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O Novo Imortal

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Mensagem  Hades Dom Abr 29, 2012 11:38 pm

O Imortal


Prometeus criou o homem à partir de água e terra, dando forma assim aos humanos, meros mortais, bonecos de barro, mas que ainda fariam muito ao mundo. Os mortais se espalharam, se multiplicaram. Resistiram à muitas catástrofes, mas sua espécie continuou resistindo. Ainda sim, suas vidas eram quase sempre insignificantes. Entrementes a piscadas divinas, homens construíam uma vida, alguns até alcançavam a tão suada e sonhada glória, a riqueza. Então, morriam. Nem um século de história. Porém, não eram suas riquezas que marcavam no enorme diário da Terra, e sim seu legado.

No tempo em que os líderes ainda travavam suas próprias batalhas, honrando aqueles que os seguiam, mortais com grandes personalidades surgiam e se destacavam. Semideuses não foram os únicos que possuíam poder abaixo dos divinos e eram encarregados de os servirem. Alguns homens conquistaram sua “imortalidade”, pois seus nomes não foram esquecidos. Outros a conquistaram literalmente, até mesmo antes de Hércules e Dionísio. Agora, porém, os deuses não podem mais interferir no mundo mortal. Agora, líderes dão o estopim a guerras e deixam que homens caiam lutando. Aproveitam-se do amor que soldados têm por sua pátria e abandonavam-no para que se exterminem, como se prostrando a eles. Esses homens, reis mortais, queriam superar os deuses. A realidade, é que não eram reis, eram ditadores hipócritas, fracassados lembrados por medo, não por respeito. Minos foi um daqueles que morreu zombado, morreu quando já estava morto, por dentro. Sucumbiu a sua prepotência. No Mundo Inferior, contudo, ganhou lugar especial no tribunal, por sua personalidade inabalável e justa.
Antes dele, houveram outros...

Então, quando pela primeira vez o Olimpo fechou, decretou-se, em meio à todos os deuses que eles não interfeririam mais. As guerras sanguinárias abençoadas por eles teriam fim. As intermináveis seções de extermínio e destruição teriam fim.
Um tecido foi firmemente costurado, distorcendo a realidade para mortais. Batizado de névoa – bem apropriado -, esse tecido ocultava o mundo imortal para mortais, separando-os definitivamente. Entretanto, nesse tecido foi aberto propositalmente uma falha. Enquanto semideuses eram caçados e mortos, haviam outros que também viam através da névoa. Aqueles de espírito determinado. Aqueles que não limitavam suas mentes fracas, mas acreditavam no impossível. Eles tinham o dom e eram abençoados por isso.

Os deuses nunca estiveram realmente longe dos mortais, pois estavam sempre os punindo por seus erros. Primeiro, o dilúvio gerado por Poseidon à mando de Zeus, para exterminar a raça humana. Ela sobreviveu. Cidades como Sodoma e Gomorra foram arrasadas por ultrajarem os deuses, por desacreditarem neles e na sua obra. Outras, como a Babilônia, faleceram no seu reinado de trevas. Eles sobreviveram. Reis foram destronados, morreram ou foram mortos por seus próprios servos que se rebelavam. Todavia, um deles foi abençoado por Hades e voltou ao Mundo para servir-lhe para apenas um propósito: recuperar um artefato roubado, a Chave do Hades. Este rei era prepotente, ele caiu em sua própria estupidez porque achava que era imoral. Mas foi abençoado justamente por isso, porque não temia a nada – nem mesmo aos deuses.

Chalés diferentes, vidas diferentes, situações diferentes. Nenhum dos semideuses se conheciam, apesar de tão pequeno ser o Acampamento. Pelo menos comparado à uma cidade grande dos Estados Unidos, onde achar uma pessoa era impossível, a não ser que essa tal pessoa queira ser achada, o que também não era muito normal por aquelas regiões. A todo modo, eles não estavam em uma cidade tumultuada, estavam na tranqüilidade e calmaria do Acampamento Meio-Sangue, onde, por vezes, a violência que assolava aquelas regiões não significava nada para alguns que dedicavam suas vidas para depois arriscá-la, salvando outras. Mas, principalmente, ser alguém lembrado, aquele que fez algo importante para alguém mais importante ainda. As estatísticas eram dolorosas para eles, pois sabiam que poderiam sem devorados quando completassem treze anos, realidade não compartilhada nem mesmo por velhos no leito de um hospital.

† † † † †

Estava ali aquela noite agradável, como sempre era, mas não permaneceria assim até a carruagem lunar se pôr, discretamente, quando dá lugar à seu irmão gêmeo. Sua cama, na verdade, era uma boa cama, pelo menos tinham uma, quando indefinidos do chalé de Hermes arrebentavam suas costas naquele piso. A vontade de bater a cabeça na parede diante de pensamentos tão levianos era imensa. Solaria tentava dormir no chalé de seu pai. De uns tempos para cá, dormir era luxo para aquela garota. Isso se devia por sua ligação direta com a morte. O chalé de Érebo era sombrio, sim, mas hoje estava especialmente tenebroso. Nada, absolutamente nada era possível de se notar. A não ser... asas? Asas, eram asas, mas o dono delas também não era perceptível aquela escuridão, mas aquilo não era necessário. Solaria não confundiria por nada o seu mestre.

- Solaria, – disse ele em tom majestoso. – minha pupila mais nova. Lembre-se do que eu digo, pois isso mudará o destino de muitos, se não de todos. Não posso lhe dizer o que deve fazer, meu mestre deixou claro que isso não é permitido, mas terá aqui tudo que precisas, apenas reflita com atenção.

As asas se fecharam e se comprimiram até transformar-se apenas em sombras, deixando um pequeno cartão aos pés da cama de Solaria. Nele, se lia:

Os monarcas crônidas regem,
Mas a guerra sangrenta é inevitável
E a morte os segue
.”

† † † † †

Seu corpo balançava, rangendo o móvel, procurando uma posição boa para finalmente conseguir dormir. E conseguiu. Hipnos fala mais forte quando lhe convém, na hora certa. O que era para ser uma noite tranqüila foi desmantelada por visões assombrosas de um tempo remoto, com pessoas que ela não sabia que existiram um dia, e algumas ainda existiam.

Nada era realmente claro para ela, apenas visões destorcidas, de momentos diferentes, que teriam que ser juntados para fazer algum sentido à sua mente cansada, e ainda sim necessitava de um tremendo esforço. Primeiramente, um homem apareceu, diante de uma mulher muito bonita, de cabelos brancos, mas não cabelos brancos de velha, pois suas feições não aparentavam, de modo algum, idade. Seguindo com o pesadelo que mudaria sua vida, este homem carregava um objeto que reluzia, mas não era possível ver, pois era coberto por um trapo velho, marrom e rasgado. Este homem, que parecia ser o protagonista da noite, ainda apareceu mais tarde ajoelhado a um outro indivíduo, alto, tinha uma barba rala e cabelos um tanto longos. Este homem, usava um sobretudo muito elegante e temeroso e tinha um cetro, um cajado em mãos, que o deixava mais onipotente ainda. Posteriormente, para encerrar a noite, um homem maltrapilho, vestindo uma capa muito usada e rasgada, cobrindo-se com um cobertor, que nada pareceu lhe ajudar naquele dia frio, encostava-se em uma parede. As manchas vermelhas no manto que o homem tinha sobre ele denotavam um profundo sangramento, o qual foi feito à algum tempo, mas não foi cuidado, por isso estava em seu estado crítico. Mellody estava presa em sua mais terrível noite de sono, mas logo despertou.

† † † † †

Gabriella já estava dormindo. Sua respiração estava tranqüila e a garota inconsciente, provavelmente num sono perdido muito bom, pois nem mesmo se mexia em sua cama, no chalé de Íris. A devota de Hera teve sua mente invadida por alguns segundos. Vestia peças douradas e transmitia uma aura muito forte. Como um anjo, tinha asas, e mesmo sabendo que era um sonho, Gabriella sentia vontade de cair de tanto sono, perto do homem. Ele se aproximou dela e colocou-lhe a mão sobre a testa.

- Os cristais ao templo devem ser levados – ele iniciou sua fala. – e prostrados aos respectivos deuses. Esses, serão revelados pela morte a sua pupila.

Enfim, o acordar. Um pulo na cama, o espanto, não só dela, mas de todos as garotas que estavam ali. Eram duas, fora ela. Mellody e Solaria, ela reconheceu. As mensagens se juntavam, porém, ainda não faziam nexo nenhum, eram apenas imagens estranhas, e vozes que trovejavam em suas mentes... “Não!”, “Maldito”... gritos de desespero perturbavam a mente das semideusas em sintonia, que nada tinham ligado ao que quer que fosse aquilo. Era apenas vítimas. Então, no auge do pânico, quando três cristais negros se revelava timidamente em sua mochila e um pedaço de papel na cama da ceifadora, um grito entalado escapou.
Constatado. Elas estavam na enfermaria e seus sonhos não eram apenas sonhos.
Para encerrar, apenas, uma voz rouca na mente das três garotas, dizia: "Ela tentará impedir."


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Mensagem  Convidad Seg Abr 30, 2012 3:47 pm



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Eu estava extremamente cansada, mal dormia haviam vários dias. Meu corpo estava exausto das atividades diurnas de Ceifadora e dos treinos que eu participava para me fortalecer e orgulhar meu mestre. Minha mente trabalhava lentamente agora que eu parara para dormir. Então algo chamou minha atenção. Asas negras? Só podia ser o meu mestre. Me ergui da cama e fiz uma referencia cansada. Não me esforçava para esconder isso, pois ele sabia o quão cansada eu estava. Ouvi com atenção as palavras dele, seria. Pouco antes dele sumir completamente, dei um meio sorriso e falei.

Não irei lhe decepcionar, meu senhor.

Solaria se abaixou em frente a cama e pegou o bilhete, o lendo em voz baixa para não correr o risco de acordar alguém que não deveria saber de usa nova missão em nome de seu mestre. Respirou fundo trocou de roupa, colocando um vestido branco até os joelhos e mangas curtas, com duas listinhas laranja e verde próximo as extremidades. Saiu do chalé e ficou sentada no chão do patio deste, olhando o céu sobre sua cabeça. As palavras do bilhete reverberavam em sua cabeça, enquanto ela tentava encontrar algum significado para elas.

Os monarcas crônidas regem, mas a guerra sangrenta é inevitável e a morte os segue... O que meu senhor quis dizer com isso?


Perguntou ao vazio da noite. Seus olhos negros estavam fixos nas estrelas enquanto ela caçava uma resposta. Mas, antes que achasse algo, caiu no sono tão desejado pelo corpo e alma da garota.

(...)
Quando finalmente acordou, estava na Enfermaria, junto a Mellody, filha de Hades e Feiticeira de Circe, e Gabriella R. Soares, filha de Íris e Devota de Hera. Olhou as duas por um tempo que, ao que parecia, não estavam tendo sonhos perfeitos também.

Também receberam sonhos estranhos dos deuses? Meu senhor veio até mim e me deu um enigma. "Os monarcas crônidas regem, mas a guerra sangrenta é inevitável e a morte os segue." Ele disse algo sobre o destino de muitas pessoas, se não do mundo todo, depende disso. Fico preocupada.

A voz dela soou um pouco mais fria e seca do que o desejado. Solaria respirou fundo e olhou para as outras, ouvindo o que elas diziam sobre seus sonhos sem dizer uma palavra sequer sobre aquilo. Então começou as vozes e imagens começaram. "Não!" "Maldito!" e coisas do genero. Levou as mãos aos ouvidos, em uma clara tentativa de abafar os sons, mesmo que estes estivessem em sua mente. Então uma voz rouca disse em sua mente "Ela tentará impedir" e as outras pararam. Olhou as demais e acompanhou o olhar das três para a mochila, onde haviam os três cristais. A garota sacudiu a cabeça e olhou para os próprios pés, deparando-se com o bilhete e pegando-o para ler o conteúdo desde para as outras duas garotas que ali se encontravam na mesma situação que ela.



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Mensagem  Catherine Edwards Poynter Seg Abr 30, 2012 4:41 pm

RAWR!

It means that I you


Eu estava dormindo em meu chalé. Num sonho tão bom, que eu desejava que ele jamais tivesse um fim. Não queria acordar para essa realidade, que as vezes é boa e as vezes ruim. Sei que sendo sempre boa, enjoaria, mas enfim, sonhar não mata.
Tive meus sonhos interrompidos, por uma imagem com assas.Sua aura parecia e de um anjo, vestido de dourado. Embora fosse tudo um sonho, sentia uma grande vontade de dormi. Porém ouvi atentamente as palavras.
''Os cristais ao templo devem ser levados e prostrados aos respectivos deuses. Esses, serão revelados pela morte a sua pupila.''. Essa frase não saia da minha cabeça. Não tinha entendido muito bem. Como sempre, eu lerda para entender as coisas.

***

Na manha seguinte, quase caio da cama, diante daquela situação. Eu estava na enfermaria, junto de Mellody, filha de Hades e de Solaria, filha de Erebo. ''Será que elas também tiveram sonhos?''. Não perguntei, mas a duvida ainda rolava em minha mente. Até que Solaria começou a falar sobre o Enigma. Então conto sobre o que ouvi nessa noite..
Assim que começamos a juntar as mensagens de nossos 'sonhos', vozes e imagens começaram ''Não! Maldito!''... Então uma voz disse '' Ela tentará impedir''. Então por um momento, tudo acabou.
Nós olhamos para a mochila, que os cristais estavam. Então Solaria pegou o bilhete e começou a ler para nós... Estamos na mesma situação!



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Mensagem  Convidad Qui maio 03, 2012 4:45 pm

É realmente impressionante como uma simples noite de sono pode ser suficiente para abalar o resto da sua semana. Lá estava eu, simplesmente em meu chalé, seguindo a rotina do dia a dia, ou seja, chegando basicamente como um zumbi e desabando em minha cama com o corpo completamente cansado. Eu estava morta, o acampamento conseguia ser bem cansativo e estressante, por isso qualquer coisa poderia me faltar, exceto uma boa e velha noite de sono.
Me revirei na cama. Eu tentava achar a forma mais confortável para me deitar, afundando a cabeça no fofo travesseiro, fechei meus olhos que estavam pesados e deixei a escuridão me engolir aos poucos, fui vendo a porta dos sonhos se abrir e logo estava mergulhada no fundo da minha mente... Não que as coisas tenham saído como eu queria.
Por um momento eu não via nada, apenas formas sem sentido algum em paisagens completamente sem nexo. Parei por um momento para me concentrar, em silêncio em meio a escuridão, pude ver a primeira imagem se formar, a primeira em que meus olhos foram capazes de reconhecer. Um homem surgiu das sombras, estava diante de uma mulher, alta e muito bonita, aliás. Me intriguei com seus longos cabelos brancos, sem sequer um fio de cor diferente, pelo rosto jovem, descia uma enorme cachoeira de fios cor de neve por seus ombros, parando um pouco acima de sua cintura. Me aproximei em passos lentos e silenciosos da cena, mesmo sabendo que era um sonho, algo me dizia que eu deveria passar despercebida por aquele lugar, e como havia apanhado o bastante para saber que acreditar em meus sentidos era a melhor coisa à se fazer.
O homem tinha um objeto reluzente em suas mãos, espremi os olhos para tentar ver com mais clareza, mas não pude identificar o que era aquilo, considerando que estava coberto por um velho trapo na cor marrom. Fiz silêncio para tentar entender alguma palavra saída dos dois personagens, mas além de um zumbido irritante, como o sopro de um vento, nada chegou aos meus ouvidos.
Não demorou muito para as formas começarem a se dissipar diante dos meus olhos e um novo cenário se apresentar. Ali estava o homem, o mesmo que há pouco segurava o pequeno trapo marrom, dessa vez ele estava ajoelhado diante de um novo indivíduo. Alto e robusto, com uma barba mal feita em seu rosto e cabelos longos, um sujeito um tanto boa pinta, tenho que dizer. Usava um sobretudo de completa elegância e em sua mão segurava um cajado, o olhar do homem era um tanto sombrio e enigmático, ergui uma sobrancelha tentando enter o que todas aquelas cenas significavam. Mais uma vez as imagens tremeluziram e dessa vez um homem muito maltrapilho que vestia uma capa velha e rasgada, cobria-se com um cobertor que não parecia muito útil para aquece-lo em um dia frio como aquele. Ele estava encostado na parede, exibindo assim as manchas vermelhas em seu manto que indicavam que tinha um profundo sangramento, pelo modo como as manchas pareciam secas, os ferimentos pareciam ter feitos há um tempinho, porém não tiveram a chance de serem tratados.
Meu coração batia forte e minha mente girava, por que todas aquelas imagens sem nexo algum pareciam algo de extrema importância para mim. Assim que a cena horrível do homem ferido deixou meus olhos, me sentei com violência em minha cama. Levei uma das minhas mãos ao coração, enquanto a outra enxugava o suor que escorria por meu rosto devido ao nervosismo.
Me surpreendi ao olhar em volta e notar que eu não estava em meu chalé... Franzi a testa observando as paredes claras e as bancadas com medicamentos... Aquela era a enfermaria? Eu sabia que sim, aquele lugar eu conhecia muito bem. Com os pés descalços toquei o frio chão, me levantando da maca onde dormia. Com barulhos vindos não muito longe de mim pude perceber que não estava sozinha, e reconheci os rostos quase de imediato.
Solaria e Gabriella... Havia visto as semideusas algumas vezes pelo acampamento, mas não podia dizer que as conhecia bem. Gabriella acordou pouco depois de Solaria e eu, meus olhos cruzaram aos das semideusas que pareciam tão confusas quanto eu. A garota de cabelos castanhos virou-se para nós e falou algo sobre um sonho, e sobre uma mensagem que havia recebido. Estremeci, eu não havia recebido nenhuma mensagem... Havia? Pisquei algumas vezes tentando levar minha mente para um lugar mais calmo, porém vozes como sussurros começaram a soar em minha mente, fiz uma careta, oh deuses, eu estava ficando louca. "Não!" "Maldito" Estremeci ao me lembrar do homem do meu sonho, mais uma vez as vozes soaram em minha cabeça."Ela tentará impedir". Enquanto lutava contra minha própria mente, a loira começou a contar sua história, estremeci... Eu não me sentia confortável comentando sobre o sonho, mas aquela situação me parecia bem específica para meus comentários. Então engoli em seco.
-Hm... Eu tive um sonho também, mas não recebi mensagem alguma...
Franzi a testa enquanto tentava me lembrar dos mínimos detalhes do pesadelo para contar às semideusas. Assim que terminei de falar, meus olhos foram apontados para uma mochila, onde três cristais foram encontrados. Olhei para as duas semideusas. Agora sim, Mellody. Eu tinha certeza de que aquele não seria mais um dia de rotina no acampamento.
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Mensagem  Hades Sáb maio 05, 2012 9:46 am

As meninas ainda uniam suas peças, sem sucesso de descobrir o que houve na noite anterior. Se não fosse só um sonho, então o rumo delas seria totalmente diferente. Parecia simples, mas encontrar um lugar que você já esteve, porém não sabe onde é, é realmente complicado. Tendo em mente tudo isso, era crucial que seu objetivo maior não fosse afetado. O problema, no momento, era revelar o objetivo maior. Enquanto ela estavam nas camas da enfermaria, aparentemente totalmente recuperadas do trauma, outros estavam na floresta, correndo riscos maiores. O ponto certeiro é que, se algo derrubasse o "objetivo maior" dessas outras pessoas, então o "objetivo final" delas também estaria desfeito. A partir disso... bom, a partir disso tudo seria incerto. Incerteza, em circunstâncias extremas, era um luxo inapropriado.

Nas suas mochilas estavam armas que ela conheciam. Eram as suas armas. Contudo, objetos ali não eram de sua posse. Como uma baqueta e uma lança que emanava eletricidade. Com isso, era óbvio, para aqueles que quisessem ver, que eles não eram os únicos. Não estar sozinho era, de certa forma, reconfortante... ou não. Mas uma missão as aguardava e nem mesmo o diretor de atividades sabia o que se escondia atrás das fronteiras, esperando por elas. O cenário de súbito mudou. As paredes balançavam em ondas como ver o horizonte em um dia de calor intenso, quando tudo parece seguir o ritmo calmo - ou agitado - do mar. Tudo ficou escuro e então eles viram dois campistas numa clareira, na floresta. Uma garota com uma foice, e um garoto com um isqueiro. Talvez os conhecessem, talvez não. A questão agora era: como encontrá-los? Seus olhos se direcionaram para os cristais intactos. Cada uma das três garotas foram ao encontro dele e os seguraram com força. Pesadelos, eu diria. Os cristais faziam com que todos seus sonhos na noite passada voltassem. O homem, os gritos, exatamente igual, sem nenhum nexo ou serventia, de princípio. Ao soltar, tudo voltava ao normal.

Um arrepio correu-as. Não havia filhos de Apolo, curandeiros, enfermeiras ou qualquer pessoas que se encarregassem deles. Todos que conheciam o Acampamento Meio-Sangue, também conheciam bem o sistema do local. Ou elas era sonambulas, ou alguém os levou ali. Quem? Campistas, talvez. Mas a troco de quê? Simplesmente levar três semideusas a enfermaria, sem mais, nem menos. A porta também estava entreaberta e ninguém vigiava. Lá fora, tudo silencioso. Suas roupas também mudaram de pijamas para roupas casuais.

Era hora de partir...
Rumo: indefinido;
Chances de sobrevivência: incertas.
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Mensagem  Convidad Ter maio 15, 2012 10:53 am



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Minha mente estava inquieta, pois eu não fazia a menor ideia do que eu deveria fazer naquele momento. Para onde ir exatamente? Não sei. Mas de qualquer modo, não mostraria essa duvida as minhas companheiras. Rezei em silencio para Thanatos e Erebus, implorando por alguma ajuda naquele momento de incerteza. Eu acreditava que não me deixariam sem nenhum tipo de ajuda e, por isso, minha mente se tranquilizou um pouco. Peguei as minhas coisas que estavam ali e as guardei comigo. A capa negra foi colocada sobre os ombros e fechada, mas o capuz não foi posto sobre a cabeça. Prendi a foice nas costas e olhei para as outras garotas com a frieza voltando a minha face. A foice e a capa eram as únicas coisas que eu parecia precisar se eu entrasse em batalha e eu agia como se realmente fosse. Aqueles dois itens me davam o conforto e a segurança que todas as outras coisas jamais me deram. Dei um sorriso ao notar isso. Peguei o cristal logo após ver a floresta e o larguei quase de imediato, praguejando contra mim mesma por ter feito aquilo.

O que pretendem fazer agora?
Meu lugar no grupo de Ceifadores era evidente agora. Frieza, impiedade e a aparência e personalidade sombria tomaram conta de mim e isso se intensificava a cada segundo, até chegar ao auge. Coloquei o capuz na cabeça para poder ir ver o que está acontecendo do lado de fora, pois não queria que soubessem quem era que estava ali dentro, se é que havia alguém do lado de fora observando. Caminhei até a porta entreaberta e espiei. Ao que parecia, não havia ninguém então abri a porta e dei um passo para fora do lugar, para olhar o lugar como um todo. Possivelmente as garotas me achavam esquisita. Pouco me importava aquilo, desde que o desejo de meu senhor fosse cumprido. Toda e qualquer missão dada a um Ceifador deveria ser cumprida e era isso que eu pretendia fazer. Respirei fundo e entrei de novo na enfermaria, fechando a porta atrás de mim e indo em direção as meninas. Enquanto andava e falava em tom mediano, eu tirei o capuz da cabeça

Não sei em quanto a vocês, mas meu senhor não iria me procurar no meio da noite sem motivo... E não faço ideia de como cheguei aqui, na Ala da Enfermaria. Se essas armas estão ai, possivelmente os outros iram vir para cá e, ao mesmo tempo, nossas coisas não iriam vir para cá atoa. Os deuses querem que façamos algo. Alguma de vocês tem alguma sugestão?



Não olhava para nada em especial, ficando observando cada canto obscuro do lugar com a facilidade de quem vê algo em um ambiente claro. Respirei fundo e tentei ponderar. Eram duas garotas que eu NUNCA tinha visto antes e agora estávamos juntas naquela missão suicida. Um tremor percorreu meu corpo quando pensei na possibilidade de não conseguir cumprir a missão.

Armas e equipamentos:
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Mensagem  Hipnos Sáb maio 19, 2012 8:21 pm

Solaria não obteve resposta de suas companheiras, pois um silencio tomou seus corpos e uma espécie de medo inoculo fez morada no fundo de sus gargantas. Realmente a possibilidade de saírem de sua zona de conforto e se aventurarem rumo ao desconhecido é de congelar a alma de qualquer um. Porem, uma filha de Hades cheia de vida e temerosa, não é comum; da mesma forma que uma filha de Íris vida louca está fora dos padrões genéticos. Foi então que a cria de Erebus tomou as rédeas da situação e as puxou de volta a realidade. Mesmo ela tendo medo de falhar, a vontade de seguir seu mestre gritou no âmago de seu ser, fazendo com que ela esclarecesse alguns fatos para suas recém-conhecidas:

Primeiro: Elas haviam tido uma noite conturbada e de alguma forma estavam numa enfermaria vazia, sem sinal de vida;

Segundo: Estavam todas com seus equipamentos ali, e de certa forma uns a mais que certamente deveriam ser entregues a outros dois campistas;

Terceiro: Se falharem, com toda certeza irão morrer.

Uma fagulha de coragem tomou os corações do trio de guerreiras. Elas estavam determinadas a se unirem por uma causa maior, seja lá qual for. As garotas se equiparam com seus pertences juntamente com os itens extras que haviam ali. Ao saírem da tenda destinada aos feridos, nada havia ali. Nem mesmo o canto de um pássaro ou passos rápidos dos campistas atarefados. Chalés vazios, aparentemente não havia vida na casa grande ou mesmo nenhum barulho de espadas na arena. Quase não se escutava o vento soprar.

As crianças agora tinham algumas alternativas a serem seguidas - Pedir orientação dos deuses ou seguir seu destino, se aventurando pela vasta floresta em busca daqueles a quem pertencem a lança e as baquetas - Além dessas dúvidas, muitas outras martelavam em suas mentes: quem são essas pessoas? como viemos parar aqui? cadê todo mundo? por que nós?
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Mensagem  Convidad Sáb maio 19, 2012 9:18 pm


Tem um fogo dentro deste coração,
E uma revolta prestes a explodir em chamas.


Por um momento o mundo pareceu para de girar, mas meu corpo foi impulsionado para a frente, rachando meu rosto no chão com o poder da inercia que a força havia causado. Eu estava em choque. Completo choque na verdade. A enfermaria pareceu sumir por um momento, o som pareceu não esxistir mais... Nem a visão. Com apenas uma imagem que rondava minha mente de forma perturbadora. Minha mãe. Com seu sorriso, seu jeito engraçado de ser e de fazer a todos bem... Como ela ficaria se algo acontecesse comigo? Por um momento senti medo. Nada ali era certo e aquela era a minha única certeza... Eu não poderia simplesmente morrer ali... Aquilo era por um bem maior. Não só por Circe, não só por Hades, mas sim pelo meu lado mortal, e como eu sabia que seria tudo afetado de acordo com o resultado daquela missão.
Toquei o cristal sobre minha bolsa assim que ouvi a pergunta de Solaria, só então acordando para a vida. Mais fleshes do sonho me rodaram, coisa que me fez soltar o cristal imediatamente dentro da bolsa e estremecer. Meus olhos rondaram minha armas ali presentes e um sorriso se abriu em meu rosto, que logo foi substituído por uma expressão de confusão, que foi quando dois itens em especial se mostraram desconhecidos para mim. Uma baqueta e uma lança. Olhei confusa para as duas meninas.
-Hm... Isso é de alguém?
Perguntei, mas pelos olhares que recebi em troca, não. Não pertencia a nenhuma delas. Bem... Não custava perguntar. Ás vezes a entidade que havia feito nossa mochilinha para o passeio pudesse ter se confundido e trocado nossos artefatos, mas estava rolando algo muito grande para ser somente isso. Meus olhos rondaram a ala hospitalar que estava silenciosa. A porta entreaberta nos apontava para a incrível noite, que tinha uma lua que brilhava alta, porém com a luz fraca, que iluminava lentamente as árvores silenciosas. Meus olhos rondaram confusos... Isso estava errado... Estava muito quieto.
Por um momento senti meu estômago se embrulhar e meu coração disparar. Sem pensar duas vezes, uma força como adrenalina me subiu e troquei olhares espantados com as meninas senti o verdadeiro pânico subindo por meu corpo. Não. Meus pés dispararam em direção à entrada enquanto agarrava minha bolsa contra o ombro. Eu apertava firme sua alça quando meus pés pisaram na grama molhada pelo sereno, meus olhos se arregalaram. Os chalés estavam completamente vazios, com nada apenas da escuridão e do... Nada. Exatamente isso. Os barulhos de brigas e espadas se chocando não vinham da arena como sempre, só o sopro do vento que arrepiava meu corpo com os braços descobertos poderia ser ouvido. Fora isso apenas o silêncio da noite. Sequer um passaro. Um grilo.
-O que está acontecendo? Cadê todo mundo?
Perguntei para as meninas com a voz em tonalidade de desespero. Me odiei por não ter conseguido faze-la sair com mais firmeza, mas eu realmente parecia uma criança assustada perdida da sua mãe em meio a Times Square em alta temporada. O que fazer agora? Que passos tomar? Estávamos sozinhos. Mas por que? Será que Quiron havia feito uma reunião de emergência com todos os campistas e havia nos esquecido? Meus olhares procuraram esperançosos a casa grande que também estava caída em total abandono, arfei. Por que eu? O que eu havia feito? O que os deuses queriam de mim? Um suspiro deixou meus lábios assim que toquei a terra à procura de forças. Meus olhos se vidraram na floresta escura que não tive problemas para enxergar. A floresta? Senti um arrepio me batendo, eu poderia dizer que era até anormal... Talvez... Esperançoso. Senti um sorrisinho se abrir em meu rosto, que logo morreu e minha expressão determinada se abriu. Era agora. Por alguma razão havíamos sido escolhidas e tínhamos que seguir com aquilo, ficar paradas não resolveria em nada.
Me coloquei de pé olhando em realce para as duas meninas e por um momento tentei tirar da cabeça as dúvidas sobre o que poderia ter acontecido com todos aqueles campistas. Mordi o lábio.
-Prontas para um passeio pela floresta?
Perguntei erguendo uma sobrancelha. Eu esperava que elas dissessem sim, porque eu realmente não gostaria de ter de rumar todo aquele caminho sozinha. Respirando fundo e prendendo o ar em meus pulmões dei o primeiro passo. O primeiro passo da minha jornada, e o primeiro passo da minha longa caminhada, que agora, rumava ao lugar nenhum de uma floresta escura.


poderes,

[Nível 2]
† Regeneração Sombria I - Os filhos de Hades podem se regenerar nas sombras. A quantidade de cura depende do tempo que fica no escuro, mas varia entre 20-30 HP.
† Escoteiro das Trevas - Sabem se orientar como ninguém no submundo, assim como respirar normalmente no subterrâneo.

[Nível 3]
† Necromância - Esta habilidade permite aos filhos de Hades falar com mortos (nem sempre eles responderão). Para usá-la é necessário uma oferenda.

[Nível 4]
† Absorção Dolorosa - Quando você fere um adversário o dano nele é revertido em HP para você. A HP dependerá da intensidade do ferimento [e do narrador].
armas,

• Espada de Ferro Estígio [†Nas mãos de um filho de Hades é perfeita em precisão e dano. A cada golpe feito em monstros a espada converte o dano do monstro em energia e vida para quem a usa (se transforma em um anel) †] {presente de reclamação}

• Mini elmo do terror [†Elmo semelhante ao do Deus dos Mortos. Deixa o usuário invisível e causa terror nos adversários†] {presente de reclamação}

• Armadura grega banhada em ferro estígio [†Manto que quando colocado vira uma armadura de ferro estígio semi-indestrutível que só pode ser retirado pelo dono†] {presente de reclamação}
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O Novo Imortal Empty Re: O Novo Imortal

Mensagem  Convidad Ter maio 22, 2012 2:41 pm



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Eu fiquei olhando incrédula as duas garotas. Como elas simplesmente haviam sido dominadas pelo terror? É verdade, eu estava com medo também, mas, como Ceifadora, era meu dever servir a Thanatos com todas as forças e isso me dava a força e coragem para resistir a todo o resto. Seu coração batia forte em seu peito e sua mente, agora voltando ao estado normal, estavam começando a ser tomados por uma coragem fora do padrão. Ela cruzou os braços e, ao ouvir a pergunta de Mellody, meneou a cabeça. Não eram dela aqueles itens. Pegou sua mochila e a jogou nas costas, ajeitando-a sob a capa. Acompanhei Mellody sem me incomodar com o clima externo, mas aquele silencio me preocupava. O que estava acontecendo? Onde TODOS estavam? Respirou fundo e deu um passo para rumar a floresta, logo se unindo a Mellody.

Se é esse o desejo de meu senhor, eu irei o fazer. Que os deuses estejam conosco, porque os inimigos com certeza estaram.
O olhar serio que dirigi a floresta enquanto caminhava determinada causaria o medo de muitas pessoas, mas isso possivelmente não as incomodaria. Os meus cabelos negros esvoaçaram e me peguei respirando fundo novamente, sentindo o vento frio em meu rosto. Arvores e monstros. Aquela floresta era o lugar mais perigoso do Acampamento e, ao mesmo tempo, o lugar que me deixava mais relaxada. Aquilo cheirava a morte e também não haviam muitos campistas para me perturbar ali. Bati a capa, como se a limpasse, apesar dela estar limpa e me dirigi a Mellody.



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Mensagem  Hipnos Qui maio 24, 2012 9:01 am

Decididas a procurarem por pistas na floresta, as campistas cuidadosamente foram adentrando os limites tenebrosos de uma floresta silenciosa. A vasta, densa e escura floresta era um convite a morte. Assim que colocaram o pé, as duas meio-sangue ligadas com o submundo, notaram a presença de algo morto, uma energia vinda do outro mundo, do além. Não era qualquer espírito do submundo que estava por ali, mas uma energia negativa e estranhamente tão vivida que deixava qualquer um arrepiado. Mellody e Solaria seguiam na frente, enquanto a campista colorida seguia atrás.

Depois de minutos explorando o reino de Deméter, as heroínas notaram que já não sabiam onde estavam. Perdidas? Só os deuses saberiam responder. O fato é que alguém ali estava brincando com o psicológico das garotas, e isso estava nítido no rosto frágil da filha de Íris - Medo, olhos injetados de horror, coração disparado e respiração profunda - A ceifadora, apesar de não esbanjar muito afeto pelas demais, cuidadosamente num ato que, nem ela mesma entendeu, agarrou a mão de Gabriella. Automaticamente a campista vida-louca teve uma melhora de 20% do seu descontrole emocional.

O labirinto de madeira, nem era o problema e, sim, um arrastar de correntes que ecoava pelo chão de folhas secas da floresta. O primeiro som que escutaram depois que saíram da enfermaria. Um barulho metálico que causava um nó na garganta, um cerrar de punhos, um palpitar mais aflito de coração e um suspirar profundo que nascia do centro das almas das campistas. Claro que essas emoções eram sentidas em proporções diferentes: Gabriella a mais intensa, seguida de Mellody e Solaria.

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Mensagem  Convidad Qui maio 24, 2012 5:43 pm


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A floresta foi se fechando atrás de nós aos poucos, conforme nossos passos adentravam mais o lugar de completa escuridão. Solaia havia tomado uma providência e graças aos deuses havia vindo comigo... Gabbes que me preocupava. A campista não havia dito uma palavra sequer e parecia congelada em seu próprio quarto do pânico. Isso não era bom. Meus pés já estavam começando a ficar doloridos de andar. Já havíamos percorrido uma boa parte da floresta, quando senti meu corpo vibrar. Fui abatida por um frio na espinha e consequentemente na boca do estômago... Aquilo era algo errado, ou certo... Certo demais... Aquilo com certeza era uma aura de morte. Eu nunca havia sentido algo tão forte como aquilo. Mesmo sendo filha do deus dos mortos, eu me sentia ameaçada e um pouco... Hm... Amedrontada. Pronto. Falei. Não era legal se sentir assim, vulnerável, e essa era a prova número um de que havia algo realmente errado ali.
Sol e eu tomamos a dianteira, Gabbes tinha passos lentos e cuidadosos. Eu senti pena da semideusa por um momento. Solaia e eu estávamos de certa forma ligada a um ambiente de escuridão considerada o fato do deus dos mortos e de uma ceifadora... Mas a deusa do arco-íris? Acho que das três, a loira não havia tirado a sorte grande. Eu conhecia a floresta como a palma da minha mão, porém surpreendentemente em questão de segundos, minha mente apitou e eu me senti um pouco estranha. Aquelas árvores? Aquele gramado? Parei bruscamente olhando assustada em volta. Me virei para os lados para achar alguma área conhecida, mas nada. Meus olhos um pouco assustados foram em direção de Sol. Senti meu estômago se embrulhar lentamente.
-Eu estou deixando o cargo de navegadora. Não tenho ideia de onde estamos... Por favor me diga que você já veio aqui.
Ficar perdida era algo fora de questão. Eu realmente esperava que Solaia há tenha vindo nesse lugar para pular corda, brincar de pular a cela, tanto faz! Mas eu esperava de que alguma maneira ela soubesse onde estávamos... Mas pelo seu olhar, minhas esperanças foram completamente destruídas.
-Ótimo.
Grunhi. Olhei de canto enquanto Gabbes tinha seus pequenos surtos. Solaia de alguma forma, me surpreendeu, pois quem parecia ser uma campista fria e não muito confiável, deu a mão para a garota, tentando passar um sentido de que estava tudo bem. Gabbes pareceu reagir bem ao seu toque, mas acontece que não era só ela com problemas ali naquele momento. Éramos nós três. Estávamos todas encurraladas como ridículos ratos sem saber para onde ir. Eu passei a maior parte do meu tempo na floresta! Como posso ter deixado uma parte sem exploração?! Aquilo era completamente revoltante! Eu tinha vontade de chutar uma árvore, jogar um galho em alguém, tacar uma maçã em um pássaro... Eu queria sair dali.
Interrompi meu blá-blá-blá mental quando ouvi o arrastar de corrente nas folhas secas. Meu corpo inteiro se arrepiou como o de um gato na defensiva. O medo atravessou meu corpo como nunca havia feito antes e eu senti uma absurda vontade de sentar no chão e chorar em posição fetal. Me aproximei das meninas tocando o anel em meu dedo e o girando como costumava fazer quando estava nervosa. Meus olhos giravam curiosos a escuridão, mas nem mesmo minha visão noturna pôde achar a origem dos sons. Estremeci.
-Acho melhor irmos andando. -Falei tentando manter a todo custo a firmeza na voz. -Eu conheço a floresta, por azar não essa parte, mas tenho certeza que se andarmos vamos achar algum lugar que eu já tenha visto.
Aquela era a minha esperança. Mas não era só por isso que eu queria correr. Era na verdade parte porque o fato de estar perdida me incomodava e em parte porque os ruídos estavam se aproximando, e uma única mensagem passava em minha mente: Corra.



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[Nível 3]
† Necromância - Esta habilidade permite aos filhos de Hades falar com mortos (nem sempre eles responderão). Para usá-la é necessário uma oferenda.

[Nível 4]
† Absorção Dolorosa - Quando você fere um adversário o dano nele é revertido em HP para você. A HP dependerá da intensidade do ferimento [e do narrador].
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Mensagem  Catherine Edwards Poynter Sex maio 25, 2012 6:15 pm

O novo Imortal. Por Gabriella =*



Estamos andando pela floresta.. Eu estava calada, pensando em tudo que estava acontecendo na minha vida.. Juro que mordi os lábios para não chorar, sobre alguns pensamentos que prefiro nem pensar..Mell e Sol estavam andando mais rápido, e a cada passo delas, me sentia mais para trás.. Mas não queria aumentar os passos para ficar junto delas.. Não agora. A gente tinha andando pelo menos a metade da floresta. Estava tentando descobrir a onde estavamos, mas não sou a única... Mell olhava para todos os lados, diminuindo seus passos. Até eu alcançar ela, ela parou de andar e se virou para sol. Então parei também.. Escutei atentamente as palavras da Campistas... Como assim ela vai parar de nos guiar? Agora mesmo estamos ferradas.. Eu não conhecia tão bem a floresta.. Para falar a verdade, acho que a primeira vez que estou aqui.. Olhei para solária - Você sabe a onde exatamente estamos? - Perguntei na tentativa de ela falar onde estamos.. Ou algo do tipo. Mell também queria que Solária nos dizesse a onde estamos, pois ao perceber o olhar dela, ficou um pouco irritada e soltou um ''Ótimo''. Percebo o olhar de Mellody sobre mim.. Ela estava me observando? Sentia a mão de Solaria pegando na minha, senti que as coisas ficariam bem. Então abri um sorriso caloroso para elas. Com a mão livre segurei meu colar, então escuto mell falando para irmos andando.. Logo depois de sons de correntes sendo arrastadas.. ''Nós vamos morrer!!'' Gritei em minha mente.. Olhei para meus pés e balancei a cabeça na tentativa de apagar esse pensamento. Nunca é bom pensar assim, em situações como essas. Seguimos andando floresta a dentro.. Mesmo estando com duas campistas como elas, estava com medo do que pudia acontecer.. Desejava morrer, desejava isso mais do que desejava antes... E tinha certeza que isso estava perto de acontecer.


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Mensagem  Convidad Sex maio 25, 2012 7:11 pm



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Em que diabo de lugar estávamos afinal? Foi a primeira coisa que me perguntei. Já entrara antes ali, porque muitas vezes tinha que ceifar alguns monstros na floresta a mando de meu respeitado senhor, mas aquela parte eu não conhecia. Quando Mellody me perguntou se eu conhecia aquele lado, meneei a cabeça e olhei seria para ela. Ao que parecia, estávamos completamente perdidas e com algo ou alguém atras de nós. Seja quem fosse, não estava vivo e eu podia ouvir as correntes. Segurei a mão de Gabriela e dei um sorriso forçado a ela. Não havia muito o que eu poderia fazer a não ser seguir com elas e me perguntar o porquê da criatura não ter se aproximado ainda. Será que havia alguma coisa haver com o respeito que alguns monstros tinham por Ceifadores ou ele estava apenas esperando a hora de atacar. Com uma voz baixa e quase tremula, murmurei para as meninas.

Vamos ficar juntas, ok? Seja o que for, será mais fácil para nós sobrevivermos juntas. Seja o que for, espero que não seja nosso inimigo, pois não acho que seja fácil para nós derrotarmos o que quer que seja.
Meus dedos da mão livre procuraram o cabo da foice e eu acariciei este, para me acalmar. A minha foice era meu porto seguro, minha ligação com meu senhor e os outros e também minha única arma de ataque naquele momento. Bem, não importava. Não desistiria tão fácil. O que quer dizer estava me deixando com medo, mas não o suficiente para correr como uma criança ou chorar. Larguei essa etapa de minha vida quando aceitei lutar por Thanatos. Tirei os dedos da foice e olhei novamente ao redor. Algum ponto de apoio deveria existir... Não era possível que não havia meio de descobrirmos onde estávamos!
Queridos mortos, por favor, não brinquem se vocês não sabem brincar...
Sussurrei, com um sorriso sarcástico no rosto. Eu precisava fazer aquilo para me manter calma e, com sorte, acalmar as meninas também. Talvez aquele lugar devesse me deixar calma, afinal um lugar sombrio sempre acalmava filhos de Érebos e Ceifadores, mas isso não estava acontecendo. Respirei fundo e forcei minhas pernas a continuarem ignorando a dor e o medo. E que os deuses tivessem pena de nós!



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Mensagem  Hipnos Sáb maio 26, 2012 3:15 pm

Os corações ainda estavam aflitos com aquela floresta escura que parecia não ter fim. Apesar de Mellody guiá-las pela imensidão foliar, as campistas pareciam dar voltas e voltas sempre no mesmo lugar. As pernas das semideusas começaram a latejar de tanto caminharem pela mesma trilha de folhas secas. O som dos grilhões continuavam a perseguir as moçoilas, e a cada passo que davam, mais o som parecia se aproximar, e mais terrível ficava a energia negativa que a floresta emanava. De onde vinha? talvez nem mesmo os deuses saberiam dizer ao certo.

Foi então que um silencio profundo e absoluto tomasse a vegetação, como se o próprio Hipnos visitasse o mundo mortal e o mandasse calar a boca. Um medo soluçante assolou as garotas. Medo de morrer? medo do silencio? medo de nunca mais voltar do colapso mental? medo de falhar? perguntas tais que batiam mais forte do que seus próprios batimentos cardíacos, que no momento não era possível escutar. As meio-sangues até perderam a contagem das horas, o tempo já não fazia mais sentido no meio de tanta aquietação. Silencio esse que poderia draga-las até o submundo em questão de segundos, que nem mesmo notariam que haviam morrido.

Foi então que tudo aconteceu: um som metálico, bem baixinho, se formou bem no fundo da escuridão da floresta e, grdativamente, numa velocidade incrível, o som foi ganhando volume, até que Gabriella gritou de forma histérica e dolorosa, como se sua vida estivesse a ponto de se extinguir. A filha da morte e a serva da mesma, olharam para trás e viram a filha das cores, amarrada e suspensa por correntes espectrais. Grilhões tão apertados que davam a impressão mais terrível de todas. Qual? A qualquer instante a cria de Íris poderia ser despedaçada. O rosto da campista estava vermelhos, as correntes pareciam rasgar a pele da menina, formando grandes vergões que agora se alastravam, deixando a pele da menina estampada de veias se rompendo. Quanto mais ela gritava, mais o ar lhe faltava dos pulmões...

E agora?

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Mensagem  Convidad Dom maio 27, 2012 10:58 pm


Won't You Please, Please Help Me!
Now!!!!!!


Já andávamos há horas e sempre parávamos no mesmo lugar. Eu não sabia mais o que fazer. Minhas pernas estavam cansadas, eu já havia tentado de tudo, caminhar em linhas restas, diagonais, até mesmo circulares, e tudo nos levava ao mesmo fucking lugar. Eu não aguentava mais andar, nem quebrar a cabeça para achar onde estávamos. Quem estava fazendo isso conosco? E por quê? Qual era a graça de tudo aquilo? Alguém poderia me explicar? Por acaso um cara irritante sairia de trás de uma pedra gritando “pegadinha do malandro”? Era isso?! Ou quem estava realmente nos amedrontando não seria macho o bastante para sair das sombras e levar um chute no traseiro? Eu sentia a raiva e frustração crescendo cada vez mais dentro de mim. Não importa o quanto andávamos, as correntes ainda nos seguia e pareciam cada vez mais próximas. Tentei voltar, correr, mas minhas pernas mal aguentaram quando paramos no mesmo lugar inicial. Irritada, lancei minha lâmina com força contra a terra a golpeando e a retirei, imaginando muitos rostos diferentes na área onde havia dado o meu golpe. Soltei um grito agudo e alto para que eu pudesse extravasar minha raiva e bati o pé com força como uma garota mimada faria. Eu não queria mais brincar daquilo! Estava quase cavando minha própria cova e me deitando lá, rezando para Hipnos me dar um bom sono para o resto da minha vida. Eu não tinha mais o que fazer! Eu não sabia mais o que fazer! Estávamos fritas e essa era a mais pura e infeliz verdade! Meus olhos fitaram de forma irritada Solaria que estava parada a minha frente. Trinquei os dentes grunhindo logo em seguida de forma impaciente.
-Olha, eu não sei mais o que fazer! E se ninguém tomar providencias, vou pular no cangote do monstro das correntes e pedir para ele me levar junto!
Ok, eu sei que não era justo descontar nas meninas e que elas estavam na mesma situação que eu, mas eu estava muito nervosa, eu estava perdida, e com medo. Digo, onde estavam os deuses, hein? Enquanto montávamos a cavalaria para eles ali, onde estava nossa ajuda divina? Se é que tínhamos uma! Aliás, os deuses faziam mais alguma coisa além de esquentar seus tronos com as enormes bundas preguiçosas? Eu acho que não!
Minha respiração estava alta e minha mente girando, para só então eu perceber que tudo a minha volta havia se caído no mais profundo silêncio que eu já havia visto. Nada poderia ser ouvido. Nem mesmo grilos, ou meu coração que saltava como louco, ou até mesmo meus dentes que testemunhavam um maravilhoso e heroico tremelique. Nada. Meu corpo se congelou completamente por um momento. Senti um frio na espinha e meus olhos arderem, sinais que me mostraram que eu estava à beira do pânico. Aliás, que dia era? Que horas eram? Eu nem tinha ideia! Meu mundo havia simplesmente parado e eu estava presa dentro de um labirinto sem paredes que eu não conseguia encontrar uma saída.
Franzi a testa quando o som metálico pôde ser escutado. Meu coração foi a mil junto com minha mente e um desespero me abateu. Oh céus. Logo após um grito desesperado de Gabbes pôde ser escutado. Meu mundo caiu de imediato e o pânico me dominou completamente. Me virei o mais rápido que pude e a visão que tive aterrorizou-me como nunca nada havia feito antes. Ali estava Gabbes, suspensa, com correntes a apertando tanto que parecia prestes a explodir. Com a mente e o corpo a mil, disparei de imediato em direção à semideusa com um simples grito e nada além de minha espadas nas mãos.
-GABBES!
Acho que nunca gritei tão alto antes. A menina estava sendo esmagada, as correntes cortavam sua pele e ela gritava muito, parecia uma daquelas armadilhas de Jogos Mortais. Olhei em volta desesperada e olhei para Solaria gritando por ajuda. Com minhas próprias mãos tentei puxar as correntes, mas estavam muito fortes, prendi a respiração.
-Pare de gritar! Só está piorando!
Falei. Eu não tinha ideia do que eu poderia fazer, eu precisava de ajuda! Olhei para Solaria de forma desesperada ainda tentando puxar as correntes. Olhei para a foice em suas mãos... Será que poderia nos ajudar? Acenei para ela.
-A foice! Ve se consegue entortar as correntes!
Exclamei. Olhei para a morena em receio. Ela não morreria! Não iríamos deixar! Tentei de tudo, mesmo. Criei pequenas bolas de fogo queimando pedaços da corrente afastados para não queimar Gabbes e lhes desferi golpes com a espada quando fraquejadas, como nas forjas, tentando a todo custo, quebra-las.




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[Nível 3]
† Necromância - Esta habilidade permite aos filhos de Hades falar com mortos (nem sempre eles responderão). Para usá-la é necessário uma oferenda.

[Nível 4]
† Absorção Dolorosa - Quando você fere um adversário o dano nele é revertido em HP para você. A HP dependerá da intensidade do ferimento [e do narrador].
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• Espada de Ferro Estígio [†Nas mãos de um filho de Hades é perfeita em precisão e dano. A cada golpe feito em monstros a espada converte o dano do monstro em energia e vida para quem a usa (se transforma em um anel) †] {presente de reclamação}

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Mensagem  Convidad Seg maio 28, 2012 1:43 pm



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Eu estava começando a ficar COMPLETAMENTE desesperada, apesar de tentar não demonstrar aquilo as garotas. Minha mente girava. Aonde, diabos, estava a maldita ajuda divina? Meu senhor, por que nenhum deus se manifestava para nos dar qualquer tipo de informação ou ajuda? Por que tínhamos que ser nós? Raiva, ódio, desespero, medo... Tudo junto em uma pessoa só. Mas uma pessoa que é incapaz de se apaixonar e se apegar as pessoas pode ser considerada uma pessoa? Bufei ao me dar conta que, sob o ponto de vista normal, eu era apenas um monstro, uma marionete nas mãos da morte. Mas agora, o que costumava ser a predadora, era uma pressa desesperada. Eu não fazia a menor ideia de onde estávamos e nem como sairíamos dali, apenas sabia que andávamos em círculos e iriamos morrer em breve se não resolvêssemos aquilo de uma vez. Quando as correntes pararam, eu ergui uma sobrancelha de forma inconsciente. Algo me mandava ficar alerta, mas minha mente estava cansada demais para pensar e interpretar os sinais. Minha respiração estava pesada e, ao ouvir a filha de Hades, ergui os olhos para encara-la.

Mellody, compreendo sua irritação, mas isso não vai lhe ajudar. Você não sabe como eu quero matar esse maldito monstro e oferece-lo ao meu senhor. Mas...
A frase teve que esperar para ser completada. Um grito feminino ecoou pela floresta. Olhei para Gabriella e não contive o grito de susto ao vê-la daquele jeito. Agora minha mente trabalhava. Precisávamos salva-la, mas... Como? Quando Mellody falou da foice, a puxei das costas de imediato e a girei enquanto investia contra as correntes do lado oposto a Mellody e desferia um corte em cruz, tentando cortar a que prendia os braços e das pernas ao mesmo tempo. Recuei e pedi para que a filha da morte se afastasse. Repeti o gesto e depois tentei cortar a corrente que prendia o pescoço, pouco acima da cabeça da garota. Se funcionasse, Gabriella estaria solta em breve, caso contrario, seria o seu fim. Tentei não pensar na ultima alternativa. Eu poderia servir a morte, mas não havia recebido uma ordem para Gabriela, logo poderia tentar salva-la, afinal era um motivo de força maior.

Agora eu estou MUITO irritada!


Esbravejei, xingando o que quer que fosse aquilo em todas as línguas que eu consegui me recordar de como poderia ofender alguém. Meus olhos quase soltavam faíscas de tanto ódio. Apertei tanto o cabo da foice que meus dedos chegaram a ficar brancos. Agora sim eu estava começando a querer oferecer algumas almas ao meu senhor.

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Mensagem  Catherine Edwards Poynter Seg maio 28, 2012 5:52 pm

O novo Imortal. Por Gabriella =*



Bom, dava para perceber que todas estávamos cansadas, e desejamos a mesma coisa - Se sentar, relaxar, dormir eternamente -. E a cada passo que nos dávamos, Mell parecia mais preocupada, irritada e frustrada. Meus pés doíam tanto, não sabia onde estava, já que nunca vim aqui, então me mostrava uma completamente inútil nessa droga de missão. Eu mais atrapalhava do que ajudava, e estava claro que isso era verdade.
Pareciamos dar voltas e mais voltas, e sempre parando no raio do mesmo lugar. Mais que inferno! Gritei em minha mente, não aguentava mais. Que droga de brincadeira de mal gosto é essa? Já que ninguém está se divertindo por aqui. Minha vontade agora era de sentar, em qualquer lugar, e começar a gritar, a chorar a fazer qualquer coisa.. Mesmo sabendo que nada, nada, iria resolver..
Então Mell para de andar, logo seguida de Sol e eu. Percebi em seu tom de voz, uma certa irritação.. E era compreensível isso, estamos todas no mesmo galho, prestes a cair. Ouvi as palavras de Solaria, que foi interrompida por meu Grito, estava sendo suspensa por correntes, e não sabia da onde vinham. Mell e solaria estavam bem surpresas. Eu gritava de dor, e angústia, estava implorando por ajuda. Sentia as correntes cortando minha pele.. Era meu fim.. Era tudo que eu conseguia pensar.. Comecei a chorar. Se eu já sonhara em como eu morreria, pode ter certeza que não era dessa maneira. Ouvi Mell gritando para que eu parece de gritar, só iria piorar tudo. E eu sabia, estava ficando zonza. Olhei assustada para Solaria, não disse nada, só mantive o contato visual. Queria ajuda, qualquer ajuda, eu precisava me livrar daquelas correntes.. Tentei me debater, o que só piorou para mim. Mell olhou para a Foice de Solaria, e sugeriu que a mesma a usa-se ''Ideia de Gênio, por que não antes?''. Pensei. Tentei me acalmar, mas não conseguia, de maneira alguma. Vi a aproximação de Solaria com a sua Foice. Fechei os olhos e rezei. Meu coração foi a Mil, quando a Foice dela tocou a corrente. Será que ela conseguiria me salvar? Nunca temi nada, da maneira que estou temendo agora.. Soltei outro grito, e então Sol começou a xingar tudo.. Minhas bochechas super molhadas de lágrimas, não estava aguentando mais tudo aquilo. Será que era mesmo o meu fim?.


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Mensagem  Hipnos Ter maio 29, 2012 11:09 am

Adrenalina e ansiedade, uma mistura fatal de sentimentos que se dosado em proporções erradas, pode causar acidentes inesperados do tipo: Fugir desesperadamente de um enxame de abelha, tropeçar num galho e cair num precipício! Mas essa hipótese não se aplicava à situação presente. Entretanto a vontade excessiva de liberar uma companheira de aventura pode se converter em atos mentecaptos. Num golpe de foice direto nas correntes espectrais, foi isso que a filha do vácuo fez! A duvida, antes de acertar as correntes era: Ceifar a vida da garota, para não haver mais sofrimento, ou tentar libera-la, apesar dela, Solaria, ansiar por almas. No entanto, as correntes não se romperam.

O rosto da serva de Thanatos, ficou branco e incrédula com o que acontecera. Um sentimento de impotência tomou seu coração a fazendo desfalecer internamente. A garota fez o máximo para que esse sentimento não viesse a tona. Suas mãos fraquejaram e por um momento deixou sua foice cair em solo gramado. Mellody viu Gabriella se acalmar, ou mesmo aquietar por causa da falta de oxigênio no cérebro da colorida. O interior do ser da filha do submundo bateu três vezes. Ela virou-se. Escutou um tilintar de metal e um grito formou-se em sua garganta.

Solaria agora deslumbrava sua colega Mellody amarrada entre duas arvores de cedro. A loira, filha de Hades, estava esticada com força, ela reprimia um grito de dor, mas claramente seu rosto descrevia claramente a expressão "SALVA-ME!". Do outro lado, a cria do arco-iris soltava gemidos de dor e afirmava sua morte. Solaria não entendia o que estava acontecendo e a qualquer hora poderia ser ela a próxima vítima dessas correntes.

Um riso louco ecoa no fundo da imensidão negra da floresta. As correntes brilham num tom purpura, mostrando para as semideusas o simbolo de uma estrela invertida em todas as partes da floresta. Certamente aquilo foi planejado especialmente para intrusos, no caso, três campistas escolhidas a dedo pelos deuses: Mellody, Solaria e Gabriella.


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Mensagem  Convidad Ter maio 29, 2012 6:02 pm


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Sentia meu coração batendo forte. Nada do que eu fazia estava funcionando! Droga! Meu corpo estava no automático e eu sentia cada pedacinho do meu ser entrando em desespero... o que fazer? Eu tinha que salvar Gabriella! Ela estava em sérios apuros! Alguns momentos depois de obedecer meus comandos para que ficasse calada, tudo aconteceu muito rápido para que eu conseguisse compreender. Em um momento eu ajudava a morena a se libertar e no outro estava sendo lançada aos ares por correntes metálicas incrivelmente fortes. Meus olhos se arregalaram com a surpresa e soltei um grito de desespero, enquanto sentia as extremidades do meu corpo serem pressionadas para lados opostos. Eu tentava conter os gritos, eu sabia muito bem o que eu tinha que fazer, manter a calma, mas a dor era tão grande, que pensar naquele momento havia se tornado uma missão impossível.
Fiz uma careta, meus olhos pararam em Solaria pedindo por ajuda, mas logo pensei em Gabbes, ela estava morrendo! Agora eramos duas e a ceifadora era uma só. O que fazer? Tentei pressionar meus braços, mas o aperto foi ainda maior, arfei de dor enquanto tentava me concentrar. Eu seria partida ao meio em questões de segundos!! Fechei os olhos tentando cavar algo no fundo da minha mente. EU não poderia morrer daquele jeito! Seria ridículo. Senti um frio na ponta da espinha e ideias malucas começaram a me passar pela cabeça. As mais insanas delas.... Até que fui atingida por um BUM! Eu tinha que arriscar aquilo! Fechei os olhos de forma mais firme e concentrei toda a energia do meu ser, tentando esquecer a dor das correntes que me puxavam com força. Minha mente mergulhou na escuridão em um lugar profundo e logo um barulho pode ser ouvido. Abri os olhos, mas eu já estava me sentindo tonta por causa das correntes e minha visão estava turva, mas correndo em minha direção, vinha um esqueleto armado e em traje de batalha completo. Consegui abrir um fraco sorriso enquanto conseguia juntar força na voz para o mandar derrubar a árvore... Aqueles bichos eram impressionantes, devo admitir. Se ele de fato derrubasse as árvores, as correntes de afrouxariam e eu conseguiria me libertar. SImples assim. Meus olhos se voltaram desesperados para Solaria e com o restinho de força que achei dentro de mim gritei:
-Sol! Ache um jeito de soltar a Gabbes! Mas cuidado com as correntes!
Agora eu sabia disso. Sabia que sentir raiva não ajudaria em nada, tinha que trabalhar de forma amigável com elas para tudo der certo e o principal, manter-se longe de correntes. E pode ter certeza, que se eu saísse com vida daquela, nunca mais iria querer ver qualquer tipo de corrente na minha vida!



poderes,

[Nível 2]
† Regeneração Sombria I - Os filhos de Hades podem se regenerar nas sombras. A quantidade de cura depende do tempo que fica no escuro, mas varia entre 20-30 HP.
† Escoteiro das Trevas - Sabem se orientar como ninguém no submundo, assim como respirar normalmente no subterrâneo.

[Nível 3]
† Necromância - Esta habilidade permite aos filhos de Hades falar com mortos (nem sempre eles responderão). Para usá-la é necessário uma oferenda.

[Nível 4]
† Absorção Dolorosa - Quando você fere um adversário o dano nele é revertido em HP para você. A HP dependerá da intensidade do ferimento [e do narrador].
armas,

• Espada de Ferro Estígio [†Nas mãos de um filho de Hades é perfeita em precisão e dano. A cada golpe feito em monstros a espada converte o dano do monstro em energia e vida para quem a usa (se transforma em um anel) †] {presente de reclamação}

• Mini elmo do terror [†Elmo semelhante ao do Deus dos Mortos. Deixa o usuário invisível e causa terror nos adversários†] {presente de reclamação}

• Armadura grega banhada em ferro estígio [†Manto que quando colocado vira uma armadura de ferro estígio semi-indestrutível que só pode ser retirado pelo dono†] {presente de reclamação}
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O Novo Imortal Empty Re: O Novo Imortal

Mensagem  Catherine Edwards Poynter Ter maio 29, 2012 6:46 pm

O novo Imortal. Por Gabriella =*



Que diabos era o sujeito que estava fazendo isso? Primeiro eu, agora Mellody. Senti uma onda de nervosismo, dor e medo dentro de mim. Eramos duas presas, eu suspensa pelas correntes, e mell, presa em duas árvores - sendo segurada pelas correntes-. O que fazer agora? Se fosse só uma presa, seria fácil, pois as outras duas ajudaria e pronto. Mas era duas presas, e uma sozinha, ela tinha que ajudar uma. Estava com falta de ar. Nem gritar mais eu conseguia. Olhei para Mellody, presa nas árvores, se contorcendo, tentando algo... E olhei para Solaria, que pasma, observava tudo. Solaria não podia ser pega pelas correntes, não podia.. Seria terrivelmente nosso fim. Fechei os olhos e abaixei a cabeça '' Não posso permitir esse tipo de pensamento, simplesmente não posso.'' Levantei a cabeça e comecei a pensar, em alguma coisa que pudesse nos ajudar... Mas não, eu sou completamente inútil, em tudo o que eu tento/tentei, sou inútil. Vejo a Solaria: Ajudando como pode - E acredite, ela é uma GRANDE ajuda -, e Mell, rachando a cuca para tentar me salvar.. Mas eu não queria que ela fizesse isso. Ela precisa focar em se salvar.
Percebo que Mell havia invocado um esqueletos para ajudar na liberdade dela. Sorri. Estava tentando me acalmar. Mesmo não conseguindo, tentava aparentar isso. Assim que o esqueleto dela começa seu trabalho, Mell, com o resto de força que lhe restava, manda Sol tentar me soltar. Então vejo a aproximação da garota, com sua foice, e então vejo ela começar seu trabalho...
As correntes não podiam lhe atingir.. Se não ...





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Mensagem  Convidad Qua maio 30, 2012 6:24 pm



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Eu não sabia o que fazer, mas tinha que fazer algo. Não havia muita coisa para fazer, então envolvi minhas mãos com a energia negra da Esfera de Trevas e tentei forçar as correntes assim. Talvez aquilo funcionasse, mas talvez não. Não possuía muitas habilidades e aquela poderia ser a mais útil naquele momento. Se eu sair bem dessa, nunca mais eu vou vim a uma floresta, pode ter certeza disso. Mas talvez eu agradeça quando tudo passar. Eu sabia que, se nunca tivesse saído daquela maldita Ala Hospitalar, agora não estaria correndo risco de vida e não estaria indo contra minha promessa de sacrificar almas de quem quer que fosse em honra de meu senhor. Mas, apesar de tudo, eu não conseguia me arrepender da decisão. Por mais que eu estivesse apavorada, sabia que isso me faria bem. Este foi o dia que resolveram jogar tudo sobre simples campistas e nós não sabíamos o que realmente deveríamos fazer. O fogo que, um dia existiu em meu coração, estava apagado, mas as cinzas continuavam ali e, por essas cinzas, eu deveria continuar lutando. Obrigada pelos bons tempos, ouvi em minha mente com a voz de meu antigo melhor amigo pouco antes dele morrer.

Eu vou te salvar, Gabriella, eu prometo.


Falei para ela, com a voz rouca devido as lembranças que agora haviam vindo. Peguei a foice no chão e tentei golpear de novo as correntes onde eu havia forçado. Uma lagrima escorreu por minha face e caiu na corrente. O sentimento de impotência e a raiva geralmente me faziam chorar. Mantive a cabeça baixa, para as outras não me verem chorando, algo humilhante para uma Ceifadora. Eu comecei a cantar baixinho uma musica que pudesse me consolar, mas a única que lembrei foi Monster - Skillet, o que talvez não fizesse muito efeito.

Why won't somebody come and save me from this make it end ♪


Minha voz já soava mais controlada agora, expressando apenas o medo, os sentimentos desesperados. Eu já estava suando de preocupação e medo, medo de dar errado e eu ser apenas uma semideusa inútil. O meu coração batia mais depressa que o normal e, agora, eu entendia o verdadeiro significado da palavra desespero.

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O Novo Imortal Empty Re: O Novo Imortal

Mensagem  Hipnos Qua maio 30, 2012 11:05 pm

O sentimento de um servo de Thanatos desabrochou. Como uma flor num deserto que anseia desesperadamente por fluxo de águas, afim de matar a sede. Solaria estava toda quebrantada e com seu coração completamente contrito, mas não por que gostasse de chorar por sentimentos humanos de afeto. O fato é que seu orgulho foi ferido e isso a deixava com os sonhos frustrados. Mais alguns golpes banhados de lágrimas e nada. Absolutamente nenhum arranhão nos grilhões que deixavam Gabriella em seu carcere de morte.

A garota colorida, cheia de esperanças, se sentia uma inútil, pois não conseguia fazer nada a não ser pensar. Refletia sobre como era o submundo, se ela iria ser agraciada ou não com uma morada nos Campos Elíseos.Tentava reunir ideias sobre como romper essas correntes e de como ajudar, mas nada vinha em sua mente. Será que as cores do céu se tornaram negras para Gabriella? Será que dará tempo de mandar uma ultima mensagem de Íris a alguém especial? Era nisso que a garota pensava, quando as amarrações metálicas que prendiam seu corpo, perfuravam sua pele, fazendo jorrar sangue quente de seus vasos sanguíneos.

Mellody, a guerreira filha de Hades, evocou um servo do alem, um esqueleto errante para lhe ajudar. Metade de uma dos troncos foi serrado antes de elos espectrais rompessem o solo e destruísse o estalfo. Ossos quebrados e pedaços de armaduras voaram para todos os lados. Como punição, as cordas de aço que envolviam a garota, se fixaram ainda mais em seu corpo, principalmente em sua frágil garganta. Um desespero ecoou no peito da semideusa, mas ela não se deixou abater. Suas fichas ainda apontavam Solaria como salvadora da equipe.

A risada maligna de alguém, continuava a ricochetear pela floresta. Isso deixava as campistas com um certo medo do desconhecido: Quem era? O que quer? Será que é humano? Deus? criatura? A escuridão não deixava que os olhos comuns das meio-sangues enxergassem a silhueta daquele que estava brincando com o psicológico das campistas. A luz do luar momentaneamente cruzou a floresta e um brilho arroxeado, um tanto violeta, se deu no interior da floresta. Olhos se arregalaram, um suspiro seco da parte de Gabriella, lábios tremulantes ansiando por dizer algo ou mesmo gritar... A energia que deixava as servas da morte tão enojadas, está bem diante delas e veste um traje negro, feito de um ferro estígio diferente do que elas estão acostumadas a ver... esse material brilha em tons violeta, e acompanha correntes que brilham no escuro, feita de espíritos de heróis... O luar se vai e a silhueta também desaparece.
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Mensagem  Convidad Ter Jun 05, 2012 1:30 pm



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Por fim controlei as lagrimas e as sequei, prometendo nunca mais chorar a mim mesma. Ajeitei os cabelos atrás da orelha e, ao olhar para onde a morena olhava, deparei-me com aquela figura de armadura que, segundos depois, sumiu na escuridão. Até mesmo para mim, que geralmente enxergo tão bem no escuro quanto no claro, ali estava impossível de se ver. Apertei a foice nas mãos e me virei, ficando de costas para Gabriela. Murmurei baixinho algo inteligível, sem importância. Meus olhos ficaram atentos buscando qualquer coisa que chamasse a atenção na escuridão. Batia um dos pés no chão, num ato de nervosismo devido a situação em que estávamos naquele momento.

Por favor, pare com isso! Solte-as e venha aqui.


Disse em uma voz um pouco acima do normal, esperando que a pessoa me ouvisse e atendesse ao meu pedido. Minha voz tinha saido mais aguda do que eu pensei e um pouco insegura, mas saíra, afinal. Já que eu era a única em condições de fazer ou falar algo, achei que talvez fosse minha obrigação resolver aquele problema, se é que isso era possível.



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O Novo Imortal Empty Re: O Novo Imortal

Mensagem  Hipnos Qua Jun 06, 2012 12:06 am

O ecoar da voz da garota, filha do vácuo que há no universo, foi suficiente para que uma chuva de correntes espectrais desabassem ao redor dela. Mellody e Gabriella estavam (em teoria) salvas. os elos que dantes corroíam a pele das jovens semideusas, agora se recolhiam para o mais intimo da floresta. Os grilhões remexiam o solo, fazendo o barulho de folhas secas se misturarem ao volume do ferro tilintado. Um barulho terrível pra quem tem medo de fantasmas e assuntos do mesmo gênero.

O simbolo de uma estrela invertida se deu nas trevas e um moço, equipado com uma armadura negra, brilhante de purpura, marchava em direção as meio-sangues. Em cada lado de seus braços, havia correntes espectrais, que agora prestando mais atenção, podia se escutar o clamor das almas daqueles que foram vitoriosos no passado, ou mesmo das almas errantes daqueles que sofreram eternamente no poder de Hades. O garoto, aparentava ter ma faixa de 20 ou 25 anos. Seus cabelos são brancos e sua pele pálida o deixava macabro na luz do luar. Seus olhos brilhavam da cor do sangue fresco - Carmesim - Um sorriso sinistro finalizava o look.
- Bem vindas ao meu show.... - disse por fim, levantando as correntes, cercando as meninas num ringue de elos.
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O Novo Imortal Empty Re: O Novo Imortal

Mensagem  Convidad Sex Jun 15, 2012 2:08 pm



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A garota apertou a foice com receio. Sentia que não era boa coisa que estava ali, mas tudo bem. Entrara ali porque quisera e agora iria arcar com as consequências de seus atos. Olhou as amigas pelo canto dos olhos e respirou fundo, para controlar-se da melhor forma possível. Agora sua voz estava controlada o suficiente para não demonstrar mais que estivera chorando ou algo assim. As vestes dela se mexeram levemente com a inquietação da morena.

Acho que meu mestre não gostara disso.


Sussurrou, falando consigo mesma. Seus olhos escuros ficaram desfocados, vagando por tudo e por nada ao mesmo tempo, para permiti-la ver o máximo possível ao redor, para evitar surpresas ainda mais desagradáveis do que aquela ali. Mordeu o lábio inferior e começou a pensar no que faria agora. Não iria iniciar um ataque, pois nem sempre essa é a melhor opção.
Isso é mesmo necessário?





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