Gods and demigods
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Ficha de Reclamação - Charlotte Selina Devereaux

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Ficha de Reclamação - Charlotte Selina Devereaux Empty Ficha de Reclamação - Charlotte Selina Devereaux

Mensagem  Charlotte S. Devereaux Ter Set 03, 2013 3:18 pm

Ficha de reclamação de
Charlie Devereaux




Nome — Charlotte Selina Devereaux
Idade — Entre dezesseis e dezessete anos
Progenitor — Érebo
Motivo — Porque minha gêmea queria que fosse esse. -qqq Bom, falando sério agora. Apesar de a minha personagem ter uma evidente antipatia com Érebo, esse é o deus mais indicado para ser pai das gêmeas. Não só a personalidades condiz, mas também os gostos. As trevas... algo verdadeiramente excitante em termos de misteriosidade. Aprecio as áreas em que as habilidades de tal deus atuam.
Progenitor mortal — Claritta Devereaux, uma química brilhante que ficou louca após ser deixada por Érebo e acabou se explodindo com uma experiência em seu laboratório na Austrália.
Defeitos e qualidades — Defeitos? Bom, digamos que eu tenha bastante. Sou irritante, mandona, antissocial, pessimista... a gêmea má, digamos assim. Uma garota de poucos amigos, prepotente... mas claro, na maior parte do tempo, sou uma peste. Gosto de aprontar com as pessoas, mesmo sabendo que elas não irão gostar.
Qualidades? Bom, há algumas pouco notáveis. Alguns me nomeiam bonita, algo que eu desprezo. Não é com beleza que você vence na vida - ou quase nunca. Sou persuasiva, habilidosa, criativa. Um tanto louca, de um jeito legal.

Cidade natal e atual — Uma cidade natal... isso é impossível dizer, já que estavam constantemente viajando. A atual é Nova York.
Habilidade — Fluência em várias línguas.
História —
A vida nas ruas era verdadeiramente perigosa, mas nem eu e nem minha irmã nos importávamos. Tudo o que queríamos era sair daquele estúpido orfanato, daquela patética prisão para crianças e adolescentes.
Claro, tudo seria bem mais fácil caso nossa mãe não tivesse ficado louca e se explodido com uma de suas experiências laboratoriais. Uma química brilhante derrotada por uma droga de sentimento chamada paixão. Irônico, não?

Uma vida tediosa e sem-graça aquela; não era de se admirar que duas garotas de treze anos se enjoassem e tentassem fugir em toda e qualquer oportunidade.  Passamos boa parte de nossa vida, eu e Cassandra, arquitetando planos para escapar e vivermos da maneira que achássemos melhor. Danasse-se o orfanato e as malditas freiras que lá cuidavam das meninas. O problema era que duas meninas tão jovens não sabiam se cuidar muito bem nas perigosas ruas de Nova York. E foi bem assim.

Coisas estranhas nos aconteciam. Muitos caras suspeitos tentaram nos matar diversas vezes. Mas aprendemos a nos defender. Éramos bem espertas, tínhamos muito mais conhecimento da vida do que muitas garotas de nossa idade. Sim, conseguimos sobreviver aos males, pelo menos até hoje.

Aos dezesseis anos, frequentamos clandestinamente escolas. Espiávamos as aulas pela a janela, mas nunca deixamos a educação de lado.  Apesar de termos uma certa antipatia por aulas, professores, e tudo o mais, sabíamos que era de vital importância.

Depois do nosso aniversário, tudo começou a correr bem. Parecia que as coisas estranhas haviam cessado de vez. Um padeiro nos deixou morar em seu porão, e comer de seus produtos, e beber de sua água. Começamos a frequentar uma escola de verdade, afinal, já estávamos no ensino médio. Não era paga, é claro, mas era regularmente ótima.

Porém – claro, sempre há um porém –, nem tudo é um mar de rosas. Um dia, enquanto eu, Cassandra e o filho do padeiro estávamos voltando do último dia de aula antes das férias de verão, encontramos todos mortos naquela esquina. Uma explosão.  Uma explosão acabara com tudo.

Dean nos olhou perplexo, como se aquilo fosse tudo culpa minha e de Cassie.
– Vocês! Foram vocês!
– O quê? Não fomos nós! – Cassie nos defendeu. Ela era, de algum modo, a gêmea “boazinha”. Sabe, a otimista, a bondosa. Era também a mais nova.
– Calma, Cassie. Não vale a pena brigar. – Eu repreendi.
– Mas é claro que foram vocês! Suas anormais! – Ele estava histérico. Algumas pessoas começavam a se aglomerar ao redor. A fumaça ainda estava subindo, escura, e ainda havia fogo. A explosão deveria ter sido fazia pouco tempo. – Sim! Eles me procuraram. – Dean dizia. – Eles me pediram para entregar vocês a eles, mas eu fui bom. Nós fomos bons para vocês!
– Do que está falando? Dean, ficou maluco? – Eu gritei, já com raiva.
– Foram elas! – Agora ele anunciava para todos. Carros de bombeiros e ambulâncias começavam a apitar, anunciando sua chegada. – As duas!
Todos presentes na esquina olharam para nós. Viramos, naquele momento, duas assassinas, segundo Dean.
– Mas...
– Corre. – Interrompi qualquer coisa que Cassandra tentasse dizer.
– É que... – Ela insistiu.
– Corre! – Peguei em seu pulso, puxando-a.

Corremos. Não era nossa culpa – ou era? De qualquer jeito, havia indícios que poderiam nos culpar, dane-se a verdade. Já éramos conhecidas naquela região do Brooklyn por sermos as irmãs “Ímã de Confusões”. Não era nada tão radical, mas quem poderia negar que o suposto acidente não teria sido provocado por nós?
Ninguém havia nos seguidos. Ou corremos muito – tipo, muito mesmo – e despistamos os curiosos e os policiais, ou pensavam que éramos uma dupla de lunáticas, juntamente com Dean.
– Charlotte... – Cassandra chamou. Ela só usava meu nome todo quando era algo realmente caso de urgência. – Aquelas coisas que Dean disse... o que acha que eram?
Estávamos sem fôlego pela ávida corrida que tivéramos. Minhas pernas já não tinham o mesmo vigor de antes, apesar de me sustentarem firmemente. Minha cabeça latejava, e, claro, eu não conseguia pensar direito.
– Não sei, Cass...

Andamos mais algum tempo. Novamente, estávamos sozinhas. Talvez agora, como procuradas por assassinar brutalmente um casal de velhinhos donos de uma padaria. Para onde iríamos? Isso eu não tinha a menor ideia. Duas adolescentes portando apenas a roupa do corpo, uma mochila com um caderno, um canivete, estojo com lápis e canetas, e livros.

Conforme andávamos, algumas peças do quebra-cabeça estavam se juntando. Veja bem, quem, afinal, nos perseguia desde pequenas, nas ruas? Pessoas estranhas, confere. Mas o que queriam conosco?

– Ei, vocês! Esperem! – Uma voz masculina gritou.
Um garoto, vagamente mais novo que a gente, mas que já tinha uma barbicha desleixada e um cabelo enorme que parecia um ninho de passarinhos, aproximou-se.
Eu, pelo menos, estava claramente confusa. Deveria estar correndo, já que poderia ser um daqueles que estavam reunidos em volta do local da explosão, mas algo em sua feição me fez notar que era amigável.
Ele mancava, como se tivesse pernas dobradas, e a calça fosse apertada demais. O problema era que a calça jeans do garoto era mais larga do que o sutiã da mulher do padeiro.
– Charlotte? Cassandra? – Ele perguntou, assim que nos alcançou.
– Sim. – Eu disse. Ele alternava o olhar, tentando decifrar quem era quem. A verdade era que as diferenças físicas entre mim e Cassie eram tão poucas, e tão imperceptíveis que era quase impossível de se identificar.
– Vocês precisam vir comigo. Tipo, agora. – Ele estava esbaforido e nervoso.
– O quê?! – Arquejou Cassie.
– Vamos! – Ele chamou de novo, olhando para trás.
– Não! – Minha irmã exclamou.
– Isso. Quem é você e o que quer? Depois pensaremos no seu caso. – Eu intervim.
– Meu nome é Rupert. Rupert Crosgoov. Sou do... de um acampamento especial... que adoraria receber vocês. – Ele estava hesitante. – Ah, ora, venham logo. Não dá tempo para explicações. Falamos tudo ao chegar.
Cassandra olhou para mim, e eu para ela. Estávamos, com toda certeza, mais confusas do que nunca.
Realmente, havia uma inscrição na camiseta alaranjada enjoativa de Rupert. Acampamento Meio-Sangue?
– Vamos... não temos para onde ir mesmo. Ele parece ser de confiança. – Cassie sussurrou para mim.
– Tudo bem... tudo bem, garoto, vamos com você. – Eu disse com convicção. Estreitei os olhos, encarando-o. – Mas se algo acontecer... ou eu pelo menos desconfiar...
Ele ergueu as mãos em um gesto de paz.
– Vamos. – Cassie disse.

O garoto nos conduziu até uma van. Havia outros com camisetas semelhantes. Uma garota loura, de olhos extremamente azuis. Tinha uma expressão brincalhona e as sobrancelhas arqueadas. Um garoto de madeixas negras, e olhos castanhos feito chocolate. Era enorme, e tinha músculos. Deveriam, ambos, ter seus dezoito ou dezenove anos. Outro garoto dirigia. Tinha cabelos... verdes? Não. Eram coloridos. Seus olhos azuis luminescentes causavam um efeito quase como o de ofuscação.
– Olá. – Falaram todos juntos.
– Oi. – Cassie disse, amigável.
– Hey... – Eu respondi, desconfiada.  – Acho que mereço explicações...
Um estrondo.
– O que foi isso?! – Cassandra perguntou, alarmada.
Sem responder, o garoto de cabelos coloridos pisou fundo, e nós arrancamos. O veículo ia a ziguezagues, seguido por mais estrondos. Relâmpagos? Ora, quem dera fosse!
– Vai logo, Rick. Mais rápido! – A garota loura gritava para o motorista. – Mark, cuida deles!
O garoto enorme pegou uma... lança? Uma lança? O que adolescentes de dezoito anos fazem com armas dentro de uma van?! Ele olhou para fora, e da lança saiam réplicas menores da arma.
– Mas o quê...
– Ai!
Outro estrondo, e a van capotou.
Todos desmaiamos, e os últimos sons que ouvi foram os de passos pesados em nossa direção. E, do outro lado, garotas com flechas.

Quando acordei, estávamos em uma enfermaria.
Charlotte S. Devereaux
Charlotte S. Devereaux

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