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Pilares do Oceano - Missão para Nico e Thalia

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Mensagem  Hipnos Sex Set 06, 2013 4:35 pm

♆ PILARES DO OCEANO ♆
parte II

▶ A LENDA
Dizem que o mundo submarino é composto por sete mares. Dizem às lendas que cada um destes mares são erguidos na superfície por colunas tão altas que o mar, visto de baixo, parece muito com o céu.  Até mesmo se nota fagulhas de alo parecido com a luz solar. Nos livros secretos da biblioteca protegida pela esfinge, também constam que há sete guardiões dispostos a darem suas vidas por Poseidon para manter essas colunas de pé. Algum tempo atrás, Frida, Mike e Lola foram atrás deste mistério, pois algum deus marinho estava tentando roubar o poder dos mares do senhor dos oceanos. Os três lutaram contra dois desses generais que supostamente dariam a vida pelo cronida Poseidon. Kasa, um filho de Afrodite abençoado com o poder dos Lymnades e Syrene uma ninfa abençoada com uma voz tão doce e hipnótica quando uma sereia alada, uma Sirene.  Sabe-se que os campistas foram até o Canadá saber mais sobre os sete mares e a resposta do deus do vento foi a seguinte – Sigam para o extremo norte do planeta, nas terras antigas dos deuses nórdicos. Quando chegarem ao acampamento de lá, peçam ajuda para a líder do local. Ela atende pelo nome de Raogrior. - desta missão apenas Frida voltou sã. Mike enlouqueceu e Lola veio a óbito.

▶ Nico Di Angelo
Era um dia normal no acampamento. O Sol brilhava no alto, os campistas faziam suas coisas corriqueiras de sempre e os sátiros perseguiam suas ninfas por todos os cantos da floresta. Apesar de toda essa alegria, Nico o protagonista desse novo mito que as Graeas escreviam, não estava no acampamento Meio-Sangue. O garoto se encontrava chateado pensando em sua querida irmã Bianca. Não parece, mas a saudade que ele sentia, somente seu pai reconhecia como um fato absoluto. Hipnos tinha a missão de dar sonhos felizes ao garoto de seu chefe, mas mesmo assim seus oneirois falhavam na missão. De qualquer forma, hoje e o dia em que o garoto envolto em trevas, poderá esquecer-se um pouco de seus próprios anseios e servir em missão.

O jovem estava vestindo seu tipico casado de aviador quando uma das lâmpades do submundo  o cutucou de leve. O garoto não se assustava tão fácil, mas seu olhar foi tão penetrante que a ninfa tornou-se fogo fátuo na mesma hora. Demorou um bocado até que a luzeiro voltasse a tremeluzir em sua forma humana - Me me meu senhor o chama no castelo - disse a garota encapuzada. A ninfa deu um passo a trás fez um sinal de respeito e desapareceu, deixando apenas seu lampião aceso num fogo azul tenebroso para que o jovem a guiasse até a morada de Hades.

▶ Thalia Grace
No outro canto do mundo, uma entidade masculina continuava a pregar peças em Ártemis. Alguém assustou o animal de estimação da deusa e o mascote partiu em retirada numa velocidade absurda.  A garota com cheiro de pinheiro, olhos trovejantes e de aura serena como a lua, estava perseguindo o cervo dourado de sua senhora, pois era uma das únicas caçadoras com habilidade suficiente para tal feito. Suas madeixas negras balançavam no vento e seu corpo se movia com perícia pelos troncos da floresta. Quando ela estava para alcançar um dos chifres dourados da criatura, uma voz a ordenou que parasse na mesma hora - Chega! - disse a voz. Na mesma hora a garota interrompeu-se bruscamente, junto com as outras meninas que a ajudavam na caçada - Voltem imediatamente para base, menos você Thalia - continuou a voz. A garota ficou perplexa com o que acontecera, pois nunca levara uma bronca de sua senhora - Não estou te dando bronca, meu pai... Nosso pai quer vê-la pessoalmente - essas foram as palavras finais de Ártemis.

A caçadora apertou o arco em volta dos dedos e olhou em volta. Talvez o pai seria a ultima coisa que a menina-deusa queria fazer no momento. Mas se ele a chamava, seria bom não contrariar, ou quem sabe uma tempestade de furor se aproximaria. Thalia já sabia onde ir. E em poucas horas estaria no monte Olimpo numa reunião de família com papai e companhia - Boa sorte minha caçadora - encorajou a deusa da caça, antes que uma de suas melhores guerreiras sucumbisse em ódio ou qualquer outro sentimento dúbio de seu coração trovejante.

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Mensagem  Nico di Angelo Sáb Set 07, 2013 6:41 pm

Pilares do Oceano – I

OS DEUSES ESTAVAM TENTANDO brincar com a cara de Nico di Angelo. O estrago causado por sua peregrinação na terra obtinham resultados devastadores na vida dos semideuses, reclamados ou não. Sua ligação com os acampamentos e as mitologias estavam dificultando em demasia a estadia do menino dentro deste mundo, como embaixador de Hades e filho deste mesmo. Não havia como manter um segredo deste longe do ouvido dos demais; os gregos e os romanos tinham uma rixa enorme, e isto poderia dificultar um tanto o passaporte nos acampamentos para Nico. Quantos outros sabiam deste segredo? Poucos. Além do mais, era necessário que ele mantivesse este segredo guardado a sete chaves dentro de seu crânio – mais especificamente na área destinada a lembranças em seu cérebro – sem contar nada a ninguém. O que o levaria a se comportar assim? O seu maior e melhor bem o fora tirado: Bianca. A menina di Angelo era um símbolo para o seu irmão, e por mais que Percy Jackson jurasse que havia tentado cuidar da menina, Nico não acreditava. Escolha estúpida fora a da irmã e o filho de Hades concordava com isto, mas não havia uma justificativa plausível para o ato do menino do mar. Que falta fazia Bianca! Cabelos cacheados junto ao rosto de Nico, os olhos de cores severas expressavam a determinação com a qual a menina agia. E os deuses haviam a levado. Enviaram uma tentativa de substituição, Hazel, mas ela não era nada em comparação a Bianca di Angelo. Se pudesse fazer algo para trazer sua irmã de volta, o menino faria.

O menino vagava pelos lugares inabitados do submundo, sua residência atual. Sua jaqueta de aviador estava envolta de seu corpo, suas calças estavam largas e um tênis branco era usado em seus pés. Abaixo dele, uma rocha negra havia sido depositava com cautela, a fim de formar um lugar onde pessoas poderiam sentar e conversar animadamente. Estrutura mal feita. Como alguém no submundo iria conversar animadamente, quando a maioria dos habitantes do submundo eram mortos? Nico não fazia ideia. E ainda assim estava se sentado nas rochas. Em suas costas pendia uma mochila vermelha-sangue com uma grande caveira desenhada ao centro, onde todos os limitados pertences do menino haviam sido colocados. Em sua bainha estava sua espada para drenar almas, e suas pérolas no bolso. E em volta, trevas. Trevas. Trevas. Trevas e somente trevas. O ambiente perfeito para um filho de Hades; porém, estranho na vista dos demais meio-sangues. Isto não importa, pensou Nico, eles são somente vermes insignificantes cujo o desejo mais profundo é ser uma prole de um deus poderoso como meu pai, argumentou mentalmente. Estava tão concentrado em seus pensamentos que não percebeu a aproximação de uma lâmpade, uma ninfa do subterrâneo. O desejo mais profundo daquela ninfa insignificante havia sido assustar o menino, mas o desejo dela não fora atendido: Nico a olhou profundamente e tampouco se assustou. Uma leitura da alma daquele ser fora feito imediatamente e o menino conseguiu visualizar tudo o que ela temia, mesmo sendo uma ninfa.

O meu senhor deseja ter com você imediatamente em seu castelo. – informou a criatura das trevas, se retirando no mesmo instante.
Hades queria conversar algo com ele. Interessante. Uma reverência de uma ninfa do subterrâneo? Nico se surpreendeu novamente com o poder que continha sobre as criaturas do reino de seu pai. O lampião que a garota – também uma ninfa – portava fora abandonado por sua dona sob uma das rochas negras do local, para surpresa de Nico. Uma brasa ardente na cor azul tenebroso brilhava dentro do lampião e pouco a pouco ia entrando em escassez. Brevemente, luz não teria para o guiar dentro dos domínios do rei do submundo. Pouco importa, pensou Di Angelo, eu sei me guiar no submundo. Como gesto de provocação  ao item dado de bom grado ele esperou até que não houvesse mais luz nenhuma para ir de encontro ao seu progenitor.

O castelo de Hades era visto de longe. Uma imensa construção negra, recheada de caveiras para todos os lados. O verdadeiro inferno. Um sorriso brotou nos lábios de Nico ao ver o castelo de seu pai, ali, depositado de forma a assustar todo aquele que fosse se aproximar. Almas escravas estavam espalhadas por todos os cantos e gritos de dor eram ouvidos de forma a doer os ouvidos, impondo respeito à todos os visitantes e demonstrando a soberania do senhor do submundo. O Jardim de Perséfone, a madrasta do menino, estava depositado logo a frente do monstruoso castelo de rochas negríssimas. Flores das mais diversificadas espécies eram espalhadas naquele belo pitoresco lugar. A beleza das flores servia somente para ludibriar todo aquele que tentasse se aproximar para demonstrar seus dotes como cleptomaníaco(a), e Perséfone havia confessado a Nico certa vez que muitos heróis haviam sido apaixonado pelas flores e tentaram a furtar. O resultado? Foram mastigados vivos por flores. Então, o menino passou longe delas e avançou até a sala onde seu pai deveria se encontrar: o centro de comando do submundo. Mortos reverenciavam o filho do submundo enquanto ele passava e alguns outros ofereciam quitutes. Nico recusava. Ele avançou fielmente por todos os conhecidos corredores até enfim chegar a uma porta negra, onde uma caveira servia como puxador. Ela abriu-se e o menino entrou, olhando para o homem sentado.

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Mensagem  Thalia Grace Sáb Set 07, 2013 8:39 pm

Pilares do Oceano - I


Por Zeus! Só pude ver um vulto dourado percorrendo á mil por horas diante dos meus olhos. Não pensei duas vezes, e segui relutante o animal de estimação da minha senhora. Havia outras que pudessem fazê-lo, mas não desejava esperar por ela, eu mesma queria obter resultados. Minhas botas não faziam barulho algum em contato com as folhas secas, muito menos minhas roupas atrapalhavam-me em minha correria, só meus cabelos negros que balançavam em volta do meu rosto de acordo com o vento. Encontrava-me pronta para atirar a primeira flecha, quando finalmente consegui mira no animal, que fui interrompida por uma voz tênue, ainda sim, autoritária. Só pude reconhecer que era de minha senhora, a deusa Ártemis e também minha meia irmã. – Voltem imediatamente para base, menos você Thalia. –mandou a mesma voz. No mesmo instante, meu corpo se paralisou e meus lábios se abriram involuntariamente. Acompanhada de outras caçadora que me seguiam na caçada, retornei ao comando da voz, me sentindo contrariada e perplexa com seu tom de voz. – Não estou te dando bronca, meu pai... Nosso pai quer vê-la pessoalmente. – explicou a deusa.

E novamente, me encontrei com a mesma expressão de surpresa. Recompus-me assim que percebi os olhares das outras caçadoras em mim. Mas o que Zeus queria comigo? Não importava o laço familiar que tínhamos, mas sempre que nos encontrávamos, ele parecia sempre querer algo de mim. Poderia ser imortal, mas ainda tinha razões para temer aos deuses. Retornei á companhia de minha senhora, que esperava por nós. Respirei fundo e guardei a aljava em minhas costas, pendurada em um cordão de couro, acompanhada de minhas flechas. Me encontrava-se armada dos pés a cabeça, e apenas nos encontrávamos no Central Park. Não tão extenso quanto á floresta do acampamento, e ainda sim, com lugares que os mortais não ousaram explorar.

Sem mais delongas, fiz uma singela reverência para minha senhora, dando-lhe as costas em seguida. Estava pronta para ir ao Olimpo, mesmo que fosse contra minha vontade. No instante que dei o primeiro passo, pude sentir uma mão em meu ombro direito. Ártemis, que tinha um temperamento tão forte que não poderia contestá-la de me acompanhar. Apenas assenti positivamente com a cabeça, sem sorrisos ou longos olhares. Não tínhamos a relação fraternal de irmãs, muito longe disso. Prossegui em uma longa caminhada dentre as árvores em silêncio, não era difícil para nós caçadores nos localizarmos e cortar caminho. Na verdade, nunca foi mais fácil desde que entrei para a caçada. Diferente disso, poderia simplesmente ir voando até ao Empire State. Á menos é claro, que não tivesse... Certo receio de alturas.

E novamente, com habilidade, caminhávamos dentre as folhas. O animal de estimação de minha senhora ainda perdido, sentia que tinha falhado e não importava naquele momento. Na verdade, meus pensamentos encontrava-se em Zeus, o rei do olimpo. O que queria tanto de mim? O mundo já estaria em perigo novamente? Deuses são instáveis, ou melhor, todos os seres mitológicos são. Deixei escapar um longo suspiro quando passamos pelas movimentadas ruas de Nova York, passando por mortais que viviam suas pacatas vidas. Senti-me completamente realizada e mais ansiosa ao entrar no prédio. O recepcionista pareceu normalizado quando um grupo de garotas selvagens adentrava no lugar, e apenas eu e Ártemis entrou no elevador. O seiscentésimo andar, onde o monte Olimpo nos esperava, encontrava-se deslumbrante, com a arquitetura da Chase. Meus olhos passearam vagamente pelo lugar, até ter que andar silenciosamente pelos degraus acompanhados da deusa, que permanecia em silêncio.

Ah, o monte Olimpo. Toda aquela arquitetura grega, com todas as colunas de mármore e estátuas á imagem dos deuses. Ou seja, ainda maiores que eles. A iluminação baixa, o céu azul marinho com seus relâmpagos dourados me deram forças para continuar a longa subida até o monte. Admirava a paisagem ao meu redor, ainda com a curiosidade e preocupação do meu chamado. Já tinha estado aqui, mas depois de toda a reforma que fizeram neste lugar, o deixou ainda mais belo e admirável. E apesar de tudo, o céu era a melhor parte. Dei finalmente o último passo no degrau, e neste momento, encontrava-me em um corredor bem iluminado, aparentemente dourado e com uma única porta em seu fim, fechada. Dali, eu já sabia onde isso iria.

Minha senhora me acompanhou até o fim do corredor, ainda em seu pleno silêncio. Quando minha mão apertou a maçanetada porta, pude sentir os dedos de a deusa tocar meu ombro. – Boa sorte minha caçadora – encorajou-me ela. Respirei fundo e tentei ficar mais calma. É claro que não deu certo, não sabia qual seria minha reação quando o visse. Não tinha qualquer afeto com Zeus, um deus que não se preocupou comigo ou ao menos com Jason. Lembrar Jason não foi nada bom, me deixou ainda mais tensa. Não poderia deixar que as minhas emoções me controlassem. Sem mais rodeios, a porta se abriu com meu toque. Dei apenas alguns passos para á frente, e pude vê-lo. Zeus, rei do Olimpo e também meu pai, sentado em seu trono dourado com todo resplendor. Minha reação continuou a mesma, ainda sentia receio por estar ali. E finalmente, meu olhar se focou em seus olhos, que tão pareciam com os meus.

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Mensagem  Hipnos Seg Set 09, 2013 2:54 am

♆ PILARES DO OCEANO ♆
parte II
▶ Nico Di Angelo
O garoto estava diante da sala principal do castelo do deus do submundo. Tudo ali parecia ser feito de ônix, entalhado em ossos e adornado com a frieza das almas errantes que foram ceifadas por Thanatos. A mobilha era dourada e cheia de pedras preciosas cravadas nas peças, deixando os móveis do salão elegantes e tão ricos quanto as preciosidades da terra. Atrás do trono de esqueletos e almas sussurrantes do senhor dos mortos, havia uma cortina vermelha como o sangue que se estendia até a entrada do salão, como num tapete de gala numa noite de Oscar. Ainda atrás do assento do olimpiano bônus, duas figuras se estendiam de pé. Dois seres alados, com o mesmo rosto, tamanho, corte de cabelo, ou seja, totalmente gêmeos na aparência. Porem cada um tinha uma singularidade. O da direita tinha asas brancas rajadas de dourado, cabelos tão amarelos quanto o ouro da mobília. Seus olhos azuis eram sonolentos e em suas mãos um buque de flores de papoula. Este vestia uma toga branca tipicamente grega. O segundo, do lado esquerdo, possuía asas negras como o breu e cabelos prateados, mas que ficavam escuros quando o fogo da lareira de Hades crepitava. Seus olhos eram vermelhos, mas assim como os cabelos enegreciam no escuro, sua íris ficava acastanhada. Seu corpo era coberto por um robe negro típico da dona morte e em suas mãos uma foice enorme curvava sobre o trono do senhor da morte. Ao lado do trono principal, havia um outro trançado de romãs, dedicado a Persephone.

Nico se aproximava sem demora ao comando de dedos de seu pai. Hades estava com as pernas cruzadas e sua coroa de espinhos negros alojada entre os cabelos escuros. Seus olhos continuavam vazios como sempre e sua pele tão branca quanto dolomita. Ele vestia algo como uma toga de fumaça que clamava por salvação. Nico estreitava os olhos e conseguia ver que o manto de seu pai estava em constante movimento, como se o espírito dos mortos morassem ali e estivessem cativos pelo poder do deus. Nico estava diante de seu pai e o mesmo suspirou - Você sabe que Bianca não se encontra mais em meus domínios Nico... - Hades comenta, mas para de falar, pois poderia machucar ainda mais o seu filho. Não parece, mas no fundo, o senhor dos mortos é um bom pai. Melhor até que Zeus e Poseidon. O homem desviou os olhos e suspirou em silêncio tentando recuperar o que pretendia dizer - Eu te chamei aqui pois Poseidon precisa de uma mãozinha e como não quero ser o estraga prazer da família, pensei em você para me representar. Andrew e Mellody estão muito ocupados vivendo suas vidas e você é o único que permanece ao meu lado - completou o deus sem mostrar muita emoção no rosto.

▶ Thalia Grace
A menina estava diante do salão de reunião do Olimpo. Haviam doze tronos enormes de ouro macico, envolta de um grande relógio solar. Pela restante da sala, também haviam doze colunas gregas, por detrás de cada trono vazio. Em cima de cada coluna um conjunto de estrelas que davam forma a alguma coisa ou animal. Thalia olhava admirada para os punhados de constelação e só depois foi entender que eram os doze signos do zodíaco que adornavam a rota solar. Numa dessas colunas tremeluzia um leão. Ele se mexia, rugia silencioso e se fundia as estrelas. Da mesma forma o restante dos outros símbolos. No centro da sala, no meio dos tronos uma pira com o fogo sagrado de Hestia crepitava calorosamente. Isso era a unica coisa que dava paz ao coração da menina elétrica. Seus olhos corriam pela sala até que pousaram num touro iluminado de estrelas, seus olhos correram para baixo e cruzaram com uma íris acinzentada como nuvens de tempestades. A caçadora jurava que podia ver relâmpagos trovejando dentro daqueles olhos tempestuosos iguais aos seus. Cabelos negros também adornavam o rosto do único homem que ali estava sentado. Thalia não sentia muito o afeto do pai, e sabia que o rei dos deuses podia sentir as intenções do coração da filha. Zeus era um deus e como todo deus, é onisciente. Um  trovão ecoou pelo salão divino do olimpo e a garota tinha certeza que estar ali, naquela hora e naquele momento não era muito bom.

Zeus não tirava os olhos de sua filha e mais parecia uma estátua viva do que o rei do Olimpo. A garota podia sentir a tensão no ar e algumas correntes elétricas percorrerem seu corpo. Eletricidade era uma coisa normal para a caçadora, mas estar de frente com aquele que detém o poder de todos eles num só punho, era demais para a mesma - Você veio ... - Zeus quebrou o silêncio. Sua voz era grave como se cem raios relampeassem de uma vez só. A garota tremeu na base, mas não temeu. O deus desviou os olhos por um instante, mexendo em sua barba - Eu tenho uma missão pra você, já que Lola não conseguiu cumprir seu dever e Hye não é muito experiente no assunto - começou a se soltar. Ele limpou a garganta e voltou a olhar fundo nos olhos da filha - Somente uma filha minha pode concluir o que tenho a te propor -completou.

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Mensagem  Thalia Grace Dom Set 15, 2013 5:59 pm

Pilares do Oceano - II


O salão do Olimpo continuava o mesmo. Doze tronos de ouro em volta de um relógio também dourado, também, colunas atrás dos tronos que possuíam símbolos de cada deus pertencente. Cada símbolo era composto de estrelas, e não demorei a perceber que se tratava dos doze símbolos do zodíaco. Não que me importasse com os deuses, mas tais estrelas eram tão belas que admirei por um breve momento cada uma delas. No centro da sala, o fogo sagrado de Hestia me trouxe serenidade, e por um momento, esqueci-me da tensão e a curiosidade em saber o motivo de realmente estar ali. Meus olhos percorriam pelo salão, reparando-nos mais notáveis e insignificantes detalhes. Mas foi um touro iluminado de estrelas que chamou minha atenção, ou melhor, quem estava abaixo dele. Os olhos tempestuosos eram os mesmos quando via meu próprio reflexo, se bem que jurava ver relâmpagos enquanto o fitava. Cabelos negros acompanhavam aqueles olhos, e assim pude olhar fixamente para o homem ali sentado no trono. Não sentia tanto afeto por meu pai, e com certeza, ele tem consciência disso, e não fez nada para muda-lo.

Um trovão ecoou pelo lugar, e soube que não era o melhor momento para uma visita. Os longos minutos de silêncio me deixam mais tensa a cada segundo, ainda era uma semi-deusa, e continuar parada era contra minha natureza. Os olhos dele estavam fixos em meu rosto, e como ele, não conseguia desviar o olhar, era como estar sendo hipnotizada. – Você veio ... – O rei do Olimpo foi o primeiro a quebrar o silêncio, sua voz grave lembrava aos sons dos relâmpagos em uma tempestade. Senti um singelo arrepio na espinha, mas continuei com a mesma expressão de indiferença. – Eu tenho uma missão pra você, já que Lola não conseguiu cumprir seu dever e Hye não é muito experiente no assunto. – Era de se esperar, se minhas irmãs se mostram incapazes, sobra para mim. Se bem que não tenho muito contato com elas, e em minhas breves idas do acampamento, acompanho minhas caçadoras, e não frequento o chalé de meu respectivo pai divino. Zeus limpou a garganta e retornou a me encarar.  – Somente uma filha minha pode concluir o que tenho a te propor. – completou-o, sem hesitar.

Olhei profundamente em seus olhos, da mesma maneira que ele fazia. – Já estava esperando por algo do tipo... – comentei, deixando um longo suspiro escapar dos meus lábios. Não iria reclamar e não estava afim de uma reunião em família. Como sempre, os deuses chamavam por seus filhos em situações como essa, e na maioria, não tinha uma troca a não ser a perda. Tenho vários exemplos como estes, a perda de entes queridos é recorrente da vida de um semi-deus. Se bem que, Jason... Balancei a cabeça negativamente. – Espero que seja algo de grande importância, e não para recuperar algum item de capricho da minha madrasta. – Não tinha qualquer afeto por Hera, e muito menos ela por mim. Eu sou a prova da traição de meu pai por ela, e tinha que admitir que me divertia ao ver sua expressão toda vez que me via. – Não quero me distanciar das minhas caçadoras por um motivo insignificante. – completei, cruzando os braços de maneira simples. Poderia estar sendo petulante, mas não estava medindo minhas palavras. Talvez se eu fosse sã.

Sim, era muito para ser pedido. Zeus não acataria com qualquer dos meus pedidos, eu o conhecia. Não esperava chegar de carro, passar invisivelmente pelos monstros e retornar com o sucesso. Estava pronta lutar por minha vida, e olhe que meu cheiro é bem chamativo para os monstros mitológicos que me esperam no mundo mortal. Minha imortalidade não agia da forma que esperava, minha aparência de uma adolescente de 15 anos continuaria a mesma, no então, poderia ainda sim ser morta. Ambos sabíamos os riscos de se aventurar, e também sabíamos da minha capacidade, já passei por diversos atritos e viver no limite é minha tarefa diária. Ser uma semi-deusa não foi uma escolha minha, acredite, bem longe disso. E no entanto, aqui estou, pronta para aceitar uma busca que não era minha.

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