❀ White Belladonna - Alba's Shop ❀

Senti um arrepio, certamente uma filha de Zeus estava adentrando a minha loja, ou melhor dizendo: Lola, a filha do todo poderoso, é minha primeira cliente. Sorri contente em ver a minha parceira dos jogos. Apoiei-me sobre a mesa, tentando lembrar de algo que pudesse ter o efeito semelhante ao desejado pela garota. Cocei minha cabeça, pois nao sei se alguma planta medicinal ou mesmo qualquer fruta ou verdura, tem um efeito tão extremo assim. Deixei minha amiga sozinha na loja e entrei dentro do quartinho onde eu tenho guardado um livro de plantas misticas que ganhei de meu pai - Não me pergunte como ele conseguiu isso, mas enfim, eu tenho.

Depois de algum tempo folhando, eu acabo achando uma pagina com o título de "Flor Demônio", ela tem esse nome, pois recupera energia de forma milagrosa, e o povo antigamente associava esse tipo de coisa ao diabo, ou qualquer coisa relacionada as trevas, mas enfim, a flor é um tanto horrorosa mesmo (Uma espécie de planta carnívora com pétalas delicadas avermelhadas com tons de laranja, além de uma folha bem próxima a raiz em formato cardíaco). Voltando até a loja, encaro Lola com meus olhos vagos:
- Então, eu tenho uma "flor" que talvez possa te ajudar, mas o preço é um tanto salgado... já que não é uma planta comum... - disse dando de ombros. Eu teria que gastar muito de minha energia e concentração pra produzir uma planta demoniaca - A planta chama "flor demônio", e deve ser mastigada quando você precisar recuperar sua energia...Porem, há chances de te deixar um tanto confusa, ou mesmo numa breve ilusão... - disse como se fosse super normal...

Escutei um zum zum zum na frete da minha loja e uma voz ecoando dentro da mesma. EU estava dentro do quartinho, ou melhor, dentro da estufa, cuidando de plantas raras e do meu pé de espinafre (adoro espinafre). Entretanto, pude notar a áurea negra do campista que havia entrado na minha feira. Por coincidência, eu estava com um chumaço de menta num vasinho próximo, por isso pude sentir algo vindo do submundo. Logo só podia ser Mellody ou Andrew... Ou, vejamos, acho que Hades andou aprontando algo e, pelo que correm as notícias temos um campista novo no acampamento... Seu pedido era simples, uma combinação de plantas que recuperassem ferimentos profundos e que fosse bom contra queimaduras, além de serem em formato de spray. Eu não sou farmacêutico, então se ele quisesse, ele pode transformar minhas plantinhas em Spray com um curandeiro, mas creio que o acampamento está em falta com esse tipo de gente.

Peguei um livro de botânica e um sobre mitologia, pois, é de praxe fazer itens de cura com base nas plantas simbolo dos deuses, e no caso de Hades, a menta funciona muito bem no corpo de um descendente do submundo, assim como aveia me faz muito bem. Achei um espaço na minha horta e fiz britar um ramo de Asphodelus ramosus, popularmente conhecido como abrótea, uma planta herbácea e medicinal da família das liliáceas, que os antigos costumavam colocar nos túmulos. Esta planta era a flor que se dizia preencher as planícies do Hades, o submundo. Como era considerada o alimento preferido dos mortos, os gregos antigos, muitas vezes plantavam perto de sepulturas. Dizem também que confere imortalidade, mas é tudo mito, A planta tem um grande poder espiritual, e cura rapidamente feridas e eleva o animo. Peguei as flores e amassei numa cumbuca, juntei a menta que estava ali, pois irá conferir um carácter anti-séptico e para queimadura, quem sabe um pouco de Babosa? É babosa será o toque final da minha mistura. Amassei tudo junto na cumbuca, e acrescentei um tanto de água. Misturei até o composto emulsificar, se tornando levemente esverdeado com um aroma de hortelã, tipo halls preto. Coloquei a substancia num frasco e apareci no saguão.

-Olá, campista novo! - disse com um sorriso enorme. O garoto foi o segundo a aparecer na minha loja, e olha, acho que foi um bom item vendido. Entreguei o item para o garoto e dei algumas recomendações - Olha, não sei fazer spray, mas essa pasta é de fácil aplicação e tem o mesmo efeito. Aplique tudo no ferimento e deixe agir... - parei um pouco para pensar. Acho que esqueci de algo...AH! lembrei! - Olha, usei plantas que são acostumadas aos poderes funestos do submundo, então, fica despreocupado pois não haverá efeito colateral... E contem só uma dose, num preço especial de 25 dracmas! - disse sorridente.

Garoto engraçado, e bem diferente dos seus irmãos. Não é tão vivido como Mellody, mas também não é tão sem sentimento quanto o ceifador de Thanatos. O garoto parece o lado bom de Hades, poucos sabem, mas o rei dos mortos tem um coração muito bom debaixo daquele manto de almas, mas enfim, minha mãe acha que ele é terrível, mas certamente Perséfone o cativou. Pelo que pude ver também, o garoto é um tanto viciado em quadrinhos.
- Sua energia reage com plantas que são originárias do submundo, então eu só deduzi, e pelo que vejo acertei. - disse num tom a lá Sherlock Holmes de quem acaba de matar uma charada. Peguei as dracmas e guardei-as na minha gaveta, junto ao restante das minhas economias. Estendi a mão, agarrando a do garoto e o cumprimentando - Albafica, muito prazer! - acho que ganhei um cliente, pensei comigo mesmo.

Faz um tempinho que ninguém aparece por aqui, mas não culpo ninguém, o acampamento tem passado por tempos difíceis. Parece que os deuses estão com problemas fora desses muros, e claro, como sempre, precisam da ajuda de heróis competentes, e como eu não sou nada muito especial, continuo aqui no Campus, com uma rotina normal. Kyle também se foi, e minha irmã Frida, tomou minha amiga Lola numa missão para o Canadá. Pelo menos eu acho que é isso. Não vejo David desde os jogos, e realmente espero que minha mãe, a deusa da natureza, o proteja de qualquer mal.

Agora estou aqui na minha loja, limpando os balcões. Logo mais vou arrumar meus livros botânicos em: Ervas, Arvores Frutíferas, Botânica avançada e Botânica aplicada, Plantas Mitológicas e Vegetais raros. Pois é, meu pai me preparou para tudo. também tenho alguns livros de enfeites florais, ornamentais e seus significados, caso algum campista queira dar flores de presente. Enfim, também sou ótimo em trabalhos manuais e meu suco de laranja é uma delicia.

Acabo de arrumar as coisas e dou uma conferida na minha estufa. Minhas rosas estão ficando lindas e bem cheirosas. Essa estufa sere para meus experimentos sem ajuda de meus poderes herdados. Quero ver se consigo fazer tudo, sem que mamãe me ajude. Mais pra frente, pretendo extrair a fragrância dessas flores e produzir um perfume maravilhoso. Porem ... ainda é um sonho, primeiro vou esperar alguém pedir algo parecido, depois eu vejo o que faço. Limpo meu suor e sento numa cadeira de madeira. observo os pássaros e vejo o Sol se por da janela do meu estabelecimento.

Depois de um passeio pelo bosque, fui até meu estande localizado nas feiras herbáceas, para finalizar meu experimento. Abri a porta com cuidado, pulei pelo balcão, até chegar num quartinho com minha estante de livros. Peguei um de Química e um outro sobre flores e cheiros. Também recolhi da estante um livro sobre plantas misticas e afins. Caminhei distraído até a estufa, onde iria começar minha criação de flores.

Meu único objetivo, era fazer um perfume com a essência de bolo de morango, com um toque do perfume natural da pele de Kyle. Enfim, fiz brotar da terra um pé de morangos novos, ou seja, flores com pétalas brancas, com a melhor qualidade que eu podia. Peguei um pouco de álcool de trigo que eu tinha guardado, e despejei num copo. O cheiro de trigo fresco é realmente uma delicia. Colho as flores que havia criado e amasso tudo numa cumbuca. Acrescento um pouco de flor de baunilha para dar um cheiro de chocolate branco ao meu experimento. Segundo meu livro de Química, precisarei de um fixador de odor, para que meu perfume fique com um cheiro intenso e não evapore. Remexo minhas coisas, em busca desse fixador, mas não encontrei nada que pudesse servir como tal substancia.

Quando eu ia desistir da perfumaria, lembrei que o cheiro de Kyle (não me pergunte como consegui, é uma história um tanto estranha), serviria como fixador natural do meu produto, e daria um UP no perfume. Misturei tudo bem devagar. coloquei também um pouco de morangos frescos na mistura, e mais um pouco de flor de baunilha. Acrescentei água para diluir. Cobri o frasco do experimento com papel alumínio e guardei na estufa. Logo mais precisaria colocar na geladeira e tals... mas enfim, espero que dê certo, depois que eu coar e aperfeiçoar a coloração do perfume.

Eu estava terminando a fragrância de bolo de morango, quando escutei a porta da minha loja ranger. O vento sempre faz esse barulho quando resolve caminhar por essas bandas. Continuei a organizar a terra da minha estufa privada. Ervas desse lado, flores por aqui, raízes do lado de cá e essas folhas aqui. Reorganizei minhas anotações e coloquei meus fungos e leveduras em frascos isolados. Estava super entretido, porem algo me trás de volta ao mundo real. Batidas no Balcão.
- CLIENTE! - gritei no fundo derrubando minhas plantas.

Quem será que era? Corri até o hall de entrada e avistei um amigo dantes sumido por muito tempo. Me inclinei no balcão e rapidamente lhe dei um abração seguido com um beijo na bochecha. Espero que ele não me repulse como um tal de Ravyn fez. Enfim, águas passadas. Geralmente não sou espontâneo, mas Jake ali? puxa! Pensei que tinha morrido nos jogos.
- Quanto tempo!! À que devo a honra? - perguntei cruzando os braços ainda com um sorriso nos lábios

Não deixei o soriso sequer um instante do meu rosto. Assenti sobre o muito tempo que passamos longe um do outro e assenti também sobre estar bem. Coloquei a mão no queixo e analizei o rosto de Jake. O garoto obviamente estava apaixonado por alguém. Seu rosto levemente corou, e eu pude sentir uma energia romantica e sensível vinda de meu amigo. Não quis perguntar quem era a moça, pois seria constrangimento demais. Enfim, confirmei com um balançar positivo de cabeça, sobre meus poderes artisticos artesanais de origem natural. Ri, lhe dando um soquinho no ombro e analisei seu pedido.

O item que ele queria era basicamente um anel de rosas com um acúlio venenoso. O único problema é inserir essa espécie de punhal, mas talvez eu consiga. Quem sabe se eu misturar algumas plantas, ou mesmo achar uma espécie de espinho como as acácias. Talvez dê tudo certo.
- Olha Jake, posso fazer... mas vou alterar algumas coisas, tudo bem? - disse cruzndo os braços, olhando para minha estufa. Não vou usar só petalas, acho que um ikebana seia mais ideal - E, bem, vai custar um pouquinho caro, já que uso minha própria energia pra realizar esses meus artesanatos. - disse pensando no artigo venenoso. - Aceita mesmo assim? - Bati minhas mãos na bancada com um sorriso maroto.

Fui para minha área de trabalho rindo de Jake. Ai ai, tentando me imitar, onde já se viu. Minha gargalhada ecoou pela minha loja. Fechei a porta da estufa e preparei-me para realizar o tal artesanato. Estralei meus dedos, esreguiçei meu corpo e lavei minhas mãos com sabão feito de essescias florais. Enxuguei as mesmas com uma toalha de rosto verde e passei um creme em minhas mãos para deixar a superfície macia pra que eu possa trabalhar em paz e sem dificuldades.

Olhei para aquela terra e cuidadosamente fiz brotar uma rosa carmesim. Não girantesca, pois senão o anel não ficaria bom. A flor não era média, pois também seria muito grande. Eu fiz brotar uma rosa pequenina, ao estilo bonsai. Delicada, de cor intensa e com um cheiro concentrado. Eu devia fazer tudo com devoção, como se estivesse fazendo para o Kyle. afinal, Jake quer um presente para sua amada, ou seja, ela não é qualquer pessoa. Enfim, peguei a rosinha e arranquei seu caule, acertei as pontas das folhas e deixei-a prontinha para o encaixe do anel. Saí da estufa e atravessei a loja, indo até o lado de fora da mesma. Passe por Jake, lhe dando um tchauzinho.

Lá fora, procurei um pedaço de pau que serviria de base para o aro do anel. Voltei a habitar meu estabelecimento. Dei outro tchauzinho para Jake e me enfiei na oficina. Com meus poderes sobre a madeira, moldei o pedaço de pau até se tornar um aro de 1 milimitro, adornado de acúleos. Formei um urucum e dele extraí tinta vermelha natural para pintar os acúleos. Para você que não sabe, acúleos são aqueles "espinhos" curvos que há nas rosas. Por dentro do circulo, catei um compasso e com minha letra maravilhosa escrevi J.S.. Com o aro pronto, só faltava inserir a flor no centro e o anel estaria pronto.

Agora só restava o dispositivo mortal do artesanato. Eu joro que ele poderia podir esse anel para David, mas já que ele quer um produto natural, não posso negar ao pedido do meu amigo. Então fiz o que pude. Catei um espinho de acácia e como ele é feito de madeira, consegui moldar uma espécie de seringa. Agora só faltava o veneno. Para tal sbstancia, masserei Datura stramonium (planta confundida com o lírio), Zantedeschia aethiopica Spreng (o famoso copo-de-leite) e Nerium oleander L juntamente com um punhado de água, para diluição e extração do caldo venenoso. Inseri a concentração na agulha feita de Acácia e logo em seguida acoplei o item ao anel. Transformei o punhal de 20 centímetros num botão em forma de gota, no centro das pétalas da rosa. Acho que minha criação deu certo.

Voltei até o balcão de entrada e entreguei o item numa caixinha de madeira branca. Sorri para o garoto e lhe estendi o presente.
- Está pronto Jake. Só tenho algumas informações a lhe dar - limpei a garganta - Olha, assim que sua amada quiser usar o item, os espinhos do anel vão crescer e se fixar na mão da usuária. Não doi, mas ela vai perder um pouco de energia para ativar o punhal envenenado. - sorri colocanto um bloco de papel na mesa e fazendo algumas contas - Então, vai ficar uns 200 Dracmas, me empenhei muito pra fazer um item perfeito.

Coloquei o dedo indicador nos lábios e refleti sobre a proposta. Acho que o lucro valeria a pena. Fui até a estante e agarrei um frasco com essência de Laranja, Baunilha e Álcool destilado de trigo. Misturei tudo num Becker e criei algo realmente gostoso e, bem, dava um pouco de fome. Tinha cheiro de cupcake de laranja. Para completar, adicionei um pouco de gloss transparente para dar um brilho e uma consistência a mais ao perfume. Inseri o conteúdo nm frasco redondinho com o sistema de borrifar Coloquei num embrulho laranja e furta-cor e dei um laço em Azul. Inseri uma nota com o nome do Jake.
- Cá está a encomenda. - sorri e peguei o dinheiro do combinado - Espero que ela goste do presente, boa sorte no namoro - disse empolgado e voltando à minha oficina para limpar as coisas.

Era mais uma noite e minha cabeça estava atordoada de ideias inovadoras para a criação de mais uma alucinante arma. Abri minha loja com cuidado, abri a bancada do bacão e procurei um livro sobre toxina que eu tinha por ali. O título era simples "Guia Botânico: A bela toxina" um tema ótimo para minha pesquisa. Abri o livro na bancada e puxei uma cadeira. Arranquei umas folhas do meu bloquinho de anotações e comecei a escrever tópicos.

lista de plantas venenosas:

Fechei o livro e acrescentei meu próprio sangue num tópico abaixo das plantas. Meu sangue tem baixo teor de toxina por enquanto, mas vai servir para dar um toque especial na mistura. Fui até a estufa e criei um bocado de cada, com exceção das ultimas três plantas, que fiz um pouco a mais. Arranquei as flores e ervas do solo da estufa e esmaguei tudo junto numa cumbuca. Criou-se um líquido esverdeado, com cheiro forte. Se não fosse a minha resistência natural eu já teria caído duro no chão. Passo o líquido concentrado para um béquer e acrescento água na mistura. Pego minha adaga e rasgo as artérias do meu pulso. O sangue carmesim pulsa para fora do meu corpo e se funde na mistura venenosa. A água tóxica fica vermelha, um tanto grossa, mas ideal para o a arma que vou fazer.

Arranco uma faixa de tecido da minha camiseta e enfaixo meu pulso. Minha pele estava branca, mas logo volto ao normal. caminho para a estufa e crio um pé de rosas, contendo exatas 10 rosas puramente brancas e imaculadas. Colho cuidadosamente cada uma delas e volto para o balcão de entrada da loja. Coloco os caules das rosas na solução carmesim. E sorrio para o meu feito. Quero criar rosas brancas, floradas em toxina. O ferro do meu sangue deve mudar a coloração da rosa para vermelha. Bom, amanhã eu volto e vejo se deu certo.

Antes de conseguir sair, um vulto quase no meu tamanho rompe o ambiente e pula em cima de mim, tento apoiar meu braço esquerdo no chão. Sinto uma ardência e vejo meu enfaixado começar a se manchar de sangue. Escondo o ferimento, vendo que Kyle, meu ex-pequenino estava ali do meu lado. Abro um largo sorriso, um sorriso que nem eu mesmo acreditei. Quando seus lábios tocaram os meus, senti uma explosão de sabores invadindo minha boca. Um gosto de saudade, um alívio de alma e meu coração disparou. Até esqueci a dor do corte que fiz em meu pulso. Antes que pudéssemos descolar os beiços, arranco mais uns beijos molhados de Kyle, meu grande Kyle, meu herói.

Baguncei seus cabelos e o fitei por uns dez segundos a fio, tentando ver as mudanças de seu rosto infantil, para um homem de verdade. A voz dele também estava um tanto mais grossa e masculina. Seus músculos firmes, mas não gigantes quanto os meus. Ele estava lindo e muito sexy - Eu que senti tua falta... - respondi seu sorriso, erguendo meu corpo. Deixei o garoto sentado em meu colo. Tirei uma mecha de seu rosto, colocando-o para trás de sua orelha. - O que faz aqui a essa hora? - digo surpreso, já que nunca o vi por essas bandas.

Olho confuso para a pessoa que acaba de entrar na minha loja. Meu mais novo irmão. Beijo o rosto de Kyle e me levanto. Peço gentilmente que meu namorado sente-se num dos banquinhos enquanto tento acudir meu querido irmão. Coloco minha mão gigantesca na cabeça dele e bagunço seus cabelos penteados. Inclino meu corpo para olha-lo nos olhos. Encosto minha testa na dele, suspiro e assopro minhas palavras - Diga devagar do que precisa... descreva como era.... - digo com minha voz serena e tranquilizadora. Tiro minha mão dde cima dele e crio um banquinho de madeira, direto do tablado. Sento o menino pressionando seus ombros. Sento-me no balcão e aguardo a descrição do item.