Coração de Cavaleiro - Missão para Maya

" Argh"

As batidas repetidas das palavras fizeram Ian armar uma careta, já que a mesma doía levemente graças ao excesso de informações que obtivera nas últimas horas. Após massagear as têmporas, sentiu um alívio eminente e assim, seguiu com a devida cautela para as gavetas, procurando o que iria vestir naquela missão. Não poderia ficar pesado, nunca poderia, e mesmo assim o escudo seria necessário para seus movimentos.

"Tudo tão calmo... tudo tão confuso."

Os olhos do campista corriam janela a fora, observando bem o acampamento. Toda missão tinha risco de morte e aquela visão poderia ser a última que teria do lugar. Por incrível que pareça, o que sentia por Nikka a semanas atras já havia passado e nenhuma outra confusão tinha sido incluída na ficha do garoto até a missão desta noite. Uma camisa branca, coberta por um sobretudo preto, calças jeans e uma bota meio cano velha, mas que era extremamente confortável, essa era as roupas que Ian vestia, enquanto saía do chalé enquanto as horas passavam com grande lentidão. O Garoto carregava em suas costas o escudo, amarrado em seu peito, protegendo as costas e na cintura a adaga, que não o ajudou muito da outra vez e Alkis, a adaga dada por sua mãe, adaga essa que voltava sempre para suas mãos. O elmo, que poderia torna-lo invisível, estava transfigurado em uma touca e isso era tudo que o jovem carregava enquanto seguia para o lugar. Um escudo, duas adagas e um elmo, seriam esses itens capazes de salvar o Semi-Deus?

Essa pergunta só seria respondida pela pessoa que chegasse ao local onde agora estava Ian, aguardando pelas instruções. Logo chegou Quíron, imponente e sábio como sempre e assim que me viu, saldou-me com um aceno e seus lábios moveram-se em uma cumprimento....

Armas:

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A mente de Ian gelou. esperava encontrar Quíron e até projetou isso em sua mente. Talvez encontrasse Dionisio, o que não seria muito bom, mas quem o esperava fez, apenas com sua pressão espiritual, Ian tremer. O garoto fintou os olhos do rapaz a sua frente e conseguiu enxergar na figura o próprio Warman. Logo no inicio, As palavras de Ares já ofenderam a sua mãe. Contudo, guerras internas no Olimpo por poder, títulos e outras coisas eram constantes... Ian não podia e nem devia dizer nada.

Mesmo com toda aquela sensação de morte o assolando, Ian conseguia raciocinar e permaneceu quieto enquanto o Deus passava as instruções. Com um aceno a passagem estava em seu bolso e no outro momento a pressão sumiu, deixando assim que o filho de Atena respirasse aliviado o ar gélido da noite. Os olhos astutos, de quem não deixa nada passar, correram pelo bilhete e após alguns minutos a buzina velha soava acampamento adentro, todos saberiam que o rapaz sairia em missão por que Argos fazia questão disso. Com cautela, os passos do jovem correram colina abixo, enquanto o mesmo pensava no que o esperava lá. Ares não havia fornecido informação alguma e isso precisaria ser revisto.

Na viagem até o aeroporto, Ian tratou de adormecer e repor o cansaço mental que ainda mantinha, quando foi atender ao pedido do Deus da Guerra. Mesmo assim, Argos podia notar que em sua mão, Alkis mantinha-se firmemente pressionada para caso algo viesse a acontecer. Graças aos Deuses isso não viria a acontecer, mesmo que alguns grunhidos tenham sido ouvidos ao longe, como se o furgão viesse a ser vigiado ou perseguido.

Demoraram cerca de duas horas para concluírem o percurso e ao chegarem no local, Argos simplesmente o deixou e partiu, sem esperar por um ai sequer. Ian estava lotado de ferramentas que tradicionalmente iriam chamar atenção.O aeroporto era simplesmente magnifico. Suas paredes eram espelhadas e as janelas gigantes de vidro transparente. A visão no interior era facilitada por esse motivo, assim como a luz que estivesse regendo aquela hora. O interior era dotado de pisos feitos de mármore puro e brilhavam mais que os azulejos altamente polidos nas paredes. A parede era dividida em duas partes, a parte de mogno e a de azulejos brancos que iam até o teto revertido por gesso. O lugar devia ter dois andares ou mais e seu tamanho era indescritível. Contudo, Ian não poderia adentrar ao local com o que carregava, ou teria problemas.Sendo assim, usou de seu elmo para tornar-se invisível e seguir até o depósito do avião, ficando entre as malas. Não iria precisar da passagem, não podia largar suas coisas ali e simplesmente ir para a primeira classe e por isso um lugar entre as bagagens ficou de bom tamanho. Esperava assim, o voô seguir.

[spoiler=Aviso} Mas o spoiler foi postado.. esta lá... armas.. assim como nesse.[/spoiler]

Armas:

A viagem estava sendo complicada por que muitas coisas eram colocadas ali naquele lugar, inclusive pianos (e.e). Mesmo assim, dotado de sua touca, Ian não passava o frio que o voô tratia e ainda conseguia ficar confortável sobre algumas malas que estavam no lugar. Foi quando de repente, surgiram dois rapazes, um magro, alto, cabelos escuros e olhar meio oriental. Não era o humano mais bonito que Ian já vira, o outro era loiro, pinta de nerd clássico, ambos trajavam roupas de Comissários de bordo.

" Se forem amigos do Piloto e algo acontecer.... já imaginou eu pousando um avião?"

O sorriso ia de orelha a orelha até ouvir a o que falavam. "Cheiro?" Por que estariam procurando por ele? Se fosse para encontrar alguém Ares o avisaria. As duas adagas foram pegas pelo garoto e de tão perto seria impossível errar e focou-se no pensamento de ambos. Como mentalista ainda era iniciante, mas com concentração, conseguiria entender o que pensam e assim, agir de forma correta.

Armas:

"Hoje não."

Eles tinham notado o campista em seu canto, talvez a tensão que se formou liberou hormônios pelo ar e deu a chance de ser captado pelos não tão comissários de bordo. Ainda era um ser dependente de hormônios e quando fui notado, percebi que o primeiro estava pouco atrás enquanto o segundo começava a formar um ataque dentro da boca.

"Crucial... crucial.. guie minha adaga Ártemis, deusa da caça."

Um apelo que não seria atendido, mas que não custava ser feito. Ian lançou assim a adaga na direção da cabeça do atacante, sem tirar os olhos do outro. A distância era muito curta e o erro era quase nulo. Por sua vez, o ataque já estava sendo formado, então se o mesmo caísse, acabaria acertando o irmão com o ataque em formação.

Armas:

"Pense Rápido"

Ian segurava-se com as mãos enquanto o escudo estava em suas costas. ainda estava invisível, era o que daria talvez a chance d mesmo sobreviver. Sabendo disso, Ian moveu-se, balançando o corpo e saltando sobre algumas malas restantes, e enquanto o fazia tirou o escudo e começou a passar a adaga rapidamente no mesmo mudando o seu polo pelo calor a contado, assim, lançou o mesmo sobre a parte eletrificada do chão e jogou o pé para se apoiar. Pisou no escudo e se lançou para a porta, já que a bota tinha solado de composto diferente e não receberia carga elétrica, onde os dois entraram, buscando assim sair dali vivo e ser rápido o suficiente para encontra-los e mata-los, já que ainda estava invisível.

Armas:

O Vazio....

Uma queda enorme faz qualquer um pensar em sua vida, quando não pode fazer nada para se salvar. Ian caía a grande velocidade e tudo que conseguia fazer era pensar mais e mais vezes em formas de sair daquela situação. Se tivesse um pégasos estaria a salvo... mas não tinha. Ares podia ter ajudado ao semideus, mas depender de Deuses era tolice. Lembrou-se então das teorias sobre gravidade, talvez isso fosse possível de ser feito e de quebra iria salvar sua vida.

Usando da telecinese, Ian foi dando cargas opostas ao ar, para diminuir a velocidade da queda. Sua telecinese não tinha poder o bastante para o fazer levitar, já que só podia com corpos com massa menores do que a sua, mas cargas opostas ao ar poderiam diminuir sua velocidade e o fazer sobreviver, pelo menos sobreviver.

Próximo ao solo, ia usar tudo que pudesse para evitar o impacto e cair de forma honrosa.

Armas:

Não estava dando certo, precisava me focar mais. Já não bastasse o fato de estar em queda livre, os urubus ainda vinham em minha direção, loucos por carne. o Primeiro já armava mais fogo contra mim e isso por que sequer conseguia me ver. O solo ia cada vez chegando mais perto, e a única coisa que eu poderia fazer eu fiz. usei minha telecinese para trazê-lo para mim, já que mantinha minha mente controlada, evitando o desespero e caso ele começasse a lançar algo, seria desviado pela mesma telecinese, já que tanto seu poder quanto o invocador eram mais leves que eu. Com isso o traria até a mim e se tudo desse certo, o montaria, colocando minha adaga próxima a  sua coluna, o fazendo me obedecer, para não ser morto.

poderes:

Armas:

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IAN 115/120HP 100/120MP 

regras:

Meus olhos foram ficando distantes, o corpo entorpecido caía em uma velocidade incrivelmente grande. Meu suspiro foi de alguém que sabia sobre a aproximação da morte, não podia fazer mais nada, apenas aceita-la. Agora já não conseguia mover parte alguma do meu corpo e as pálpebras desceram sobre a íris, ocultando minha visão, esperando apenas sentir o golpe final que me faria abandonar a vida que tinha. E esperei o silêncio...

Ele me abraçou.

" O campo de treinamento estava vazio e as pessoas caminhavam pelo refeitório. As vozes exaltadas denunciava que estavam felizes, muitos deles voltando de missões ou se preparando para elas. Era sempre um alivio quando um irmão voltava de uma perigosa missão. Eu amarrava minha bota e sentia o vazio do chalé de Atena, todos muito ocupados com seus filhos, talvez estivesse no lugar errado, mas eu os amava, não podia permitir que algo acontecesse a eles.

Afiava a ponta da adaga, não era uma arma muito grande, mas não deixava de ser perigosa o bastante para matar um monstro qualquer. Sentia um aperto toda vez que saía sem dar Adeus a alguém, mas essa era a vida que eu possuía."

Nunca pensei que meus olhos fossem rever algo e confesso que ver os dentes serrados em um sorriso vermelho do monstro não me foi a pior visão, já que estava ali e que eles tinham me salvado. mesmo que para me devorar depois, apenas acostumei meus olhos a visão do lugar. Pareca uma espécie de caverna, mas as paredes eram bem polidas e dotadas de alguns desenhos. Algumas piras estavam acesas e algum lugar recebia gotas de uma abertura, em algum lugar do teto. Eu sentia um lugar macio abaixo de mim, como um colchão ou algo do tipo e a única pregunta que me veio a cabeça foi:

- Por que não me devoraram?

Não sentia minhas armas, mesmo sabendo que Alkis estaria aonde eu quisesse e na hora que eu quisesse.

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IAN 120/120HP 120/120MP 

regras:

"Um teste!!?"

Ian olhou confuso para os dois, mas mesmo assim não recusou o alimento oferecido pelo rapaz Asiático. Ian olhou bem para sua fece a sentiu que suas palavras eram verdadeiras. Ian tinha a habilidade de manipular as palavras para serem convicentes, era um bom diplomata, mesmo assim, sorriu para o garoto e tomou parte da sopa sussurrando um margo:

- Obrigado... Kon? Ouvi esse nome quando ele lhe chamou antes de tudo.

As vertigens bagunçavam a cabeça do semideus que logo estava sentado, tentando se adaptar e voltando ao seu estado normal. Olhou pelo lugar, buscando seus artefatos e percebeu que eles tinham muitas armas ali, mais do que o garoto em sua casa. Ian sorriu e antes de qualquer coisa perguntou:

- Vocês me venceram. eu quase morri. Gostaria de saber sobre essa missão e quero que se possível, me contem tudo antes de nos conhecermos melhor, mas também gostaria de saber se falhei no teste.

O olhar de Ian agora deixou o de Kon e vagou para Drake, enquanto vez ou outra, entornava a sopa deliciosa que o rapaz trouxera.

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IAN 120/120HP 120/120MP 

regras:

Ian Ia recebendo uma nova informação a cada minuto que passava. Nunca tinha ouvido falar daqueles seres, mesmo eles parecendo tão poderosos. Realmente, se tivessem enfrentado os bodes, não daria nem para começar a batalha. Em determinado momento da história IAn foi compreendendo que algo estava errado e ao ser abraçado por Kon sorriu, pela sensação estranha que o mesmo causava, o eletrificando com suavidade. A mão do semideus tocou o braço de Kon e com um sorriso para os dois, sussurrou com toda a certeza:

- É claro que vou ajudar vocês, mas minhas armas são fracas para esse tipo de missão. E como me fizeram perder um escudo.. conto apenas com a minha adaga.

No outro instante, Alkis estava em seu colo, sem ser tocada e Ian desejava que os dois estivessem sentindo-se tão seguros quanto ele.

- E por onde nossa missão começa?

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IAN 120/120HP 120/120MP 

regras:

- Deuses, mas como isso é.....

Ian sentiu a pergunta entalar em sua garganta logo após a visão que teve. Kon o abraçava a todo instante e parecia gostar muito dele, talvez por isso pediu desculpas ao ataca-lo no avião. Ian, poderia ser para eles, algum tipo de herói e já teria seu nome exaltado na Inglaterra e anexos, caso resolvesse aquela situação. Tudo era muito perigoso, mas ao ver aquele garoto, seu cérebro doeu com tantas informações. Um vínculo visual foi criado e logo o garoto estava de pé, frente a frente com o rapaz que o observava. Ele tinha cabelos negros e olhos de igual cor, tão escuros quanto a noite. Possuía quase o mesmo tamanho de Ian e seus lábios eram finos. O corpo era parcialmente definido, não atlético quanto o do Ateniano, mas o bastante para mostrar que o mesmo sempre treinava e por fim, vestia uma camisa negra e jeans claros.

- Por que tenho a sensação de já o conhecer?

As mãos de Ian tocaram o rosto do outro garoto e ele sorriu, encantado com a situação.

- Quero conhece-lo melhor antes da missão Drake, posso? Quero saber o que ele tem pra me contar, preciso disso.

Os olhos de Ian ficaram fixos no garoto agora e seus lábios moveram-se para uma pergunta crucial...

- Qual o seu nome?

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Do lado de fora da caverna, uma explosão assolou a floresta que ali cercava a casa dos Drakopos aliados do garoto da sabedoria. A casa de Drake começou a ruir e o chão a tremer com intensidade. A turma correu até o lado de fora e observou um garoto vestindo uma coroa de prata, cravejada de safiras e em sua mão, um tridente entalhado.Em suas costas, uma capa negra e em seu rosto um sorriso sagaz. No ar, um Drakopo corpulento vestindo uma regata branca. Suas asas eram de um tom escuro de azul e seus olhos eram tão claros quanto aquamarina. Seus cabelos tinham o mesmo tom dos cabelos do coroado, castanhos escuros - Devolvam o receptáculo! - exclamou o garoto de mais ou menos 18 anos. O chão tremeu e um combate estava por ocorrer. 

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IAN 120/120HP 120/120MP 
DRAKE 500/500HP 1000/1000MP - Drakopo de Magma
KON 230/230HP 500/500MP - Drakopo de Raio
AXEL 100/100MP 100/100MP - Drakopo comum, nem voa. 

regras:

Mesmo co ma grosseria de Axel, Ian entendia-o. Não tem como confiar em alguém na primeira vez que o vê. Mesmo assim, após a saída do mesmo do quarto a cabeça do meio sangue girou. Sabia que a sua volta algo acontecia. Foi ai, como se em um filme, que um barulho ensurdecedor entrou residência a dentro, sem piedade, avisando que ao lado de fora algo realmente grande estava pra acontecer.

Ao correr para fora, Ian notou que com uma arrogância fora do normal dois seres caminhavam na direção da casa, visando atacar os presentes. Com extrema rapidez planos foram sendo armados na cabeça do garoto que sequer teve tempo de conversar com Axel, que saiu antes de uma resposta e com muita maestria olhou todo o local e procurou árvores realmente grandes, sussurrando ao ouvido de Drake, baixo o bastante para que apenas ele ouvisse:

- Mire nas árvores e use como uma rede para o que esta voando e para o que esta em terra... Assim.. quando passarem serão acertados por fortes cargas e nos dará brechas.

Virou-se para Kon:

- Esteja preparado para qualquer abertura e defesa... sua lava poderá ser muito eficiente tanto na defesa quanto no ataque.

Por fim seus olhos correram para Axel e o semideus falou com um suspiro curto e olhar recatado:

- Quanto a você Axel, preciso que me ajude a não deixar que mais pessoas morram, não se arrisque e vou pedir que confie e em mim..

Após passar as ordens, Ian assumiu uma postura de combate e segurou sua adaga que veio de dentro do recinto. A eminência de um combate era nítida e suas palavras ecoaram pela floresta:

- Prole de Poseidon, peço que ouça a voz da razão e evite o embate, caso contrário..seremos forçados a revidar!

Ian tinha a habilidade com as palavras e facilidade natural em dobrar pessoas com falas simples, esperava que conseguisse mas seu lhar pra Drake mostrava que o mesmo poderia armar a armadilha naquele intante para que sofressem em caso de resistência, ataques seguidos.

equipamentos:

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IAN 110/120HP 120/120MP 
DRAKE 400/500HP 1000/1000MP - Drakopo de Magma
KON 130/230HP 500/500MP - Drakopo de Raio
AXEL 100/100MP 100/100MP - Drakopo comum, nem voa. 

regras: