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Caos x Ordem

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Mensagem  Hipnos Sáb Jan 12, 2013 11:05 pm

CAOS x ORDEM


Era mais um dia que se findava no acampamento. Helio estava dando a volta no globo, dando lugar a sua irmã Selene. Nyx estendia seu manto sobre o céu, escurecendo o mesmo para que as estrelas brilhassem em suas respectivas constelações. A brisa não estava muito quente, pois o momento não permitia um ar agradável, tampouco alegre. Na mesma manhã, Quiron havia anexado um comunicado em cada chalé, para que todos viessem ao anfiteatro assim que o jantar terminasse. Nessa noite, os filhos de Apolo não apresentariam uma peça ou canção. Todos ficaram apreensivos e fofocavam sobre o que iria acontecer. Teve até gente que cogitou o rapto de um deus ou mesmo algo como um divórcio divino. Os filhos de Afrodite eram muito criativos no quesito "versões da verdade". Mas enfim, quando finalmente o jantar acabou, os campistas foram em silencio até o anfiteatro. Era como se fosse uma procissão ou um velório de alguém importante. Só faltava os campistas chorarem e se vestissem de negro, pois os minutos de silencio já haviam sido feitos.

Quando os campistas chegaram, eles tiveram uma surpresa. Desagradável para alguns, incrível para outros, mas o fato é que a surpresa foi impactante. No palco do Anfiteatro, estavam reunidos todos os deuses Olimpianos num meio circulo. Exatos seis de cada lado, e uma pira que crepitava. O fogo que queimava era a unica coisa que fazia barulho e ecoava ao longo da arquibancada. A acústica foi bem projetada para que o som fosse ampliado e que todos escutassem a mesma coisa no mesmo volume. Zeus estava trajando um manto branco que pendia pelo sus ombros. Ele tinha um rosto sério e, mesmo de longe seus olhos eram trovejantes. Sua presença era arrasadora e seus filhos sabiam que não estava nada certo. Ao lado dele, Hera, estava com as pernas cruzadas com uma expressão de tédio. Seu rosto estava apoiado em uma de suas mãos. Ela estava vestida de gala, com um vestido longo, verde e vibrante. Em volta de seus ombros, pousava um cachecol de plumas de pavão. No alto de sua cabeça, uma diadema brilhante adornava seus cabelos castanhos como chocolate. Ao lado da rainha do Olimpo, se encontravam as outras olimpianas e Dionísio. Ao lado do Rei dos céus, os outros deuses. Ártemis não tirava os olhos de Apolo e, em resposta, seu irmão gêmeo fazia o mesmo. Hefesto estava sentado ao lado de Ares, e ambos não se olhavam, ou sequer trocavam qualquer tipo de pensamento. Afrodite entediada, piscava par ao publico, mandava beijinhos e e emanava uma energia calma que desentoava das energias restantes. Para ela, tudo não bastava de um show, de um reality. Athena sabiamente olhou para seu pai e Zeus em resposta, assentiu com um balançar de cabeça. Era hora de começar um breve discurso.

A deusa da guerra levantou-se e uma águia pousou em seus ombros. Ela trajava meia armadura que cobria o busto, ombreiras longas e seu elmo famoso esculpido com cavalos e uma elegante plumagem vermelha. Numa das mãos se estendia uma lança de prata brilhante e seu corpo se apoiava num escudo grande com a cabeça da medusa esculpida. Seus olhos estavam sérios e suas palavras fluíam como um mar calmo - Estamos hoje aqui, para dar um comunicado, um relato sobre algo que está além da compreensão humana - Ela desfilou até a frente do palco e prosseguiu - Mnemosine tomou de nós esse conhecimento e escondeu no mais profundo do universo. Somente Caos deteve essa informação, até algum tempo atrás. - Ela olhou para sua águia e a mesma abriu suas asas voando longe. Poucos sabiam, mas aquela ave é a própria vitória, Nike. Athena voltou a olhar a plateia e num suspiro continuou a discursar - Mas quem somos nós para dizer algo a vocês semideuses? Deixamos que vocês mesmos se expliquem sobre os fatos que eram ocultos ... - a deusa mirou a lança para o anfiteatro e James, Andrew, Gabrielle, Nico e Azrael levantaram-se e, numa fila organizada caminharam até a beirada do palco, sem que lhes fosse permitido subir no mesmo.

Os garotos iriam compartilhar algo com o restante do acampamento. Algo que talvez, a maioria não estivesse apar. Talvez quem sabe, alguns até tenham medo do que será falado, outros se excitem demais, e alguns apenas achem o assunto chato e sem propósito. Antes que o primeiro semideus pudesse comentar sobre algo. Ouviu-se um romper de terra e um balançar de solo. O anfiteatro inteiro estava tremendo, mas não ruindo. Um cheiro de enxofre e putrefação empesteou o ar. Deméter sorriu, pois sentiu uma presença familiar que lhe agradava muito. O chão abriu e quem estava sentado na metade esquerda do local, poderia ver uma escada que se estendia de baixo a cima. Um fogo azul rimbombou e do meio das chamas, via-se uma silhueta. Um homem pálido de cabelos negros, vestido de um manto também feito de trevas, surgiu no espaço entre a arquibancada e o palco. Hades havia surgido e suas mãos guiavam sua rainha Perséfone. Mesmo para uma deusa do submundo, ela tinha uma áurea Olimpiana. O deus fez um movimento rápido de mãos e dois tronos negros surgiram em cima do palco. Um deles adornado com romãs e flores roxas, ao lado do trono de Dionísio e outro do lado de Hermes. Este tinah um encosto alto e pontudo. Junto deles, dois seres alados acompanharam o senhor do submundo. Um deles tinha o cabelo dourado como o ouro e tinha um sorriso simpático, bochechas coradas, asas brancas que brilhavam com o fogo tremulo da pira, o outro, tinha o mesmo rosto que o anjo anterior, mas suas asas eram negras como o tártaro e seus cabelos brilhantes como a mais pura prata. Hypnos e Thanatos, os deuses gêmeos do inferno estavam presentes e não saiam de trás de seu mestre. Ficaram parados como duas estátuas, um de cada lado do trono de Hades - Bom, podem começar agora... - falou o senhor do submundo.
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Mensagem  James Macarthur Sáb Jan 12, 2013 11:10 pm

Um mês antes.

Eu estava naquele momento, um transitório instante em que você projeta um palco em sua mente, torturando psicologicamente todos aqueles que o faziam sentir dor, que o causavam lágrimas de pura cólera. Executava sua alma com uma só frase que, para si mesmo, teria um impacto descomunal. Mesmo que aquilo fosse apenas uma obra de divertimento da sua cabeça, era tudo que queria ter vontade de fazer defronte a raiva. Entretanto, tudo que fazíamos era desembainhar a espada. Eu realmente queria que fosse diferente comigo, o filho de Érebo agora só fitava pedras, pois sabia que, caso socá-las, nem um pouco de dor poderia contemplar, estava morto. Onde estava aquela luz interior, que nos revelava tantas possibilidades? Ela havia sumido, e eu ainda me determinava. Não cogitava, de fato, que tinha por obrigação sentir raiva daquele que salvei a vida, jamais fui doutrinado dessa forma, o furor não fazia parte de mim, tinha total controle das minhas emoções. Talvez eu estivesse sendo testado, fomentado contra meus aliados, criando para mim uma imagem deles como inimigo. A única coisa que viajava na minha cabeça era ter consciência de que dei vida, a minha vida, para alguém que jamais vi. Agora, ele, embora não se desse ao luxo de amar, poderia sentir. Agora, eu, era uma carcaça vazia. Estava concluindo por mim mesmo que todas aquelas lendas sobre Caronte e Cérbero eram todas falsas, afinal, tudo que ia além da minha visão eram ruínas, pedras brutas, estalagmites totalmente sólidas. Nada fazia sentido. Eu tinha ciência do meu passado; porém, quando buscava absorver algo dele, tudo que me vinha à vista era a forma como uma corrente atingia meu corpo. Aquela imensurável dor se reproduzia, pensava por alguns instantes que meus ossos estavam sendo pulverizados. Eu assistia, em um lugar VIP, todo meu ato heróico, saltando para a morte. - Maldito seja... eu. arfei, piscando repetidamente, afim de tirar toda aquela poeira dos meus olhos. Ajoelhado, eu não tinha mais forças para prosseguir, praguejava aos deuses ou ao destino por terem programado aquilo para mim. Então, um aspecto negro se aproximava lentamente, pude observar, como um cowboy corajoso e armado, escondido debaixo de seu chapéu, e com ar superior a todos. - Não tema, filho, sua fidelidade jamais seria recompensada dessa forma. Você ainda voltará, porque um filho meu não cai. suas palavras tão imprestáveis produziam mais resultados que esperava. Ele tocou o dedo médio na minha testa e a cada nova piscada, minha visão tornava, até recuperá-la completamente. Logo, quando uma última pestanejada me trouxe ao que era antes, a figura desapareceu.

Eu não possuía sequer uma alusão de quanto tempo passara no mundo inferior, tampouco se o tempo lá era o mesmo tempo que lá encima. Tudo que eu sabia até agora, e fazia questão de recordar, era que morri, fui salvo pelo meu pai e agora rumava para qualquer lugar. Ah, claro, e indubitavelmente me encontrava no submundo. Creio eu, que ninguém me veria, mas caso acontecesse, era evidente que eu não estava 100%. Estava fraco e, ainda sim, capaz. Foram dias e dias sozinho naquele inferno – literalmente -, até encontrar alguém. Vestia trapos, estava sentado na entrada de uma das milhares de grutas. Sentei-me ao seu lado, ele escondia o rosto por entre os joelhos. Lentamente, foi se mostrando, e fiquei perplexo ao olhá-lo. Era um velho, tinha a pele seca, realmente seca, como um solo infértil em que não se chovia há décadas. Havia rachaduras que faziam curvas na sua testa, nariz e boca. E seus olhos, tão inofensivos, só promoviam piedade. - Problemas com companhia? perguntei, oferecendo pouco, e ao mesmo tempo tudo aquilo que eu gostaria que me oferecessem. - Ah, aqui está o filho de Érebo. Que bom que chegou antes que a maldição de minha mãe me transformasse em pó. ele falou, com um sorriso que me fez o admirar. Ele estava ali, pronto para morrer, e logo se tornou feliz porque seu desígnio poderia ser cumprido. Eu o compreendia inteiramente. - Sou um velho filho de Gaia, o último dos seis da profecia, que ainda está aqui, nesse abismo reservado para nós. Os outros, se não dei a entender, nem sequer existem mais. dessa vez eu vi, captei a melancolia em sua fala, seu semblante. Mantive-me calado. Se um dependeria do outro para executar seu propósito maior de vida – ou morte, nas nossas condições -, cumpriríamos juntos, era tudo que eu poderia conceder, antes que aquilo que me disse, se pressagiasse. Minha presença era tudo que ele necessitava, e a presença dele era o que eu necessitava para finalmente descobrir porque servi tão fielmente a meu pai, por anos. - No início... ele iniciou seu discurso.

Caso eu ainda estivesse vivo, com quantos anos estaria? Vinte? Trinta? Ou será que se passara um ou dois dias desde a minha morte? Não sei. A única morte que me perturbava nessa maldita hora, não era a minha, e sim a do filho de Gaia. Ele me contou toda a história, e após isso, sua pele voou com o vento, serpenteando no ar. Seria meu presente aquele bravo semideus, propagar seus ensinamentos. Eu permanecia extremamente revoltado, nosso mundo havia sido tomado pelo Caos. Sim, e eu falava de várias formas. Se possível, a mais literal que puder imaginar. Tudo que ouvi me fez apenas substanciar minha opinião sobre tudo: Nós poderíamos ser alguma coisa, e no mais somos tão ridículos, que quando achamos que conseguimos algo, estamos somente – pressinta todo o sarcasmo disso – arrancando um pedaço da nossa alma. A única frase que tive a oportunidade de dizer a Nêmesis, tinha sido essa. Minhas forças estavam se esgotando, eu andava há semanas. Explorava aquelas galerias, não deixava escapar um sequer túnel, e tudo que eu descobria pedras e cadáveres. Um único túnel havia me levado ao mais profundo que pensei ir um dia. Minha direção era incerta, eu já estava deveras abatido, debilitado. Minhas pálpebras já não agüentavam abertas, e foram se fechando a cada novo passo que dava a frente. Se não fosse aquela maldita fossa... Eu tombei, meu corpo ficou inconsciente, todo meu peso fui sugado pelo buraco, como se fosse uma cova já preparada para mim. Ainda involuntário, reunia forças para que pudesse abrir os olhos, e continuava desabando. Meu corpo esvoaçava, como uma marionete, caindo num abismo sem fim. Eu, um filho do deus que criou as trevas, que enxergava através da escuridão, não conseguia ver além de um negro intenso que me forçava a fechar os olhos de novo e de novo. Infelizmente, um dia eu acordei. Me encontrava dentro de uma cratera enorme, provavelmente aquela em que caí. A queda deveria ter me esmagado, eu nem conseguia explica como ainda tinha ossos, mas quando me movia, ouvia uma crepitação e uma dor percorria meus membros. Meu corpo estava todo quebrado, e mesmo assim eu conseguia me mover, rastejei para fora, procurando algo que pudesse me auxiliar. Estava ali, na minha frente, um enorme machado cravado numa rocha, rocha a qual estava se desfazendo depois de milênios. Com dificuldade, me movi até a arma, segurando seu cabo. Nesse momento, a rocha se partiu e o machado caiu, erguendo seu cabo e me levantando com a força. Eu estava pasmo, firmei-o com as duas mãos e puxei. Para que ficasse ainda mais maravilhado, o machado era como uma pluma nas minhas mãos, senti um poder incrível percorrer meu corpo moído, e ainda um sorriso do filho de Gaia, como se me pudesse me ver. Subitamente, rochas começaram a emergir, abalando toda a estrutura da catacumba.

Todo o tempo, eu percebia uma aura muito semelhante a minha. Todavia, ao mesmo tempo que formávamos uma bela dupla, tinha a sensação de algo que nos repelia, algo totalmente adverso as trevas: uma luz veemente. Com o machado em mãos, eu não necessitava dar mais que um ou dois passos para me locomover. Rochedos inteiros se moviam de acordo com a minha ordem, apenas no ato de apontar-lhes a minha nova arma. Assumo que tardou para que eu pudesse sair daquele antro amaldiçoado. Agradecia, por outro lado, por ter caído lá, já que descobri aquilo que desejava, o que o filho de Gaia desejava. Com a outra mão, apertava o cristal que reapareceu no meu bolso. Ele brilhava intensamente, e era aquela luz que eu estava seguindo. Depois do toque do meu pai, era como se eu fosse imortal, quebrei todos os ossos e ainda estava inteiro. Claro, eu já estava morto, a diferença de antes e atualmente, é que eu conseguia sentir. Antes, talvez eu até sangrasse, e tudo o que sentia era ira. Ao longe, via três figuras se revelando a medida que chegava. O machado estava apoiado lateralmente sob meu ombro. À dianteira, como um líder nato, se colocava um rapaz de cabelos longos e negros, ele também estava morto, eu via. O cristal brilhava mais forte a cada vez que me aproximava mais, e passei a utilizá-lo como uma lanterna, para poder verificar quem eram as outras duas figuras. Prontamente os reconheci, à esquerda estava a atraente filha de Quione, sempre fria e indiferente, e note que os sentidos dessas duas palavras eram totalmente distintos se tratante dela. À direita, o ceifador que me devia pelo menos metade da sua parte viva. Se aquele maldito fantasma que me encarava havia me induzido a salvar sua vida, é porque assim deveria ser feito. - Olá, crianças. saudei-os, com certa ironia. Eu não sei porquê, para variar, mas desvendava em mim cada vez mais, uma parte perversa e de uma mordaz ironia. - Vejo que estavam me esperando ansiosamente, então vou lhes dizer qual é a história do dia. sorri malignamente, limpando a garganta de propósito. - Essa é uma história real, todos os fatos que serão descritos vieram da Terra, ou de um filho dela. Se trata de uma batalha de Caos e da Ordem, um selo maldito e as seis armas restauradoras. encetei a narrativa, relatando com a maior fidelidade que pude, aquele que passou-a para mim.

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Mensagem  Azrael Lightwalker Dom Jan 13, 2013 11:17 am

Todos naquele teatro nos olhavam com os mais diversos olhares e expressões. Alguns se encontravam pasmos, outros admirados, quase todos curiosos com o que iríamos falar. Respirei fundo e tentei deixar as palavras fluírem para mim como deveriam. Meu corpo estava pesado e meu espírito também. Duzentos anos no submundo petrificaram minha alma de modo que nenhuma outra coisa conseguiria. Cerrei os punhos e dei um passo à frente assim que James terminou o seu discurso. Permaneci em silêncio por um tempo, escolhendo as melhores palavras em meu íntimo, remoendo, lá, a verdade a ser contada. Era uma verdade impactante, sim. Pobres semi-deuses que se punham defronte de nós. Seus rostos sorridentes, suas gargalhadas e seus cochichos, que agora infestavam aquele auditório. muito provavelmente sumiriam por completo. Os garotos e garotas não voltariam a sorrir tão cedo. Limpei a garganta. Todos me encaravam já a um bom tempo, esperando algo. Eles não podiam sentir o peso que eu sentia em ser eu a contá-los de toda a verdade. Não só a eles, mas aos deuses, confirmando o que eles já deviam, de certa forma, imaginar. Carreguei meus pés para mais um passo à frente. Minha capa alva de paladino, coberta de fuligem e sangue, esvoaçava atrás de mim. Comecei meu discurso, fazendo ouvir meu relato.

"Por muito tempo eu ansiei receber um poder que me aproximasse dos deuses. Cego pela minha ganância e por uma cobiça infindável, persegui meu objetivo com todas as forças que tinha. Fechei meus olhos para meu pai, Apolo, fato do qual me arrependo amargamente. Lancei minha alma diretamente no submundo, pego em um ato do destino. Me tornei um dos mortos durante os Jogos Olímpicos do acampamento. Acordei algum tempo depois nas margens do rio Styx. Dias, semanas, meses, não sabia quanto tempo eu havia ficado desacordado. O tempo do submundo, meus caros, não é como o tempo aqui em cima. Um dia aqui equivale a um ano naquela caverna de sangue, dor e fuligem. Resgatado por Hades, o ser me concedeu o poder que eu tanto buscava, mas a um custo."

Parei para olhar de leve para meu pai, Apolo. Ele me encarava com um olhar triste, mas ao mesmo tempo feliz por eu estar vivo e à salvo. Voltei meus olhos aos meio-sangues e continuei.

"Ele me deu um terço do poder que sela o submundo, e apenas um terço foi o bastante para me dar nova vida. Ele me transformou em parte da chave que pode abrir e fechar as portas do reino dos mortos, tanto para dentro quanto para fora. Esse fato, porém, será mais importante daqui à pouco. O mais importante agora é a história que se tornou o motivo principal de estarmos aqui hoje. Assim como James soube dela pelo filho de Gaia, eu ouvi dela por James, cerca de 10 anos atrás, em minha concepção."

Meus olhos recaíram sobre James que, por mais que indicasse estar sereno, exalava uma aura de apreensão, no seu íntimo, como todos aqui, inclusive olimpianos. Andrew, ao meu lado, não se preocupava em transparecer aquele sentimento de mal agouro. Suas mãos estavam enfiadas nos bolsos e seu olhar era estático, mirando o chão. Nunca - e apostaria minha alma nisso - o grupo de ceifadores havia presenciado o seu tenente daquele modo. Nico olhava de vez em quando para Hades, com o olhar sério. Gabrielle, fria como sempre, não demostrava uma forte emoção, mas eu não acreditava que ela não sentia nada. Elevei minha voz.

"No começo, no ovo primordial que gerou o universo, repousavam duas forças antagônicas. Uma era o CAOS! Responsável por todos os sentimentos de desordem e desunião, de ódio e competição. Patriota das sombras e do rancor, ele era responsável por criar tudo que era preciso ser criado a partir das sombras primordiais. A outra, por mais que duvidem de mim agora, era a ORDEM! Ela era o ser que tinha como representação os sentimentos de união e organização. Ela era a mãe acolhedora do amor e da colaboração. Sua luz, diziam, podia ser vista através do universo inteiro, mesclando-se apenas com as sombras de Caos, se equilibrando. Ambos eram seres divinos do mais alto nível. Eram perfeitos aos seus modos e detinham poderes inimagináveis para todos."

Me virei e encarei os deuses por alguns segundos. Falei, então, em um tom de desculpas, virando-me em seguida para continuar a contar a história do universo, como ela havia sido originalmente escrita.

"Até mesmo para vocês. Caos e Ordem eram entidades capazes de criar qualquer coisa através do simples pensar. O casal de deuses gêmeos não tinha limitação alguma. Bem, eles tinham apenas uma, para ser sincero, e foi isso o que começou todo o problema. Eles podiam criar e destruir o que quisessem a partir da própria vontade, mas para que aquilo funcionasse do modo que deveria funcionar, eles dois teriam de fazer juntos. Tudo que fosse inteiramente criação do Caos ou da Ordem colapsaria em um dado tempo. Alguns demorariam mais que os outros, evidentemente. Caos, sendo a personificação dos sentimentos obscuros, não podia deixar de se sentir ofendido por isso. Ele estava convicto de que poderia fazer as coisas por si só e, para isso, iniciaria um novo universo, apenas dele. A Ordem tentou adivertir de que aquilo acabaria mal, mas ele não deu a mínima atenção. Seu universo, eventualmente, colapsou. Os seres que lá habitavam não conheciam compaixão ou amor. Eles destruíram o próprio planeta como se fosse uma caixa de papelão. Caos olhava para o lado e via a sua criação anterior, feita com a Ordem, prosperando perfeitamente sobre os olhos de sua irmã. Sentindo-se insultado, ele decidiu tomar para si aquele universo. O nosso universo.

Caos criou cinco entidades místicas. Eram os sentimentos mais escuros da humanidade em forma de cavaleiros. Dentre os cinco, ele elegeu um para ser o comandante, o mais poderoso, que iria comandar os cavaleiros sem nunca precisar sair de seu plano astral. Vocês devem conhecer bem eles pelos nomes de Peste... Guerra... Fome... e Morte. Comandados pela Conquista, os quatro cavaleiros do Caos eram os quatro cavaleiros do Apocalipse. Eram eles os responsáveis por dizimar a Ordem e os seres por ela criados. Tudo que conhecemos, criado pela Ordem, seria destruído quando o apocalipse de Caos recaísse sobre nós. A deusa, porém, tinha seus recursos. Ela criou também, para ela, cinco cavaleiros de igual poder aos de Caos. Vigor... Paz... Prosperidade... e Vida. Comandados pela Esperança, eles travaram uma guerra quase eterna entre bem e mal. Caos e Ordem se lançaram em uma peleja de espadas, lanças e escudos que durou milênios. No fim, Caos venceu. A Ordem não podia ser destruída, apenas selada, gastando quase toda a energia do deus trevoso. Assim como suas criações diretas, os cavaleiros, só podiam ser destruídos caso sua criadora também o fosse, foram selados nos confins da terra. Os cavaleiros de Caos também foram selados para evitar que a energia do mesmo fosse drenada mais rapidamente.

É por isso, meus caros, que a física diz que a energia e a matéria não podem ser destruídas ou construídas, apenas transformadas. Elas foram criadas por Caos e Ordem e só eles podem criar ou destruir energia e matéria. Caos nos contou a mentira de que só ele surgiu no início, acompanhado de seus irmãos que, na verdade, são criações deles. Essa mentira impediria que alguém tentasse acordar a deusa da luz. Bem, ela enganou todos nós aqui até agora, ou quase todos. Tudo que acontece no universo fica registrado na energia que o cerca. Uma profecia antiga, dos tempos de Hércules, dizia que seis meio-sangues iriam conseguir achar essa verdade e acordar, enfim, a Ordem. Para isso, eles precisavam criar seis armas lendárias a partir dos ossos de criaturas que andavam na terra desde sua criação, repletas da energia original do universo. Essas seis, quando postas juntas, trariam de volta a deusa da luz e seus cavaleiros para, enfim, destronar Caos. Eu sei disso por que James encontrou um deles, filho de Gaia. Os outros cinco deram suas essências e ele para que ele vivesse o máximo possível. Eles foram todos mandados para o submundo, mortos pelos exércitos de Cronos antes de poder completar suas profecias e as armas foram escondidas no mundo mitológico. James encontrou uma delas nas profundezas do Tártaro. Com ela, poderemos achar as outras e pôr um fim nisso."


Caminhei um pouco mais à frente, ficando na beirada do palco.

"Caos quer tomar o que é dele, agora que seu poder está quase de volta. Seus cavaleiros acordam um por um. Temendo que fosse tarde demais, dividi a minha alma em fragmentos de cristais e os espalhei para certos campistas. Como minha alma é parte da chave do submundo, eles puderam usar os cristais para me trazer de volta e contar essa história a vocês. James veio comigo, pois já faz parte disso também. Todos nós fazemos. Nyx raptou uma das partes da chave e pretende pegar a segunda, Nabucodonosor, um rei antigo. À ele foi dado outro terço da chave, mas ele se encontra perdido. Se Nyx o encontrar, ela estará mais perto de seu objetivo final: Liberar todos os inimigos do olimpo de suas punições e trazer todos eles de volta à vida. Seria o fim para todos. Precisamos achar Nabucodonosor, o Antigo Imortal, antes dela. Diante de vocês, eu sou o Novo Imortal. Uma vez que acharmos o rei, sua parte da chave virá para mim e minha alma será reclusa para toda a eternidade no submundo, protegendo suas portas. Quanto às armas, conforme as acharmos, novos cavaleiros da Ordem enfim serão liberados e poderão enfrentar os de Caos.

Caos está trazendo o apocalipse para todos nós. Homens, mulheres, crianças, idosos... meio-sangues, deuses ou simples humanos, ele matará a todos nós. Peste, Fome, Guerra e Morte cavalgarão pelos quatro cantos do nosso planeta. Vocês vão ficar parados sem fazer nada ? Peste já foi libertado e está brandindo suas correntes como o ser repugnante que ele é. A energia de Guerra também se tornou visível e eu acredito que o segundo cavaleiro, que traz o fogo e a discórdia, já está livre também. Levante-se aquele que quer lutar não pelo acampamento, não por sua vida, mas por tudo aquilo o que conhecemos, e diga seu nome e progenitor, levantando suas armas. Isso não é mais um treino, como costumava ser, meus amigos. Isso é para valer. Vamos achar Nabucodonosor e as seis armas. Vamos defender nosso mundo."


E, com uma chama em meus olhos, levantei minha espada de duas mãos adornada em ouro. Minha capa tremia no ar. Pude ver, ao meu lado, meus quatro companheiros fazerem o mesmo. Gabrielle levantou sua adaga com os olhos brilhando. Andrew, o ceifador, empunhava sua foice negra com o queixo erguido. Seu manto negro, que se confundia com pura fumaça, tremia debaixo de suas asas negras, agora abertas e estiradas. Nico erguia Stygian com bravura e aquele seu ar de crueldade, mas crueldade justa. O filho de Hades não perdoaria quem tentasse tomar o reino de seu pai. James erguia seu machado de ossos. Pedras se levantaram ao redor do anfiteatro quando ele fez isso. Mesmo morto, ele havia recobrado a vontade pela vida. Não por viver, mas por ver a vida continuar a existir.
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Mensagem  Percy Jackson Dom Jan 13, 2013 8:58 pm

"Nico?"
Estava boquiaberto. Atena havia chamado semideuses para contarem algo. Um deles era Nico, filho de Hades e meu primo. Claro, todos os semideuses são parentes de certa forma, mas Nico era mais próximo e já fizemos muita coisa juntos. Um garoto falava, porém não entendia muita coisa, estava tão inquieto que mal concentrava, só queria saber de Nico. O que será que ele tem para contar? O que aconteceu? Outro plano maluco para solucionar algo? Eu sabia que ele havia saído para missões.
Ainda assim, ouvi algo sobre Caos e Ordem. Seriam outros titãs? Não fazia ideia do que eram, mas depois de Iápeto e Cronos, não gostaria de conhecer outros. Procurei por Annabeth, certamente ela saberia de algo, afinal, quantas vezes eu fui o último a saber? Esta não seria a primeira nem a última.
Se inquietude fosse um deus, provavelmente estaria aprontando comigo naquele momento. Eu nunca havia visto deuses pensativos daquela forma. Não que eles fossem muito descontraídos, mas ainda assim, eu estranhava.
Queria fazer algo, mas não sabia nem como, nem o que.
Não poderia nada a não ser esperar. Eu rezava em minha mente:
"Pai, o que está havendo aqui?"


Última edição por Percy Jackson em Seg Jan 14, 2013 6:31 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lukas T. Montecchio Dom Jan 13, 2013 10:08 pm



Me Transformo Em Homem


O dia estava acabando, eu havia terminado um luta amistosa com papai Alba. Havia aprendido a como usar a minha pouca força e esperteza contra um inimigo. Depois de curar meus ferimentos, de tomar um banho, de comer alguma coisa bem saudável, observei enquanto a lua cheia passava a brilhar no céu, acompanhada de suas filhas chamados estrelas. O clima não estava animado, estava meio pesado, tudo por que Quíron havia prendido um papel em cada chalé, avisando que era para ir para o anfiteatro depois da janta. Era meio triste o fato dos filhos de Apolo não cantarem nem apresentarem nada. Como haviam muitas pessoas lá, tratei de ficar quietinho e prestando atenção em tudo. Os meus primos e parentes distantes cochichavam sobre possíveis motivos, mas não me dei ao trabalho de escutá-los. Quando cheguei ao anfiteatro, acompanhado pelos outros campistas. Meu queixo caiu de surpresa. No palco estavam todos os deuses Olimpianos dispostos em um meio circulo, exatamente sei de cada lado e no meio, uma fogueira crepitava, produzindo o único barulho do lugar.

Senhor Zeus estava sério, ao lado dele a senhora Hera, sua mulher, de pernas cruzadas, me parecia entediada. A seu lado estavam os outros deuses. Senhora Ártemis não tirava os olhos de seu irmão gêmeo, que fazia o mesmo. Senhor Hefesto ao lado de senhor Ares nem sequer se olhavam. Senhora Afrodite parecia se divertir mandando beijinhos, devo dizer que ela estava impecável. Senhora Atena olhou rapidamente para o senhor Zeus, que assentiu com a cabeça, a loira se levantou e rapidamente uma águia majestosa pousou em seu ombro. Corri os olhos pela lança prata nas mãos dela e voltei a observar seu rosto. Por mais que seu rosto estivesse sério, sua voz saia calma.

- Estamos hoje aqui, para dar um comunicado, um relato sobre algo que está além da compreensão humana. – Atena caminhou, não desfilou até a frente do palco e voltou a falar - Mnemosine tomou de nós esse conhecimento e escondeu no mais profundo do universo. Somente Caos deteve essa informação, até algum tempo atrás. – Seus olhos se voltaram para sua águia, que levantou voou. Com o olhar voltado para nós, recomeçou a falar. - Mas quem somos nós para dizer algo a vocês semideuses? Deixamos que vocês mesmos se expliquem sobre os fatos que eram ocultos ...

Os olhos dela se fixaram em um ponto mais afastado do anfiteatro, assim como a sua lança estava apontada na mesma direção. Continuei olhando para o palco enquanto todos a minha volta se viravam para olhar para trás. Aos poucos cinco pessoas caminharam em direção ao palco, mas não subiram nele. Reconheci o Andrew, filho de Hades e Ceifador de Thanatos por sua expressão séria e rosto pálido, reconheci também Nico Di Angelo, outro filho de Hades, havia entre eles uma garota de rosto indiferente, ela era famosa... Gabrielle, filha de Quione. Havia dois garotos, eram os espectros... James e Azrael, os campistas que haviam morrido para salvar seus amigos. James era filho de Érbero e Azrael era filho de Apolo. Ambos estavam com cortes graves, roupas sujas de pó e sangue, pareciam cansados.

Escutei um barulho de terra sendo movida perante aquele silencio do anfiteatro. O lugar todo tremia. Eu estava realmente assustado, tanto que me agarrei no braço de um filho de Hefesto que estava ao meu lado. Um cheiro nojento de enxofre e outro muito pior preencheram o ar. Senhora Deméter sorriu, quando o chão se abriu, mas não consegui ver o que havia dentro. Consegui ver um fogo azul e de dentro dele sair uma silhueta. Apertei os olhos e meu coração disparou. Um homem pálido de cabelos e manto negro surgiu, ele passou pelo meio das arquibancadas, só agora havia notado uma mulher de cabelos negros e rosto belo, ela emanava um cheiro doce e agradável. Engoli em seco, eram Hades e Perséfone. Com um movimento rápido de mãos dois tronos negros surgiram em cima do palco, um ao lado de Dionísio e outro ao lado de Hermes, um dos tronos era rodeado por romãs e flores escuras, enquanto o outro era negro e com o encosto alto. Atrás dos senhores do submundo, havia dois homens alados, um todo sorridente de asas brancas e o outro completamente oposto. Hypnos e Thanatos... Os gêmeos do submundo. Ambos ficaram parados iguais a estatuas ao lado de seu mestre: Hades.

- Bom, podem começar agora... – Senhor Hades disse e fez um gesto de desdém.

Meus olhos se voltaram para um dos garotos de roupas esfarrapadas, Azrael. Ele foi o primeiro a se mover. Respirou fundo e pareceu procurar as palavras certas para explicar o que quer que fosse. Ele parecia nervoso ao dar um passo à frente. Engoli em seco, o que quer que fosse... Era importante o suficiente para atormentar os mortos. Meu rosto demonstrava serenidade porém eu estava me controlando para não agir como uma criança que eu era. Era hora de ser adulto. Respirei fundo me acalmando. Azrael deu um passo à frente e sua capa brilhante reluzia, ele parecia um super herói depois de uma luta dura. Então ele começou seu discurso. Sentei em cima das minhas mãozinhas e deixei que a voz dele me guiasse história adentro.

Um homem que buscava poder... Que deu as costas para sua família. Morreu Ele teve uma segunda chance, mas teve um preço. Ganhou muito poder. Ele escutou uma história de um homem velho, a história verdadeira da criação do mundo. Uma história de traição e cobiça. Cavaleiros do bem e cavaleiros do mal. Os cavaleiros do mal conseguiram vencer os do bem. Foram aprisionados em um lugar por serem fortes de mais. Uma profecia antiga. Armas criadas a partir dos cavaleiros do bem e do mal. Uma alma do garoto foi dividida para ajudar a encontrar as armas. Uma deusa antiga possui uma das Chaves. Um rei antigo precisa ser encontrado, ele é o Antigo Imortal. O antigo ganancioso se torna o Novo Imortal. Os cavaleiros do mal matarão qualquer um que se meter em seu caminho. Um dos quatro cavaleiros do mal está solto.

Acordei do transe, aquilo não era uma história, era uma explicação sobre o que estava acontecendo. Arregalei os olhos, corpo se tornou menor do que era naquele mundaréu de adolescentes.

- Levante-se aquele que quer lutar não pelo acampamento, não por sua vida, mas por tudo aquilo o que conhecemos, e diga seu nome e progenitor, levantando suas armas. Isso não é mais um treino, como costumava ser, meus amigos. Isso é para valer. Vamos achar Nabucodonosor e as seis armas. Vamos defender nosso mundo.

O garoto com aparência de herói tinha os olhos brilhando quando levantou a espada adornada em ouro, sua capa dançando ao vento. Os outros adolescentes fizeram o mesmo. A garota levantou sua adaga, notei os olhos dela brilhando levemente. Andrew levantou a foice negra de queixo erguido, seu manto negro dançava parecendo fumaças atrás dele, suas asas negras lhe faziam parecer um anjo da morte. Nico levantou sua espada negra, emanava uma aura de crueldade justa. James ergueu um machado feito de ossos, fazendo com que pedras se levantassem junto.

Olhei para trás, os campistas não sem moviam. Eu não me agüentava, parecia que agulhas espetavam todo meu corpo. Sem pensar, apertei o botão da minha caneta que mudava de cor constantemente, Croma-Sparti que se transformou em uma espada de prata que brilhava nas cores do Arco-Íris em milésimos. Subi em cima do banco do anfiteatro e fiz com que minha voz fosse escutada:

- Lukas Triantaphylos Montecchio, filho de Íris! – Brandi Croma-Sparti, estufei o peito. Sentia-me um homem ao gritar novamente – Não se enganem pelo meu tamanho!
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Mensagem  Convidad Seg Jan 14, 2013 10:58 am


E se a preguiçosa fosse a mais dedicada?




Realmente... Eu não era uma boa garota... Eu estava em meu chalé, dias atrás, relaxando após eu ter relaxado de novo, pois eu sempre fui desleixada. Eu deitei em minha cama e peguei no sono, mas, tinha algo diferente, eu sentia que tinha uma história, ou algo para acontecer. Eu estava sonhando que corria pelo acampamento, fugindo de algo, sentindo que algo queria me pegar, e eu gritei ofegante... Eu sentia medo, medo desde a dias atrás.
Estava acontecendo uma Reunião no Anfiteatro, e eu, como sempre, estava vestida com uma jaqueta preta, umas luvas de couro, os cabelos coloridos de loiro, verde e rosa nas pontas, short jeans e all star. Portava minha Lira e minha espada astral, pois desde o meu sonho, eu temia que algo acontecesse... E de fato, após o que eu vi, eu começava a ter um mal pressentimento. Eu me sentei do lado dos outros, enquanto os deuses estavam no centro do anfiteatro. Atena, imponente como a deusa da sabedoria, se levantou e começou um breve discurso.
Ela mencionava sobre segredos... Mas, quais segredos? Eles não sabiam? Como? Eu me fazia essa pergunta, enquanto eu ouvi estrondos. Do chão, onde os deuses estavam, Hades e sua esposa Perséfone, apareceram. Atrás de Hades, apareceu Thanatos, com a mesma expressão de antes, e Hipnos. Engoli em seco ao ver meu pai... É, eu me sentia uma inútil, e que eu nunca iria orgulhar ele, ou hoje quem sabe eu mudasse isso.
Azrael, Nico, James, Andrew e Gabrielle se levantaram e foram até onde os deuses estavam, e eu começava a entender tudo. Era isso que eu estava sonhando... Era isso que eu estava temendo... James e Azrael começaram um longo discurso, sobre Caos e a Ordem, sobre Nabucodonosor, o primeiro Imortal. Eu tremi, sentindo que tudo estaria acabado.
Que droga Sophie, pare de ser pessimista. Azrael e os outros estenderam suas armas, em sinal de bravura, e um pequenino semideus correu para aonde eles estavam e estendeu sua espada também, fazendo sua voz ecoar. Senti um ar de segurança e de Heróismo vindo dele. Ele me enconrajou...
Sai de onde eu estava, entre os outros semideuses, e subi no banco do Anfiteatro com o Lukas e saquei minha Espada como os outros e a estendi, fazendo minha voz doce e calma ecoar como um sinal de bravura e decisão, enquanto os outros semideuses estavam parados:

-Tenham vergonha nessas caras! Vocês vão ficar ai parados enquanto o mundo, tudo pode acabar? Eu, Sophie Solomon Krauser, filha de Hipnos, mesmo sendo uma campista inútil e desleixada, eu não vou ficar parada e ver tudo se consumir! Eu vou lutar para proteger aquilo que mais prezamos: As nossas vidas e o universo!
Brandi a Espada pra cima e completei:
-Não subestime os filhos de Hipnos!





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Mensagem  Stephen James von Tudor Seg Jan 14, 2013 4:03 pm

ordo ab caos

Durante longas semanas o Acampamento Meio-Sangue fora literalmente palco de centenas de divulgações falsas, pseudo-fontes e ouviu dezenas de histórias diferentes sobre o que acontecia no Olimpo. Os dias estavam escuros, e isso não é uma sensação boa; principalmente aos filhos dos deuses. Burburinhos e sussurros eram ouvidos por todos os cantos, grupos se reuniam e ficavam a cada dia mais próximos, treinavam cada vez mais e sorriam cada vez menos. Apenas olhava para todos com um olhar de desentendido e seguia meu caminho, mas isso já era impossível de se passar imperceptível, os campistas estavam estranhos, inclusive meus irmãos por parte de Atena. Todos se encontravam em um estado de tensão crescente pelas terras do Acampamento. Lia meus livros cada vez menos e observava cada vez mais, não poderia deixar de ouvir algumas histórias, as filhas de Afrodite, certo dia, disseram que haveria um “divórcio divino”, não pude perceber qual seriam os deuses, mas pessoalmente considerava esta uma afirmação muito idiota, além de impossível. Agarrei-me nas minhas esperanças que aquilo seria passageiro, fechei as mãos e observei ao redor, todos os irmãos e parentes distantes se encontravam em um estado constantemente desesperado; achei aquilo algo estranhamente peculiar. Passaram-se os dias e eu coletei as informações que podia, mas nenhuma dava certo com outra e eu estava iniciando minha fase de desespero.

Certo dia todos os campistas foram chamados a ir para o Anfiteatro que fazia parte dos terrenos do Acampamento meio-sangue. Coloquei a camiseta do acampamento com uma jaqueta não tão sofisticada por cima e uma calça jeans simples, não poderia ser algo tão sério que necessitasse de boa vestimenta, mal sabia que iria me arrepender seriamente. Ao terminar de amarrar os cadarços de meus tênis Sophie, outra filha de Atena, apareceu à minha frente, acabamos indo juntos para o que seria uma noite de surpresas. Comentei com ela algo sobre o que iria acontecer, mas nenhum de nós soubera responder; acabamos nos rendendo e demos a caminhar no gramado com os primeiros sinais de orvalho do anoitecer. Ao virar pela porta do Anfiteatro quase caí de costas. Ali se encontravam todos os deuses olimpianos, sem exceções, sentados em seus respectivos lugares e com olhares tensos; com exceção de Afrodite e Hera, que lançavam olhares reconfortantes e tediosos, respectivamente. Arrumei minha jaqueta e instantaneamente senti uma repulsa por ter escolhido algo tão simples para aquela noite, me sentia um mendigo perto dos divinos. Sentei-me sobre um dos bancos em que os filhos de Atena se reuniam aos poucos e olhei para minha mãe, nunca havia visto ela, a não ser por esculturas e pinturas antigas. Era realmente bela e demonstrava uma inteligência por seu olhar e carisma. Sorri, e não consegui tirar o olhar dela até o olhar da deusa se cruzar com o de Zeus e ela se levantar, dizendo: -Estamos hoje aqui, para dar um comunicado, um relato sobre algo que está além da compreensão humana - Achei aquele último comentário um tanto quanto desafiante - Mnemosine tomou de nós esse conhecimento e escondeu no mais profundo do universo. Somente Caos deteve essa informação, até algum tempo atrás. - Atena olhou para uma Águia e ela abriu as asas voando calmamente para longe - Mas quem somos nós para dizer algo a vocês semideuses? Deixamos que vocês mesmos se expliquem sobre os fatos que eram ocultos... - Não posso mentir, fiquei realmente entre um misto de transtorno e curiosidade. A deusa apontou um bastão para a plateia e James, Andrew, Gabrielle, Nico e Azrael levantaram-se em fila ordenada indo até a frente.

Olhei para todos os cinco que estavam lá com um ar de curiosidade, os conhecia de vista pelo acampamento e sabia que eram muito bem vistos por todos os companheiros, nunca cheguei a falar nada mais que um “Oi” a cada um dos cinco semideuses; mas eles estavam na frente dos Olimpianos, não deveriam ser incompetentes. Os cinco pareciam levemente apreensivos, mas não era esta exatamente sua expressão. Quando percebi o anfiteatro estava tremulando, cerrei os olhos e olhei para os lados, todos pareciam um pouco assustados; segurei-me no banco e percebi que o cheiro agora era de enxofre, pura putrefação. Fiz uma expressão de desconhecimento enquanto uma escada se abria sobre o chão, que mais parecia uma fenda. O fogo enegrecia suas feições, porém, ao deslizar escada acima o vulto se mostrou familiar, feições palidamente doentias se mostravam entre a carne esbranquiçadas e o rosto ossudo; Hades se mostrava presente entre os deuses e Perséfone o acompanhava guiada por suas mãos com dedos ossudos e compridos. Dois tronos negros brotaram da terra acima do palco e eu sorri, um pouco involuntariamente, Perséfone sentou em seu trono adornado com flores e Hades fora acompanhado por dois seres mitologicamente terríveis, um possuía um sorriso que eu não saberia dizer se era simpático ou desafiador, seus cabelos eram como ouro puro e as asas brancas com bochechas coradas; o outro apresentava um ardor e ar febril, os cabelos de prata pura e suas asas eram tão negras que lembravam o próprio Tártaro. Hades sentou-se em seu trono negro e pontudo e começou a assistir a convenção com Hypnos e Thanatos nas suas costas, sem demonstrar feição de que iriam deixar da companhia do mestre do submundo. Hades sibilou com uma voz fraca, contínua e tênue: “Podem começar agora.”

Vestido em meio a trapos um semideus que eu conhecia, e admirava em certos pontos, iniciou as falas da noite. E seu primeiro comentário fora sarcástico, dizendo: –Olá crianças, vejo que estavam me esperando ansiosamente, então vou lhes dizer qual é a história do dia. Essa é uma história real, todos os fatos que serão descritos vieram da Terra, ou de um filho dela. Se trata de uma batalha de Caos e da Ordem, um selo maldito e as seis armas restauradoras. – Ao final da sua fala outro semideus tomou logo os dizeres, desta vez era Azrael quem falava. Ele estendeu sua fala, fora realmente algo impressionante nos dando detalhes do que ocorria no Universo no exato instante em que nos encontrávamos ali, naquele Anfiteatro e simples semideuses teriam de deter deuses e perfeições. Azrael disse para os dispostos a embarcar com eles para a defesa do Universo que se levantassem e dissessem seus nomes e seus progenitores. Respirei fundo, olhando para os lados e novamente para a fenda que se abrira para Hades adentrar ao recinto. Dei uma olhadela de esguio para o palco enquanto Lukas, um jovem semideus levantava-se aos berros que iria fazer parte. E Sophie Krauser, de Hipnos, levantou-se também brandindo suas palavras. Fechei meus olhos sabendo que em algum momento poderia me arrepender, mas com a certeza de que iria até o fim da tênue linha que separava minha vida de meu enterro para a defesa do que era tudo para todos aqui, ali e por todos os lugares do Universo que conhecemos. Levantei-me brandindo a faca de bronze celestial, presente de minha mãe Atena, no dia de minha reclamação e disse:
-Stephen James von Tudor, filho de Atena. Deusa da sabedoria e estratégia em batalha. – Todos sabiam daquilo, mas uma ênfase não faria mal – Apresento-me à disposição dos deuses e semideuses responsáveis pela missão. – Naquele instante pensei ter visto uma leve sombra de sorriso surgir nos lábios de minha mãe.

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Mensagem  Convidado Seg Jan 14, 2013 5:08 pm



Love me like money!

All things happen quando eu li uma coisa estranha grudada na porta do chalé da deusa mais gata do olimpo. Um comunicado na verdade. Fazia um tempo que não havia uma coisa dessas, but, anyway, eu sou novo aqui, nem sei se houveram outros comunicados dessa magnitude ou sei lá. Era para que todos se encontrassem no anfiteatro depois do jantar ou qualquer coisa parecida. Não dei muita atenção. Eu precisava tomar um banho BEM longo e BEM demorado, com TUDO o que eu tinha direito. Esse meu banho durou umas duas ou três horas, o suficiente para que a hora do jantar apitasse no meu relógio. Vesti minhas tradicionais calça jeans branca bem justinha, minha camiseta preta gola "V", minha jaqueta jeans também branca e meu allstar rosa de cano alto. Um perfume ótimo da montblanc para completar meu look e um jogar de cabelos repicados e lisos. EU estava mais atraente do que nunca e isso não se podia negar. Ok, eu ainda estava super sad, por causa do baile, mas ainda assim, meu animo não pode ser abalado por qualquer coisinha que aconteça, mesmo que essa coisinha seja o rompimento de um relacionamento com uma pessoa super awesome. Vou sentir saudades do Vicky, mas tenho que seguir em frente. Coloquei um sorriso no rosto e marchei saltitante até o refeitório.

Não comi muita coisa. Mas, a fofoca rolava solta ali. Uns diziam que Zeus havia tido um caso com uma campista e que ela estava gravida de um semideus aleatório e que Hera queria destruir essa menina. Eu sorri e ainda acrescentei - Nem é isso, O fato é que Ares está de olho nisso aqui - bati duas vezes na minha bundinha perfeita e a mesa de Afrodite caiu na gargalhada. Outros rumores era ditos de forma espontânea, mas quando Quíron entrou no refeitório, o silencio foi abrupto. Até mesmo eu, o sensual e ilustre filho da deusa do amor, fiquei caladinho como uma cadela adestrada. Joguei minha franja para trás e comi queto.

Depois do jantar, fomos numa espécie de velório até o anfiteatro. Uma marcha lenta e chata. Aquilo estava me entediando, mas se eu desse um pio se quer, com toda certeza iriam me decepar a cabeça. E eu não estou a fim de morrer agora, tampouco sujar minha roupinha branca. Pelo caminho me imaginei vestido de preto com aquelas rendinhas negras adornando um chapéu gigantesco. Sorri de lado e continuei a prosseguir aquela horda de zumbis. Parecíamos mais um bando de filhos de Hipnos do que campistas distintos e cheios de personalidade. Ao chegarmos no amphitheater, eu subi alguns lances de escada e sentei-me no canto direito. Cruzei minhas pernas, abracei meus braços e fitei o palco. meu tédio só aumentava. However, abri um sorriso largo e feliz quando vi minha mãe ali no palco sentadinha linda mandando beijinhos pra plateia. Me senti na noite do Oscar. Os deuses ali estavam lindos, mesmo que sérios, aquele momento era SUPER excitante. Só achei meio injusto ver aqueles campistas aleatórios ganhando destaque. Nem sabia quem eram. Mesmo aquele Nico que todo mundo comentava. Quem devia brilhar sou eu. I was born to shine - Hum... - escondi meu sorriso. Ouvi um tremelique e wow, mais algumas surpresas surgiram ali. Hades e toda sua, como posso dizer, corte, estava ali. Até os deuses super sexys Hipnos e Thanatos. Ai que Luxo. Meu coração acelerou descompassado. Até senti meu rosto avermelhar.

Um outro garoto aleatório foi a frente e começou um discurso sobre um tema chato e super entediante. Revirei os olhos. Mas quando ele acabou, me senti obrigado a responder seu chamado. Era como se, bom, eu não posso ser só mais um filho fútil de Afrodite. Eu tenho que ser a estrela do show. O ator principal dessa peça incrível de teatro. Sou uma estrela e nasci pra brilhar. Nasci para ser o centro de tudo, e mesmo que eu morra numa tragédia, o filme levando o Globo de Ouro pela minha atuação impecável, valerá a pena. Toquei minha Soul-edge, presnte de mamãe e meu coração ardeu. Esbocei um sorriso maligno, meus olhos tornaram-se cruéis e violentos, mas com uma essência sexual incrível. Dessegmentei minha lâmina e levantei-me num susto girando a lâmina ao meu redor. Era como um chicote brilhante refletindo a luz do fogo. Parei de girar a espada e num tranco de mãos ao alto, reconstituí a lâmina de minha arma. Joguei meus cabelos dourados para trás e cortei o ar de cima a baixo, numa diagonal até meu lado esquerdo - Well Well, se até uma criança pode se destacar e tentar salvar o mundo... - disse me referindo ao Lukas - Eu, Noah Vendramini, o sucesso de acampamento, filho da olimpiana mais gata, também posso honrar o nome de minha mãe e deixar meus irmãos orgulhosos. Não preciso de beleza, mal me importo com meu rosto ou com a imagem que levo... - Disse arrumando minhas madeixas. Desferi um olhar à Zeus e um outro para minha mãe - Só pareço fraco, e eu quero provar o contrário indo nessa missão suicida! Se é que me permitem... - Levei dois dedos à minha testa molhei os lábios, correndo os dedos pela minha fronte e bati uma continência sensual e discreta - Eis me aqui gods, use me like you wanna! - sorri.

Meu coração ardia. Minha atuação foi extremamente cativante. lancei um beijo aos deuses e reverenciei os mesmos. O crepitar do fogo estava ótimo e meu show apenas começando. Permaneci de pé, olhando sorridente para aqueles que estavam na frente. Os outros candidatos não pareciam ser lá grande coisa. Uma criança colorida, uma menina sonolenta e um, garoto filho de Athena. Gatinho, quem sabe depois eu tente algo. Suspirei entediado e molhei meus lábios.
thanks juuub's @ cp!


Última edição por Noah Vendramini em Sex Jan 25, 2013 12:11 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Seg Jan 14, 2013 7:48 pm

Caos x Ordem Zac-zac-efron-31945662-500-200Give up! To make me give up...
Recentemente eu acabará de voltar de uma missão no Brasil, pois e, Brasil. Apesar de estar lá eu não tive tempo suficiente para poder ver alguns monumentos históricos da mesma como eu tanto queria bom, fica para a próxima. Entretanto nessa missão, tive pela primeira vez a chance de conversar com meu pai, e pela primeira vez ele pareceu se importar comigo algo que eu achava que nunca iria acontecer. Ele também finalmente havia me reclamado como seu filho, do modo tradicional, com um brasão de um tridente brilhando por cima da cabeça e girando ao mesmo tempo, isso é o mais tradicional que os deuses conseguem eu imagino.

Quando eu cheguei não tive tempo de cumprimentar Percy nem meus irmãos e irmãs Ceifadores, pois todos foram chamados ao Anfiteatro para alguma espécie de comunicado, o que me pareceu ligeiramente suspeito já que hoje não era um dos dias que os filhos de Apollo cantavam, pensei em tentar ir conversar com Quíron, mas ele parecia ocupado mesmo que de longe, pois vários Semideuses novatos até alguns dos mais experientes lhe rodeavam como se ele tivesse ingressos para o show do System Of A Down. Por final acabei indo, entretanto acho que não iria fazer mal levar uma de minhas armas, só por garantia.

Assim que cheguei lá tive a maior surpresa que poderia ter em uma vida, todos os Olimpianos reunidos em um só lugar, devido a já estar no acampamento a um ano eu sabia a época do ano em que todos eles se reuniam, no solstício de inverno por isso eu estava preocupado, qual seria o motivo de todos terem se reunidos no anfiteatro do acampamento meio-sangue? A dúvida penetrou meu cérebro como uma flecha de Apollo, se ele não estivesse ali podia jurar que o mesmo havia feito essa proeza.

Sentei-me ao lado de Percy, eu imaginei que ele soubesse de algo, mas fui interrompido no último momento, a deusa Atena se aproximou e começou a falar. Devido a minha Dislexia e o meu deficit de atenção não consegui processar o que ela dizia, mas logo depois que ela terminou de falar, cinco pessoas se aproximaram do palco. Eu conhecia todos, Nico meu primo filho de Hades, Andrew meu tenente dos Ceifadores, Gabrielle minha irmã por parte dos Ceifadores e James o filho de Érebo mais famoso do acampamento havia também um jovem que eu não possuía informações, mas parecia ser poderoso. Sua aura brilhava quase tanto quanto a de um Deus, isso estava começando a ficar muito interessante.

Usei todos meus esforços para tentar me concentrar no que eles diziam o primeiro a falar foi James que fez um discurso bem breve então o garoto cujo nome ainda não sabia iniciou se relato. Durante tudo que ele falava eu permanecia com a mesma expressão, total surpresa o modo como ele falou sobre Ordem e Caos e como ele ser o Novo Imortal fez um buraco negro surgir na minha cabeça do tamanho de uma bola de basquete.

Perguntei o nome do jovem a uma pessoa qualquer a minha frente, e ele me disse que se chamava Azrael Lightwalker agora tinha como me apresentar para o garoto. Finalmente havia acontecido, algo que eu sempre ansiei uma forma de mostrar todas as minhas habilidades ganhas nesse último ano, esse era meu destino e quanto mais Azrael falava mais eu tinha certeza disso, me levantei com calma e os olhos fechados. De meu pescoço puxei o pingente de gota de água quebrando a corrente, cliquei na parte inferior do pingente que se expandiu e se tornou uma espada feita dos mais incomuns matérias aquáticos possível e assim a levantei abrindo os olhos verdes que eram meu orgulho.

- Eu, Nathan Steven Price Jackson, cria de Poseidon e Ceifador de Thanatos... - A ênfase fez um arrepio correr pela minha espinha e rapidamente se espalhar por todo meu corpo - Me apresento para essa guerra, juro lutar ao lado dos deuses e meus familiares semideuses, estou a disposição de vocês - Apontei minha espada na direção dos semideuses que estavam no palco e da melhor forma dei um sorriso.



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Última edição por Nathan S. P. Jackson em Qui Jan 17, 2013 10:19 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Ellen H. Dellatorre Ter Jan 15, 2013 11:56 am







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Talvez eu seja a vilã, mas vou lutar como heroína
Estava tudo bem, obrigada, no acampamento. Eu estava bem, limpa e descansada quando rumei para o anfiteatro. Havíamos recebido um comunicado. Esse nos dizia para nos dirigirmos para o anfiteatro, mas não nos dizia o motivo. Imaginei o que estava acontecendo, mas a noite estava tão linda que não me fixei realmente nos detalhes.

Eu sentei no lugar mais vazio e excluído que pude achar. Não estava me sentindo muito disposta hoje. Não os notei de início, mas os deuses olimpianos não eram muito fáceis de passarem despercebidos. Eram muito poderosos para isso. Eram simplesmente magníficos.

Era a primeira vez que eu via a minha "família" unida, então fiquei contente que isso tivesse acontecido, mas esse sentimento não durou muito. Atena começou um discurso e então chamou seis campistas. Entre eles, meu namorado, Nico.

Eu o observei. Ele não estava com uma cara boa. Olhava com frequência para o seu pai e aquilo me deixou nervosa. Eles então começaram a explicar o que estava acontecendo. A cada pausa, meu estômago caía um pouco.

Minha mãe estava envolvida. Lutando para destruir nosso universo. Talvez eu não seja mesmo boa, afinal. Olhei em volta quando Azrael parou de falar e me senti péssima. Minha mãe estava mesmo tentando fazer isso?

Foi aí que Lukas se voluntariou. Oh meus deuses, tão pequeno e tão corajoso! Me senti muito mal. Eu tomei a culpa por aquilo que estava acontecendo. E mesmo assim, ninguém se virara contra mim. Minha mãe estava tentando destruí-los, mas ninguém tentava me destruir.

Minha sobrinha, Sophie, foi a próxima. Brandiu sua espada gritando palavras encorajadoras, o que me fez sentir pior ainda. Poderia eu deixar que eles lutassem sem mim? Um garoto de Atena que eu não conhecia se voluntariou em seguida. Me senti ainda pior.

Noah se levantou e eu quis girtar para que ele se abaixasse. Provavelmente o teria feito se não estivesse tão nervosa. Ele se voluntariou. Em seguida, um irmão de Percy. Eu não podia mais ficar parada. Me levantei.

- Muitos podem não me achar digna de participar da missão e eu entenderei se não me quiserem com vocês. - olhei em volta, envergonhada e então gritei - Mas eu não fico parada enquanto uma batalha se ergue diante de mim! - subi na minha cadeira - Eu sou Ellen! Filha de Nyx! E eu vou lutar contra minha mãe! Me ofereço agora como arma dos deuses.

Eu então ergui minha cabeça e também a minha espada de lâmina obscura, prometendo a mim mesma que daria meu melhor e, se preciso, morreria em campo de batalha.
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Ellen H. Dellatorre
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Caos x Ordem Empty Re: Caos x Ordem

Mensagem  Thalia Grace Ter Jan 15, 2013 7:05 pm




Fight!
This is the time...


Os dias passavam-se rapidamente. Ainda me perguntava como aguentara ficar tanto dias no Acampamento Meio-Sangue, poderia estar recomeçando as caçadas. Mas sentia que um acontecimento importante aconteceria, tinha uma sensação ruim crescendo dentro de mim. Tudo bem, da última vez não fora coisa boa. Enfrentara uma grande guerra e perdera um grande amigo. As lembranças do baile não me eram boas, ainda mais quando fora abandonada pelo filho de Deméter. Sem contar com a notícia que minha querida filha de Atena não estava conosco. Annabeth. O dia começara como qualquer outro, mesmo que o acampamento parecesse mais agitado que ultimamente. Tentava me manter distante dos campistas, mesmo que fosse impossível que eles me reconhecessem.

Todos fora mandados á estar no Anfiteatro, para um tal comunicado. Com certeza, era algo importante. E aqui estava eu. Primeiramente, fiquei pasma. Todos os deus, estavam presentes naquela ocasião, logicamente, não via presença de Hades ou Perséfone. Zeus vestia um manto branco, sua expressão era séria. Realmente, tinha algo muito errado acontecendo. Respirei fundo, sabia que minha expressão era tão séria como a de meu pai. Ao seu lado, encontrava-se sua mulher. Hera. Eu não tinha nenhum gosto sobre a deusa, eu a odiava. Ela havia levado Jason. Era isso que pensava que toda vez que ouvia o nome da deusa, ou quando a via, que era bem raro. Hera aparentava estar entediada, aquela li, deveria estar adorando toda a situação trágica. Passei os olhos por todos os outros deuses, os quais não me importavam. Ártemis mantinha seu olhar em Apolo. Continuei encarando Zeus e Hera, comum olhar de desaprovação.

Tratei de me sentar em algum lugar, um pouco mais distante dos outros campistas ali presentes. Mas tinha uma ótima vista dos deuses. A deusa da sabedoria se ergueu, trajava uma armadura no busto e um elmo. Não estava notando sua aparência, muito menos, o que trajava. E sim as palavras que foram pronunciada pela deusa. Mnemosine tomou o conhecimento e o escondeu, no profundo uiverso, que somente Caos sabia, até agora. Nós, semi-deuses temos que explicar os fatos ocultos? Em seguida, a deusa dirigiu-se á cinco semi-deuses. Dali, só reconheci Nico. Os garotos seguiram por uma filha organizada para o palco. Aqueles garotos eram a resposta, e agora, a temia como nunca. Deuses, o que estava ocorrendo naquele lugar?

O lugar, de repente, começou a tremer. Percebi a terra romper-se. O cheiro de morte, assim chamava o cheio que vinha do submundo. E como previra, o Hades surgiu do buraco, e suas mãos guiavam a rainha do submundo, Perséfone. Acompanhando o deuss do submundo, Hyonos e Thanatos apareceram para a grande festa. Bem, todos estavam presentes diante dessa reunião.- Bem, podem começar agora...- proferiu o deus do submundo, como o aniversariante chegando á sua própria festa. Á partir deste momento, comecei a prestar atenção no que os cinco semi-deuses tinham á dizer disso tudo. Um jovem de cabelos negros se pronunciou, Azrael. Tentei permanecer com a mesma expressão, séria. No entanto, ficara tão surpresa com as palavras do filho de Apolo que senti minha boca se abri, aos poucos. O garoto simplesmente era o Novo Imortal, e nos informou sobre a Ordem e o Caos. Azrael, Nico e o resto dos cinco semi-deuses ergueram-se diante dos mortais e imortais para se voluntariarem para a grandiosa aventura. Erguendo suas espadas e dizendo seus nomes.

Agora, simplesmente tínhamos que litar contra a destruição do mundo, tudo o que acreditamos, seria destruído em pouco tempo. Ali estava mais uma chance dos semi-deuses mostrassem do que era capaz, mostrar-se um herói. Para mim, pouco importava os títulos, ou qualquer outra coisa que poderia adquirir. Mais uma vez, teríamos que nós unir para salvar o mundo novamente. O que me surpreendeu, foi o pequeno Lukas, filho de Íris se voluntariando como os outros. Em seguida, Percy, Nico, Nathan, Noah, Sophie, entre outros semi-deuses que se pronunciaram da mesma maneira. Sem esquecer de Ellen, que teria que lutar contra sua própria mãe. Mesmo sozinha, diante dos deuses e semi-deuses presentes, me levantei da mesma maneira.

Ergui minha lança, que tanto usara para invocar e lançar raios em minha batalha. Limpei a garganta, me dirigindo-se aos deuses.- Eu sou Thalia Grace, filha de Zeus e Caçadora de Ártémis, ofereço-me diante de todos para ajudar de todas as formas nesta batalha! - gritei aos ventos, recebendo alguns olhares dos presentes ali. Me surpreendi á usar meu sobrenome, eu o detestava, trazia-me lembranças de uma vida infeliz. Não esperava qualquer aplauso ou sorriso de orgulho de meu pai. Respirei fundo, ainda olhando para os deuses. Diante de qualquer sacrifício, dores ou até minha imortalidade. Eu, Thalia, faria parte desta nova jornada, para garantir um futuro pacífico para o mundo.



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Mensagem  Hades Qui Fev 07, 2013 3:42 pm

Para maiores informações, venho aqui esclarecer sobre a trama.

O Caos x Ordem é apenas uma introdução, isto é, a revelação da trama principal do fórum, diretamente ligada "As Alianças". Dessa forma, todas as missões narradas no fórum terão ligação também com esta, e não que seja apenas uma missão.
Ninguém; porém, que postou aqui, teve seu tempo perdido, todos vocês terão vaga garantida nas missões que se seguirão, desde que se inscrevam e mantenham-se ativos.

A próxima missão à começar (aguardando inscrições): Conspiração diluviana.
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Caos x Ordem Empty Re: Caos x Ordem

Mensagem  Hades Qui Fev 07, 2013 3:42 pm

Para maiores informações, venho aqui esclarecer sobre a trama.

O Caos x Ordem é apenas uma introdução, isto é, a revelação da trama principal do fórum, diretamente ligada "As Alianças". Dessa forma, todas as missões narradas no fórum terão ligação também com esta, e não que seja apenas uma missão.
Ninguém; porém, que postou aqui, teve seu tempo perdido, todos vocês terão vaga garantida nas missões que se seguirão, desde que se inscrevam e mantenham-se ativos.

A próxima missão à começar (aguardando inscrições): Conspiração diluviana.
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