Gods and demigods
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Mensagem  Cassandra S. Devereaux Ter Set 10, 2013 2:33 pm

Nome — Cassandra Selene Devereaux
Idade — Entre dezesseis e dezessete anos
Progenitor — Érebo
Motivo — Porque Érebo é divo e seduiçaum. -qqq Você escolheu nascer? Ser homem ou mulher? Ser filho dos seus pais? Ser loiro ou moreno? São apenas fatos decorrentes de outros, em alguns quesitos você não tem escolha, você simplesmente tem que aceitar. As gêmeas não escolheram serem semideusas, não escolheram serem filhas de Érebo, elas apenas são, e não há nada que mude isso, nem mesmo a morte.
Progenitor mortal — Claritta Devereaux, uma química brilhante que ficou louca após ser deixada por Érebo e acabou se explodindo com uma experiência em seu laboratório na Austrália.

Defeitos e qualidades — Cassandra é uma boa menina, isso se comparada a irmã. Aparenta ser dócil e facilmente manipulável, nos primeiros momentos é vista como uma menina boba, mas passe algum tempo a mais com ela e descobrirá que isso não passa da sua imaginação. Devereaux é arrogante, ambiciosa e manipuladora, sem papas na língua ou qualquer coisa no gênero. Despreza aqueles que julga serem fracos, respeita aqueles que merecem e protege quem lhe ajudou. Nunca lhe vire as costas, ela facilmente lhe esfaquearia, trair para ela é fácil. Todas essas características, são alguns de seus defeitos, mas existem muitos outros que permanecem encobertos.
Suas qualidades são poucas, apesar de aparentar ser boa isso não passa de uma fachada, como os sentimentos que demonstra na hora. A única pessoa na face da Terra que ela ama, é sua irmã, não mede esforços para deixa-la em segurança. Em alguns raros momentos, bem raros, a garota cuida de outras pessoas. Sua compaixão e apego são apenas a gêmea e aos animais, sim, prefere bichos as pessoas. Não se importaria de matar para proteger algum animal.

Cidade natal e atual — Uma cidade natal... isso é impossível dizer, já que estavam constantemente viajando. A atual é Nova York.

Habilidade — Fluência em várias línguas.
História-
Logo depois que Clarrita, a mãe das gêmeas, explodiu-se em uma de suas experiências ambas foram mandadas para o orfanato em N.Y., um lugar tedioso, cheio de regras e pessoas estupidas. Uma prisão ou reformatório teria sido uma escolha melhor, em desses lugares pelo menos haveria ação o que as gêmeas amavam, mas devido a pouco idade das meninas- 9 anos-, não era uma opção.
Nos anos que se seguiram, planos e mais planos foram traçados, dinheiro foi economizado e rotas de fugas planejadas. Cada plano arquitetado, levava meses para ser concluído, todos visavam a mesma coisa: escapar. Três anos foram necessários, mas finalmente com 12 anos, elas conseguiram; Fugiram do orfanato e foram viver nas ruas, o que não foi nada fácil, levando em conta a pouco idade delas, mas graças a sorte- ou quem sabe um deus- as gêmeas foram capazes de sobreviver.
Porém, sempre há um porém, pessoas as perseguiam. Houve mortes, desaparecimentos, acidentes e outras coisas estranhas, e tudo girava em torno delas. Eles as queriam, elas não sabiam quem era eles, mas foram espertas o suficiente para fugir.
Três anos mais tarde, agora com 16 anos de idade, elas frequentavam escolas clandestinamente, no inicio espiavam as aulas pelas janelas, mais tarde conseguiram matricular-se - graças a um documento forjado por um hacker, o que o dinheiro não faz, ne? . Mesmo vivendo nas ruas, não tendo uma casa, um lugar para chamar de lar, elas sabiam que a educação era importante, vital para a sobrevivência. Não basta saber atirar com uma pistola, roubar carros com uma chave de fenda e brigar com garrafas de vidro quebrado, quem não tem instrução não vence.
Então, depois de todos os anos, as coisas começaram a melhorar para as meninas. As perseguições haviam cessado, tudo de estranho havia acabado. A maré de sorte incluiu uma casa, um padeiro deixou-as morarem embaixo de seu porão, deu-lhes alimentos e comidas, roupas também e uma educação de qualidade.
Quando tudo vai bem demais, alguém tem que equilibrar as coisas- esse alguém é Nêmeses -. Certo dia, mais especificamente no ultimo dia de aula antes das férias, Charlotte e Cassandra voltavam para casa, junto com Dean, o filho do padeiro. Ao virarem a esquina, se depararam com um massacre, inúmeros corpos queimados e carbonizados. Uma explosão. Uma explosão destruirá tudo.
Dean olhou-as perplexo, como se as culpasse de tudo.

– Vocês! Foram vocês!
– O quê? Não fomos nós! –Defendeu a gêmea mais nova.
– Calma, Cassie. Não vale a pena brigar. – Repreendeu a outra.

– Mas é claro que foram vocês! Suas anormais! – Ele estava histérico. Algumas pessoas começavam a se aglomerar ao redor. A fumaça ainda estava subindo, escura, e ainda havia fogo. A explosão deveria ter sido fazia pouco tempo. – Sim! Eles me procuraram. – Dean dizia. – Eles me pediram para entregar vocês a eles, mas eu fui bom. Nós fomos bons para vocês!

– Do que está falando? Dean, ficou maluco? –Charlotte gritou para o garoto.
– Foram elas! – Agora ele anunciava para todos. Carros de bombeiros e ambulâncias começavam a apitar, anunciando sua chegada. – As duas!
Todos presentes na esquina olharam para elas. Naquele momento, as gêmeas Devereaux virara duas assassinas, segundo Dean.
– Mas...- começou a mais nova.
– Corre. – A outra interrompeu, pouco se importando em ser delicada.
– É que... – Ela insistiu.
– Corre! – A mais velha segurou no pulso da caçula, arrastando-a dali.

Elas correram, correram muito. Ambas irritadas com o acontecido, mas não se sentiam culpadas, afinal, não era culpa delas. Porém, pouco importa, a fama das Pestes já era conhecida além do Brooklyn, se puxassem as fichas delas, os antecedentes as denunciariam e qualquer chance de sair livre, seria destruída.
Felizmente, ninguém havia as seguido, elas estavam sozinhas na rua.

– Charlotte... – Cassandra chamou. Ela só usava meu nome todo quando era algo realmente caso de urgência. – Aquelas coisas que Dean disse... o que acha que eram?
Devido a corrida, ambas estavam sem folego, as penas fraquejavam e já não tinham o mesmo vigor de antes, mas sustentaram seus corpos.

– Não sei, Cass...
Caminharam por mais algum tempo, quanto exatamente, elas não sabiam, mas estavam sozinhas o que era um alivio. Tinham que criar outro plano, mais uma fuga, teriam de ser precisas não poderia haver falhas. Pelo que se sabe, Selina e Selene poderiam estar sendo procuradas como suspeita de um massacre... Duas adolescentes vestindo apenas as roupas do corpo, portando duas mochilas com cadernos e estojo, canivetes, baralho de cartas e uma garrafa com água, não tinham muitas opções.

Andamos mais algum tempo. Novamente, estávamos sozinhas. Talvez agora, como procuradas por assassinar brutalmente um casal de velhinhos donos de uma padaria. Para onde iríamos? Isso eu não tinha a menor ideia. Duas adolescentes portando apenas a roupa do corpo, uma mochila com um caderno, um canivete, estojo com lápis e canetas, e livros.

Como um estalo, as respostar surgiram, eram obvias. Outro acidente estranho, elas envolvidas. Bastou juntas os fatos, eram eles, mais um vez....

– Ei, vocês! Esperem! – Uma voz masculina gritou.

Um garoto, vagamente mais novo que ambas que já tinha uma barbicha desleixada e um cabelo enorme que parecia um ninho de passarinhos, aproximou-se.

Charlotte olhou-o desconfiada, ele poderia ser um deles, mas algo dizia que o jovem eram amigável. Ele mancava, como se tivesse pernas dobradas, e a calça fosse apertada demais. O problema era que a calça jeans do garoto era mais larga do que o sutiã da mulher do padeiro.
– Charlotte? Cassandra? – Ele perguntou, assim que as alcançou.
– Sim. – Respondeu a mais velha. Ele alternava o olhar, tentando decifrar quem era quem. A verdade era que as diferenças físicas entre Charlie e Cassie eram tão poucas, e tão imperceptíveis que era quase impossível de se identificar.
– Vocês precisam vir comigo. Tipo, agora. – Ele estava esbaforido e nervoso.
– O quê?! – Gritou a caçula.
– Vamos! – Ele chamou de novo, olhando para trás.
– Não! – Gritou novamente.
– Isso. Quem é você e o que quer? Depois pensaremos no seu caso. – Charlie interviu, olhando suspeiramente.
– Meu nome é Rupert. Rupert Crosgoov. Sou do... de um acampamento especial... que adoraria receber vocês. – Ele estava hesitante. – Ah, ora, venham logo. Não dá tempo para explicações. Falamos tudo ao chegar.
As gêmeas se olharam, um pergunta muda, mas apenas um olhar foi o sufiente. Elas não tinham para onde ir. Realmente, havia uma inscrição na camiseta alaranjada enjoativa de Rupert. Acampamento Meio-Sangue?
– Vamos... não temos para onde ir mesmo. Ele parece ser de confiança. – Cassie sussurrou para a irmã.
– Tudo bem... tudo bem, garoto, vamos com você. – A gêmea má começava a demonstrar o porque de seu apelido– Mas se algo acontecer... ou eu pelo menos desconfiar...
Ele ergueu as mãos em um gesto de paz.
– Vamos.

O garoto as conduziu até uma van. Havia outros com camisetas semelhantes. Uma garota loura, de olhos extremamente azuis. Tinha uma expressão brincalhona e as sobrancelhas arqueadas. Um garoto de madeixas negras, e olhos castanhos feito chocolate. Era enorme, e tinha músculos. Deveriam, ambos, ter seus dezoito ou dezenove anos. Outro garoto dirigia. Tinha cabelos... verdes? Não. Eram coloridos. Seus olhos azuis luminescentes causavam um efeito quase como o de ofuscação.
– Olá. – Falaram todos juntos.
– Oi. –Cass sorriu timidamente.
– Hey... – Resmungou a outra– Acho que mereço explicações...
Um estrondo.
– O que foi isso?! – Cassandra perguntou, alarmada.
Sem responder, o garoto de cabelos coloridos pisou fundo, arrancando. O veículo ia a ziguezagues, seguido por mais estrondos. Relâmpagos? Ora, quem dera fosse!
– Vai logo, Rick. Mais rápido! – A garota loura gritava para o motorista. – Mark, cuida deles!
O garoto enorme pegou uma... lança? Uma lança? O que adolescentes de dezoito anos fazem com armas dentro de uma van?! Perguntavam-se as irmãs. Ele olhou para fora, e da lança saiam réplicas menores da arma.
– Mas o quê...
– Ai!
Outro estrondo, e a van capotou.
Cassandra S. Devereaux
Cassandra S. Devereaux

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