Gods and demigods
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Kyle Winshester
Thanatos
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Mensagem  Thanatos Sex Jul 05, 2013 5:38 pm

MAPA DO ACAMPAMENTO:

Acampamento Meio-Sangue. Long Island. Nova York. O lar de milhares de semideuses durante as diversas idades da humanidade e, atualmente, casa para centenas deles. Criados a partir de um ser divino e um humano, todos encontravam ali, naquele lugar em comum, uma terra para chamarem de suas. Eles sabiam que pertenciam ali, que era o lugar deles e, para um meio-sangue, isso é algo extremamente importante. A maioria não se encaixava em canto algum, caçados desde pequenos por monstros e feras sanguinárias. Disposto ao longo de uma vasta planície, com colinas e riachos, além de uma praia própria, o acampamento meio-sangue era o lugar perfeito para morar alguém que pertencesse a tais mestiços. E era, também, o mais seguro. Nenhum campista conseguiria se imaginar vivendo sozinho, exposto e indefeso no mundo fora das barreiras mágicas de lá. E é bom que não imaginassem, pois a realidade era algo que nem os piores pesadelos chegavam perto. E, disso, quatro campistas sabiam perfeitamente.

Era uma tarde comum no acampamento. Os relógios deviam ter batido dezessete horas a pouco mais de alguns minutos. Os campistas, saindo de suas atividades na arena e das aulas após o almoço, tiravam aquele resto de dia para passear nos campos de morango, subir a colina para aproveitar os deliciosos ventos que a cobriam ou reunir-se em volta de alguma fogueira por ali. Alguns filhos de Apolo jogavam vôlei com sátiros e ninfas no estádio, próximo à Casa Grande e à entrada da colina. Na arena, do outro lado de um dos braços do rio que dividia o acampamento em partes, James e Andrew ensaiavam um pesado treino, um duelo que usava apenas correntes como armas e que parecia atrair a atenção de alguns campistas. Quíron passava lá por perto, assegurando-se de que estava tudo bem. Era seguido de perto por um grupo de semideuses, arcos e aljavas nas costas, vindos do treino de arco e flecha. O centauro se despediu dos alunos, mandou um cumprimento aos que estavam na arena e marchou até a Casa Grande. Audrey, filha de Dionísio e Rachel, filha de Apolo, se encontravam reunidas com um grupo de meio-sangues em volta de uma fogueira improvisada, no meio do "ômega" formado pelos chalés. Riam e se divertiam com diversos amigos e amigas, em um total de mais de uma dúzia. Não muito longe dali, Kyle, de Hermes, organizava suas coisas em seu chalé, fazendo promessas de força e determinação para si mesmo, agora que havia voltado para seu verdadeiro lar. Todos os campistas tinham os seus desafios pessoais para superar a cada dia ali, preparando-se sempre para as batalhas do mundo real e para as missões dos deuses. Sabendo disso, Anthony Sunbolt, meio-irmão de Kyle, o mandou palavras de apoio e coragem. Anthony era instrutor de arco e flecha, um dos melhores no acampamento depois de Quíron. Era abençoado por Apollo e, estranhamente naquele dia, estava saindo com seu arco em mãos para uma vigília. Dizendo pressentir algo, deixou o seus irmãos no chalé de Hermes e partiu para a colina. Em seu caminho, deu de cara com o melhor amigo Ian Gravelock, instrutor de corrida no estádio. Apressado como sempre, o sátiro apenas mandou tomar cuidado com o grupo de meio-sangues treinando próximos à colina.

Albafica, filho de Deméter, era um experiente meio-sangue. Era um dos mais velhos e mais fortes, fazendo parte da instrução em armas de corte, mais especificamente foices e adagas. Dava uma aula de lâminas curtas para um grupo de dez campistas jovens, entre doze e quinze anos. Suas habilidades de percepção, entretanto, o fizeram parar os movimentos quase imediatamente.

O filho da deusa da colheita deve ter sido um dos primeiros a perceber, mas não demorou para que todos começassem a olhar receosos para o céu. As adagas e lâminas caíram das mãos dos campistas que treinavam com ele. Anthony preparava o arco nervoso, enquanto Ian, correndo até a Casa Branca, gritava por Quíron. David, nas forjas do acampamento, levantou seu óculos protetor contra a fumaça e limpou o rosto sujo de fuligem, chamando seus irmãos do chalé de Hefesto para observar o que acontecia. A fogueira nos chalés se apagou, e todos que antes riam e celebravam agora murmuravam e olhavam, estarrecidos, para algo estranho no céu. As falações e cochichos se espalharam tão rápido que dava a impressão de ser uma panela fervente, chiando ao esfriar contra a água fria. James e Andrew se olharam, calados e perplexos. Guardaram as correntes, envolvendo-as nos braços e correram em direção á colina, como fizeram vários outros campistas. O filho de Hades concentrava seu espírito para mandar um sinal de alerta aos outros ceifadores. Gabrielle, Nathan, Matthew e Maya, além dos outros, logo partiram também. James apenas comentava sobre o modo engraçado como boas batalhas sempre eram interrompidas. O filho de Érebo avistou Mellody com um grupo de alguns amigos e gritou seu nome, apontando para o céu. Percy saía de uma canoa, a qual havia parado bruscamente nas proximidades dos campos de morango para fazer o mesmo que todos estavam fazendo: Admirar e se estarrecer. Um grande furacão parecia se formar no céu, perfurando o acampamento e suas defesas mágicas como se fosse uma broca natural. Chamando seu meio-irmão Nathan, que parecia se entreter com Annabeth Reader e alguns outros campistas em uma roda de conversa, partiram para aonde o tornado parecia querer tocar o solo: A colina.

Quíron mal teve tempo de gritar alguma coisa. Quando deu por si, todos os campistas haviam entrado em um estado que beirava o caos. Os ventos ao redor do acampamento haviam enlouquecido completamente. Resmungou algo sobre a péssima hora que Dionísio escolhia para visitar convenções de vinho e reuniu os heróis ao redor da colina, cercando-a com a quase totalidade dos semideuses. Ali, naquele meio círculo que cobria um lado da área onde descia o tornado, sendo a outra coberta pelas florestas e pelo pinheiro de Thalia - O Velocino brilhando dourado - estavam todos os campistas já citados, além de muitos outros.

- Campistas! Algo se aproxima! Não se deixem serem pegos de surpresa! Preparem seus arcos, lanças, espadas, tudo que tiverem! Esse não é um simples tornado.

E, como se previsse que o centauro fosse terminar seu grito com tais palavras, o ciclone desceu de uma vez, batendo no chão como se fosse um grande soco. A onda de impacto varreu a colina de cima à baixo, derrubando vários campistas e desestabilizando outros. Joe, de Afrodite, se segurou em Albafica. A maioria dos que ele via por perto não tiveram a mesma sorte. Era como se uma área circular, do tamanho de um pequeno quiosque de lanches, tivesse explodido em um cilindro maciço de ventos rodopiantes. Após voltarem a ficar de pé, todos encaravam o fenômeno, que parecia ter alcançado uma situação estável. Nikka, de Hipnos, podia ver algo saindo de dentro do furacão. Um ponto preto, a quase vinte metros de altura, havia se desprendido do corpo do cilindro e caía, acelerado, em direção ao solo. Quando já estava perigosamente perto, viram se tratar de um adolescente. Cerca de 19 anos. Caindo em direção ao duro solo, a pele fumegando, desacordado.


Garoto caindo:
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Última edição por Thanatos em Sex Jul 05, 2013 10:04 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Kyle Winshester Sex Jul 05, 2013 6:30 pm

Estava deitado no sofá segurando um cigarro sem nem mesmo tendo vontade de fumar. Um dos meus irmãos falava comigo mas eu nem ligava. Tudo aconteceu rápido, logo que ele saiu tudo mudou. Apenas me levantei e fui para meu quarto e sentei na cama e apoiei minha cabeça e estava me segurando para não surtar e começara chorar, olhei para a janela vendo um tornado destruindo parte do acampamento... Que?! Como assim? Um Tronado? Corri para a janela e vi os outros campistas correndo desesperados. Sem perder tempo pulei a janela gritando a palavra mágica para que meus tênis criassem asas e chegasse ao chão com segurança.

Corri em direção aos campistas menos experientes para ajuda-los. Além do susto que os outros campistas estavam tendo por causa do tal furacão eles se assustaram ao me ver. Não vou negar que foi até divertido ver o susto no rosto deles mas não tinha tempo para me divertir. Corri até  a colina aonde Quíron se encontrava gritando algumas coisas que por culpa do forte vento não escutei. Acho que todo os campistas estavam reunidos na mesma colina até o ciclone bater no chão e derrubar vários campistas apenas eu e outros ficaram de pé.  Voltei a fixar o olhar naquela coisa que caiu. Nikka Gritou alguma coisa como Alguém está caindo e fixei os olhos em um ponto preto que caia. - Droga! É uma pessoa! -Falei correndo em direção ao corpo despencando. Enquanto passava pelos campista pude ver... Deixa para lá, voltei a fixar o olhar no garoto caindo e acelerei o máximo que podia. - Maia! - Gritei e  meus sapatos criaram asas me arrancando do chão indo em direção ao garoto desacordado para segura-lo no ar e o levar com segurança para o solo.


Última edição por Kyle Winshester em Sáb Jul 06, 2013 5:35 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Convidado Sex Jul 05, 2013 9:32 pm

The big surprise


Estávamos todos em um circulo conversando sobre a identidade de alguns monstros e algumas táticas ensinadas pelos instrutores de treinos. Bem, todos não, eu apenas escutava a conversa. Era uma campista de tão poucas palavras que diversas pessoas já chegavam a se perguntar se eu não tinha um problema para falas que eu desejava esconder, mas apenas não desperdiçava palavras se não tinha nada a acrescentar ao assunto. Isso me deixava mais focada nas coisas que aconteciam ao meu redor do que no que falavam propriamente comigo, e foi esse o motivo que me levou a ver algo estranho se formando no céu seguido pelo grito de Perseu chamando Nathan.

As sobrancelhas se uniram e nem me dei ao trabalho, apenas segui os dois em direção da colina que era onde o enorme tornado tocava o chão. Ao adentrar na colina, as passadas cessaram aos solavancos fazendo com que eu segurasse-me no braço de Nathan e levasse a mão livre para a parte de trás da cintura segurando já a adaga que eu levava para cima e para baixo, conforme cambaleávamos para trás pela força do vento. Os olhos semicerrados encararam um ponto escuro indo em direção à terra e, como por instinto, segurei o braço do filho mais novo de Poseidon na tentativa de impedi-lo de agir por impulso, pois não tínhamos nem ideia o que era aquilo.

Assim que a identidade dele foi reconhecida como de um adolescente, arregalei os olhos e fui na direção do garoto também, com passadas rápidas e dificultadas. Ao aproximar-me, larguei o cabo da adaga ainda presa nas costas e me direcionei na parte da cabeça do garoto sentando-me sobre os calcanhares.

- Onde está o Quiron? Ele precisa ir para a enfermaria!

Falei aos gritos para Kyle devido ao vento, enquanto dobrava os braços do rapaz em "x" junto ao corpo, também conhecida como posição de segurança, com os cabelos lisos como flechas ricocheteavam no rosto. No meio daquela confusão toda havia perdido o centauro de vista.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Sáb Jul 06, 2013 4:35 pm

Mais um dia costumeiro se passava no acampamento Meio-Sangue para todos os seus campistas, que levavam suas rotinas diárias, sem preocupações aparentes. Eu havia feito, como costumava fazer em todos os dias de minha vida ali. Vestida em meus shorts de ginástica, com meus cabelos em um rabo de cavalo voltava tranquilamente de mais um treino, balançando as mãos por conta do uso constante de espadas e dando risada de alguns trocadilhos feitos por Annye, a menina de Ares, com quem eu costumava treinar minhas batalhas de espada. Eu realmente gostava de um desafio com esse tipo de treino, e que melhor parceiro seria senão uma própria criança do deus da guerra? Seja como for, o dia estava com um clima tão bom e tranquilo, que eu sabia muito bem que era uma questão de tempo até algo dar errado.
Tudo começou com uma pequena mancha escura nos céus, que para quem via de nossa posição, pensava que era apenas a chegada de uma tempestade, que não nos incomodaria por conta das fronteiras mágicas que deixava capaz nossa escolha de clima. Na verdade, a mancha parecia tão pequena e inofensiva, que nenhum dos campistas pareceu nota-la de início. Porém, a mancha foi ficando maior, e com o tempo se aproximando das barreiras de tal forma, que após alguns segundos, não era só uma pequena ameaça de tempestade, e sim um grande tornado, que vinha a toda velocidade em direção ao acampamento. Um grito chamando por meu nome e logo eu vi que as coisas iam ficar feias, alarmada por conta do furacão, que estranhamente não foi contido ao passar pelas fronteiras, agarrei meu cordão, tendo assim em minhas mãos minha espada e com os pés ágeis, corri como uma pessoa estúpida faria perfeitamente: Em direção ao furacão.
Quiron não estava mais tranquilo, e não pretendia acalmar os campistas, pedindo para que se preparassem, pois aquilo não era algo natural. Após dizer o obvio, não entendi muito bem o que saiu do centauro, pois eu corria tão rápido em meio a colina, que além dos cabelos estarem sendo completamente bagunçados por conta do tempo, o barulho do vento tomava conta dos meus ouvidos, tornando impossível que eu conseguisse escutar alguma coisa. Com os olhos focados dentro do olho do furacão, pude ver uma sombra despencando em direção ao chão, com tanta velocidade que o primeiro pensamento aparente que surgiu em minha mente foi “monstro”. Mas não. A forma apenas despencou e alguns segundos antes de tocar o chão, sua forma humana pode ser reconhecida, e com ela, o desespero nos olhos dos que observavam aquela cena.
-Oh meus deuses…
Murmurei surpresa com o que estava presenciando. Eu já havia visto muitas formas legais e bizarras de se transportar, mas um furacão... Reconheci a figura loira ajoelhada perto do corpo do garoto, e com o coração a mil, a alcancei, ajoelhando ao seu lado. Annabeth cruzou os braços do garoto, que não parecia nada bem, por sinal. Seus olhos estavam assustados e ela chamou por ajuda. Eu poderia ter servido para algo e ajudado minha amiga a chamar por Quiron, mas o garoto parecia tão ferido, que era capaz de morrer antes mesmo de chegar até a enfermaria. Por reflexo pousei os dedos no pescoço do rapaz para sentir seus batimentos, que eram fracos, mas ainda existiam. Engoli em seco, olhando para a minha amiga em seguida e assentindo lentamente.
-Acho melhor sermos rápidos... Bem rápidos.
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Mensagem  Annye Stark Sáb Jul 06, 2013 6:03 pm

 
Um ocorrido inesperado


Annye estava voltando de um grande treino exaustivo tagarelando coisas alheias e divertidas com Mellody, uma prole de Hades, até se despedirem e a garota rumar para o seu chalé. Estava tudo tranquilo como de costume e Ann observava vários campistas conversarem em rodinhas pela extensão do acampamento, avistava ao longe um grupo de campistas novatos tendo aulas de esgrima e bem ao fundo olhava para a arena de treinos onde alguns amigos treinavam até as ultimas forças desaparecerem.
 Tudo se encontrava em plena ordem aparentemente até que a jovem permitirá que seus olhos se desviassem para o céu em quanto estava sentada a porta do chalé e então percebeu que o tempo mudará completamente e que um grande mal tempo esta por vir, normalmente Ann não se preocuparia com coisas assim mas desta vez era diferente pois sentia que algo de muito ruim e incompreensivo estava por acontecer.
 Mas do que rápido a garota se colocou de pé se distanciou á passos curtos do chalé em quanto ainda mantinha os olhos fixos no céu, estava rumando em direção ao mal tempo que se tornará de uma maneira muito rápida em um tornado, Annye não estava acostumada a enfrentar tempos como aquele mas agora seria a aprender a lidar com ele, o vento ficará cada vez mais forte por conta do tornado e a garota tinha que se esforçar para continuar a andar e se manter com os pés no chão, agora ela estava bem próxima do tornado agora em forma de furacão, não conseguia ouvir mais nada além de gritos misturados com o barulho agoniante do vento em quanto seu cabelo parecia lutar por conta própria conta algo invisível. 
 Ela conseguia ver alguns outros campistas próximos e todos olhavam direto para o olho do furacão então automaticamente a jovem levou os olhos na mesma direção e percebeu que algo despencava rapidamente lá de cima, Ann não sabia o que era até que atingiu o solo de uma maneira busca - " Seja o que for, não esta mais inteiro depois deste tombo" - pensou a garota em quanto via alguns campistas se aproximarem do que havia caído, ela se manteve imóvel no lugar até perceber que Mellody e Anna estava lá, via um devido temor no rosto das meninas então se pois a correr até o encontro delas tendo cuida para não tropeçar.
 Annye não consegui ver direito que era por conta de seu cabelo até que o prendeu em um coque muito mal feito por conta do vento continuo e então se deparou com a figura humana de um jovem, agora sentirá seu corpo inteiro se arrepiar não por causa do vento e sim pela cena que esta presenciando, ela não sabia o que deveria fazer pois em nenhum momento de toda a sua vida a garota havia se visto em devida situação, agora o arrepio sumia lentamente em quanto observava Anna ana ajoelhada ao lado do corpo do sujeito aparentemente desfalecido até que notou que Mellody também se ajoelhará perto adolescente. O Lobo observou com cuidado em quanto Anna dobrava os braços do rapaz em cima do corpo do mesmo e reparou cuidadosamente o ato de Mell em verificar os batimentos cardíacos, neste momento a prole de Hades exclamou algo que não conseguirá entender direito em quanto se aproximava de Anna e se ajoelhara com as amigas ao outro lado do corpo:

 -Não toquem muito nele, se tentarmos ajudar sem saber o que estamos fazendo ou com que tipo de fratura estamos nos lidado pode ser muito pior para ele.
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Mensagem  Thanatos Dom Jul 07, 2013 9:03 pm

MAPA DO ACAMPAMENTO:

O garoto desconhecido descia com grande velocidade em direção ao solo. Como se tivesse sido abanado no ar pelo furacão, ele caía para a sua morte. Kyle, filho de Hermes, não iria permitir isso. Bradando palavras mágicas que davam aos seus sapatos pares de asas brancas, ele se atirou para cima, rapidamente. Conforme se aproximava, ajeitou seu corpo de modo a conseguir capturar o sujeito com os braços, suportando o impacto e descendo lentamente. Já no chão, a primeira campista a correr para prestar socorro foi Annabeth. Seus olhos correram ao redor da multidão procurando por Quíron, sem sucesso. Os ventos fortes dificultavam a visão de todos ali, além de provocar grande desordem. Ela juntou os braços do garoto desacordado e alinhou sua postura, a fim de evitar maiores traumas. Em seguida chegaram correndo, Mellody e Annye, filhas de Hades e Ares. A primeira o fitava com preocupação. O sujeito vestia uma camisa branca surrada e rasgada, com buracos enormes de queimado. Suas calças aparentavam as mesmas marcas de fogo, mas resistira bem mais. Os cabelos castanhos longos e desgrenhados, junto à barba por fazer, dificultavam sua identificação. Seu batimento fraco, sua respiração quase nula. O garoto estava quase morto, talvez fosse questão de segundos. Campistas gritavam pela ajuda dos curandeiros por perto, tentando se comunicar em meio ao barulho dos ventos. Grupos de atendimento médico do acampamento haviam sido mobilizados do melhor jeito possível.

E então, com um barulho oco e abafado, o furacão pareceu cuspir algo mais. Saindo da base do ciclone, próximo o suficiente da terra para não se machucar da queda, foi atirada outra pessoa. Após rolar por vários metros na grama por conta da velocidade com a qual foi atirado, os campistas identificaram um outro garoto. Aparentando ter a mesma idade do primeiro, este tinha algo de diferente: Estava visivelmente vivo. Vestia um casaco camuflado cinzento, com alguns bolsos rasgados e manchas de sangue. As pernas tremiam dentro dos jeans pretos enquanto ele tentava se levantar. Cuspia grama e sangue, ofegando. Ainda zonzo da queda, rolou os olhos pelos que ali se encontravam. Sua mente parecia tentar processar cada um dos campistas que o observavam. Seu olhar, porém, travou-se no pequeno grupo de quatro campistas, reunidos ao redor do primeiro ferido.

- ROB!!! ROB!!!

Sua mão pressionava o ombro com força. Parecia deslocado. Pôs-se em pé e começou a dar passadas curtas e regulares em direção ao amigo. Parecia mais um zumbi, cena que teria sido engraçada, não fosse tão trágica e confusa. Kyle, Annabeth, Mellody e Annye não entenderam o que se passava naquele momento, mas já sabiam que seu ferido tinha um nome. Mais do que isso, ele tinha acordado. Apenas perceberam isso quando, após mirar o sujeito de casaco cinzento, voltaram seus olhos para Rob. Suas pupilas estavam dilatadas e as íris estavam de um laranja vivo, quase crepitante. Sentiam o chão ao redor ficar quente, muito quente. Rob soltou um urro de dor e espanto. Seu corpo brilhou rapidamente em um alaranjado, como um fósforo faz ao ser raspado mas não acende. Ele ficou de joelhos e empurrou todos ao seu redor. Mesmo fraco e ferido ao extremo, parecia ter força. Afastados não pelo empurrão, mas por não quererem mexer com o que não estavam entendendo, os quatro se afastaram. Rob engatinhava para longe, tentando ficar de pé algumas vezes, sem sucesso. Por onde passava a grama queimava, deixando uma trilha negra para trás.

- FIQUEM LONGE DELE!!! ROB, SOU EU!!! ESTÁ TUDO BEM, CONSEGUIMOS!!!

Mas ele não parecia querer ouvir. Continuava faiscando como se seu corpo tentasse se acender de alguma forma. Finalmente, pareceu conseguir. Ainda de joelhos, com os braços começando a fumegar bastante, jogou os braços para cima e gritou aos céus. Seu grito era o de alguém perdido e confuso, agonizando. Seu corpo inteiro entrou em combustão, incinerando todo o espaço ao seu redor em um raio perigosamente grande. Era o bastante para atingir alguns campistas que se mantinham na linha de frente da barreira que circundava o furacão. Por um milagre, uma força misteriosa os empurrou para trás, como uma colisão de um carro invisível. Os campistas mais perspicazes notaram que havia sido o garoto de casaco cinza. Em suas mãos agora havia uma espécie de bengala preta, como as de antigamente. Fincada no solo como ponto de apoio, parecia ter causado aquela força. Havia caminhado mais um pouco e agora estava bem perto do grupo que tentou realizar o resgate. Sua voz se fez ouvir mais uma vez, agora enfraquecida e, aos poucos, sumindo.

- ALGUÉM! FILHOS DE POSEIDON! APAGue.. apaguem...

Seu corpo exausto desabou de joelhos. Ele encarava Rob com pesar nos olhos, como se testemunhasse a morte de um amado parente. Rob ainda gritava, com os olhos mirando os céus. O fogo ao seu redor dançava, como se brigasse com os ventos do tornado em uma magnífica e triste dança.


Garoto de casaco cinzento:
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Última edição por Thanatos em Sáb Jul 13, 2013 4:18 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Convidado Seg Jul 08, 2013 7:41 am


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( G ) imme some water!
missionaries in a foreign field.

A chegada de Stark e de Mellody apenas auxiliaram mais, enquanto meus olhos continuavam semicerrados tentando identificar as pessoas do local em busca de Quiron, sem sucesso. Porém, a busca foi cessada com a ventania cuspindo mais um projétil em direção à terra, um outro garoto. A primeira reação que tive foi a de levar a mão até a adaga presa em minhas costas, arma que eu carregava para cima e para baixo todos os dias, enquanto o garoto começou a gritar mantendo sua mão no ombro o que deveria ser preocupante. Abandonei a mão da adaga assim que percebi que ambos estavam juntos e voltei os olhos para o garoto que acordava devagar, tentando mantê-lo na sua posição com receio que o mesmo se machucasse. Mais algo pode ser percebido naquela cena, o garoto começava a soltar breves faíscas com o chão começando a esquentar, não sabia o que era aquilo mas sabia o necessário: Não era bom, nem um pouco bom. Em um salto levantei-me e comecei a correr puxando Mellody e Stark comigo as levando para o mais longe possível do rapaz, esperando que elas entendessem e gritava ao rapaz dos tênis alados conforme nos movia o mais rápido possível:

- Se afaste!!!!!

A voz saia aos gritos abafados pela força do furacão contra minha respiração e sentimos algo nos empurrando, fazendo com que eu cambaleasse para a frente por já estar correndo na direção em que fomos empurrados, tentando segurar Stark e Mell. Imediatamente, voltei o rosto para trás estreitando os olhos acinzentados vendo a aproximação do rapaz que havia sido arremessado por último pelo furacão, soltando as meninas e tentando o segurar para amenizar mais uma queda, passando a olhar para os outros campistas em busca de Nathan e Perseu que deveriam estar por perto, ou estariam ali pela lógica, já que viemos juntos para a colina. Conforme procurava, gritos saiam por entre meus lábios, a plenos pulmões.

- NATHAN!!! PERCYYY!!!!

Deitando o rapaz no chão, sem cessar os gritos, comecei a recolher próximo ao seu corpo o braço que ele havia segurado, forçando sua mão livre por cima deste dobrado rente ao corpo, de maneira que ele segurasse sem machucar-se ainda mais. Tirando o casaco usei as mangas para deixar mais firme o braço do garoto amarrando estas ao redor do tronco dele na diagonal. Durante todo aquele processo pude observar os olhos do menino, de um cinzento tão denso e profundo que só poderia ser filho de uma pessoa, ou melhor, uma Deusa.  

- Descubram o que aconteceu. Eu já venho.

Falei quase aos gritos passando a olhar para Mellody e Stark, passando o garoto com cuidado para as meninas e levantei-me indo na direção do dito Rob esperando que meu dom para diplomacia conseguisse acalmar ele ao menos. Assim que cheguei a uma distância segura, parei e fiz uma pequena oração para minha mãe e falando em gritos, enquanto concentrava-me para usar o dom da telepatia inicial nele, em busca de algum pensamento que fizesse sentido para descobrir o motivo dele estar em chamas assim como para tentar entender com mais precisão o que ele estava gritando.

- Rob!!! Eu sou Annabeth, filha de Atena!!! Rob, você está no acampamento meio sangue!!! Vai ficar tudo bem!!! Vamos cuidar do seu amigo e de você!!! Só precisa cessar o fogo!!! Você consegue!!! Ninguém aqui vai te machucar!!! Queremos te ajudar!!! Eu sei que você consegue, vamos lá, deixa a gente te ajudar!!! Não vou deixar ninguém te machucar aqui, confia em mim!!!

A voz saia em um tom de súplica e sabia que seria desgastante para mim, mas não estava em posição de pensar em mim, naquele momento o garoto estava em pânico para estar em chamas descontroladas, mas por via das dúvidas de que estivesse com medo de nós o machucarmos tentava apelar para meu dom de liderança para que ele mesmo acreditasse que conseguiria cessar fogo, só precisávamos de alguns segundos para conseguir nos aproximar dele e o salvar e implorava para que Nathan ou Perseu estivessem chegando com um balde de água que fosse. Eu poderia usar a tormenta mental para que ele se desconcentrasse e parasse com o fogo, mas tinha medo de que qualquer dor extra fosse culminante e ele viesse a falecer ali mesmo. A voz tentava transmitir calma ao garoto enquanto eu continuava a falar no mesmo tom.

- Eu sei que você está machucado, sei que não quer machucar ninguém aqui, que só está assustado!!! Mas me deixa te ajudar, Rob!!! Eu posso te ajudar!!! Eu QUERO te ajudar!!!

A última frase saiu com veemência, eu estava determinada a fazer todo o meu possível para aquele garoto sobreviver.





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Última edição por Annabeth Palas Reader em Seg Jul 08, 2013 8:25 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Gabrielle Fountain Seg Jul 08, 2013 11:10 am

Como sempre minha mente estava embrulhada, envolta por uma mancha negra de dúvida e aflição, igual àquela que estava sempre me acompanhando pelas ruas. Parece que as experiências que antes para mim forma fornecidas desde o dia que resolvi sair do orfanato não adiantaram muito quando segui para aquele lugar cheio profissionais. A pouco voltara de uma missão que não fui capaz de concluir por ter sido retirada em meio a um combate pelo próprio Deus que lá me colocara, isso havia me deixado desapontada para dizer o mínimo, mas sabia que ainda tinha muita coisa para passar por antes de me tornar uma heroína completa, o objetivo da maioria daqueles que me cercavam. Afinal, quem não gostaria de se tornar o herói mais reconhecido e adorado de todos? Era basicamente a vontade de todo semideus. Enfim, não queria mais pensar naquilo nem nas outras aventuras que havia passado em tão pouco tempo de acampamento, na verdade meus planos seriam treinar cada vez mais para poder ser capaz de completar todas as minhas missões daqui pra frente. Foi o que estava passando em minha cabeça assim que cheguei novamente ao acampamento e atravessei aquele imenso portão totalmente invisível a pessoas não ligadas ao mundo que sempre fez parte de mim. Observei o céu azul e limpo que sempre acompanhava o verde de toda aquela grama e árvores do local, além do vermelho brilhante vindo do campo de morangos, seguido pelo seu cheiro doce e atraente e o som do tilintar de espadas ao longo de todo a extensão do terreno, principalmente vindo da arena que estava, para dizer o mínimo, bem longe dalo. O pessoal se empenhava, era a minha motivação para tentar acompanhar. Nunca duvidei de nenhuma das minhas habilidades, sempre fui capaz de aprender rápido tudo que tentava, e o perfeccionismo que me seguia era quase um karma. Desde que havia me tornado Ceifadora nada mais parecia tão certo do que servir com gratidão meu novo senhor e ajudar o grupo, então era isso que estava disposta a fazer mesmo que custasse minha humilde, simples e quase insignificante vida.

Voltei ao meu chalé, logo um vento frio atravessou minha espinha quando abri a porta e isso foi, por incrível que pareça, uma das sensações mais confortadoras que sentia a muito tempo. Logo em seguida deixei minha mochila com os equipamentos que havia levado em cima da minha cama devidamente arrumada que deixara antes mesmo de sair. A casa onde dormiam eu e meus meio-irmão estava vazia, a última pessoa que vi era uma menina que estava saindo e não havia nem me cumprimentado. Já estava acostumada com o sentimento de frieza que tudo por ali exalava, mas o sentimento de nostalgia de quando eu ainda estava no Orfanato e meus "irmãos" sempre pulavam em cima de mim quando eu nem sequer olhava para eles quando seguia pelos corredores me envolveu, então fui diretamente para meu quarto com um sorriso amargo no rosto e cumpri meu objetivo de guardar o equipamento. Arrumei todas as armas no armário onde estavam minhas coisas do mesmo jeito que eu havia deixado antes de sair e me virei para ver se tinha sobrado mais algumas coisa sobre a cama, notando o quão deliciosamente fria e arrumada ela estava.Vazia. Eu já tinha guardado tudo, então pensei que apenas uma esticada de pernas não iria me fazer mal. Segui até ela e deitei devagar, soltando um grunhido de conforto ao me deitar totalmente. Fechei os olhos devagar e assim fui indo para o mundo de Hipnos e a escuridão alcançou minha mente.




Um estrondo me me acordou. Abri os olhos rapidamente e me dirigi a janela do meu quarto com a maior prontidão. Havia semideuses gritando e um barulho de vento que causava arrepio até mesmo em uma filha de ninfa da neve como eu. Quando olhei para céu que geralmente é azul e reluzente tinha um ciclone que girava intensamente na colina, o que me deu a deixa para pegar minha adaga entalhada com flocos de neve no cabo e correr em direção ao ocorrido. Corria como nunca havia corrido antes, atravessei o símbolo omega que todos os chalés faziam do centro do acampamento passando pelo refeitório, depois atravessando a ponte até o local onde havia o exercício de escalada e depois o anfiteatro. Estava ficando um pouco cansada, mas meus treinos de agilidade me ajudaram nesse momento mais preciosos, fazendo-me ignorara aquele sentimento e prosseguir com ainda mais força do que nunca. Avistei o prédio da enfermaria enquanto o ciclone aumentava cada vez mais de tamanho. Ao chegar no estádio vi que uma concentração de campistas surgia ao redor de algo que lhes chamava a atenção, pretendia me aproximar e acabei percebendo ser um garoto que havia caído dos céus e todos estavam preocupados em ajudá-lo. "Deviam chamar um curandeiro" Foi o que acabou passando em minha mente, mas meus pensamentos foram interrompidos por outro barulho produzido pelo furacão enquanto o menino de cabelos e olhos castanhos desacordado ia sendo socorrido.

Fiquei espantada o quão rápido tudo tinha acontecido desde o momento em que eu acordara no acampamento e, com a mesma roupa do corpo, tinha saído correndo do chalé. Do meio de todo aquele vento, mais uma pessoa acabou sendo cuspida em meio a todos aqueles campistas atordoados que cada vez mais pareciam tão confusos quanto eu que estava por ali não fazia muito tempo. Dessa vez o garoto parecia nervoso, mas vivo, com marcas de sangue em suas vestes e claramente cansado. Acompanhado de um ombro deslocado, ele gritava pelo nome do companheiro que como se tivesse sido acordado pelos gritos do amigo, abriu os olhos e urrava de dor. Tampei meus ouvidos devido os gritos e me espantei por como as pupilas do que antes estava estirado no chão sem vida apresentava.Agora ele mais parecia uma bola flamejante no chão enquanto o amigo agoniado clamava por água e logo todos foram a procura de algum filho de Poseidon que pudesse ajudá-los. Logo eu, que tinha mero poder sobre a água resolvi colocar o pouco do que havia treinado em prática. Puxei o máximo que pude de água mais próximo dali e com bastante energia joguei sobre o garoto um grande bola feita apenas de água esperando que o resultado do meu esforço rendesse algo de positivo até os verdadeiros controladores de água, como Percy e meu companheiro ceifador, Nathan, chegasse.


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Última edição por Gabrielle Fountain em Seg Dez 30, 2013 4:57 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Seg Jul 08, 2013 12:27 pm

Looks like we will not have peace ever.


Aquela tarde parecia calma, o que me deixava preocupado. Quando se é um meio-sangue a mais de um ano, você aprende que não existe período de paz para nós. Estava junto de alguns Campistas em um circulo contando nossas histórias de batalhas dentro e fora do Acampamento, eu contei sobre minha primeira experiência contra Ciclopes e como eu achei que ia vomitar soda caustica quando os encontrei, vários riam inclusive Annabeth que estava ao meu lado. Foi então que um barulho estranho começou a invadir o Acampamento e eu fiquei extremamente aborrecido por estar certo novamente.

Uma espécie de grande furação se aproximava da Colina. Olhei estupefato para a magnitude daquela coisa, de primeira impressão pela velocidade com que aquilo se aproximava achei que fosse algum Deus dos ventos querendo fazer uma visita, só que esse tipo de pensamento fez uma leve enxaqueca começar a surgir então decidi que não éramos tão importantes para receber visita de deuses. Meus olhos continuavam fitando o tornado até que ouvi um grito perto de mim, Percy corria em direção a Colina onde o tornado parecia ir em direção e me chamando junto sem contar que o maldito estava com sua arma adorável Contra-Corrente, eu admito que tinha um pouco de medo daquela coisa devido as histórias que sabia dela. Por sorte eu estava com meu colar de gota de água no Pescoço, a MINHA arma predileta.

Puxei com brutalidade o colar e joguei-o para cima. O pingente começou a se modificar até ter cerca de trinta centímetros, a espada era feita dos mais diversos materiais aquáticos do mundo e por isso muitos monstros temiam perante minha lâmina, denominada Alair ou a tradução do Grego: "Justiça Suprema". Então com um pulo comecei a correr na direção do tornado, percebi que eu não estava apenas eu e Percy juntos, mas cerca de vários Campistas estavam nós acompanhando, especialmente nosso instrutor Quíron. Quando chegamos a Colina os ventos já haviam parado, Annabeth segurou em meu braço, provavelmente para me impedir de atacar, parecia até que ela lia pensamentos.

Fitei com curiosidade um de nossos Campistas indo em direção ao tornado, filho de Hermes provavelmente, parecia que ele havia visto alguém despencar de lá. Quando voltou carregava consigo um jovem moreno, alto, de cabelos negros e roupas fumegantes, sem contar que ele parecia ser mais velho que eu. Não precisei raciocinar muito para perceber que ele era um meio-sangue, isso era óbvio até para o Percy que era tão lerdo quanto eu. Assim que a cria de Hermes tocou o chão com seu tênis-daora-que-cria-asas-douradas, Annie foi à direção dele, seguido por outra garota e Mellody, uma antiga e grande amiga. Eu fiquei ali esperando qualquer possível loucura acontecer como estava acostumado, enquanto balançava Alair de um lado para o outro inquieto.

Levantei meus olhos ao tornado e vi mais alguém saindo dele. Não pude deixar de sorrir, era como se o tornado estivesse vomitando meio-sangues, apesar desse pensamento eu mantive-me sério como sempre. O garoto gritou pelo nome do jovem, Rob, ao menos sabíamos qual era o nome do primeiro meio-sangue, em seguida ele mandou todos se afastarem empurrando Annie e os outros. Todos obedeceram sem hesitar então a coisa começou a esquentar, literalmente. Pude ver o garoto começar a soltar faíscas pelo corpo como uma lâmpada prestes a entrar em curto. O que veio a seguir foi traumatizante, o garoto começou a se coberto por chamas que se não fossem logo controladas iria corroer sua pele até chegar aos ossos desintegrando-os, imediatamente estiquei o braço esquerdo e abri a palma na direção do garoto que se encontrava próximo.

Eu tinha uma habilidade que eu não gostava muito de usar chamada: “Jato de água”. Então um grito de Annie despertou meus mais antigos sentidos. Comecei a usar toda a concentração que podia, e então o fiz. Havia conseguido comandar a água finalmente, com a mão esquerda fiz com que a água saísse da palma esquerda e uma dose controlada, só suficiente para parar com as chamas, eu me sentia como uma mangueira humana, mas eu deveria ajudar.


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Mensagem  Kyle Winshester Ter Jul 09, 2013 10:01 am

Eu me perdi no meio dessa história... Aconteceu tudo tão rápido. Eu salvei o garoto que despencava de uma altura que seria fatal, do nada aparece um toco de gente ao meu lado e começa a ajeitar o corpo do garoto mas ai do nada! Realmente do nada ele acorda desesperado e nos empurra! Ele realmente esta desesperado! Ele começou a pegar fogo! Cara da última vez que eu vi alguém pegando fogo foi um ciclope que pegou em um Basilisco. Enfim parecia que ele havia comido muita ambrosia para ele ficar daquele jeito. Do outro lado mais um copo cai e fica gritando alguma coisa acho que nome do garoto que estava pegando fogo.

"Rob"... Não lembro de nenhum Rob. Enfim eu colocava o braço para que a toco de gente que se chamava Annabeth não correr e tentar segurar o aroto que estava morrendo incinerado.  Por sorte uma garota apareceu e acredito eu que seja filha de Poseidon pois jogou  um pouco de água sobre  o garoto que pegava fogo. Olhei para trás e vi Nathan usar seus poderes. Nathan... Como ele cresceu.... Enfim Ele levantou os braços e mirou no garoto assim jogando um forte játo de água sobre o garoto que estava pegando fogo.

Eu não poderia ficar parado! Olhei para o outro garoto que havia aparecido e ele não estava bem, quando dei por mim  ele estava desmaiando. - Que droga ta acontecendo?! - Perguntei para mim mesmo. Corri em direção do novo garoto que estava desmaiando e puxei a pequena cria de Atena junto comigo, ela se debatia muito mas eu não a larguei. Segurei o garoto que estava desmaiado e me ajoelhei junto com Annabeth. Agora que me toquei que ela tem o mesmo nome da irmã namorada do cabeça de alga.

Pedi para que ela segurasse a cabeça do garoto que eu tratava do resto. Eu nunca saia de casa sem minha arma especial, ou melhor poção especial! Comecei a vasculhar meus bolsos e só encontrava tralhas que iam desde agulhas de costura a papéis de doces. Mas por sorte encontrei o que eu queria!  do bolço da minha jaqueta tirei um frasco pequeno que lembrava uma daquelas garrafas de conhaque portáteis. Destampei e coloquei  na boca do garoto desacordado, sabia que em segundos ele estaria de volta. Tirei  da boca dele e esperei ele beber a mínima quantidade do "suco mágico de uva" que eu tinha dado a ele. E sabia que a quantidade que tinha dado a ele não iria deixa-lo tonto. - Segure a cabeça dele e não deixe ele se engasgar. Ok?  - Falei para a garota e em um pulo me levantei correndo  tão rápido quanto podia. Lembrei de algumas aulas de física que tive. Acredito eu que era de física. Enfim o fogo só se propaga se tiver oxigênio certo? Se Os campistas etão jogando água no garoto e se eu correr em torno dele tirando grande quantidade de ar que tem em volta a ele o fogo pode se apagar. - Vocês!  Se concentrem e façam um  tornado de água em torno do garoto! - Falei me dirigindo aos campistas que estavam jogando água no tocha-humana da Grécia. Comecei  a correr e me joguei de contra a um dos jatos de água  para me molhar bem assim comecei a correr próximo ao garoto em círculos. como ele estava quente mesmo molhado!  - Cara se Acalme! Você está no acampamento- Meio-Sangue! Não vamos lhe machucar! Fique Calmo e se controle! Todos aqui só querem ajudar! Se acalme! - Gritava perto do garoto tentando pasar a maior confiança que eu tinha para ele.

Enquanto corria a sua volta via que a água ao seu redor se movimentava em forma circular. Minha pele estava ficando quente mas por estar molhado era suportável a dor. Fiquei em uma distância mínima entre ele e o turbilhão de água que se formava ao seu redor ajudando a tirar um pouco o oxigênio do lugar. Caso ele tentasse atacar eu iria correr para longe.  


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Mensagem  Annye Stark Ter Jul 09, 2013 11:30 am



Estranhos do Céu

"...Basta que me se aproxime e olhe no fundo dos meus olhos para que saiba quem sou de verdade."


 O vento ocasionado pelo furacão já estava se sessando quando uma nova rajada de grande força se formou em quanto expelia algo novamente em direção do solo gramado da colina, Annye arregalou os olhos tentando identificar o que era o novo "algo" que atingiu o acampamento, imaginava ser algum tipo de monstro pois logo que o novo arremesso foi feito a garota montou em sua cabeça uma grande ideia idiota de que poderia ter havido alguma espécie de batalha em algum lugar alto não muito longe da colina ou até mesmo no céu, mas a ideia inviável foi completamente descartada no momento em que se foi identificado com outra pessoa, a jovem moveu a cabeça rapidamente para a lateral para poder fitar Annabeth se preparar para um possível combate, Ann balançou a cabeça em forma de negação ao perceber que a arma da garota era uma pequena adaga e sentiu uma imensa vontade de rir do ato mas sua ação foi automaticamente interrompida pelos gritos do garoto que acabará de ser cuspido ao acampamento, a jovem tetava entender o que ele dizia mas foram poucas as palavras que conseguirá compreender por causa do barulho ensurdecedor do novo vento e o que Ann não pode deixar de notar foi o pequeno fato de que o segundo visitante apertava as mãos contra um dos ombros aparentemente deslocado pelo fato de estar o apoiando.
 O Lobo ainda se encontrava ajoelhado ao lado do primeiro rapaz que agora estava acordando, ela admirou por um momento a face do garoto tentando adivinhar sem sucesso de onde ele era ou o porque de ter caído exatamente no acampamento mas foi interrompida ao fitar os olhos do rapaz que lhe deixaram uma pequena quantidade de inveja até que sentiu o solo esquentar e ser puxada rapidamente por Anna para longe do rapaz, a garota abaixou a cabeça para que não fosse chicoteada nos olhos pelos cabelos de Anna e Mellody em quanto era empurrada contra a própria vontade e 
 tentava segurar Annabeth para que a menina caísse ao chão.
 Ann virou-se rapidamente no momento em que percebeu que Ann se soltou dele e acudiu o segundo rapaz que se lançará no chão sem forças, ela ficou um tanto chocada ao ver a amiga pequenina tentando ajudar o rapaz com quase o dobro de sua altura então se aproximou correndo e ficou parada ao lado do rapaz e Anna em quanto observava com calma a menina amarrar a jaqueta do rapaz no braço do mesmo para firmar o ombro e então fitou a amiga que agora deixará o garoto ferido na responsabilidade do Lobo que por um momento analisou os atos de Annabeth que tentava se comunicar com o primeiro rapaz que atingiu o acampamento, ela assim como a amiga queria ajudar e tentar entender por que raios o garota estava pegando fogo mas logo voltou a atenção ao rapaz que esta socorrendo. A jovem examinou com muito cuidado o ombro do garoto dando leves apertadas que eram respondidas com alguns grunhidos baixos - Olha, não sei quem é você e muito menos de onde você veio mas to tentando ajudar ok?! - Annye suspirou fundo até encontrar o osso correto que se deslocou, olhou para os lados em busca de algum curandeiro e não encontrou, o ombro do rapaz devia ser colocado no local o mais rápido possível para que ele sentisse menos dor mas era visível que aquilo não iria acontecer naquele momento então a garota que já havia deslocado o ombro em algumas quedas em treinos e já os colocará no local muitas vezes respirou fundo e viu que ela mesma teria que fazer aquilo e em uma contagem regressiva feita em voz alto de 5 à 0 puxou e empurrou o ombro do garoto de volta para o local correto, no momento da colocada o rapaz gritou e praguejou mas momentos depois já sentia as dores amenizarem, a jovem pedirá para ter feito a coisa certo e do modo certo quando se distraiu e percebeu que um imenso jato de água atacará o garoto que estava pegando fogo - "Nathan com toda certeza"-Quando voltou os olhos novamente para o rapaz que socorrerá agora se encontrava de olhos fechados, ela não sabia se o deixava ali e ia até Anna ajudar o primeiro rapaz ou se continuava ali para caso do segundo precisar então decidiu ficar suspirando sentou-se ao chão e colocou a cabeça suada do rapaz em seu colo revirando os olhos automaticamente - "Pelos Deuses por que eu fiz isso?!" - Ann respirava fundo e em alguns momentos remexia lentamente os cabelos do rapaz do rosto do mesmo em quanto analisava os acontecimestos
 
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Mensagem  Thanatos Ter Jul 09, 2013 10:17 pm

MAPA DO ACAMPAMENTO:

Não demorou muito depois desses eventos para que o acampamento mostrasse o que tinha de melhor: Agir em equipe. Ainda mais especificamente, agir em equipe utilizando dons divinos. Rob pegava fogo descontroladamente mais à frente do tornado, ameaçando incinerar os meio-sangues mais próximos ao seu raio de ação. Todo o solo aos seus pés e dentro daquele círculo de alcance foi reduzido a nada mais que cinzas. O calor parecia se aproximar à temperatura do próprio magma. Algo, porém, em seus olhos e em seu grito de desespero, clamava por ajuda. Mobilizando-se rapidamente, e atendendo às suplicas do sujeito de casaco camuflado, alguns campistas com controle da água avançaram à linha de frente. Em meio à multidão, a primeira a se aproximar foi Gabrielle, filha de Quione. Seu ataque com água podia não ser tão poderoso quanto os de Poseidon, mas ainda assim era bastante forte. A esfera incinerante que talvez pudesse ser chamada de Rob mantinha-se contida pelos ventos, mas bem vulnerável à uma investida direta. A água de Gabrielle a atingiu bem no meio, criando uma espécie de buraco na cúpula de fogo. Conforme era despejada em um jato, evaporava cada vez mais perto de Rob, como uma furadeira. Em seguida vieram Nathan e Kyle.

Kyle, filho de Hermes, se mantinha próximo ao segundo garoto a ser expelido pelo tornado. Junto à Mell, Annye e Annabeth, tudo ocorreu rápido demais para ser totalmente processado pelos quatro, mas pode ser facilmente simplificado. Após cair sem forças e de joelhos no chão, o garoto não demonstrava mais nenhuma evidência de força, fosse ela mágica ou física. Seu poder havia sido drenado na tentativa de afastar a multidão das chamas com o que pareceu uma onda de choque telecinética. Annabeth foi a primeira a correr em sua direção, agarrando-o antes que caísse no chão com o corpo inteiro. Preparou uma tipoia para seu braço, cujo ombro estava deslocado. Em seguida, aproximaram-se Kyle e Annye. Mellody manteve-se à certa distância, mas ainda próxima ao grupo. Kyle confortou como pôde o garoto, assumindo os seus cuidados no lugar de Annabeth. A filha de Atena, por sua vez, virou sua atenção para Rob, tentando contatar ele de alguma forma em meio a toda aquela sua confusão mental. Não obteve sucesso algum. O garoto estava tão perdido e desamparado que sua mente havia criado barreiras sobre barreiras. Ainda assim, continuou tentando. Kyle destampou um vidro de poção de cura e o administrou ao garoto, com êxito. Annye mantinha-se segurando-o, agora deitado. Realocou seu ombro, obtendo como resposta grunhidos de dor e agonia. Teve cuidado para que ele recebesse bem o remédio. Indiscutivelmente, em poucos segundos, ele abriu novamente os olhos. Tomou um pouco de tempo para avaliar o local e sua situação, bem como a garota que o havia segurado.

- Eu... Eu me chamo Dexter... Obrigado, muito obrigado.

Sua fala era carregada com um sotaque europeu, talvez da suécia. Era bem perceptível, embora não muito carregado. Seus olhos cinzentos afirmavam que ele era filho de Atena, como já desconfiava Annabeth. Dexter mexia suas mãos e, logo, seus braços. Em pouco tempo estava se levantando, ficando de joelhos e, em seguida, de pé. O remédio de Kyle havia obtido um efeito imediato.

"- Não é duradouro. O remédio. Logo estarei exausto novamente. Preste atenção e faça o seguinte: Vou tentar apagar Rob. Assim que ele cair, não vai demorar para eu cair junto.  Quando isso ocorrer, leve-nos para a enfermaria e nos trate com néctar e ambrósia, deve servir. Peça à Quíron que chame Dionísio urgente. Ele vai saber como tratar Robert."

Havia, entretanto, algo de muito peculiar com a fala de Dexter. Peculiar não, totalmente estranho. Sua boca não se mexia. Ainda assim, Annye, Mell e Annabeth podiam jurar ter escutado-o em suas mentes, como se falasse próximo aos seus ouvidos. Sua expressão, embora o rosto estivesse cortado e cheio de marcas, era segura e forte. Ele caminhou, aproximando-se da bola de fogo. Annabeth imediatamente entendeu o que ele faria. Ela sabia bem que Atena sempre tinha um plano rápido e sagaz. Gabrielle ainda acertava o fogo com a água, criando um buraco. Foi aí que agiram Kyle e Nathan, seguidos de Percy e Annabeth e, finalmente, Dexter. O buraco no fogo era suficientemente grande para deixar passar um jato ainda maior e com maior pressão. Nathan canalizou com sua mão uma grande massa de água que irrompeu pelas chamar e acertou Rob bem no peito. Foi então a vez de Percy, que puxou com um braço parte do rio, que se levantou em massa. Era bem maior do que o rio que passava pela área de caça às bandeiras, mas ele conseguiu. A massa de água adentrou pela cúpula de chamas já bastante aberta e inundou a área. Rob foi totalmente coberto pela água, que o impedia de respirar e, também, criar fogo. A velocidade de Kyle restringia o domínio das chamas de forma que eles foram completamente subjugadas pela água. O frio de Gabrielle se espalhou para toda aquela água de forma a absorver o calor das chamas muito rapidamente. Só com a cabeça de fora, engolfado pelas águas que formavam uma espécie de bolha ao seu redor graças a Kyle, Rob observava atônito. Seus olhos haviam voltado ao castanho normal e Annabeth percebeu isso. As barreiras mentais se foram. Tentando contatá-lo mais uma vez, pôde ouvir, em sua mente:

"- Dex, faça!"
"- Não posso, você pode não resistir."
"- Já fizemos isso antes, vai dar certo."
"- Não nessas condições."
"- O líder ainda sou eu, meu velho amigo. Ficarei bem."

Dexter parecia ter sentido a falha das barreiras antes e já havia começado um diálogo com o garoto. Aparentemente, devido à invasão de Annabeth na comunicação, todos passaram a ouvir a conversa. A voz de Rob soava rígida enquanto a de Dex vacilava. Ambos se olhavam à distância. Dexter assentiu com a cabeça, em um movimento e expressão quase de pesar. Ele levantou sua bengala lentamente, enquanto o outro braço, ainda fraquejando por conta do ombro recém-reposto, também erguia-se, a mão espalmada para o céu. Ele uniu as duas, segurando o objeto e o desceu de uma vez ao solo. A onda que se seguiu foi sentida por todos e, ao mesmo tempo, por ninguém. Não era nada físico. Nada havia vibrado, ou quebrado, nada. Absolutamente traço nenhum daquela onda. Mas todos sabiam que ela tinha se propagado. Todos sabiam dizer exatamente seu percurso, partindo da bengala e atingindo o garoto de fogo bem no rosto. As chamas se apagaram e o mesmo caiu, inerte, no chão. Dexter agora voltava a ficar frágil, a voz fraquejando junto com as pernas.

- Ele vai ficar bem. Garota de Ares, faça como eu disse...

O tornado sumia gradativamente, da mesma forma rápida como havia chegado. Ao invés de se retrair para os céus ou caminhar para longe, ele ia se desfazendo como uma ilusão que acaba. Cada vez mais transparente por conta dos ventos que paravam de soprar, ele ia desaparecendo. Todos podiam se ouvir normalmente de novo, percebendo quão barulhento aquilo estava. No meio de onde estava o tornado, exatamente no centro, entretanto, havia mais três pessoa. De longe, podiam ser vistos Apple, filho de Selene, de joelhos junto a um garoto de camisa rosada e cabelos loiros. Ele tinha rugas no rosto, do tipo de quem ri bastante. Mostrava, porém, apenas tristeza. Deitada na frente deles, uma garota. De estatura baixa até para os padrões, de cabelos castanho escuro, ela não se movia. O garoto loiro, como se saísse de algum transe, começou a olhar em volta. Seus olhos repousaram em Dexter, que pareceu percebe-los tambem.

- DEX!!! O VENENO CHEGOU NO DIAFRAGMA!!! O QUE FAÇO???

Não houve reposta alguma de Dex. Ele apenas apontou para a direção do pinheiro e desabou, de rosto ao chão.


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Mensagem  Convidado Qua Jul 10, 2013 10:21 am


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( N ) othing is normal here!


Unia as sobrancelhas para tentar escutar o que se passava na mente do garoto que recebia água para tentar apagar seu corpo conforme não tirava a atenção da conversa mental que acontecia próxima ao meu irmão. Em circunstâncias normais eu iria implorar para ele me ensinar como fazia aquele truque, mas não estávamos nessas circunstâncias e eu ainda não conseguia ouvir o que se passava na mente de Rob, no entanto nada me deixou mais nervosa do que observar meu irmão se aproximando perigosamente. Eu o conhecia a poucos minutos, mas fazia parte de mim preocupar-me pela segurança dos meus e ele era meu irmão, aqueles olhos não me confundiriam jamais. Assim que ele parou próximo a Rob, fechei a boca por imediato alternando o olhar atento e irrequieto entre os dois, já sabendo que Drew faria alguma coisa a respeito e, assim como eu, estava hesitando pelas condições em que se encontrava o garoto recém apagado, provavelmente ele cairia, ambos cairiam, estavam sem força alguma e eu preparava-me para correr em direção a Rob. Todos os meus instintos diziam para correr segurar meu irmão, mas eu havia feito uma promessa, não? Disse ao garoto em chamas que não o deixaria se machucar, que iria tomar conta dele e cumpriria aquilo.

Conforme os dois conversavam e as chamas começavam a se apagar, caminhava o mais silenciosa possível em direção ao menino-chamas e assim que senti como quando Kitty brincava de atravessar nossos corpos, como se alguma onda invisível tivesse batido em mim e passado através de meu corpo. Fora quando as poucas línguas de fogo que envolviam o menino se apagaram, pude observar Dex caindo ao chão junto com ele. Aquele momento fazia-me praguejar pelo que eu havia dito anteriormente, queria poder cuidar de meu irmão recém chegado, mas não podia. A velocidade de minhas passadas aumentaram e corri na direção de Rob fazendo o que eu havia feito anteriormente com Dexter: tentar segurá-lo, mas gritei para Annye e Mellody:    

- SEGUREM ELE!

Assim que me aproximei o suficiente de Rob inerte no chão, sabia que não conseguiria carregá-lo sozinha para a enfermaria, mas esperava que as meninas entendessem de quem se tratavam, elas me conheciam e sem dúvidas entenderiam o que eu queria dizer pelo tom aflito de minha voz: Dex. Mesmo eu não podendo segurá-lo não deixaria que ele tivesse um grande impacto no chão. Quando me aproximei o suficiente de Rob, comecei a prepará-lo novamente alinhando sua coluna e deixando seus braços em uma posição que fosse segura para suas vértebras, segurando embaixo de seu pescoço e delicadamente o puxando para cima em linha reta. Os olhos cinzentos em volta procuravam por Kyle, apesar de não ser filho de Hermes, seu porte físico já dizia que ele era capaz de carregar grandes pesos com facilidade.  

- Kyle???? Kyleeeee???

Gritava enquanto virava o menino de lado para que não se engasgasse com nada, mantendo as mãos nas suas costas e no seu peito de maneira a mantê-lo na posição, conforme alternava com sussurros tentando evitar que Rob se preocupasse e incendiasse mais uma vez, aquilo era totalmente desnecessário.  

- Fique calmo, estou aqui como prometi. Vai ficar tudo bem. Vão te levar para a enfermaria junto com o Dex e lá vocês vão receber ambrosia e nectar. Está tudo bem agora, estamos todos muito orgulhosos de você, sabia que ia conseguir. Apenas se mantenha acordado mais alguns segundos, até a ajuda chegar.

As palavras soavam como conforto para a situação, sabia que se ele estivesse consciente do que aconteceria as chances de se exaltar novamente seriam diminuídas. Sentada sobre os calcanhares, apoiava sua cabeça nas minhas pernas para que não desnivelasse e o machucasse. Os olhos se voltavam para o furacão, semicerrando conforme ele sumia e tentando descobrir de onde ele vinha e para onde ele estava indo, mas havia mais dois meninos ajoelhados e o que parecia ser uma menina deitada diante deles. Ao ouvir a pergunta deles para meu irmão, voltei os olhos para Dex que apontava para o pinheiro de Thalia, imediatamente entendi o que ele queria dizer com aquilo. Voltei o rosto para eles falando em um tom de voz já rouco pelos gritos, mas suficientemente alto ainda para que eles ouvissem.

- O pinheiro de Thalia! Levem ela para lá! Lá vai ter algo para salvá-la!

Algo estranho acontecia entre filhos de Atena, mesmo com os deserdados, era como se dividíssemos uma linha de raciocínio comunitária, como se eu conseguisse interpretar o que ele queria dizer apenas com um olhar. Fitei as meninas pedindo para as mesmas em um tom de desespero ao observar Dex no chão.

- Levem ele para a enfermaria! Agora! Eu já alcanço vocês! -

Em seguida, comecei a virar de costas para o chão Rob enquanto falava para o mesmo o que eu faria a seguir.

- Vou tentar levar você junto com um filho de Hermes, não se preocupe, vai ficar tudo bem. Se você sentir alguma dor incomum, me dê algum sinal. Se eu não estiver lá quando acordar, é porque estou no pinheiro com a menina e os dois meninos, todos vão ficar bem.

Logo, ficando de joelhos com o corpo erguido, tentei manter a coluna dele o mais alinhada possível enquanto o colocava sentado e olhava ao redor esperando que Kyle, Nathan ou Percy me ajudassem a carregá-lo. Se eu conseguisse chegar até a enfermaria, pegaria néctar e ambrosia para os três que estariam em direção ao pinheiro.





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Mensagem  Gabrielle Fountain Qua Jul 10, 2013 10:33 am

Minhas forças estavam quase se esgotando enquanto eu mantinha um boa quantidade de água avançando sobre o meio de um garoto que se intitulava uma fogueira gigante quando um companheiro Ceifador resolveu agir e tentar ajudar o pobre garoto em chamas com um jato de água bem mais poderoso do que eu pude fazer, isso por ser obviamente um filho de Poseidon com perícia em controle sobre o elemento da água. Em seguida o menino foi completamente apagado quando o próprio Percy Jackson, conhecido por todos ali no acampamento, trouxe um braço de rio enorme e inundou o local com uma espécie de enchente controlada. Assim que a fogueira humana havia dispersado senti minha deixa para absorver todo aquelas fumaça e calor que estavam por ali, era totalmente desconfortável até mesmo para quem não era filho da ninfa das Neves como eu. Depois de um leve suspiro quando meu trabalho por ali havia terminado, observei ao redor e vi que havia alguns campistas auxiliando aquele que teria sido cuspido pelo ciclone em segundo e aquele das chamas estava envolto por uma camada de água do pescoço para baixo e parecia se recuperar muito bem, com os olhos voltando ao normal e tudo. Foi quando, sem ao menos mexer os lábios, era possível ouvir a conversa entre os recém atirados do tornado, como se eles se comunicassem apenas pela mente enquanto todos ao redor balançavam a cabeça de um lado ao outro a medida que cada frase era dita como se não conseguissem entender como era possível tal diálogo. Era uma conversa tensa e envolvia extremo poder, pelo que pude entender do pouco que havia conseguido absorver, poder o qual já havia sido utilizado, mas mesmo assim ainda possui falhas para sua conclusão e um dos meninos estava com receio de utilizá-lo novamente, mesmo sendo a única resposta para seus problemas. É natural sentir medo quando se trata de por riscos a sua vida e a dos outros, mas a vida me ensinou que às vezes é necessário fazer sacrifícios. O garoto que eu havia identificado como Dex afirmou com a cabeça de uma forma temerosa e logo apoio-se em sua bengala para conseguir se levantar e afastar-se daqueles que o rodeava. E como se atraísse forças do céu, ergueu a bengala com uma das mãos até juntar-se a outra e fez o movimento que fez todos sentirem uma onda impossível de ser vista. Aquela onda seguiu até o garoto do fogo, que logo apagou, e assim Dex caiu mais uma vez cansado no chão.

Como estava longe de Dex e mais perto do garoto do fogo, não fui capaz de entender muito bem o que ele dizia a outros por ali, mas percebi que o ciclone ia se dispersando e aliviando a todos preocupados no acampamento. Foi quando percebemos o quão barulhento era aquele local, alguns chegaram a tampar os ouvidos, mas eu mantive meu olhar semicerrado fixo nos recém chegados de braços cruzado e sentindo algumas mechas do meu cabelo atingindo meu rosto, sendo que aquilo não me incomodava. Ainda estávamos todos em choque pelo ocorrido, muitos atônitos. Nunca tinha visto algo parecido e ficaram inertes sem saber o que fazer enquanto os mais experientes se prontificavam a auxiliar. Quando o vento cessou por completo foi possível ver a imagem de três pessoas exatamente onde o tronado estava: Era dois garotos em pé a frente de uma menina deitada inerte no chão. Não entendi a cena e logo arregalei os olhos, descruzei os braços e abri os lábios em feições surpresa. Seja lá o que tinha acontecido entre eles, era impossível acreditar como poderiam todas aquelas pessoas estar dentro daquele nevoeiro e ventos intensos. Os garotos do furacão pareciam quase que hipnotizados até que um deles, um loiro balançou a cabeça rapidamente e foi capaz de associar o que acontecia ao seu redor, assustando-se ao ver Dex deitado no chão:"- DEX!!! O VENENO CHEGOU NO DIAFRAGMA!!! O QUE FAÇO???". Foi assim que o semideus que já não estava com muitas forças apontou em direção ao pinheiro e desmaiou em seguida, deixando o garoto ainda mais preocupado. Parei um instante para raciocinar o que acontecido e me aproximei do desesperado por ajuda. Coloquei uma das mãos em seu ombro e disse: "- Seja lá qual for a resposta para seu problema, está naquela direção… E eu estou disposta a ajudar."Coloquei a outra mão de punho fechado sobre o peito e acenei com a cabeça. Vi que Dex e o garoto das chamas estavam sendo levados até a enfermaria com a ajuda de mais alguns campistas ali. Estava me prontificando em ir até lá, algo para salvar a menina deitada no chão envenenada estava perto do antigo pinheiro de Thalia, o qual todos sabíamos a história de quando ele reviveu. Se alguém iria me acompanhar, era outra história.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Qua Jul 10, 2013 1:15 pm

Tudo aconteceu tão rápido que se tivesse tirado um tempo e piscado, teria perdido tudo. A verdade era que assim que o segundo garoto despencou do furacão, as coisas começaram a ficar realmente feias para o meu lado. Eu não sabia mais o que fazer, estavam todos gritando e dando ordens e eu sentia minha cabeça doendo, junto da vontade forte que eu tinha de dar um soco no nariz de cada um. Ainda espantada com a cena, me senti heroicamente inútil por ter congelado por um momento, observando o caos enquanto o fogo se erguia sobre a grama e os gritos de agonia dos campistas estranhos enchiam nossos ouvidos. Eu acordei de fato, quando Annabeth começou a negociar com um dos rapazes, que por sinal era maior do que ela, e Nathan, apareceu junto de ma garota de Quione para tentar dar uma de bombeiro e apagar o fogo que a chuva de semideuses estava causando.
Era tudo muito estranho, mas forcei para colocar minha mente para trabalhar, e sentindo a adrenalina subir, corri em direção aos meus amigos para lhes dar assistência.
Annye parecia preocupada com um dos semideuses quase apagado, ele tinha os olhos de Annabeth e pela forma que a loira olhava par o garoto -com a preocupação que era típica da menina -eu poderia chutar em dizer que eram irmãos. Em um grito quase desesperado ao ver o outro semideus despencar e pedindo por suporte meu e da filha de Ares, correu na direção do garoto para acudi-lo. Olhei de canto para Annye, e como em um intendimento silencioso, agarrei um dos braços do garoto para ajuda-lo a manter-se em pé e desejei que Annye tivesse a mesma ideia, já que eu era mais leve que Dexter e cairia lindamente com ele no chão sem um suporte a mais.
-Hey, vai ficar tudo bem, ok? Estamos te levando para a enfermaria.
Avisei ao garoto enquanto dava uma piscadela para a filha de Ares e iniciava os meus passos pesados em direção ao local seguro para ele, cambaleando um pouco por conta da carga pesada que carregávamos. EU estava dando graças aos deuses por ter a filha de Ares comigo naquele momento, por conta de treinarmos algumas vezes juntas e além de conhecer as técnicas da outra, conhecia bem sua força e se não fosse por sua ajuda, eu estaria sendo inútil lá no meio de tudo.
Me perguntei por um momento o que havia acontecido com aqueles garotos para estarem na situação que estavam. Ataques de monstros? Talvez uma pequena guerra? Mas por que nunca havia os visto em minha vida sendo que estava no acampamento há tempo suficiente para conhecer, ou pelo menos saber quem frequentava o lugar. E tanto Dexter quanto Rob eram completamente desconhecidos.
Virando o rosto para trás por um momento, pude ver três formas e ao me virar, desejei que não tivesse feito isso. Ali estavam mais dois campistas desconhecidos, um homem e uma menina, mas o terceiro membro foi quem fez meu corpo realmente congelar. Apple. Meu ex, atual, sei lá o que namorado que eu poderia jurar ter morrido em missão. Meu corpo foi a mil e ao ouvir o grito do garoto sobre veneno, senti meu corpo inteiro entrar em frenesi, meus olhos caíram em Annye implorando para que fossemos mais rápido. Eu tinha que correr.
-Annye, a enfermaria está logo ali. Será que consegue levar ele sozinha por mais alguns metros?
Perguntei completamente inquieta enquanto olhava para o prédio não muito longe e abria uma expressão de "desculpas" para a filha de Ares, disparando com toda a velocidade dos meus pés em direção aos três semideuses e a ceifadora. Eles estavam longe, mas eu pretendia alcança-los. Parei por um momento ao lado de Annie, sentindo meus batimentos cardíacos forte contra meu peito, prendi a respiração, chamando sua atenção.
-Corra na enfermaria com ele e pegue medicamentos. Me encontre no pinheiro de Thalia, está bem?
Pedi enquanto mais uma vez voltava a minha corrida. Se a ceifadora queria minha ajuda ou não, pouco me importava. Se houvesse algo que eu pudesse fazer por algum daqueles semideuses, a hora era aquela e eu estava cem por cento determinada.
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Mensagem  Annye Stark Qua Jul 10, 2013 6:26 pm



Estranhos do Céu

"...Basta que me se aproxime e olhe no fundo dos meus olhos para que saiba quem sou de verdade."



Filho de Atena ! - A jovem fitava o garoto diretamente nos belos olhos cinzentos que eram capaz de distrair qualquer um, não acreditará que um irmão de Anna havia caído diretamente ali e estava sobre seus cuidados, sentia que se não conseguisse ajuda-lo de um jeito eficaz seria obrigada a viver sobre a fúria da Corujinha e era visível que a garota não pretendia passar por isso, Ann ficou extremamente contente ao ver o rapaz agradecendo pelos cuidados e se levantando, ela fez o mesmo e ficou parada ao seu lado observando as características do rapaz, pelo seu falar tinha certeza de que era europeu, bom pelo menos isso ela sabia pois também era de origem europeia , Annye estava calada observando a movimentação em ajuda do primeiro rapaz nomeado Rob e se encontrava distraída pensando em o que mais podia ajudar até ouvir o segunda paz, apresentado como Dexter, falar com a voz fraca algo para ela, mas era diferente pois parecia soar dentro da cabeça da garota e lhe ditava algumas instruções para atos futuros, a jovem olhou para Mell que parecia ter escutado a mesma coisa que ela e tido a mesma sensação,tudo que fez foi continuar calada prestando atenção e gravando o que teria de fazer, estava disposta a fazer o seu melhor então assentiu com a cabeça para o rapaz e se preparou para fazer o que lhe foi pedido.
 Como previsto algum tempo depois o rapaz de Atena deu o aviso a garota e logo se deixava cair mas para surpresa de Ann, Mellody esta próxima e tentou segurar o rapaz antes que o mesmo atingisse o chão, a prole de Ares se colocou a pressas ao outro lado de Dex ajudando Mell a guiar o mesmo até a enfermaria como foi pedido pelo mesmo, a jovem caminhava a passos largos e rápidos acompanhando a amiga que aprecia aflita com algo que a jovem não sabia o que  era, perceberá que estava praticamente carregando o rapaz sozinha e ficará feliz por ser dona de uma força tão grande a ponto de carregar um homem, as duas já estavam bem próximas da enfermaria quando param com a pergunta um tanto besta de Mellody, é bem obvio que Annye conseguiria levar o garoto sozinha, aliás já estava fazendo em quanto revirava os olhos para a cara de desculpa da prole de Hades e via a mesma corre para longe dali. Agora ela estava praticamente carregando o rapaz no colo até que adentrou na enfermaria com o mesmo e o deitou na maca mais próxima, não sabia o estado real do mesmo mas se lembrará do recado que o mesmo dera a ela alguns momentos depois, ajeitou o mesmo de uma forma confortável para que o momento que acordasse não sentisse muitas dores, agora que ele estava devidamente acomodado na maca Ann saiu revirando todas as prateleiras da enfermaria em busca de néctar e ambrósia, encontrou ambos próximos a caixas com bandagens para curativo, agora com tudo que foi pedido voltou o mais rápido que pode para a maca, depositou o que tinha em mãos à um criado mudo ao lado e com muito cuidado fez com que o rapaz se alimentasse do néctar, a jovem cuidava do modo que podia do rapaz com a esperança de que o mesmo ficasse bom mas ainda restava fazer uma coisa que lhe foi pedida...avisar Quiron e pedir por Dionísio, não seria uma tarefa fácil já que ninguém ainda havia encontrado Quíron depois do tumultuo, neste momento um campista qualquer adentrou na enfermaria, o Lobo ficará contente por isso e lhe dirigiu ordens para que achasse Quíron e pedisse para que avisasse Dionísio dos ocorrido, o pobre coitado saiu as pressas em quanto Annye ficará tentando fazer com que Dex comesse as Ambrósias 


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Mensagem  Kyle Winshester Qui Jul 11, 2013 1:02 pm

Acabou? Que sufoco!Pensei que ia morrer perto daquele cara. Ainda bem que o acampamento tem o Sr. Percy para nos ajudar nessas situações. Quando apagaram o tal Rob eu fiquei observando os outros semideuses tanto os que vieram no furacão quando os do acampamento. Me perguntei o por que dos semi-deuses expulsos? Enfim voltei a realidade quando Annie me chamou. Adoro diminuir os nomes das pessoas. Corri até ela carregando o garoto que repousava o que tinha se incinerado.

Fiquei se chão quando ela falou que tinha que leva-lo a enfermaria. - T-temos que leva-lo... Enfermaria? - Eu voltei a sair da realidade, imagens vinham na minha mente , sem pre sorrindo, alegre, cheirando a doce, correndo e constantemente sendo abraçado por... - Eu não posso!Não posso ir para lá. Não. - Gaguejava e tremia com Rob em meus braços, sei que devia fazer alguma coisa meu corpo queria leva-lo para lá mas minha mente não deixava. Me fazendo lembrar do meu passado, o passado que eu joguei fora como um lixo... Dele. - Beth... Quando tudo isso terminar me mate. - Falei sem ao menos conhecer a pequena. Balbuciei ao caminhar mas levei Rob até a enfermaria. Deitei o garoto em uma das camas e sai do local como um raio. Não podia ficar lá. Não podia deixar que me vissem. Fugi. Mais uma vez fugi do que eu queria enfrentar. Corri para a Colina. Não saiba que estava fazendo nem o que deveria fazer só estava voltando a colina para tentar esquecer do que havia pensado ajudando os outros campistas.
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Qui Jul 11, 2013 3:27 pm

Looks like we will not have peace ever.


Enquanto eu mantinha meu jato de água na direção do garoto das chamas pude perceber a presença de meu irmão. Seus domínios sobre as águas eram muito superiores aos meus, Percy conseguiu envolver uma grande quantidade de água do rio e lançar em direção ao jovem Rob, logo em seguida uma de minhas companheiras Ceifadores começou a ajudar com seus controles sobre a neve. O poder dela era tão perceptível senti como se estivesse dentro de um frigobar, talvez porque ela estava bastante próxima a mim.

Depois de muito esforço dos campistas, finalmente conseguiram apagar o jovem Rob. Respirei fundo tudo estava acontecendo muito rápido, tinha algo muito estranho acontecendo, algo que fazia eu querer ficar no meu chalé e assistir Bob Esponja até fazer noventa de seis anos. Olhei para Annie que parecia ter total controle da situação. Ordenou que levassem alguns semideuses levassem Rob e a segunda pessoa que veio do furacão. Estava tudo muito confuso, tanto que não tive muito como ajudar.

O tornado já estava sumindo, mas de forma estranha, como se fosse algum tipo de ilusão sendo desfeita, como se ele jamais estivesse ali, ao menos não seria mais outro problema a nós preocuparmos. Quando olhei ao centro de onde o furação estava, pude ver algumas outras pessoas. Isso era incomum, como tantos semideuses podem ser vomitados por um furação? Outra vez eu estava ficando preocupado com o que a chegada desses estranhos poderia trazer ao acampamento. Eram três pessoas, dois garotos e uma garota, os garotos estavam de joelhos no chão olhando preocupados para a pequena jovem que estava ali deitada. Comecei a andar na direção deles com a expressão severa no rosto, mas ao mesmo tempo preocupada.

O jovem loiro começou a gritar para aquele que parecia se denominar "Dex" que parecia ser uma das crias de Athena, eu tinha certa habilidade em dizer de quem você era filho apenas pela sua aparência, mas isso não vêm ao caso. O grito do garoto havia sido muito esclarecedor, a garota estava envenenada e o jovem Dex apontou na direção do Pinheiro de Thalia aonde repousava o Velocino De Ouro. Brilhante, pensei comigo, não existiria algo que o poder do Velocino de ouro não pudesse curar. Logo em seguida Dex e Rob foram levados a enfermaria, olhei para a garota no chão e segurei firme minha espada que estava em minha mão esquerda todo esse tempo. Eu já sabia o que deveria fazer.
- Bom, parece que não temos tempo a perder, certo?

Cliquei em um botão secreto escondido no cabo de minha espada que a fez transforma-la em um pingente novamente junto de um cordão. Guardei minha arma na bolsa e me abaixei pegando com delicadeza a pequena meio-sangue nós braços, ela era leve devido a seu tamanho e tive de resistir a tentação de chama-la de baixinha, pois a situação era grave. Olhei em volta do pequeno grupo de semideuses ali:
- O que estão esperando? Um convite?
E assim parti levando a jovem na direção do Pinheiro, com certa urgência.



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Mensagem  Thanatos Qui Jul 11, 2013 9:38 pm

MAPA DO ACAMPAMENTO:

Annabeth corria em direção à enfermaria, carregando Rob junto com Kyle. A força extra do menino de Hermes era o bastante para que os dois levantassem o garoto, ainda desacordado. Colina acima, não muito longe deles, vinha Annye, que carregava Dexter no colo rapidamente. Tinha a força de uma filha de Ares e Dex não era lá tão pesado assim. O filho de Atena, por mais que estivesse apagado, ainda dava alguns sinais de atividade. Vez ou outra murmurava algo em sueco ou grego antigo. Não mudou muito de comportamento, mesmo quando já estava deitado em um dos leitos da enfermaria. No mesmo quarto, o maior de todo o complexo, ao seu lado, estava o amigo Rob, indiscutivelmente em pior estado. Kyle, após deitar o garoto flamejante, bateu em retirada rapidamente. Annabeth ofegava com o esforço realizado, mas sua aptidão atlética a mantinha disposta. Raciocinando rapidamente, vasculhou as prateleiras em busca da receita mágica para levantar qualquer semi-deus: Ambrósia e Néctar. Após encontrar uma compota com alguns quadradinhos de ambrósia e uma garrafa térmica de néctar, partiu pelo mesmo caminho pelo qual passou Kyle, em direção à colina. A filha de Atena deixara na sala os dois forasteiros e a filha de Ares, Annye, que acabara de repousar Dex na cama.

Ainda murmurando vez ou outra, Dex parecia estar preso em algum tipo de sonho muito bom, enquanto desacordado. Annye também havia pego um pouco de néctar e ambrósia para o filho de Atena, deixando-os no criado-mudo ao lado. Passou o néctar perto do nariz do garoto, de modo a acordá-lo um pouco mais com o odor mágico e revitalizante. Quando o mesmo abriu um pouco a boca, enfiou um pedaço de ambrósia lá. A garota tomou cuidado para administrar as doses certas, percebendo efeitos muito bons. Um garoto perdido havia entrado no local, colocado para fora com palavras de ordem da filha de Ares. Pouco depois, ouviu leves passos por perto e virou a cabeça de uma vez, por reflexo. Parados ao lado de Rob estavam um garoto e uma garota. Ambos usavam vestes brancas com detalhes em ouro. O símbolo de Asclépio estava estampado em suas mangas, bem em cima do ombro: Um cajado de madeira envolto por uma cobra. A garota, loira, parecia analisar o estado do garoto, enquanto seu companheiro, de pele escura, sorria para Annye:

- Cuidaremos desse aqui, não se preocupe. Está fazendo um belo trabalho com seu amigo.

Kyle e Annabeth corriam para a colina, de volta. No topo da mesma, a cerca de cem metros do pinheiro de Thalia, estavam os três mais recém-chegados. A primeira a chegar perto do trio para prestar socorro foi Gabrielle, seguida de perto por Mellody e Nathan, que também se encontravam bem perto. A filha de Quione falava com a mão no ombro do garoto loiro. Ele usava uma camiseta rosa e calças jeans rasgadas, sujas de lama, sangue e neve. Seu cabelo loiro, quase esbranquiçado, caía sobre os olhos, escondendo seus olhos chorosos:

- Seja lá qual for a resposta para seu problema, está naquela direção… E eu estou disposta a ajudar.
- Obrigado. Meu.. Meu nome é Casey, sou filho de.. Hermes. Esse é Apple, de Selene, e essa é Elsie. Eu nem lembro direito de quem ela é filha mais. Você fala do pinheiro?

A garota, deitada ao chão, tinha um cabelo que parecia ser uma transição entre um negro e castanho. Seus olhos estavam cerrados com força, mostrando o esforço da garota para respirar. Assim que Mellody se aproximou do grupo, o filho de Selene, Apple, tremeu em suas pernas. Seus olhos pareceram encontrar os da filha de Hades por poucos momentos e, repentinamente, o garoto se levantou:

- Vou ajudar os outros a localizar Quíron e Dionísio. Desculpe Casey, volto logo, juro.

E correu colina abaixo. O filho de Selene quase se esbarrou com Nathan, que corria de encontro aos outros. Passou correndo por Annabeth e Kyle, que se aproximavam rapidamente também. Era evidente que corria em direção á casa grande, fato facilmente percebido pelos dois apressados. O filho de Poseidon correu os olhos pelos semideuses ali presentes e abaixou-se. Seu olhar mostrava confiança aos forasteiros, fazendo com que Casey afrouxasse Elsie em seus braços.

- Bom, parece que não temos tempo a perder, certo?

E, pegando a garota dos braços de seu amigo, a levantou. O garoto de camisa rosa não sabia o que fazer, mas logo que Gabrielle e Mellody se levantaram, seguidas do chamado de Nathan, ele também pôs-se de pé. Assim que encostou a perna esquerda no chão, tropeçou e caiu.

- Minha perna está quebrada. Podem ir, rápido, salvem ela. Eu os alcanço em breve.


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Mensagem  Kyle Winshester Sex Jul 12, 2013 8:01 am

Voltei correndo para a colina e percebi que o furacão sumiu misteriosamente. - Que droga esta acontecendo? - Me perguntei correndo em direção aos outros semi-deuses que haviam sido "cuspidos" pelo furacão. Finalmente chegando no topo da colina aonde se encontravam quase todos os campistas confirmei o que tinha em mente. - Casey! Vem comigo.- Falei indo em direção ao garoto e o levantando do chão sem esforços.

Passar mais de 2 anos fora do acampamento fazendo treinos não foi algo de se jogar fora. - Da die Halbgötter zurückgegeben Exilanten? Më lejoni të perifrazoj pyetjen. Çfarë ndodhi me ju ardhur përsëri? - Perguntei primeiro em Alemão mas me lembrei que alguém ao lado poderia traduzir então mudei o idioma para Albanês. Olhei para ele e sorri. - Irmãozinho. - Falei enquanto o carregava para a enfermaria. Sorri para ele enquanto ele me encarava confuso. Não consegui me conter e comecei a rir. Me lembrei de quando eu ria desse jeito com os outros no acampamento... Logo parei de rir e voltei a olha-lo.  - Chegamos. - Falei entrando na enfermaria e o colocando em uma das camas. e sentei perto dele. - Toma. Bebe um pouco disso. - Falei entregando um pouco de néctar a ele. Sabia um pouco da história dele e dos outros. - Agora pode me falar? - Perguntei mais uma vez sorrindo.
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Mensagem  Convidado Sex Jul 12, 2013 1:16 pm


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( H ) ow to save a life


Eu peguei as ambrosias e um cantil de néctar e não pude deixar de lançar um olhar aflito para Rob e um ainda com mais pesar para meu irmão ali presente, doía em mim não poder ficar ali com ele, mas uma filha de Athena tem que fazer o que é preciso, e nesse momento eu precisava garantir a segurança dos outros três semideuses que haviam ficado na colina, provavelmente indo na direção do pinheiro onde encontrariam o velocino de ouro. Abri as asas de um prateado transparente enquanto tentava aumentar a velocidade de corrida em direção ao pinheiro de Thalia, entre tropeços segurando o material firmemente. Confiava na filha de Ares e sabia que Dex estava em boas mãos, enquanto tentava me focar no que aconteceria lá.

Assim que cheguei na colina, os olhos avistavam um dos meninos que tropeçou, provavelmente uma fratura na perna, enquanto Nathan assumia o controle causando um sorriso largo em meus lábios. Aproximei-me deles e observei que Kyle também estava próximo, sorri para ele lhe entregando um quadradinho de ambrosia para que ajudasse Casey a recuperar as forças enquanto se dirigia à enfermaria.  

- Dê isso para ele, Kyle, vai ajudá-lo. E em resposta à pergunta anterior, nem em seus sonhos.

Disse referindo-me ao pedido que ele havia me feito anteriormente enquanto levávamos Rob para a enfermaria, arqueando uma das sobrancelhas lançando-lhe um olhar severo. Fitei Casey lançando-lhe um sorriso e falando com a voz calma.

- Pode deixar que assumimos aqui, Dex e Rob já estão sendo devidamente atendidos na enfermaria e vão ficar bem.

Enquanto Casey se retirava para receber seus cuidados na enfermaria, estendi o pacotinho de ambrosias e o cantil de néctar à filha de Quione pedindo que a mesma segurasse para mim e arregacei as mangas olhando para Mell e Nathan.

- No velocino de ouro é a única salvação da menina, foi para onde Dex mandou levarmos ela no meio da confusão, os garotos antes falaram sobre envenenamento e precisamos levar ela o mais rápido possível.

Imediatamente, me posicionei na região do quadril dela deixando o braço esquerdo no início das coxas da menina e o direito na linha final da sua coluna, olhando para Gabe.  

- Gabe, assim que conseguirmos tirar o veneno você vai ser a responsável por administrar, imediatamente, o néctar e a ambrosia conforme a carregarmos para a enfermaria, é provável que precisemos de mais de uma dose durante o percurso.

Cada segundo contava para que conseguíssemos salvar a vida daquela menina, por mais que não a conhecêssemos, ela era uma de nós e isso estava claro. E assim que terminássemos de retirar o veneno no velocino, a levaríamos imediatamente para a enfermaria e eu finalmente iria poder me colocar entre a maca de Rob e meu irmão para obter algumas respostas sobre o que aconteceu para eles chegarem naquele estado.





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Mensagem  Gabrielle Fountain Sáb Jul 13, 2013 2:13 am

O que ocorreu em seguida foi muito depressa. Meu sangue gelado quase sobressaia minha pela do tanto rápido que corria em minhas veias. A sensação que tive ao ver aquela pobre menina de cabelos negros avermelhados quase morta no chão me fez ter aquela ligação mais próxima da morte, meu extinto de Ceifadora era mais forte e não queria se fosse obrigada a acabar com a vida da própria menina como tive que fazer com o pobre James. Eu via o terror nos olhos do garoto loiro que logo se apresentou: "- Obrigado. Meu.. Meu nome é Casey, sou filho de.. Hermes. Esse é Apple, de Selene, e essa é Elsie. Eu nem lembro direito de quem ela é filha mais. Você fala do pinheiro?" . Enquanto ele gaguejava o lugar onde devia estar meu coração soltava um vento gélido dentro de mim cada vez mais forte, como uma intuição de que algo pior estava prestes a acontecer. Quando uma das meninas campistas que se dispôs a ajudar estava se aproximando, o outro garoto que antes estava observando o corpo da menina deitada, Apple, saiu em busca de ajuda de Quíron ou Dionísio, o que me fez pensar como eles estavam realmente demorando para chegar depois de tudo que já tinha acontecido por ali, talvez estivessem resolvendo algum assunto importante e ainda não tiveram a oportunidade de saber, mas por enquanto era tudo por nossa conta e risco. Foi quando vi Nathan se aproximando da menina apresentada a mim como Elsie e envolvendo ela por seus braços, erguendo-a logo em seguida em direção ao antigo pinheiro de Thalia. Minha oportunidade de ajudar estava clara. O segui e assim, seguida por mais algumas semideusas, fomos em direção ao que salvaria a pobre garota. Eu corria junto com eles até aquela linda árvore que antes abrigava o corpo de uma filha de Zeus, como reza a lenda que ouvi um dos sátiros contando no Campode Morangos uma vez enquanto passava por lá.  

Quando notei novamente uma das meninas que estava ajudando a cuidar da enferma me deu um pacote de ambrosia e um cantil de néctar enquanto eu os segurava. "- No velocino de ouro é a única salvação da menina, foi para onde Dex mandou levarmos ela no meio da confusão, os garotos antes falaram sobre envenenamento e precisamos levar ela o mais rápido possível."Logo em seguida ela ajeitou a menina em uma posição e começou  a me dar ordens. Eu como estava disposta a ajudar, não reclamei com a vida de uma menina em risco, mas como sempre havia seguido meus próprios instintos sozinha, não me agradava a idéia de ser comandada. Mas deixando o grulho de lado, acenei com a cabeça e esperei a ação dos que me cercavam. Observava a menina que aparentava quase sem vida estirada no chão, para ela cada momento contava e o relógio ia correndo.
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Mensagem  Thanatos Seg Jul 15, 2013 12:22 am

MAPA DO ACAMPAMENTO:

Ofilho de Poseidon correu em direção ao Pinheiro. Seguido de perto pela ceifadora, a filha de Atena e a filha de Hades, os quatro podiam ver, ao longe, um brilho dourado. Cada vez mais intenso, a luz dourada que o velocino irradiava chamava a atenção dos semideuses. Era lá onde repousava a esperança daquela garota, em um dos galhos mais baixos do pinheiro. O dragão que costumava proteger o pinheiro e o velocino havia tirado um cochilo, a alguns metros de distância. A aproximação do grupo não o acordaria, já que não representavam perigo ao acampamento. Não demorou mais que minutos para que os cinco se encontrassem na base do pinheiro. Nathan a repousou no chão com cuidado, evitando que ela se machucasse ou algo do tipo. Mesmo paralisada em boa parte do corpo, os olhos da garota ainda titubeavam. Iam de um lado para o outro, fixando-se em cada rosto, passando para o próximo e voltando, como se esquecesse aqueles que já havia visto. Os quatro não haviam percebido antes, mas suas Íris eram estranhas. O fenômeno era parecido com o dos olhos de um ciclope. Mesmo os meio-sangues conseguindo enxergar através da névoa, certas coisas ainda são difíceis para eles. Quando Percy tentava olhar para "os olhos" de seu meio-irmão Tyson, por exemplo, algo o impedia de olhar diretamente e perceber que se tratava de um olhos só. O mesmo ocorria aqui. Nenhum havia se atrevido a olhar direto nos olhos da garota, mas todos tinham algo dentro deles que os dizia que eram castanho-escuros. Gabrielle foi a primeira a perceber que eles eram de um amarelado intenso. Eram como olhos de lince ou algo do tipo. Suas pupilas, inclusive, eram quase fendas, quase felinas.

Aboca de Elsie se abria em um pedido silencioso de ajuda. Despertos do efêmero transe em que se encontravam, todos voltaram a se mobilizar. A filha de Quione se abaixou com o pote de ambrósia e o cantil de néctar, abrindo-os e preparando-se para administrá-los à garota. Annabeth e Mellody correram até o velocino, levantando-o e trazendo até a garota. Era um objeto pesado, pois além de ter quilos de pelo, era composto por ouro celestial também. Nathan a deitou de modo que ficasse totalmente reta. A forasteira era pequena, então foi bastante fácil cobri-la por inteiro com o velocino, do pescoço para baixo. Gabrielle tratou logo de dá-la a Ambrósia e o Néctar, demorando pouco para que a menina começasse a recuperar a cor. Suas pupilas começaram a retornar a um estado mais circular e o grupo pode ouvi-la emitindo sons estranhos. Era como se ela roçasse algo na garganta, tentando falar, se engasgando. Por mim, após alguns momentos de luta:

- Ambrósia... tem um gosto ruim. Obrigada.

E esboçou um sorriso, desviando o olhar, tímida, para o acampamento. Seu pulmão se encheu de ar em um suspiro bem prolongado. Era quase como se ela mostrasse saudades daquele lugar. Algo estranho, considerando que ela acabara de chegar, assim como os outros. Ainda assim, algo no modo como eles pareciam estar familiarizados com aquele lugar era estranho. Mellody, Annabeth, Nathan e Gabrielle haviam conseguido salvar a garota, mas não havia nenhuma informação de quem ela era. Nem dela, nem de ninguém que chegou, a não ser Apple. O filho de Selene poderia ter dado informações, mas resolveu fugir. Sabe-se lá o por quê. O grupo sabia que estava na hora de levar Elsie para junto dos outros. O velocino já havia feito sua parte.

Não muito longe dali, na enfermaria, estavam os outros recém-chegados. Robert continuava dormindo em sua maca. Não fazia muito tempo desde que o grupo de curandeiros que o acompanhava disseram à Annye que ele já estava com o quadro estável. A filha de Ares se mantinha ao lado de Dexter, sentada em uma cadeira de acompanhante, ao lado da maca onde o filho de Atena descansava. Ele estava acordado, embora os dois não houvessem trocado muitas palavras desde que o garoto despertou. Não que não quisessem, claro, mas Dex, por exemplo, não fazia ideia do que falar:

- Olha... Obrigado pelo que fez lá em cima. Agradeço por vocês por cuidar de nós.

Ele olhou em volta, na enfermaria, até achar Rob. Sorriu por um momento e assentiu com a cabeça, para si mesmo, voltando o olhar para Annye:

- Devemos muito a vocês. E eu a você. E claro, à minha irmã também, mas nem mesmo sei o nome dela ainda.

Um estridente barulho de madeira rangendo invadiu o ambiente. A porta principal da enfermaria havia sido aberta por dois garotos. Kyle, filho de Hermes, que carregava apoiado em seu braço Casey, aparentemente também filho do deus mensageiro. Só após ter se sentado em uma das macas e ser fornecido uma garrafa de néctar, que imediatamente levou á boca, Casey reparou em Dex e Rob, em sua mesma sala. Ele acenou para o garoto de casaco listrado, que fez o mesmo e sorriu.

- Bem, eu não sei se devo falar, irmão. Digo, se estiver tudo bem para você, Dex.
- Eu não me importaria, mas sabe como é. Tem toda a história da cerimônia da reaceitação e afins. Seria melhor esperar, mas...
- Cerimônia... Dionísio maldito... A pureza, a família e o juramento... Cabeça dói... Dex, ainda te mato...
- Vai dormir, esquentadinho. Ninguém te deu permissão de acordar ainda.
- Nhgnn...

Rob se revirou em sua cama e voltou a ficar calado, apenas respirando, pesadamente. Dex revirou os olhos e Casey soltou uma gargalhada suave. O filho de Hermes pousou a mão em seu joelho:

- Teria como chamar alguém para dar um jeito na minha perna ? Infelizmente não posso te contar nada ainda, irmão. Você vai entender, desculpa.
- Não é que não confiemos em vocês. É bem mais complicado do que isso. Se trata de...

De repente um cavalo branco invadiu a sala. Sim, um cavalo, grande e forte, com um homem montado, entrou pela mesma porta pela qual haviam passado Kyle e Casey. Prestando mais atenção, entretanto, qualquer um perceberia que se tratava de um centauro. Quíron fitava os semideuses com o olhar sério e a voz firme:

- Ora, filho de Atena, creio que seja melhor guardar isso para o jantar de hoje à noite. Dionísio foi avisado da... presença de vocês. Ele pediu que os quatro estivessem na casa grande meia hora antes de nos reunirmos na fogueira. Boa tarde.

E, lançando um último olhar pelo recinto, retirou-se, à passadas curtas. Afinal, onde esteve Quíron esse tempo todo. Por que ele havia resolvido aparecer logo agora, que a ameaça já havia passado?


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Mensagem  Convidado Seg Jul 15, 2013 12:54 am


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( S ) tronger than me.


Finalmente, a menina estava sã e com as ambrosias e o néctar que Gabe administrava tudo estava nos seus conformes, mesmo a imagem de seus olhos semelhantes a de um felino estarem intrigando minha imaginação. Olhei para a mesma a estudando como se quisesse descobrir algo a mais sobre ela, mas lancei-lhe um sorriso calmo para não assustá-la ou achar que duvidava da mesma, apenas estava curiosa. No entanto, no momento em que a sua situação foi estabilizada, a força invisível que me puxava pela alma para a enfermaria se tornou maior que meus pensamentos, eu não tinha mais o que fazer ali, e precisava saber se o menino do fogo e meu irmão estavam bem, assim como precisava saber se o garoto que Kyle havia chegado estava em segurança. Fitei a menina e falei em um tom baixo, ainda sorrindo.

- Deram um grande susto em todos nós.

Então, voltei-me para Nathan e Mellody sussurrando aos mesmos em um tom de súplica.

- Olha, ela está bem já... Eu sei que Gabe pode continuar administrando a ambrosia e o néctar até a chegada na enfermaria se ela for ficando fraca no percurso. E que vocês podem carregar ela até melhor que eu. Mas... Meu irmão... Vocês entendem, não?

Os dois me conheciam o suficiente para saber que eu não iria sossegar enquanto não visse com meus próprios olhos que Dex estava a salvo e bem. Então, sorri aos dois e sai correndo do local, dando as passadas o mais rápido que conseguia para chegar logo ao local. Ao adentrar dei um breve aceno para Quiron que se retirava sem poder deixar de ficar curiosa sobre sua presença que havia sumido durante o ápice dos fatos, mas as perguntas ficariam para depois. Então, pude observar que Casey já havia chegado com Kyle e segurava a perna os cumprimentando com um aceno da cabeça. Arqueando uma das sobrancelhas, aproveitei o trajeto para chamar a atenção de um dos curandeiros para a sua maca ao caminhar na direção de onde Rob se encontrava. Assim que aproximei-me do garoto que havia incendiado, lhe lancei um sorriso perguntando com a voz mansa enquanto lhe fazia um carinho delicado nas maçãs do rosto com as costas dos dedos da mão.  

- Já cheguei. Promessa feita, promessa cumprida. Como você está?

Antes que eu pudesse me concentrar na resposta do mesmo, parando aos pés da sua maca, os olhos cinzentos se focaram na imagem de Dex que estava acordado, causando um sorriso involuntário no meu rosto. Meio emocionada, meio melancólica e muito curiosa. Indiquei para ele indicando que iria para a maca ao lado, abraçando a Annye de lado, rapidamente, depois sentei-me nos pés da cama de Dex sobre uma das pernas, de maneira a ficar entre a maca de Rob e de meu irmão para monitorar ambos, com cuidado para não ficar por cima de seus pés olhando para Annye com um sorriso cansado.  

- Obrigada por cuidar desse moço aqui, Annye. Resumão dos fatos da colina: A menina está bem, o velocino de ouro já fez seu trabalho e, como Nathan e Mellody têm mais força que eu, estão trazendo ela para cá enquanto a Gabe administra néctar e ambrosia se ela tiver fraqueza no caminho.

Logo, meus olhos cinzentos se voltaram para Dex desperto, lhe lançando um sorriso severo e brincalhão ao mesmo tempo. Quase de uma mãe que pega o filho doente pulando sobre o colchão na cama.

- Sou Annabeth Palas, mas pode me chamar de Anna. E, que eu saiba você, senhor Dex, deveria estar descansando. Tiveram uma chegada triunfal além dos limites da saúde e precisam se recuperar.

Uma pausa se fez na minha voz, colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha com um sorriso diferenciado em meu rosto, estudando sua face tentando memorizar cada detalhe. Logo, dei uma risada entre dentes. Minha afeição e minha ligação à ele havia se dado na colina ainda, assim que reconheci seus olhos. Era mais forte que eu me importar com o bem estar de quem eu gostava, ainda mais se fosse parte da minha família e não sabia se ele havia partido em missão, se havia recém sido reclamado, mas nada enganava quanto àqueles olhos. Sempre havia sonhado e desejado uma grande família, cheia de irmãos, com pais, primos, avós e eu tinha conseguido a maior parte dela naquele lugar, era meu lar, o lar de todos nós onde todos víamos a nós mesmos como parte de uma única prole, independente dos chalés.

- Bem vindo de volta à casa, mano. Como está se sentindo? Annye cuidou direitinho de você? Mas...

Eu era super protetora, controladora e até um pouco mandona e mesmo não sendo a mais velha da família, quando se tratava de meus irmãos eu escolhia a dedo as pessoas que podiam cuidar deles, afinal eram meus bens mais preciosos junto aos amigos, recusava a ideia de perder mais alguém que eu amava não importa o que eu precisasse fazer para isso. Confiaria à Annye minha vida se necessário, éramos a perfeita combinação de intelecto e força física e trabalhávamos bem em equipe sabendo respeitar uma o território da outra. Assim como sabia que ela me conhecia tão bem para ser perfeccionista ao máximo quando se tratava das pessoas do chalé de Atena, senão a visão vista pelo restante do acampamento seria dela com uma garota montada em suas costas sacolejando sua cabeça pelos cabelos, uma verdadeira coruja invocada. Tão rápido quanto o sorriso melancólico se formou em minha face, se tornou de uma travessura escondida nos olhos cinzentos, uma curiosidade sem fim, fazendo com que eu inclinasse o tronco para frente, perguntando aos murmurios.

- Se me permite, como você fez aquilo na colina? De falar na mente das pessoas? Eu preciso aprender isso. É demais!

Disse dando ênfase na necessidade, era mais forte que eu fazer aquela pergunta, dando uma risada entre dentes no final. Era típico de mim desatar em perguntas, mesmo que talvez isso fosse algo demais para alguém que quase morreu, mas quando eu me reservava o direito para falar todas as indagações acumuladas saiam aos jatos pelos meus lábios. As únicas coisas que não precisavam de perguntas para mim era que eu amava ele como se tivesse o conhecido a uma vida inteira e que ele tinha arrumado um "chaveirinho", porque me recusaria sair de perto dele até ter certeza que ele estava em seu melhor estado. Sacudi a cabeça em mais uma risada baixa contida e fitei ele, dando um sorriso alargado de orelha à orelha.

- Perdão, perguntas demais para alguém que foi arremessado do olho de um furacão contra o chão... Teremos muito tempo para conversar sobre isso.

Desenhando um sorriso nos lábios, posicionei-me sentada mais à frente para ficar mais próxima dele e segurei sua mão a afagando com o polegar.

- Não sei o que aconteceu, mas vocês chegaram, conseguiram... Tenho muito orgulho de você, mano... De vocês, aliás. São exemplos de heróis.

Por um momento fitei Rob também, não podia negar que ele precisou de muita coragem para estar à beira da morte e mesmo assim insistir na solução, sabendo das consequências que poderia acontecer com ele. Assim como de meu irmão enfrentar o medo visível de perder o amigo para fazer a única coisa capaz de salvá-lo.





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Mensagem  Annye Stark Seg Jul 15, 2013 12:48 pm



Estranhos do Céu

"...Basta que me se aproxime e olhe no fundo dos meus olhos para que saiba quem sou de verdade."


Um bom tempo se passará e alguns novos feridos chegavam à enfermaria, a jovem apenas fitava todos os presentes no local tentando reconhecê-los sem nenhuma vitória, mas do mesmo modo se mantinha preocupado com o quadro de saúde de todos, principalmente de Robert que agora se encontrava deitado na maca ao lado de Dex, a prole de Atena, que a garota estava cuidando como se fosse seu próprio irmão e ainda mais depois dos elogios dos curandeiros por fazer um trabalho tão bom. Ela já se encontrava sentada naquela maldita e desconfortável cadeira por muito tempo, esperava que Dex não tivesse nenhuma mudança e pretendia lhe tirar algumas informações que lhe fossem uteis para ao menos descobrir o que raios de situação havia acontecido com ele e os amigos.
A prole de Atena já estava acordada a um bom tempo e apenas encarava Ann raras vezes com um pequeno sorriso no rosto, ela queria começar a lhe passar seu tradicional interrogatório só que sua consciência não lhe permitia assim fazer então continuo calada apenas retribuindo o sorriso meio forçado até que o silêncio que pairava entre os dois foi cessado pelo rapaz – Olha... Obrigado pelo que fez lá em cima. Agradeço por vocês por cuidar de nós – O Lobo estralou o pescoço com um movimento lateral rápido como de costume e suspirou demonstrando alívio – Ah não foi nada é apenas o que qualquer outro campista poderia ter feito...ou pelo menos tentado fazer – A jovem dá de ombros após as últimas palavras e sorri com um humor nos olhos em quanto Dex olhava em volta e assentir com a cabeça para alguém que a garota não viu pois se encontrava de costas apenas olhando para o rapaz que ajudará – Devemos muito a vocês. E eu a você. E claro, à minha irmã também, mas nem mesmo sei o nome dela ainda – Ela leva uma das mãos até a cabeça se esticando por um momento curto em quanto escutava com atenção a frase dita pela prole com sotaque europeu que lhe fazia lembrar de sua antiga casa e lhe trazendo lembranças que nunca lhe agradaram de quando era mais nova – Bom, era o melhor que eu poderia fazer e aliás o nome da sua irmã é Annabeth, ela é uma boa menina, estava e deve estar muito preocupada com você...  – A frase da garota foi cortada pelo barulho horrível da porta da enfermaria sendo aberta rapidamente, Ann reconhecia um dos meninos que adentrará pois já havia conversado alguma coisa com o mesmo a alguns dias pelo acampamento, era obvio que ambos eram filhos de Hermes, dava para notar no sorriso idiota que ocupava o rosto de Kyle, o rapaz conhecido, ninguém mais trocou uma só palavra atem ambos os enfermos se reconhecerem e embarcarem em uma conversa que a jovem ficará boiando por grande parte até que notou que a prole de Hermes enferma levou as mãos ao joelho aparentemente ferido pedindo por ajuda, Annye se sentiu incerta em relação se deveria chamar um curandeiro para ele ou se deveria se manter calada e deixar que Kyle ajudasse o irmão, mas nunca se sabe alguém vai agir então a garota se adiantou e fez sinal para que um curandeiro se aproximasse do rapaz e lhe desse a assistência necessária, ela ainda prestava atenção no que o jovem falava até que novamente todos foram interrompidos pela invasão de Quíron, ele parecia extremamente sério e deixa a garota com uma pequena posta de medo pois nunca havia visto tal daquela forma, todos agora permaneciam calados em quanto ele se aproximava mais falando alguma coisa sobre os feridos se apresentarem na Casa Grande antes da reunião na fogueira, ela tinha certeza de que desta vez todo o acampamento estaria presente ou por curiosidade ou apenas pelo fato de preocupação, a jovem ficou por um tempo tentando raciocinar e ligar todos os acontecimentos e isso lhe causava sérias dores de cabeça então apenas suspirou e ficou jogada na cadeira apenas respirando fundo e observando os enfermos, principalmente Dex.
 Tudo estava calmo depois da aparição de Quíron, todos estavam repousando e pela primeira vez desde o começa estavam relaxando até a enfermaria ser invadida pelo furacão Annabeth Palas que abraçará a jovem de uma maneira rápida e logo em seguida se sentou ao pés do irmão deitado na maca, Ann ficava feliz em ver a preocupação que a menina mantinha pelo irmão que mal conhecerá e esperava que um dia alguém tivesse esse mesmo tipo de preocupação com ela. O lobo estava calado apenas observando até a jovem amiga começar a tagarelar como sempre para ela – Obrigada por cuidar desse moço aqui, Annye. Resumão dos fatos da colina: A menina está bem, o velocino de ouro já fez seu trabalho e, como Nathan e Mellody têm mais força que eu, estão trazendo ela para cá enquanto a Gabe administra néctar e ambrosia se ela tiver fraqueza no caminho – Uma onda de alívio tomou conta novamente do corpo da garota, agora sabia que todos estavam bem e que no vinal tudo daria certo a final de contas – Bom ter notícias boas como essa Anna e não fiz mais do que minha obrigação cuidando do seu irmão – Ela deixou um pequeno sorriso surgir em quanto se levantava para dar espaço para a amiga se certar pois não era muito correto se sentar na maca de alguém enfermo, a jovem estava virando as costas para se retirar por um momento até que escutou o interrogatório de prole de Atena sobre se a menina de Ares havia lhe dados os cuidados certos, ela não resistiu e deixou ecoar uma risada ente os dentes em quanto revirava os olhos e falava baixinho – Claro que cuidei, se assim não tivesse feito a Fúria da corujinha pairaria sobre mim – A jovem voltou os olhos para a amiga novamente só para conferir se não seria surpreendida com um pulo inesperado em suas costas e se postou na entrada da enfermaria só esperando que Mellody chegasse com a última ferida.  

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