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Lebre Dourada - {Eros}

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Mensagem  Eros Qui Abr 17, 2014 2:58 pm


My life is love!
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Era tarde de verão no acampamento meio-sangue, os dias pareciam seguir normalmente para quase todos os semideuses. Menos para a prole de Zeus, que a cada momento lembrava mais do seu passado, os fantasmas de suas lembranças comovidas por pesadelos, voltavam mais intenso, fazendo-o entrar no mundo dos sonhos muitas das vezes. A imagem de uma mulher de cabelos negros de pé ao lado de um corpo de uma mulher de pele branca e cabelos loiros, era o que mais lhe assustava, causando noites sem sonos e de angustia. O mesmo sentia muita falta do calor do abraço de sua mãe, os beijos carinhosos e de como ela o tratava com todo o amor.

O sol agora irradiava pelos campos de morangos, a floresta parecia está mais negra que o comum, e o jovem Henrique se encontrava enfadado a ficar em seu chalé sozinho, pois seus irmãos haviam saído em missões espetaculares. Mesmo que houvesse várias coisas a se fazer, o mesmo não queria. Ele queria brilhar, ser especial, seguir seu próprio caminho e ser algum dia reconhecido por todos aqueles que quase o mataram. Ao sair com suas coisas arrumadas, estava pronto para entrar na Floresta, atrás de alguma coisa para fazer. A grama estava grande ao redor de todos os dormitórios, alguns filhos de Deméter cuidavam das plantações com cuidado e carinho. Os filhos de Apolo como sempre, estavam pregando peças junto com os de Dionísio em alguns semideuses, fazendo os cabelos deles pegarem fogo e vinhas crescer por dentro de suas roupas, fazendo-os se assustarem e sair aos gritos. Tudo era legal, mas o filho de Zeus parecia que não gostava de está ao lado dos demais.

Henrique estava pronto para entrar na floresta, quando uma sombra negra parou bem a sua frente. –Olá, filho de Zeus. Vim a mando de Hades. Ele quer que entre na floresta e procure por uma lebre dourada. Faça de tudo para encontra-la, e não deixe que outras pessoas ou monstros o peguem, caso contrário.... Sua voz era fraca e ao mesmo tempo aguda, mas seu rosto não poderia ser visto assim como todo seu corpo. –Vá para o Leste, siga as.... A sombra não pode terminar o que queria, desaparecendo entre a claridade.
Agora Henrique, estava disposto a entrar naquela floresta ou não? Tudo dependeria dele nesse momento.

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Mensagem  Henrique Reichmann Qui Abr 17, 2014 3:38 pm

Feel the winds.
This is the paradise

Eu estava doente, eu tinha certeza quase absoluta. Meu coração viva acelerado, sentia uma felicidade inexplicada, estava com uma criatividade absurda, e sorria a todo instante. Eu me sentia motivado a fazer qualquer coisa, até mesmo desafiar aqueles que me subjugaram. Mas acima de tudo eu estava confuso. Durante a noite, eu tinha horríveis pesadelos sobre meu passado; Passava a noite toda acordado, com medo de dormir e embarcar nos meus horríveis pesadelos. Mas de uma coisa eu tinha certeza: Tudo isso estava ligado à Atena.
Toda vez que eu passava em frente ao chalé de Atena, um arrepio corria pela minha espinha e eu sentia um aperto no coração. Até mesmo ouvir o nome “Atena” fazia meu coração acelerar.
Depois de um tempo, comecei a achar que já era loucura. Os pesadelos não me deixavam, e saber sobre o passado só piorava as coisas.
Naquela manhã acordei com meu cobertor encharcado de suor, e me sentindo febril. Eu conseguia manter aquela felicidade bem escondida, mas não deixava de conseguir sorrir por qualquer motivo. Eu tomei banho e arrumei minha mochila; A natureza me faria bem. Embainhei Caesar, a minha espada de ouro imperial, e coloquei uma dose extra de ambrosia e néctar. Encarei a estátua de Zeus e saí do chalé. Fazia algum tempo que eu não saia do chalé. Queria manter-me afastado de todos, principalmente daquele cara, em especial. Ele, dentre todos os filhos de Atena, era o que mais me deixava nervoso. Aquele linguajar difícil, o modo que segurava na espada enquanto conversava e o ar de ‘sabedoria’ me deixava incomodado.
O sol brilhava forte, havia poucas nuvens no céu. Os campistas namoravam, pregavam peças uns nos outros; Estavam felizes. Caminhei pisando duro até a floresta e parei de súbito. Senti um arrepio e os pelos de minha nuca eriçaram. O sol pareceu ficar mais fraco e a felicidade pareceu deixar o local. Uma sobra negra surgiu à minha frente; Não tinha um formato certo, mas parecia um humanoide. Sua voz soava como gelo sendo raspado:
– Olá, filho de Zeus. Vim a mando de Hades. Ele quer que entre na floresta e procure por uma lebre dourada. Faça de tudo para encontra-la, e não deixe que outras pessoas ou monstros o peguem, caso contrário... Vá para o Leste, siga as...
A figura desapareceu; Ao longe, os gritos de felicidade dos campistas voltou à encher o ar e o sol continuava à brilhar forte. Eu só queria um passeio em paz na floresta, mas pelo menos eu iria me distrair um pouco. Pus a mão no punhal da espada e suspirei nervoso:
- Que Hades me guie e me proteja!
E adentrei na floresta, sem estar preparado, febril e com aquela estranha ‘doença’.

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Última edição por Henrique Reichmann em Sex maio 02, 2014 12:08 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem  Eros Qui Abr 17, 2014 5:05 pm


My life is love!
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A cada passo que o semideus dava, a floresta ficava mais escura. Alguns animais em volta, sussurravam como se estivessem falando entre si, as plantas ao redor pareciam está mortas, mas estavam apenas camufladas. O som do vento arrepiava até os cabelos da orelha do filho de Zeus, sentindo um grande frio em volta de si. Ao virar para trás, o acampamento não era mais visto e alguns metros a frente, ele já não se encontrava mais entre a barreira que o tanto protegia.

As corujas, viravam suas cabeças para trás, piando como se fossem fantasmas, visualizando Henrique com seus grandes olhos, fazendo o mesmo engolir em seco. Naquele momento, ele estava sozinho, pisando em algumas folhas secas e gravetos podres. Havia também grandes raízes por todo o local, e grandes árvores que pareciam formar rostos de pessoas mortas, ou poderia ser apenas o medo tomando conta daquele local. Um pouco de neblina também começava a se formar e os raios solares sumiam entre as brechas, querendo dizer que o dia estava acabando e agora quem tomaria conta era à noite.

Quando mexiam em alguns galhos, morcegos saiam voando assustados. E ao ver mais a frente, um barulho chamou-lhe a atenção. Uivos começaram a se forma ao longe, ficando cada vez mais alto. Era somente um uivo alto e ensurdecedor que começava a se aproximar mais alto. A prole de Zeus estava com o coração muito acelerado, e ao pisar em um graveto. Um grande lobo de pelo marrom, dentes grandes meios amarelados, de um olho verde e outro castanho claro. Ao olhar fixo em seus olhos, o lobo gigante causava arrepios e se aproximava de Henrique em uma velocidade grande. Saltando por cima de sua cabeça, ficando em suas costas, empurrando-o para longe com as garras, mas ao empurra-lo, acabou rasgando sua camisa deixando um aranhão de unhas em suas costas.

E enquanto estava caído ao chão, ao longe um brilho dourado brilhava, a lebre dourada que a sombra falou, pulava entre alguns galhos, entrando na grama, desaparecendo na escuridão, provavelmente entrando em algum buraco, sumindo de vista.

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Mensagem  Henrique Reichmann Qui Abr 17, 2014 7:32 pm

Feel the winds.
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Eu tinha esperança de que o coelho viria até mim, pularia nos meus braços e pronto!
Como sempre, eu estava enganado.
Para começar, a água tinha acabado. Minha garganta estava seca e não parecia haver nenhum rio por perto.
Minhas pernas já estavam ficando dormentes. O sol estava se pondo, e se não fosse o cansaço, eu sentaria sobre as folhas secas a apreciaria a cena. A luz dourada do sol penetrava por entre as folhas, dando a toda a floresta um tom dourado, iluminando o chão coberto de folhas secas e raízes que corriam aleatoriamente, passando por cima umas das outras.
O sol se pôs, dando ao lugar um tom pálido e frio. As criaturas noturnas já saiam de sua toca e o piar de corujas e o canto de grilos encheu o ar. Um mocho-diabo pousou em um galho e encarou-me com seus olhos amarelos, como se me avaliasse. Em alguns momentos eu podia ver alguns morcegos alçando voo e, uma vez, uma enorme criatura negra de três metros.
Ao longe, uivos juntaram-se aos pios das corujas e aos cantos dos grilos. Deviam estar à alguns quilômetros, por enquanto, não seria um problema.
Continuei minha caminhada, procurando aquela maldita lebre dourada. Era como achar uma agulha num palheiro. Novamente, um uivo encheu o ar. Parecia estar mais próximo, mas eu não liguei. As corujas tinham parado de piar, assim como os grilos que tinham deixados de cantar. Mas eu estava tão concentrado em achar a lebre que não percebi. Até que eu parei. Um uivo ensurdecedor quebrou o silêncio. Meu coração acelerou e eu pus a mão na bainha de uma das minhas espadas, preparado para lutar. Um enorme lobo surgiu da penumbra. Seu pelo era castanho e ele parecia ter heterocromia. A visão do enorme lobo me causou arrepios.
Dei um passo e um graveto se partiu. O lobo pulou sobre minha cabeça e antes que eu pudesse reagir empurrou-me. Pude sentir suas garras penetrando a minha pele. Fui lançado à cinco metro e cai de bruços. A dor chegou lentamente. Inicialmente era suportável, mas logo depois se tornou uma tortura. Arranquei a camisa que já estava em farrapos e desembainhei minhas espadas, segurando cada uma em uma mão. Minha mochila estava jogada mais à frente, mais não seria necessária agora. Juntei as duas espadas e elas se tornaram uma lança. Segurei-a à frente do corpo e flexionei os músculos. Lancei-me em direção ao lobo e quando estava à alguns centímetros do animal, joguei-me no chão, tentando deslizar embaixo do lobo e rasga-lo com a lança.

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Última edição por Henrique Reichmann em Sex Abr 18, 2014 12:22 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Eros Qui Abr 17, 2014 8:12 pm


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O semideus era ágil, mesmo não tendo treinamento muito adequado, sabia fazer algumas coisas impressionantes. Juntando as duas espadas, fazendo-as se tornarem uma lança. Colocando-a frente do corpo, flexionando os músculos. Lançando-se em direção ao lobo, e quando estava a poucos centímetros do animal, jogou-se ao chão, deslizando em baixo do monstro, passando a ponta da lança na barriga da fera, fazendo um grande arranhão. Só que ele pareceu ser mais rápido e nesse movimento conseguiu jogar o corpo para o lado, fazendo seus pelos marrons, ficarem sujos de sangue. Seus olhos pediam por sangue e rondava em volta do semideus, rosnando alto.

Havia várias árvores altas ao redor, o lobo movia seus músculos sem parar, pulando em uma árvore que tinha grandes raízes e que dava acesso a várias outras. A escuridão havia tomado conta daquele local, o animal rosnava em cada parte das árvores, fazendo a prole de Zeus ficar mais preocupado, a cada minuto em que virava atrás do som que a fera fazia. Henrique, baixou a guarda nas costas, e nesse exato momento a fera pulou, fazendo um corte fundo nas costas do mesmo. Sangue escorria pelo seu corpo, o suor fazia seu cabelo ficar grudado na testa. Aquele local, não tinha nenhum outro bicho, parecia que todos estavam escondidos vendo a grande luta, entre um semideus e um animal feroz.

A cada passo em que a fera dava, galhos se partiam, fazendo algumas gostas de sangue cair ao chão, o mesmo poderia está com dor, mas não estava demonstrando nenhum pouco. Bem ao seu lado, havia outra árvore, com vários galhos espalhados e novamente pulou nela se escondendo entre elas, mas ao tentar atacar o semideus pelas costas, Henrique foi mais ágil.

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Mensagem  Henrique Reichmann Qui Abr 17, 2014 8:50 pm

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Atena, eu sei que não nos damos muito bem, mas me ajude, por favor.
Eu não podia acreditar que estava rezando para aquela deusa, mas eu estava desesperado. Minhas costas se arrastavam entre as folhas secas arranhando-as por completo. O lobo não percebeu a minha veloz mudança, e a ponta da lança cortou a barriga dele, que recuou rapidamente. Levantei-me e encarei-o . Sangue pingava aonde a lâmina da lança se encontrara com o animal e ele me rondeava, rosnando alto.
O lobo saltou tão rápido, que demorei alguns segundos para perceber que ele desapareceu na copa de uma árvore. Ele era veloz e ágil, corria entre as sombras, eu podia apenas ver vultos correndo entre as copas das árvores e o farfalhar das folhas. Eu tentei acompanhar os movimentos dele, mas era quase impossível, e quando percebi, estava caído no chão com um profundo corte nas costas. Urrei e me levantei, gemendo. A dor era horrível, insuportável. Meu corpo estava coberto de sangue e suor. Passei a mão pela barriga, choramingando e bufando alto.
Minha mochila estava à alguns metros e ao olha-la eu tive uma ideia maluca.
Corri até a mochila com dificuldade, a dor nas costas só piorava, e eu começava a me arrepender de ter tirado a camisa. A temperatura caia cada vez mais. Peguei a mochila e do bolso lateral peguei um apito de prata com a gravura de uma águia. Ele estava frio. Levei-o aos lábios e assoprei. Um silvo baixo encheu o ar. O lobo ainda parecia correr à minha volta e nada acontecera. Até que dezenas de corujas de diversas espécies surgiram do bosque e pousaram no chão. Eu olhei-as boquiaberto. Elas me olhavam como se esperassem uma ordem. "Obrigado, Atena, eu lhe devo uma!".
Não sabia como funcionária, mas tentei:
- Ceguem o lobo! Deixem-no ferido.
Por sorte, elas me entenderam, e desapareceram entre as copas das arvores.
Cai no chão, minhas costas ainda doíam demais. Ouvi uns grasnados acima de mim e uns pios altos. Seguiu-se alguns segundos de silêncio.

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Última edição por Henrique Reichmann em Sex Abr 18, 2014 12:23 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Eros Qui Abr 17, 2014 11:35 pm


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A prole de Zeus, pareceu ter uma ideia depois de ter sido atacado. Rezou para a deusa que o mesmo menos gostava. Partindo contra o tempo, para perto de sua bolsa, pegando seu apito que estava frio e ao toque em sua boca, fez com que ele arrepia-se todo.  A fera uivava alto, andando em volta do semideus em cima das copas das árvores, quando uma revoada de corujas apareceu de todos os lados, olhando com quem estivessem esperando alguma ordem.  

Henrique agradeceu a Atenas por isso. Pedindo para que as aves, segassem e deixassem o lobo bem ferido. As mesmas atenderam, sumindo entre as copas das árvores. A fera que se encontrava a espreita, ao ver a revoava sumindo, apareceu entre uma claridade e nesse exato momento, várias aves o atacaram, dando bicadas fortes e sem parar na cabeça do animal que rosnavam alto e uivava em seguida. Caindo de cima de uma das árvores do lado esquerdo bem ao chão com força, passando as garras ao ar, tentando acertar as corujas que o picavam e arranhava-o sem parar. Mas o mesmo não conseguiu, umas das aves que se encontrava perto de sua cabeça, bicou forte seu olho esquerdo cegando-o, enquanto as outras acertaram o olho direito, fazendo-o ficar cego. Seu pelo marrom, agora estava em um tom vermelho vivo, ele não tinha mais forças para parar a revoada e acabou cessando, parando de se mexer aos poucos, enquanto o filho de Zeus olhava-o se esvaziando. Agora o corpo dele, estava parado, sua respiração não estava mais saindo, e sua boca se encontrava aberta; A fera havia morrido.

Agora, a floresta parecia ganhar cor e bem mais a frente à lebre dourada apareceu, pulando entre a grama, o semideus começava a se preparar para continuar a caminhada até o animal. E as aves, havia sumindo no céu. Voltando a deixa-lo sozinho, olhando aquele brilho dourado lá na frente, que desapareceu em seguida. A lebre, estava indo para o leste pelo que o semideus notava.

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Mensagem  Henrique Reichmann Sex Abr 18, 2014 5:59 pm

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A criatura caiu com um estrondo, junto de vários galhos, folhas e algumas corujas mortas. Andei lentamente na direção do lobo e verifiquei se estava vivo; Não estava. Fui até a minha mochila e procurei alguma camisa extra, mas não achei nenhuma. Teria que ficar com frio mesmo... Agora que a adrenalina passava, o frio ia se tornando mais intenso. Peguei um pedaço de ambrosia e mastiguei. A dor nas costas aliviou um pouco, mas ainda era insuportável. Pus a mochila nas costas e suspirei. Não tinha o minimo de noção geográfica. Não sabia mais aonde estava e nem para que direção ficava o leste.
Até que o sol pareceu nascer. Mas ainda era muito cedo para o sol estar nascendo. Guardei as minhas espadas na bainha e andei na direção de onde vinha a luz. Alguma coisa pequena emanava uma luz dourada e calorosa, dando à floresta um tom de fim de tarde de outono. Uma lebre dourada farejava o ar e corria por entre as raízes das árvores. O animal parecia seguir uma única direção e eu o segui, deduzindo que era o leste. Passei algum tempo seguindo a luminosidade da lebre. Esfregava as mãos nos braços, tentando me aquecer, e tomando cuidado para não fazer movimentos bruscos e piorar a dor nas costas. Quando eu já estava bastante cansado, a luminosidade desapareceu de repente. O breu se tornou mais intenso e a temperatura caiu mais ainda. Eu pudia ouvir sussurros ao longe, se lamentando. Um arrepio correu a minha espinha. Eu cheguei à uma clareira, a luz pálida da lua iluminando o lugar, e no meio da clareira havia algo, algo não, alguém.
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Mensagem  Eros Sex Abr 18, 2014 10:45 pm


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A noite agora estava mais negra, o frio incomodava o semideus. O corte em suas costas, doía a cada passo. O vento soprava forte em suas orelhas, seus pelos se arrepiavam-se e a cada momento que passava. Depois de alguns metros andando, se encontrava em uma colina, onde a luz do luar refletia intensamente, algumas rosas exalavam um doce aroma pelo ar, mesmo sendo noite, elas se encontravam aberta, como se houvesse alguma coisa forte por perto. Séria o semideus está fazendo isso? Muito difícil, ele não poderia, pois sua forma estava ficando fraca.

Alguns uivos eram ouvidos de longe, e bem a frente uma forma estava debaixo de uma grande árvore. Uma sombra, sentada em cima de uma moto negra com detalhes em vermelho. Ao se aproximar mais delas, o filho de Zeus, pode notar que era uma mulher. Vestida com uma calça negra de couro, com detalhes em ferro. Uma blusa sem manga branca, com um furo no meio, e uma jaqueta de couro com detalhes em sangue vivo. –Você não está em boas condições, filho de Zeus. Soltando uma risada, enquanto tirava uns biscoitos, comendo-os. –Você não está seguindo seus destinos. Cadê sua vingança? Não irá atrás daqueles que mataram sua mãe? De Hera? Ela sempre está traçando seu destino. Ela quer que você morra. A deusa falava de modo esnobe. Seu rosto era pálido, muito bonita, seu corpo era bem musculoso, mesmo para uma mulher magra como ela.

Algumas memórias começavam a voltar na mente de Henrique, as lembranças de felicidades ao está com sua mãe, e ao mesmo tempo as de torturas, sua mãe morta. Era como se esses pensamentos perdidos, estivessem voltando. –Você não vai deixar que tudo isso passe, vai? Seus olhos agora estavam âmbar, emitindo um brilho diferente. As lembranças da prole de Zeus ficavam mais fortes, fazendo o mesmo sentir arrepios e cair chorando ao chão da grama, ouvindo o grito da sua mãe sendo morta por Hera. Uma forte dor de cabeça começava nele, enquanto a deusa passava a mão esquerda em suas costas, fazendo o sangramento parar. –Você é um filho bastardo, uma criança indesejada. Nunca se dará bem aos olhos dos demais. A mesma falava com a voz limpa e segura, mas em uma forma melancólica. Enquanto o semideus chorava, agachado ao chão. Vendo aquelas lembranças voltarem com força.

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Mensagem  Henrique Reichmann Sáb Abr 19, 2014 12:14 am

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Eu me aproximei. Quanto mais chegava perto, mais as minhas costas doíam, e mais intenso o frio ficava. Ao longe, uivos enchiam o ar, intercalados por um silêncio que parecia preceder uma enorme batalha. Vozes sussurravam nos meus ouvidos, lamentando-se de oportunidades perdidas. Um aroma doce enchia o ar, misturando-se com um cheiro de gasolina e álcool. Minhas pálpebras estavam mais pesadas, os sussurros pareciam convidar-me a se aproximar mais do vulto. Minha mão tremia violentamente e quando pude ver melhor o vulto, o rosto do vulto, meu coração deu um salto. Uma mulher musculosa, de jaqueta sangue-vivo, calças pretas e uma camisa branca com um furo no meio, estava apoiada em uma motocicleta negra de detalhes vermelhos. Uma das rodas tinha um pedaço faltando, como se fosse um pacman. Mas a sua cabeça não se encaixava com o corpo. Tinha um ar angelical e ao mesmo tempo severo. A pela branca e lisa como mármore, os cabelos negros presos em um coque, sem nenhum fio fora do lugar. Tinha o nariz um pouco arrebitado e uma expressão azeda. Eu queria saca minha espada e fazer um corte profundo naquela maldita cara. Eu a reconheceria em qualquer lugar.
"Hera?" - pensei - "Não é possível, ela nunca viria até aqui!" Eu avaliei a mulher, eu tinha visto aquela roda em algum lugar. Xeque-mate!. Era Nêmesis.
Ela me avaliou com aquela cara azeda, passou algum tempo encarando meus olhos, como se estivesse lendo meus pensamentos, até que disse:
- Você não está em boas condições, filho de Zeus! - A deusa soltou uma risada do estilo vilãs-da-Disney e quebrou um biscoito da sorte, jogando-o na boca e ignorando o papel, como se eu fosse mais importante - Você não está seguindo seus destinos. Cadê sua vingança? Não irá atrás daqueles que mataram sua mãe? De Hera? Ela sempre está traçando seu destino. Ela quer que você morra - Sua voz soava esnobe. Ela falava como uma rainha de antigamente falaria com um de seus súditos.
Eu olhei em seus olhos negros, que pareceram me sugar para meu passado.
Eu deveria estar com três anos, minha mãe me aninhava no colo, cantando cantigas de ninar. Estávamos em um quarto de bebê, com o chão coberto de brinquedos e um berço encostado ao canto. Um trovão retumbou no céu e minha mãe encarou o teto. Com um estalo, Hera surgiu às suas costas.
A cena mudou; Estávamos no mesmo lugar no que parecia ser minutos depois. Minha mãe estava caída no chão, o lado direito do rosto ensanguentado e berrava desesperadamente: "Não mate-o! Não mate-o! Hera tinha em mãos um fino bastão com o que parecia uma flor de lótus na ponta. Ela tinha um olhar assassino no rosto e eu estava deitado à seus pés.
Eu voltei a floresta, percebi que estava em prantos.
- PARE, POR FAVOR! - Berrei, com os olhos cheios de lágrimas, a cabeça rodando, o ódio correndo pelas minhas veias.
- Você não vai deixar que tudo isso passe, vai? - Seus olhos tinha adotado uma cor âmbar.
Novamente fui sugado pela escuridão; Hera alisava o rosto deformado de minha mãe. Um profundo corte corria seu rosto em vertical, e seu braço direito parecia quebrado. Ela tinha uma adaga cravada na barriga e o chão à sua volta estava coberto de sangue. A deusa tinha uma expressão aterrorizante. Ela se virou e olhou para mim, que ainda estava deitado no chão, coberto de panos. Ela seguiu lentamente em minha direção com um sorriso malicioso no rosto, mas foi barrada por alguém. Um homem com um manto negro e uma barba mal feita estava parado à sua frente de braços cruzados. Tinha a pele tão branca que poderia facilmente ser confundido com um defunto. "Saia da minha frente Hades! - disse a deusa lambendo os beiços - "Essa criança pertence à mim!" Hades jogou a cabeça para trás e gargalhou. "Você poderá ter a criança, mas quando ela não me for mais necessária! Enquanto isso, não ouse chegar perto dele - Ele tomou-e em seus braços. Hera esbravejou: "Não ouse..." Mas o senhor dos mortos desapareceu com um alto estalo. A cena transformou-se. Estávamos no palácio de Hades, e o deus parecia discutir com alguém. Era um homem alto, com a barba muito bem feita e um terno risca-de-giz. "Ele é meu! Eu salvei-o da fúria de sua esposa! Ele será meu aprendiz! Aprenderá tudo sobre minha história e meu reino! Você não o ajudou, Zeus!" Hades gritava. O outro homem respondeu: "Essa criança deve morrer!" Hades levantou as mãos: "Não enquanto eu estiver vivo!" Zeus bateu o pé e o palácio tremeu. "Essa criança sucumbirá em minhas mãos!" e desapareceu.
Eu fui levado de volta à realidade. Joguei minha mochila no chão e cai de joelhos, com as lágrimas escorrendo pelo rosto. Berrei à plenos pulmões, meu coração estava apertado. Eu soluçava alto, e me encolhi, feito uma criança.
Nêmesis, ajoelhou-se à meu lado e passou o dedo indicador nas minhas costas, fazendo o sangue estancar e a dor aliviar um pouco. Porém a verdadeira dor estava vindo de outro lugar, eu parecia feito de chumbo, não conseguia me mover. Minhas mãos tremiam e eu berrava alto.
- Você é um filho bastardo, uma criança indesejada...
- Pare, por favor! - Solucei. Meu rosto estava encharcado de lágrimas - Eu te imploro! Chega!
- Nunca se dará bem aos olhos dos demais - Ela falava lentamente, e cada palavra era absorvida pelo meu cérebro e ficavam ecoando na minha cabeça.
Eu pareci cair na escuridão. Agora eu estava nos campos asfódelos, tinha sete anos. Corria entre as almas, brincando com um largo sorriso no rosto, até que o sorriso se desfez. Uma linda mulher, de cabelos loiros e manto branco flutuava á alguns centímetros do chão. Apesar de ser quase transparente, seus olhos de um azul intenso se destacavam dentre as almas. Um arrepio correu a minha espinha.
"Eu te conheço?" dirigi-me ao espírito, que me era bastante familiar. Uma grossa voz disse as minhas costas. "Eu já lhe disse que eles não podem te ouvir." Hades estava de braços cruzados atrás de mim, com uma expressão séria. Encarei a bela dama, seus olhos estavam vidrados no nada, como se encarasse algo que não existisse. "Venha, meu garoto, Perséfone está lhe chamando."
A cena se dissolveu e uma cena mais recente surgiu. Agora eu me via na sala dos tronos, no Olimpo. Uma fogueira ardia no centro e os doze tronos que à cercavam estavam vazios, exceto um. Eu estava ajoelhado perante Zeus, as lágrimas correndo pelas bochechas. O deus gritava alto, trovões retumbavam ao longe e o Olimpo parecia tremer. "BASTARDO! VOCÊ MERECE A MORTE! NUNCA SERÁ ACEITO NO OLIMPO! VOCÊ ME ENVERGONHA!"
Eu voltei à floresta, ainda soluçando. Meu corpo se debatia violentamente, eu estava fraco demais para falar.
- Ninguém lhe quer por perto, jovem herói.... Você acha mesmo que Hades se importa com você?
E pus as mãos no ouvido e fechei os olhos, mas a voz da deusa ecoava na minha cabeça.
- Ele esta usando você como um peão, para vingar-se do irmão!
Eu berrei alto:
- PARA! POR FAVOR! ME DEIXE EM PAZ!
- Eu sei o que você quer! Sei seus desejos! Os mais sombrios!
Eu cobri o rosto com as mãos, já sem fôlego, sem conseguir raciocinar direito.
"Você está destinado à morte, herói... Uma morte lenta e dolorosa...
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Mensagem  Eros Sáb Abr 19, 2014 3:38 pm


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O semideus gritava para a deusa parar com todas aquelas palavras, a mesma parecia não lhe dar ouvidos. Andando em volta dele, com seus olhos em cor âmbar, passando algumas vezes um objeto pontudo nas costas do mesmo, um tipo de adaga que parecia causar mais dor ao cérebro de Henrique ao toca-lo. –Você culminou seu destino. Não fez o correto. Hera faz de tudo para ver você morto. Lembra quando ela matou sua mãe? E quando Zeus apareceu no palácio de Hades, lembra-se disso também? O mesmo gritava de agonia, sentindo algumas gotas de sangue escorrer pelo seu nariz, a deusa sorria com desdém, sentindo a fraqueza do mesmo aumentar.
-Eu não posso parar o que não estou fazendo. É somente você, suas lembranças estão voltando. Seja altruísta, sua mente pedi por vingança. Ela quer isso, lembra-se da sua mãe andando junto aos demais nos campos de asfódelos? Você tinha sete anos. Viu como ela estava: pálida, de olhos profundos sem suas lembranças ou sentimentos, ela nem percebeu que você estava lá. E isso é culpa de quem? De Hera. A noite estava mais densa, a neblina tomava conta de toda a colina, alguns barulhinhos de grilos cantando e de corujas piando ainda poderiam ser escutados pelo filho de Zeus bem no fundo de sua consciência.

A deusa, logo parou em sua frente, pegando em seu rosto, fazendo-o olhar em seus olhos. Agora, os olhos do semideus estavam com uma pigmentação vermelha, assim como seu rosto. –Você é fraco, Hera é isso que ela quer que você seja; Um inútil. Seu sorriso era esbanjador, e ao mesmo tempo sanguinário, passando a adaga em seu rosto, fazendo-o lembra-se da pior lembrança de sua vida. Nêmesis estava muito satisfeita com aquilo, queria causar vingança nele, um espiro maligno para se apoderar de seu coração.

-Você é uma criança bastarda, nem mesmo seu pai quis saber de você. Ele queria te matar, queria que matassem você. O rancor em sua voz era grande, fazendo agora sair um pouco de sangue pelos ouvidos dele. Como se seu cérebro estivesse entrando em colapso total, fazendo as lembranças baterem numa nas outras, causando um grande tumulto e uma dor de cabeça forte tomando conta dele.

Ele pedia para ela parar com tudo aquilo, que nada daquilo era verdade, que ele não queria que essas lembranças perturbadoras voltassem; Lembranças perdidas em sua mente, esquecidas com grande parte de seu passado. –Hades, quer você apenas como um objeto, para poder implicar com o irmão dele, para poder deixa-lo zangado. Seu tom era irônico, andava até sua moto, vendo o semideus caído ao chão, sentindo toda aquela dor forte no cérebro e uma grande falta de amor no coração, tirado isso por Hera. –O deus do submundo, só queria você por enquanto, você é apenas um brinquedo para ser jogado fora quando não prestar mais. Apenas uma carga inútil, que quando se cansarem, jogarão fora. Pegando um saquinho com biscoitos da sorte, quebrando um e lendo para a prole de Zeus. –Sua inutilidade é grande, no futuro, ninguém verá isso como algo bom. Sofrerá bastante, sendo levado há morte. A deusa estava cada vez mais sanguinária; aquilo foi uma mensagem criada por elas mesma? Para deixa o semideus mais abatido do que já estava. Uma coruja apareceu em cima da árvore, virando a cabeça para ver o semideus caído.  

Henrique, não sabia onde estava mais, apenas àquelas palavras ecoavam em sua cabeça, junto às dolorosas lembranças. Sua vida não parecia mais fazer sentindo, como se tivesse perdido a noção do mundo, apenas banhado com o doce aroma de Nêmesis. Que algumas vezes, ele podia ouvi-la em sua cabeça. O semideus havia perdido por completo a sua noção?

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Mensagem  Henrique Reichmann Dom Abr 20, 2014 4:05 pm

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Eu já estava rouco. Não conseguia mais chorar e eu me tremia tanto, que não conseguia ficar em pé. As palavras ditas pela deusa ecoavam na minha cabeça e pareciam chocar-se umas contra as outras, causando uma terrível dor.
O céu estava mais limpo, a lua iluminava a colina, como se Zeus tivesse virado um holofote em minha direção: Vejam aquele otário! HA HA HA!
Meu estomago estava embrulhado, e eu vomitei um líquido transparente. A dor tomando conta do meu corpo, e minha consciência parecendo desaparecer.
Nêmesis desembainhou uma adaga negra e tocou-a em mim.
Se eu conseguisse, teria gritado. Meu cérebro pareceu dobrar de tamanho e meus músculos pareciam pegar fogo. A minha visão ficou embaçada, e uma confusão de imagem surgiam em minha mente.
–Você culminou seu destino. Não fez o correto. Hera faz de tudo para ver você morto. Lembra quando ela matou sua mãe? E quando Zeus apareceu no palácio de Hades, lembra-se disso também?
Eu tentei me levantar, mas era difícil. Meus músculos não obedeciam meu cérebro, eu meu cérebro que não mandava mais as ordens? Senti um líquido quente escorrendo pelo meno nariz e sangue começou a pingar do eu rosto. A deusa sorriu com desdém e encostou a adaga novamente em mim, dessa vez no pescoço. Eu cai novamente no chão, e desapareci entre as sombras.
Eu tinha doze anos. O lugar era terrivelmente familiar. Paredes negras e altas, cobertas de hera. As paredes se posicionavam estranhamente, seguindo centenas de corredores diferente. Não havia céu, apenas um teto de terra. Eu caminhava, choramingando, desorientado, sem saber o que fazer, até que dois homens se materializaram na minha frente. Eles estavam encobertos por capuzes e pelas sombras. Um deles ergueu a mão e sussurou: "Eu sou Phobos, o deus do medo" Meu coração gelou. às minhas costas, o chão desapareceu, tornando-se um profundo abismo. O outro gargalhou: "E eu sou Deimos, o deus do pânico!" Minhas pernas não obedeciam meu comando. Eu fiquei pálido. Gotas de suor formaram-se sobre meu lábio superior e minha testa. Meu coração batia à mil por hora. "Nós sabemos seus maiores medos'' - Disseram em uníssono - "Alguém que não gosta muito de você nos enviou, para que pudêssemos atormenta-lo" O abismo desapareceu e eu me via espremido por terra por todos os lados, como se tivesse entrado em um buraco pequeno demais. Eu comecei a arquejar e a berrar. "Parem, por favor".
Eu retornei à floresta.
-Eu não posso parar o que não estou fazendo. - Disse-me Nêmesis - É somente você, suas lembranças estão voltando. Seja altruísta, sua mente pedi por vingança. Ela quer isso, lembra-se da sua mãe andando junto aos demais nos campos de asfódelos? Você tinha sete anos. Viu como ela estava: pálida, de olhos profundos sem suas lembranças ou sentimentos, ela nem percebeu que você estava lá. E isso é culpa de quem? De Hera.
Hera! Maldito nome! Eu queria matá-la!
Várias nuvens começaram à pairar sobre o local. A temperatura agora devia estar muito abaixo que zero e eu estava sem camisa. Eu podia ouvir, no fundo da minha consciência, corujas piando ao longe, seguindo uma sequencia, como se formasse uma frase em código morse: "Você morrerá".
Eu vomitei novamente, mas dessa vez saiu apenas sangue. Eu me sentia cada vez mais fraco, cada vez mais sangue saia pelo meu nariz. Nêmesis parou na minha frente e segurou-me pelas bochechas, levantando meu rosto, de modo à encarar ela. Eu sentia minhas veias pulsando, e minha visão estava muito embaçada.
–Você é fraco, Hera é isso que ela quer que você seja; Um inútil.
Eu fui sugado pela escuridão, se preparando para mais um momento de horror. Eu estava no chalé 1, sentava-me de pernas cruzadas e estava observando uma fotografia de minha mãe. Seus cabelos loiros jogados pelo ombro, um sorriso muito branco no rosto e uma expressão despreocupada, como se nenhuma deusa assassina estive perseguindo-a. A imagem começou à desintegrar-se, a unica lembrança de minha mãe. Eu fui erguido no ar e jogado contra a parede. Hera se materializou na minha frente, com as mãos no meu pescoço e as unhas penetrando na minha pele.
"Olá, bastardo!" ela sorria horrivelmente, lambendo os beiços "Eu destruí a foto de sua mãe? Ah, desculpe!" Ela gargalhou, e fechou mais a palma da mão, me sufocando e fazendo suas unhas penetrarem mais fundo. Eu arranhava inutilmente seu braço, tentando livrar-me da deusa. "Sabe, eu lembro perfeitamente de como sua mãe implorou para que eu não a matasse" Eu cuspi na cara dele: "Sua p**a!" Hera afinou a voz: "Por favor, senhora Hera, não me mate! Por favor!" E riu, saboreando-se da conversa.
"Está mentindo! Sua filha da..." Ela tampou a minha boca: " Que palavreado feio, seu merdinha! Temos que limpar sua boca!" No mesmo instante, eu senti minha língua queimar. Eu queria gritar, mas Hera era forte demais para mim. "Mas eu não tive piedade... Cortei a cara dela! Fiz um corte deliciosamente profundo..." E olhou para o teto sonhadora: "Como foi bom, acabar com a cara daquela vadia! Eu dei tantos socos na cara daquela maldita, que deve ter deformado até a alma!" Eu senti o ódio correndo as minhas veias e lágrimas correndo pelas minhas bochechas. Eu consegui livrar-me da mão de Hera e berrei: "Tira a mão de mim, sua meretriz!" Ela me deu um soco: "Não é boa, essa sensação? O ódio! E é melhor ainda quando você pode ver que odeia morrer pelas suas próprias mãos!" Eu gritei o mais alto possível e Hera foi lançada pra trás. Hades surgiu das sombras, com seu capacete sobre o braço: "Já disse pra não encostar nele!" Ele virou-se e piscou para mim, avançando para cima de Hera, desferindo um soco no seu rosto, a deusa urrou: "Se arrependerá por isso!" e desapareceu. Hades veio até mim, e estendeu a mão.
Eu voltei a floresta, já sem esboçar alguma reação, formando, com muita dificuldade, a frase: "Pare, por favor"
A deusa ajoelhou-se e me encarou, alisando minhas costas com seus dedos frios:
-Você é uma criança bastarda, nem mesmo seu pai quis saber de você. Ele queria te matar, queria que matassem você.
Sangue começou a jorrar pelos meus ouvidos. Eu estava imóvel, eu já não sentia mais dor, meu corpo inteiro estava dormente, e algumas lágrimas escorriam pelo canto dos meus olhos.
- Hades, quer você apenas como um objeto, para poder implicar com o irmão dele, para poder deixa-lo zangado - Eu vi seu vulto se levantar e andar até a sua motocicleta - O deus do submundo, só queria você por enquanto, você é apenas um brinquedo para ser jogado fora quando não prestar mais. Apenas uma carga inútil, que quando se cansarem, jogarão fora.
Ela pegou um biscoito da sorte e quebrou-o, abrindo o bilhete e lendo, lentamente:
- O deus do submundo, só queria você por enquanto, você é apenas um brinquedo para ser jogado fora quando não prestar mais. Apenas uma carga inútil, que quando se cansarem, jogarão fora.
As palavras dela perderam-se na minha mente, tudo foi escurecendo aos poucos, até que tornou-se apenas o breu. Eu não sentia meu corpo, eu parecia não existir mais. Flutuava na completa escuridão, somente eu e meus pensamentos. As palavras de Nêmesis ecoando, todas de uma vez, deixando-me atordoado.
Até que eu vi uma luz dourada. Ela se aproximava lentamente e parecia ser minuscula, do tamanho de uma lebre...
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Mensagem  Eros Qua Abr 23, 2014 8:09 pm


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A agonia do semideus aumentava a cada lembrança que vinha. Sentir aquilo em sua mente era um colapso total, os membros de seu corpo pareciam não fazer mais sentindo, tremiam fazendo-o ficar chocado com tudo. A deusa parecia não está brincando, mas o sorriso de satisfação estava contagiante. –Hera, vai te matar! Agora sua voz, era mutua e grossa, como se houvesse mudado de tom rapidamente. O céu agora, já estava bem mais claro, os ventos pareciam ter voltando ao normal. Nêmesis logo se abaixou olhando nos olhos dele, enfiando a adaga em seu estomago, fazendo com que seus pensamentos fossem apenas besteiras, comparada aquela dor. Todo o sofrimento dele se chocou um contra o outro e ao tirar a adaga, Henrique estava sem fôlego, sentindo como se sua vida estivesse se esvaziando. -Algum dia encontrará um garoto em sua vida, fará de sua vida, uma coisa feliz, mas cuidado!

Os olhos da deusa, agora voltavam ao normal, deixando o filho de Zeus caindo sem alguma esperança, apenas com raiva do destino e daqueles que o fizeram mal. O barulho de uma motocicleta zumbindo chegou aos ouvidos de Henrique, Nêmesis já havia ido, deixando o jovem garoto caindo ao chão, bem mais longe uma luz dourada ofusca sua visão, a lebre agora estava bem próxima, acabando sendo pega por algo, uma criatura estranha, que o mesmo teria que descobrir o que era e salvar o pobre animal.

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Mensagem  Henrique Reichmann Sáb Abr 26, 2014 8:14 pm

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Malditas distrações. Agora que a adrenalina tinha passado, eu me lembrava de detalhes que antes julgara inúteis. Eu tinha visto a lebre enquanto duelava com o lobo e enquanto conversava com Nêmesis.
A tontura passou, a minha visão entrava em foco lentamente. Eu me levantei arfante. A lebre ainda estava lá, correndo entre as raízes das árvores que brotavam do chão aleatoriamente. Ele começou a seguir em direção ao leste. Eu coloquei a mochilas nas costas e cruzei os braços tentando me aquecer. Observei a minha nova cicatriz e estremeci. O corte nas costas se tornara suportável e não sangrava mais. Meu estômago roncou e eu percebi que estava com fome:
“Será que eu posso assar aquela lebre depois que pegar? Acho que não...”.
Eu segui a trilha luminosa que o animal deixava. Não era difícil seguir ele, a floresta estava mergulhada no completo breu, então era fácil avistar a luminosidade do animal. O vento parou e o único som era o dos meus passos e do pio de corujas.
Passei alguns minutos andando em silencio, até que a lebre começou a voar. Eu demorei alguns segundo para perceber, mas um vulto havia agarrado a lebre com suas garras e o levava para o alto. Eu corri desesperado, tentando não perder o animal de vista, que voava sobre a copa das arvores. Eu xinguei alto enquanto corria tentando não tropeçar nas raízes das arvores.
O vulto parou bruscamente e pousou em um alto pinheiro. Eu podia ver a luz dourada que o animal emitia e o vulto negro se movendo sobre a lebre.
“Espero que você não morra, amiguinha, eu preciso de você!”
Eu rezei à qualquer deus que tivesse algo haver com escalada e subi o pinheiro.
A arvore era velha, mas resistente. Eu me apoiava em seus grossos galhos. Por sorte eu tinha um bom físico e isso me ajudou bastante. Quando cheguei no topo, minhas mãos estavam cheias de farpas e eu estava suado e cansado. A criatura parecia ter desaparecido, e o coelho estava encolhido no canto de um ninho, adormecido, mas vivo. Ao lado dele havia alguns livros velhos e uma magnífica espada de ouro imperial. Eu me equilibrei no galho e andei em direção ao ninho. Eu cheguei à ponta e o galho se envergava perigosamente para baixo. Tomei o coelho em minhas mãos e tive o receio de apanhar a espada, mas algo arranhou meu rosto. Uma garota gordinha com asas e corpo de galinha voava à poucos centímetros de mim. Ela piava alto.
Eu não podia fazer movimentos bruscos, o galho podia se partir a qualquer segundo e eu não queria arriscar a minha vida e nem a do coelho. Seria uma queda dolorosa, eu estava à uns quinze metros do chão. Eu tentei desembainhar a minha espada, mas perdia o equilíbrio ao minúsculo movimento. A criatura me atacou novamente, eu pus a mão livre sobre o rosto para me defender e na outra mão o coelho me mordeu. Eu consegui não deixa-lo cair, mas perdi o equilíbrio e fiquei suspenso por apenas uma mão. A lebre se remexia furiosamente na minha mão e eu estava quase caindo. Eu tentei me erguer usando apenas uma mão, mas o galho se partiu. Eu me curvei tentando proteger a lebre e vi os livros, o ninho e a espada caírem junto com o galho. Senti minhas costas baterem em algo sólido e eu percebi que era outro galho, agora eu caia de frente. E tentei me agarrar à um outro galho mas senti meu cotovelo se deslocar. Joguei-me contra a arvore me debatendo contra vários galhos desacelerando minha queda e em posição fetal, a fim de proteger a lebre. Eu cai com um baque surdo no chão, um pouco zonzo. Aparentemente eu estava bem. O deslocamento no braço poderia ser ajeitado facilmente e a lebre estava apavorada, porém intacta. Minha mão direita estava toda mordida e o braço direito arranhado. Fora isso, eu estava ileso. Espetacular, para quem acaba de cair de uma altura de doze metros... A criatura descia em alta velocidade piando alto. Parecia enfurecida por ter perdido seu ninho. “Seu ninho” – pensei.
A espada estava ao meu lado. Eu a peguei e senti um calor percorrer pelo meu braço. Prendi a lebre com as pernas para que ela não fugisse e esperei o momento certo. A harpia se aproximava rapidamente. Cinco metros, dois metros... eu cortei o ar com a espada no momento certo. A cabeça do animal saiu rolando pelo chão e se desfez em pó, assim como seu corpo. Eu suspirei exausto e puxei o braço esquerdo, colocando os ossos no lugar. Eu urrei alto, mas logo a dor aliviou e eu já podia usa-lo novamente. Segurei a lebre com as duas mãos e a olhei:
- Você só me trás problemas, seu animalzinho estúpido
A lebre me lançou um olhar como se dissesse: “Cala a sua boca, seu babaca!”
Eu revirei os olhos e me levantei acariciando atrás da orelha do animal:
- E agora...?
A lebre guinchou alto.
- Acho que isso é um “não sei”.
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Mensagem  Eros Ter Abr 29, 2014 4:12 pm


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A deusa logo deixou o semideus sozinho, partindo em sua moto vingativa. O som dos ventos eclodia aos ouvidos de Henrique, que parecia sentir pontadas das lembranças em sua mente, quando tudo parecia está desmoronando a luz da lebre mais a frente o despertou. Mas algo estava errado, ou ele estava tendo alucinação ou era mesmo verdade; O animal estava ganhando altitude, como se estivesse voando. Mas ele de fato estava fazendo isso, graças à ajuda de alguma coisa que estava parada ao seu lado, segurando-a com suas grandes garras, o semideus ficou perplexo, como se aquilo fosse muito para ele. Andando atrás da coisa que havia levado o animal. Seu corpo,por ter um porte físico ajudava bastante, e logo pôde ver o que era de fato, uma harpia gordinha, que sobrevoava uma árvore colocando a lebre dentro. O semideus havia ficado parado pensando se subia ou não, mas acabou subindo entre os galhos, a cada minuto o galho se torcia para baixo, como se fosse quebrar e na ponta da árvore o mesmo chegou.

A lebre se encontrava parada, e Henrique não perdeu tempo pegando-a, sentindo o galho agora quebrar. Despencando daquela altura, enquanto segurava com força o animal, sentindo suas costas bater em algo, em um galho e assim começou a cair como um boneco de marionete sendo jogado de cima de alguma caixa.

Chegando ao chão e ao olhar para cima, a espada que o semideus viu, estava caindo em sua direção. Vindo com a ponta acima de si, mas por sorte caiu raspando seu rosto, sem deixar marcas. A Harpia agora parecia furiosa, e estava certa; Imagine alguém atacando sua casa, pegando seu bichinho que achou. O que faria? Ficaria zangada igualmente a Harpia.
Ela começava a descer com tudo, mas o semideus fora mais ágil pegando a espada, passando no corpo do monstro, que explodiu em pó. Deixando-o arfando sozinho, sentindo a lebre ter mordido toda sua mão. Mas o mesmo não deu muita atenção, levantando-se, começando a andar sem saber seu rumo.  

Logo o clima mudou, ficou mais frio, enquanto o filho de Zeus segurava sua espada e a lebre na outra mão. Vozes começavam a sussurrar em seu ouvido, como se a morte vagasse por ali. Quando uma estranha mão tocou-lhe o ombro. –Ora, ora, conseguiu o que lhe foi ordenado. Bom triunfo, Henrique. A sombra se encontrava ao seu lado, causando-lhe arrepios. –A lebre, um bom utilitário para a esposa do mestre. Seu tom era frio, não tinha alegria. –Elas são muito raras, e será um bom presente. Pegando o animal das mãos do semideus. –Bom trabalho! O semideus ficou sem saber o que falar; tudo aquilo, só foi para pegar uma lebre para dar de presente a alguém? Quase morreu, por causa de um presente? Eram tantas perguntas, sem ter respostas.

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Lebre Dourada - {Eros} Empty Re: Lebre Dourada - {Eros}

Mensagem  Henrique Reichmann Sex maio 02, 2014 12:05 pm

Feel the winds.
This is the paradise


"E agora? O que eu faço?" - Pensei desesperado.
A sombra me dissera para capturar a lebre, mas e depois disso? Eu dei de ombros  e fiquei passando a mão nas costas da lebre. Seu pelo era dourada e macio. Exalava um odor doce e atordoante. Ele parara de guinchar, e cochilava repousado na minha mão. Por um instante, eu senti certo apego ao animal. Tudo que eu passara para captura-lo, todo o sofrimento, mas ele já estava comprometido à alguém.
Eu dobrei os braços e aninhei gentilmente a lebre sobre eles. Eu observei as coisas ao meu redor. As arvores agora tinham um tom dourado, avisando que o sol nascia no horizonte. Uma poeira dourada se espalhava pelo chão, se misturando às folhas secas e às raízes das arvores. Os restos do ninho da harpia estava à uns dois metros de mim. Seus livros abertos, mostrando figurar de monstros, deuses e outras coisas que eu não conhecia. Eu pensei em pegá-los. Poderia estuda-los e aprender mais alguma coisa. Fui até os livros e coloquei-os dentro da mochila. Eram uns nove livros de diversos tamanhos e capas. Minha mochila agora estava mais pesada.
A espada dourada estava aos meus pés, emanando um brilho amarelo. Eu a peguei e a admirei. Era linda e poderosa. Parecia ter sido feita à éons atrás.
Eu dei um passo em qualquer direção. Não sabia para que lado devia ir, e nem em qual direção estava o acampamento.
Fui andando em frente, sem rumo e confuso.
De repente, a temperatura caiu bruscamente. A luz do sol extinguiu-se, deixando o lugar escuro. Vozes sussurravam ao longe, lamentando e choramingando. Eu pus a espada em riste e me preparei para um possível ataque, porém logo a abaixei atônito. Uma figura negra e esfumaçada flutuava à alguns centímetros de mim. Suas feições eram mais visível dessa vez, e parecia ter um sorriso estampado no rosto.
Ora, ora, conseguiu o que lhe foi ordenado. Bom triunfo, Henrique. A lebre, um bom utilitário para a esposa do mestre  – Sua voz era fria, lenta e arrastada. Não parecia emitir qualquer sinal de emoção  – Elas são muito raras, e será um bom presente. Bom trabalho!
Ela tomou  a lebre de mim e eu hesitei. Eu tinha me apegado à criatura de verdade, e fiquei enfurecido por ter tido todo aquele trabalho para perde-la depois. Mas não iria fazer nenhuma loucura, não sabia os poderes daquela coisa, e se a "esposa do mestre" fosse quem eu pensava que era, não seria uma boa ideia irrita-la.
Eu observei o animal e sorri:
- Adeus, amigo. Quem sabe não nos encontramos outro dia?
Eu encarei o que seria o rosto da criatura:
- E agora?
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Lebre Dourada - {Eros} Empty Re: Lebre Dourada - {Eros}

Mensagem  Eros Sáb maio 03, 2014 9:12 pm


My life is love!
Love is something fantastic, even those who have hearts of stone are dominated by this spell.

O semideus ficou apegado ao animal, que se encontrava calmo em sua mão. A sombra pareceu notar e nesse instante puxou a lebre com tudo, fazendo-a acordar, mas dormir novamente. O frio estava intenso, e Henrique não sabia como voltar para casa, para o Acampamento meio-sangue. Alguns animais faziam barulhos estranhos, como se estivessem em transe a sombra aproximou-se de Henrique. –Não tenha medo, voltará logo. Parecia que um riso era visto de sua face, ou simplesmente foi apenas sua visão que pareceu ficar embaçada? Não poderia dizer; em minutos a sombra tocou em sua testa, fazendo a escuridão tomar conta de tudo em volta. Os pelos do corpo do filho de Zeus arrepiaram-se em uníssono, os gritos agora eclodia em sua cabeça, ficando mais altos e de repente ele estava de volta ao seu chalé deitado em sua cama, como se tudo não tivesse acontecido, suas roupas ainda se encontravam rasgadas e com gotas de sangue, e só com aquilo ele poderia dizer que não foi tudo um sonho.  

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♡ Cæsar: Espada de ouro imperial, com desenhos cravejados em sua lâmina de heróis gregos. É bem leve e eficaz nas mãos de Henrique, transforma-se em um anel com o nome do mesmo. {by:Eros}
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+120 Dracmas.  
Maldição:
♡ Memories of the past: Lembranças de seu passado começarão a perturba-lo, fazendo flashes de memórias alegres e tristes voltarem a todo instante, lembranças que Henrique havia esquecido a muito tempo.  

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