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Em busca da tiara - One-post {Eros}

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Mensagem  Eros Qui Abr 17, 2014 7:25 pm


My life is love!
Love is something fantastic, even those who have hearts of stone are dominated by this spell.

Os sonhos extravagantes da filha da discórdia aumentavam a cada noite. Em seu sono profundo, ela parava em um mundo paralelo, e muito complexado, onde havia um homem preso a uma cadeira e ela torturando-o com facas, cortando cada parte de seu corpo sem piedade. O homem gritava por ajuda, mas ninguém parecia nota-lo naquela cela imensa.

O sonho parecia muito delicioso, mas de repente as parente começaram a se soltar, pegando fogo e virando cinzas, o homem que a pouco tempo estava ali sendo torturado havia sumido e agora uma mulher de aparência negra, se encontrava de frente para a filha de Éris. –Corallyne... Tem algo, que quero que faça para mim. Passando o dedo em seu pescoço. A escuridão era o que se encontrava em todo aquele momento, nenhum feixe de luz poderia ser visto, somente os olhos da deusa Nyx, brilhando como estrelas, que olhavam fixamente para a prole de Éris. –Traga, uma tiara de ouro estígio para mim. Que um grupo de monstros simplesmente pegou em meu templo no mundo mortal. Ela falava em tom um firme e seguro, como se quisesse vingança. –Vá para o norte da Califórnia, lá encontrara tais coisas. E depois leve ao meu templo que fica no oeste de lá. Fazendo a semideusa acordar de seu sono, com sua respiração ofegante, sentindo um pouco de suor escorrer pelo seu rosto.

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Mensagem  Corallyne Kramer Dom Abr 20, 2014 2:26 pm



A tiara de Nyx


Sonhos. Nada mais e nada menos do que uma reflexão de desejos ou lembranças que voltam à tona, correto? Sim, correto. Sonhos são nada mais nada menos que uma reflexão de nós mesmos e nossas vontades. Corallyne estava passando por isso em seus sonhos. Neles um homem se mantinha sentado enquanto a jovem garota o torturava, cortava parte por parte de seu corpo, pedaço por pedaço de forma lenta e que causasse a maior dor possível. O homem por sua vez apenas gritava e implorava por sua ajuda, mas aquele era o mundo da comensal, ninguém poderia ajuda-lo se ela não quisesse. Era um dos maiores desejos da moça, torturar lentamente alguém... Deixar um ser chorando e agonizando de dor no chão sujo, sentar-se em uma cadeira e apenas observa-lo se contorcer de dor. Observar o sangue se esvaindo do corpo do ser e por fim, vê-lo morrer com alguma infecção. Então algo mudou o sonho, as paredes começaram a queimar e viraram cinzas, não era aquilo que a meio sangue queria. Não, aquilo não estava em seus planos, mas quem? Como? Porque alguém viria estragar seu sonho? O lugar onde a vida ainda valia apena ser vivida? O ambiente do sonho escureceu por completo, o homem torturado sumira e uma mulher surgiu. Sua face era conhecida, mas a semideusa não se recordava quem era aquela. Um suspiro fora solto pela jovem e a voz ecoou em sua mente e em todo o local. -Corallyne... Tem algo, que quero que faça para mim. A mulher passava um dedo no pescoço da garota e foi então que ela se lembrou, um arrepio leve subiu por sua coluna e deixou seus pelos ouriçados. Sim, aquela era sua mestra, sua rainha e a mulher a quem servia com orgulho. Nyx estava parada em frente à garota. - Traga uma tiara de ouro estígio para mim. Que um grupo de monstros simplesmente pegou em meu templo no mundo mortal. Vá para o norte da Califórnia, lá encontrara tais coisas. E depois leve ao meu templo que fica no oeste de lá. A voz da deusa continuava firme e imponente, Coral sabia que aquilo não era um pedido, sabia que aquilo era uma ordem e era daquelas que se negadas a levaria a morte e nem mesmo sua mãe poderia intervir. A deusa da noite sumiu em meio a toda escuridão deixando sua seguidora sozinha e confusa. Os olhos da garota se abriram, o suor escorria por seu rosto, sua face estava completamente molhada. Sua respiração ofegante, como se houvesse acabado de lutar contra mil dracaenaes.
A garota se sentou na cama olhando a sua volta, seu quarto continuava o mesmo, cada coisa em seu exato lugar. Nada havia mudado. Sentada na cama ela ficou a observar as coisas, o suor ainda escorria por sua face o que complicava sua visão de algum modo. Os dentes superiores dela se encontraram com o lábio inferior e se tornou uma pequena mordida, uma mordida pequena e nada dolorosa. As mãos da jovem foram para trás do seu corpo apoiando o corpo da mesma sobre a cama.  Naquele momento a cabeça dela tombou levemente para o lado repousando no ombro direito enquanto as coisas na mente da morena se organizavam. Um breve suspiro fora solto, as mãos deslocaram-se da cama para a barriga da menina e o corpo desta apenas agiu conforme a lei da gravidade previa. O corpo chocou-se contra o colchão da cama, os olhos da garota tornaram a se fechar, ela não tinha a menor ideia de como cumprir o pedido de sua mestra e muito menos de como sobreviver. Alguns segundos se passaram e a jovem finalmente se levantou da cama jogando o lençol que a cobria no chão. Seus passos eram leves e suaves, o que os tornavam inaudíveis. Corallyne parou em frente a sua cômoda, abriu a primeira gaveta e retirou uma bolsa da mesma, embaixo desta se encontravam três coisas: Um pedaço de ambrosia, uma garrafa de néctar e seu manto. A menina sabia que aquilo seria necessário para uma missão tão longa. A bolsa fora fechada com os três itens dentro, a menina caminhou para o banheiro esperando relaxar em um breve banho. Sete minutos, exatamente sete minutos e a porta do banheiro estava sendo aberta, uma pequena fumaça saiu do mesmo indicando que o banho havia sido de agua quente. Os passos da meio sangue a levaram novamente para a cômoda, desta vez para escolher suas vestes.
A segunda gaveta da cômoda fora aberta lentamente, sem demoras a jovem retirou uma blusa regata branca de dentro da mesma, logo vasculhou o outro lado da gaveta e retirou uma calça jeans clara. Sem demorar a jovem se vestiu com as duas peças. Respirou fundo e caminhou até sua cama, passou a mão no chão debaixo da mesma de onde retirou o par de coturnos, logo os calçou e voltou a pegar sua bolsa. Observou o quarto por alguns segundos, talvez ela não voltasse, talvez sim, as moiras iriam decidir. Corallyne abaixou a cabeça enquanto caminhava para fora do quarto, assim que passou próxima a maçaneta da porta puxou a jaqueta que estava pendurada sobre esta. Sua mente ainda tentava assimilar tudo o que estava ocorrendo, tentava entender o que deveria fazer exatamente e como faria. A meio sangue parou na cozinha e abriu a geladeira, avaliou esta um pouco antes de retirar duas garrafas de agua gelada e um maça, colocou a bolsa na mesa e arrumou tudo dentro desta. Rapidamente a garota vestiu a jaqueta enquanto murmurava alguma coisa em vão. Logo se voltou para a sala onde avistou o armário, caminhou um pouco mais rápido até este e retirou dele um escudo, observou a arma de defesa por alguns segundos enquanto atava esta ao seu braço esquerdo, puxou as fivelas um pouco até sentir que estas estavam firmes. O olhar da jovem dirigiu-se ao seu pulso esquerdo, o bracelete estava ali. Virou-se novamente para o armário em busca do seu machado. A arma estava ali, rapidamente à garota o segurou e o puxou. Logo ela se virou para a cozinha onde avistou a bolsa sobre a mesa, deu uma breve corrida até a mesa e puxou depressa a bolsa fazendo esta pousar de forma correta sobre seu ombro. Ela estava pronta, seus passos em direção à porta do chalé eram firmes e mostravam tamanha a determinação que a semideusa possuía naquele exato momento. A maçaneta girou lentamente, o frio do metal invadiu lentamente o braço direito da moça, ela sorriu abaixando a cabeça levemente. Assim que a porta se abriu uma leve brisa gelada adentrou o chalé, a jovem mordeu o canto direito do lábio inferior, sua cabeça se levantou e seus olhos percorreram todo o perímetro do camp. Novamente a jovem se pôs a caminhar, dessa vez indo em direção ao estabulo. Havia três modos de ir até a Califórnia. Primeiro: Andando, porém demoraria dias e dias e logo a garota morreria desidratada e com fome. Segundo: De carro, é uma opção, porém demoraria muito ainda. Terceira e ultima opção: Usando um dos pegasos do acampamento.
Corallyne optou pela terceira opção, pegasos são seres rápidos e eficientes. Além de serem ótimos transportadores eles podem te defender e lhe fazer companhia. A brisa do lado de fora do chalé de Éris era suave, mas era capaz de causar leves arrepios e deixar os pelos do corpo de qualquer um ouriçados. Para aqueles que destetavam o frio aquela leve brisa poderia causar tremores na pessoa. Enquanto caminha a morena pensava nisto, seria hilário para a mesma, causaria enormes crises de risadas. O estabulo logo fora avistado e um relinchar fora ouvido, pelo que parecia um dos pegasos já previa que a menina iria usa-lo naquele dia. Coral adentrou o estabulo pisando firme, passou por três pegasos os olhando, mas nenhum havia chamado à atenção dela, nenhum havia convencido de que seria o melhor. Isto mudou quando ela avistou um pegaso de pelagem marrom e olhos negros, o cavalo olhava a garota fixamente, parecia estar tentando convence-la de que seria o melhor para leva-la aonde ela precisasse. A mão direita da semideusa elevou-se e tocou o topo da cabeça do ser alado, este soltou um breve relinchar como se aprovasse o ato da menina. Ela rapidamente abriu a porta que a separava de um possível novo amigo. Um sorriso estava formado no canto do lábio da garota, o pegaso saiu do seu canto logo parando ao lado da morena, ela o olhou e segurando em sua crina conseguiu impulso para montar. Seu tronco se abaixou levemente até que seu rosto estivesse exatamente na altura da orelha do cavalo, a mão direita pairou sobre o topo da cabeça acariciando esta lentamente. – E ai bonitão? Pronto para uma aventura ao meu lado? Então vamos! O pegaso relinchou pouco antes de começar a correr em direção a saída do estabulo, assim que atravessou a porta ele alçou voo, sem aviso prévio, apenas alçou voo. A garota riu baixo sentindo o vento bater contra seu rosto, no alto tudo era ainda mais lindo, tudo mais emocionante. O pegaso parecia feliz, seu voo era calmo, mas veloz, algo que deixava a morena impressionada. O corpo dela estava colado ao corpo do cavalo, seus braços envolviam o pescoço do mesmo de forma que a deixasse segura e que não o machucasse. Se continuassem naquele ritmo em três ou quatro horas estariam na Califórnia. Os trinta primeiros minutos de voo foram calmos, nenhum sinal de monstros ou algo que oferecesse riscos a garota ou ao seu companheiro alado. Corallyne havia conseguido cochilar brevemente sobre seu parceiro, porém algo a despertou, um pio alto e agudo ecoou e o pegaso fizera uma manobra de desvio que quase a derrubou.
A meio sangue levantou a cabeça respirando ofegante, seus olhos se fecharam rapidamente pouco antes de sua boca se abrir. A mão esquerda fechou-se com mais força em torno do cabo do machado enquanto a arma era passada para a mão direita. Os olhos voltaram a se abrir, estavam atentos a qualquer movimento, a qualquer sinal de confusão ou de que o vento havia mudado.  Quando menos esperava algo a atacou pelas costas a levantando no ar. Garras afiadas estavam sendo cravadas em seus ombros, a dor invadia o corpo da garota, mais do que depressa ela girou os pulsos e fez com que o cabo do machado se chocasse contra o tornozelo daquele monstro. O ser alado urrou de dor, a garota rolou os olhos empunhando firmemente sua arma de ataque, girou ela de forma desajeitada entre os dedos fazendo assim com que a lamina tocasse o tornozelo do monstro. As garras começaram a se afrouxar e foram soltando os ombros da menina, assim que ela fora solta por completo o pegaso voou para o lado em que ela estava caindo e a “pegou”. Corallyne pousou nas costas do cavalo alado, certo impacto fora sentido pelos dois parceiros, mas nada que machucasse nenhum dos dois. A harpia avistou ambos e voou em direção a eles, a semideusa rangeu os dentes irritada, aquela monstrenga estava começando a tira-la do sério. A mão direita se fechou com força em torno do cabo do machado, os olhos da menina ficaram fixados na harpia que voava em sua direção. O vento bagunçava levemente seu cabelo, o monstro se aproximou e o braço direito da morena se ergueu empunhando novamente sua arma. Assim que a harpia estava realmente próxima e ousou tentar bicar a cabeça da menina o braço desta tombou de certa forma para frente decapitando aquele ser. Um segundo piado fora ouvido, Corallyne se virou para averiguar o que era aquilo, uma segunda harpia vinha em sua direção. O tronco da jovem se abaixou até ter a boca próxima da orelha do cavalo. - Amigão, por favor, precisamos sair vivos dessa. De o seu melhor neste voo, tente dar a volta e nos fazer voar acima daquela coisa feia, preciso mata-la para que possamos seguir em paz. O pegaso relinchou como se estivesse aceitando a proposta feita pela prole da discórdia. Um sorriso se formou nos lábios da semideusa assim que o cavalo deu a volta e subiu no ar. Aquilo era realmente interessante, uma sensação inovadora invadiu o corpo da moça que segurava cada vez mais firme em seu machado.
A jovem comensal suspirou pensando um pouco, seus voltaram-se para o céu estrelado, em seus lábios novamente se formou um sorriso, porém este mostrava a perversidade do plano que se formava na cabeça da semideusa. Os olhos da menina se fecharam brevemente, alguns segundos de concentração e algo começou a acontecer. A harpia estava vindo em direção ao pegaso, iria ataca-lo, feri-lo e deixar a menina desprovida de ajuda. Porém algo parou a monstrenga, uma ilusão causada pela seguidora da noite. A monstra abriu as asas espantada e longo começou as bater com rapidez, mas para cada lado que ia ela parava espantada e desviava para o outro. Corallyne tocou a barriga do pegaso com os pés, um sinal para que o cavalo alado voasse até estar próximo suficiente do monstro. Fora questão de segundos, o som do ar sendo cortado pelo voo rápido do pegaso, os piados da harpia, o som da lamina do machado cortando o ar e logo se chocando contra a cintura da ave. Em seguida apenas ecoou o som do gemido de dor soltado por aquele ser. Um suspiro aliviado fora expelido pela morena, o primeiro desafio fora vencido, porém o que mais a esperaria? Dracaenaes? Dragões? Ciclopes? A viagem seguiu calma, vez ou outra a jovem acariciava o pelo do seu companheiro voador, o vento parecia colaborar para que a viagem seguisse calma e sem nenhum tipo de turbulência. Foram exatas duas horas até a morena avistar claramente a floresta que precisava adentrar na Califórnia, assim que avistou a menina soltou um pequeno gritinho de alegria, ela sabia que agora faltava pouco, não haveria muita coisa a se fazer a partir de agora, apenas pegar a tiara e devolve-la para o seu devido lugar. A floresta era densa, as árvores eram realmente altas, eram árvores que com toda a certeza machucaria muito caso alguém caísse por entre elas. O pegaso também avistou a floresta e relinchou como se avisasse que iria pousar logo. O corpo da menina se abaixou e o pegaso começou a descer indo em direção ao chão, o gramado não era dos mais belos, parecia algo morto, algo como se o medo vivesse naquele lugar. Assim que o ser alado pousou a menina o desmontou, parou em frente a este sorrindo, o machado fora novamente passado a mão esquerda, a mão direita elevou-se até o topo da cabeça do cavalo deixando ali um carinho. - Fique atento esta bem? Se esconda ou sobrevoe a floresta, se ouvir algum assovio tente me encontrar o mais rápido que puder... Obrigado. A cada palavra dita pela meio sangue o pegaso assentia, parecia realmente estar entendendo tudo o que ela dizia, queria e precisava naquele momento. O machado fora solto no chão, a menina se ajoelhou retirando a bolsa de seu ombro abriu esta retirando primeiramente uma das garrafas de agua, abriu esta e tomou um longo gole.
O pegaso permanecia parado ao lado dela, parecia esperar por algo, Corallyne soltou uma pequena risadinha, retirou da bolsa a maça que guardara, jogou esta duas vezes para o alto a pegando prontamente. O pegaso acompanhava com o olhar, a menina balançou a cabeça negativamente sorrindo e jogou a maça para o alto uma terceira vez, o pegaso abocanhou a maça contente. Ao menos alimentado o parceiro da jovem estava, ela sorriu e retirou a capa da bolsa, a abriu e a vestiu, suspirou voltando a fechando a bolsa e a jogando novamente sobre o ombro, mexeu na capa para que ela cobrisse a bolsa. Respirou fundo enquanto sorriu de canto, seus olhos se fixaram no machado ao chão, o braço direito se estendeu até que os dedos da mão tocassem o metal da arma, esta fora puxada pouco antes do capuz da capa ser colocado sobre a cabeça. Uma das habilidades do manto fora ativada, o céu estava estrelado e o manto se tornou como o céu, repleto de pontos prateados que deixavam à morena invisível. Coral começou a caminhar adentrando a floresta cada segundo mais, seus passos eram suaves, seus olhos percorriam todo o perímetro com cautela. O lugar era estranho, não havia luz nele, não havia vida de certa forma. As arvores e plantas do local pareciam mortas, pareciam sem vida, murchas. O coração da comensal começou a apertar, sua visão estava perfeita aquela altura do momento, alguns passos ecoavam pela floresta, talvez apenas bichos comuns ou então monstros prontos para devorar uma semideusa. Um som metálico ecoou pela floresta atravessando as arvores e causando um leve arrepio na meio sangue, o olhar da menina correu por toda a área, nada apareceu em seu campo de vista. Algo estranho estava acontecendo e ela precisava descobrir, seus passos se tornaram mais rápidos e objetivos, eles a levavam para o leste da floresta. Algo começou a brilhar intensamente na floresta, finalmente a jovem avistou seu segundo desafio. Uma empousae caminhava pela floresta praguejando baixo enquanto parecia procurar algo. A mão direita da menina girou algumas vezes em torno do cabo do machado, aquilo seria mais interessante do que aparentava que seria. A semideusa se aproximou vagarosamente da empousae, soltou seu machado no chão e direcionou seu olhar para a pulseira. - DISSENSIO! A pulseira pareceu se soltar do pulso da menina e ter ido parar na mão direta da mesma. O acessório se estendeu até tomar um tamanho grande o suficiente, a corrente estava presa na mão da semideusa que olhava esta atentamente. A mão da menina se elevou até estar na altura dos seus seios, logo esta se abaixou fazendo com que a corrente formasse uma pequena onda e batesse contra o chão chamando toda a atenção da empousae para si. A mulher virou-se na direção que o som veio, mas nada fora visto, a menina retirou o capuz do manto e repetiu o movimento com sua arma. A empousae se virou mais que depressa em sua direção e a fuzilou com os olhos.
- Oras, oras, oras. Olhe o que os deuses me enviaram, um jantar grátis! A voz daquele ser soava como algo metálico e grosso, algo horrível de ser escutado. Enquanto pronunciava tais palavras ela se aproximava da jovem morena, o olhar desta se direcionou para as pernas do ser, uma de bronze e outra de burro. –Uau... Veja só o que os deuses me mandaram para matar. Uma coisa mais feia que os ciclopes que trabalham para o Hefesto.  O tom de voz da meio sangue mostrava o completo deboche que ela possuía por aquele monstro. Os olhos do ser se tornarão vermelhos como o sangue, a voz dele engrossou e em sua mão surgiu uma adaga de prata. A jovem sorriu a olhando. - Agora sim a diversão ira começar! As pernas daquele ser começaram a se mover rapidamente e ela começou a correr em direção a Coral, a menina rolou os olhos, o braço da monstrenga se elevou e a adaga iria atingir o topo da cabeça da semideusa, porém o braço esquerdo desta se elevou e o escudo impediu que a adaga a ferisse. Nos lábios da menina estava estampado o sorriso, aquilo seria ainda mais interessante do que ela esperava e talvez cansativo. O braço da semideusa exercia força no escudo, com um pouco de concentração ela conseguiu impulso para empurrar a empousae juntamente com sua arma para longe. A garota deu uma volta com a corrente em sua mão para que esta ficasse assim mais firme. Rapidamente ela elevou a mão direita e a abaixou fazendo novamente com que a corrente formasse uma pequena onda, porém desta vez a arma enrolou-se no tornozelo da perna de bronze da empousae. Com força Coral tentou puxar para si o monstro, ato em vão, ela estava tão concentrada em vencer que mal percebeu o erro que cometeu. A mulher monstro fora mais rápida e puxou a perna levando ao chão a semideusa. O corpo da comensal chocou-se contra o chão de forma brusca e rápida, seus olhos se fecharam com força assim que sentiu o impacto. Sua mão afrouxara-se ao segurar a corrente, sua face mostrava toda a dor que a parte interna do seu corpo sentia. Ela apoiou a mão ao lado do seu corpo em uma tentativa de se levantar, mas a mulher fora mais rápida, em um salto ela estava sobre a meio sangue. Uma pata em cada lado do corpo da menina, a adaga estava em sua mão e ela estava pronta para cravar esta entre os seios da filha de Éris e jantar esta. A jovem sentiu-se perdida, sentiu-se sozinha, para ela aquele seria de fato o seu fim. Ela lentamente fora fechando os olhos esperando que algum plano surgisse em sua mente, e foi o que exatamente aconteceu. Voltando a abrir os olhos Corallyne percebeu que a corrente estava frouxa, mas ainda envolta no tornozelo da empousae.  A garota segurou a ponta da corrente que ainda estava pousada sobre sua mão, enrolou a corrente em seu pulso enquanto ouvia a monstrenga proferir insultos contra si e contra sua mãe. Sem demoras a menina puxou a corrente com toda a força que possuía naquele momento, o ser monstruoso caiu no chão deixando assim um baque forte ecoar entre as arvores. A comensal se levantou rapidamente, a mulher ainda estava jogada no chão urrando de dor, a jovem pisou em sua mão que empunhava a adaga. Sorriu de forma maléfica e retirou do monstro a adaga, sem cerimonias ou enrolação abaixou-se e primeiramente fez um leve corte no rosto daquele ser.
- Sabe, não é muito educado ficar falando mal das mães das pessoas... Corallyne girou a adaga entre os dedos pouco antes de crava-la no ombro direito do monstro, este por sua vez fechou os olhos e arreganhou a boca deixando escapar um urro doloroso e agonizante de dor. A menina riu baixinho observando o ser agonizar tamanha a dor que senti, a mão esquerda da jovem fora até o queixo da mulher e o segurou fazendo com que a boca se mantivesse aberta, a mão direita que segurava a adaga aproximou-se de um dos cantos da boca do ser e começou a cortar lentamente enquanto de sua boca saia o doce som de uma canção de ninar. A jovem morena se mantinha calma, como se o que estivesse fazendo fosse a coisa mais normal do mundo, como se matar e torturar alguém fosse algo tão fácil. A boca havia sido cortada até estar próxima a orelha, ainda cantarolando a comensal se virou para os pulsos da empousae, sem enrolação ela puxou o machado, contou até três e deixou com que a lamina de sua arma atravessasse o pulso direito, repetiu o mesmo movimento com o esquerdo. Pouco antes de se levantar e deixar o monstro ali à garota puxou a adaga do mesmo e começou a fazer um corte profundo em seu estomago. O corte deveria ter ficado com no máximo dez centímetros. Pouco antes de se levantar a garota passou as mãos nos bolsos da blusa que a monstrenga utilizava. Encontrou por fim trinta dracmas e alguns papeis inúteis. - Ao menos uma adaga e algumas dracmas essa feiosa me deu... A garota apenas riu e deu as costas ao ser quase morto como se nada de importante tivesse ocorrido. A corrente já havia voltado a ser a pulseira que sempre fora, o machado estava na mão da menina pronto para ser usado novamente, a cabeça da menina estava um turbilhão de pensamentos, ela se perdia entre a tortura que acabara de fazer e o prazer que esta havia lhe causado e entre os próximos desafios que poderia enfrentar. O capuz do manto continuava baixo, a menina estava tão cansada que mal se lembrou de recoloca-lo. O corpo da meio sangue implorava por um pouco de descanso, seus ombros doíam, somente ai ela se lembrou dos ferimentos que a garra da harpia havia lhe causado. A semideusa passou a mão esquerda no cabelo, suspirou um pouco pensando enquanto seus olhos observavam todo o perímetro a sua volta, nada lhe chamava a atenção, absolutamente nada de interessante ocorria por ali. Enquanto observava o perímetro a sua volta a jovem continuava a caminhar, de forma lenta e calma para que não causasse ruídos.
A caminhada se estendeu por mais alguns minutos, a adaga no bolso de trás da calça começava a incomodar levemente. O punhal desta roçava vez ou outra roçava nos glúteos da menina a deixando levemente irritada. Um baixo suspiro de cansaço fora expelido pela mesma, seu corpo parecia implorar por um pouco de descanso. A madrugada estava sendo realmente longa e cansativa. Ao virar-se para a esquerda a jovem avistou algo que a interessou completamente, um lugar onde a luz parecia habitar de forma extrema. Um pequeno sorriso surgiu nos lábios da jovem, de forma rápida ela caminhou até o local que avistara. A cada passo algo na mente da jovem a dizia para se afastar, mas o cansaço e a necessidade de descansar tomava conta dos sentidos da comensal que se negava a ouvir seus instintos. Ao se aproximar do local algo a deixou levemente espantada, não havia arvores ali e o céu podia ser visto de forma clara e perfeita, algo estava estranho, a menina se ajoelhou ao ver algo brilhando logo a sua frente, por alguns segundos permaneceu dessa forma até sentir algo se chocar contra suas costas e arremessa-la contra uma arvore. O impacto do que a arremessara fora tremendo e causou dor extrema a semideusa, o impacto contra a árvore não fora diferente. Corallyne estava ao chão, caída e machucada. Suas costelas doíam como nunca antes, talvez todo aquele impacto de arremessa e choca-se tivesse quebrado algumas costelas da garota. A mão da mesma pousou sobre as suas costelas e uma dor lancinante invadiu seu corpo de uma só vez. Um mugido alto ecoou pelo ambiente, a menina arregalou os olhos vendo o touro vir em sua direção. De forma desajeitada ela agarrou o machado e rolou para o lado, a dor continuava em cada centímetro de seu corpo. Mesmo assim a prole de Éris teimou em levantar, de forma desajeitada e com a mão esquerda sobre as costelas direitas ela adentrou o outro lado da floresta em busca de se esconder para ao menos tentar se recuperar. Os passos eram os mais desajeitados possíveis, a cada raiz no chão era uma queda para a garota. O touro parecia segui-la, talvez este fosse o momento de morte da semideusa. Sem mais aguentar caminhar e fugir a jovem simplesmente deixou-se cair por um barranco, ao deslizar a dor no corpo da mesma apenas aumentou, mais que depressa ela se virou ficando deitada no mesmo a fim de conseguir observar o momento em que o minotauro passaria.  A dor consumia cada vez mais o corpo da pobre seguidora de Nyx que por sua vez se manteve deitada respirando fraco para chamar a menor atenção possível. Seus olhos se fecharam enquanto em sua mente ela buscava uma forma de se curar.
Coral se virou novamente enquanto retirava a bolsa das costas e soltava suas armas. Primeiro soltou o machado e em seguida desatou o escudo do seu braço, lentamente ela foi abrindo a bolsa que agora estava em sua frente, sua respiração variava entre suave e ofegante, a dor parecia começar a matar a jovem garota. Rapidamente ela levantou sua blusa olhando a lateral direita do seu corpo estar um pouco inchada, logo ela tirou uma das garrafinhas de agua de dentro da bolsa dando alguns longos goles para poder enfim se reidratar. Após dar alguns goles a jovem jogou a garrafa de lado e começou a vasculhar dentro da bolsa em busca de algo que a interessava imensamente, logo se via a mão da menina sair de dentro da bolsa e dentro desta um pequeno pedaço de doce. Mais do que depressa a menina levou a mão com o doce para a boca o mastigando lentamente. A dor não cessou de imediato, mas aliviou de forma extraordinária. O chão começou a tremer e a jovem já sabia do que se tratava, o minotauro estava a sua procura e ela deveria deixar de se esconder e enfrenta-lo de imediato. Novamente o escudo fora atado no braço esquerdo, a mão direita se fechou em torno do cabo do machado, seus olhos se fecharam e seus lábios se mexeram, a voz da menina não fora ouvida mas ela estava pedindo que Nyx a protegesse. Corallyne voltou a subir o barranco com um pouco de dificuldade, o minotauro estava um pouco a sua frente procurando por um sinal da garota que ele ferira. A comensal ficou em pé a alguns metros atrás dele, respirou fundo e fechou os olhos pronta para deixar que as moiras decidissem o que aconteceria. - EI SEU MONTE DE MUSCULO FÚTIL, OLHA EU AQUI, VENHA E MOSTRE DO QUE VOCÊ É FEITO! A voz da jovem soou desafiadora e sem medo nenhum, ao menos isto ela estava conseguindo disfarçar, ao menos o medo que ela estava sentindo estava escondido dentro de si mesma sem intenção de escapar. O monstrengo se virou para a menina bufando de raiva e de sede de sangue, seus olhos pareciam pedir pela morte da meio sangue. Ele mugiu novamente e começou a correr em direção à garota, esta por sua vez apenas engoliu em seco, ao vê-lo próximo o suficiente ela dera três passos para a esquerda desviando assim do ataque. O touro percebeu e deu meia volta correndo em direção a semideusa novamente. Ela arregalou os olhos ao sentir o chão tremer com cada passo pesado que o monstro dava, rapidamente se virou empunhando o machado, o ser passou próximo a menina e esta por sua vez fez com que a lamina de sua arma afetasse a panturrilha do seu oponente. Ele não deixou de ataca-la, dera um coice que a arremessara contra o chão. Felizmente o coice pegara de raspão, mas fora altamente suficiente para jogar a jovem ao chão.
A dor voltou a possuir o corpo da menina, aquela batalha a levaria a morte e ela precisava dar um jeito de matar o monstro que a atacava. Um suspiro fora expelido pela mesma pouco antes de levantar, mas antes que conseguisse ficar de pé o monstro bateu em seu estomago com o braço a fazendo vomitar levemente.  Foi então que a menina teve a ideia um tanto quanto perfeita, lembrou-se do pegaso que a trouxera até aqui e do que ela pedira que ele fizesse. Sorrindo a jovem tratou de assoviar o mais alto que conseguiu, sua barriga doera brevemente assim que ela começara a chamar seu parceiro. O touro percebeu tal ato e voltou a correr em direção à menina, porém desta vez com a cabeça baixa e pronta para fincar o chifre em sua barriga. Corallyne fora mais inteligente e rápida correu em direção a ele com um sorriso longo formado em seus lábios ela se jogou literalmente no chão largando o machado a tempo de pegar a adaga e passa-la no tornozelo do ser. O monstro caiu ajoelhado no chão no exato momento em que um relinchar pode ser ouvido, o pegaso estava de volta e pronto para ajudar sua parceira. A menina mordeu a boca ao vê-lo pousar ao seu lado, logo em seguida ela correu em direção ao machado, puxou este rapidamente e voltou em direção ao ser alado que estava a sua espera, o montou e este alçou voo. O corpo da comensal se abaixou para que ela pudesse pedir algo ao seu companheiro. - Me ajude, voo perto dos olhos desse monstro, precisamos mata-lo de uma vez. O cavalo relinchou em forma de aceitação e virou-se voando próximo o suficiente do minotauro. Coral segurou firme em seu machado, o monstro começava a levantar e iria ataca-lo, ele estendeu o braço e o pegaso iria chocar-se contra este e se machucar imensamente. A mão esquerda da morena se fechou em um punho da crina do ser alado e o puxou para o lado fazendo com este voasse por cima do braço do seu oponente. O machado fora levantado e assim que a moça passou por cima do obstáculo que o touro impôs ela desceu o machado sendo assim cortando uma parte grande do braço. O monstro apenas urrou de dor, seus olhos pareciam vermelho sangue naquele momento. A semideusa engoliu em seco ao ver a coloração das íris do monstro, aquilo só poderia significar perigo eminente. Ela respirou fundo apertando a mão em torno do cabo da sua arma pouco antes de sussurrar para o seu amigo. - Agora atrás do pescoço... Com uma curva brusca e inesperada o pegaso voltou-se para a parte de trás daquele que lhe oferecia perigo, a menina estava pronta, passou a perna direita para o lado esquerdo e ficou a espera do momento correto.
Ao passar quase encostada as costas do monstro ela saltou, usou a lamina do machado para ficar fixa nas costas do seu atual oponente. Corallyne começou a escalar literalmente as costas do touro, vez ou outra tendo que desviar de forma perigosa da mão direta que ele teimava em bater nas costas. A cada vez que a lamina do machado era cravada nas costas do ser ele urrava mais alto de dor, o pegaso por sua vez, acompanhava sua amiga bem próxima a ela, pronta para salva-la de um possível esmagamento. Ao chegar ao “topo”, a garota conseguiu ficar em pé sobre os ombros do monstrengo, engoliu em seco erguendo sua arma, contou até três em silencio e sem mais pensar cravou a lamina na nuca do oponente. Este urrou uma ultima vez, estremeceu por algum segundo aparentemente relutante em cair e se dar por vencido. Coral por sua vez assentiu para o cavalo e este se aproximou, com dificuldade ela voltou a monta-lo e se afastou assim que viu o minotauro tombar vencido. O pegaso voltou a pousar, dessa vez ao lado do touro, a jovem suspirou vasculhando os bolsos dele. - Vejamos... Cinco dracmas, sujeira e... Mais nada... Coral guardou as dracmas no bolso enquanto voltava-se para o seu companheiro com um sorriso estampado nos lábios. - Ainda preciso achar aquela tiara... Iremos demorar mais um pouco para voltar para o acampamento... Desculpe... A morena abaixou a cabeça um pouco desapontada consigo mesma, aquela situação não era nada legal, o fato de ainda não ter achado a tiara deixava a meio sangue com um leve sentimento de incompetência. Uma risada começou a tomar conta do local. Algo misturada com diversão, deboche e algo a mais. Mais do que rapidamente a jovem montou o seu pegaso e este alçou voo em direção ao local onde de onde o som surgiu. As risadas eram agudas e dava a sensação de que alguém estava sendo caçoado. Coral soltou um baixo suspiro, logo as donas da risada foram avistadas, a menina semicerrou os olhos tentando visualizar o que estava preso no cinto da maior das duas monstras, um pequeno cutucão na barriga do cavalo alado e ele fora descendo até pousar entre as arvores. A moça apenas suspirou desmontando do seu parceiro e acabou fazendo um sinal com a cabeça para que ele alçasse voo. Enfim a jovem voltou a caminhar segurando forte seu machado, ao encostar-se a uma arvore avistou o que lhe devia ser “devolvido”, a tiara de Nyx estava presa no cinto da maior entre as duas mulheres cobras que ali estavam.
Mal deu um sorriso e este foi lhe tirado, o sibilar de cobra ecoou a sua costa, a garota rolou os olhos já sabendo o que lhe esperava. - Não tenho mais tempo para brincadeiras, vamos acabar logo com isto... A jovem se virou já segurando com mais força sua arma, ela mordeu a boca brevemente pouco antes de levantar o braço com o machado e desferir seu primeiro golpe contra o escudo que a cobra segurava, um escudo de madeira inútil que com mais alguns ataques seria rachado. A mulher réptil não perdeu tempo, ergueu sua espada e tentou degolar a meio sangue, esta por sua vez abaixou o corpo apenas esticando a perna direita e flexionando a esquerda, rapidamente o machado fora elevado na altura da cintura da monstra, apenas se ouviu o som da lamina partindo o ser ao meio e ambas as partes caíram, uma para cada lado. A prole da discórdia se levantou passando a mão esquerda na roupa se limpando brevemente. Os olhos da garota ficaram fixos no ser tombado, talvez ela devesse vasculhar os bolsos da mesma, mas decidiu que faria isso após derrotar todas as monstrengas. A jovem deu de ombros logo se virando de costas, aproximou-se da arvore voltando a avaliar as duas dracaenaes que estavam em volta da fogueira, a mão direita começou a afrouxar em torno do cabo da arma, esta fora escorregando até tocar o chão e se encostar na arvore. A mão livre tocou na pulseira e um breve sussurro surgiu. - Dissensio... A pulseira se soltou do pulso da meio sangue e começou a aumentar de tamanho, conforme a corrente ia tomando forma a jovem ia enrolando esta em sua mão direita enquanto caminhava para uma melhor posição. Corallyne parou três metros atrás da primeira e menor monstra, porém fora do campo de vista das duas. A jovem fechou os olhos respirando fundo e se concentrando no plano que havia traçado, o primeiro passo fora dado e seguido de mais alguns. Ambos os seres se encontravam distraídos comendo um pedaço de carne branca, a comensal parou novamente, dessa vez a um metro e meio da dracaenae. Sua mão direita voltou-se para perto de seus seios, com um impulso a mão fora para frente e a corrente se desenrolou até envolver o pescoço daquela que estava à frente da semideusa. Com força e rapidez a morena puxou a corrente trazendo com esta a réptil, esta por sua vez urrou de dor ao sentir a corrente tocar-lhe o pescoço e começar a queimar. Era a propriedade da arma sendo ativada, ela causava dor ao entrar em contato com a pele de qualquer monstro. A mão esquerda da garota foi para trás do seu corpo de onde esta retirou a adaga que pegara da empousae. A pequena arma de prata fora levada para o rosto do ser. A maior das monstrengas e aparentemente mais perigosa observava tudo fixamente. - Fique ai! Não se mova, ou eu mato essa sua amiguinha esquisita! O tom de voz da seguidora de Nyx era serio, ela não apenas estava comunicando o que aconteceria caso a líder se movesse, ela estava impondo as regras da atual situação. A mais forte monstra apenas balançava a cabeça de forma negativa, lentamente esta jogou o prato no chão e limpou a boca com as costas da mão enquanto caminhava em direção a sua possível oponente. A menina recuava a cada passo da líder, não por medo, mas segurança. - Oras, uma pequenina dos deuses... Diga-me o que desejas... A cobra sorria de forma cínica e falsa, parecia saber que a jovem estava atrás da tiara, pois sua mão parou sobre a tiara enquanto um dedo deslizava por toda a borda desta. Corallyne não suportou aquilo, puxou ainda mais a corrente, usou toda a sua força disponível naquele momento. A monstra que estava sobre seu poder urrava cada vez mais alto e com mais força, sague começou a escorrer de seu pescoço, a adaga começou a deslizar pela face da monstrenga, um corte começou a ser aberto. A meio sangue não olhava, apenas fazia, a líder do grupo observava tudo de certa forma espantada. - Acha que estou de brincadeira? Não vim aqui para brincar, estou com fome e com sede de sangue, não ira querer me ver irritada. Aconselho que me de a merda da tiara e talvez eu a deixe viva... O sorriso nos lábios da garota era o mais cínico possível, em sua mente ela sabia que não iria conseguir tão facilmente a tiara, a menina olhou para a monstra presa em sua corrente, rolou os olhos e sem mais delongas cravou a adaga em seu peito. A corrente fora se soltando do pescoço da monstra conforme ela ia escorregando para o chão, a arma voltou a ser enrolada na mão direita da meio sangue que observava fixamente a única sobrevivente naquele momento além de si mesma.
Corallyne desferiu um leve chute contra as costelas da monstra para que ela pudesse passar. Seus passos a levavam para perto da sobrevivente, a jovem rolou os olhos a fitando. - Ira ser do modo batalha não é?! Tudo bem... A garota parou logo dando as costas ao ser de forma que se afastasse um pouco, a corrente começou a se desenrolar da mão dela enquanto ela caminhava, a dracaenae puxou uma adaga e arremessou na direção da morena que estava de costas, o som da adaga cortando o ar chegou ao ouvido da morena segundos antes da adaga lhe afetar a nuca. A garota se abaixou e quando a adaga passou por si ela a puxou pelo punhal, a girou entre os dedos e a arremessou de volta para sua dona. Logo em seguida a jovem fez questão de se virar e jogar a corrente na direção de sua oponente, a arma se envolveu no pulso da mesma, esta por sua vez urrou de dor. A habilidade da corrente estava sendo muito útil. A réptil puxou a garota usando a corrente para trazê-la para perto, assim que a semideusa se aproximou a monstra bateu com o braço nos seios da jovem a lançando contra a areia. A jovem fora arrastada por alguns centímetros, suas costas parecia estarem sendo rasgadas por aquela areia com algumas pedras em seu meio. Os olhos da jovem procuraram pela arvore em que havia deixado seu machado, este seria sua salvação, não haveria outra a não ser ela. Logo a arma fora avistada a menos de dois metros da meio sangue. Um pequeno sorriso surgiu no canto de seus lábios, com certa dificuldade a jovem começou a levantar, ambas suas mãos davam apoio para que ela não caísse, sua atenção fora chamada para algo que vinha em sua direção, duas adagas haviam sido lançadas contra sua pessoa. O braço esquerdo da jovem elevou-se até a altura de seu rosto, o que se ouviu em seguida fora o som das laminas das duas armas chocar-se contra o escudo.  Coral terminou de se levantar, observou sua oponente por alguns segundos, sua mente estava em busca da fraqueza dela, de algo que a fizesse errar até morrer. Então uma lembrança surgiu em sua mente, ela sabia exatamente que seu escudo não servia apenas como defesa, ele dava mais possibilidade para que quem o atacasse tivesse mais probabilidade de errar seu próximo ataque. O pé direito da jovem deu o primeiro passo de uma corrida até a monstrenga que estava logo à frente. Uma espada surgiu na mão da dracaenae, a semideusa ficara brevemente confusa, havia algo estranho nisto tudo. A espada chocou-se contra o escudo, a garota impulsionou seu instrumento de defesa para o alto fazendo com que a espada passasse longe do seu corpo. A monstra se irritou, com as garras prontas ela fez questão de levar a mão na direção do pescoço da filha da discórdia, esta por sua vez percebeu o ataque, rapidamente colocou o braço na frente deixando este ser ferido. Um pequeno grito de dor fora proferido pela meio sangue, aquele ferimento estava queimando seu braço. A mão direita da jovem passou para trás de seu corpo puxando a adaga que ali estava, a pequena arma fora girada entre os dedos da menina, rapidamente a mão fora tirada de trás de si e levada em direção ao rosto da monstra que ganhou um novo corte.
Enquanto o ser gritava de dor a semideusa teve o tempo para se afastar, com um pequeno sorriso cínico nos lábios ela mandou um pequeno beijo para sua oponente e voltou a colocar o capuz do manto que a deixou invisível. A líder procurou pela garota, quando a mesma se mantinha a poucos metros de distancia. Corallyne resolveu arriscar e se aproximou da cobra, ficou a alguns centímetros atrás da mesma, sua respiração estava ofegante e isto a entregou, como num passe de magicas a jovem sentiu algo apertar seu pescoço, a dracaenae havia a encontrado, a mão da mesma fechava-se cada vez mais contra o pescoço da meio sangue que debatia braços e pernas a fim de se livrar. - Não se fazem mais semideuses como os de antigamente... O tom de voz da monstra deixava por completo o deboche que naquele momento ela fazia em relação a garota que estava sobre suas mãos, o vento passou pelo rosto da menina e pouco a pouco fora ficando mais e mais forte, seu corpo fora trazido para perto da cobra e logo fora lançado longe, o corpo girava no ar e a morena se mantinha em silencio com medo de dizer algo e apenas piorar sua situação. Suas costas se chocaram contra o chão, o corpo dela se contorceu de dor, as costelas que o minotauro havia quebrado não estavam completamente curadas, agora parecia que a jovem obtinha mais algumas costelas machucadas. Seus olhos se fechavam com força, a dor tomava conta não somente do seu corpo, mas de sua mente também. - Menina tola. Eu já a esperava, sabia que viria atrás de mim para devolver isto para sua chefe. Enquanto fala a monstrenga girava entre os dedos a tiara que Nyx mandara Coral buscar. As palavras proferidas pelo ser mal eram assimiladas pela seguidora da noite, sua cabeça e seu corpo doíam de forma incomum. Algo parou em cima do estomago da jovem que a esta altura estava completamente visível. A unha da dracaenae fora sentida no pescoço da meio sangue, este começara a queimar assim como o braço dela. Sem força a filha de Éris começou a achar que aquele seria seu fim, fora no exato momento que algo ecoou em sua mente. ”Levante-se, não é assim que deve acabar. Você consegue, levante-se e me orgulhe...” A voz era grave porém transmitia uma calma imensa a mente da semideusa, a voz era conhecida, um pequeno sorriso surgiu novamente no canto dos lábios da menina, aquele que sussurrara em sua mente era seu pai. Sem saber de onde Corallyne reuniu forças suficiente para fechar a mão em torno de sua adaga, se manteve de olhos fechados pensando. - Não sou eu quem ira morrer! A adaga fora cravada na cauda da cobra, esta urrou de dor, a morena mesmo ouvindo os gritos de dor daquele ser continuou a puxar a adaga para o lado oposto ao qual havia cravado. A arma traçava um corte profundo no monstro, ela apenas urrava de dor sem poder se mover, a arma de prata saiu do corpo do ser assim que ela tombou para trás. A jovem se levantou olhando fixamente sua oponente, piscou para esta e por fim cravou a pequena arma que possuía no peito da líder.
O corpo da jovem continuava a doer, aquela noite talvez estivesse sendo a pior de toda sua vida, lentamente ela se abaixou começando a vasculhar os bolsos da ultima que derrotara. Além de ter pegado a tiara que sua mestra pedira a jovem encontrou mais vinte dracmas. A menina rolou os olhos, os monstros poderiam sim ter coisas mais preciosas, enquanto pensava e resmungava algumas coisas ela pegou sua corrente a transformando em pulseira novamente, dirigiu-se a segunda dracaenae, vasculhou os bolsos desta, apenas sujeira, nada muito importante. Então Corallyne se lembrou de algo, virou-se em direção à líder abatida em busca das armas que esta ganhara, porém nenhuma delas estava ali. A morena mordeu a boca intrigada com tudo aquilo, caminhou em direção a onde largara seu machado, ao encontra-lo o segurou e assoviou esperando que seu parceiro ressurgisse. O pegaso não demorou a chegar e a menina não demorou a monta-lo e pedi-lo para que seguisse para o oeste, em direção ao templo de Nyx. Durante toda a viagem a semideusa ficou quieta imersa em seus pensamentos, todos eles ligados a voz que ecoara em sua mente. Como aquilo seria possível? Há tantos anos seu pai havia morrido e nunca havia se comunicado com sua filha, porque disto agora? Enquanto viajava nas costas do cavalo alado a menina observava também a adaga e se mantinha presa a seus pensamentos. Após algumas horas o templo fora avistado pelo ser alado que relinchou para chamar a atenção da meio sangue. A jovem se virou para ver o templo, ele era lindo, colunas e mais colunas perfeitamente detalhadas, mas algo de errado estava acontecendo ali, uma das paredes possuía desenhos estranhos. A menina rolou os olhos, assim que pousou tratou de desmontar logo o pegaso e ir averiguar o que era aquilo. Ao se aproximar avistou quem estava fazendo aquelas pichações, dois rapazes vestidos de preto estava parados em frente a parede fazendo mais desenhos. - EI SEUS IDIOTAS! A voz da menina ecoou por toda o campo e o templo, os rapazes se viraram para ela, fitaram a mesma por alguns segundos e logo riram. - Quem a mocinha chamou de idiota? Ambos os homens soltaram as latas que seguravam e começaram a se aproximar. Coral fez o mesmo, segurou firme seu machado e se aproximou mais e mais deles. - Não vejo ninguém com mais cara de idiota do que vocês dois. Neste momento a morena sentiu uma imensa vontade de rir, a frase que acabara de dizer com toda a certeza os insultaria e exatamente este era o objetivo no momento. - Garota se eu fosse você sumiria daqui agora mesmo antes que nós resolvemos brincar! Uma ameaça, que coisa mais imprudente, ainda mais em frente a alguém armado. A mão direita da garota elevou-se deixando amostra o machado. Sua expressão se tornou seria e ameaçadora, a brincadeira iria acabar. - Se eu fosse vocês pediria perdão a mim e a Nyx e limparia aquela parede agora! Se não perceberão, posso mata-los com um só golpe... Ambos os mortais engoliram em seco, se entreolharam e começaram a pedir desculpas enquanto gaguejavam, a semideusa ria deles e acabou por deixa-los irem embora sem que limpassem a parede. Coral olhou a sua volta pensando um pouco, segurou firme a tiara e caminhou para dentro do templo. O local era completamente negro e apenas próximo a estatua da deusa da noite possuía luz, estas causadas pelas chamas das tochas. A filha da discórdia deixou a tiara ao pé da estatua e voltou-se para o lado de fora do templo, sentou-se na pequena escadaria respirando fundo sentindo toda a dor retomar seu corpo de forma mais intensa. Seu olhar se elevou ao céu e uma ideia lhe ressurgiu, suas mãos começaram a fazer um leve movimento em torno de suas costelas e suas pernas que doíam imensamente. Uma pequena massa de energia escura envolveu o corpo da garota e lentamente a dor fora sumindo. O pegaso parou em frente a meio sangue a observando, ela por sua vez voltou a monta-lo. Por fim ele alçou voo a levando em segurança para o acampamento.


Armas:
Poderes&Habilidades:
Detalhes&Observações:



Com quem? Nyx/Pegaso/MonstrosOnde? Camp/Floresta/TemploUsando? Isso
thanks juuub's @ cp!  
Corallyne Kramer
Corallyne Kramer
Filhos de Éris
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Localização : Comece indo até Narnia. Ao chegar lá procure pelo castor branco mudo e este lhe entregara um diamante. Pegue o diamante e vá até a casa do Snape, diga a ele que Lilian o odiava eternamente, receba de braços abertos o Avada Kedrava, morra e vá para o tártaro. Ao chegar lá de um jeito de encontrar a Perséfone, diga a ela que ela é uma chifruda e logo corra, mate os cães infernais e volte a Long Island. Chegando a Long Island procure pela fonte mais próxima, encontre a velhinha que estará sentada ali e apenas aponte para a mesma rindo, apanhe com o guarda chuva e vá parar no hospital. Quando estiver recuperado procure pela ala psiquiátrica, encontre a enfermeira baixinha e gorda. Fique em uma boa postura e caçoe pelo tamanho e largura da enfermeira. Fuja dos seguranças e tente chegar até o Ministério da Magia de algum jeito. Procure pelo Harry e o abrace forte, logo após volte ao aAcampamento Meio Sangue, encontre Quiron e diga a ele que você é um completo idiota e que perdeu seu tempo lendo isto achando que saberia onde eu me encontro. ^^’

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Mensagem  Eros Dom Abr 20, 2014 4:54 pm

Corallyne Kramer:

Coisas pegas dos monstros:

Adaga de prata: Capaz de fazer grandes perfurações nos oponentes, destruindo monstros e fazendo outros sentirem uma grande queimadura de dentro para fora.
Dracmas: 30+5+20. Total=55 Dracmas.
Papeis inúteis: Variados.

Ganho:

+1 ponto em agilidade/reflexo.
+1 ponto em habilidade com machados e corretes.
+2 níveis.
Total de pontos extra em XP pela criatividade: 250.
Dracmas pelo post: 150.

Perda:

85 HP / 130 HP
100 MP/ 130 MP
Eros
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Deuses Menores
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