Em busca do Anel perdido - David R. Feuer [Eros]

**Eros** Ter Jan 07, 2014 6:06 pm

-Eu quero meu anel, agora. Uma voz grave e forte com um tom de fúria falava em um templo, ecoando todo o local, alguns o olhavam com um pouco de admiração. –Meu filho se acalme, iremos encontrar seu anel, não se preocupe. Falava Afrodite à deusa do amor, tentando acalmar seu filho com suas palavras, mas Eros estava com a aura muito intensa de raiva, e tentava seguir as ordens de sua mãe.

Horas depois...

O Anel Elemental do amor de Eros havia desaparecido, o deus estava com muita irá, já que foi um presente de sua esposa, havia boatos de que poderia estar escondido em algum lugar de Canadá. Alguns deuses estavam preocupados com isso, já que Eros não iria mais querer fazer sua função e caso fizesse suas flechas iriam serem lançadas com ódio, causando terror no mundo mortal. O céu estava muito rosado e alguns campistas comentavam sobre o incidente acontecido.

A deusa Iris logo fez um teleporte e em segundos estava na Casa Grande conversando com Quíron, alguns arco-íris poderiam ser vistos do lado de fora da Casa, deveria ser tomada uma rápida medida, caso contrário aconteceria coisas desagradáveis. Quíron estava preocupado e logo chama um filho de Atena para trazer o jovem filho de Hefesto, o David, um dos poucos que poderia ser capazes de trazer tal objeto, e logo foi feito, a deusa Iris acreditava que tal semideus poderia realizar missão e deixou algumas explicações a Quíron sobre o anel e logo desapareceu.

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**David R. Feuer** Qua Jan 08, 2014 5:51 pm

LOVE, HATE, LOVE

looking for a missing ring

Eu estava seguindo minha rotina como mandava o roteiro de campista. Acordei atrasado para o café da manhã, rapidamente me aprontei e fui para lá. Vários semideuses lá se encontravam e eu pude ouvir alguns murmúrios, algo deveria estar acontecendo e os semideuses espalhavam notícias mais rapidamente que revistas de fofoca.

Não pude deixar de observar que todo mundo estava fitando o céu, resolvi fitar também e logo estranhei a coloração. O céu do acampamento sempre estava azul e límpido, mas parecia estranhamente rosado, de uma forma que eu nunca antes havia visto.

Consegui ouvir os campistas comentando o ocorrido, mas nem precisava me informar para concluir que bizarrices só podiam ser causadas pelos deuses. Um de meus irmãos me disse que havia ocorrido um roubo, uma jóia havia sido furtada de um deus. Pela cor rosa poderia ser Afrodite, neste caso tomara que lhe roubassem a alma.

Estava em um canto encarando o céu e acendi um cigarro. Os funcionários costumavam a reclamar deste hábito. Um garoto se aproximou e eu fiquei o observando com o canto dos olhos. Porte atlético, cabelos loiros e olhos cinzentos, típico filho da deusa da sabedoria.

- Com licença, você é o senhor Phoux?

- Por favor, me chame de Dave enquanto eu não jogar bingo, tomar suco de groselha e sair pra tomar sol, mas sim sou o próprio.

- Bem Quíron quer vê-lo, tratar sobre uma missão.

- Ah sim. – Joguei o cigarro na grama e pisoteie-o com meu tênis. - Lá vamos nós...

Lá estava eu pronto para falar com o centauro que tratava de nos passar missões e eu podia jurar que envolveria o visual afrodisíaco do céu. Pelo menos iria ter alguma coisa para me distrair.

- Hey, Quíron! Tudo na plena paz? – Disse com um sorriso de orelha a orelha estampado no rosto.

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**Eros** Qua Jan 08, 2014 6:45 pm

O semideus filho de Hefesto logo estava na Casa Grande, seu humor parecia indesejável. Quíron se encontrava sentado de pé olhando para o céu. –Sente-se David, bem não irei demorar muito, você irá a uma missão rapidamente, pelo que vejo, já deve ter notado a coloração do céu, o anel do deus Eros foi roubado e ninguém sabe por quem, apenas sabe-se que o deus se encontra com muita raiva. Ele falou em um tom serio e pegou um pergaminho antigo com alguns emblemas de arco-íris. Abrindo-o vendo a mensagem que nela havia, colocando os óculos em seguida.

-Bem, sua missão terá o proposito de ir para o Canadá, mas cuidado existe perigos, ninguém simplesmente iria pegar um anel de um deus sem um proposito e cuidado ao vê-lo, não o toque sem alguma proteção. Quíron terminou de falar dando o pergaminho para David com as explicações que teria que ir. –Você irá a um avião, já tem a passagem e aqui está. Ele pegou uma passagem de ida para o Canadá, entregando para ele.

–A van irá deixar você no aeroporto. Ele falou dando um sinal para ele sair do dali e se preparar para a missão. Tudo já estava quase pronto, quando o mesmo olhava para o céu, pôde ver que estava bem mais forte que o normal, fortes brisas de vento estavam rodando pro ali, mas com um cheiro diferente, um doce aroma de rosas estava misturadas ao vento. E no alto da colina a van branca o esperava. E ao olhar para trás o filho de Hefesto olhou Quíron visualizando ele de longe.

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**David R. Feuer** Qui Jan 09, 2014 6:19 pm

LET’S GO

fire will burn below, but i am higher

– Sente-se David, bem não irei demorar muito, você irá a uma missão rapidamente, pelo que vejo, já deve ter notado a coloração do céu, o anel do deus Eros foi roubado e ninguém sabe por quem, apenas sabe-se que o deus se encontra com muita raiva. - Disse o centauro, então ele pegou um pergaminho antigo e o abriu. No pergaminho haviam emblemas coloridos com as cores do arco íris.

-Bem, sua missão terá o proposito de ir para o Canadá, mas cuidado existem perigos, ninguém simplesmente iria pegar um anel de um deus sem um propósito e cuidado ao vê-lo, não o toque sem alguma proteção. Você irá a um avião, já tem a passagem e aqui está. - Quíron deu-me o velho pergaminho e uma passagem para o Canadá também. – A van irá deixar você no aeroporto.

- Okay, até mais centauro. - Eu acenei me despedindo do diretor do Acampamento. Chequei meus equipamentos a guitarra negra estava pendurada sobre minhas costas, o isqueiro no meu bolso, a pulseira de espinhos e a armadura em forma de camiseta. Mergulhei a mão em um dos bolsos e tirei uma deliciosa bala azeda, desembrulhando e levando até a boca. Caminhei até o topo da colina onde a van estava esperando. O clima parecia estranho e o vento tinha o cheiro doce de rosas que me dava leve náuseas

Antes de subir na van e partir para missão olhei por cima dos ombros e vi a silhueta do centauro. Era hora de achar o anel do deus do amor na terra dos Alces.

- Anelzinho, lá vou eu...

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**Eros** Sex Jan 10, 2014 7:28 pm

O jovem semideus verificou tudo em sua bolsa, e foi direto a van, alguns outros semideuses o olhavam de modo estranho, outros acenavam para ele e ao entrar o filho de Hefesto sentiu um calafrio que o arrepiou por todo o corpo, mas não se importou a van começou a leva-lo direto ao aeroporto, ele poderia ver que o acampamento ficava para trás, assim como aqueles outros jovens que treinavam ou estavam fazendo algo.
Ao chegar à cidade pôde ver algumas pessoas admirando o céu rosado, algumas crianças brincavam de amarelinha e uma parou e ficou olhando a van branca, usava um vestido rosa com uma fita branca presa ao cabelo, tinha um sapato branco e ao sorrir para o semideus o mesmo olhou seus dentes em forma de presas negras, mas não ligou. O mesmo não sabia que ao inalar aquele cheiro de rosas doces que se passavam ao vento na colina meio-sangue, era um tipo de rosas ilusões, que tinha como efeito fazer as pessoas olharem coisas que não existiam.

Ao olhar para frente deu um grito ao ver uma criança ao meio da pista, o motorista freou e ficou olhando para ele que suava demais, mas continuou sua corrida. E logo estava no aeroporto, o jovem David desceu com suas coisas e a passagem na mão, passando entre dois seguranças que olhavam sérios para todos os lados e ao passar entre uma mulher os seguranças começaram a segui-lo.

-Jovem, pare ai. Gritou o primeiro, pegando em seu ombro, eles eram altos e bem fortes e usavam um óculo preto para esconder os olhos, os dois pegaram em cada lado e o levaram para dentro do aeroporto. –Você precisa vir conosco. Falou o segundo, levando-o para uma sala com uma mesa grande e quadrada, e ao lado de lá uma mulher loira, magra e muito bonita o esperava sorrindo, olhando com seus grandes olhos azuis. Colocando-o sentado.

-Olá, filho de Hefesto. Falou a mulher em uma voz doce e serena. –O que fazes por aqui? Ela falou e depois olhou para os seguranças que esperaram do lado de fora.

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**David R. Feuer** Sex Jan 17, 2014 10:53 am

WHATSERNAME

I'm the hardest motherfucker to please

Adentrei a van branca pronto para seguir o caminho ao aeroporto. No mesmo instante senti um frio percorrer toda minha espinha e arrepiar os pelos de minha nuca, dei um sorriso amarelo para o motorista e seguimos. Não demorou para chegarmos na cidade, as pessoas estavam distraídas com o novo visual do céu.

Observei pela janela algumas crianças brincando de amarelinha, uma garotinha fitou a van e sorriu para mim, o fato curioso é que seus dentes eram na verdade presas negras. Talvez ela fosse filha do Marilyn Manson ou nunca tivesse ido ao dentista. Franzi o cenho e virei o rosto para frente, notei um menino no meio da pista e não parecia que o motorista tivesse notado.

- Você vai dar um strike naquele pirralho! - Eu gritei apontando logo a frente. O motorista freou bruscamente e me encarou, não havia nada a frente. Eu não me lembrava de ter fumado algo suspeito naquela manhã. Ele seguiu caminho enquanto eu limpava minhas mãos soadas no jeans rasgado.

Chegamos ao aeroporto e eu desci da van com minhas coisas. Passei entre dois seguranças tipicamente brutamontes de terno e gravata com a cara fechada. Lancei mais uma bala na boca e segui em frente, passei por uma mulher e dei uma olhadinha em seus dotes. Percebi uma movimentação atrás de mim quando alguém aterrizou a mão em meu ombro de uma forma nada agradável depois de gritar.

- Jovem, pare aí.

Virei-me e fuzilei com o olhar um dos seguranças Homens de Preto. Bati a mão afastando seu braço do meu ombro. Tudo bem que minha aparência era marginalizável, mas o grandalhão tinha exagerado. Contei até mil para não torrá-lo vivo no meio daquele aeroporto.

- Você precisa vir conosco.

Disse o outro membro da dupla dinâmica que acabava de surgir também. Eles me conduziram até uma sala, nela havia uma grande mesa quadrada e o mais importante, uma bela loira sorridente. Sentei-me com a nobre ajuda de meus amigos seguranças e encarei os olhos azuis da moça. Joguei os braços para trás os usando como encosto e meus pés para cima da mesa.

- Olá, filho de Hefesto - Eu franzi o cenho ao ouvir sua voz suave. - O que fazes por aqui?

Eu sorri de orelha a orelha e me virei para encarar os seguranças logo atrás.

- Se sabe o nome de meu pai deveria saber o que estou fazendo aqui, mas se quiser podemos ir para Vegas juntinhos. - Peguei o isqueiro em meu bolso e o rodopiei rindo. - Qual é a tua e a dos brutamontes? - Eu falei erguendo uma sobrancelha.

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**Eros** Sáb Jan 25, 2014 10:12 am

O filho de Hefesto estava tentando não passar que estava nervoso, na verdade estava muito calmo, mas isso logo iria passar. A mulher o fitou quando perguntou qual era a dela e passando um batom rosa nos lábios dando um breve sorriso. –Não sabes quem sou? É, vocês são apenas bons com armas. Ela falou fazendo a cadeira dele cair, e já se encontrava atrás dele. –Vocês nunca sabem de nada, sou uma pessoa que você acha que conheci, mas na verdade não conheci. Sentando-se à mesa, dando um sinal para os seguranças, que entraram pegando as armas dele.

–Bem vamos conversar, civilizadamente, sem que você tente me matar. Ela falou enfiando a mão no bolso de sua calça tirando os cigarros, colocando um na boca e depois pegou um isqueiro que estava nas mãos do jovem semideus e o acendeu.

–Sabe onde está? Creio que não. Você não está mais no aeroporto, está em um lugar desconhecido para os humanos, poucos poderiam vir aqui, já que a morte está a rondar o lugar, algumas vezes poucos conseguem. Ela terminou dando um beijo no rosto do filho de Hefesto. Começando a mudar de forma aos poucos, seus cabelos ficaram compridos e agora estava mais bonita quanto antes.

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**David R. Feuer** Sáb Jan 25, 2014 7:17 pm

WHO ARE YOU?

never look back and never think twice

A mulher ficou me fitando sacou um batom rosa e o passava nos lábios enquanto me lançava um sorriso discreto que não indicava felicidade. A situação não era muito confortável, um lugar estranho com pessoas estranhas. Dois seguranças bombados acompanhando uma linda mulher não deveriam significar boa coisa, mas eu estava acostumado com a realidade caótica.

- Não sabes quem sou eu? É, vocês são apenas bons com armas. – Mentira, também era bom com rock 'n' roll. Ela fez com que minha cadeira caísse o que me deixou levemente ofendido. Logo ela e seus lábios rosas estavam atrás de mim. Eu a encarei um pouco curioso.

– Vocês nunca sabem de nada, sou uma pessoa que você acha que conhece, mas na verdade não conhece. – Okay, eu não fazia ideia de quem a loira fosse, mas devia ser chata, pois insistia em me irritar com essa história de “sabes” e “fazes”.

Ela deu um sinal para os sentinelas de óculos escuros. Eles aproximaram-se e me desarmaram, ao menos tudo que se parecia com uma arma. Minha camiseta não dava pinta de ser armadura, infelizmente a mulher não pode ver meu peitoral másculo.

- Bem, vamos conversar civilizadamente, sem que você tente me matar. – Eu sorri de orelha a orelha. Ela mergulhou uma das mãos em meu bolso e retirou o maço de cigarros que eu levara. Ela pegou o isqueiro com o qual eu estava brincando e usou para acender um cigarro. Estava dominante demais para o primeiro encontro.

– Sabe onde está? Creio que não. Você não está mais no aeroporto, está em um lugar desconhecido para os humanos, poucos poderiam vir aqui, já que a morte está a rondar o lugar, algumas vezes poucos conseguem. – Ergui uma de minhas sobrancelhas com seu discurso e com o beijo que ganhei no rosto, maldito motorista da van, Quíron lhe disse aeroporto e não lugar onde a morte ronda.

- Sabe como é donzela, eu não sou qualquer um. – Baguncei o cabelo curioso, notei que a aparência da mulher mudava seus cabelos se alongavam e ela parecia mais bela. – Quem sabe então não possa dar um alô para morte, já faz um tempo que não a vejo.

Levei minha mão de encontro com a da moça, a que ela usava para segurar meu isqueiro. Meus lábios chegaram perto do pé do ouvido da loira e eu sussurrei.

- Então, senhorita misteriosa, como posso saber se não devo te matar se você não me contar quem é?

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**Eros** Seg Jan 27, 2014 10:11 am

Ele estava começando a ficar muito assanhando, suas palavras sobre tentar mata-la não foi um ato muito bom. A misteriosa mulher mudou de forma, fazendo aparecer uma grande garra. –Você não respondeu o que perguntei. Ela terminou apertando o peitoral do garoto fortemente, fazendo ficar sem ar por segundos e voltar, mas ela apertou muito forte, machucando-o.

-Eu não sou uma simples mulher, sou diferente de tudo que já viu, sei o que está procurando. Seus cabelos se atiçaram, crescendo mais ainda, enrolando no pescoço do filho de Hefesto, seus olhos estavam fervendo de ódio, poderia ser visto que suas unhas estavam bem afiada, já que quando passava na mesa, deixando as marcas. –Você fez algo errado, eu poderia simplesmente ter deixado você ir procurar o que quer, mas creio que não será fácil. Mas como vai morrer, vou dizer. Você está no lugar onde se encontra o objeto, mas não será fácil, tem muitos riscos pelo caminho, sou apenas um risco diferente. A sala mudou de forma, se transformando em um lugar quente, acima poderia ser visto o céu, mas algo estava tampando o local, o chão queimava a sola do sapato do filho de Hefesto, larva poderia ser vista e um odor muito forte de morte rondava ali.

-Vamos ter uma conversar bem civilizada. Ela falou apertando o pescoço do semideus com os cabelos longos que tinham vida.

Danos:
120 HP / 130 HP | 130 MP / 130 MP.

Spoiler:

**David R. Feuer** Seg Jan 27, 2014 12:32 pm

I'LL NEVER GIVE IN

it's all fucked up and it's falling apart

Finalmente alguma ação. A mulher não ficou feliz com minhas ameaças e mostrou sua verdadeira face. Quando se é um semideus você se acostuma com o termo “as coisas não são o que parecem ser”. Um vendedor de hot-dog pode ser um ciclope, um poodle uma quimera, a loira tinha garras que se apertaram contra meu tórax. Senti alguma dor enquanto tentava puxar ar para os meus pulmões.

- Você não respondeu o que perguntei. – Minhas professoras costumavam a dizer isso, mas o castigo era mais leve que uma patada esmagadora.

- Okay, agora sei que devo te matar. – Eu disse sorrindo.

- Eu não sou uma simples mulher, sou diferente de tudo que já viu, sei o que está procurando. – Seus cabelos loiros se esticaram dançando no ar até enrolarem-se em meu pescoço. Ela tinha olhos raivosos e garras afiadas.

- Você fez algo errado, eu poderia simplesmente ter deixado você ir procurar o que quer, mas creio que não será fácil. Mas como vai morrer, vou dizer. Você está no lugar onde se encontra o objeto, mas não será fácil, tem muitos riscos pelo caminho, sou apenas um risco diferente.

Notei que a sala ao meu redor não era mais a mesma. Na verdade não era mais uma sala, o chão queimava como pista de carvão e havia lava. Agradeci ao sangue olimpiano que corria em minhas veias, como bom filho de Hefesto eu me dava bem com temperaturas extremas.

- Vamos ter uma conversa bem civilizada. – Disse a mulher erroneamente enquanto suas madeixas me apertavam.

Levei meu braço direito mecânico até o cabelo vivo tentando puxá-lo, mas não iria adiantar. Aproveitei que ainda tinha pouco ar nos pulmões e soltei um grito sônico. As ondas sonoras rasgaram o ar em direção a mulher que não estava muito distante, azar o dela.

A proximidade era minha aliada, o som ensurdecedor adentraria os ouvidos dela e eu logo mergulharia para pegar meu isqueiro querido. Uma vez com ele em mãos iria bater o dedo contra a tampa e ativar a chama que é minha companheira de anos.

Depois de fazer com que o local ficasse decorado com labaredas incandescentes, que facilmente seriam controladas por mim quando preciso, iria transformar o isqueiro em minha querida espada afiada e quente Assburner e disparar uma centena de golpes retalhadores para cima da Madame Cabelo.

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**Eros** Qua Fev 05, 2014 11:04 am

O filho de Hefesto estava se saindo muito bem, o grito sônico pareceu surtir efeito, fazendo à desconhecida cair ao chão tampando o ouvido e gritando de dor, mas logo algo surpreendente aconteceu. A mulher começou a gritar e explodindo em um pó dourado deixando David sozinho, o que parecia sozinha logo não era. Uma pomba branca voava em cima da desconhecida, segurando um bilhete no bico, passando entre as labaredas de fogos sentando no ombro do semideus. O olhar do animal era como se estivesse falando algo: Se me tirar daqui, eu mato você como fiz com o monstro. Deixando o bilhete cair na mão do semideus.

Querido, David.

Sei que não gosta muito da minha presença, mas precisa de ajuda para resgatar o anel do meu filho. Não quero que sua missão seja um desastre, ajudarei no que puder. Ah e a pomba ira com você, não a insulte.
P.S: Afrodite s2

A carta continha um doce aroma de rosas, deixando o semideus um pouco tonto. Mas não poderia ficar parado ali, teria que continuar sua missão.

Danos:
120 HP / 130 HP | 110 MP / 130 MP.

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**David R. Feuer** Sex Fev 07, 2014 6:10 pm

BLOW TO ASHES

don't put your ass on my way

Fiquei boquiaberto fitando tudo que se passava, dezoito anos como semideus e as coisas ainda podiam ser extremamente surpreendentes e esquisitas. Pelo menos eu havia tirado proveito daquela situação, eu acho.

Meu grito retumbou dentro dos ouvidos daquela "mulher", ou seja lá o que fosse. Ela se ajoelhou e não era para rezar, era por que estava com dores auriculares, meus ouvidos são blindados nunca sofri com este tipo de problema, mas com certeza era pior do que ter água dentro deles. Ela abriu sua boca e soltou um grito, rezei para que ela também não tivesse poderes quando se esgoelasse. Ela explodiu como uma cigarra que cantou de mais, virou pó dourado e se dispersou no ar.

Ergui uma de minhas sobrancelhas, havia sido mais fácil do que eu imaginava, não peguei nem mesmo o telefone de contato da donzela. Eu estava completamente sozinho naquele lugar, ou não. Avistei uma pomba branca voando com saúde plena, desconfiei que ela tivesse algo a ver com a explosão da moçoila. Ela passou entre as labaredas em um voo rasante, eu flexionei os joelhos achando que ela iria me explodir também, mas o que ela fez foi aterrizar no meu ombro.

Eu teria chamuscado o rabo dela e a despachado, mas a ave me fuzilava com o olhar como se estivesse pronta para me explodir também, preferi não arriscar. Eu sempre odiei pombas, elas me lembram de uma criatura para com a qual eu dedico todo o meu ódio. Um bilhete trazido pela ave dançou nos ares e eu o capturei com a mão livre. Deixei meu olhar cair sobre o papel.

Querido, David.
Sei que não gosta muito da minha presença, mas precisa de ajuda para resgatar o anel do meu filho. Não quero que a sua missão seja um desastre, ajudarei no que puder. Ah, e a pomba irá com você, não a insulte.
PS.: Afrodite s2

Além de estar em um local desconhecido ainda teria de contar com a ajuda daquela megera, não era um bom dia. Virei-me encarando aquela pomba e fiz uma careta ao sentir o aroma extremamente doce vindo da carta. Afrodite era minha inimiga, um dia ainda me vingaria dela, mas ela podia fazer o que quisesse para ajudar o filhinho.

Segui caminho, não fazia a mínima ideia do que me aguardava, mas precisava encontrar o anel do cupido.

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**Eros** Sáb Fev 08, 2014 2:45 pm

O semideus não parecia muito alegre por ter que ter a ajuda da deusa que ele menos gosta, Afrodite, a pomba em seu ombro murmurava algumas coisas, em que ele não entendia. Bem a frente alguns sons poderiam ser ouvidos, a larva diminuía a cada momento, e bem a frente uma caveira esta amostra em uma porta de barro, dando ao local algo sombrio.

-Nosssssssa messssstra não vai gosssstar disssso. Uma voz que talvez fosse conhecida para o semideus. -Não temossss tempo, devemosssss levar isssso para ela. Falava a outra dacraenae, segurando um pano de ouro com algo em volta, as mulheres estavam em suas formas naturais, troncos de serpente no lugar das pernas, segurando uma rede, com pesos e lançar, elas pareciam nervosa com o que estavam segurando.

Logo a pomba bicava no ombro do semideus, como se dissesse: Vai atacar ou ficar só olhando. Mas consideravelmente o mesmo não deu muita bola, tudo parecia está calmo, nada de estranho, menos as mulheres monstra detrás da porta. Será que o que seguravam era o anel de Eros? Ou apenas algo para despistar os inimigos? O semideus não saberia dizer, mas a pomba logo voo, para um canto escuro, deixando o mesmo sozinho, ouvido a conversa das Dracaenaes que não pareciam muito satisfeita com o que seguravam.

Danos:
David 120 HP / 130 HP | 110 MP / 130 MP.
Dracaenae: 75 HP/ 75 HP {cada uma}

Regras:

**David R. Feuer** Dom Fev 09, 2014 7:53 am

REPTILIA

i'm coming to get you

A pomba resmungava bem ao lado de meu ouvido, mas eu ainda não podia entender aquele idioma. Minha mente também resmungava por ter que aturar ajudas da deusa do amor. Continuei caminhando seguindo meu caminho, talvez ele levasse a dor, a morte, mas eu precisava mesmo que ele me levasse até o anel.

Barulhos poderiam ser ouvidos e eu estava perseguindo o ponto de partida deles. O local não seria nada agradável para um mortal com a alta temperatura e a lava borbulhante escoando, aliás, ela parecia diminuir. Enquanto tentava esboçar alguma ideia de que lugar era aquele dei de cara com uma porta de barro, como enfeite estava uma caveira nem um pouco acolhedora.

Encostei-me com cuidado no portal para ouvir o que se passava do outro lado.

- Nossssa messstra não vai gostar disssso.

- Não temosss tempo, devemosss levar issso para ela.

Eu podia reconhecer aquele jeito de falar irritante, já havia me encontrado com aquela espécie de monstro algumas vezes nos treinos do acampamento. Eram Dracaenae, duas mulheres com um visual réptil, elas pareciam nervosas e seguravam uma rede.

Senti algumas bicadas no meu ombro, maldita pomba do reggae. Ela estava esperando que eu as atacasse, parecia que a ave curtia ação. A pomba voou para um canto escuro. Com certeza o anel não estava ali, nada poderia ser tão fácil. Elas mencionaram uma mestra, com certeza o anel estava com a mestra. Mas minha cabeça martelou de curiosidade, o que havia na rede, o que elas levariam para a mestra? Acho que é hora de deixar a pomba contente.

Utilizando-me de minha força física superior como filho de Hefesto dei um belo chute na porta, arrebentando a pobre caveira decorativa. Quando ela caísse já iria partir para o ataque, eu tinha o efeito surpresa ao meu lado. Ascendi meu isqueiro e o balancei no ar utilizando a pirocinese para espalhar as chamas por todo o lado, principalmente nos pés das monstrengas.

Antes que elas pudessem tomar consciência do que estava acontecendo meu isqueiro já estaria em forma de espada e eu avançaria retalhando o ar de um lado para o outro com minha lâmina afiada. Talvez nem precisasse de ajuda da pombinha.

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**Eros** Dom Fev 09, 2014 11:45 am

A pomba olhava do canto do escuro com cara de negatividade com o semideus. Seus movimentos estavam quase dando certo, quando sem perceber uma dracaenae jogou uma rede com pesos em cima do filho de Hefesto, a outra se esquiçou com mais facilidade e o acertou com a lança na cabeça, fazendo-o desmaia.

-Um lanchinho, ou deveriamossss leva-lo para a messstra? Falava a dracaenae, puxando a rede com o semideus dentro, a pomba só olhava do canto escuro sem fazer movimento algum, ela talvez estava precisando ver quem na verdade era essa mestra.

-Um filho do deusss dass forjasss, sssera que não vai causssar algum problema leva-lo? Acho que não, ssse tentar fazer algo, a mestra o frita. Elas falavam rindo, puxando a rede, levando-o o semideus entre escadas, onde batia a cabeça em cada degraus e a pomba acompanhando tudo. Eles resmungavam entre si algumas coisas, até passarem por uma porta de cristal, deixando-o em um sala de canto e olhando ao redor atrás de alguma coisa.

-Messstra, trouxemosss o objeto e um lanchinho para nosss. Logo uma mulher alta, corpo atlético bem escupido, cabelos negros, olhos verdes, uma pele bronzeada por conta do calor. Vestida em um tipo de saia cós alto, com um corpete laranja, usava também algumas joias em ouro.

-Vocês ficaram loucas, ele veio pegar o anel, suas estupidas, mate-no ou a feiticeira da morte fará isso com vocês. Seu nome era feiticeira da morte, logo a pomba contactou quando viu as duas dracaenae pegando umas lanças para acertar na cabeça do semideus e saindo de seu canto escuro, voo na cabeça de cada uma transformando-as em pó, quando de relance viu algo negro voando em sua frente e não pode de esquivar, estava presa em uma cela negra com espinhos em volta para não poder fugir.

-Humm, interessante, uma pomba de Afrodite, irá servir para um bom caldo ou uma poção. Soltando uma risada abafada, enquanto o semideus começava a ficar de pé.

Danos:
David 120 HP / 130 HP | 110 MP / 130 MP.
Feiticeira da Morte: 130 HP/ 130 HP

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**David R. Feuer** Dom Fev 09, 2014 4:23 pm

SHE'S A LADY

we will be victorious

A porta caiu e as chamas se espalharam, minha espada rodou no ar, mas toda aquela minha investida foi por água abaixo. Como menestrel e filho de Hefesto eu era ótimo na arte do improviso, mas as Dracaenae também foram ágeis. Uma delas lançou a rede sobre mim, prendendo-me e antes que eu pudesse pensar em um jeito me desvencilhar vislumbrei a silhueta da segunda monstrenga, a lança girou e seu cabo acertou minha cabeça em cheio.

Minha visão ficou turva e enquanto sucumbia posso jurar ouvir Afrodite rindo. Pude ouvir as reptilianas trocando algumas palavras. Alguém desligou a televisão, tudo começou a enegrecer. Aquela pancada na cabeça era melhor que qualquer carneirinho para botar alguém para dormir.

Senti um impacto forte chacoalhar meu mundo, mais um logo em seguida. Esforcei-me para abrir os olhos e me acostumar com a visão. Meu cérebro trabalhou para que eu me localizasse, me lembrasse quem era e onde eu estava. Claro, tinha que pegar o anel. No momento o objetivo parecia distante, o casal língua de cobra me arrastava por uma escadaria. Batendo a cabeça de degrau em degrau, iria precisar de um comprimido.

Ouvi-as resmungando enquanto atravessávamos uma porta de cristal, ainda estava me recuperando e minha visão sofria com interferências e fantasmas como a imagem de uma TV velha. Elas deixaram de me arrastar e foram para outro lado, bom teria tempo para me recuperar.

- Messstra, trouxemosss o objeto e um lanchinho para nosss.

Pude escutá-las com meus ouvidos aguçados. O objeto deveria ser o anel de Eros e o lanchinho, com certeza se referiam a mim. O mais importante, a mestra estava ali.

- Vocês ficaram loucas, ele veio pegar o anel, suas estúpidas, mate-no ou a feiticeira da morte fará isso com vocês!

A mestra não tinha ficado nada contente com minha visita. Okay, precisava sair dali antes que elas dessem um fim em mim. Concentrei-me nos pesos metálicos na rede, não seria difícil sair dali quando se pode utilizar o magnetismo. Minha mente forçou minha prisão até que ela não me prendesse mais. Antes que pudesse me erguer e investir, ouvi dois barulhos, com certeza aquela pomba havia explodido dois seres como havia feito com a Madame Cabelo.

- Hmm, interessante, uma pomba de Afrodite, irá servir para um bom caldo ou uma poção.

Levantei-me e corri em direção ao local onde a ação acontecia. As mulheres serpentes já não estavam mais lá para contar história. A pomba estava presa em uma gaiola negra e espinhosa. A tal Feiticeira da Morte estava de pé, a única feiticeira que eu conhecia era minha amiga e não deve ser uma boa ter uma como oponente.

Deixei as formalidades de lado, abri a boca e lancei um grito sônica em direção a mulher. Concentrei-me nas duas lanças que as Dracaenae deixaram ao chão, minha intenção era fazê-las mergulhar em direção da mulher, mas isso seria apenas uma distração. Enquanto ela estivesse ocupado com o golpe que vinha caindo sobre ela eu lançaria uma coluna de chamas contra a mulher com a ajuda de meu isqueiro.

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Equipamentos Levados:

Poderes Utilizados:

**Eros** Dom Fev 09, 2014 7:01 pm

Logo o filho de Hefesto estava pronto para mais um ataque, lançando seu grito sônico que ao mesmo tempo fez com que a mulher olhasse para ele, fazendo uma barreira negra surgir em sua frente protegendo-a do grito do semideus. Logo o mesmo se concentrou para lançar as duas lanças na feiticeira da morte, sendo que somente uma passou em seu braço aranhando, mas quando o semideus tentou criar uma coluna de chamas contra a mulher o mesmo passou por ela sem surtir efeito.

A mulher logo soltou uma risada alta, achando graças de tudo aquilo. -Você acha que seus poderes vão surtir algum efeito em mim? Acha que eu moro em um vulcão por que? Eu sou chamada de feiticeira da morte, pois vivo rodeada por fogo e nada que vem dele vai se tornar defensivo. Sei que está aqui pelo anel de Eros, aquele tolo que não sabe guardar nada. Ela falava em um tom provocador, andando de um lado para o outro, um tanto distraída, mas atenta para cada ação do garoto.

-Fui banida por Circe por fazer uma simples coisa, mas isso não importa, estou ficando mais forte que ela e com esse anel vou ser uma das mais poderosas, uma boa poção com o sangue da pomba de Afrodite, isso é tão legal. Ela falava entusiasmada, fazendo aparecer uma maça comendo um pedaço. Enquanto a pomba piava para o semideus com cara de nada satisfeita com tudo aquilo.

-Enfim, está aqui para lutar comigo, então vamos lá. Soltando um risada alta, e no lugar da maçã dois chicotes super resistentes com detalhes em ouro e com as pontas feitas de ferro Estígio. Lançado-as contra o chão fazendo um som estridente pelo local, virando-se de lado lançando contra o semideus que enroscou-se em sua perna direita puxando-a fazendo-o cair com tudo.

-Se for digno e me vencer, conseguirá o anel com muita facilidade, caso contrário, será o lachinho para meu mascotes. Mexendo a perna esquerda, transformando sua roupa em uma armadura de ouro com detalhes de caveiras negras super resistente com uma tiara negra na cabeça .

Danos:
David 115 HP / 130 HP | 100 MP / 130 MP.
Feiticeira da Morte: 130 HP/ 130 HP | 125 MP/ 130 MP

Regras:

**David R. Feuer** Seg Fev 10, 2014 12:58 pm

SHE'S A LADY

and ladies, shouldn't be mess with

A mulher riu após superar minhas investidas. Ela começou a tagarelar enquanto caminhava como se estivesse num passeio no parque. Golpes que envolviam fogo não surtiam efeito contra a tal Feiticeira da Morte, mais tarde eu poderia sugerir um novo apelido para ela. Concordei na parte em que Eros era descuidado, não estava sendo nada agradável recuperá-lo.

- Fui banida por Circe por fazer uma simples coisa, mas isso não importa, estou ficando mais forte que ela e com esse anel vou ser uma das mais poderosas, uma boa poção com o sangue da pomba de Afrodite, isso é tão legal.

A pomba piava, literalmente, estava enjaulada e insatisfeita. A mulher falava entusiasmada, parecia uma grande vilã de um filme de Hollywood. Segurei a risada fitando seus movimentos, precisa derrubá-la e soltar a pomba. Talvez não nessa ordem.

- Enfim, está aqui para lutar comigo, então vamos lá.

Ela havia materializado uma maçã vistosa, depois de uma mordida a fruta transformou-se em um imponente chicote com detalhes em ouro e com a ponta de ferro estígio. Elas serpentearam pelo chão estridentes e logo depois deram o bote em minha canela. Senti um puxão e escorreguei pelo solo, sempre odiei chicotes, mas estava acostumado a combater seus usuários graças a rivalidade com as beldades de Afrodite.

- Se for digno e me vencer, conseguirá o anel com muita facilidade, caso contrário, será o lanchinho para minhas mascotes.

- Digno? Eu? Suas mascotes irão ter uma congestão... – Eu comentei em tom irônico entre risadinhas, ora eu sou Dave, não sou nem um pouco digno e aposto que minha carne deve ter um péssimo gosto, uma mistura de cigarro e balas azedas. Aliás, eu tinha de terminar logo com aquilo para poder comprar mais.

Segurei o chicote com meu braço mecânico e me concentrei em cada partícula metálica presente nele. Ouro e ferro estígio eram vítimas de minha magnetocinese. Poderia assim afrouxar o laço e retirar minha perna. Sairia de uma enrascada, mas continuaria em uma enrascada.

Livre eu poderia lançar mais um grito sônico sobre ela com o máximo de agilidade possível. Se ela bloqueasse o golpe ou não, pouco me importava. O importante era criar uma distração enquanto eu me concentrasse na cela da pomba. Poderia retorcer o espaço entre as barras que lhe engaiolavam e deformar as pontas dos espinhos que lhe ameaçavam, assim não seria tão difícil se libertar.

Quando tudo estivesse sobre os conformes eu poderia usar o magnetismo para reerguer as lanças e duelar sem me arriscar com pouca distância.

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**Eros** Seg Fev 10, 2014 2:46 pm

A feiticeira da morte sorria a cada ato que David fazia, estava ficando muito interessante essa luta. O semideus segurava o chicote com seu braço mecânico, concentrando-se no metal presente nele. Parecia que tudo estava indo bem, mas só parecia. O laço frouxou-se saindo da perna do semideus, saindo de sua "enrascada". Lançando em seguida um grito sônico, fazendo-o a feiticeira cair para trás e voltar a sua forma com tudo, pulando de costa estralando os chicotes no chão, mas um pouco atordoada sem poder se defender daquele ataque mandado.

O semideus concentrou-se na cela da pomba, retorcendo os espaços entre as barras da gaiola, deformando as pontas dos espinhos, fazendo a mesma terminar de destruir saindo dali, voando para um canto, pronta para atacar a qualquer momento.

-Você é bom, gostei disso. Ela terminou, notando o semideus reerguer as lanças com o magnetismo, dando um pequeno riso, rodando os chicotes, fazendo um mini tornando, chicoteando tudo ao redor, saindo faísca em alguns metais. Batendo nas lanças que dançavam conforme David, pensava. Acertando o chicote com tudo, fazendo a mesma perder o equilíbrio batendo com tudo na parede destruindo essa parte. Alevantado-se toda suja de poeira, quando a pomba chegou em cima dela, brilhando bastante fazendo a feiticeira gritar, caindo ao chão em pânico.

O semideus olhava chocado com aquilo, já que era a primeira vez que olhava uma pomba atacar uma pessoa selvagemente, mesmo sendo de Afrodite, a pomba sabia como atacar com grandeza. Seu pequeno corpo emanava uma aura rosada, voltando ao normal, olhando para o filho de Hefesto, como se dissesse: Depois me agradeça, apenas mate-a e pegue o anel em cima da mesa. Voltando para o escuro, com seus olhos brilhantes, esperando a reação do semideus, olhando a feiticeira desmaiada no chão, gemendo sem parar sentindo muita dor.

Danos:
David 110 HP / 130 HP | 90 MP / 130 MP.
Feiticeira da Morte: 65 HP/ 130 HP | 50 MP/ 130 MP

Regras:

**David R. Feuer** Seg Fev 10, 2014 6:54 pm

COMING TO GET YOU

fire will burn bellow, but i’m higher

Eu havia conseguido acertar a feiticeira, ela caiu e mesmo se recuperando com agilidade eu ganhei tempo. Tempo que eu usei para sabotar a gaiola donde a pomba estava presa, logo a pombinha terminou de destruir sua prisão e levantou voo livremente. Com certeza eu tinha ganhado pontos com a sociedade protetora dos animais, o que na realidade pouco me importava, eu que precisava de uma sociedade protetora naquele combate caótico.

- Você é bom, gostei disso. – Comentou a Feiticeira da Morte.

- Na verdade... – Eu disse manipulando as lanças como se um fantasma as movesse. – Eu sou ótimo...

Ela deu discretas risadas e rodopiou seu chicote como um tornado doloroso. Faíscas e estalos para todos os lados. Meu olhar se prendia nas lanças que lutavam contra aquelas chibatadas severas. A mulher estava muito preocupada com o ataque e se esqueceu da defesa, na primeira brecha fiz a lança chocar-se contra o chicote e lançar a bruxa para trás. Ela bateu com as costas contra a parede que rachou. Meu cérebro girou as engrenagens rapidamente para investir novamente, mas não precisei.

Ela se levantava batendo a poeira de sua roupa, quando percebi a pomba de Afrodite em um voo rasante. A ave reluziu com uma energia rosada que emanava e a mulher caiu ao chão em meio a gritos. Nunca vi um pássaro daqueles ser tão destrutivo. Ela voou para o canto fitando-me. A feiticeira estava impossibilitada.

Movi os braços para que as lanças lhe atacassem, cada uma penetraria em cada braço da mulher lhe deixando presa à parede. A dor também seria avassaladora, afinal ela seria praticamente crucificada. Então eu deixaria meu isqueiro em forma de espada e partiria com a lâmina erguida, em um golpe horizontal cortaria o ar e a decapitaria. A morte da Feiticeira da Morte, ao menos eu esperava que fossem assim. Na antiguidade eles adoravam arrancar a cabeça de Mafaldas.

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**Eros** Ter Fev 11, 2014 11:44 am

David havia feito todos os ataques com certeza absoluta, à feiticeira já estava presa a parede pelas lanças sangrando bastante e gemendo, mas para acabar logo com aquilo o mesmo ativou sua espada e arrancou a cabeça da mulher, que se transformou em pó negro, deixando a sala fria o bastante, com um cheiro horrível que não incomodava o semideus.

A pomba observava com cautela todo o local, e bem a frente se encontrava o anel dentro de uma caixinha de vidro, que cintilava bastante, chamando a atenção do semideus, que parecia muito curioso para querer tocar, mas deveria lembrar que não se toca em algo dos deuses, principalmente seus objetos pessoais. Uma aura vermelha emanava ali, e bem ao lado um pano de ouro. A pomba o olhava para pegar logo o anel e voltar para o acampamento, mas só havia um probleminha, como ele iria voltar sem transporte? Deixando-o a pensar em como iria voltar para casa, rapidamente sem que monstros novos apareçam para mata-lo ou roubar o anel.

Danos:
David 110 HP / 130 HP | 85 MP / 130 MP.

Regras:

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