Gods and demigods
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Thanatos
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Mensagem  Thanatos Seg Set 16, 2013 8:05 pm

Relembrando a primeira mensagem :

As sombras estavam inquietas naquela noite. Assim, a grande maioria dos campistas estavam ainda bem alegres, atordoados ou apenas interessados pela chegada dos Exilados, seguidos de perto pelos deuses, uma presença tão marcante em meio a uma vida, bem, já marcada pela rotina tão árdua de treinos e batalhas. Embora fosse uma noite fria e escura, típica daquela época do ano, sem nada de curioso, alguns campistas se sentiam profundamente incomodados. Aqueles que podiam ler a noite, as sombras ou pertenciam a esse âmbito de poder podiam perceber toda aquela tensão no denso ar noturno. Os ceifadores podiam imaginar ouvir sussurros em algum lugar do horizonte, além da lua prateada que parecia estranhamente mais apagada naquele dia, quase como se seu brilho pudesse ser ofuscado pela escuridão do céu. Os filhos de Nyx sentiam um formigamento estranho percorrendo sua pele. Elsie, ainda renegada pela deusa da noite, constantemente enrolava e desenrolava seus cabelos com os dedos, em um puro ato de nervosismo. Mesmo mudando de cor com o horário do dia, eles nunca estiveram daquele jeito, tão escuros e tristes, mesmo durante a meia-noite. Tampouco os filhos de Selene encontravam descanso, extremamente incomodados pela sensação de uma presença que suprimia a de sua mãe, mesmo sem ter nenhuma noção do porquê e de onde vinha aquele instinto. O silêncio da noite só era quebrado pelas conversas e murmúrios dos campistas ainda acordados, assim como o vento, que ficava cada vez mais forte. "Deve vir uma tempestade por aí", disse um dos filhos de Apolo, enquanto mirava os galhos de uma árvore, que balançavam com escândalo. Deuses, ele não sabia o quanto estava certo, e errado, ao mesmo tempo.

- Os ventos já estão começando o seu trabalho.
- Ótimo. Ponha-os para fazerem duas vezes mais rápido. Não podemos perder essa oportunidade premiada. Quero aquilo roubado até amanhã ao alvorecer.
- Certamente terá. Eu e meus iguais não somos de se subestimar. E você deveria saber muito bem disso, deusa da Noite.
- Apenas mostre-me por que o chamei para o serviço. Faça com que a ira dos primordiais caia sobre esses imundos impuros e hereges. Semideuses, criaturas da natureza, humanos. Todos indignos da vida que...
- Seria melhor que se acalmasse. Não queremos perder o controle e esmagá-los de uma vez, queremos?
- Não. Será bem devagar. Um por um. Eles se arrependerão de ter pedido a ajuda de Bóreas. Suas defesas nunca estiveram tão fracas quanto depois daquele tornado e, hoje, as pegaremos para nós. Éter, quero aquele velocino desintegrado.
- Considere feito.

Eas aquele filho de Apolo já tinha corrido para sua cabine a muito tempo. Aliás, aparentemente todos faziam o mesmo. Os ventos, mais uma vez naquela mesma semana, haviam perdido totalmente seu controle. Dessa vez, porém, eles sentiam a maldade pairando no ar, as trevas que se mesclavam aos ventos, formando verdadeiras lanças e capas negras que circulavam pelo acampamento em velocidades estonteantes, arrastando vários objetos em seu percurso. As ninfas podiam ver, estampado bem no meio da lua, pairando no céu, uma silhueta incomum. Possuía cabelos enormes, como se nãos os cortasse desde o momento em que nascera. Ainda, assim, os fios balançavam livres um dos outros, como o próprio vento, ao redor do homem. Seu manto e sua capa, também bem longos, completavam a aparência de que aquele ser tinha sido feito para flutuar, sem nunca tocar o solo. As mãos balançavam leves e graciosas, performando movimentos sutis que pareciam ser sincronizados com as mudanças de direção das correntes de ar que varriam o acampamento naquela hora. Gritos de meio-sangues perdidos, confusos e agoniados soavam lá embaixo. As ninfas e os filhos de Éolo não sabiam se tinham muita sorte ou um tremendo azar de poder ver aquele ser, o responsável por aqui. Ao mesmo tempo em que era uma imagem até bonita, que passava um ar de soberania, suas mentes gritavam de confusão e medo, como se ele fizesse parte de algo que eles não deveriam compreender. Não só isso, mas o temor de haverem mais assim, espalhados por aí, os aterrorizava.

E então começou. As correntes adquiriram velocidades muito acima das do som, se é que isso era possível. Os barulhos dos objetos, carregados pelas correntes de ar, quebrando a barreira das ondas sonoras ensurdecia todos ali. O ar começava a se comprimir e se organizar na forma de verdadeiros braços de ar. Era possível vê-lo através da colina como se fossem fios de tear. Massas de ar que deviam pesar centenas de quilos, condensadas em milhares de pequenos fios, que agora se juntavam. Conforme se aproximavam, a noite parecia juntá-los como cola, mantendo todos unidos, pouco a pouco. Passados alguns minutos, os campistas corajosos, que sem mantinham olhando para aquela figura, ficaram sem saber o que pensar em meio a tanta tormenta. Os fios ainda soltos ricocheteavam nas árvores e construções. Sua massa era tão pesada e acelerada que eles as cortavam como grandes lâminas. Corte à pressão, pensavam os filhos de Hefesto. Um dos mais precisos e afiados. Por fim, o ser que se revelava na frente de todos, de pé nos arredores da colina e perigosamente perto do velocino de ouro, não fosse um quilômetro ou dois, tinha a forma de uma grande tempestade vida. Era um elemental do ar, em sua forma primordial. Os olhos, repletos de trovões que misturavam o prateado da lua com o negro da escuridão, mirava todos os pequenos seres aos seus pés. Ele ergueu uma de suas mãos, totalmente feitas de eletricidade negra e vento cortante, e atirou uma enorme lufada de vento no chão, dispersando os campistas e fazendo-os cair de costas no solo. Seu corpo, ao passar pelas árvores, parecia engoli-las, tritura-las e logo cuspir em alguma direção aleatória. Os campistas teriam de ter total noção de que estavam lidando com ventos vivos para matar aquela criatura. Um grito cortou a noite e venceu, por um breve momento, os barulhos do vento. Uma ninfa do rio, morta na encosta. Ela tinha sido atravessada na barriga por um pedaço de metal, talvez um destroço dos ventos que o elemental emanava. Enquanto um filho de Dionísio a levantava para levar seu corpo, falou para os que estavam próximos: "Suas últimas palavras foram "Éter". Logo depois essa viga caiu dos céus. Deuses nos ajudem."


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Mensagem  Ethan C. Graymark Ter Out 15, 2013 8:44 pm




Revenge
Something bigger than Justice...

E
ntrei num breve estado de estupor. Minha respiração pesou em meu peito. O ar entrava e saia de meus pulmões com violência. Tudo era consequência do plano mal calculado, plano este que funcionara melhor que o esperado, mas que não significava uma vitória. Os ventos ficavam cada vez mais fracos, mas ainda tinham o poder de bagunçar os cabelos de todos os semideuses ali. O garoto, caído a poucos metros, carregava consigo as consequências de nossa insanidade. Eu queria ajuda-lo, queria poder dizer que a culpa não era minha. Mas, infelizmente, essas eram duas coisas que não faziam sentido nenhum, agora.

Meu olhar se livrou da visão do garoto ferido, quando a voz, apagada, abafada pelo poder dos ventos, chegou aos meus ouvidos. Albafica deixou em minhas mãos as delicadas flores alvas. Nunca teria pensado em comer algo tão angelical, se o garoto não me ordenasse aquilo. Quando o mesmo saiu em direção ao filho de Hermes, voltei meu olhar para a garota ao meu lado, minha irmã, que também segurava um punhado de flores. Coloquei as pétalas brancas na boca, mastigando-as lentamente. O gosto não era nem de longe o melhor, mas as flores dançavam em minha boca, como se eu estivesse mastigando os próprios ventos.

– Pronta? – Sussurrei, sorrindo para ela. Nossos poderes pareciam ser os mais efetivos contra os ventos, então precisávamos usar aquilo como uma vantagem. – Vamos afastá-lo das fronteiras mágicas. Isso vai nos dar mais tempo e talvez com isso consigamos derrubá-lo.

Segurei a mão de minha irmã, e nos posicionamos um ao lado do outro, prontos para a batalha. Nossos poderes, unidos, seriam mais fortes e efetivos. Com a outra mão livre, comecei a desenhar no ar a trajetória que os ventos deveriam seguir, agora. Retas direcionadas para o gigante de ar, que, de tão debilitado, talvez sucumbisse à força dos ventos. Mentalmente, repetia o mantra “Vai dar certo, vai dar certo...”. Agora, mais do que nunca, eu sabia o que podia fazer para ajudar o garoto que permanecia desmaiado: vencer a criatura.



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