Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
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Tabita Falques
Gabriel Lebber Daniel
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Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Zeus já havia reunido todos os deuses. Dionísio havia abandonado sua cadeira no acampamento e sido permitido subir ao Olimpo para uma emergência. Hades recebeu uma carta de trégua e, deixando seus reinos em guerra por alguns momentos, também ascendeu à grande montanha para rever sua não tão adorada família. Poseidon, em seus domínios quase sem fim, sentiu o que se aproximava e foi de encontro aos seus iguais. Todos trouxeram também os deuses menores e outros imortais que os serviam e os eram leais. Naquela tarde, o grande salão dos deuses triplicou, quadruplicou de tamanho, tantos eram os seres que ali se encontravam. Todos murmuravam entre si, trocavam olhares de desconfiança, ameaças ou abraços saudosos, até que o silencio caiu, repentinamente. Os três grandes, antes discutindo entre si em um quarto separado, adentraram o salão e sentaram-se em seus tronos que, graças à nova disposição do cômodo, ficavam agora lado a lado. Hades, à esquerda de Zeus, em um trono negro como piche, mantinha seu olhar através das janelas, mirando o horizonte. Poseidon, à direita, segurava firme em seu tridente, como se esperasse uma explosão irromper a qualquer momento ao seu redor. Zeus, apertando os braços de seu trono, engasgava em palavras que eram temidas por todos ali. Após alguns minutos, Hades levantou, apoiando-se em seu bidente.
- O porteiro de Caos acordou de seu sono.
O murmúrio voltou, dez vezes mais alto. Era como se, de repente, todos começassem a gritar uns com os outros. Hades voltou a se sentar, lançando um olhar desafiador a Zeus, que respondeu apenas virando os olhos. Sua voz ressoou forte através do salão, calando a todos.
- Chega! Sim, todos aqui sabem o que isso significa. A profecia dita bem que o porteiro de Caos, o último de seus cinco generais a cair em batalha, será o responsável por acordar os outros quatro e, por último, acordarem seu mestre.
- Por que não o matamos antes disso então? - Gritou Hermes, no trono mais á leste do grande círculo. - Se terminarmos agora a existência dele, enquanto está fraco, Caos não conseguirá retornar.
- Não podemos. - Afirmou Poseidon, em um tom morto. - Ele já... tomou providências.
- Providências contra deuses? - Riu Ártemis. - Um coelho não pode evitar um lobo. Ele não tem com o que... - Sua fala pausou por segundos, seus olhos vidraram, sua pele empalideceu. Ela lançou um olhar rápido a Dionísio. O deus do vinho entendeu e apenas devolveu um aceno de cabeça.
- Sim. Ele está no acampamento. - Confirmou. - E acionou as defesas localizadas no templo.
- A barreira mágica do acampamento agora também repele... deuses. A última defesa, feita para salvar nossos filhos de um ataque de nós mesmos. - Hefesto terminou. - Por que ele se trancaria no acampamento, ninguém sabe. Mas agora, cabe aos pequenos...
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Quíron se apoiava em um cajado de madeira. Se encontrava sozinho, na frente da Casa Grande. À sua frente, um arco-íris brilhava, provocado por um regador que saia da grama e pelos últimos raios de sol do dia. O sol poente servindo de fundo para a conversa. Do outro lado da mensagem de Íris, uma garota ruiva com armadura prateada e dourada, portando uma espada de duas mãos e um escudo grandes - Recebi seu recado, Quíron. A situação aqui no submundo melhorou. Os portões foram fechados e as chaves ressuscitadas. Dex e Rob retornarão ao acampamento com Azrael logo. Andrew ficará no submundo para limpar o resto das tropas demoníacas. Mande James para ajudá-lo. Informarei a todos sobre o porteiro. Não se preocupe, todos os meio-sangues do mundo irão ajudar. - A ruiva colocou a mão no peito e fez uma pequena reverência. - Obrigado Annye. - Murmurou Quíron, encerrando a ligação. A noite já caía.
Um a um, os campistas convocados por Quíron chegavam. Percy foi o primeiro a bater na porta, sendo chamado para dentro pelo centauro. Ambos se colocaram na sala de reuniões, deixando a porta aberta para os outros campistas. Logo depois chegou Gabriel. - Ah, desculpe sr. Lebber, tive de fazê-lo acreditar que aqui eram as inscrições para os jogos do acampamento. Não acho que viria se não o fizesse. - Após o ceifador, veio Tabita, que indagou o centauro sobre os motivos de fazê-la acordar tão cedo. Quíron estranhou a percepção de tempo da garota, já que o sol havia se posto, mas logo percebeu que era efeito da magia lançada pelo porteiro, ficando visivelmente mais nervoso. Reeve percebeu isso, sendo o último a chegar, pôde perceber as feições de tristeza do chefe do acampamento. Após responder à pergunta de Reeve, Quíron galopou um pouco no lugar e, sem mais delongas, se dirigiu aos quatro.
- Bem, espero que confiem em mim, crianças. Não há muito tempo para dar detalhes completos da missão, mas tentarei fazer meu melhor. Temos um intruso no acampamento. Se trata de um ser que se disfarçou de campista e passou um tempo estudando nossas instalações, especificamente... o templo. De algum modo ele usou o local pra lançar uma magia que evita que deuses atravessem a barreira mágica, algo que nem eu sabia ser possível. Ele ainda deve estar por lá, então corram e peguem-o, antes que ele dê continuidade às suas ações. Ninguém sabe o que ele irá fazer depois. - O centauro parou por um momento, encarando os quatro. - Vão! E cuidado... ele é algo completamente diferente de tudo que vocês já estudaram e lutaram.
- O porteiro de Caos acordou de seu sono.
O murmúrio voltou, dez vezes mais alto. Era como se, de repente, todos começassem a gritar uns com os outros. Hades voltou a se sentar, lançando um olhar desafiador a Zeus, que respondeu apenas virando os olhos. Sua voz ressoou forte através do salão, calando a todos.
- Chega! Sim, todos aqui sabem o que isso significa. A profecia dita bem que o porteiro de Caos, o último de seus cinco generais a cair em batalha, será o responsável por acordar os outros quatro e, por último, acordarem seu mestre.
- Por que não o matamos antes disso então? - Gritou Hermes, no trono mais á leste do grande círculo. - Se terminarmos agora a existência dele, enquanto está fraco, Caos não conseguirá retornar.
- Não podemos. - Afirmou Poseidon, em um tom morto. - Ele já... tomou providências.
- Providências contra deuses? - Riu Ártemis. - Um coelho não pode evitar um lobo. Ele não tem com o que... - Sua fala pausou por segundos, seus olhos vidraram, sua pele empalideceu. Ela lançou um olhar rápido a Dionísio. O deus do vinho entendeu e apenas devolveu um aceno de cabeça.
- Sim. Ele está no acampamento. - Confirmou. - E acionou as defesas localizadas no templo.
- A barreira mágica do acampamento agora também repele... deuses. A última defesa, feita para salvar nossos filhos de um ataque de nós mesmos. - Hefesto terminou. - Por que ele se trancaria no acampamento, ninguém sabe. Mas agora, cabe aos pequenos...
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Quíron se apoiava em um cajado de madeira. Se encontrava sozinho, na frente da Casa Grande. À sua frente, um arco-íris brilhava, provocado por um regador que saia da grama e pelos últimos raios de sol do dia. O sol poente servindo de fundo para a conversa. Do outro lado da mensagem de Íris, uma garota ruiva com armadura prateada e dourada, portando uma espada de duas mãos e um escudo grandes - Recebi seu recado, Quíron. A situação aqui no submundo melhorou. Os portões foram fechados e as chaves ressuscitadas. Dex e Rob retornarão ao acampamento com Azrael logo. Andrew ficará no submundo para limpar o resto das tropas demoníacas. Mande James para ajudá-lo. Informarei a todos sobre o porteiro. Não se preocupe, todos os meio-sangues do mundo irão ajudar. - A ruiva colocou a mão no peito e fez uma pequena reverência. - Obrigado Annye. - Murmurou Quíron, encerrando a ligação. A noite já caía.
Um a um, os campistas convocados por Quíron chegavam. Percy foi o primeiro a bater na porta, sendo chamado para dentro pelo centauro. Ambos se colocaram na sala de reuniões, deixando a porta aberta para os outros campistas. Logo depois chegou Gabriel. - Ah, desculpe sr. Lebber, tive de fazê-lo acreditar que aqui eram as inscrições para os jogos do acampamento. Não acho que viria se não o fizesse. - Após o ceifador, veio Tabita, que indagou o centauro sobre os motivos de fazê-la acordar tão cedo. Quíron estranhou a percepção de tempo da garota, já que o sol havia se posto, mas logo percebeu que era efeito da magia lançada pelo porteiro, ficando visivelmente mais nervoso. Reeve percebeu isso, sendo o último a chegar, pôde perceber as feições de tristeza do chefe do acampamento. Após responder à pergunta de Reeve, Quíron galopou um pouco no lugar e, sem mais delongas, se dirigiu aos quatro.
- Bem, espero que confiem em mim, crianças. Não há muito tempo para dar detalhes completos da missão, mas tentarei fazer meu melhor. Temos um intruso no acampamento. Se trata de um ser que se disfarçou de campista e passou um tempo estudando nossas instalações, especificamente... o templo. De algum modo ele usou o local pra lançar uma magia que evita que deuses atravessem a barreira mágica, algo que nem eu sabia ser possível. Ele ainda deve estar por lá, então corram e peguem-o, antes que ele dê continuidade às suas ações. Ninguém sabe o que ele irá fazer depois. - O centauro parou por um momento, encarando os quatro. - Vão! E cuidado... ele é algo completamente diferente de tudo que vocês já estudaram e lutaram.
- IMPORTANTE:
- Caros garotos e garota. A missão a seguir é a primeira da trama. Como sabem, abandoná-la é motivo para punições e, além disso, é muita sacanagem com seus colegas. Será legal e não tão difícil, depende só de vocês.
Meu método de narração é diferente, acho. Não será tipo, suas ações baseadas na minha narração, apenas. Também irei narrar dependendo das ações de vocês. Se no meio da missão vocês decidem ir no campo de morangos, brincar de adedonha ou mandar uma mensagem de íris para seu cachorro, podem. Claro, há limites, não aceitarei algo do tipo "fui numa loja comprar uma arma mágica que mata instantaneamente." Sejam um pouco mais realistas, mas considerem sempre todos os recursos disponíveis, mesmo que eu não tenha citado eles especialmente. Se tal recurso existir em qualquer lugar do acampamento ou da cidade em que se passa a missão, desde que vocês me ofereçam uma lógica consistente ou provas da existência do mesmo, é válido.
Boa missão a todos.
Thanatos- Deuses Menores
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Preparação!
Após Quíron me chamar para dentro, fiquei esperando ele dizer algo. Ele estava muito quieto e... nervoso, eu diria. Ou era medo? Medo de quê?
Pensei em perguntar o que estava acontecendo, mas outro campista chegara na sala de reuniões. Era Gabriel, filho de Ares – argh! - recordava dele na Arena. Cumprimentei sem falar nada, apenas acenando com a cabeça. Quíron o havia enganado dizendo que eram inscrições para os jogos do acampamento para ter certeza de que viria. Logo, chegou Tabita, filha de Nyx – ninguém escolhe família, afinal – e Reeve, filho de Hermes – era um dos deuses “simpáticos” do Olimpo.
Finalmente, Quíron deu com a língua nos dentes; contou o seguinte. Resumidamente falando, tínhamos um intruso no acampamento, no qual – obviamente – teríamos que derrotar. O que me preocupou foi a seguinte frase de Quíron:
Foi algo assim. Deixa eu ver... o acampamento já guerreou contra os aliados e poderes Cronos, um Titã. Enfrentar algo muito diferente disso é algo para se preocupar, certo? É, exatamente. Ao mesmo tempo, se fosse algo muito poderoso, acho que já teria se manifestado. Eu fui saindo da sala de reuniões:
- Bom, eu preciso só trocar uma palavrinha com Annabeth antes... vocês compreendem certo? – dei um sorriso como se tivesse feito uma piada – Irei direto para o Templo logo em seguida, ok? Se puderem e quiserem me esperar, tudo bem.
Saí tirando a tampa de minha caneta, que logo se tornara uma espada de bronze celestial reluzente. Os campistas me encaravam; no mínimo, achavam que eu estava indo desafiar alguém. Me dei conta de que eles não sabiam de nada, porém, Quíron não falou se podia espalhar a notícia para todos. Resolvi improvisar, o que não foi uma boa ideia:
- Calma, pessoal! Só vou cortar lenha para a Casa Grande! – me olhavam mais estranho agora, mas como se estivessem se perguntando: “com uma espada”? É, eu não sei improvisar com as palavras. Encontrei Annie perto da fogueira:
- Hey – quando ela se virou eu a beijei, mas ela parecia não ter gostado – eu estou piorando, né?
- Não, seu Cabeça de Alga! – ela riu – eu sei da missão, Quíron me contou.
- Eu vou pra missão e, mesmo assim, sou o último a saber?
- Sim – ela riu novamente, mas logo manteve postura mais séria – eu queria ir junto, mas sabe como é... preciso estar aqui para qualquer problema, bolar uma estratégia pra defesa do resto do acampamento.
- Entendo... eu só vim pra dar um “oi e tchau” mesmo – sorri.
- Que bom que veio, ou iria me deixar irritada.
- Ok, ok! Hora de ir! – nós dois rimos e eu a beijei novamente.
- Toma cuidado, te amo Percy...
- Você também, te amo Annie...
Após a despedida, fui para o templo cortar lenha - HÃN?- não, fui lá seguir com a missão, esperava encontrar eles lá.
Agora... se não ver ninguém, como vou saber se já entraram, ou se não chegaram? Porque eu não penso nessas coisas?
Pensei em perguntar o que estava acontecendo, mas outro campista chegara na sala de reuniões. Era Gabriel, filho de Ares – argh! - recordava dele na Arena. Cumprimentei sem falar nada, apenas acenando com a cabeça. Quíron o havia enganado dizendo que eram inscrições para os jogos do acampamento para ter certeza de que viria. Logo, chegou Tabita, filha de Nyx – ninguém escolhe família, afinal – e Reeve, filho de Hermes – era um dos deuses “simpáticos” do Olimpo.
Finalmente, Quíron deu com a língua nos dentes; contou o seguinte. Resumidamente falando, tínhamos um intruso no acampamento, no qual – obviamente – teríamos que derrotar. O que me preocupou foi a seguinte frase de Quíron:
“É algo completamente diferente do que vocês já estudaram e lutaram.”
Foi algo assim. Deixa eu ver... o acampamento já guerreou contra os aliados e poderes Cronos, um Titã. Enfrentar algo muito diferente disso é algo para se preocupar, certo? É, exatamente. Ao mesmo tempo, se fosse algo muito poderoso, acho que já teria se manifestado. Eu fui saindo da sala de reuniões:
- Bom, eu preciso só trocar uma palavrinha com Annabeth antes... vocês compreendem certo? – dei um sorriso como se tivesse feito uma piada – Irei direto para o Templo logo em seguida, ok? Se puderem e quiserem me esperar, tudo bem.
Saí tirando a tampa de minha caneta, que logo se tornara uma espada de bronze celestial reluzente. Os campistas me encaravam; no mínimo, achavam que eu estava indo desafiar alguém. Me dei conta de que eles não sabiam de nada, porém, Quíron não falou se podia espalhar a notícia para todos. Resolvi improvisar, o que não foi uma boa ideia:
- Calma, pessoal! Só vou cortar lenha para a Casa Grande! – me olhavam mais estranho agora, mas como se estivessem se perguntando: “com uma espada”? É, eu não sei improvisar com as palavras. Encontrei Annie perto da fogueira:
- Hey – quando ela se virou eu a beijei, mas ela parecia não ter gostado – eu estou piorando, né?
- Não, seu Cabeça de Alga! – ela riu – eu sei da missão, Quíron me contou.
- Eu vou pra missão e, mesmo assim, sou o último a saber?
- Sim – ela riu novamente, mas logo manteve postura mais séria – eu queria ir junto, mas sabe como é... preciso estar aqui para qualquer problema, bolar uma estratégia pra defesa do resto do acampamento.
- Entendo... eu só vim pra dar um “oi e tchau” mesmo – sorri.
- Que bom que veio, ou iria me deixar irritada.
- Ok, ok! Hora de ir! – nós dois rimos e eu a beijei novamente.
- Toma cuidado, te amo Percy...
- Você também, te amo Annie...
Após a despedida, fui para o templo cortar lenha - HÃN?- não, fui lá seguir com a missão, esperava encontrar eles lá.
Agora... se não ver ninguém, como vou saber se já entraram, ou se não chegaram? Porque eu não penso nessas coisas?
Percy Jackson- Filhos de Poseidon
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Ainda em meu chalé, eu me preparava para ir até a casa grande. Sentado na cama, eu olhava pela janela e ao que se parecia ser o por do sol. Suspirei fundo e me levantei. Vesti minha capa, e arrumei as minhas duas foices em minhas costas, de um modo que formassem um ''X'' e embanhei minha espada na cintura. Agora quase pronto, peguei uma sacola com algumas poções e algumas outras coisinhas que poderia vir ser útil. E assim finalmente sai do chalé.
Lá fora, fazia noite. Era possível ver o ultimo raio de sol indo embora além do horizonte. Um ventinho frio começou a vir, e me fez ter a leve impressão que havia algo errado... Bom, logo eu estava a menos de cinco metros da casa grande. A porta estava aberta, e parecia que já haviam pessoas lá dentro.
Finalmente entrei e me deparei com Quiron, com um jeito um pouco envergonhado - Ah, desculpe sr. Lebber, tive de fazê-lo acreditar que aqui eram as inscrições para os jogos do acampamento. Não acho que viria se não o fizesse. - Achei muito estranho, mas não falei nada. Tinha a impressão que daqui alguns instantes o centauro iria explicar o que estava havendo. Andei até onde se encontrava Percy, que me olhou com desdem, mas mesmo assim me cumprimentou... por educação talvez ? Bom, passei reto e fiquei esperando alguém explicar o que estava acontecendo. O que não demorou muito.
Após Quiron explicar tudo, senti aquele sentimento em meu peito de volta... algo que eu não sentia á muito tempo. Eu estava animado, pelo o que viria e começar o quanto antes. Sai junto com os demais pela porta, quando a prole de Poseidon falou -- Bom, eu preciso só trocar uma palavrinha com Annabeth antes... vocês compreendem certo? – Irei direto para o Templo logo em seguida, ok? Se puderem e quiserem me esperar, tudo bem. - Ignorei e continuei andando a caminho do templo.
Assim que cheguei la, fiquei encarando a entrada. Eu quase podia sentir vindo de lá de dentro... quando dei por mim estava tremendo de ansiedade. Até que resolvi entrar.
Lá fora, fazia noite. Era possível ver o ultimo raio de sol indo embora além do horizonte. Um ventinho frio começou a vir, e me fez ter a leve impressão que havia algo errado... Bom, logo eu estava a menos de cinco metros da casa grande. A porta estava aberta, e parecia que já haviam pessoas lá dentro.
Finalmente entrei e me deparei com Quiron, com um jeito um pouco envergonhado - Ah, desculpe sr. Lebber, tive de fazê-lo acreditar que aqui eram as inscrições para os jogos do acampamento. Não acho que viria se não o fizesse. - Achei muito estranho, mas não falei nada. Tinha a impressão que daqui alguns instantes o centauro iria explicar o que estava havendo. Andei até onde se encontrava Percy, que me olhou com desdem, mas mesmo assim me cumprimentou... por educação talvez ? Bom, passei reto e fiquei esperando alguém explicar o que estava acontecendo. O que não demorou muito.
Após Quiron explicar tudo, senti aquele sentimento em meu peito de volta... algo que eu não sentia á muito tempo. Eu estava animado, pelo o que viria e começar o quanto antes. Sai junto com os demais pela porta, quando a prole de Poseidon falou -- Bom, eu preciso só trocar uma palavrinha com Annabeth antes... vocês compreendem certo? – Irei direto para o Templo logo em seguida, ok? Se puderem e quiserem me esperar, tudo bem. - Ignorei e continuei andando a caminho do templo.
Assim que cheguei la, fiquei encarando a entrada. Eu quase podia sentir vindo de lá de dentro... quando dei por mim estava tremendo de ansiedade. Até que resolvi entrar.
Gabriel Lebber Daniel- Filhos de Ares
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Localização : submundo...
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Preparei-me para ir à Casa Grande, como Quíron tinha pedido posteriormente. Não sabia dos detalhes, só de que algo sério estava acontecendo. E, bem, o que de tão sério poderia estar acontecendo que ele precisava da ajuda de semideuses? Ah, é. Tudo. Deuses, os seres que deveriam ser os mais poderosos não podiam lidar com seus problemas sozinhos. Não que isso fosse um reclamação, claro que não. Era cômico, sim. Já estava pronto, na verdade. Um banho, roupa limpas e uma bagunçada no cabelo e eu poderia ser contratado por uma agência de modelo. Ok, talvez nem tanto. Caminhei calmamente até o nosso local de encontro. Quando entrei, Percy Jackson já estava lá. Eu o tinha cumprimentado com um aceno de cabeça, digamos que eu ficava tímido perto de heróis que salvaram o mundo vez ou outra. Logo, chegou outro campista e eu o cumprimentei da mesma forma. Em seguida, Tabita. Então Quíron resolveu desembuchar.
Aparentemente, nosso acampamento estava com um invasor. Não sabíamos quem era, claro, se não tudo isso seria fácil de mais. Quando Quíron disse que aquilo seria diferente, pensei pelo que Percy Jackson tinha passado. Uma guerra com Cronos e tudo o mais. Isso seria pior do que aquilo? Quero dizer, o que é mais forte que Cronos e seria capaz de entrar no acampamento? Estávamos ferrados, mas poderia ser divertido. Quando ele terminou de explicar, um frio percorreu lentamente pela minha espinha. Estremeci e ri baixo, pensando no que estava por vir. Eu não era muito de lutar, porém se fosse num momento em que eu precisasse muito, não teria problemas. Era ótimo com uma adaga na mão e até uma corrente. Santa Circe. Percy saiu para contar à namorada que teria uma missão e eu sorri quando o vi sair. Pensei no quão bonito era esse sentimento, talvez pela primeira vez. Não ligava muito pra isso, mas não era nenhum tipo de recluso. Em seguida, Gabriel saiu e eu fui atrás dele. Ei, vou contigo. Disse enquanto saímos. Ele não pareceu se impotar e eu o segui, o caminho todo calado. As vezes eu o ultrapassava por conta da ansiedade e as habilidades de filho de Hermes. Coisas normais. Ficamos parados na frente do templo. Estava com um pouco de medo, claro, mas nada que fosse me abalar ou me atrapalhar na missão. Já tinha enfrentado algumas coisa. Enfim, entrei no templo, atrás de Gabriel.
Aparentemente, nosso acampamento estava com um invasor. Não sabíamos quem era, claro, se não tudo isso seria fácil de mais. Quando Quíron disse que aquilo seria diferente, pensei pelo que Percy Jackson tinha passado. Uma guerra com Cronos e tudo o mais. Isso seria pior do que aquilo? Quero dizer, o que é mais forte que Cronos e seria capaz de entrar no acampamento? Estávamos ferrados, mas poderia ser divertido. Quando ele terminou de explicar, um frio percorreu lentamente pela minha espinha. Estremeci e ri baixo, pensando no que estava por vir. Eu não era muito de lutar, porém se fosse num momento em que eu precisasse muito, não teria problemas. Era ótimo com uma adaga na mão e até uma corrente. Santa Circe. Percy saiu para contar à namorada que teria uma missão e eu sorri quando o vi sair. Pensei no quão bonito era esse sentimento, talvez pela primeira vez. Não ligava muito pra isso, mas não era nenhum tipo de recluso. Em seguida, Gabriel saiu e eu fui atrás dele. Ei, vou contigo. Disse enquanto saímos. Ele não pareceu se impotar e eu o segui, o caminho todo calado. As vezes eu o ultrapassava por conta da ansiedade e as habilidades de filho de Hermes. Coisas normais. Ficamos parados na frente do templo. Estava com um pouco de medo, claro, mas nada que fosse me abalar ou me atrapalhar na missão. Já tinha enfrentado algumas coisa. Enfim, entrei no templo, atrás de Gabriel.
Reeve Duvivere- Mensagens : 23
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Intruso
Meu humor estava péssimo hoje. Combine três noites de insonia devido a pesadelos, falta de apetite, uma perna que ainda doía onde fui ferroada pelo phooka e ser acordada por um garoto-bode. Com isso podemos dizer que eu não estou muito disposta a dar muitos sorrisos hoje.
A caminhada até a Casa Grande foi longa, mas pelo menos me deu tempo para pensar no por que Quíron iria me chamar até lá. Pelo que o sátiro falou, tinha alguma coisa ruim acontecendo. Não pude deixar de rir baixo enquanto me divertia com o pensamento, afinal, o que poderia ser tão ruim a ponto de Quíron chamar uma filha de Nyx para ajudar? Até onde eu me lembre, Nyx é uma das primordiais que quer destruir a todos. Bem, pelo menos eu não tive que esperar muito para descobrir do que se tratava.
Quando cheguei, já havia dois garotos lá dentro com o centauro. Um foi fácil reconhecer, devia ser aquele tal de Percy Jackson. O outro eu não conhecia, mas identifiquei aqueles feições duras dos filhos de Ares ou Hefesto. Dei apenas uma rápida olhada em quem estava ali e me dirigi para um canto um pouco mais nas sombras, aguardando Quíron resolver começar a explicar a situação. O centauro só começou a falar quando mais um garoto chegou. Esse eu também não conhecia, não que isso importe para muita coisa. Então, finalmente, o nosso honorável centauro, Quíron, resolveu começar a falar.
Ah, como eu adoro ser uma semideusa. Como se não bastasse ter que se proteger dia e noite de monstros, agora alguma coisa passa pela barreira mágica do acampamento, passa despercebido por um mini-exercito de semideuses e se infiltra dentro do templo, o lugar onde os deuses deviam ter mais poder para impedir que isso acontecesse. Ah, é. Os "tão poderosos" deuses precisam da ajuda de seus filhos para coisas assim.
"Algo completamente diferente de tudo que vocês já estudaram e lutaram...", essas foram as palavras finais de Quíron. É meio difícil de acreditar que exista algo diferente do que todos nós já enfrentamos. Não faço ideia do que a maioria desses garotos fizeram, então não sei ao certo o que esperar. Eu estava parada próxima à porta, mas não fui a primeira a sair, porque me demorei alguns segundos a mais na duvida se perguntava ou não a Quíron o que exatamente estava nos esperando lá dentro do templo. Ah, bem, no final resolvi que não vali a pena. Se ele não tinha dito de imediato é por que nem mesmo ele sabia o que era. Então apenas me virei e saí junto com os outros. Bem, não exatamente junto com eles, porque eu saí um pouco atrás dos dois garotos e aquele Percy tinha ido para algum outro lugar.
Eu cheguei logo depois dos dois garotos, e por um tempo apenas olhei para o templo. Em algum lugar ali dentro devia ter uma estátua da minha mãe. Ou não? Eu nunca tinha realmente entrado aqui, afinal nunca tinha tido uma razão para vim agradecer minha mãe por alguma coisa.
Minha mão estava repousada sobre o punho da minha espada. Alguma coisa ali fazia com que eu me arrepiasse, não sei o quê, mas havia uma energia ruim emanando daquele local. Por fim eu mordi o lábio e caminhei para dentro dele, com passos um tanto lentos.
- Armas:
Lâmina Obscura - Espada feita com um pedaço do céu noturno, durante a noite os pontos brilhantes em sua lâmina, as estrelas, passam a brilhar com maior intensidade e durante um tempo torna-se impossível olhá-la diretamente sem ter a visão prejudicada.
Falqui: corrente de 3 metros e tendo seus gomos feitos de Prata Estelar. Em uma das pontas há um gancho em forma de seta.{vira uma pulseira}
Tabita Falques- Filhos de Nix
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Os garotos se colocaram à beira das entradas da construção. O grande templo dos deuses, a maior de todas as obras arquitetônicas do acampamento. Era feito de puro mármore branco, com detalhes de louros dourados, que pareciam brilhar até na noite. Ao longo das várias colunas, uma incrível decoração repleta de palavras em grego, as profecias já cumpridas, para sempre entalhadas em ouro naquelas paredes. Um vento peculiar vinha de dentro, além do grande arco que denotava a entrada, onde estavam realistas figuras de sátiros, ninfas e centauros, os protetores originais das terras dos semi-deuses. Reeve e Gabriel sentiram aquele ar atingir seu rosto, sua pele. Era congelante. Foi o suficiente para tirá-los do transe em que estavam. Quando deram por si, estavam caminhando templo adentro, os passos ecoando no mármore frio. Puderam perceber que o dourado das inscrições era gradualmente substituído por pinturas, mostrando todos os grandes momentos da história dos heróis e heroínas que dividiam o sangue com deuses e mortais. O ouro brilhava de verdade, iluminando o recinto, outrora repleto de escuridão, com luzes amareladas que dançavam como se em água. Tabita também não demorou muito para se juntar aos dois. Sua proximidade com a deusa da noite aguçava tanto seus sentidos nesse período do dia que sua aura podia sentir até a menor mudança de energia no ambiente. Ela parou, aflita com a sensação desagradável que havia experienciado na entrada do templo. Seu coração de guerreira, entretanto, falou mais alto, e seus passos também se fizeram ouvir. A filha de Nyx seguiu Reeve e Lebber pelos salões e logo os alcançou, andando um pouco mais rápido.
O templo parecia não terminar. De fora, claro, ele parecia ter centenas de metros de largura, mas por dentro, o trio jurava já ter caminhado quilômetros. Nenhum sinal de Percy podia ser percebido. Mesmo olhando para trás, Lebber não via o filho de Poseidon; algo estranho, já que não haviam feito nada a não ser andar em linha reta esse tempo todo. Provavelmente ele se perdera do grupo. Pouco a pouco, os sons dos passos no mármore iam mudando. Ao invés de leves toques, se distorciam e viravam sons mais agudos, variados. Os garotos não demoraram a perceber que, se prestassem atenção nos sons dos seus seis pés em sequência, escutavam uma risada. Rasgada, brincalhona, irônica. Ela começou incômoda, depois preocupante, e agora os três podiam ouvi-la parados. Percy caminhava em direção ao templo naquele momento. De longe já conseguia ouvir a histeria e loucura que emanava do lugar, vibrando no ar, fazendo a grama farfalhar e as árvores tremerem. Percy não demorou para subir as escadas do templo e, ao chegar no topo, viu o resto de seu grupo.
Tabita se encontrava parada, os olhos fixos na entrada do templo. Na frente dela, Reeve e Lebber, igualmente paralisados. Na frente deles, Quíron. O centauro estava com uma expressão de preocupação nunca antes vista, quase uma contorção de agonia. Ele chamava pelos três, obtendo nenhuma resposta. Parecia já estar fazendo isso a um bom tempo. - Percy! - Disse o chefe do acampamento ao vê-lo. - Eu vim atrás deles para dar apoio à missão e quando eles subiram os degraus... é como se estivessem mortos, não tem batimento. - Se afastou o centauro, sua expressão ainda contorcida. Os três semideuses nem mesmo respiravam, seus olhos completamente brancos. Percy continuava escutando aquela gargalhada dilacerar seus ouvidos.
Reeve, Lebber e Tabita continuavam caminhando pelos salões, até que perceberam que as luzes ao seu redor começavam a formar imagens. Na parede de mármore ao leste, puderam ver o sorriso cuja risada fazia gelar seus ossos. O rosto logo também se formou. Era pálido como neve, com os olhos vermelhos e injetados. Os cabelos, amarelados e velhos, pendiam nas suas feições, mais parecendo teias de aranha. Seu olhar era tão maníaco quanto a energia que lançava no ar. Logo as imagens mudaram e mostraram para os semideuses todo o panteão grego, reunido no salão do Olimpo. Eles discutiam, preocupados. Eles viram toda a cena, até que, após a fala de Hefesto, a parede se quebrou e o templo começou a desmoronar. As colunas caíam como papel, o teto se rasgava, mostrando não as estrelas e nem as nuvens, mas trevas sólidas. Atrás deles, quatro vultos surgiram. Sombras com a forma de pessoas, que agora avançavam impiedosamente.
Sombras x4 : HP (50/50)
O templo parecia não terminar. De fora, claro, ele parecia ter centenas de metros de largura, mas por dentro, o trio jurava já ter caminhado quilômetros. Nenhum sinal de Percy podia ser percebido. Mesmo olhando para trás, Lebber não via o filho de Poseidon; algo estranho, já que não haviam feito nada a não ser andar em linha reta esse tempo todo. Provavelmente ele se perdera do grupo. Pouco a pouco, os sons dos passos no mármore iam mudando. Ao invés de leves toques, se distorciam e viravam sons mais agudos, variados. Os garotos não demoraram a perceber que, se prestassem atenção nos sons dos seus seis pés em sequência, escutavam uma risada. Rasgada, brincalhona, irônica. Ela começou incômoda, depois preocupante, e agora os três podiam ouvi-la parados. Percy caminhava em direção ao templo naquele momento. De longe já conseguia ouvir a histeria e loucura que emanava do lugar, vibrando no ar, fazendo a grama farfalhar e as árvores tremerem. Percy não demorou para subir as escadas do templo e, ao chegar no topo, viu o resto de seu grupo.
Tabita se encontrava parada, os olhos fixos na entrada do templo. Na frente dela, Reeve e Lebber, igualmente paralisados. Na frente deles, Quíron. O centauro estava com uma expressão de preocupação nunca antes vista, quase uma contorção de agonia. Ele chamava pelos três, obtendo nenhuma resposta. Parecia já estar fazendo isso a um bom tempo. - Percy! - Disse o chefe do acampamento ao vê-lo. - Eu vim atrás deles para dar apoio à missão e quando eles subiram os degraus... é como se estivessem mortos, não tem batimento. - Se afastou o centauro, sua expressão ainda contorcida. Os três semideuses nem mesmo respiravam, seus olhos completamente brancos. Percy continuava escutando aquela gargalhada dilacerar seus ouvidos.
Reeve, Lebber e Tabita continuavam caminhando pelos salões, até que perceberam que as luzes ao seu redor começavam a formar imagens. Na parede de mármore ao leste, puderam ver o sorriso cuja risada fazia gelar seus ossos. O rosto logo também se formou. Era pálido como neve, com os olhos vermelhos e injetados. Os cabelos, amarelados e velhos, pendiam nas suas feições, mais parecendo teias de aranha. Seu olhar era tão maníaco quanto a energia que lançava no ar. Logo as imagens mudaram e mostraram para os semideuses todo o panteão grego, reunido no salão do Olimpo. Eles discutiam, preocupados. Eles viram toda a cena, até que, após a fala de Hefesto, a parede se quebrou e o templo começou a desmoronar. As colunas caíam como papel, o teto se rasgava, mostrando não as estrelas e nem as nuvens, mas trevas sólidas. Atrás deles, quatro vultos surgiram. Sombras com a forma de pessoas, que agora avançavam impiedosamente.
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- Importante:
- A cena que os três vêem na parede é a primeira parte o primeiro post. Ela toda. Vlwflw
Thanatos- Deuses Menores
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Após falar com Annabeth fui para o Templo. O que me esperava? O que poderia ser algo "nunca tivesse estudado ou lutado"? Modéstia parte, eu lutei muito.
Acho que não vai ser fácil...
Já enxergava o templo: enorme, com muitas colunas e reproduções artísticas - muito realistas - de sátiros, ninfas e centauros. Subi as escadas e vi o resto dos semideuses e um centauro em frente à entrada:
- Ei, galera! Pensei que já estivessem entrado - ninguém respondeu. Quíron parecia aflito esperando algo aocntecer.
- Percy, eu vim atrás deles para dar apoio à missão e quando eles subiram os degraus... é como se estivessem mortos, não têm batimento - o centauro de afastou.
- Mas como pode? - estavam de pé. Como se pode morrer de pé?
O que estou dizendo? Cala a boca, Percy! Eles não estão mortos!
Eu não sabia o que pensar, o que dizer, o que fazer...
- Acha que Annabeth pode ajudar, Q...
Por algum motivo não consegui chamá-lo de "Quíron" novamente. Eu não estava o reconhecendo... era isso mesmo?
"Hahahahahahaha!"
E essa risada maluca... preciso saber como ligar o Batsinal.
Piadas me davam segurança às vezes.
Acho que não vai ser fácil...
Já enxergava o templo: enorme, com muitas colunas e reproduções artísticas - muito realistas - de sátiros, ninfas e centauros. Subi as escadas e vi o resto dos semideuses e um centauro em frente à entrada:
- Ei, galera! Pensei que já estivessem entrado - ninguém respondeu. Quíron parecia aflito esperando algo aocntecer.
- Percy, eu vim atrás deles para dar apoio à missão e quando eles subiram os degraus... é como se estivessem mortos, não têm batimento - o centauro de afastou.
- Mas como pode? - estavam de pé. Como se pode morrer de pé?
O que estou dizendo? Cala a boca, Percy! Eles não estão mortos!
Eu não sabia o que pensar, o que dizer, o que fazer...
- Acha que Annabeth pode ajudar, Q...
Por algum motivo não consegui chamá-lo de "Quíron" novamente. Eu não estava o reconhecendo... era isso mesmo?
"Hahahahahahaha!"
E essa risada maluca... preciso saber como ligar o Batsinal.
Piadas me davam segurança às vezes.
Última edição por Percy Jackson em Qua Jan 14, 2015 9:43 am, editado 4 vez(es)
Percy Jackson- Filhos de Poseidon
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Aquele lugar parecia não ter fim. Eu seguia meu companheiro, Gabriel, enquanto ouvia os passos rápidos de Tabita atrás de nós. Aquilo era lindo, eu não sabia se uma vez na vida tinha visto algo como aquele templo. Apesar de parecer não ter fim, as colunas gregas eram enormes, lindas, e as estátuas dos deuses me davam a impressão de que eles estavam realmente ali. Meus ombros começavam a doer de tanto andar, mas talvez isso fosse passar logo. A risada que estávamos escutando causava-me arrepios, apesar de eu não demonstrar nada. Claro, sem mencionar o ser horripilante que era a fonte do riso, provavelmente. Coloquei a mão em minha adaga, como se aquilo fosse servir para que eu não me sentisse mal ou com medo. De certa forma, me sentia seguro quando estava armado. Talvez todos se sentissem assim. Deixando de lado um pouco a risada sinistra, aquela minha impressão de que os deuses estavam ali era real, aparentemente. Eles conversavam e pareciam não notar nossa presença, o que era bom. Olhei rapidamente para todos eles e fixei meus olhos em meu pai, não podendo conter um sorriso. Apesar de ser quem ele era, a expressão em seu rosto não era a de alguém que estava muito feliz.
Então, do nada, aquela visão ruiu como se fosse feito de vidro. As colunas caíam como se fossem peças de lego espalhadas pelo quarto de uma criança. Acima de nós, nada além da escuridão. Como se o templo tivesse se tornado uma passagem - talvez só de ida - para o Tártaro. Aliás, o Tártaro era assim? Vai saber. Saquei minha arma por instinto e virei-me para trás, arrependendo-me logo em seguida. Quatro sombras formaram-se e avançavam na nossa direção. Não eram tão rápidas quanto um filho de Hermes, o que por acaso eu era, mas ainda assim nos alcançariam se não fizéssemos algo. Empunhava minha adaga com firmeza, seu material mudando de prata para ouro constantemente, produzindo um brilho que eu poderia ficar contemplando caso não estivesse em perigo. O material final dela foi o ouro, mesmo. Meu cajado preso à cintura e minha corrente enrolada na mochila. Os sapatos alados só esperando para voar. Mordi o lábio inferior, um pouco ansioso. Olhei para meus companheiros e novamente para as sombras. Então... Lutamos? Perguntei, já preparado e tomando cuidado com as sombras, recuando conforme elas avançavam em nós.
Então, do nada, aquela visão ruiu como se fosse feito de vidro. As colunas caíam como se fossem peças de lego espalhadas pelo quarto de uma criança. Acima de nós, nada além da escuridão. Como se o templo tivesse se tornado uma passagem - talvez só de ida - para o Tártaro. Aliás, o Tártaro era assim? Vai saber. Saquei minha arma por instinto e virei-me para trás, arrependendo-me logo em seguida. Quatro sombras formaram-se e avançavam na nossa direção. Não eram tão rápidas quanto um filho de Hermes, o que por acaso eu era, mas ainda assim nos alcançariam se não fizéssemos algo. Empunhava minha adaga com firmeza, seu material mudando de prata para ouro constantemente, produzindo um brilho que eu poderia ficar contemplando caso não estivesse em perigo. O material final dela foi o ouro, mesmo. Meu cajado preso à cintura e minha corrente enrolada na mochila. Os sapatos alados só esperando para voar. Mordi o lábio inferior, um pouco ansioso. Olhei para meus companheiros e novamente para as sombras. Então... Lutamos? Perguntei, já preparado e tomando cuidado com as sombras, recuando conforme elas avançavam em nós.
Reeve Duvivere- Mensagens : 23
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
''Algo está errado'' - era só isso no que eu estava pensando, ao perceber que o templo não tinha fim. Estávamos andando no que pareciam ser horas, e o lugar também estava um pouco diferente do que da minha última visita. Olhei para Reeve e Tabita, para ver se ambos também tinham percebido algo diferente, mas não. Ambos estavam com suas expressões normais. Olhei para trás também, para ver se eu conseguia ver Percy, mas nada da prole de Poseidon.
A caminhada continuou por algum tempo, até que comecei a ouvir um tipo de risada. Aquelas risadas que você escuta quando visita algum tipo de manicômio. A gargalhada alucinante não parava e só ia piorando conforme o tempo. Andamos mais um pouco, agora ao som daquela risada infernal. Até que finalmente o cenário mudou. Luzes começaram a aparecer e a formar ciosas no mármore das paredes. Primeiro, o sorriso do qual a risada vinha, e depois o rosto inteiro. Mas não durou muito até as luzes mudarem de novo e formarem o panteão grego, com todos os deuses reunindo e conversando sobre algo que parecia ser importante.
O grupo todo parou e observou os deuses discutindo com feições serias. Não conseguia me concentrar e olhar com um certo carinho para o meu pai, assim como Reeve. Eu estava concentrado de mais, pensando em que lugar eu estava, no porque Percy não havia chego ainda e o porque eu estava ouvindo risadas, vendo rostos e por fim, vendo todos os deuses do Olimpo. Parecia mais com o efeito de algum tipo de alucinógeno.
E por fim do show, as paredes começaram a desmoronar nos mostrando o lado de fora do ''templo''. Mas do lado de fora não havia nada, nada além de escuridão. Enquanto eu ainda pensava em voz alta - Alucinógeno... alucinação... ilusão - Levantei minha cabeça e olhei para as quatro sombras que se formavam. Quando Reeve finalmente falou algo - Então... Lutamos?- Até que finalmente caiu a ficha. Tirei da minha cintura uma adaga, e respondi olhando para o garoto - Não lutamos... não fazemos nada até eu confirmar uma coisa. -
Eu tinha certeza que estávamos em uma ilusão, e precisávamos fazer algo, para tentar sair, ou pelo menos ficar seguro. Segurei minha adaga forte, e sem pestanejar atravessei minha mão esquerda com a lâmina da arma. Fiz isso no intuito do fato que se eu tivesse algum tipo de ''baque'' muito forte, eu poderia ter chances de sair da ilusão. Mas caso isso não acontecesse, e explicaria rápido para o grupo o que estava acontecendo, empunharia minha foice ( ou as duas, caso minha mão esquerda estar intacta ) e correria em modo de defesa total (- Acrobacia➥ Esquiva Involuntária➥ Potência Avançada-Asas I-Benção de seu Mestre) Pronto para qualquer pilar/pedra que caísse em em cima de mim ou até mesmo para os ataques das sombras. (percebendo que o garoto de Hermes não estava tão atendo ao desmoronamento quanto eu, caso algo caísse na sua direção eu tentaria o salvar de algum jeito )
A caminhada continuou por algum tempo, até que comecei a ouvir um tipo de risada. Aquelas risadas que você escuta quando visita algum tipo de manicômio. A gargalhada alucinante não parava e só ia piorando conforme o tempo. Andamos mais um pouco, agora ao som daquela risada infernal. Até que finalmente o cenário mudou. Luzes começaram a aparecer e a formar ciosas no mármore das paredes. Primeiro, o sorriso do qual a risada vinha, e depois o rosto inteiro. Mas não durou muito até as luzes mudarem de novo e formarem o panteão grego, com todos os deuses reunindo e conversando sobre algo que parecia ser importante.
O grupo todo parou e observou os deuses discutindo com feições serias. Não conseguia me concentrar e olhar com um certo carinho para o meu pai, assim como Reeve. Eu estava concentrado de mais, pensando em que lugar eu estava, no porque Percy não havia chego ainda e o porque eu estava ouvindo risadas, vendo rostos e por fim, vendo todos os deuses do Olimpo. Parecia mais com o efeito de algum tipo de alucinógeno.
E por fim do show, as paredes começaram a desmoronar nos mostrando o lado de fora do ''templo''. Mas do lado de fora não havia nada, nada além de escuridão. Enquanto eu ainda pensava em voz alta - Alucinógeno... alucinação... ilusão - Levantei minha cabeça e olhei para as quatro sombras que se formavam. Quando Reeve finalmente falou algo - Então... Lutamos?- Até que finalmente caiu a ficha. Tirei da minha cintura uma adaga, e respondi olhando para o garoto - Não lutamos... não fazemos nada até eu confirmar uma coisa. -
Eu tinha certeza que estávamos em uma ilusão, e precisávamos fazer algo, para tentar sair, ou pelo menos ficar seguro. Segurei minha adaga forte, e sem pestanejar atravessei minha mão esquerda com a lâmina da arma. Fiz isso no intuito do fato que se eu tivesse algum tipo de ''baque'' muito forte, eu poderia ter chances de sair da ilusão. Mas caso isso não acontecesse, e explicaria rápido para o grupo o que estava acontecendo, empunharia minha foice ( ou as duas, caso minha mão esquerda estar intacta ) e correria em modo de defesa total (- Acrobacia➥ Esquiva Involuntária➥ Potência Avançada-Asas I-Benção de seu Mestre) Pronto para qualquer pilar/pedra que caísse em em cima de mim ou até mesmo para os ataques das sombras. (percebendo que o garoto de Hermes não estava tão atendo ao desmoronamento quanto eu, caso algo caísse na sua direção eu tentaria o salvar de algum jeito )
- poderes usados:
- ➥ Esquiva Involuntária: Filhos de Ares pressentem um ataque e desviam automaticamente, ou seja, não é preciso ver o golpe para desviar. Podem se esquivar de quaisquer golpes.
➥ Potência Avançada: Filhos de Ares, neste nível, ficam mais fortes, a sua força é comparada a um Ciclope jovem, estão no auge de suas forças, podem destruir concretos e pilares, com facilidade.
Benção de seu Mestre. Quando nas sombras, seus poderes, sentidos e habilidades são dobradas.
Asas I. Possuirão asas de sombras solidificadas. Só aparecem quando à muitas sombras e apenas permite voar à baixas altitudes.
poder de personalidade -- acrobacia
Gabriel Lebber Daniel- Filhos de Ares
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Intruso
A sensação era ruim. O cheiro era ruim. Tudo ali era ruim.
Se isso é o templo de adoração aos deuses, não acho que eles se sintam muito adorados com toda essa aura maligna emanando desse local.
Cada passo soava abafada no mármore, mas à medida que eu andava os sons ficavam diferentes, mais agudos. Após um tempo eu consegui alcançar o resto da minha "equipe", quer dizer, a maior parte dela. O filho e Poseidon continuava desaparecido. Como sempre, eu apenas me aproximei silenciosa, sem chamar muita atenção para minha presença.
A cada passo aumentava a sensação de desconforto que eu sentia. Uma aura estranha emanava do próprio templo. Depois de um tempo andando, notei um som estranho... Uma risada? Sim, era um riso. No começo estava baixo, mas depois de um tempo começou aumentar e ficar cada vez mais incomodo.
Em nome de Nyx, esse templo não tem fim? Eu juro que já caminhei o suficiente para sair de Long Island e chegar em Washington. Ok, talvez nem tanto. Mas mesmo assim toda essa caminhada com essa trilha sonora de um maniaco rindo está me deixando louca, tanto que eu quase agradeci quando alguma coisa finalmente aconteceu.
As luzes nas paredes começaram a formar imagens, e eu pude ver o sorriso por trás da risada. Após mostrar o rosto maniaco que estava rindo, as imagens mudaram, mostrando os deuses. É, confesso, isso foi estranho. Ali, na minha frente, estava todos os deuses olimpianos e mais uma variedade de deuses menores. Dei uma rápida olhada para os garotos ao meu lado, apenas para ter certeza que eles estavam vendo a mesma coisa que eu. Aparentemente, estavam. Eu nunca havia visto os deuses, e a visão de todos eles juntos - ou pelo menos a maior parte deles - foi algo que eu não esperava. Então, após Hefesto ter dito a última frase, a imagem se quebrou. Tudo se quebrou. o teto e as paredes racharam, caindo e revelando o céu lá fora. Mas... Onde está o céu? Só havia trevas, como se alguém tivesse apagado as estrelas. Então um som me fez virar para trás, apenas para ver quatro sombras avançado em nossa direção. Minha mão imediatamente desceu até o punho de minha espada, mas alguma coisa me impediu de desembainha-la. Acho que foi a voz do filho de Ares.
- Você é louco?! - Exclamei ao ver o que ele tinha feito.
Não sei o que o garoto planeja mutilando a si mesmo, mas eu não estou disposta a ficar parada enquanto essas coisas avançam para cima de nós. Puxei minha espada, deixando que o material de sei-lá-o-que que ela é feita brilhasse com aqueles pontinhos que eu jugava ser estrelas impressas na lâmina. Mas, antes que eu usasse a espada, um plano maluco veio em minha mente. Aquelas coisas são sombras, certo? Então talvez tenha a minima chance de eu conseguir talvez ao menos atrasá-las. Bem, o plano é idiota, então vou tentar.
Minha mão direita foi para frente do meu corpo, usando da umbracinese para tentar repelir as sombras. Supostamente ainda está de noite, então supostamente eu ainda estou no reino de minha mãe, e com isso supostamente minha força ainda está maior. Mesmo que eu conseguisse, eu sabia que não iria conseguir segurara todos ou ao menos uma por muito tempo, então eu fiquei com a espada empunhada na mão esquerda, pronta para atacar se as sombras chegassem perto.
- Armas:
Lâmina Obscura - Espada feita com um pedaço do céu noturno, durante a noite os pontos brilhantes em sua lâmina, as estrelas, passam a brilhar com maior intensidade e durante um tempo torna-se impossível olhá-la diretamente sem ter a visão prejudicada.
Falqui: corrente de 3 metros e tendo seus gomos feitos de Prata Estelar. Em uma das pontas há um gancho em forma de seta.{vira uma pulseira}
- Poderes:
- ᖤ Umbracinese I: Os filhos de Nyx tem controle LIMITADO das sombras, ele não pode cria-la, apenas manipular. O semideus pode sobrepor e manipular as sombras existentes.
Tabita Falques- Filhos de Nix
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
PERCY
Percy engasgou com o nome do centauro. O mesmo, percebendo o fraquejar da prole de Poseidon, recuou um pouco, os cascos soando abafados no solo de mármore, como se calçando borrachas. Seu rosto, ainda retorcido de dor, de um modo que parecia quase inumano, não mudava por um instante, nem mesmo quando Quíron falava. Pouco a pouco, como uma miragem se desfazendo, o rosto do centauro se contorceu mais ainda, a boca literalmente virando de cabeça para baixo. Percy primeiro achou que estava ficando louco, mas percebeu que não era isso o que estava acontecendo de verdade. A boca de Quíron não estava saindo do canto; estava voltando pra posição correta. Um grande, lunático e exagerado sorriso. Era por isso que ele não se incomodava com o barulho de risada que ecoava, e era por isso que ele estava ali. Os olhos de Quíron, pouco a pouco, foram se tornando injetados e avermelhados, e sua pele branca, pálida como o mármore daquele templo. Ele se espremeu para fora do corpo de cavalo, que imediatamente tremeluziu e mudou de forma, revelando ser um cabalo de verdade, morto, em decomposição. O cadáver caiu no chão em um baque surdo. Por fim, as roupas, feições e cabelos mudaram. Uma cabeleira destratada, albina e longa pendia na cabeça do ser. Uma jaqueta de couro rasgada e muito suja, junto com alguns pingentes e o que pareciam luvas pretas, mas que o filho de Poseidon percebeu serem apenas suas mãos, imundas.
A figura endireitou a postura, colocando a coluna ereta; ou, pelo menos, o mais ereta possível. Seu sorriso maníaco rapidamente sumiu, sua expressão voltando ao normal, se assim podia ser chamada. Ele deu uma risada leve, arqueou as sobrancelhas e fez uma expressão que demonstrava pura preocupação.
- O quê? O disfarce estava ruim? Foi o som dos cascos, certo? Ah... eu nunca consigo fazer esses sons de animais, são muito.. confusos. - Ele gesticulava animadamente e andava um pouco daqui para ali. - Mesmo assim, parabéns! UHUL. - Ele deu um pulinho, batendo os calcanhares e abriu as duas mãos apontando para Percy - Você descobriu que algo estava p**a errado por aqui. Percy Jackson, de Poseidon, o tal famoso, certo? Ah, me chamo Peste, prazer. - Ele apoiou o cotovelo no ombro de Gabriel, que continuava, junto a Reeve e Tabita, em um estado catatônico, aparentemente morto, mas de pé. A mão de Gabriel imediatamente abriu em um grande corte, da espessura de uma faca, que atravessava o membro. O sangue começou a cair, sujando o chão. Peste se afastou e limpou a jaqueta. - Opa. Não fui eu. Isso nunca aconteceu antes. Normalmente eles só ficam assim um pouquinho e... puff. Caem mortos. - Ele riu e olhou para Percy, como se o incentivasse a rir. - Você veio buscar eles né? Acho que já conversamos o suficiente. - Peste caminhou até a carcaça de cavalo decaptada no chão e a chutou. O corpo acertou Percy violentamente, ambos voando com velocidade escadaria abaixo. O impacto não foi nada gentil com o rapaz, já que o cavalo era pesado, mesmo já decomposto e sem a cabeça. Coberto de sangue podre e entranhas estragadas, Percy observou enquanto Peste descia as escadas alegremente. - Ah cara, ah cara, ah cara, uma luta. Uma luta! Isso vai ser muito bom. Pena que esqueci de recuperar minhas armas no centro do templo. Eu vou esperar você pegar sua arma para que possamos ter uma disputa equilibrada. - Ele abriu os braços e acenou - Vem!
GABRIEL, REEVE E TABITA
Aparentemente, a sugestão do filho de Ares tinha funcionado. Reeve se conteve e Tabita focou suas forças em defendê-los enquanto Gabriel colocava seu plano em prática. A faca perfurou sua mão com força, mas nenhum sangue surgiu. Quando a retirou, não sentia dor alguma, nem mesmo sinal de ferimento, apenas uma sensação de frio na palma. Enquanto o filho de Hermes encarava os monstros, com a guarda alta para eles, não reparou um pilar que caía rapidamente em sua direção. Gabriel, atento o suficiente e preparado para defendê-lo, o puxou para trás, de modo que o mármore caído fez uma barreira entre eles e as sombras. As mesmas continuavam parcialmente congeladas graças aos esforços de Tabita, que as segurava. Uma delas, presa logo abaixo dos escombros do Templo, gritou em agonia e desapareceu em uma nuvem de fumaça. As demais, vencendo o domínio de Tabita, atravessaram o pilar caído como se o mesmo fossem nuvens. As três continuaram a avançar, rapidamente. Uma delas avançou, seu braço tomando o formato de uma lâmina, passando na pele do braço de Reeve, de raspão. O garoto também sentiu uma frieza no local, mas nenhum ferimento ou dor vinha de lá. Uma luz parecia vir de trás deles, em direção ao que seria o centro do templo, para onde eles iam. As sombras, antes sem forma e de movimentos completamente erráteis, assumiram, cada uma, a forma exata de um dos semideuses, frente á frente com seus originais. Embora ainda completamente negras, a semelhança era incrível. Cada uma imitava os movimentos do seu semideus, com exceção das pernas que seguiam o grupo. Gabriel balançou suas foices e a sua sombra expandiu os braços, que tomaram o formato das mesmas armas. O mesmo ocorreu para Tabita e Reeve. Eles não teriam muito tempo e não poderiam ficar parados. O local estava desmoronando de forma imprevisível. Uma grande pedra de mármore atingiu Tabita no braço direito, dando-a uma sensação fria, mas apenas isso. Além disso, as sombras pareciam cada vez mais perto. A de Gabriel parou de imitá-los por alguns segundos, avançando em um ataque horizontal o qual o garoto facilmente esquivou; ela logo voltou a imitá-lo. A luz atrás deles brilhava fortemente, mas sabiam que não seria muito inteligente simplesmente se virar e correr, deixando as costas desprotegidas para as sombras, mas se continuassem devagar desse jeito, seriam esmagados, ou executados pelos monstros.
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
O corpo de Reeve foi tomado por agonia quando viu seu companheiro atravessar a própria mão com a lâmina. Ele segurou um grito de "não!" ao ver que aquilo não tinha causado nada no garoto. Então, bem... Aquilo era algum tipo de sonho? Se fosse, estava sendo real demais. Estava tão distraído em não ser atacado pelas sombras que não notou quando quase foi esmagado. Salvo a tempo por Gabriel. Reeve agradeceu balançando a cabeça, não tinham tempo pra conversar ou lutar agora. Observava as sombras, atento aos pilares que desmoronavam quase que em sua cabeça. Quando as sombras tomaram a forma dos semideuses, ele guardou as armas. Sabia que seria inútil lutar, até porque as feridas ali não eram reais, aparentemente. Mas se não eram reais, o que aconteceria se fossem esmagados? Ele não iria ficar ali para saber. Não tínhamos tempo para lutar e também não tínhamos tempo pra correr até a luz que estava atrás de nós. Correr para a luz não parecia uma boa ideia, mas era a melhor que tinham. Porém, ficar de costas para aquelas coisas não seria bom. Elas eram rápidas, não para Reeve, ele poderia correr e voar com seus sapatos alados, mas não abandonaria seus companheiros. Ei, eu poderia ser uma risca. Quer dizer, sou rápido e posso voar com essas belezinhas aqui. Daria tempo pra eles fugirem e, talvez, eu também. Não gostou muito da ideia de correr risco de morte, mas não teria problemas com isso se fosse necessário. As asas cresceram de seus sapatos conforme a palavra "maia" foi pronunciada pelo filho de Hermes. Ele começou a flutuar e voar para trás, de costas, atento ao desmoronamento e as sombras. Corram para a luz! Disse o filho de Hermes. Quando ouviu o que saiu de sua boca, fez uma expressão engraçada, como a de quem fala algo de duplo sentido e é interpretado mal. Atento ao desmoronamento, driblou as sombras enquanto voava, passando para trás delas e tentando atrair sua atenção, para que seus amigos conseguissem ir embora e com alguma sorte ele também.
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
O centauro - que eu já engasgava ao pronunciar o nome – recuou. O rosto do mesmo foi ficando mais retorcido. Era algo que “nunca tinha visto antes”.
Eu estou mesmo vendo o que estou vendo? É uma alucinação? Não...
A boca do centauro parecia virar de cabeça para baixo, mas na verdade era a forma original do... Deveria ser um monstro. Um sorriso mais largo que o Coringa – sim, acredite- e mais lunático que se pode imaginar.
Claro, por isso ele não comentou nada sobre a risada! Quem é esse maluco?
A visão tremeluziu um pouco e me dei conta de uma coisa. Ele saiu da boca de um cavalo e usou a Névoa para se parecer com Quíron – ao menos foi o máximo que pude pensar. O cavalo estava morto e caiu no chão. Ele foi se endireitando como um macaco tentando ficar ereto. Ele usava uma jaqueta de couro e tinha cabelos brancos longos que lembravam palha e usava uns pingentes. Suas estavam tão sujas que, num primeiro momento, pensei que usasse luvas.
O sorriso maníaco havia desaparecido, mas ele ainda passava a sensação de ser completamente maluco – de forma muito negativa, claro.
- O quê? O disfarce estava ruim? Foi o som dos cascos, certo? Ah... eu nunca consigo fazer esses sons de animais, são muito... confusos. - Ele gesticulava e andava - Mesmo assim, parabéns! UHUL. – ele pulou, batendo os calcanhares, e abriu as duas mãos apontando para mim - Você descobriu que algo estava p**a errado por aqui. Percy Jackson, de Poseidon, o tal famoso, certo? Ah, me chamo Peste, prazer.
- Certo, sou eu mesmo. Na verdade você errou no rosto... um pouco retorcido. Talvez a Névoa não esteja jogando no seu time.
Ele era bem humorado, apesar de psicopatia. Eu resolvi entrar no joguinho, não podia ficar demonstrando fraqueza ou medo, monstros sentem cheiro disso os quilômetros de distância. É, ele não era um monstro, era... Peste? É um nome? Ele se apoiou em Gabriel, que continuava junto de Reeve e Tabita. A mão de Gabriel logo abriu em um corte que a atravessava; o sangue começava a cair. Ele se afastou limpando a jaqueta:
- O QUE VOCÊ FEZ? – me desestabilizei e gritei irritado.
- Opa, não fui eu. Isso nunca aconteceu antes. Normalmente eles só ficam assim um pouquinho e... puff. Caem mortos – olhou para mim, rindo, como se me convidasse para rir junto - veio buscar eles, né? Acho que já conversamos o suficiente.
O albino caminhou até a cabeça de cavalo decapitada no chão e a chutou em mim; doeu. Me acertou com força. Estava coberto de sangue podre e entranhas de cavalo. Observei o tal de Peste descer as escadas alegre:
- Ah cara, ah cara, ah cara, uma luta. Uma luta! Isso vai ser muito bom. Pena que me esqueci de recuperar minhas armas no centro do templo. Eu vou esperar você pegar sua arma para que possamos ter uma disputa equilibrada - ele abriu os braços e acenou - vem!
Eu levantei, passei a mão um pouco para me limpar daquilo tudo. Coisa nojenta! Peguei Contracorrente e a destampei:
- Um pestinha como você não devia estar jogando bola por aí, sua mãe não lhe colocou de castigo?
Avancei e procurei manter a maior distância possível, mas que pudesse cortá-lo com minha espada. Mirava a região do diafragma. Daria passos para trás e ficaria em guarda para me defender de um contra ataque.
Eu estou mesmo vendo o que estou vendo? É uma alucinação? Não...
A boca do centauro parecia virar de cabeça para baixo, mas na verdade era a forma original do... Deveria ser um monstro. Um sorriso mais largo que o Coringa – sim, acredite- e mais lunático que se pode imaginar.
Claro, por isso ele não comentou nada sobre a risada! Quem é esse maluco?
A visão tremeluziu um pouco e me dei conta de uma coisa. Ele saiu da boca de um cavalo e usou a Névoa para se parecer com Quíron – ao menos foi o máximo que pude pensar. O cavalo estava morto e caiu no chão. Ele foi se endireitando como um macaco tentando ficar ereto. Ele usava uma jaqueta de couro e tinha cabelos brancos longos que lembravam palha e usava uns pingentes. Suas estavam tão sujas que, num primeiro momento, pensei que usasse luvas.
O sorriso maníaco havia desaparecido, mas ele ainda passava a sensação de ser completamente maluco – de forma muito negativa, claro.
- O quê? O disfarce estava ruim? Foi o som dos cascos, certo? Ah... eu nunca consigo fazer esses sons de animais, são muito... confusos. - Ele gesticulava e andava - Mesmo assim, parabéns! UHUL. – ele pulou, batendo os calcanhares, e abriu as duas mãos apontando para mim - Você descobriu que algo estava p**a errado por aqui. Percy Jackson, de Poseidon, o tal famoso, certo? Ah, me chamo Peste, prazer.
- Certo, sou eu mesmo. Na verdade você errou no rosto... um pouco retorcido. Talvez a Névoa não esteja jogando no seu time.
Ele era bem humorado, apesar de psicopatia. Eu resolvi entrar no joguinho, não podia ficar demonstrando fraqueza ou medo, monstros sentem cheiro disso os quilômetros de distância. É, ele não era um monstro, era... Peste? É um nome? Ele se apoiou em Gabriel, que continuava junto de Reeve e Tabita. A mão de Gabriel logo abriu em um corte que a atravessava; o sangue começava a cair. Ele se afastou limpando a jaqueta:
- O QUE VOCÊ FEZ? – me desestabilizei e gritei irritado.
- Opa, não fui eu. Isso nunca aconteceu antes. Normalmente eles só ficam assim um pouquinho e... puff. Caem mortos – olhou para mim, rindo, como se me convidasse para rir junto - veio buscar eles, né? Acho que já conversamos o suficiente.
O albino caminhou até a cabeça de cavalo decapitada no chão e a chutou em mim; doeu. Me acertou com força. Estava coberto de sangue podre e entranhas de cavalo. Observei o tal de Peste descer as escadas alegre:
- Ah cara, ah cara, ah cara, uma luta. Uma luta! Isso vai ser muito bom. Pena que me esqueci de recuperar minhas armas no centro do templo. Eu vou esperar você pegar sua arma para que possamos ter uma disputa equilibrada - ele abriu os braços e acenou - vem!
Eu levantei, passei a mão um pouco para me limpar daquilo tudo. Coisa nojenta! Peguei Contracorrente e a destampei:
- Um pestinha como você não devia estar jogando bola por aí, sua mãe não lhe colocou de castigo?
Avancei e procurei manter a maior distância possível, mas que pudesse cortá-lo com minha espada. Mirava a região do diafragma. Daria passos para trás e ficaria em guarda para me defender de um contra ataque.
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Assim que eu atravessei a adaga em minha mão, eu não senti nada, nada além de um vazio acompanhado de um frio estranho. Eu também tinha conseguido salvar Reeve que me agradeceu, e por enquanto nenhuma sombra havia vindo nos atacar, uma parte graças a Tabita que nos protegia de uma e outra pelos escombros do que deveria ser o templo. Mas isso não durou muito. Logo agora as três sombras que restaram atravessaram o pilar que nos separava como se não fossem nada. Quando elas começaram a atacar. Uma delas transformou seu braço em lâmina e voou em direção ao de Reeve, e o pegou de raspão. Enquanto isso, uma luz surgiu atrás de nós, talvez fosse alguma saída... mas mesmo se fosse, não seria fácil ir até lá. Agora as sombras estavam mudando de forma, todas elas ficaram idênticas a cada um de nós. E pararam na frente de cada um dos seus originais. Eu olhei para a que me imitava, e era algo surpreendente... embora desse para ás diferenciar, já que elas ainda eram negras, mas mesmo assim a semelhança era perfeita. Balancei minhas foices, e a sombra fez o mesmo me imitando.
O desmoronamento voltou a ocorrer, e uma pedra de mármore caiu no braço de Tabita. Fiquei pensando se não estivéssemos dentro da ilusão, quais seriam os danos... Mas logo fui impedido de pensar mais, quando a minha cópia investiu em minha direção com um ataque horizontal, mas que facilmente consegui esquivar. Mas eu poderia não ter tanta sorte assim da próxima vez, por isso tínhamos que arranjar um jeito de sairmos de lá o quanto antes, mas não podíamos simplesmente dar as costas para os nossos inimigos.
Quando Reeve resolveu bancar uma de herói, sendo a ''isca''. Eu tinha a impressão que aquilo não daria certo... já que cada uma das sombras virou cada um dos semideuses, elas provavelmente iriam seguir suas respectivas ''cópias''. Não intervi... se o garoto não pensa o que posso fazer ? já havia salvo ele uma vez, não poderia fazer nada agora. Eu deveria correr de lá agora... mas como, se qualquer coisa que eu faça ele fará igual ? Se eu erguesse voou, ele faria o mesmo e talvez me alcançaria sem problemas. E ainda tinha a Tabita, eu não poderia a deixar lá...
Decidi o que vou fazer. Agarraria Tabita pela cintura e me impulsionaria com força em direção á luz e faria com que minhas asas surgissem e assim levantaria voou ( A ideia é tipo fazer um combo, usaria o chute focalizado para dar um impulso maior na hora de me locomover, além da Impulsão Espiritual Inicial e minha pericia em agilidade que é 3 e sem contar Asas I que seria para voar assim saindo de lá mais de pressa. ) Estando no ar eu tomaria cuidado em dobro, já que provavelmente a minha sombra e a de Tabita estariam nos seguindo. Para retarda-los usaria uma mistura de poderes (Lâmina de Almas & corvos e abutres) e tentaria desviar (- Acrobacia) de qualquer golpe vindo das sombras, ou qualquer coisa que caísse em minha direção.
O desmoronamento voltou a ocorrer, e uma pedra de mármore caiu no braço de Tabita. Fiquei pensando se não estivéssemos dentro da ilusão, quais seriam os danos... Mas logo fui impedido de pensar mais, quando a minha cópia investiu em minha direção com um ataque horizontal, mas que facilmente consegui esquivar. Mas eu poderia não ter tanta sorte assim da próxima vez, por isso tínhamos que arranjar um jeito de sairmos de lá o quanto antes, mas não podíamos simplesmente dar as costas para os nossos inimigos.
Quando Reeve resolveu bancar uma de herói, sendo a ''isca''. Eu tinha a impressão que aquilo não daria certo... já que cada uma das sombras virou cada um dos semideuses, elas provavelmente iriam seguir suas respectivas ''cópias''. Não intervi... se o garoto não pensa o que posso fazer ? já havia salvo ele uma vez, não poderia fazer nada agora. Eu deveria correr de lá agora... mas como, se qualquer coisa que eu faça ele fará igual ? Se eu erguesse voou, ele faria o mesmo e talvez me alcançaria sem problemas. E ainda tinha a Tabita, eu não poderia a deixar lá...
Decidi o que vou fazer. Agarraria Tabita pela cintura e me impulsionaria com força em direção á luz e faria com que minhas asas surgissem e assim levantaria voou ( A ideia é tipo fazer um combo, usaria o chute focalizado para dar um impulso maior na hora de me locomover, além da Impulsão Espiritual Inicial e minha pericia em agilidade que é 3 e sem contar Asas I que seria para voar assim saindo de lá mais de pressa. ) Estando no ar eu tomaria cuidado em dobro, já que provavelmente a minha sombra e a de Tabita estariam nos seguindo. Para retarda-los usaria uma mistura de poderes (Lâmina de Almas & corvos e abutres) e tentaria desviar (- Acrobacia) de qualquer golpe vindo das sombras, ou qualquer coisa que caísse em minha direção.
- poderes usados:
Lâmina de Almas. Concentra energia espiritual na lâmina de sua foice, atirando projéteis super afiados, luminosos e do tamanho e forma da lâmina. O número de lâminas que pode se lançar de uma vez é, no máximo, metade do valor do level, arredondado para baixo.(20 de MP)
Corvos e Abutres. Agora podem invocar uma quantia de 5 corvos ou abutres que te ajudarão numa batalha. Eles podem dar a vida por seu líder, mas caso ele seja fraco e covarde, não o obedecerão. Cada corvo tem 50 de HP e consomem 5 de MP.
➥ Chute Focalizado: Os pés de meus filhos ficam com uma Áurea vermelha em sua volta, aumenta drasticamente o poder do chute do filho de Ares, dura duas rodadas e pode ser ativada novamente em cinco em cinco rodadas.
Impulsão Espiritual Inicial. Concentra energia espiritual no seu corpo, impulsionando movimentos, acrobacias e velocidade para os seus dobros. (10 MP)
Asas I. Possuirão asas de sombras solidificadas. Só aparecem quando à muitas sombras e apenas permite voar à baixas altitudes.
- Acrobacia
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Re: Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."
Intruso
Todo o meu esforço e concentração estava em tentar manter as sombras afastadas, mas eu já estava sentindo o meu controle sobre elas se quebrando. A sensação que me veio ao usar o controle umbracinético foi estranha, tipo um frio percorrendo o braço esquerdo que estava esticado na direção das sombras. Quase perdi o controle quando um pilar de mármore caiu bem na minha frente, entre nós e as sombras. Vi quando uma das sombras foi esmagada pelos destroços e desapareceu com um grito de agonia.
Já estava quase começando a achar que conseguiria mesmo segurar todas elas, quando senti que o meu controle sobre elas se quebrou. Na verdade, foi como se eu fosse empurrada para trás pela força das sombras, que agora começavam a tomar formas. Demorei alguns segundos para me reconhecer na minha frente, mas sem duvida era eu... Bem, não eu, mas um eu versão sombra. Ela tinha me copiado em tudo, até mesmo na espada que eu segurava.
Eu tinha ficado tão distraída pela sombra à minha frente que nem sequer reparei na pedra de mármore que caía em minha direção. Um som estranho saiu da minha boca, como um grito cortado. O mármore não tinha me esmagado, mas como? Aquela pedra tinha tamanho suficiente para arrancar o meu braço na batida. Ah, bem, não vamos reclamar da sorte...
Agora mais atenta ao desmoronamento, eu comecei a me afastar, andando de costas para poder ficar de olho na sombra que me seguia. Minha mente trabalhava a mil por hora tentando achar uma forma de escapar dali, quando senti um braço passando pela minha cintura e me elevando do chão. Foi por muita sorte que eu não dei uma cotovelada em Gabriel, mas consegui me conter ao perceber que era ele.
- Poderia avisar antes? - Murmurei.
Se as sombras nos imitavam, então a minha e a dele iriam levantar voo também? Acho que isso era bem provável.
Tentei mais uma vez atrasar as sombras usando a umbracinese na que tentasse nos seguir, mas dessa vez eu já sabia que seria quase inútil, já que elas já haviam quebrado meu controle uma vez.
Se eu atacasse elas me imitariam? Elas copiam nossos movimentos, mas será que também seriam capazes de copiar todos os nossos poderes? Bem, por via das duvidas, murmurei para o garoto:
- Cuidado.
Então criei uma esfera de energia escura em minha mão e tentaria arremessá-la na direção das sombras que nos seguissem.
- Armas:
Lâmina Obscura - Espada feita com um pedaço do céu noturno, durante a noite os pontos brilhantes em sua lâmina, as estrelas, passam a brilhar com maior intensidade e durante um tempo torna-se impossível olhá-la diretamente sem ter a visão prejudicada.
Falqui: corrente de 3 metros e tendo seus gomos feitos de Prata Estelar. Em uma das pontas há um gancho em forma de seta.{vira uma pulseira}
- Poderes:
- ᖤ Skotenicinese I: A arte de criar energia escura. Consegue criar pouca energia escura e poderá lançar cinco bolas escuras contra o inimigo, deixando-o confuso, e com dor onde foi atingindo.
ᖤ Umbracinese I: Os filhos de Nyx tem controle LIMITADO das sombras, ele não pode cria-la, apenas manipular. O semideus pode sobrepor e manipular as sombras existentes.
Tabita Falques- Filhos de Nix
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