voz é harmoniosa e suave, você sabe usar dos artifícios certos para conquistar a simpatia de alguém, iludir com mentiras bem contadas e angariar favores.
História
Hadley estava rindo quando adentrou no seu quarto. Com um sorriso largo, exibindo todos os seus dentes brancos perfeitamente alinhados, ela jogou sua bolsa da escola em cima da cama, relembrando os feitos recentes. A garota estava em Oregon, o seu terceiro ano vivendo nos Estados Unidos. Esse fora tempo o bastante para criar a sua fama de intimidadora e assustar grande parte dos alunos. Os muito medrosos mal olhavam nos seus olhos, os com mais coragem davam um passo para trás quando ela passava no corredor.

A semideusa não sabia, mas o medo irradiado por ela atingiu às pessoas ao seu redor antes de que pudesse sequer saber o seu nome. O seu primeiro alvo fora Grisha Scherbítsky, o seu tio quem foi responsabilizado pela sua criação após a morte de sua mãe, submetido ao sentimento que desconhecia e a abandonou no orfanato mais distante em Moscow, onde a garota nasceu. Um casal, composto de uma alemã chamada Alke Kuhnert e um russo chamado Iakov Ordzhonikidze, a adotaram e preservaram apenas o primeiro nome da garota, Hadley.

Hadley foi da porta do seu quarto até a janela, na outra extremidade. No percurso, cruzou diversas fotos de sua infância, permanentemente morta, imagens que já havia observado diversas vezes. Haviam algumas que a retratavam em Moscow, onde viveu apenas até os oito anos. Depois sua família se mudou para Frankfurt, na Alemanha, até ser mandada para um internato em Berlim, quando seu comportamento havia começado a piorar de forma significante. Ela permaneceu um ano lá e se mudou para Oregon, Estados Unidos, quando havia doze anos. Permanecia no local há três anos, entretanto suspeitava que sua volta, dessa vez para a Rússia, sua verdadeira casa, estava próxima.

Hadley se apoiou na janela e observou as árvores ao redor do seu jardim. Oregon no geral era cheio delas, uma das coisas que mais gostava no Estado. A garota se localizava numa cidade chamada Eugene, com aproximadamente cento e sessenta mil habitantes. Não era a maior de todas, mas era o bastante para o seu reino de terror.

Hadley deu um passo para trás, ainda observando o exterior, se lembrando do ocorrido. Ela riu, fechando os olhos enquanto as imagens repassavam por sua mente. Naquele dia, Jaydee Goille, capitão do time do futebol na escola, havia surrado tanto um garoto que os armários atrás dele haviam amassado. O que quase fora morto era Greyer Holddie, do time de polo aquático. O fato era que a diversão fora o bastante para o resto do dia e ela não fora chamada na sala do diretor, o que era um bônus. Tampouco havia, milagrosamente, nada a ver com a briga. Mas havia sido expulsa de aula duas vezes, por irritar professores, um de seus esportes favoritos.

Naquele dia também aterrorizara um garoto do ano abaixo até ele chorar, mas até aquele momento ninguém havia feito nada. Hadley também não faria se fosse sua própria vítima.

Ela caminhou até sua escrivaninha, onde se localizava seu computador. Hadley se sentou e colocou os pés descalços em cima da mesa enquanto ligava a TV em busca de algum programa que lhe interessasse. Entretanto, sua atenção foi desviada do aparelho quando percebeu um papel branco sobre alguns livros. Curiosamente, era um envelope.

Hadley o pegou, com as sobrancelhas franzidas de curiosidade. Seus pés desceram, de volta para o chão, e ela virou sua cadeira para frente, enquanto analisava o objeto. Ela puxou a parte de cima, e retirou de dentro um papel branco dobrado. A semideusa o esticou, com um sentimento notável crescendo em seu interior, e segurou a suposta carta aberta com as duas mãos, cada uma em uma extremidade. Numa caligrafia dura e ao mesmo tempo suave, estava escrito:

“Você deve ir a New York, Acampamento Meio Sangue.

Nós estamos chamando você, pequena criança.

Do seu único, e verdadeiro pai.”

Quando encerrou a leitura das três frases, uma sombra de confusão passou pelo seu rosto, o seu coração acelerou. Ela releu o bilhete, deixando a última frase, especificamente, instalada em sua cabeça. Mas logo esse sentimento foi substituída por suas orbes verdes revirantes sobre suas pálpebras, os lábios juntos numa linha de desaprovação. Ridículo, era a única palavra que podia utilizar no momento para aquilo. Hadley se levantou, com uma postura irritada e andou até a porta do seu quarto, descendo a escada de sua casa para o primeiro andar. Descobriria quem havia deixado aquilo e acabaria com o maldito. Não aceitava que brincassem com ela, ela era a grande jogadora.


Não demorou para que pudesse descobrir onde estavam os registros das gravações do lado de fora. O exterior havia uma única câmera que filmava a porta da frente, instalada depois que um vizinho à duas quadras fora assaltado. O seu primeiro palpite de onde as gravações estariam era no escritório do seu pai. Era o lugar mais obvio, e Hadley acertou.

A garota estava sozinha no recinto, então não se preocupou em invadir o que e onde quisesse.

Ela se sentou na larga cadeira giratória vinho escuro e começou a procurar no computador, que estava outrora desligado. Agradeceu pelo aparelho estar em russo, já que o inglês era difícil para a garota e a dislexia piorava muito mais. Após uma hora de procura e depois de inúmeros erros de arquivos por conta do problema citado, ela encontrou gravações antigas.

Começou a ver algumas daquele dia mais cedo e não encontrou absolutamente nada. De manhã, a carta não existia quando saiu para a escola, então alguém havia ter que a colocado nesse período de tempo. Entretanto, não havia indícios de alguém ter entrado em sua casa e nunca descobriria se a invasão fora realizada por outro lugar. Ela apenas encontrou imagens de seus pais e ela mesma saindo de casa e das pessoas que passavam pela calçada.

Hadley se recostou na cadeira e atravessou o escritório com o olhar. Não conseguia pensar em outra forma de tentar descobrir, já que os seus vizinhos também ficavam fora praticamente o dia inteiro. Sua atenção, entretanto, foi atraída pela televisão que mostrava imagens ao vivo da câmera. Ela se aproximou, observando a tela pequena e antiga com atenção.

No canto, ela viu com espanto um pedaço de uma coisa preta. A câmara cortava um pedaço, mas era possível ver que a coisa estava abaixada, encolhida. Mas o pior era que ela se mexia. Hadley se levantou, batendo as mãos na mesa e empurrando a cadeira para trás. Hadley correu até a cozinha e pegou uma faca que considerava afiada, então foi cautelosamente até a porta da frente.

Ela apoiou todo o corpo na porta, ainda fechada, e levou uma das mãos à maçaneta. Destrancou a porta com rapidez e começou a girar a maçaneta lentamente, enquanto a porta ia para o lado. Hadley se esquivou dela, que abria em sua direção e a espremeria contra a parede, e pisou suavemente no chão do lado de fora. Depois a fechou com velocidade, fazendo com que omitisse um som de batida alto, e começou a descer a escada de madeira lentamente.

Hadley se escondeu atrás do corrimão, como se ele pudesse se proteger. Os dedos apertaram a faca em sua mão, enquanto localizava a coisa. A viu, escondida no meio de flores azuis, plantadas e cuidadas por sua mãe. A garota congelou no lugar quando viu a coisa de fato. Ela era bem maior do que esperava, e tinha patas e um rabo, como um cachorro. Estava de costas, farejando algo e ainda não a havia visto.

Os instintos de Hadley gritaram para que ela se afastasse, mas os seus pés estavam grudados no chão. Ela deu um passo para trás, voltando aos poucos para a realidade, quando a criatura se virou para trás e a viu, levantando e revelando sua verdadeira e gigante forma. Os pequenos olhos vermelhos dela a observaram com raiva, enquanto a feição de Hadley demonstrava puro espanto. Subitamente, ela sentiu que deveria se proteger e assumiu uma forma mais intimidadora, colocando a faca à sua frente.

O cão gigante e negro saltou e deu um latido que fez o cabelo ruivo de Hadley voar. Ela fechou os olhos, enojada pela saliva do animal. Ele avançou novamente e a garota recuou. Esse ciclo continuou, até que antes que pudesse perceber, Hadley estava correndo pela rua. Pela primeira vez, estava sentindo uma sombra de medo em seu interior. Ela precisava de uma forma de fugir, e rápido.

Sem muitas opções, Hadley correu até a garagem e pegou uma bicicleta. Agradeceu pela calçada ser totalmente plana quando começou a pedalar com velocidade enquanto via a criatura atrás de si, correndo e rugindo. Depois de um tempo pedalando desesperadamente, conseguiu confundir o cão atravessando diversos becos, despistando-o. No caminho ela perdeu a faca, abandonada em qualquer canto.

Hadley estava olhando para trás, pedalando agora com certa calma quando trombou com uma pessoa. Ela caiu estatelada na calçada, a bicicleta sob uma de suas pernas. Ela olhou para o lado e viu um garoto, mais ou menos da sua idade, deitado igualmente no chão. Ele começou a se levantar, enquanto ela se erguia lentamente, por causa do impacto.

- Que droga! – disse, no seu inglês fortemente carregado pelo acento russo. – Será que você não sabe olhar por onde and... – suas falas foram interrompidas quando viu nas mãos do garoto uma espada. – Mas que p***a... – gritou, se rastejando para longe.

O garoto andou até ela, com um semblante confuso.

- Espera, desculpa, desculpa. – Disse ele. – Você consegue ver minha espada? Mas como...

Os dois se encaravam fixamente quando o cão infernal surgiu no final da rua, observando a ambos. Hadley xingou e começou a se levantar com rapidez, tentando sair correndo novamente.

- Espera, garota! – gritou o menino. – Você consegue ver esse cão infernal?

- Cão o quê? – disse Hadley, com um semblante tenso num misto de susto e confusão. – Só sei que essa... coisa esteve me seguindo o dia inteiro.

O garoto piscou, observando-a. Hadley apontou para o cão infernal se aproximando, numa clara posição de ataque.

- Fique atrás de mim, eu vou mata-lo. – disse o garoto com determinação, saindo correndo em direção ao monstro.

Hadley quis gritar para que ele voltasse, mas antes que pudesse perceber eles estavam lutando. O garoto brandiu a espada, tentando acertar uma das patas do cão infernal. A criatura desviou e avançou por baixo, cravando os dentes numa das pernas dele. Ele gritou, mas não desistiu, deferindo um golpe nas costas do cão, que uivou de dor e se afastou. Hadley ainda estava sentada no chão e observava tudo abismada.

Antes que pudesse perceber, o cão estava correndo em sua direção. Ela cambaleou, tentando se levantar e, como um instinto que não conhecia, pegou a bicicleta, jogando-a na direção do monstro, que pulou o objeto como se previsse o ataque. Hadley cambaleou para trás novamente, lamentando seu fim sem saber o que fazer, quando o garoto apareceu praticamente do nada e cortou o cão pela metade com a espada, fazendo a si mesmo cair no chão.

A garota esperava que o corpo do cão morto também caísse, mas ao invés disso estourou, se transformando em pó. Um longo silêncio permaneceu entre eles, enquanto Hadley se recompunha. Os fatos passavam pela sua mente com rapidez, incompreensíveis. Mas ela os deixou de lado e foi até o garoto, ajudando-o a se levantar.

- Você está bem? – perguntou, pela primeira vez percebendo que estava muito levemente preocupada.

- Vou ficar, isso não foi nada. Acredite, já teve piores. – Ele olhou para a perna machucada, e depois dirigiu o olhar para ela. – Eu sou Jordan Gale, aliás. Quem é você? Como conseguiu ver aquele monstro?

- Eu sou Hadley Ordzhonikidze. – respondeu ela. – Eu... sinceramente não faço ideia.

- Orzho o que? – disse ele, franzindo as sobrancelhas.

Hadley revirou os olhos. Praticamente nenhum americano conseguia falar o seu nome, era apenas um pouco mais fácil para os alemães, mas ninguém a não ser os russos o falavam de forma correta.

- Ordzhonikidze. – Corrigiu. – Mas é melhor usar Kuhnert, Hadley Kuhnert.

- Bem, é mais fácil. Bom, Kuhnert, você já ouviu falar do Acampamento Meio-Sangue?
Hadley K. Ordzhonikidze
Hadley K. Ordzhonikidze
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