MvP - Julian Mackenzie VS Stalfos

You knew I were trouble...

Era noite e meus irmãos estavam dormindo, assim como o restante do acampamento. Porem, meus pensamentos não me deixavam dormir, já que a cada cinco minutos uma lembrança boba dos meus pais adotivos surgia na minha cabeça. Não só eles como também o monstro que invadiu minha casa feliz e destruiu o meu lar. Lembrei dos dias em que morei na rua como um mendigo e dos monstros que abati sozinho nesses anos todos. Meus olhos não estavam se fechando, então, resolvi dar uma volta.

O luar estava lindo e alto no céu escuro. As estrelas cintilavam e meus pés me guiavam sem rumo pelo acampamento. Quando percebi, eu estava caminhando entre túmulos. Havia muitos filhos de Afrodite mortos ali, Kim, Noah, Silena... Porem, no meio dos heróis, na parte destinada aos três grandes, havia o nome de uma meio-irmã, Lola. Não a conheci e espero que ela tenha cumprido seu propósito na vida. Espero que ela tenha honrado Zeus, mesmo que este não valha a pena ser honrado.

De repente minha mente aquietou-se e algo que antes não escutara, soava alto. Era como um estalar de ossos, um grunhido como de zumbi ou algo macabro desse jeito. Se a floresta já é um lugar perigoso, imagina o cemitério. Quando percebi um esqueleto armado já estava bem detrás de mim, pronto para me fatiar em dois, ou quem sabe três. Foi ai que no susto, dei um salto bobo pra trás, na tentativa de fugir do ataque do ser esquelético. Eu tenho um pouco de medo de monstros, mas se eu não lutar, não poderei provar o meu valor. Por sorte eu estava com minhas espadas de pura eletricidade.

O esqueleto era assustador, mas comigo havia eletricidade para me tranquilizar e me dar a esperança necessária para combater essas coisas. Girei uma lâmina de cada vez, criando um oito laminar de corrente elétrica. Minha estratégia era desarmar esse esqueleto e se der, tentar desconstruí-lo, dando uma espadada em sua tíbia, ou quem sabe na décima vértebra de sua coluna. Caso desse certo, uma espadada bem dada no crânio da criatura cessaria o combate, caso contrário, eu estaria frito.

habilidade passiva:

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...So shame on you now

Esse é meu post de número {01}. O tempo está {perfeito para um passeio noturno}, e estou me sentindo {inquieto}, estou falando com {ninguém}. Estou postando {no cemitério}. E agradeço a Lari ❥ por esse template.

You knew I were trouble...

Sabia que tudo ia dar errado. Se não fosse a minha falta de jeito, eu teria ganho essa bagaça bem rapidinho. Pena que eu me distraí com um e esqueci do outro. Além disso, o primeiro rasgou a minha unica camisa xadrez que eu tinha e o segundo me bateu com tanta força com o escudo que portava, que eu caí no chão. Senti uma dorzinha, mas eu sou filho de Zeus, eu preciso me recompor e agir, antes que essas merdas esqueléticas me pisoteiem e me matem.

Juntei minhas espadas numa lança só, criando um item de dois gumes opostos e elétricos. Tirei meu escudo das costas e rapidamente me levantei, tentando defender o ataque do esqueleto que me daria uma espadada mortal em meu coração. Meu escudo é podre, e se partirá a qualquer instante, mas eu preciso tentar a qualquer custo me defender desse golpe, para encontrar uma abertura, uma brecha no ataque do segundo stalfo. Minha estratégia é falha, mas se eu não tentar algo, não serei digno de morar nesse cemitério: Se minha defesa desse certo, eu acho que conseguiria tempo suficiente para rolar no meio dos dos guerreiros esqueléticos e acertá-los ao mesmo tempo nas costas, com minha lâmina eletrificada de duas pontas. Zap e Zap. Não creio que eles morreriam ali mesmo, mas acho que conseguiria um bom estrago se eu não tropeçar.

Feito isso (claro, se os deuses me permitirem um pequeno milagre), eu daria uns passos para trás, a fim de me recuperar desse assalto para um segundo round.

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Esse é meu post de número {02}. O tempo está {perfeito para um passeio noturno}, e estou me sentindo {inquieto}, estou falando com {homens caveira}. Estou postando {no cemitério}. E agradeço a Lari ❥ por esse template.

You knew I were trouble...

Droga de vida. Se eu fosse mais estudioso e não fugisse de casa, eu teria aprendido a me concentrar direito e não cair em minha própria invalidez como pessoa. O fato era que eu desmontei o primeiro e agora só faltava um para despedaçar. O rasgo no meu peito era fundo e eu estava começando a ficar encharcado de fluido avermelhado.  Por sorte minha arma é elétrica e por ionização, meu corpo pode se curar aos poucos, é só eu não largar minha lança de duas pontas que tudo fica certo... Ou quase isso.

Meu objetivo agora era pisar no crânio do esqueleto desmontado, fugir, esquivar, defender e atacar esse monstro que sobrara e tentar não apagar por causa do sangramento. Eu levantei o mais rápido que pude, girando minha lança nas direções do ataque do esqueleto. Eram exatos três golpes consecutivos. Levantei o escudo para defender o ultimo de seu golpe, pois eu tinha quase certeza que minha lança elétrica havia bloqueado as duas investidas anteriores. Meus olhos estavam atentos e prontos para achar uma brecha, enquanto eu moldava a lâmina das pontas da minha lança, alongando a eletricidade, ou seja, ampliando a extensão das pontas, criando uma lança de duas pontas bem maiores. Meu objetivo era num único golpe destruir o crânio que estava no chão e causar algum dano no meu oponente atual.

Deuses, deuses, não me atrapalhem dessa vez, mas se alguma coisa acontecer, espero que não doa muito.

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You knew I were trouble...

Porcaria!!! Agora não é hora de lamentar um cortinho. Eu precisava aproveitar a deixa e destruir este homem-esqueleto sem perna, antes de acabar com o outro que se reconstituia. Aproveitei minha manipulação elétrica para moldar a lâmina em arco, como se fosse uma foice. Girei a mesma com velocidade, na tentativa de arrancar a cabeça dessa criatura e pisar nela assim que caísse no chão. Com a minha visão perfeita, eu conseguiria (eu acho), prestar atenção nos pontos fracos do meu alvo e ficar atento no outro homem-morto que estava logo atrás de mim.

A outra já estava toda reconstituída, mas se meu plano anterior desse certo, agora só sobraria um oponente para me preocupar. E, com esta que sobrara, minha estratégia era dar uma escapada, ou seja, me afastar uns metros para recuperar-me e pensar em alguma coisa mais precisa, já que estou enérgico com o fato de estar lutando contra esses mortos-vivos.

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Meu estômago doía e sangue escorria da minha boca. Ar se perdeu dos meus pulmões, mas eu precisava me levantar, pois caso contrário seria o meu fim. Não que eu me importasse com minha vida, mas seria bom poder ser salvado pelos deuses pelo menos uma vezinha. Dei uma cambalhota, ignorando minhas dores e separando minhas lâminas logo em seguida, deixando cada mão equipada com uma espada elétrica. Eu ainda me recuperava com a eletricidade que emanava da mesma, mas além disso eu precisava pensar na minha defensa e investida.

Enfim telespectadores, cruzei as lâminas para defender o golpe da caeira que me atacava, tentando parar seu golpe pra cima de mim, mas com uma das lâminas soltas para contra-atacar. Meu ataque consistia em lancear o espaço entre mim e o stalfo e dobrar a extensão do golpe, aumentando a lâmina. A eletricidade, se meu golpe desse certo, eletrocutaria os ossos cansados da criatura e o desmontaria para a eternidade.

Para o outro esqueleto, não tinha nada planejado, mas eu partiria pra cima dele, circulando as espadas elétricas, na tentativa de destruir o crânio da mesma ou pelo menos arrebenta-lo novamente, aproveitando que ele estava se reconstituindo.

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You knew I were trouble...

Desajeitado e esquecido. Não sei o que está acontecendo comigo hoje. Destruí um dos esqueletos, mas esqueci de destruir o crânio do outro Stalfo, dando tempo de reconstruir-se por completo. Meu único objetivo agora, é abater esta criatura e voltar pra casa. Continuei usando a eletricidade pra me recuperar dos meus danos e cansaços, enquanto bolava um plano bobo na cabeça.

Eu estava com as lâminas de energia em mãos e tudo o que eu precisava fazer, era eletrocutar os esqueletos desse monstro e pisar em sua cabeça. Meus olhos azuis fumegavam e meu corpo tremia por conta da adrenalina que corria pelas minhas veias. Meu plano era partir pra cima da criatura, brandindo minhas espadas elétricas em arcos de energia. Meu primeiro alvo era o metacarpo onde o esqueleto vivo segurava sua arma, pois assim que desconecto, ele nada poderia fazer. Se tudo desse certo e minha lâmina cortasse a mão dele, eu jogaria meu corpo pra cima do homem-morto-vivo, o estilhaçando no chão, junto comigo. Assim que eu percebesse que o stalfo estava desmontado, eu partiria seu crânio ao meio com um corte elétrico.

Espero que dessa vez dê tudo certo, pois eu preciso tomar um banho e ver se encontro uma camisa velha com os filhos de Hermes.

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Aparentemente, tudo deu certo, mas aparentemente tudo o que tinha dado certo, deu errado em proporções além do esperado. Desde criança eu atraio problemas que não deveriam existir e esses Stalfo duplo seria minha ruína se eu não apelar para a única pessoa que eu jurei nunca pedir ajuda: Meu pai Zeus.

Minha perna estava ensanguentada, mas eu não sentia dor. A eletricidade passou a agir como um anti-dor e não mais recuperadora de ferimentos. O esqueleto era enorme e apesar de ter uns ossos quebrados das investidas anteriores, o monstro de ossos parecia enraivecido e acho que fará de tudo para ter o sangue de uma cria de Zeus em suas mãos esqueléticas. Levantei-me e girei as lâminas diante de mim. Juntei-as numa lança de duas pontas opostas e ergui-a aos céus noturnos do cemitério. Não fechei meus olhos, mas olhei a criatura com meus azuis relampejantes. Em pensamento, eu fazia uma pequena e convincente oração:

"Zeus, eu sei que não costumo lhe pedir nada, e nem gosto que interfira nos meus assuntos, mas... Se o senhor não me ajudar agora, eu serei mais um no submundo a clamar por justiça pela tua falta de atenção. Tenho certeza que Lola, a garota que achei enterrada aqui, clama por justiça até hoje. Não peço muito, mas peço o suficiente para que este esqueleto caia por terra destruído. Que teu relâmpago faça parte da minha lança e a energia pura das tuas mãos dizime esta criatura que intenta consumir-me. Peço pela minha vida, peço pela minha mãe que nunca conheci. Prezo pelo juramento de entregar-me a ti se manifestar um milagre diante dos meus olhos. Que a minha lança seja a tua ira e que meu golpe a tua sentença sobre aqueles que querem destruir a tua cria. Peço-te de coração. Peço que seja meu pai pelo menos essa vez. Peço que me ajude e que livre minha alma das mãos dos deuses gêmeos seguidores do teu irmão Hades. Ainda não é hora de me entregar a morte e dormir para todo o sempre. Ainda quero fazer mais pelo teu trovão. Quero ser um pedaço da tua vontade aqui nessa terra. Agora, nesse momento, ajuda-me a destruir o meu oponente... Ave Zeus!"

Disse a ultima parte "ave Zeus" em voz alta e corri para enfrentar a criatura. Se tudo desse certo, e meu pai me atendesse, o trovão do meu pai destruiria esse monte de esqueleto e salvaria minha vida. Caso contrário, minha alma seria entregue à morte. E meu espírito clamaria nos ouvidos do senhor do submudo, até que meu pai pagasse o por me abandonar mais uma vez.

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