Noite dos Mortos-Vivos [Orissa - Índia] - Missao para May, Dylan e Lillith
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Noite dos Mortos-Vivos [Orissa - Índia] - Missao para May, Dylan e Lillith
Relembrando a primeira mensagem :
Halpern corria como se não houvesse amanhã. Checou as janelas - todas bem protegidas com tábuas e pregos - e fez o mesmo para a porta de entrada. De fato, se as criaturas que batiam à suas janelas e porta conseguissem quebrar a madeira e pegá-lo, não haveria amanhã para aquele simpático homem de meia idade. Ele não tinha muito tempo e teria de escolher bem o que fazer antes de fugir. Tinha, no máximo, um ou dois minutos para pegar o que fosse importante no seu apartamento e achar um modo de fugir dali. Ele mancava. Havia caído e torcido o tornozelo enquanto corria pelo corredor do sexto andar, antes de se trancar em casa. Seu pulso estava acelerado e suas pupilas dilatadas. Apressou-se para seu quarto e agarrou sua bolsa de expedições. Era uma grande bolsa de acampamento, grande o suficiente para guardar mantimentos pra uma semana, além de roupas e outras coisas. Balançou-a, jogando toda a comida e coisas inúteis no chão e rapidamente abriu as gavetas de sua escrivaninha. Agarrou todos os documentos ali encontrados e foi socando-os na bolsa. Pegou o mapa e a bússola em cima da mesa da escrivaninha, colocando os dois nos bolsos do blazer. Ajeitou seus óculos e tirou sua arma do bolso da calça.
Sim, o Doutor em simbologia e misticismo Phillip Halpern mantinha consigo sempre uma arma e sabia atirar muito bem. Faz parte de levar uma vida de aventuras inusitadas como essa. Já aceitava melhor a dor do tornozelo torcido. Certificou-se de que a bolsa estava bem presa ao seu corpo e bem fechada e abriu a janela que dava para a escada de incêndio - a única sem proteção, para facilitar sua fuga - e preparou a arma. As criaturas que vieram nele naquele instante eram menores e tinham asas. Não foram difíceis de abater, entretanto, e Halpern continuou seu caminho, correndo escadarias abaixo. Entrou no primeiro táxi que achou, passando por multidões de pessoas desesperadas com aquelas criaturas, que agora pareciam querer tomar a cidade. "Para o Aeroporto de Nova Délhi", ele dizia. O taxista não parecia querer ir para outro canto. Inclusive, já havia preparado sua mala e também ia embora daquele local.
Chegando no Aeroporto, Halpern escancarou a porta do táxi e pôs-se a, finalmente, caminhar mais calmo. As criaturas ainda não haviam chegado ao aeroporto. Ainda. Estavam perto. Em meia hora, o doutor já se encontrava decolando a bordo do avião. Podia ver a multidão de monstros se aproximando do local ao norte. Talvez aquele fosse o último avião a decolar naquele aeroporto. Não conseguia agradecer o bastante a Deus por ter salvado ele e suas pesquisas. Phillip, porém, iria descobrir logo que não havia sido esse Deus que o ajudou, mas outros vários!
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Dylan, filho de Phobos, havia acordado normalmente naquela manhã. Era uma manhã tediosa, ele sabia, mas, naquele acampamento, uma manhã tediosa, sem monstros, batalhas ou experiências de quase morte eram, no mínimo, prazerosas. Ele juntava suas coisas e ia pra um dos banheiros do seu chalé. As roupas ainda estavam com algumas manchas de sangue dos exaustivos e perigosos treinos com Quíron, apesar de Dylan não ligar nada para isso. Passou por seu meio-irmão Nathaniel, um dos mais recentes filhos de Phobos a chegar ao chalé. Nathaniel o deu um "bom dia", embora parecesse estar com a cabeça em outro lugar.
Eram 7h da manhã. O café da manhã ainda estava sendo servido no refeitório e o garoto estava faminto. Não seria uma má ideia correr para o local e começar bem o dia. Talvez pedisse uma torta ou uma pizza, já que uma dieta saudável não era rigorosamente seguida em um local onde se pode imaginar qualquer comida e tê-la ao seu prato.
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As coisas demoraram mais para May, filha de Hipnos. Apesar de ser filha do deus do sono e, supostamente, fazer bom uso desse mesmo, May era diferente. Seus irmãos todos não tomavam café da manhã, tirando energia sobrenatural do simples ato de dormir, o suficiente para não precisar comer nesse horário. Eles costumavam acordar entre duas e 3 da tarde. Os mais velhos, como Cain e Abel, bem mais tarde. May, porém, estava bem acordada às 8h da manhã. Não que para ela fosse importante comer ou ela não tivesse herdado esse lado do pai. Ela era uma paladina de Hélios. A luz da manhã a dava força o bastante para não precisar dormir por tanto tempo, reduzindo bastante seu tempo de sono, deixando-a quase... normal. Quase.
May também adorava aquele dia tedioso que parecia começar. Fazendo o mesmo ritual que Dylan e quase todos, levou suas coisas para o banheiro. Não se preocupou em não fazer barulho, já que ninguém ali iria acordar nem se uma bomba plástica destruísse a parede do chalé. Em 10 minutos, já estava ela indo para o refeitório. Não sentia vontade de tomar café, mas o local estava cheio de campistas a esse horário e socializar sempre era bom.
Halpern corria como se não houvesse amanhã. Checou as janelas - todas bem protegidas com tábuas e pregos - e fez o mesmo para a porta de entrada. De fato, se as criaturas que batiam à suas janelas e porta conseguissem quebrar a madeira e pegá-lo, não haveria amanhã para aquele simpático homem de meia idade. Ele não tinha muito tempo e teria de escolher bem o que fazer antes de fugir. Tinha, no máximo, um ou dois minutos para pegar o que fosse importante no seu apartamento e achar um modo de fugir dali. Ele mancava. Havia caído e torcido o tornozelo enquanto corria pelo corredor do sexto andar, antes de se trancar em casa. Seu pulso estava acelerado e suas pupilas dilatadas. Apressou-se para seu quarto e agarrou sua bolsa de expedições. Era uma grande bolsa de acampamento, grande o suficiente para guardar mantimentos pra uma semana, além de roupas e outras coisas. Balançou-a, jogando toda a comida e coisas inúteis no chão e rapidamente abriu as gavetas de sua escrivaninha. Agarrou todos os documentos ali encontrados e foi socando-os na bolsa. Pegou o mapa e a bússola em cima da mesa da escrivaninha, colocando os dois nos bolsos do blazer. Ajeitou seus óculos e tirou sua arma do bolso da calça.
Sim, o Doutor em simbologia e misticismo Phillip Halpern mantinha consigo sempre uma arma e sabia atirar muito bem. Faz parte de levar uma vida de aventuras inusitadas como essa. Já aceitava melhor a dor do tornozelo torcido. Certificou-se de que a bolsa estava bem presa ao seu corpo e bem fechada e abriu a janela que dava para a escada de incêndio - a única sem proteção, para facilitar sua fuga - e preparou a arma. As criaturas que vieram nele naquele instante eram menores e tinham asas. Não foram difíceis de abater, entretanto, e Halpern continuou seu caminho, correndo escadarias abaixo. Entrou no primeiro táxi que achou, passando por multidões de pessoas desesperadas com aquelas criaturas, que agora pareciam querer tomar a cidade. "Para o Aeroporto de Nova Délhi", ele dizia. O taxista não parecia querer ir para outro canto. Inclusive, já havia preparado sua mala e também ia embora daquele local.
Chegando no Aeroporto, Halpern escancarou a porta do táxi e pôs-se a, finalmente, caminhar mais calmo. As criaturas ainda não haviam chegado ao aeroporto. Ainda. Estavam perto. Em meia hora, o doutor já se encontrava decolando a bordo do avião. Podia ver a multidão de monstros se aproximando do local ao norte. Talvez aquele fosse o último avião a decolar naquele aeroporto. Não conseguia agradecer o bastante a Deus por ter salvado ele e suas pesquisas. Phillip, porém, iria descobrir logo que não havia sido esse Deus que o ajudou, mas outros vários!
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Dylan, filho de Phobos, havia acordado normalmente naquela manhã. Era uma manhã tediosa, ele sabia, mas, naquele acampamento, uma manhã tediosa, sem monstros, batalhas ou experiências de quase morte eram, no mínimo, prazerosas. Ele juntava suas coisas e ia pra um dos banheiros do seu chalé. As roupas ainda estavam com algumas manchas de sangue dos exaustivos e perigosos treinos com Quíron, apesar de Dylan não ligar nada para isso. Passou por seu meio-irmão Nathaniel, um dos mais recentes filhos de Phobos a chegar ao chalé. Nathaniel o deu um "bom dia", embora parecesse estar com a cabeça em outro lugar.
Eram 7h da manhã. O café da manhã ainda estava sendo servido no refeitório e o garoto estava faminto. Não seria uma má ideia correr para o local e começar bem o dia. Talvez pedisse uma torta ou uma pizza, já que uma dieta saudável não era rigorosamente seguida em um local onde se pode imaginar qualquer comida e tê-la ao seu prato.
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As coisas demoraram mais para May, filha de Hipnos. Apesar de ser filha do deus do sono e, supostamente, fazer bom uso desse mesmo, May era diferente. Seus irmãos todos não tomavam café da manhã, tirando energia sobrenatural do simples ato de dormir, o suficiente para não precisar comer nesse horário. Eles costumavam acordar entre duas e 3 da tarde. Os mais velhos, como Cain e Abel, bem mais tarde. May, porém, estava bem acordada às 8h da manhã. Não que para ela fosse importante comer ou ela não tivesse herdado esse lado do pai. Ela era uma paladina de Hélios. A luz da manhã a dava força o bastante para não precisar dormir por tanto tempo, reduzindo bastante seu tempo de sono, deixando-a quase... normal. Quase.
May também adorava aquele dia tedioso que parecia começar. Fazendo o mesmo ritual que Dylan e quase todos, levou suas coisas para o banheiro. Não se preocupou em não fazer barulho, já que ninguém ali iria acordar nem se uma bomba plástica destruísse a parede do chalé. Em 10 minutos, já estava ela indo para o refeitório. Não sentia vontade de tomar café, mas o local estava cheio de campistas a esse horário e socializar sempre era bom.
- Spoiler:
- REGRAS - Mínimo de 5 linhas por post. É só o mínimo, se quiserem fazer mais, eu agradeço. ^^
- Sejam detalhistas o quanto quiserem, não tenham medo de errar na narração. Se soltem.
- O começo da missão será o único momento em que guiarei suas ações. A partir daí, estão livres. Suas decisões todas terão impacto na missão, então cuidado.
- Nesse fórum não temos atributos (Força, Agilidade, Destreza, etc). então usarei bastante lançamento de dados (Claro, quanto mais fortes vocês e mais o ambiente e a situação os favorecerem, terão mais chances) para definir se vocês têm ou não sucesso em suas ações.
- Qualquer dúvida MP
- Divirtam-se
Última edição por Thanatos em Qua Nov 07, 2012 6:47 pm, editado 1 vez(es)
Thanatos- Deuses Menores
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Data de inscrição : 20/02/2012
Idade : 28
Ficha do personagem
HP:
(999999/999999)
MP:
(999999/999999)
Arsenal:
Re: Noite dos Mortos-Vivos [Orissa - Índia] - Missao para May, Dylan e Lillith
O doutor ficou quieto um tempo. Provavelmente estava pensando, buscando em sua mente uma memória quase esquecida.
- Não, minha jovem, minhas memórias daquele momento se tornaram confusas. Só o que eu sei é que, quando voltei à plena consciência, estava na entrada da caverna, segurando.... bem... isto... - Por fim, respondeu, em tom de desculpas, e tirou algo de uma gaveta. Parecia uma espécie de bracelete quebrado pela metade. Completo, deveria ser do tamanho do antebraço do senhor, cobrindo do punho até próximo do cotovelo.
O objeto era feito de um metal esverdeado. Quando brilhava, parecia ter mais trevas do que luz, mas isso talvez fosse somente a mente da filha de Macária a enganando, já que ficou fascinada pelo objeto. No centro, havia uma pedra escura, adornada com detalhes em prata.
Uma das bordas do bracelete era feita com a mesma prata do adorno da pedra, e a outra era só uma rachadura no metal. Era realmente belo.
O sr. Halpern entregou a metade do bracelete nas mãos de Lillith, que com cuidado, examinou. Passava lentamente o polegar sobre a pedra escura, mas logo voltou a olhar Phillip quando o mesmo começou a falar.
- Esse bracelete tem invadido os meus sonhos desde então. Ele sempre aparece nele, sendo usado por alguém, deixado em algum canto ou até mesmo agarrado à minha própria pele. Vocês devem entender melhor dessas coisas do que eu. - Disse e cruzou os braços, como uma pessoa preocupada.
Bom, sua pergunta já havia sido respondida, mesmo que não fosse uma resposta realmente esclarecedora. Os três semideuses poderiam partir; dar continuidade a missão.
- Bom, vamos? - Disse Lilly, olhando para cada um.
Voltou para a porta e, assim que a abriu, retirou um dracma de ouro do bolso da calça.
- Argos...? - Disse, jogando o dracma no asfalto.
Poderiam, ainda naquele dia, pegar um vôo disponível ao local, só precisavam chegar ao aeroporto a tempo.
Sharon H. Braddock- Filhos de Macária
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Data de inscrição : 01/07/2012
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Localização : Me pegue pela mão e me leve para o lugar mais escuro que puder encontrar.
Ficha do personagem
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(100/100)
MP:
(100/100)
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