{Missão Hunter} {OP} Gabriel Lebber Daniel ~ Black Dragons [Concluída ~Não Atualizada]

Lá estava eu treinando no fim da tarde. Deveriam ser o que? Umas cinco horas? Eu não sabia direito, só sabia que o tempo estava perfeito para um bom treino. O dia estava lindo! Uma neblina densa que cobria impedia que os raios de sol aparecessem. O clima frio me impedia de ficar com calor enquanto eu lutava com alguns autômatos construídos pelos filhos de Hefesto. Observava o último inimigo que restava na arena, quando fui pular em cima do mesmo, um vulto passa pelo céu indo em direção á floresta encobrindo a pouca luz que o sol proporcionava. Finalmente vencido pela curiosidade, corro em direção ao último autômato desviando de um ataque direto com a mão esquerda, e por fim o decapito. Com a grande lata de sucata caindo atrás de mim resolvo seguir o tal vulto.
 Após alguns minutos de caminhada finalmente chego á fronteira do acampamento com a floresta. Antes de me aventurar para dentro da grande floresta empunho minhas ambas foices, respiro fundo e começo a andar em direção de onde eu havia avistado o vulto indo. Grandes árvores, folhagem densa, raízes saltando para fora da terra e ruídos estranhos. Para alguns este lugar pode ser um pesadelo, mas para mim era um recanto muito bom para sossegar. Na verdade eu sempre a visitava com Marie, ficávamos varias horas conversando em cima de algum galho no alto de alguma árvore. Balanço minha cabeça, me livrando de quaisquer pensamentos inúteis após ouvir um estranho ruído vindo mais a frente. Com um pequeno sorriso no rosto sigo em frente. Após alguns segundos andando o ruído logo some. Fico parado e observo calmamente a floresta em meu redor, quando algo realmente grande pula em minha direção! Com um forte senso de reflexo, quase como algum tipo de instinto, pulo para o lado esquerdo, assim desviando do ataque. Agora podendo analisar meu inimigo vejo que é gamaleão. Um tipo de gato com grifo... uma criatura bem bizarra. Solto uma risada de desdém e falo olhando para o inimigo. – O gatinho quer brincar? – A criatura rosna em resposta. – Que assim seja então!
  Com um forte impulso nas pernas voou em direção da criatura com ambas as foices preparadas para um ataque em ‘’X’’. O animal pula para trás desviando das  lâminas das foices, logo em seguida ele pula em minha direção novamente. Arremesso uma das foices em direção do céu, agora segurando a foice que restará com as duas mãos defendo a mordida da fera colocando o cabo em sua grotesca boca. Agora como uma disputa de força, como dois lutadores de sumo, um ficava tentando ultrapassar a força do outro. Quando eu estava começando a ceder, a foice que eu tinha mandado para as alturas cai como um raio em cima do pescoço do animal o decapitando-o. Desabo no chão, arfando de cansaço. – Ah... como eu odeio esses bichos de quatro patas...- Me levanto apoiando nas foices. – É tão complicado acertar um ataque... – Após o combate o vulto volta a aparecer nos céus, assim que o vejo começo a segui-lo.  
  Finalmente ao lugar que o vulto tinha ido. Eu estava em frente ao punho de Zeus, e em cima o que parecia ser um jovem dragão negro. Me aproximei mais um pouco com cuidado e percebo que a fera alada estava ferida. Com extensos arranhões e profundas marcas de mordidas. A criatura se encontrava em um estado crítico. Me aproximo mais um pouco e vejo a causadora dos machucados. Um leão de neméia! Nunca pensei que encontraria tal monstro, ainda mais espreitando por dentro dos limites do acampamento. Eu tinha ouvido muito á respeito de tal monstro, sobre sua pele extremamente forte e blindada, o poder de sua mandíbula e garras. Falavam que nada podia corta-la. Sorri olhando para o meu próximo alvo e comecei a andar em direção do mesmo.  
 Parecia que o Leão ainda não tinha percebido minha presença, ele estava totalmente focado no dragão negro que restava em cima da pedra. Quando ele estava prestes a pular em cima de sua vítima, arremesso com toda a força minha foice negra em sua direção. Como se fosse uma arma de brinquedo feito de plástico, minha foice bate na dura couraça do animal e voa para longe. A besta olha irritada para mim e com um forte rugido começa a correr em minha direção. Em questão de segundos faço minhas asas surgirem e começo a levantar voo para tentar escapar do monstro. Mas de nada adiantara, a criatura com extrema velocidade começou a subir pelas árvores, e pulando e tronco em tronco até que finalmente conseguiu voar em cima de mim. O desgraçado havia pulado em minhas costas, mordendo meu ombro esquerdo e com as unhas cravadas em minha carne impedia dela cair. Por culpa do peso e dos movimentos bruscos, começo a perder a estabilidade do voo, e assim caindo junto com a besta. Durante a queda livre tento bater no focinho do animal, tento puxar sua pele e até furar seus olhos, mas nada adianta. Não conseguia de jeito nenhum me livrar do parasita que estava em minhas costas, e só íamos nos aproximando do chão. Assim que percebo que não conseguiria me livrar dele a tempo, tento virar o meu corpo para cima e deixar o dele para baixo, assim talvez eu não receberia todo o dano da queda. Assim que percebo que íamos colidir no solo fecho os olhos.
  Acordo sentindo o bafo de carniça do leão. Abro os olhos lentamente, quando me deparo com a boca enorme e cheia de dentes pontiagudos aberta se aproximando rapidamente de minha face. Levo rapidamente minha mão sobre o broche da minha capa, assim ficando intangível no exato momento que o monstro abocanha o nada. Rolo para a direta desativando o poder do broxe, e pulo em cima do monstro, e assim fazendo um tipo de ‘’mata leão’’. Eu estava colocando toda a minha força bruta naquele golpe. Conseguia sentir meus nervos e minhas veias saltando para fora de meus músculos. Minha cabeça parecia que iria explodir de tanta força. Após alguns segundos de uma inquietude, ruídos e tosses estranhas, o leão finalmente cede caindo de exaustão no chão. Continuo agarrado ao pescoço do animal por alguns segundos após sua queda, mas assim que percebo que seu correção havia parada de bater eu a solto. Me levanto um pouco tonto pela falta de ar e extrema força que havia feito. Caiu de joelhos diante á carcaça do animal em minha frente e começo a arrancar sua pele com uma adaga. Começava de sua boca e ia descendo. Minutos depois, eu havia finalmente conseguido retirar toda a pele do animal, me levanto novamente agora triunfante e com a pele como troféu. Quando eu estava indo embora, escuto um grunhido sofrido vindo de trás de mim. Era o pobre dragão! Me viro e começo a andar com cautela até a fera-alada. Ele parecia não dar importância com a minha presença, talvez estivesse muito cansado para se dar ao luxo...
 Assim que chego em frente ao dragão me ajoelho e falo. – Olá garoto... Parece que você esta bem machucado... – Com cuidado acaricio o focinho da fera-alada. – Bonito, bonito. – Retiro minha mão rapidamente quando a criatura se levanta. Como se ela quisesse que eu a seguisse, faz gestos com a cabeça e em seguida levanta voo. Olho para o jovem dragão voando e resolvo fazer o mesmo. Faço minhas asas surgirem e começo a segui-lo. Voando lado a lado com o dragão nego, com algum tipo de harmonia, um sentimento... como se fossemos grandes amigos ia surgindo com forme voávamos. Finalmente havíamos chego ao destino. Uma montanha á alguns quilômetros longe do acampamento, talvez uns 5? Não sabia a resposta... só sabia que o lugar era lindo e que ali também era a casa do meu amiguinho. Com uma fenda larga nas rochas da montanha, o dragão ia se espreitando. Olho desconfiado, mas sem muitas opções acabo seguindo-o. Dentro da caverna era onde se encontrava o covil da grande fera. Ando até a majestosa criatura que se encontrava deitada no chão duro e úmido da caverna. Solto um longo suspiro e tiro a pele do leão de minhas costas e a estendo pelo chão próximo do dragão. A criatura cheira o ‘’tapete’’ e depois de um tempinho se muda para cima do meu presente. Sorrio olhando para ele. – Fico feliz que tenha gostado... Anima ignis. – Começo a gargalhar. – Está ai. Um bom nome para você. – Ignis encosta sua cabeça perto do meu corpo e o empurra com delicadeza (delicadeza que um dragão possa ter) para perto de seu corpo. Meio sem jeito, ando até sua barriga me deitando junto dele, e assim apagando.

armas:

poderes usados: