Gods and demigods
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Caos x Ordem, Missão 1: "Como senti falta dessas correntes."

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Mensagem  Thanatos Sex Jan 09, 2015 2:10 pm

Zeus já havia reunido todos os deuses. Dionísio havia abandonado sua cadeira no acampamento e sido permitido subir ao Olimpo para uma emergência. Hades recebeu uma carta de trégua e, deixando seus reinos em guerra por alguns momentos, também ascendeu à grande montanha para rever sua não tão adorada família. Poseidon, em seus domínios quase sem fim, sentiu o que se aproximava e foi de encontro aos seus iguais. Todos trouxeram também os deuses menores e outros imortais que os serviam e os eram leais. Naquela tarde, o grande salão dos deuses triplicou, quadruplicou de tamanho, tantos eram os seres que ali se encontravam. Todos murmuravam entre si, trocavam olhares de desconfiança, ameaças ou abraços saudosos, até que o silencio caiu, repentinamente. Os três grandes, antes discutindo entre si em um quarto separado, adentraram o salão e sentaram-se em seus tronos que, graças à nova disposição do cômodo, ficavam agora lado a lado.  Hades, à esquerda de Zeus, em um trono negro como piche, mantinha seu olhar através das janelas, mirando o horizonte. Poseidon, à direita, segurava firme em seu tridente, como se esperasse uma explosão irromper a qualquer momento ao seu redor. Zeus, apertando os braços de seu trono, engasgava em palavras que eram temidas por todos ali. Após alguns minutos, Hades levantou, apoiando-se em seu bidente.
- O porteiro de Caos acordou de seu sono.
O murmúrio voltou, dez vezes mais alto. Era como se, de repente, todos começassem a gritar uns com os outros. Hades voltou a se sentar, lançando um olhar desafiador a Zeus, que respondeu apenas virando os olhos. Sua voz ressoou forte através do salão, calando a todos.
- Chega! Sim, todos aqui sabem o que isso significa. A profecia dita bem que o porteiro de Caos, o último de seus cinco generais a cair em batalha, será o responsável por acordar os outros quatro e, por último, acordarem seu mestre.
- Por que não o matamos antes disso então? - Gritou Hermes, no trono mais á leste do grande círculo. - Se terminarmos agora a existência dele, enquanto está fraco, Caos não conseguirá retornar.
- Não podemos. - Afirmou Poseidon, em um tom morto. - Ele já... tomou providências.
- Providências contra deuses? - Riu Ártemis. - Um coelho não pode evitar um lobo. Ele não tem com o que... - Sua fala pausou por segundos, seus olhos vidraram, sua pele empalideceu. Ela lançou um olhar rápido a Dionísio. O deus do vinho entendeu e apenas devolveu  um aceno de cabeça.
- Sim. Ele está no acampamento. - Confirmou. - E acionou as defesas localizadas no templo.
- A barreira mágica do acampamento agora também repele... deuses. A última defesa, feita para salvar nossos filhos de um ataque de nós mesmos. - Hefesto terminou. - Por que ele se trancaria no acampamento, ninguém sabe. Mas agora, cabe aos pequenos...

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Quíron se apoiava em um cajado de madeira. Se encontrava sozinho, na frente da Casa Grande. À sua frente, um arco-íris brilhava, provocado por um regador que saia da grama e pelos últimos raios de sol do dia. O sol poente servindo de fundo para a conversa. Do outro lado da mensagem de Íris, uma garota ruiva com armadura prateada e dourada, portando uma espada de duas mãos e um escudo grandes - Recebi seu recado, Quíron. A situação aqui no submundo melhorou. Os portões foram fechados e as chaves ressuscitadas. Dex e Rob retornarão ao acampamento com Azrael logo. Andrew ficará no submundo para limpar o resto das tropas demoníacas. Mande James para ajudá-lo. Informarei a todos sobre o porteiro. Não se preocupe, todos os meio-sangues do mundo irão ajudar. - A ruiva colocou a mão no peito e fez uma pequena reverência. - Obrigado Annye. - Murmurou Quíron, encerrando a ligação. A noite já caía.

Um a um, os campistas convocados por Quíron chegavam. Percy foi o primeiro a bater na porta, sendo chamado para dentro pelo centauro. Ambos se colocaram na sala de reuniões, deixando a porta aberta para os outros campistas. Logo depois chegou Gabriel. - Ah, desculpe sr. Lebber, tive de fazê-lo acreditar que aqui eram as inscrições para os jogos do acampamento. Não acho que viria se não o fizesse. - Após o ceifador, veio Tabita, que indagou o centauro sobre os motivos de fazê-la acordar tão cedo. Quíron estranhou a percepção de tempo da garota, já que o sol havia se posto, mas logo percebeu que era efeito da magia lançada pelo porteiro, ficando visivelmente mais nervoso. Reeve percebeu isso, sendo o último a chegar, pôde perceber as feições de tristeza do chefe do acampamento. Após responder à pergunta de Reeve, Quíron galopou um pouco no lugar e, sem mais delongas, se dirigiu aos quatro.

-
Bem, espero que confiem em mim, crianças. Não há muito tempo para dar detalhes completos da missão, mas tentarei fazer meu melhor. Temos um intruso no acampamento. Se trata de um ser que se disfarçou de campista e passou um tempo estudando nossas instalações, especificamente... o templo. De algum modo ele usou o local pra lançar uma magia que evita que deuses atravessem a barreira mágica, algo que nem eu sabia ser possível. Ele ainda deve estar por lá, então corram e peguem-o, antes que ele dê continuidade às suas ações. Ninguém sabe o que ele irá fazer depois. - O centauro parou por um momento, encarando os quatro. - Vão! E cuidado... ele é algo completamente diferente de tudo que vocês já estudaram e lutaram.


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Mensagem  Percy Jackson Sex Jan 09, 2015 4:21 pm

Após Quíron me chamar para dentro, fiquei esperando ele dizer algo. Ele estava muito quieto e... nervoso, eu diria. Ou era medo? Medo de quê?
Pensei em perguntar o que estava acontecendo, mas outro campista chegara na sala de reuniões. Era Gabriel, filho de Ares – argh! - recordava dele na Arena. Cumprimentei sem falar nada, apenas acenando com a cabeça. Quíron o havia enganado dizendo que eram inscrições para os jogos do acampamento para ter certeza de que viria. Logo, chegou Tabita, filha de Nyx – ninguém escolhe família, afinal – e Reeve, filho de Hermes – era um dos deuses “simpáticos” do Olimpo.
Finalmente, Quíron deu com a língua nos dentes; contou o seguinte. Resumidamente falando, tínhamos um intruso no acampamento, no qual – obviamente – teríamos que derrotar. O que me preocupou foi a seguinte frase de Quíron:
“É algo completamente diferente do que vocês já estudaram e lutaram.”

Foi algo assim. Deixa eu ver... o acampamento já guerreou contra os aliados e poderes Cronos, um Titã. Enfrentar algo muito diferente disso é algo para se preocupar, certo? É, exatamente. Ao mesmo tempo, se fosse algo muito poderoso, acho que já teria se manifestado. Eu fui saindo da sala de reuniões:
- Bom, eu preciso só trocar uma palavrinha com Annabeth antes... vocês compreendem certo? – dei um sorriso como se tivesse feito uma piada – Irei direto para o Templo logo em seguida, ok? Se puderem e quiserem me esperar, tudo bem.
Saí tirando a tampa de minha caneta, que logo se tornara uma espada de bronze celestial reluzente. Os campistas me encaravam; no mínimo, achavam que eu estava indo desafiar alguém.  Me dei conta de que eles não sabiam de nada, porém, Quíron não falou se podia espalhar a notícia para todos. Resolvi improvisar, o que não foi uma boa ideia:
- Calma, pessoal! Só vou cortar lenha para a Casa Grande! – me olhavam mais estranho agora, mas como se estivessem se perguntando: “com uma espada”? É, eu não sei improvisar com as palavras. Encontrei Annie perto da fogueira:
- Hey – quando ela se virou eu a beijei, mas ela parecia não ter gostado – eu estou piorando, né?
- Não, seu Cabeça de Alga! – ela riu – eu sei da missão, Quíron me contou.
- Eu vou pra missão e, mesmo assim, sou o último a saber?
- Sim – ela riu novamente, mas logo manteve postura mais séria – eu queria ir junto, mas sabe como é... preciso estar aqui para qualquer problema, bolar uma estratégia pra defesa do resto do acampamento.
- Entendo... eu só vim pra dar um “oi e tchau” mesmo – sorri.
- Que bom que veio, ou iria me deixar irritada.
- Ok, ok! Hora de ir! – nós dois rimos e eu a beijei novamente.
- Toma cuidado, te amo Percy...
- Você também, te amo Annie...
Após a despedida, fui para o templo cortar lenha - HÃN?- não, fui lá seguir com a missão, esperava encontrar eles lá.

Agora... se não ver ninguém, como vou saber se já entraram, ou se não chegaram? Porque eu não penso nessas coisas?
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Mensagem  Gabriel Lebber Daniel Sex Jan 09, 2015 5:05 pm

Ainda em meu chalé, eu me preparava para ir até a casa grande. Sentado na cama, eu olhava pela janela e ao que se parecia ser o por do sol. Suspirei fundo e me levantei. Vesti minha capa, e arrumei as minhas duas foices em minhas costas, de um modo que formassem um ''X'' e embanhei minha espada na cintura. Agora quase pronto, peguei uma sacola com algumas poções e algumas outras coisinhas que poderia vir ser útil. E assim finalmente sai do chalé.
Lá fora, fazia noite. Era possível ver o ultimo raio de sol indo embora além do horizonte. Um ventinho frio começou a vir, e me fez ter a leve impressão que havia algo errado... Bom, logo eu estava a menos de cinco metros da casa grande. A porta estava aberta, e parecia que já haviam pessoas lá dentro.
Finalmente entrei e me deparei com Quiron, com um jeito um pouco envergonhado - Ah, desculpe sr. Lebber, tive de fazê-lo acreditar que aqui eram as inscrições para os jogos do acampamento. Não acho que viria se não o fizesse. - Achei muito estranho, mas não falei nada. Tinha a impressão que daqui alguns instantes o centauro iria explicar o que estava havendo. Andei até onde se encontrava Percy, que me olhou com desdem, mas mesmo assim me cumprimentou... por educação talvez ? Bom, passei reto e fiquei esperando alguém explicar o que estava acontecendo. O que não demorou muito.

Após Quiron explicar tudo, senti aquele sentimento em meu peito de volta... algo que eu não sentia á muito tempo. Eu estava animado, pelo o que viria e começar o quanto antes. Sai junto com os demais pela porta, quando a prole de Poseidon falou -- Bom, eu preciso só trocar uma palavrinha com Annabeth antes... vocês compreendem certo? – Irei direto para o Templo logo em seguida, ok? Se puderem e quiserem me esperar, tudo bem. - Ignorei e continuei andando a caminho do templo.
Assim que cheguei la, fiquei encarando a entrada. Eu quase podia sentir vindo de lá de dentro... quando dei por mim estava tremendo de ansiedade. Até que resolvi entrar.
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Mensagem  Reeve Duvivere Sex Jan 09, 2015 11:49 pm

Preparei-me para ir à Casa Grande, como Quíron tinha pedido posteriormente. Não sabia dos detalhes, só de que algo sério estava acontecendo. E, bem, o que de tão sério poderia estar acontecendo que ele precisava da ajuda de semideuses? Ah, é. Tudo. Deuses, os seres que deveriam ser os mais poderosos não podiam lidar com seus problemas sozinhos. Não que isso fosse um reclamação, claro que não. Era cômico, sim. Já estava pronto, na verdade. Um banho, roupa limpas e uma bagunçada no cabelo e eu poderia ser contratado por uma agência de modelo. Ok, talvez nem tanto. Caminhei calmamente até o nosso local de encontro. Quando entrei, Percy Jackson já estava lá. Eu o tinha cumprimentado com um aceno de cabeça, digamos que eu ficava tímido perto de heróis que salvaram o mundo vez ou outra. Logo, chegou outro campista e eu o cumprimentei da mesma forma. Em seguida, Tabita. Então Quíron resolveu desembuchar.
Aparentemente, nosso acampamento estava com um invasor. Não sabíamos quem era, claro, se não tudo isso seria fácil de mais. Quando Quíron disse que aquilo seria diferente, pensei pelo que Percy Jackson tinha passado. Uma guerra com Cronos e tudo o mais. Isso seria pior do que aquilo? Quero dizer, o que é mais forte que Cronos e seria capaz de entrar no acampamento? Estávamos ferrados, mas poderia ser divertido. Quando ele terminou de explicar, um frio percorreu lentamente pela minha espinha. Estremeci e ri baixo, pensando no que estava por vir. Eu não era muito de lutar, porém se fosse num momento em que eu precisasse muito, não teria problemas. Era ótimo com uma adaga na mão e até uma corrente. Santa Circe. Percy saiu para contar à namorada que teria uma missão e eu sorri quando o vi sair. Pensei no quão bonito era esse sentimento, talvez pela primeira vez. Não ligava muito pra isso, mas não era nenhum tipo de recluso. Em seguida, Gabriel saiu e eu fui atrás dele. Ei, vou contigo. Disse enquanto saímos. Ele não pareceu se impotar e eu o segui, o caminho todo calado. As vezes eu o ultrapassava por conta da ansiedade e as habilidades de filho de Hermes. Coisas normais. Ficamos parados na frente do templo. Estava com um pouco de medo, claro, mas nada que fosse me abalar ou me atrapalhar na missão. Já tinha enfrentado algumas coisa. Enfim, entrei no templo, atrás de Gabriel.
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Mensagem  Tabita Falques Sáb Jan 10, 2015 10:15 am

Intruso


   Meu humor estava péssimo hoje. Combine três noites de insonia devido a pesadelos, falta de apetite, uma perna que ainda doía onde fui ferroada pelo phooka e ser acordada por um garoto-bode. Com isso podemos dizer que eu não estou muito disposta a dar muitos sorrisos hoje. 
  A caminhada até a Casa Grande foi longa, mas pelo menos me deu tempo para pensar no por que Quíron iria me chamar até lá. Pelo que o sátiro falou, tinha alguma coisa ruim acontecendo. Não pude deixar de rir baixo enquanto me divertia com o pensamento, afinal, o que poderia ser tão ruim a ponto de Quíron chamar uma filha de Nyx para ajudar? Até onde eu me lembre, Nyx é uma das primordiais que quer destruir a todos. Bem, pelo menos eu não tive que esperar muito para descobrir do que se tratava.
  
  Quando cheguei, já havia dois garotos lá dentro com o centauro. Um foi fácil reconhecer, devia ser aquele tal de Percy Jackson. O outro eu não conhecia, mas identifiquei aqueles feições duras dos filhos de Ares ou Hefesto. Dei apenas uma rápida olhada em quem estava ali e me dirigi para um canto um pouco mais nas sombras, aguardando Quíron resolver começar a explicar a situação. O centauro só começou a falar quando mais um garoto chegou. Esse eu também não conhecia, não que isso importe para muita coisa. Então, finalmente, o nosso honorável centauro, Quíron, resolveu começar a falar. 
 Ah, como eu adoro ser uma semideusa. Como se não bastasse ter que se proteger dia e noite de monstros, agora alguma coisa passa pela barreira mágica do acampamento, passa despercebido por um mini-exercito de semideuses e se infiltra dentro do templo, o lugar onde os deuses deviam ter mais poder para impedir que isso acontecesse. Ah, é. Os "tão poderosos" deuses precisam da ajuda de seus filhos para coisas assim.
 
  "Algo completamente diferente de tudo que vocês já estudaram e lutaram...", essas foram as palavras finais de Quíron. É meio difícil de acreditar que exista algo diferente do que todos nós já enfrentamos. Não faço ideia do que a maioria desses garotos fizeram, então não sei ao certo o que esperar. Eu estava parada próxima à porta, mas não fui a primeira a sair, porque me demorei alguns segundos a mais na duvida se perguntava ou não a Quíron o que exatamente estava nos esperando lá dentro do templo. Ah, bem, no final resolvi que não vali a pena. Se ele não tinha dito de imediato é por que nem mesmo ele sabia o que era. Então apenas me virei e saí junto com os outros. Bem, não exatamente junto com eles, porque eu saí um pouco atrás dos dois garotos e aquele Percy tinha ido para algum outro lugar. 
  Eu cheguei logo depois dos dois garotos, e por um tempo apenas olhei para o templo. Em algum lugar ali dentro devia ter uma estátua da minha mãe. Ou não? Eu nunca tinha realmente entrado aqui, afinal nunca tinha tido uma razão para vim agradecer minha mãe por alguma coisa. 
  Minha mão estava repousada sobre o punho da minha espada. Alguma coisa ali fazia com que eu me arrepiasse, não sei o quê, mas havia uma energia ruim emanando daquele local. Por fim eu mordi o lábio e caminhei para dentro dele, com passos um tanto lentos.     

 
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Mensagem  Thanatos Sáb Jan 10, 2015 8:03 pm

Os garotos se colocaram à beira das entradas da construção. O grande templo dos deuses, a maior de todas as obras arquitetônicas do acampamento. Era feito de puro mármore branco, com detalhes de louros dourados, que pareciam brilhar até na noite. Ao longo das várias colunas, uma incrível decoração repleta de palavras em grego, as profecias já cumpridas, para sempre entalhadas em ouro naquelas paredes. Um vento peculiar vinha de dentro, além do grande arco que denotava a entrada, onde estavam realistas figuras de sátiros, ninfas e centauros, os protetores originais das terras dos semi-deuses. Reeve e Gabriel sentiram aquele ar atingir seu rosto, sua pele. Era congelante. Foi o suficiente para tirá-los do transe em que estavam. Quando deram por si, estavam caminhando templo adentro, os passos ecoando no mármore frio. Puderam perceber que o dourado das inscrições era gradualmente substituído por pinturas, mostrando todos os grandes momentos da história dos heróis e heroínas que dividiam o sangue com deuses e mortais. O ouro brilhava de verdade, iluminando o recinto, outrora repleto de escuridão, com luzes amareladas que dançavam como se em água. Tabita também não demorou muito para se juntar aos dois. Sua proximidade com a deusa da noite aguçava tanto seus sentidos nesse período do dia que sua aura podia sentir até a menor mudança de energia no ambiente. Ela parou, aflita com a sensação desagradável que havia experienciado na entrada do templo. Seu coração de guerreira, entretanto, falou mais alto, e seus passos também se fizeram ouvir. A filha de Nyx seguiu Reeve e Lebber pelos salões e logo os alcançou, andando um pouco mais rápido.

O templo parecia não terminar. De fora, claro, ele parecia ter centenas de metros de largura, mas por dentro, o trio jurava já ter caminhado quilômetros. Nenhum sinal de Percy podia ser percebido. Mesmo olhando para trás, Lebber não via o filho de Poseidon; algo estranho, já que não haviam feito nada a não ser andar em linha reta esse tempo todo. Provavelmente ele se perdera do grupo. Pouco a pouco, os sons dos passos no mármore iam mudando. Ao invés de leves toques, se distorciam e viravam sons mais agudos, variados. Os garotos não demoraram a perceber que, se prestassem atenção nos sons dos seus seis pés em sequência, escutavam uma risada. Rasgada, brincalhona, irônica. Ela começou incômoda, depois preocupante, e agora os três podiam ouvi-la parados. Percy caminhava em direção ao templo naquele momento. De longe já conseguia ouvir a histeria e loucura que emanava do lugar, vibrando no ar, fazendo a grama farfalhar e as árvores tremerem. Percy não demorou para subir as escadas do templo e, ao chegar no topo, viu o resto de seu grupo.

Tabita se encontrava parada, os olhos fixos na entrada do templo. Na frente dela, Reeve e Lebber, igualmente paralisados. Na frente deles, Quíron. O centauro estava com uma expressão de preocupação nunca antes vista, quase uma contorção de agonia. Ele chamava pelos três, obtendo nenhuma resposta. Parecia já estar fazendo isso a um bom tempo. - Percy! - Disse o chefe do acampamento ao vê-lo. - Eu vim atrás deles para dar apoio à missão e quando eles subiram os degraus... é como se estivessem mortos, não tem batimento. - Se afastou o centauro, sua expressão ainda contorcida. Os três semideuses nem mesmo respiravam, seus olhos completamente brancos. Percy continuava escutando aquela gargalhada dilacerar seus ouvidos.
Reeve, Lebber e Tabita continuavam caminhando pelos salões, até que perceberam que as luzes ao seu redor começavam a formar imagens. Na parede de mármore ao leste, puderam ver o sorriso cuja risada fazia gelar seus ossos. O rosto logo também se formou. Era pálido como neve, com os olhos vermelhos e injetados. Os cabelos, amarelados e velhos, pendiam nas suas feições, mais parecendo teias de aranha. Seu olhar era tão maníaco quanto a energia que lançava no ar. Logo as imagens mudaram e mostraram para os semideuses todo o panteão grego, reunido no salão do Olimpo. Eles discutiam, preocupados. Eles viram toda a cena, até que, após a fala de Hefesto, a parede se quebrou e o templo começou a desmoronar. As colunas caíam como papel, o teto se rasgava, mostrando não as estrelas e nem as nuvens, mas trevas sólidas. Atrás deles, quatro vultos surgiram. Sombras com a forma de pessoas, que agora avançavam impiedosamente.


Sombras x4 : HP (50/50)

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Mensagem  Percy Jackson Ter Jan 13, 2015 7:20 pm

Após falar com Annabeth fui para o Templo. O que me esperava? O que poderia ser algo "nunca tivesse estudado ou lutado"? Modéstia parte, eu lutei muito.
Acho que não vai ser fácil...
Já enxergava o templo: enorme, com muitas colunas e reproduções artísticas - muito realistas - de sátiros, ninfas e centauros. Subi as escadas e vi o resto dos semideuses e um centauro em frente à entrada:
- Ei, galera! Pensei que já estivessem entrado - ninguém respondeu. Quíron parecia aflito esperando algo aocntecer.
- Percy, eu vim atrás deles para dar apoio à missão e quando eles subiram os degraus... é como se estivessem mortos, não têm batimento - o centauro de afastou.
- Mas como pode? - estavam de pé. Como se pode morrer de pé?
O que estou dizendo? Cala a boca, Percy! Eles não estão mortos!
Eu não sabia o que pensar, o que dizer, o que fazer...
- Acha que Annabeth pode ajudar, Q...
Por algum motivo não consegui chamá-lo de "Quíron" novamente. Eu não estava o reconhecendo... era isso mesmo?
"Hahahahahahaha!"
E essa risada maluca... preciso saber como ligar o Batsinal.
Piadas me davam segurança às vezes.


Última edição por Percy Jackson em Qua Jan 14, 2015 9:43 am, editado 4 vez(es)
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Mensagem  Reeve Duvivere Ter Jan 13, 2015 8:45 pm

Aquele lugar parecia não ter fim. Eu seguia meu companheiro, Gabriel, enquanto ouvia os passos rápidos de Tabita atrás de nós. Aquilo era lindo, eu não sabia se uma vez na vida tinha visto algo como aquele templo. Apesar de parecer não ter fim, as colunas gregas eram enormes, lindas, e as estátuas dos deuses me davam a impressão de que eles estavam realmente ali. Meus ombros começavam a doer de tanto andar, mas talvez isso fosse passar logo. A risada que estávamos escutando causava-me arrepios, apesar de eu não demonstrar nada. Claro, sem mencionar o ser horripilante que era a fonte do riso, provavelmente. Coloquei a mão em minha adaga, como se aquilo fosse servir para que eu não me sentisse mal ou com medo. De certa forma, me sentia seguro quando estava armado. Talvez todos se sentissem assim. Deixando de lado um pouco a risada sinistra, aquela minha impressão de que os deuses estavam ali era real, aparentemente. Eles conversavam e pareciam não notar nossa presença, o que era bom. Olhei rapidamente para todos eles e fixei meus olhos em meu pai, não podendo conter um sorriso. Apesar de ser quem ele era, a expressão em seu rosto não era a de alguém que estava muito feliz.
Então, do nada, aquela visão ruiu como se fosse feito de vidro. As colunas caíam como se fossem peças de lego espalhadas pelo quarto de uma criança. Acima de nós, nada além da escuridão. Como se o templo tivesse se tornado uma passagem - talvez só de ida - para o Tártaro. Aliás, o Tártaro era assim? Vai saber. Saquei minha arma por instinto e virei-me para trás, arrependendo-me logo em seguida. Quatro sombras formaram-se e avançavam na nossa direção. Não eram tão rápidas quanto um filho de Hermes, o que por acaso eu era, mas ainda assim nos alcançariam se não fizéssemos algo. Empunhava minha adaga com firmeza, seu material mudando de prata para ouro constantemente, produzindo um brilho que eu poderia ficar contemplando caso não estivesse em perigo. O material final dela foi o ouro, mesmo. Meu cajado preso à cintura e minha corrente enrolada na mochila. Os sapatos alados só esperando para voar. Mordi o lábio inferior, um pouco ansioso. Olhei para meus companheiros e novamente para as sombras. Então... Lutamos? Perguntei, já preparado e tomando cuidado com as sombras, recuando conforme elas avançavam em nós.
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Mensagem  Gabriel Lebber Daniel Ter Jan 13, 2015 10:49 pm

''Algo está errado'' - era só isso no que eu estava pensando, ao perceber que o templo não tinha fim. Estávamos andando no que pareciam ser horas, e o lugar também estava um pouco diferente do que da minha última visita. Olhei para Reeve e Tabita, para ver se ambos também tinham percebido algo diferente, mas não. Ambos estavam com suas expressões normais. Olhei para trás também, para ver se eu conseguia ver Percy, mas nada da prole de Poseidon.
 A caminhada continuou por algum tempo, até que comecei a ouvir um tipo de risada. Aquelas risadas que você escuta quando visita algum tipo de manicômio. A gargalhada alucinante não parava e só ia piorando conforme o tempo. Andamos mais um pouco, agora ao som daquela risada infernal. Até que finalmente o cenário mudou. Luzes começaram a aparecer e a formar ciosas no mármore das paredes. Primeiro, o sorriso do qual a risada vinha, e depois o rosto inteiro. Mas não durou muito até as luzes mudarem de novo e formarem o panteão grego, com todos os deuses reunindo e conversando sobre algo que parecia ser importante.
 O grupo todo parou e observou os deuses discutindo com feições serias. Não conseguia me concentrar e olhar com um certo carinho para o meu pai, assim como Reeve. Eu estava concentrado de mais, pensando em que lugar eu estava, no porque Percy não havia chego ainda e o porque eu estava ouvindo risadas, vendo rostos e por fim, vendo todos os deuses do Olimpo. Parecia mais com o efeito de algum tipo de alucinógeno.

 E por fim do show, as paredes começaram a desmoronar nos mostrando o lado de fora do ''templo''. Mas do lado de fora não havia nada, nada além de escuridão. Enquanto eu ainda pensava em voz alta - Alucinógeno... alucinação... ilusão - Levantei minha cabeça e olhei para as quatro sombras que se formavam. Quando Reeve finalmente falou algo - Então... Lutamos?- Até que finalmente caiu a ficha. Tirei da minha cintura uma adaga, e respondi olhando para o garoto - Não lutamos... não fazemos nada até eu confirmar uma coisa. -  

 Eu tinha certeza que estávamos em uma ilusão, e precisávamos fazer algo, para tentar sair, ou pelo menos ficar seguro. Segurei minha adaga forte, e sem pestanejar atravessei minha mão esquerda com a lâmina da arma. Fiz isso no intuito do fato que se eu tivesse algum tipo de ''baque'' muito forte, eu poderia ter chances de sair da ilusão. Mas caso isso não acontecesse, e explicaria rápido para o grupo o que estava acontecendo, empunharia minha foice ( ou as duas, caso minha mão esquerda estar intacta ) e correria em modo de defesa total (- Acrobacia➥ Esquiva Involuntária➥ Potência Avançada-Asas I-Benção de seu Mestre) Pronto para qualquer pilar/pedra que caísse em em cima de mim ou até mesmo para os ataques das sombras. (percebendo que o garoto de Hermes não estava tão atendo ao desmoronamento quanto eu, caso algo caísse na sua direção eu tentaria o salvar de algum jeito )

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Mensagem  Tabita Falques Qua Jan 14, 2015 10:11 am

Intruso

 
A sensação era ruim. O cheiro era ruim. Tudo ali era ruim. 
  Se isso é o templo de adoração aos deuses, não acho que eles se sintam muito adorados com toda essa aura maligna emanando desse local.
  Cada passo soava abafada no mármore, mas à medida que eu andava os sons ficavam diferentes, mais agudos. Após um tempo eu consegui alcançar o resto da minha "equipe", quer dizer, a maior parte dela. O filho e Poseidon continuava desaparecido. Como sempre, eu apenas me aproximei silenciosa, sem chamar muita atenção para minha presença. 
  A cada passo aumentava a sensação de desconforto que eu sentia. Uma aura estranha emanava do próprio templo. Depois de um tempo andando, notei um som estranho... Uma risada? Sim, era um riso. No começo estava baixo, mas depois de um tempo começou aumentar e ficar cada vez mais incomodo. 
  Em nome de Nyx, esse templo não tem fim? Eu juro que já caminhei o suficiente para sair de Long Island e chegar em Washington. Ok, talvez nem tanto. Mas mesmo assim toda essa caminhada com essa trilha sonora de um maniaco rindo está me deixando louca, tanto que eu quase agradeci quando alguma coisa finalmente aconteceu. 
  As luzes nas paredes começaram a formar imagens, e eu pude ver o sorriso por trás da risada. Após mostrar o rosto maniaco que estava rindo, as imagens mudaram, mostrando os deuses. É, confesso, isso foi estranho. Ali, na minha frente, estava todos os deuses olimpianos e mais uma variedade de deuses menores. Dei uma rápida olhada para os garotos ao meu lado, apenas para ter certeza que eles estavam vendo a mesma coisa que eu. Aparentemente, estavam. Eu nunca havia visto os deuses, e a visão de todos eles juntos - ou pelo menos a maior parte deles - foi algo que eu não esperava. Então, após Hefesto ter dito a última frase, a imagem se quebrou. Tudo se quebrou. o teto e as paredes racharam, caindo e revelando o céu lá fora. Mas... Onde está o céu? Só havia trevas, como se alguém tivesse apagado as estrelas. Então um som me fez virar para trás, apenas para ver quatro sombras avançado em nossa direção. Minha mão imediatamente desceu até o punho de minha espada, mas alguma coisa me impediu de desembainha-la. Acho que foi a voz do filho de Ares.
- Você é louco?! - Exclamei ao ver o que ele tinha feito. 
 Não sei o que o garoto planeja mutilando a si mesmo, mas eu não estou disposta a ficar parada enquanto essas coisas avançam para cima de nós. Puxei minha espada, deixando que o material de sei-lá-o-que que ela é feita brilhasse com aqueles pontinhos que eu jugava ser estrelas impressas na lâmina. Mas, antes que eu usasse a espada, um plano maluco veio em minha mente. Aquelas coisas são sombras, certo? Então talvez tenha a minima chance de eu conseguir talvez ao menos atrasá-las. Bem, o plano é idiota, então vou tentar. 
 Minha mão direita foi para frente do meu corpo, usando da umbracinese para tentar repelir as sombras. Supostamente ainda está de noite, então supostamente eu ainda estou no reino de minha mãe, e com isso supostamente minha força ainda está maior. Mesmo que eu conseguisse, eu sabia que não iria conseguir segurara todos ou ao menos uma por muito tempo, então eu fiquei com a espada empunhada na mão esquerda, pronta para atacar se as sombras chegassem perto.                 
 
 
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Mensagem  Thanatos Qua Jan 14, 2015 11:18 pm


PERCY

Percy engasgou com o nome do centauro. O mesmo, percebendo o fraquejar da prole de Poseidon, recuou um pouco, os cascos soando abafados no solo de mármore, como se calçando borrachas. Seu rosto, ainda retorcido de dor, de um modo que parecia quase inumano, não mudava por um instante, nem mesmo quando Quíron falava. Pouco a pouco, como uma miragem se desfazendo, o rosto do centauro se contorceu mais ainda, a boca literalmente virando de cabeça para baixo. Percy primeiro achou que estava ficando louco, mas percebeu que não era isso o que estava acontecendo de verdade. A boca de Quíron não estava saindo do canto; estava voltando pra posição correta. Um grande, lunático e exagerado sorriso. Era por isso que ele não se incomodava com o barulho de risada que ecoava, e era por isso que ele estava ali. Os olhos de Quíron, pouco a pouco, foram se tornando injetados e avermelhados, e sua pele branca, pálida como o mármore daquele templo. Ele se espremeu para fora do corpo de cavalo, que imediatamente tremeluziu e mudou de forma, revelando ser um cabalo de verdade, morto, em decomposição. O cadáver caiu no chão em um baque surdo. Por fim, as roupas, feições e cabelos mudaram. Uma cabeleira destratada, albina e longa pendia na cabeça do ser. Uma jaqueta de couro rasgada e muito suja, junto com alguns pingentes e o que pareciam luvas pretas, mas que o filho de Poseidon percebeu serem apenas suas mãos, imundas.

A figura endireitou a postura, colocando a coluna ereta; ou, pelo menos, o mais ereta possível. Seu sorriso maníaco rapidamente sumiu, sua expressão voltando ao normal, se assim podia ser chamada. Ele deu uma risada leve, arqueou as sobrancelhas e fez uma expressão que demonstrava pura preocupação.
- O quê? O disfarce estava ruim? Foi o som dos cascos, certo? Ah... eu nunca consigo fazer esses sons de animais, são muito.. confusos. - Ele gesticulava animadamente e andava um pouco daqui para ali. - Mesmo assim, parabéns! UHUL. - Ele deu um pulinho, batendo os calcanhares e abriu as duas mãos apontando para Percy - Você descobriu que algo estava p**a errado por aqui. Percy Jackson, de Poseidon, o tal famoso, certo? Ah, me chamo Peste, prazer. - Ele apoiou o cotovelo no ombro de Gabriel, que continuava, junto a Reeve e Tabita, em um estado catatônico, aparentemente morto, mas de pé. A mão de Gabriel imediatamente abriu em um grande corte, da espessura de uma faca, que atravessava o membro. O sangue começou a cair, sujando o chão. Peste se afastou e limpou a jaqueta. - Opa. Não fui eu. Isso nunca aconteceu antes. Normalmente eles só ficam assim um pouquinho e... puff. Caem mortos. - Ele riu e olhou para Percy, como se o incentivasse a rir. - Você veio buscar eles né? Acho que já conversamos o suficiente. - Peste caminhou até a carcaça de cavalo decaptada no chão e a chutou. O corpo acertou Percy violentamente, ambos voando com velocidade escadaria abaixo. O impacto não foi nada gentil com o rapaz, já que o cavalo era pesado, mesmo já decomposto e sem a cabeça. Coberto de sangue podre e entranhas estragadas, Percy observou enquanto Peste descia as escadas alegremente. - Ah cara, ah cara, ah cara, uma luta. Uma luta! Isso vai ser muito bom. Pena que esqueci de recuperar minhas armas no centro do templo. Eu vou esperar você pegar sua arma para que possamos ter uma disputa equilibrada. - Ele abriu os braços e acenou - Vem!

GABRIEL, REEVE E TABITA

Aparentemente, a sugestão do filho de Ares tinha funcionado. Reeve se conteve e Tabita focou suas forças em defendê-los enquanto Gabriel colocava seu plano em prática. A faca perfurou sua mão com força, mas nenhum sangue surgiu. Quando a retirou, não sentia dor alguma, nem mesmo sinal de ferimento, apenas uma sensação de frio na palma. Enquanto o filho de Hermes encarava os monstros, com a guarda alta para eles, não reparou um pilar que caía rapidamente em sua direção. Gabriel, atento o suficiente e preparado para defendê-lo, o puxou para trás, de modo que o mármore caído fez uma barreira entre eles e as sombras. As mesmas continuavam parcialmente congeladas graças aos esforços de Tabita, que as segurava. Uma delas, presa logo abaixo dos escombros do Templo, gritou em agonia e desapareceu em uma nuvem de fumaça. As demais, vencendo o domínio de Tabita, atravessaram o pilar caído como se o mesmo fossem nuvens. As três continuaram a avançar, rapidamente. Uma delas avançou, seu braço tomando o formato de uma lâmina, passando na pele do braço de Reeve, de raspão. O garoto também sentiu uma frieza no local, mas nenhum ferimento ou dor vinha de lá. Uma luz parecia vir de trás deles, em direção ao que seria o centro do templo, para onde eles iam. As sombras, antes sem forma e de movimentos completamente erráteis, assumiram, cada uma, a forma exata de um dos semideuses, frente á frente com seus originais. Embora ainda completamente negras, a semelhança era incrível. Cada uma imitava os movimentos do seu semideus, com exceção das pernas que seguiam o grupo. Gabriel balançou suas foices e a sua sombra expandiu os braços, que tomaram o formato das mesmas armas. O mesmo ocorreu para Tabita e Reeve. Eles não teriam muito tempo e não poderiam ficar parados. O local estava desmoronando de forma imprevisível. Uma  grande pedra de mármore atingiu Tabita no braço direito, dando-a uma sensação fria, mas apenas isso. Além disso, as sombras pareciam cada vez mais perto. A de Gabriel parou de imitá-los por alguns segundos, avançando em um ataque horizontal o qual o garoto facilmente esquivou; ela logo voltou a imitá-lo. A luz atrás deles brilhava fortemente, mas sabiam que não seria muito inteligente simplesmente se virar e correr, deixando as costas desprotegidas para as sombras, mas se continuassem devagar desse jeito, seriam esmagados, ou executados pelos monstros.


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Mensagem  Reeve Duvivere Sex Jan 16, 2015 8:14 pm

O corpo de Reeve foi tomado por agonia quando viu seu companheiro atravessar a própria mão com a lâmina. Ele segurou um grito de "não!" ao ver que aquilo não tinha causado nada no garoto. Então, bem... Aquilo era algum tipo de sonho? Se fosse, estava sendo real demais. Estava tão distraído em não ser atacado pelas sombras que não notou quando quase foi esmagado. Salvo a tempo por Gabriel. Reeve agradeceu balançando a cabeça, não tinham tempo pra conversar ou lutar agora. Observava as sombras, atento aos pilares que desmoronavam quase que em sua cabeça. Quando as sombras tomaram a forma dos semideuses, ele guardou as armas. Sabia que seria inútil lutar, até porque as feridas ali não eram reais, aparentemente. Mas se não eram reais, o que aconteceria se fossem esmagados? Ele não iria ficar ali para saber. Não tínhamos tempo para lutar e também não tínhamos tempo pra correr até a luz que estava atrás de nós. Correr para a luz não parecia uma boa ideia, mas era a melhor que tinham. Porém, ficar de costas para aquelas coisas não seria bom. Elas eram rápidas, não para Reeve, ele poderia correr e voar com seus sapatos alados, mas não abandonaria seus companheiros. Ei, eu poderia ser uma risca. Quer dizer, sou rápido e posso voar com essas belezinhas aqui. Daria tempo pra eles fugirem e, talvez, eu também. Não gostou muito da ideia de correr risco de morte, mas não teria problemas com isso se fosse necessário. As asas cresceram de seus sapatos conforme a palavra "maia" foi pronunciada pelo filho de Hermes. Ele começou a flutuar e voar para trás, de costas, atento ao desmoronamento e as sombras. Corram para a luz! Disse o filho de Hermes. Quando ouviu o que saiu de sua boca, fez uma expressão engraçada, como a de quem fala algo de duplo sentido e é interpretado mal. Atento ao desmoronamento, driblou as sombras enquanto voava, passando para trás delas e tentando atrair sua atenção, para que seus amigos conseguissem ir embora e com alguma sorte ele também.
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Mensagem  Percy Jackson Sáb Jan 17, 2015 10:07 am

O centauro - que eu já engasgava ao pronunciar o nome – recuou.  O rosto do mesmo foi ficando mais retorcido. Era algo que “nunca tinha visto antes”.
Eu estou mesmo vendo o que estou vendo? É uma alucinação? Não...
A boca do centauro parecia virar de cabeça para baixo, mas na verdade era a forma original do... Deveria ser um monstro. Um sorriso mais largo que o Coringa – sim, acredite- e mais lunático que se pode imaginar.
Claro, por isso ele não comentou nada sobre a risada! Quem é esse maluco?
A visão tremeluziu um pouco e me dei conta de uma coisa. Ele saiu da boca de um cavalo e usou a Névoa para se parecer com Quíron – ao menos foi o máximo que pude pensar. O cavalo estava morto e caiu no chão. Ele foi se endireitando como um macaco tentando ficar ereto. Ele usava uma jaqueta de couro e tinha cabelos brancos longos que lembravam palha e usava uns pingentes. Suas estavam tão sujas que, num primeiro momento, pensei que usasse luvas.
O sorriso maníaco havia desaparecido, mas ele ainda passava a sensação de ser completamente maluco – de forma muito negativa, claro.
- O quê? O disfarce estava ruim? Foi o som dos cascos, certo? Ah... eu nunca consigo fazer esses sons de animais, são muito... confusos. - Ele gesticulava e andava - Mesmo assim, parabéns! UHUL. – ele pulou, batendo os calcanhares, e abriu as duas mãos apontando para mim - Você descobriu que algo estava p**a errado por aqui. Percy Jackson, de Poseidon, o tal famoso, certo? Ah, me chamo Peste, prazer.
- Certo, sou eu mesmo. Na verdade você errou no rosto... um pouco retorcido. Talvez a Névoa não esteja jogando no seu time.
Ele era bem humorado, apesar de psicopatia. Eu resolvi entrar no joguinho, não podia ficar demonstrando fraqueza ou medo, monstros sentem cheiro disso os quilômetros de distância. É, ele não era um monstro, era... Peste? É um nome? Ele se apoiou em Gabriel, que continuava junto de Reeve e Tabita. A mão de Gabriel logo abriu em um corte que a atravessava; o sangue começava a cair. Ele se afastou limpando a jaqueta:
- O QUE VOCÊ FEZ? – me desestabilizei e gritei irritado.
- Opa, não fui eu. Isso nunca aconteceu antes. Normalmente eles só ficam assim um pouquinho e... puff. Caem mortos – olhou para mim, rindo, como se me convidasse para rir junto - veio buscar eles, né? Acho que já conversamos o suficiente.
O albino caminhou até a cabeça de cavalo decapitada no chão e a chutou em mim; doeu. Me acertou com força. Estava coberto de sangue podre e entranhas de cavalo. Observei o tal de Peste descer as escadas alegre:
 - Ah cara, ah cara, ah cara, uma luta. Uma luta! Isso vai ser muito bom. Pena que me esqueci de recuperar minhas armas no centro do templo. Eu vou esperar você pegar sua arma para que possamos ter uma disputa equilibrada - ele abriu os braços e acenou - vem!
Eu levantei, passei a mão um pouco para me limpar daquilo tudo. Coisa nojenta! Peguei  Contracorrente e a destampei:
- Um pestinha como você não devia estar jogando bola por aí, sua mãe não lhe colocou de castigo?

Avancei e procurei manter a maior distância possível, mas que pudesse cortá-lo com minha espada. Mirava a região do diafragma. Daria passos para trás e ficaria em guarda para me defender de um contra ataque.
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Mensagem  Gabriel Lebber Daniel Sáb Jan 17, 2015 12:37 pm

Assim que eu atravessei a adaga em minha mão, eu não senti nada, nada além de um vazio acompanhado de um frio estranho. Eu também tinha conseguido salvar Reeve que me agradeceu, e por enquanto nenhuma sombra havia vindo nos atacar, uma parte graças a Tabita que nos protegia de uma e outra pelos escombros do que deveria ser o templo. Mas isso não durou muito. Logo agora as três sombras que restaram atravessaram o pilar que nos separava como se não fossem nada. Quando elas começaram a atacar. Uma delas transformou seu braço em lâmina e voou em direção ao de Reeve, e o pegou de raspão. Enquanto isso, uma luz surgiu atrás de nós, talvez fosse alguma saída... mas mesmo se fosse, não seria fácil ir até lá. Agora as sombras estavam mudando de forma, todas elas ficaram idênticas a cada um de nós. E pararam na frente de cada um dos seus originais. Eu olhei para a que me imitava, e era algo surpreendente... embora desse para ás diferenciar, já que elas ainda eram negras, mas mesmo assim a semelhança era perfeita. Balancei minhas foices, e a sombra fez o mesmo me imitando.
O desmoronamento voltou a ocorrer, e uma pedra de mármore caiu no braço de Tabita. Fiquei pensando se não estivéssemos dentro da ilusão, quais seriam os danos... Mas logo fui impedido de pensar mais, quando a minha cópia investiu em minha direção com um ataque horizontal, mas que facilmente consegui esquivar. Mas eu poderia não ter tanta sorte assim da próxima vez, por isso tínhamos que arranjar um jeito de sairmos de lá o quanto antes, mas não podíamos simplesmente dar as costas para os nossos inimigos.
Quando Reeve resolveu bancar uma de herói, sendo a ''isca''. Eu tinha a impressão que aquilo não daria certo... já que cada uma das sombras virou cada um dos semideuses, elas provavelmente iriam seguir suas respectivas ''cópias''. Não intervi... se o garoto não pensa o que posso fazer ? já havia salvo ele uma vez, não poderia fazer nada agora. Eu deveria correr de lá agora... mas como, se qualquer coisa que eu faça ele fará igual ? Se eu erguesse voou, ele faria o mesmo e talvez me alcançaria sem problemas. E ainda tinha a Tabita, eu não poderia a deixar lá...
Decidi o que vou fazer. Agarraria Tabita pela cintura e me impulsionaria com força em direção á luz e faria com que minhas asas surgissem e assim levantaria voou ( A ideia é tipo fazer um combo, usaria o chute focalizado para dar um impulso maior na hora de me locomover, além da Impulsão Espiritual Inicial e minha pericia em agilidade que é 3 e sem contar Asas I que seria para voar assim saindo de lá mais de pressa. ) Estando no ar eu tomaria cuidado em dobro, já que provavelmente a minha sombra e a de Tabita estariam nos seguindo. Para retarda-los usaria uma mistura de poderes (Lâmina de Almas & corvos e abutres) e tentaria desviar (- Acrobacia) de qualquer golpe vindo das sombras, ou qualquer coisa que caísse em minha direção.

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Mensagem  Tabita Falques Sáb Jan 17, 2015 7:30 pm

Intruso

 
  Todo o meu esforço e concentração estava em tentar manter as sombras afastadas, mas eu já estava sentindo o meu controle sobre elas se quebrando. A sensação que me veio ao usar o controle umbracinético foi estranha, tipo um frio percorrendo o braço esquerdo que estava esticado na direção das sombras. Quase perdi o controle quando um pilar de mármore caiu bem na minha frente, entre nós e as sombras. Vi quando uma das sombras foi esmagada pelos destroços e desapareceu com um grito de agonia. 
  Já estava quase começando a achar que conseguiria mesmo segurar todas elas, quando senti que o meu controle sobre elas se quebrou. Na verdade, foi como se eu fosse empurrada para trás pela força das sombras, que agora começavam a tomar formas. Demorei alguns segundos para me reconhecer na minha frente, mas sem duvida era eu... Bem, não eu, mas um eu versão sombra. Ela tinha me copiado em tudo, até mesmo na espada que eu segurava. 
  Eu tinha ficado tão distraída pela sombra à minha frente que nem sequer reparei na pedra de mármore que caía em minha direção. Um som estranho saiu da minha boca, como um grito cortado. O mármore não tinha me esmagado, mas como? Aquela pedra tinha tamanho suficiente para arrancar o meu braço na batida. Ah, bem, não vamos reclamar da sorte... 
  
  Agora mais atenta ao desmoronamento, eu comecei a me afastar, andando de costas para poder ficar de olho na sombra que me seguia. Minha mente trabalhava a mil por hora tentando achar uma forma de escapar dali, quando senti um braço passando pela minha cintura e me elevando do chão. Foi por muita sorte que eu não dei uma cotovelada em Gabriel, mas consegui me conter ao perceber que era ele. 
- Poderia avisar antes? - Murmurei. 
 Se as sombras nos imitavam, então a minha e a dele iriam levantar voo também? Acho que isso era bem provável.  
 Tentei mais uma vez atrasar as sombras usando a umbracinese na que tentasse nos seguir, mas dessa vez eu já sabia que seria quase inútil, já que elas já haviam quebrado meu controle uma vez. 
 Se eu atacasse elas me imitariam? Elas copiam nossos movimentos, mas será que também seriam capazes de copiar todos os nossos poderes? Bem, por via das duvidas, murmurei para o garoto:
- Cuidado
 Então criei uma esfera de energia escura em minha mão e tentaria arremessá-la na direção das sombras que nos seguissem.      
 
 
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Mensagem  Thanatos Seg Jan 19, 2015 8:15 pm

Percy avançou com contra-corrente para cima de Peste. O ser apenas atacou a região chata da lâmina, com velocidade incrível, enquanto a mesma se aproximava de seu corpo, mudando drasticamente sua direção e virando a mão de Percy no processo, que acompanhou a arma. Moveu-se levemente para o lado para sair totalmente da zona de ataque da espada no momento e começou um contra-ataque. Sorrindo fortemente, Peste deu um soco reto e rápido na direção de Percy, que recuou dois passos para trás e subiu a guarda, evitando de ser atingido em cheio pelo golpe. A mão do vilão foi para seu peito, segurando-o. Sangue negro escorria pela sua pele, indicando um corte profundo. Peste também recuou, dando pequenos saltinhos enquanto gargalhava. Ele parou, colocando as mãos na cintura em uma postura orgulhosa, estufando o peito. - Sua mãe não lhe colocou de castigo? - Imitou com uma voz desdenhosa enquanto gesticulava com o queixo. - Voltou a rir alto. Ele tirou o excesso de cabelo da frente do rosto. - Eu sou uma criação de um dos senhores desse universo, mortal. Sou tão antigo quanto a criação. Você é apenas um pedaço de poeira. - O chão embaixo de Percy, feito de terra e grama, começou a ceder como areia movediça, apodrecendo e exalando cheiros horríveis. Cada vez mais, o solo virava uma sopa de tecido decomposto, engolindo as canelas do semideus. Peste subiu os andares do templo, chegando perto do trio que ali estava, paralisado. Em um gesto rápido, ele acenou para o corpo de cavalo no caminho, que começou a se levantar. Logo após, colocou ambas as mãos na cabeça de Reeve e fechou os olhos, murmurando algo inaudível. O corpo do equino, agora completamente em pé, pulou de onde estava até o chão, na base do templo, no nível de Percy. Surpreendentemente, sua carne e corpo decompostos não explodiram ou se desmancharam no impacto, mantendo consistência. A cabeça, perto de Percy, voou em direção ao corpo, se religando. A criatura relinchou e investiu, mirando o filho de Poseidon, preso na poça negra.

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Gabriel agarrou Tabita e alçou voo, rapidamente, para trás. Sua sombra também agarrou a de Tabita e iniciou uma ação similar, abrindo as asas e seguindo os dois com velocidade similar. Gabriel manteve uma cadência de ataques constante, usando lâminas luminosas de energia e construtos de sombras na forma de corvos e abutres. Todos foram imitados pela sombra, que acabava aparando as investidas de Lebber. O controle de Tabita havia funcionado a certo grau, evitando que as sombras alcançassem a dupla. Sua esfera de energia se chocou com uma duplicata mandada pela sombra, se chocando. Gabriel acabou errando um ataque ou outro, demolindo pilares atrás dos clones. Sua sombra, imitando, errou golpes, que acertaram pilares atrás de Lebber e Tabita. Os destroços acabaram não acertando a garota por a mesma estar coberta e protegida pelas asas do ceifador, acertando-as no lugar. Por fim, a dupla chegou na luz, mas ainda estavam de guarda alta e de costas para a mesma. As sombras, ao chegarem perto do local, se desfizeram com gritos de agonia. Tabita percebeu estar em um tipo de pequeno salão no fim do infinito corredor pelo qual vieram. Era hexagonal, simples, com o teto baixo, um palmo acima da cabeça de Lebber. No interior, apenas um pequeno pilar, de meio metro de altura, com um artefato em cima. Se tratava de uma espécie de rolo de correntes, que iam fazendo voltas e voltas em cima de si mesmas, formando uma torre. No topo, saíam quatro pontas das correntes, cada uma com um fim diferente. Uma das pontas terminava no que parecia uma pequena espada vermelha. Outra, em uma haste fina de onde, na pontinha, se abria uma metade de uma esfera para trás, mais parecendo uma balança de só um prato, negra. A terceira, uma ampulheta esverdeada. A última, uma cruz branca. O objeto hauria uma energia luminosa enorme, fonte da luz antes vista. Lebber observou que as quatro pontas eram móveis, como se fossem alavancas cuja altura podia ser regulada. Quatro alturas diferentes podiam ser atingidas pelos quatro fins das correntes. Encrustado em cada uma das pontas, estavam, respectivamente, as palavras: "Bellum; Fames; Mortem; Victoria". Nos degraus de correntes enrolados, uma letra em cada um, formando a frase "Veni et vide", o último degrau com uma seta para baixo, como se indicasse um sentido. Nenhum indício de porta, chave ou fechadura era visível, apenas o caminho de onde vieram e o artefato. 

Reeve voava com seus sapatos pelo local que desmoronava rapidamente. Percebeu de imediato que, ao guardar suas armas, sua sombra não o imitou. Ao contrário, ela avançou em ataque, brandindo a lâmina rapidamente e levantando voo com sapatos alados iguais aos do filho de Hermes, perseguindo-o com velocidade e manobras idênticas, como se fosse sua própria sombra e Reeve estivesse caminhando por uma estrada ao sol das nove horas; ela não saía de sua cola, sempre ali. Alguns pedaços de pedra e mármore acertavam Reeve hora ou outra, embora ele esquivasse da maioria. A sombra tentava cortá-lo, chegando ao ponto de cravar a lâmina em seu ombro e, após retirá-la, chutá-lo em direção a um dos pilares ainda intactos, que desabou. Ela avançava ainda, se aproximando velozmente de Reeve. Sabia que, se ela o pegasse, não sairia mais de seu lado, imitando cada esquiva que ele fizesse, em tempo real. Aquela janelinha de tempo, alguns segundos, era tudo que ele tinha.

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Mensagem  Percy Jackson Dom Jan 25, 2015 6:31 pm

Me dei mal.
Meu ataque não funcionou. Ele desviou minha espada atingindo a parte chata da mesma e, logo em seguida, me deu um soco. Se eu não tivesse recuado dois passos e me defendido, acho que desmaiaria. Ele me segurou e de sua pele escorria sangue negro.
Ele recuou e colocando as mãos na cintura e tirando o cabeço da cara. Ele falou algo, mas eu não prestei atenção.
Desgraçado! Estou começando a duvidar que possa vencê-lo.
Ele riu e agora entendia o que ele dizia:
- Eu uma criação de um dos senhores desse universo, mortal. Sou tão antigo quando a criação. Você é apenas um pedaço de poeira - o chão me engolia como areia movediça.
Agora sim, estou ferrado. Ele é mesmo tão poderoso assim?
Ele subiu os degraus do templo e fez um movimento com as mãos. O cavalo sem cabeça ficou de pé e deu um salto para baixo - onde eu estava – e sua cabeça voou até o lugar.
Sinistro!
Ele relinchou e investiu contra mim. Eu estava preso na poça de decompostos.
O que eu vou fazer? Será que eu posso tentar assumir o controle? Afinal, é um cavalo!
Eu fiz força com a mente e tentei transmitir uma mensagem.
“Hey, amigo! Eu sou Percy Jackson, filho de Poseidon... você o conhece, certo? Então, você não quer me atacar, acredite em mim, seu inimigo é aquele cabeludo imundo do outro lado”.

Ao mesmo tempo ia tentando sair da posta e saltar para o lado para desviar e em seguida ficar em guarda para pensar no próximo movimento.
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Mensagem  Gabriel Lebber Daniel Seg Jan 26, 2015 5:43 pm

Ótimo! Havia dado tudo certo até então. O meu ato heroico de pegar a ''linda'' donzela guerreira nos braços, e abrir as asas e salvar a ''princesa'' dos terríveis monstros, enquanto deixava alguma distração descartável -Reeve- para eles ficarem ocupados... Ok ok, estava levando na brincadeira, mas era só nisso no que eu conseguia pensar enquanto voava em direção á luz, e atacando sem muito esforço em direção ás sombras. Sem demorar muito, e com poucos hematomas de alguns pedregulhos que caíram em minhas asas, finalmente tínhamos chego na luz.
Assim que pisamos dentro do lugar... que parecia ser algum tipo de templo, as sombras que nos perseguiam haviam sumido. Olhei para trás e só pude ver o imbecil do Reeve, lutando com a sua própria sombra. Eu não deveria esnobar um ato heroico tão puro... mas a burrice do filho de Hermes me impedia isso. - Será que eu deveria voltar e salva-lo novamente ? Nãão... - Me virei para o centro da construção com um sorriso, mas logo se desfez quando eu vi ali um mecanismo um tanto diferente. Era tipo de um pilar, com correntes que iam fazendo voltar e com tipos de alavancas com cada uma delas um simbolo diferente. Uma espada, uma balança estranha, uma ampulheta e por final uma cruz. E em cada um dos símbolos estava escrito respectivamente em latim : ''Guerra; Fome; Morte; Vitória''. E por último, uma frase escrita verticalmente também em latim ''puxe e veja''.
Eu sempre odiei enigmas ou coisas do tipo... não por eles serem difíceis, mas porque se você tentar um opção e não der certo, algo ruim pode acontecer. Por isso eu nunca participava. Olhei para Tabita, mas a garota não deu uma palavra. Andei ao redor do ''puzzle'' e me sentei em sua frente ainda pensando. Eu tinha uma ideia, mas... e se não fosse ? Bom, eu tinha que tentar! Me levantei encarando a minha companheira, e andei mais próximo até o pilar com as correntes - Se não se importa - falei sorrido e puxei a alavanca da cruz para baixo, e em seguida puxei as alavancas; guerra, fome e morte. Na verdade não parecia ter sido tão difícil... pelo o que eu me lembre de ter lido o livro ''os cavaleiros do apocalipse'' era algo assim eu acho ''o anticristo viria primeiro, mentindo, falando que tudo estava bem etc, depois viria as guerras, fome e por final a morte. E assim o apocalipse teria terminado.
Após puxar todas as correntes, fiquei esperando algo acontecer... e preparado para qualquer inimigo ou coisa do tipo.
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Mensagem  Thanatos Seg Jan 26, 2015 8:03 pm

Assim que o filho de Ares terminou de inserir a sequência no artefato, abaixando as alavancas e colocando-as em uma ordem que descia, as correntes brilharam e começaram a se desenrolar. O metal tinia e tilintava conforme arrastava em torno dele mesmo, abrindo circularmente como se formasse uma espiral que afunilava para cima, além de crescer de tamanho. Por fim, uma luz incrivelmente forte foi emitida do centro do objeto, que agora mais parecia uma pequena prisão com forma de broca, apontando para cima, com as quatro pontas das correntes ainda pendendo para cima. Reeve não teve muito tempo para apreciar o acontecimento ou as luzes, pois, enquanto Gabriel e Tabita cuidavam disso, ele ainda estava em um duelo com sua sombra. Atordoado pela investida que havia recebido, o filho de Hermes travou seus movimentos e acabou ficando preso no lugar. A sua sombra, com velocidade incrível, voltou à sua cola, atacando brutalmente com a espada, que perfurou seu braço, fixando-o na parede, e chutou o ombro ferido de Reeve, seguindo a chutá-lo no estômago repetidamente. Quando se preparava para um golpe final, as luzes os engoliram. A visão de todos os três se tornou nada além de um branco total e os mesmos pararam imediatamente de sentir seus corpos. Pouco a pouco, seus sentidos retornavam, seus corpos começavam a doer de formas diferentes, seus olhos reabrindo.

Percy havia, incrivelmente, conseguido se comunicar com o cavalo. Este, entretanto, não emitia nenhum pensamento ou resposta verbal. Suas órbitas vazias e seus ossos repletos de carne podre apenas expressavam dúvida e, em contraste à hostilidade de antes, certa complacência. Ele se aproximou, usando o pescoço, incrivelmente forte e resistente, embora pegajoso e fedorento, para retirar Percy da poça de decomposição, que logo secou. Peste, que parecia ter percebido o ocorrido, saiu de perto dos três semideuses e correu para a borda do templo. - ANIMAL ESTÚPIDO! VOCÊ SERVE A MIM! ATAQUE! - O cavalo relinchou e Percy sentiu o ódio e revolta consumirem a besta. Ele cresceu de tamanho, os ossos ganhando estacas e estruturas que lembravam placas de armadura. O animal avançou contra Percy, que ainda conseguiu defender e foi lançado metros para trás, rolando na grama com sucesso e se pondo de pé. O animal colocou a cabeça para baixo, o crânio criando chifres pontiagudos e afiados. Com uma bufada, ele pegou velocidade e investiu novamente, as placas no peito e ombros fazendo-o semelhar-se a um tricerátopo se visto de frente. Ele mirava Percy.

Lebber, Tabita e Reeve, então, perceberam o que acontecia ao seu redor. O templo estava bem na frente deles, o arco de entrada a passos de distância. Eles estavam no topo das escadas e, à esquerda deles, gritando com o que parecia ser um cavalo, o dono do sorriso que os havia atormentado, o culpado por toda aquela ilusão. Vestindo uma roupa negra de couro e cabelos brancos e pele decomposta, Peste virou o rosto a eles e sorriu. - Ah, olha quem acordou!!! - Ele gargalhou, esfregando as mãos. - Ahh.. sabia que vocês dariam conta do recado. PARABÉNS!!! Vocês conseguiram escapar das defesas espirituais do templo!!! E mais importante... trouxeram minhas correntes com vocês. Eu nunca teria as alcançado sozinho, sou proibido de entrar no templo, até espiritualmente. - Ele esticou os braços e, do interior do templo, um par de correntes saiu voando, enrolando-se nos braços de Peste e ao redor do torso. Ela fez uma espécie de X no peito do ser e espirais nos braços. As quatro pontas pendiam como quatro tentáculos de suas mãos, cada uma com uma pequena chave que agora crescia. A espada vermelha virou uma lâmina afiada do tamanho de uma mão; a cruz, cresceu e cada um de seus três braços virou uma estaca pontuda; a balança fechou seu disco e virou uma esfera com espinhos e, por fim, a ampulheta abriu a abóbada superior, formando uma garra. O X em seu peito pareceu ficar mais grosso e logo se transformou, virando um peitoral completo, com ombreiras. Peste respirou fundo, o sorriso brilhando. - Como eu senti falta dessas correntes. - Ele disparou a garra em direção a Tábita, puxando-a pelo braço. A filha de Nyx soube, na hora, que o mesmo estava muito ferido internamente, talvez quebrado. Peste a arremessou para perto de Percy, lá embaixo. Lebber viu que sua mão sangrava bastante, como se perfurada por uma adaga, e doía. Reeve, então, sentia o abdômen ferver em dor, o ombro perfurado e o braço também, ambos sangrando loucamente. Peste balançou suas correntes. - Eu amo quando tenho uma vantagem injusta!!! - Ele atirou a lâmina afiada em Lebber e a bola com espinhos em Reeve logo em seguida.
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Mensagem  Percy Jackson Qua Jan 28, 2015 9:14 pm

Eu consegui?
O cavalo não me comunicou nada. NADA, nem um pensamento, mas ele já não pretendia me atacar. Acho que acabei o confundindo. Ele acabou me ajudando a sair da poça que me engolia e, agora, secava.
Peste ficou furioso. Se distanciou dos outros três semideuses e foi até a borda do templo:
- ANIMAL ESTÚPIDO! VOCÊ SERVE A MIM! ATAQUE! - o cavalo relinchou; estava contra mim de novo.
Ah, beleza!
Como se não bastasse, o cavalo cresceu de tamanho. Seus ossos ganharam estacas e estruturas que formavam placas de armadura; ele avançou. Eu consegui me defender, mas voei alguns metros de distância com o impacto. O cavalo a baixou a cabeça e... não sei se vi direito...
São... chifres?
Agora um cavalo de chifres queria me matar. Podia piorar? Claro! Primeiro porque se trata de mim e meu talento para problemas; segundo, sou um semideus.  A vida de um semideus sempre pode piorar. O cavalo vinha em minha direção junto com... Tabita?
Bom, eu não estava mais preso, poderia desviar melhor. Tabita caiu uns há uns cinco metros de mim, no meu lado esquerdo. Pensei em saltar para o lado esquerdo... Tabita a recém tinha caído, não sei se conseguiria se defender se o cavalo mudasse de alvo. Eu não podia convencer ele a me ajudar, mas consegui confundi-lo por um instante... talvez eu possa mandá-lo embora.
“Calma, cavalinho... lembra? Eu aqui... Percy Jackson! Ainda sou eu... eu estava pensando, que tal você fugir daqui? Eu ouvi falar que pro lado de lá tem muita comida para cavalos como... você.”
Caso, desse errado, esperaria o cavalo zumbi com chifres chegar há dois metros de mim e saltaria para o lado planejado – deixaria o braço esticado com a espada para tenta cortar uma das pernas do mesmo. Correria até Tabita e estenderia a mão – sem virar as costas para o cavalo e o observando:
- Tudo bem aí?
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Mensagem  Gabriel Lebber Daniel Sex Jan 30, 2015 9:46 am

Sério isso ? Sério que eu tinha acabado de deixar o inimigo mais forte ?? Bom... talvez assim a luta terá mais emoção. Mas agora não é hora de pensar nessas coisas. Minha mão esquerda estava sangrando muito, talvez pelo corte que eu desferi nela quando eu estava preso na ilusão. Reeve e Tabita também pareciam estar com problemas, os dois haviam se machucado muito lá dentro, mais do que eu pelo menos. Percy parecia também estar com problemas em enfrentar o cara que parecia um cadáver ambulante e seu cavalinho de estimação.  Quando eu estava prestes a fazer algo, a Peste fez seus movimentos primeiro. Ele arremessou uma das correntes que eu havia ''dado'' á ele em Tabita, e logo em seguida a arremessando para longe. Depois disso ele desferiu um golpe em mim e em Reeve.
 Com calma eu usaria os poucos segundos que me restavam para pensar em algo... A corrente que Peste me lançou, era a que tinha uma espada vermelha na ponta, que por sinal agora estava um pouco mais e um pouco mais mortal. Reeve ainda parecia estático e certamente seria acertado pelas correntes, já que ele estava assim eu vou me aproveitar da situação, o fazendo um escudo de carne. Logo que Peste lançar suas lanças, eu pularia para traz do garoto, o pegaria pelo ombro esquerdo com a mão direita e em sua cintura com a mão esquerda. Logo em seguida usaria toda a força herdada de meu pai para poder mover o corpo do garoto em direção da onde as armas estariam vindo, assim talvez impedindo que eu fosse atacado (➥ Potência Inicial➥ Potência Avançada & usaria o poder ➥ Indolor para não sentir dor na mão esquerda, assim não me atrapalhando na hora de arrastar o corpo do garoto )  Caso o meu plano de usar o corpo dele como um escudo desse certo, por final eu o tacaria em cima de Peste, assim o atrasando mais, e correria em direção á peste com as duas foices empunhas. Prestando atenção nas correntes sobrando, ou até mesmo nas que me atacaram, caso uma delas, ou até mesmo Peste me atacasse eu desviaria e focaria em minha defesa, mas caso surgisse uma chance de causar dano no inimigo eu faria (➥ Esquiva Involuntária & acrobacia & agilidade 2 ) Mas se nada disso acontecesse eu iria direto em Peste fazendo um ataque poderoso (➥ Golpe Fulminante Intermediário) e sairia de lá pulando ou fazendo algo do tipo até ficar em uma zona segura. Lembrando que já que esta de noite, todas as minha pericias ganham bônus (Benção de seu Mestre)

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Mensagem  Thanatos Sáb Jan 31, 2015 10:27 pm

Percy tentou com todas as suas forças atrair a atenção do equino. O cavalo, agora com afiados chifres e correndo furioso na direção do meio-sangue, o ignorou completamente. Suas lâminas de ossos romperam o ar, passando a centímetros do rosto do semideus, mas arranhando seu antebraço livre. Um arranhão não muito profundo, mas não raso e longo. Percy conseguiu ainda, com contracorrente, um golpe certeiro na canela do animal. A perna dianteira direita do monstro foi decepada, girando no ar até cair, não muito longe do filho de Poseidon. Ela, rapidamente, se desfez em fungos e insetos, se unindo à sujeira e terra daquela clareira da frente to templo. O cavalo relinchou, mas não de dor. Ele era um ser sem vida, um zumbi; não tinha um cérebro funcionando ou nervos, aquilo era pura magia negra. Talvez por os deuses serem mágicos, a aura de Poseidon em Percy tinha interferido em algo antes, mas agora era inútil. Sem uma perna, o monstro avançou novamente. Os chifres na mesma posição, embora a cabeça agora balançasse mais do que antes. Antes que Percy pudesse reagir, sentiu uma corrente de ferro atar-se ao redor de seu tórax. Na ponta, uma garra de três pontas, que beliscava o ar, até que agarrou firme no chão, servindo de âncora e incapacitando ou dificultando muito o movimento do garoto, talvez por tempo o suficiente para o cavalo acertá-lo. Mesmo com a mira deturpada por não ter um dos apoios da frente, sua perna, o ser ainda mataria o garoto com um ataque certeiro. Tabita, no chão, ainda estava desacordada. Suas marcas demonstravam sangramento interno nos membros, mas nada que a colocasse em risco de vida, até que uma corrente se aproximou, veloz, e imperceptível para o garoto, que se encontrava de costas para a semideusa.

Acontecendo simultaneamente aos eventos acima descritos, Gabriel se encontrava frente à frente com um inimigo o qual ele mesmo havia ajudado a se fortalecer. Peste sorria e saltitava, parecendo controlar suas correntes com a mente, de tão leves que eram os movimentos de suas mãos. Ele lançou a espada e uma clava de três pontas na direção de Gabriel. Uma bola de espinhos ainda pairava ao redor do ser, um pouco muito longe, como se ele não houvesse decidido ainda o que fazer com ela. A garra que havia jogado Tabita no chão aos poucos retornava. O plano do ceifador funcionou, mas a que custo? Ele agarrou Reeve pelo ombro e o colocou na sua frente. A espada o perfurou no peito, provavelmente furando seu pulmão direito. A clava o errou por pouquíssimos centímetros, devido ao movimento de Lebber, tirando-o de sua posição anterior rapidamente. Antes que ela retornasse, Gabriel arremessou o filho de Hermes na direção de Peste e sacou suas foices, avançando. Peste quebrou seu fatídico sorriso bruscamente, seu olhar desviando para baixo por conta da distração, percebendo que seu cavalo acaba de perder uma perna. - INÚTIL! VOCÊ PRECISA DE UM ALVO IMÓVEL? - Gritou a entidade, arremessando de volta a garra, que se enrolou em Percy e se fixou no chão. A garota, filha de Nyx, se encontrava atrás do herói. Peste, em fúria, ignorou o avanço de Lebber e atirou a clava, que errara Reeve, em Tabita, furando-lhe o estômago. Lebber teve sua distração, e as suas duas foices cortaram pela carne do monstro, formando um X que logo se abriu em fendas horríveis no estômago de Peste, desprotegido da armadura. O ceifador esquivou em retirada, rapidamente. Reeve se encontrava no chão da entrada do templo, sangrando. Lebber voltou os olhos a Peste que, do contrário do esperado, não se encontrava com as entranhas espalhadas no mármore. Não havia nada dentro dele a não ser esqueleto e uma gosma verde, com consistência de gelatina, que pingava um pouco no chão. Peste sorriu, em tempo de ver sua bola de espinhos acertar, com velocidade incrível, o ceifador por trás, nas costas. Sua capa de ceifador evitou que os espinhos o perfurassem, agindo como uma malha de ferro, mas o impacto o fez perder o fôlego e o equilíbrio. Peste agora estava com três correntes preparadas e apontadas no semideus. Seu ferimento costurava-se lentamente, a barriga voltando a ficar inteira, embora parecesse ter um pequeno buraco - provavelmente a gosma derramada que deveria encher aquela parte - e a cicatriz em X bem forte. Seu sorriso voltou, assim que a espada voou na direção do peito de Lebber, a bola de espinhos e a clava dando a volta e atacando-o pelas laterais, uma em cada.
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Mensagem  Percy Jackson Ter Fev 03, 2015 6:33 pm

Dessa vez não consegui nada com a telepatia equina; o cavalo veio em minha direção a toda velocidade. Consegui desviar por muito pouco e com o braço arranhado; nada grave. Decepei a perna do monstro com Contracorrente.
Isso!
A perna voou e, ao tocar o chão se desfez em fungos e insetos. O cavalo relinchou.
Acho que o deixei mais irritado... mas isso deve me dar alguma vantagem.
Ele se ajeitou para mais um ataque e correu contra mim. Era impressionante, apesar de balançar mais - sem uma perna - parecia estar com a mesma velocidade. Tabita estava atrás de mim e não havia dado sinal de vida ainda:
- TABITA! - berrei. Se fosse por falta de grito, ela acordaria.
Pra melhorar um corrente veio em me atou pelo tórax e a outra ponta fixou-se ao chão dificultando meu movimento. O cavalo estava vindo. Procurei deixar os antebraços livres.
Ele já está sem uma perna, desequilibrá-lo pode ser a minha saída!
Ergui o pé e o bati contra o chão, na tentativa de causar um tremor. Caso ele caísse, tentaria cortar sua cabeça de algum modo.
Caso não caísse, tentaria sair da reta do monstro – fazendo a força que podia para me livrar das correntes, ou até desprendendo a garra do chão. Se não tivesse força suficiente, me deitaria no chão – reto no espaço que está sem a perna – assim que ele visse para cima de mim. Esperava ele passar por cima e tentaria perfurar seu peito.
Em seguida manteria a distância necessária do monstro para ter tempo de calcular o próximo movimento.

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Mensagem  Gabriel Lebber Daniel Ter Fev 03, 2015 9:10 pm

Um sorriso brotava em meu rosto após ver que a minha investida tinha dado 100% certa. Só uma coisa havia me incomodado... a ferida que eu tinha desferido em Peste, estava se restaurando, deixando só um pequeno buraco de onde uma gosma havia caído. Já de volta em minha posição quando eu estava me preparando para um outro ataque, simplesmente do nada o meu folego foi arrancado de mim, juntamente de um grande impacto. Recuperando o folego aos poucos, eu consegui ver o que tinha sido. Uma das armas de Peste, que havia me atingindo sorrateiramente. Mas não havia parado por ai, quando dei por mim eu estava cercado pelas pelas armas do inimigo, e seria muito difícil eu conseguir esquivar ou algo do tipo... Acho que era hora de testar o meu ''presente''. Com um sorriso no rosto, levei minha mão até o botão que estava em minha capa, e o apertei.
A ideia era a seguinte... provavelmente teria 6 segundo para agir. Logo que eu tivesse o poder do cristal, eu ficaria imune ás correntes, e correria em direção de peste só com a foice negra empunha na mão direita. já que eu estava imune a qualquer coisa, nesse momento focaria toda a minha força no ataque a seguir. Assim que eu chegasse perto o suficiente de Peste, se os 6 segundo já não haviam passado, eu desativaria a capa apertando com a mão esquerda no botão, assim podendo atacar o mesmo. Localizaria o ponto mais vulnerável e que mais poderia causar danos, e ao mesmo tempo, concentraria toda a energia espiritual do lugar na lâmina de minha foice, e finalmente o atacaria. (➥ Golpe Fulminante Inicial Grande Lâmina ➥ Estrategismo Apurado ) Após infligir o ataque eu tentaria escapar das futuras armas que com certeza estariam vindo em minha direção. Colocando grande força em meus pés eu me impulsionaria e tentaria sair de lá o mais rápido possível, (➥ Chute Focalizado ➥ Esquiva Involuntária (caso eu não percebesse algo vindo em minha direção) ) Assim que eu estivesse fora do alcance de Peste, eu me viraria em direção de onde as armas estivessem vindo, e agora olhando para elas poderia ter mias chances de me esquivar, pulando, rodando fazendo qualquer coisa tentando evitar no máximo um ataque delas ( Impulsão Espiritual Inicial)
E SE ainda me sobrasse algum tempo eu usaria a poção ⋆ Cicatriz para curar minha mão e o resto das feridas. Mas só se não houvesse perigo nenhum.


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Mensagem  Thanatos Qua Fev 11, 2015 3:32 pm

Percy conseguiu fazer o uso certo de seus poderes. Seu sangue de deus dos mares e dos terremotos ferveu, quente como lava, e um tremor irrompeu, com epicentro logo abaixo da pata dianteira restante do cavalo. O solo abaixou quase 10 centímetros, retornando com toda força e acertando o casco do monstro. A perna foi destroçada, pedaços arremessados para todos os lugares. Enquanto o tremor continuava e o monstro colapsava afrente, seu pescoço se quebrou, desligando o crânio da espinha, e seu tronco ficou pesadamente desfigurado. Era como se o corpo tivesse voltado ao estado de decomposição inicial. O tremor também foi o suficiente para enfraquecer bastante a corrente que se agarrava ao solo, no que um puxão forte de Percy a retirou. A corrente logo se desenrolou do garoto e caiu no chão, mas logo sibilou como uma serpente e voltou para perto de Peste. O filho de Poseidon agora se encontrava ao lado dos restos podres de um cavalo, e de sua aliada Tabita, cujo buraco no estômago sangrava bastante. Ela se encontrava desacordada, mas pálida como mármore. Percy talvez tivesse tido tempo de fazer pouca coisa, pois logo em seguida o cavalo começou a se erguer como se fosse uma marionete, parte por parte, juntas. A risada de Peste logo se seguiu.

Simultaneamente a isso, Gabriel lutava com tudo que tinha. Literalmente. Ativando sua invulnerabilidade, Lebber correu em direção ao ser, brandindo sua foice negra. Todos os ataques de Peste passaram por Gabriel como se fossem feitos de fumaça, ilusões. Um olhar de pânico surgiu no rosto do monstro, que percebeu o semideus se aproximando e sabia que estava completamente vulnerável. Atirando a clava no topo de uma das colunas, ele se puxou, numa tentativa de fugir do ceifador. Lebber, no chão, via Peste se levantando metros ao longe, mas isso já não importava. A coluna era alta e tal ação demoraria tempo o suficiente para ele carregar um ataque fulminante. A cabeça de corvo na foice negra de Lebber acendeu e uma lâmina de almas com o tamanho da entrada do templo voou em direção ao monstro. Peste não teve tempo para se esquivar no ar, mas lançou sua bola de ferro, que acertou rapidamente a perna esquerda de Lebber, quebrando-a. O efeito de sua capa já havia passado. O corpo de Peste foi arremessado metros longe, batendo em uma coluna e quebrando-a. Uma vez que a fumaça e poeira abaixou, ele levantou-se, um corte gigante quase separando seu corpo em dois, começando da cabeça. Com um braço, ele tentava evitar que seu corpo se dividisse de vez. Gosma esverdeada caia de seus interiores, deixando-o quase vazio por dentro. Ele deu uma última gargalhada enquanto recolhia todas as suas correntes, que sibilaram como cobras.

As correntes, uma vez retornadas, ficaram transparentes. Elas voaram em direção aos restos decompostos do cavalo e o içaram, como uma marionete. Peste, agora praticamente curado devido à sua regeneração, se puxou com toda força em direção ao seu animal, que agora também se recompunha, com exceção da cabeça. As pernas de peste secaram, como se todo o fluido tivesse sido transferido para o tronco, cabeça e braços e deixado-os normais. Ele se enfiou pelo buraco do pescoço do cavalo, como estava no inicio ao se passar por Quíron. Entretanto, não parou aí, já que o pescoço criou placas de metal que completaram a armadura do cavaleiro, protegendo seu abdome. As placas de osso do cavalo ficaram mais espessas e metálicas. O crânio do monstro se fixou à ombreira redonda de Peste e seus chifres, junto com parte do escalpo, viraram um capacete. As correntes de Peste ressurgiram, mas suas extremidades agora estavam maiores e levemente diferentes. A espada agora era de tamanho real, embora a corrente enrolasse no braço dele. As três outras correntes estavam no outro braço de Peste.

- Cansei de brincar. Testemunhem os poderes de um general do caos. - Falou, em uma voz muito mais séria do que o normal.

A espada se transformou em uma bola de ferro enorme, enquanto a pequena, no braço esquerdo, virava a mesma espada miniatura de antes da fusão. A bola foi arremessada entre os dois semideuses, causando um tremor que fez Lebber, com a perna quebrada, cair. Em seguida, os espinhos foram ejetados com velocidade para todas as direções, chovendo como dardos.
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