Gods and demigods
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O Novo Imortal

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Mensagem  Hades Dom Abr 29, 2012 11:38 pm

Relembrando a primeira mensagem :

O Imortal


Prometeus criou o homem à partir de água e terra, dando forma assim aos humanos, meros mortais, bonecos de barro, mas que ainda fariam muito ao mundo. Os mortais se espalharam, se multiplicaram. Resistiram à muitas catástrofes, mas sua espécie continuou resistindo. Ainda sim, suas vidas eram quase sempre insignificantes. Entrementes a piscadas divinas, homens construíam uma vida, alguns até alcançavam a tão suada e sonhada glória, a riqueza. Então, morriam. Nem um século de história. Porém, não eram suas riquezas que marcavam no enorme diário da Terra, e sim seu legado.

No tempo em que os líderes ainda travavam suas próprias batalhas, honrando aqueles que os seguiam, mortais com grandes personalidades surgiam e se destacavam. Semideuses não foram os únicos que possuíam poder abaixo dos divinos e eram encarregados de os servirem. Alguns homens conquistaram sua “imortalidade”, pois seus nomes não foram esquecidos. Outros a conquistaram literalmente, até mesmo antes de Hércules e Dionísio. Agora, porém, os deuses não podem mais interferir no mundo mortal. Agora, líderes dão o estopim a guerras e deixam que homens caiam lutando. Aproveitam-se do amor que soldados têm por sua pátria e abandonavam-no para que se exterminem, como se prostrando a eles. Esses homens, reis mortais, queriam superar os deuses. A realidade, é que não eram reis, eram ditadores hipócritas, fracassados lembrados por medo, não por respeito. Minos foi um daqueles que morreu zombado, morreu quando já estava morto, por dentro. Sucumbiu a sua prepotência. No Mundo Inferior, contudo, ganhou lugar especial no tribunal, por sua personalidade inabalável e justa.
Antes dele, houveram outros...

Então, quando pela primeira vez o Olimpo fechou, decretou-se, em meio à todos os deuses que eles não interfeririam mais. As guerras sanguinárias abençoadas por eles teriam fim. As intermináveis seções de extermínio e destruição teriam fim.
Um tecido foi firmemente costurado, distorcendo a realidade para mortais. Batizado de névoa – bem apropriado -, esse tecido ocultava o mundo imortal para mortais, separando-os definitivamente. Entretanto, nesse tecido foi aberto propositalmente uma falha. Enquanto semideuses eram caçados e mortos, haviam outros que também viam através da névoa. Aqueles de espírito determinado. Aqueles que não limitavam suas mentes fracas, mas acreditavam no impossível. Eles tinham o dom e eram abençoados por isso.

Os deuses nunca estiveram realmente longe dos mortais, pois estavam sempre os punindo por seus erros. Primeiro, o dilúvio gerado por Poseidon à mando de Zeus, para exterminar a raça humana. Ela sobreviveu. Cidades como Sodoma e Gomorra foram arrasadas por ultrajarem os deuses, por desacreditarem neles e na sua obra. Outras, como a Babilônia, faleceram no seu reinado de trevas. Eles sobreviveram. Reis foram destronados, morreram ou foram mortos por seus próprios servos que se rebelavam. Todavia, um deles foi abençoado por Hades e voltou ao Mundo para servir-lhe para apenas um propósito: recuperar um artefato roubado, a Chave do Hades. Este rei era prepotente, ele caiu em sua própria estupidez porque achava que era imoral. Mas foi abençoado justamente por isso, porque não temia a nada – nem mesmo aos deuses.

Chalés diferentes, vidas diferentes, situações diferentes. Nenhum dos semideuses se conheciam, apesar de tão pequeno ser o Acampamento. Pelo menos comparado à uma cidade grande dos Estados Unidos, onde achar uma pessoa era impossível, a não ser que essa tal pessoa queira ser achada, o que também não era muito normal por aquelas regiões. A todo modo, eles não estavam em uma cidade tumultuada, estavam na tranqüilidade e calmaria do Acampamento Meio-Sangue, onde, por vezes, a violência que assolava aquelas regiões não significava nada para alguns que dedicavam suas vidas para depois arriscá-la, salvando outras. Mas, principalmente, ser alguém lembrado, aquele que fez algo importante para alguém mais importante ainda. As estatísticas eram dolorosas para eles, pois sabiam que poderiam sem devorados quando completassem treze anos, realidade não compartilhada nem mesmo por velhos no leito de um hospital.

† † † † †

Estava ali aquela noite agradável, como sempre era, mas não permaneceria assim até a carruagem lunar se pôr, discretamente, quando dá lugar à seu irmão gêmeo. Sua cama, na verdade, era uma boa cama, pelo menos tinham uma, quando indefinidos do chalé de Hermes arrebentavam suas costas naquele piso. A vontade de bater a cabeça na parede diante de pensamentos tão levianos era imensa. Solaria tentava dormir no chalé de seu pai. De uns tempos para cá, dormir era luxo para aquela garota. Isso se devia por sua ligação direta com a morte. O chalé de Érebo era sombrio, sim, mas hoje estava especialmente tenebroso. Nada, absolutamente nada era possível de se notar. A não ser... asas? Asas, eram asas, mas o dono delas também não era perceptível aquela escuridão, mas aquilo não era necessário. Solaria não confundiria por nada o seu mestre.

- Solaria, – disse ele em tom majestoso. – minha pupila mais nova. Lembre-se do que eu digo, pois isso mudará o destino de muitos, se não de todos. Não posso lhe dizer o que deve fazer, meu mestre deixou claro que isso não é permitido, mas terá aqui tudo que precisas, apenas reflita com atenção.

As asas se fecharam e se comprimiram até transformar-se apenas em sombras, deixando um pequeno cartão aos pés da cama de Solaria. Nele, se lia:

Os monarcas crônidas regem,
Mas a guerra sangrenta é inevitável
E a morte os segue
.”

† † † † †

Seu corpo balançava, rangendo o móvel, procurando uma posição boa para finalmente conseguir dormir. E conseguiu. Hipnos fala mais forte quando lhe convém, na hora certa. O que era para ser uma noite tranqüila foi desmantelada por visões assombrosas de um tempo remoto, com pessoas que ela não sabia que existiram um dia, e algumas ainda existiam.

Nada era realmente claro para ela, apenas visões destorcidas, de momentos diferentes, que teriam que ser juntados para fazer algum sentido à sua mente cansada, e ainda sim necessitava de um tremendo esforço. Primeiramente, um homem apareceu, diante de uma mulher muito bonita, de cabelos brancos, mas não cabelos brancos de velha, pois suas feições não aparentavam, de modo algum, idade. Seguindo com o pesadelo que mudaria sua vida, este homem carregava um objeto que reluzia, mas não era possível ver, pois era coberto por um trapo velho, marrom e rasgado. Este homem, que parecia ser o protagonista da noite, ainda apareceu mais tarde ajoelhado a um outro indivíduo, alto, tinha uma barba rala e cabelos um tanto longos. Este homem, usava um sobretudo muito elegante e temeroso e tinha um cetro, um cajado em mãos, que o deixava mais onipotente ainda. Posteriormente, para encerrar a noite, um homem maltrapilho, vestindo uma capa muito usada e rasgada, cobrindo-se com um cobertor, que nada pareceu lhe ajudar naquele dia frio, encostava-se em uma parede. As manchas vermelhas no manto que o homem tinha sobre ele denotavam um profundo sangramento, o qual foi feito à algum tempo, mas não foi cuidado, por isso estava em seu estado crítico. Mellody estava presa em sua mais terrível noite de sono, mas logo despertou.

† † † † †

Gabriella já estava dormindo. Sua respiração estava tranqüila e a garota inconsciente, provavelmente num sono perdido muito bom, pois nem mesmo se mexia em sua cama, no chalé de Íris. A devota de Hera teve sua mente invadida por alguns segundos. Vestia peças douradas e transmitia uma aura muito forte. Como um anjo, tinha asas, e mesmo sabendo que era um sonho, Gabriella sentia vontade de cair de tanto sono, perto do homem. Ele se aproximou dela e colocou-lhe a mão sobre a testa.

- Os cristais ao templo devem ser levados – ele iniciou sua fala. – e prostrados aos respectivos deuses. Esses, serão revelados pela morte a sua pupila.

Enfim, o acordar. Um pulo na cama, o espanto, não só dela, mas de todos as garotas que estavam ali. Eram duas, fora ela. Mellody e Solaria, ela reconheceu. As mensagens se juntavam, porém, ainda não faziam nexo nenhum, eram apenas imagens estranhas, e vozes que trovejavam em suas mentes... “Não!”, “Maldito”... gritos de desespero perturbavam a mente das semideusas em sintonia, que nada tinham ligado ao que quer que fosse aquilo. Era apenas vítimas. Então, no auge do pânico, quando três cristais negros se revelava timidamente em sua mochila e um pedaço de papel na cama da ceifadora, um grito entalado escapou.
Constatado. Elas estavam na enfermaria e seus sonhos não eram apenas sonhos.
Para encerrar, apenas, uma voz rouca na mente das três garotas, dizia: "Ela tentará impedir."


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Mensagem  Kyle Winshester Qui Out 11, 2012 11:53 am

Deixa eu ver se eu me lembro o que eu estava fazendo depois de ter tido um ataque de raiva e depois de um zumbi aparecer... Ah! Sim eu estava surtando por causa de ter encontrado a estátua de Hipnos. Quando o cristal do meu bolso lançou uma luz na direção da estátua daquele ser eu surtei tenho que admitir que me descontrolei. Eu fiquei tão furioso que percebi que meu corpo liberava muita luz. Não era uma luz benéfica que os raios de sol mandam e sim a luz maléfica que ele libera a luz que faz secar plantas e terras a luz que ocasiona queimadas a pior luz que existe. Não pensei duas vezes e puxei o cristal do meu bolço e com a outra mão eu tinha pego minha adaga, eu estava pronto para fazer de tudo para destruir de vez aquele cristal. Era isso pai?! Era isso que você tinha me mandado fazer ajudar Hipnos, logo Hipnos! Não queria saber quem estava do meu lado não queria saber de mais nada eu só queria quebrar aquele cristal junto com aquela estátua. Mas algo me fez parar uma voz falando de Sebastian e logo depois a aparição de uma garota e por fim um monstro parecido com um zumbi, dizendo que ia nos destruir e tudo mais. Eu fiquei surpreso mas devo admitir que minha raiva era maior e a luz que eu liberava deixava o lugar bem quente como nos dias de verão em que parece que sua pele vai virar pó. - Mas que... - Foi a única coisa inteligente que eu pude dizer foi isso.
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Mensagem  Nico di Angelo Dom Out 14, 2012 1:34 pm

Livin' La Vida Loca...

Postagem #646.
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Meus olhos iam se fechando sozinhos. Eu ainda conseguia correr, ainda tinha muito fôlego, mas isso não iria durar pra sempre. A única coisa que pude fazer foi olhar pra trás de ver James fraquejando. Não que isso fosse culpa do rapaz, não, com certeza aquilo estava cansando todos nós, menos Kyle que era tão rápido quanto uma lebre. Uma franja cobria meus olhos já fechados, escondendo a minha dor naquele momento. Meus ossos não eram de ferro estígio, não iria aguentar correr para todo o sempre. Senti meus joelhos arquearem, e eu ir ao chão em segundos. James ainda estava lá atrás, e eu permaneci assim por mais alguns segundos. Dei um impulso e voltei a correr, o pouco tempo de descanso teria me dado uma pequena vantagem, mas logo voltou a doer. Eu não olhava pra mais nenhum lugar, só pro chão e os degraus a minha frente, visando não cair, quando senti uma força no cristal.

Ergui minha cabeça para ver o que estava acontecendo, e tive uma certa surpresa. Estátuas gigantescas dos deuses menores, e mais afrente, o que me parecia ser os submundanos. O cristal de Kyle emitia uma espécie de raio de luz em encontro à estátua de Hipnos, a de James, Érebo, e não por coincidência, a minha estava ligada com a de meu pai. Sebastian havia sumido, como antes, eu já havia presenciado isso quando James e ele apareceram, estava confuso, mas agora já entendia. Mas... Quem era a voz do cristal? Essa era minha maior curiosidade no momento, apesar de estar encarando a morte de perto. E não, ela não era Thanatos. A garota era sombria, me lembrava muito nosso querido Thanatos, meu meio-irmão/ceifador Andrew também, talvez ela fosse uma ceifadora. Os olhares confusos entre Kyle e eu se tornaram olhares ansiosos, ansiosos para ver o que aconteceria naquele local, e não seria algo bom.

A mesma risada maníaca de quando estávamos na floresta surgiu. O mesmo som de correntes arrastando no chão, e passos. Meu coração acelerou, acelerou mais ainda e eu segurei o cabo de Stygian com tamanha força e ódio, que as dobras de meus dedos estavam brancas. Brancas como a neve. A expressão e a aparência daquele ser era repugnante, minha vontade era de vomitar, mas eu iria me conter a isso. Aquele sorriso ainda estava sem seu rosto, como se soubesse que iria sair vitorioso, e então sua boca imunda abriu, e ele pronunciou algumas palavras. Devo admitir. Pensei que vocês iam morrer para aquela Quimera mutante de Nyx. Tinha até pensado em preparar uma pipoca quando vocês ACABARAM com a minha diversão! Suponho então que tenha sobrado para mim, o divertidíííssssimo Peste, sumir com vocês antes que as coisas se compliquem pro nosso lado. Nosso ? Ah, desculpa, esqueci de que vocês só nasceram na última década. Não devem conhecer a mim e minha "gangue", certo ? Isso não importa muito, sabe ? Querem escolher quem morre primeiro ou posso ficar à vontade ? Tenho que voltar pra casa à tempo de assistir meu seriado...

Como se eu fosse meu pai, rosnei, como vi várias vezes ele o fazer, principalmente com Deméter enchendo sua paciência. Meu ódio me consumia cada vez mais, e eu puxei Stygian. Encostei sua ponta no chão e dei um passo a frente, não sentia meu corpo, ele estava desordenado, se mexia sozinho, e eu não podia fazer mais nada. James estava louco, queria se matar por... Nós? Eu não iria deixar aquilo acontecer. Fiquei ao seu lado, ainda que um pouco atrás e tentei olhar aqueles olhos de Peste Como você é tolo, Peste. É esse o seu nome, não é? Enfim. Você não sabe se vai conseguir matar alguém aqui hoje..Olhei enfurecido para James Adoro seriados. O meu preferido é... Matando o idiota que se chama Peste. Divertidíssimo, não acha? Dei meia-volta e puxei James comigo, e me virei novamente para Peste A propósito, antes de falar de idade, eu nasci 7 décadas atrás. Mas isso é outra história Estava atento a qualquer movimento do desgraçado. Ele não iria conseguir levar ninguém, somente me matando antes, o que não seria fácil.







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Mensagem  Thanatos Dom Out 14, 2012 5:28 pm

James queria cair em cima de Peste. Queria arrancar dele aquele sorriso sínico e aquele espírito grotesco que possuía. Não só ele. Nico também se aproximava com sangue nos olhos, querendo arrancar até o último centímetro quadrado de pele daquele ser detestável. Mas era assim mesmo que o ser queria. Era assim mesmo que ele sempre havia provocado e ganhado uma briga. Ele desestabilizava os seus oponentes moralmente, depois mentalmente e, finalmente, fisicamente. Eles estavam passando pela parte moral do negócio, entrando na mental. O homem albino e de aspecto pueril estava tão entretido nos quatro garotos que não havia ainda percebido que mais se aproximavam pela floresta. Ele ainda não havia percebido muitas coisas, como a voz que havia emanado dos cristais para os garotos. Peste ria descontroladamente, apoiando-se com uma mão em um dos pilares do templo enquanto colocava a outra na cintura. Após secar uma lágrima, apontou vigorosamente para Nico e James.

- Você, filho do pai-esqueleto! Curti muito você. Tem garra, ousadia, gosto disso! Você daria um ótimo lacaio, eu nem precisaria ter o trabalho de te matar, só aprisionar e torturar um pouco quem sabe. Agora você, garoto esperto. Você eu vou ter que matar. Nada pessoal, sabe ? Só aquele blá blá blá todo de impor o respeito e te matar de forma cruel e horrorosa pros teus amiguinhos aprenderem a lição. Mas vou deixar isso por último.

Ele puxava a corrente com a mão direita e ajeitava a vinha em volta da mão esquerda, formando uma espécie de proteção para o braço. A vinha tomava forma, crescendo mais e mais até se tornar um tipo de braço-escudo. Tinha largura de um metro e meio e era repleta de espinhos. A corrente, de um metal reluzente, tinha uma seta afiada na ponta. Com um último riso abafado, ele se virou para Gabrielle, mostrando-a uma expressão medonha.

- Eu tanto odeio pessoas que não tomam iniciativa na luta quanto sou um perfeeeeito cavalheiro. E a educação sempre diz... damas primeiro.

A seta de metal voôu dançante na direção do coração de Gabrielle. Não era rápida, era apenas repentina. Era como se ele ainda quisesse brincar com ela e a desse a possibilidade de esquivar.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Seg Out 15, 2012 12:22 pm

Todos ao meu redor pareciam aflitos com a aparição daquela criatura, mas em minha mente as minhas dúvidas eram mais fortes. A atitude de alguns dos meninos ali era admirável, mas eu sabia que se eles quisessem derrotar aquele monstro teriam que pensar com algo mais que seus músculos e seu orgulho. O primeiro a se pronunciar foi o garoto que me mantinha confusa em relação aos seus sentimentos, a áurea da morte ao seu redor era forte e nisso eu não queria acreditar. “-Eu aqui é que vou morrer. Espero realmente que seja o último episódio, e que termine quando você chegar em casa, e então ficará com muita raiva, mas não poderá fazer nada, porque já me matou.” Era estranho ele querer aparentar ser mais forte do que a Peste, e sua atitude de querer morrer parecia ser bem verídica e a morte ao seu redor era mais explícita para mim do que para qualquer outro ali. Brilhava com tamanha intensidade, e eu sabia que o seu fim estava bem próximo.

Um dos meninos estava apenas observando tudo com muita cautela, mas eu percebia um certo ódio expresso em seus olhos. Algumas luzes estranhas apareciam do seu corpo e uma delas, que vinha do seu bolso, chegava a atingir uma das estátuas onde abaixo tinha escrito o nome de Hipnos. Então ele puxou uma espécie de cristal com a mão, e armou-se com uma adaga, não tão bonita quanto a minha, na outra. Ele devia ter sérios problemas com aquele Deus que nem chegava a prestar atenção no perigo que estava bem a sua frente. Ele apenas balbuciou algo inaudível. Outro rapaz resolveu mostrar sua masculinidade tentando enfrentar a fera, mas eram necessárias mais do que palavras para cultivar medo em qualquer pessoa com aquele corpo magricela e infantil. Aquele menino tinha uma áurea de morte também, mas não era do meu protetor. Não era mais forte, era apenas diferente da que eu estava acostumada. “Como você é tolo, Peste. É esse o seu nome, não é? Enfim. Você não sabe se vai conseguir matar alguém aqui hoje... Adoro seriados. O meu preferido é... Matando o idiota que se chama Peste. Divertidíssimo, não acha? A propósito, antes de falar de idade, eu nasci 7 décadas atrás. Mas isso é outra história.” A voz que saiu daquele corpo atrofiado me surpreendeu, tinha uma força a qual eu não estava esperando e era de uma extrema força, eu tentei imaginar qual seria a história daquele menino. A fera o reconheceu. Ele devia ser alguém importante para o mundo dos heróis ou algo do tipo."- Você, filho do pai-esqueleto! Curti muito você. Tem garra, ousadia, gosto disso! Você daria um ótimo lacaio, eu nem precisaria ter o trabalho de te matar, só aprisionar e torturar um pouco quem sabe. Agora você, garoto esperto. Você eu vou ter que matar. Nada pessoal, sabe ? Só aquele blá blá blá todo de impor o respeito e te matar de forma cruel e horrorosa pros teus amiguinhos aprenderem a lição. Mas vou deixar isso por último." Depois de ouvir aquilo fiquei imaginado várias coisas com minha extrema imaginação fértil, atiçada por esse mundo novo e mágico que eu tinha acabado de entrar, mas parei de tentar entrar em meus pensamentos para aliviar o meu desespero de estar ali sem conhecer ninguém ou nada além das grandes estátuas ao redor. Era boa a tentativa dos garotos de amedrontar aquele que se denominava Peste, mas nada o afetava de qualquer forma. Ele olhou em minha direção, um breve ar congelado saiu de minha boca em uma demonstração de ansiedade e terror, o que ia sair de sua boca não poderia nunca ser alguma notícia boa. ”- Eu tanto odeio pessoas que não tomam iniciativa na luta quanto sou um perfeeeeito cavalheiro. E a educação sempre diz... damas primeiro.”. Foi quando houve um congelamento em minha espinha. A primeira coisa que fiz foi tentar manter a calama pensando em minha antiga cidade com a neve caindo pela janela e como era confortável andar sobre aquela superfície branca. Agora, qualquer coisa que eu pudesse fazer para salvar minha pele ou ajudar aqueles ao meu redor sairia com muito mais eficiência.

Ele veio me atacando com uma espécie de braço espinhento. Era claro ver que seu objetivo não era me machucar, mas sim brincar comigo e me fazer de idiota... E isso era uma das coisas que mais me deixavam furiosa. Quando seus ataques vieram e minha direção eu logo quis acabar com a brincadeira. Com meus poderes de Ceifadora, fiz com que o ambiente ficasse um pouco mais escuro e logo o ataquei com a adaga que sempre levo no bolso, presente que eu acredito ter sido dado pela minha mãe. Me objetivo era que, sem ele ver, eu arrancasse metade de seu braço. Podia não ser o melhor movimento, mas eu pedi aos Deuses que toda aquela agilidade que eu havia ganhado nas ruas fugindo de drogados e estupradores me ajudassem a não ser morta, mesmo que eu não visse um destino de morte no meu futuro. Acredito que como Ceifadora eu iria pressentir se fosse acabar sendo morta ou morresse.


Poder:
Nível 1- Escuridão. Os ceifadores podem fazer um lugar ficar escuro, não a ponto de não se ver nada, mas sim de poder dar um ataque sem que se note.

Arma:
Adaga de Prata, decorada com flocos de neve. [inicial]
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Mensagem  Kyle Winshester Ter Out 16, 2012 12:42 pm

A luta tinha começado e eu apenas me queixando de ter trazido a pedra para o maldito Hipnos! Eu não estava entendendo nada. Eu queria sair daquele luga queria ver Alba, queria volta para o acampamento e comer meus doces! Eu queria... Ahhh! Eu não aguento mais! - Eu lutei contra um Lestrigão, um basilisco e uma Quimera alterada magicamente por Nyx e quando entro nesse maldito lugar essa droga de pedra tinha que apontar para Hipnos!? Maldito seja ele! - falei sem me tocar que eu tinha jogado minha adaga inicial em direção do nosso inimigo e gritava dentro do templo como um garotinho mimado e cheio de raiva. A luz ao meu redor começa a ficar mais forte mas eu já nem ligava e aquela corrente... A corrente que o garoto zumbi tinha era parecida com a que os ceifadores usavam. Peguei rapidamente minhas outras duas adagas que pendiam em meu cinto. Duas adagas com a lâmina meia esverdeada por causa do veneno que elas continham. Pensei que seria uma ótima hora para ter aquele basilisco que tinha enfrentado antes de encontrar os meninos. Se acalme Kyle! Você é um Winshester! Ou melhor você é um Vandimion! Um nobre Vandimion, não deve se comportar como um selvagem. Se recomponha seu garoto mimado! Era isso que meu avô iria falar para mim se me visse naquele momento. Flexionei meus joelhos tanto para correr quanto para atacar e comecei a prestar atenção em meu novo inimigo.

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Mensagem  James Macarthur Sáb Out 27, 2012 8:24 am

Eram muitos sentimentos tolos para uma só noite, minha única ambição agora era sentar naquele chão e rezar para qualquer deus que acalmasse minha alma. Eu já compreendia que iria morrer, que meus dias até agora seriam as únicas lembranças da minha vida, e nada mais eu poderia construir. Talvez eu não desse total atenção a esse fato, a maior lembrança de todas seria de hoje, o que era consolador, porque o dia de minha morte seria o dia que vinguei, finalmente, meu pai. Defrontei Nyx durante toda minha vida, mais e mais ódio que apenas me afastavam da minha inimiga e do meu viver. Por fim, não travei uma batalha com ela, jamais poderia vencê-la de qualquer forma, porém, se minha morte fosse consumada hoje, então eu saberia que venci-a sim. Meus parceiros de missão estaria vivos, os cristais refortalecidos, e, se o campo de Asfódelos fosse minha sentença, um dia eu diria para qualquer deus, homem ou morto que me intitulasse inútil. "Você já guerreou e derrotou Nyx? Não? Eu já." - O primeiro sorriso desprovido de ironia surgiu em minha face, e então direcionei minha face para o cristal que carregava em mãos. - Eu espero que você, pai; e você, seja lá quem for dentro desse cristal, estejam comigo. - minha voz saiu como um clamor, um grito de guerra sem grito, digamos assim. Vi a interrogação no rosto pálido da Peste, quando citei "seja lá quem for dentro desse cristal". Eu já estava desembainhando minha espada, subitamente senti mãos agarrem meu braço, era Nico, com o intuito estúpido de salvar minha vida, o que me fez guardar a espada novamente. Todos sabemos que há mortes numa guerra, e não só, existem coisas que andam lado-a-lado, e não tem como separá-los, sem erradicá-los.

Cimentei meus pés no chão, quando Nico insistiu em tentar me puxar para longe, ele não era mais forte que eu, de qualquer modo. Enviei-o um rápido olhar desaprovador, eu não era um inconsequente provocando a morte, eu era um morto querendo descansar de uma vez, pois eu não passaria mais tempo tendo ciência da minha morte, ainda vivo. Se fosse para morrer, que fosse eu e agora, e mais ninguém. Peste prosseguia com o seu joguete enraivecedor. Ousei contraprovar a própria vingança, a própria justiça, mas as lágrimas motejadoras provenientes do seu histérico riso afrontaram meus ensinamentos, afrontou não só Nêmesis, como todas as estátuas que se erguiam naquele templo. Logo, ele apontou seu dedo fraco para nós. - - Você, filho do pai-esqueleto! Curti muito você. Tem garra, ousadia, gosto disso! Você daria um ótimo lacaio, eu nem precisaria ter o trabalho de te matar, só aprisionar e torturar um pouco quem sabe. Agora você, garoto esperto. Você eu vou ter que matar. Nada pessoal, sabe ? Só aquele blá blá blá todo de impor o respeito e te matar de forma cruel e horrorosa pros teus amiguinhos aprenderem a lição. Mas vou deixar isso por último. - sua voz soava despreocupada, com plena segurança de que realmente iria nos matar, me surpreenderia. Claro que ele poderia nos matar sem esforços, ainda que, como bons adversários, colocássemos uns pingos de dificuldade. Suas ações eram como a de um homem recluso, por milênios, e que agora se adaptavam ao mundo, querendo tomar conta dele. Exceto pela última parte, ele era como... meu pai. - Eles vão sim aprender algo com a minha morte, mas será comigo, e não com você, divertidíssimo Peste. - - fui tão seguro quanto ele, sua semelhança com meu pai me dava privilégios naquela batalha.

Peste arrumou sua vinha, ela crescera entre seu braço até adquirir uma forma estranha, como aquele negócio que o carinha do ThanderCats usava para carregar a espada. Não deixei que meus pensamentos volvessem para minha infância, e logo puxei meu pingente, que se transformou em uma longa corrente. Seu último sorriso me fez estremesse, ele olhou para Gabrielle e apontou aquela arma. - - Eu tanto odeio pessoas que não tomam iniciativa na luta quanto sou um perfeeeeito cavalheiro. E a educação sempre diz... damas primeiro. - aquela hora eu tinha certeza, meus olhos ficaram negros como as trevas daquele floresta escura. Kyle parecia agitado, perto de nós, ele começava a brilhar, o que não me incomodava agora. Atrás do Peste, vi uma cabeça subindo as escadas, tinha uma aura como a de Gabrielle, possivelmente era um ceifador, mas quem... não tinha ideia. Em questão de segundos, Peste lançou a seta em direção ao coração de Gabrielle, ele reagiu, atacando com sua adaga. O que ela tentava, afinal? Girei a corrente no ar e soltei-a, em direção à Peste e Gabrielle. Na sintonia da batalha, a ponta circular protegeria a garota e a pontiaguda atacaria Peste. Era inútil, eu sei, mas atrairia a atenção dele para mim.


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Mensagem  Thanatos Dom Nov 11, 2012 2:16 pm

Peste avançara rapidamente contra Gabrielle. Sua seta de metal voou no ambiente em direção ao coração da garota. Foi gélida e silenciosa, um ataque cruel em sua essência, mas não tão gélida quanto a própria filha de Quione. Mais que seu coração, a alma de Gabrielle era fria e escura, o que se alastrava para além de seu corpo, para o próprio ambiente. Centímetro a centímetro, o ar foi ficando cada vez mais escuro. As sombras se espalhavam pelo local ao redor da menina e consumindo também Peste. A garota esquivou com sucesso, levando apenas um corte de raspão no braço direito. Pareou a corrente com sua adaga. O monstro já não conseguia enxergar nada e, talvez, isso daria uma vantagem considerável aos garotos. Pelo menos, foi isso que pensou Gabrielle. Atacou com a adaga agilmente, não dando tempo suficiente para nem mesmo um experiente guerreiro reagir com a mais improvisada defesa que fosse. Sua lâmina atingiu com sucesso o bíceps de peste. Cravando-se no músculo e rasgando o mesmo até ser retirada, ela deixou o membro do monstro pendendo por pouco no corpo. Um ataque que fosse poderia terminar de decepar o braço daquele albino sujo.

Após o ataque, ela se afastava com agilidade dele. Sentia de leve o arranhão que levara no braço. Era até engraçado pensar nele agora. "Um braço por outro", talvez pensasse ela ao olhar para o braço semi-decepado de Peste. Seu primeiro sorriso desde que havia entrado naquela situação foi logo substituído por uma cara de horror. Kyle podia não conseguir enxergar por conta da escuridão, mas James e Nico entendiam a expressão de Gabrielle. O braço gravemente ferido de Peste havia criado raízes em ambas as extremidades soltas. Elas penetravam lentamente na parte oposta e se firmavam, puxando-se e fechando a ferida. Em poucos segundos o seu braço, puramente feito de vinhas, estava novo em folha. Ele cerrou o punho verde-musgo e sorriu, atirando o mesmo em direção da garota. O braço se esticava como um chicote, mas seu impacto era de uma rocha. Gabrielle não tinha reação alguma e, nos últimos instantes, a corrente de James apareceu na sua frente. A corrente de ponta circular tinha um efeito de impacto semelhante à do braço de Peste, por mais que fosse uma simples corrente. Batendo de frente com o punho do monstro, protegeu a filha de Quione do ataque. Com um movimento simples de cabeça, o ser desviou da corrente laminada de James. Ele ria descontroladamente:

- Hahahahahaha! ISSO! Lute desse jeito! Quero que resistam, quero que lutem. Melhor do que matar vocês vai ser tirar QUALQUER sobra de esperança nessas suas almas.

A adaga de Kyle vinha rápida na direção de Peste. Foi um ataque impensado do garoto, que confiou nos seus instintos e agora se preparava para a luta. Com a mão ainda boa, Peste agarrou a faca no meio do ar e passou a analisá-la. Olhava da faca para os meio-sangues e, então, de volta para a faca. Todos podiam ver as feições de Peste, pela primeira vez, manifestando raiva ao invés de puro sarcasmo doentio. Ela ficava cada vez mais séria conforme passava o tempo. Distraído com a faca, talvez o cavaleiro pensasse que, à essa hora, os quatro já deviam ter morrido. Foi essa, talvez, a pior hora escolhida pelo nosso engraçadíssimo inimigo para se distrair.

Andrew Maverick já havia subido a escada a tempos e estava escondido nas sombras, observando a luta. Era a hora de agir e ele sabia disso. Sua foice giratória surgiu da escuridão em direção à Peste. O mesmo esquivou, soltando seu riso característico de deboche. Sua convicção de superioridade, porém, o levou ao mesmo erro que Licaão, momentos antes. A foice de Andrew, puxada pela corrente, voltava pelas costas de Peste, atingindo-o certeira. Ela havia feito um corte profundo na próxima ao pulmão esquerdo. Podia-se ver o pedaço de seu corpo faltando, devido ao ataque. Seu sorriso havia, finalmente, desaparecido. Lentamente, seu corpo se regenerava. Andrew apenas mantinha seu olhar sério, levantando um pouco a voz:

- Vocês todos são fortes guerreiros. Esse ser não é melhor que vocês, é tudo conversa. Preparem-se e ataquem novamente com tudo que vocês tem!

- Que engraçado, ceifador. Venha aqui provar que sou inferior a você. Melhor, deixa que eu vou EM TODOS VOCÊS.

Falando isso, ele enfiou seu braço verde no solo. Do mesmo, diversas vinhas cheias de espinhos saíam, projetando-se em direção aos campistas.
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Mensagem  Nico di Angelo Dom Dez 09, 2012 1:14 am

Livin' La Vida Loca...

Postagem #646.
Too Late For The PartyGuys?


Minha impotência me dava nojo. Saber que eles precisavam de mim, mas que eu não podia fazer nada, já que aquele ser era realmente mais forte que todos nós... Mas eu não iria aceitar isso. Sou Nico Di Angelo, Príncipe do Submundo e Herdeiro de Hades, aquele idiota não ia me vencer tão fácil. Papai ia me ajudar, eu sei disso, sempre soube que um dia... Precisaria da ajuda dele. A espada estava pendendo em minha cintura, enquanto eu observava tudo atentamente, rolando os olhos pelo cenário e notando Andrew escondido. Sorri com o canto dos lábios, mas não manifestei nada. Eu conseguia vê-lo ali, talvez por ter prática, já que eu vivia nas sombras. Era incrível como cada corte feito no monstro, era ineficaz, transformando em... Vinhas, ou uma espécie de tentáculo. Não conseguia fazer nada, só olhar, impotente, desejando que aquilo acabasse logo. Cara, se eu sair vivo daqui, prometo Deméter.. Vou comer muito cereal. Sussurrei pra que ninguém ouvisse o meu medo, o medo que eu sismo em guardar pra mim, e ninguém mais.
A foice de Andrew surgiu, era tudo muito rápido, e eu não conseguia ver nada. Kyle, depois a outra ceifadora, agora a foice, que passou reto, mas voltou, abrindo praticamente Peste no meio. Achei que aquilo ia acabar, mas foi somente uma doce ilusão, estava muito longe ainda. Revirei os olhos, ao vê-lo se regenerar, pouco a pouco, abrindo a palma das mãos e dizendo logo após Andrew, sobre a lição de que podíamos vencer... Poupe-me, isso se diz em desenho animado. Desgraçado... Ele se regenera, com vinhas... Que interessante. Vou mandar você pra visitar vovô Cronos no Tártaro, seu inútil! Bradei, com ódio em meus olhos. Assim que ele bateu a mão no chão, fazendo sair àqueles tentáculos em volta de todo mundo, foi a hora que eu agi. Sorri novamente, de canto, erguendo a mão, levantando junto duas grandes tiras de fogo infernal, que brilhava em verde. O calor dele podia ser sentido por todos ali, era mil vezes mais forte que o fogo grego dos filhos de Hefesto. Com a mão direita, rodei no ar, levando o fogo junto, e cerrei os punhos, explodindo o fogo em algumas bolas, indo diretamente pra cada tentáculo, de cada pessoa que estava ali, inclusive o meu. Aquilo iria fazer o tentáculo, vinha, ou sei lá o que, queimar, até virar cinzas. Já com a outra mão, mais fogo infernal. Coloquei na direção do monstro, colocando a mão esquerda também, ao lado, formando uma concha.
Essa concha brilho num azul, um azul quente e escuro, saindo em uma rajada ainda mais quente e forte, na direção do monstro. Aquilo era fogo infernal, desgraçado. Vamos ver se suas vinhas aguentam o meu fogo ATAQUEM ESSE DESGRAÇADO! MEU FOGO INFERNAL VAI ACABAR COM ESSA MALDITA VINHA. DIGA ADEUS À SUA REGENERAÇÃO, ESTÚPIDO! Gritei. Um grito cheio de ódio e rancor, talvez estivesse descontando toda a minha raiva pela morte de Bianca ali, agora. Uma hora propícia, até. Agora tudo fazia sentido... os campos de morango, plantações, tudo... Mas não queria pensar naquilo, só queria saber de matar aquele monstro. Enquanto meu fogo queimava-o por inteiro, assim como suas vinhas, esperava que os outros atacassem. Eu era um dos mais fortes ali, se não o mais, mas minha energia não era ilimitada...










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Mensagem  Gabrielle Fountain Dom Dez 16, 2012 12:07 am

Eu estava possessa. Com aquele meu golpe de principiante fiquei nervosa quando a fera veio logo para cima de mim, sendo que eu havia acabado de chegar ao local e tudo era extremamente novo. Eu devia saber que minha vida sempre esteve em risco quando pus os pés para fora do orfanato, mas agora não era o momento de demonstrar fraqueza. Era o que dizia o buraco em meu peito onde devia ser o coração. Um lugar que já foi quente e pulsante, agora nada restava além de um buraco negro frio.

Quando o meu ataque funcionou, por um milésimo de segundo, senti um certo conforto em saber como aquele que nos cercava era totalmente vulnerável a qualquer tipo de ataque, simples assim, ver o sorriso daquela besta desaparecer foi música para meus delicados ouvidos, mesmo sentindo um corte em meu braço. Pousei a mão levemente sobre o ferimento em um movimento de extinto, logo retirei e senti o ardor que incomodava, mas logo passaria. Quando me deparei novamente com aqueles olhos vermelhos do inimigo percebi que o momento de desespero antes por ele demonstrado havia desaparecido por completo e seu braço já estava regenerando-se enquanto enfiado em terra. Depois de abrir minha boca e arregala-los, semicerrei os olhos enquanto prestigiava aquela cena de demonstração de poder. O monstro não era nada mais, nada menos do que um orgulhoso, e eu poderia usar aquela característica contra ele.

Minha visão embaçava e minhas mãos estavam suando, o que era completamente inédito, a única coisa que notei foi outro ataque vindo em minha direção. Congelei. Eu não tinha como reagir, mas algo foi mais rápido que eu e foi quando eu senti... Extremamente forte, a morte se aproximou de mim em forma humana. O garoto que me protegera estava exalando a aura que o tiraria a vida. Mas parecia que pouco importava, ele atacava a fera agilmente, mas ela logo desviava com um simples balanço de cabeça. Droga! O que estava acontecendo ali não era treinamento, pessoas estavam prestes a morrer e era eu quem iria leva-las a morte. Eu estava preparada para matar alguém que merecia, mas ver a morte de quem me prestou ajuda... Mesmo sem sentimentos explícitos, eu ainda sentia o temor que era morrer.

De repente uma voz mais gélida que meu espírito atravessou o ar até meus ouvido - Hahahahahaha! ISSO! Lute desse jeito! Quero que resistam, quero que lutem. Melhor do que matar vocês vai ser tirar QUALQUER sobra de esperança nessas suas almas. - Sua risada fez com que o medo se mostrasse no rosto de alguns ali. Logo um ataque rápido foi para cima da Peste, algo feito sem pensar, um movimento inútil e estúpido. O que esse garoto devia estar pensando? A faca que ele usara no ataque pousou quase que de propósito na mão do monstro, dando a ele nada mais do que mais uma vantagem sobre nós. Pelas minhas contas estávamos em 5, um ataque misterioso de alguém que logo reconheci com ceifador fez com que eu pensasse da seguinte forma: Estamos em maior quantidade. O inimigo pode vencer em questão de poder quanto se trata de cada indivíduo em particular, mas somando nossos poderes nós éramos capaz de derrota-lo. Seu orgulho provavelmente nos beneficiaria. Se eu pudesse bolar algo que o levasse a sua ruína...

Enquanto eu entrava em meus devaneios, um outro garoto foi logo para o ataque com se quisesse provar algo aos outros e a si mesmo, ele mostrava seu poder quase que da mesma forma que a fera, não poupava esforços. - Desgraçado... Ele se regenera, com vinhas... Que interessante. Vou mandar você pra visitar vovô Cronos no Tártaro, seu inútil! ATAQUEM ESSE DESGRAÇADO! MEU FOGO INFERNAL VAI ACABAR COM ESSA MALDITA VINHA. DIGA ADEUS À SUA REGENERAÇÃO, ESTÚPIDO! - Era fogo azul que emanava da terra, esse era bem poderoso, mas parecia agir por impulsos também. Ele acabou dizendo algo interessante... Vinhas! O monstro se regera através do solo, se pudéssemos acabar como o solo dali, talvez sua regeneração não pudesse ser concluído. Mas tudo não passava de uma teoria... E mesmo que eu conseguisse pensar em algo para destruir a terra, atingiria os outros também... Gelo! Os sapatos os protegerão e isso dará tempo para que todos pudéssemos ataca-lo de uma só vez, sem dar a ele a chance de se regenerar. Não era algo que com certeza ia dar certo, mas podia ser posto em prática à base da teoria.

Arr! Tinha me esquecido, o fogo do menino atrapalhava tudo... Não tinha como eu me comunicar e não era tão poderosa quanto os outros a ponto de criar uma extrema temperatura e congelar o solo. Aquilo iria gastar muito de minha energia e eu não ia conseguir ataca-lo depois de concluir o congelamento. Observei de novo o rosto do ceifador, mesmo não enxergando muito bem de longe o reconheci como aquele que me escoltara, Andrew! Sim, sim... Será que como meu companheiro Ceifador de Thanatos ele iria compreender minha teoria? Se não eu teria que esperar o momento certo para voltar a atacar e não gastar muito de minha energia. Tudo poderia acabar em questão de segundos.
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Mensagem  Hades Sáb Dez 22, 2012 12:45 pm

Que espécie de grupo era aquele? Espécie! Muito bem empregado, havia um grau de parentesco entre eles, um de espírito, o que os tornava uma família, pessoas que colocavam em risco e perigo o universo para proteger uns aos outros. Não era um dever, era um direito que tinham, o direito raro de tirarem suas próprias vidas, de afrontar a criação, para que possam dizer algo mais em seu julgamento, que apenas "não fiz nada de ruim". Felizmente ou não, o filho de Érebo era o único que compreendia com clareza as circunstâncias, tinha total de ciência de que sempre haveria uma morte, que seus esforços seriam inúteis sem a ajuda de um poder maior; porém, esse pensamento tornava-o fraco de alguma maneira, ele arrostava a verdade, e isso o tornava forte para enfiar uma espada no coração de seu inimigo, abrindo a brecha única para ele fizesse o mesmo. Agora, suas mentes vazias e amedrontadas se limitavam a julgarem os deuses ou realizarem preces a eles. Tão tolos... Onde estava Érebo, Hades ou Thanatos? Talvez Quione, uma ninfa menosprezada que poderia auxiliá-los. Tão tolos... tão fortes ao segurarem o destino pelo colarinho e dizerem a ele que era um estúpido, existente na mente dos fracos, que não tinham mais forças para jogarem uma lança. No entanto, a grande família que ali se manifestava, possuía todo o poder para expulsar Peste do templo, apenas deveriam usar esse poder, não conjeturar que esse maldito poder estava em seus punhos ou em seu coração! Quem foi o maldito verme que um dia disse que a verdadeira força está no seu coração? Mentira ou não, a verdadeira anarquia de suas mentes estavam indecisas entre o punho, a cabeça e o coração.

Nico escasseava seus poderes, dava-os de bom grado, com prodigalidade e sem temer desperdiçá-los, à Peste. O fogo infernal por um misero e breve instante aparentou incomodar o seu adversário nefasto, que ainda estava em dúvida sobre o porquê de suas infames vidas continuavam exalando ali, qual era o problema com aqueles insetos, poderiam simplesmente deixar que ele ascendesse, ao menos eles tentaram, iriam para o submundo e poderiam ficar no Elísio, já que um deles era filho do rei. Um? Não, dois deles eram, e essa descoberta veio da pior forma possível. Suas vidas estavam interligadas, e aquela corrente os agarrava, impedindo que vencessem, quiçá a única maneira de vencer, era arrebentá-la... e eles eram a corrente. Gabrielle, uma dos ceifadores, servos do submundo, compreendeu muito bem o que acontecia ali, estavam lidando com uma criatura milenar, mais antiga que os deuses, seus poderes consumiam o espírito, e ele era apenas o menor dos problema, quando todos os irmãos estavam reunidos. A garota ouviu uma voz em sua mente, era "o caminho certo" a se seguir, seus olhos de gelo fitaram todos ali presentes, embora a ideia de que todos juntos eram capazes de derrotar Peste parecesse boa, não era.

Tudo cessou com um simples "Parem!", saindo da boca nojenta da Peste. Seus olhos flamejavam em raiva, toda sua existência parecera desconsiderada por aqueles mortais, que ainda não haviam compreendido a extensão de seu poder. Suas vinhas afrouxaram, o fogaréu infernal das mãos de Nico agora não soltavam uma sequer faísca. - Chega, malditos mortais! Não compreendem que não conseguirão usar meu orgulho e poder contra mim? Não compreendem que não possuo fraquezas, a não ser a sua força? Acha que tenho motivos para esconder isso?! Vocês são fracos, e continuarão sendo, se agirem assim! Mandarei todos para o inferno, porque eu sou a Peste, um cavaleiro do Apocalipse, e se algo nesse nome lhe diz algo, é o Apocalipse que eu propago! - novamente ele soltou uma de suas risadas histéricas e altas, gargalhadas e lágrimas de ironia e graça. Ergueu sua arma e lançou contra o filho mais novo de Hades ali presente. Talvez Gabrielle entendesse que era uma boa hora; talvez Nico entendesse que não era o impulso que o movia; Andrew, que não venceria sozinho, e que as sombras não o aconchegariam para sempre. James não entendeu nada, e tudo que ele pode dizer em sussurro quando passou por Gabrielle foi: Só quero que você ou seu parceiro me ceifem, e digam ao meu pai, se um dia o verem, que tentei ser um bom filho. Tudo que se pode ver era uma corrente girando em direção ao pescoço da Peste e o filho de Érebo lançando-se em frente à Andrew. - Maldito seja eu! - gritou ele, por último, sorrindo.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Seg Dez 31, 2012 1:11 pm

E, em uma investida feroz e cheia de pura cólera, a corrente de Peste veio em minha direção, como um lampejo prateado. O aço vinha de encontro ao meu coração, não me dando tempo ou recursos para desviar ou me defender a tempo. Eu mal tinha visto, sequer, ele arremessar sua arma, mas James tinha. O filho de Érebo, ciente de sua situação, assim como eu e Gabrielle, não nos deixou escolha a não ser assistir sua morte. O fim de sua vida era inevitavelmente próximo, concreto, eu podia até mesmo dizer que cores tinha e como cheirava o partir do fio de sua vida, mas James foi homem o bastante para não se entregar à perda total. Só um verdadeiro herói conseguiria encarar a morte com tanta maturidade e serenidade na alma, mesmo que destruído em seu íntimo, a ponto de utilizá-la para um fim generoso. Assim ele salvou minha vida e, não só a minha, como a de todos nós.

Eu não fazia ideia se James sabia ou não sobre a verdadeira natureza dos cristais. Não sabia se, alguma hora, passou pela cabeça dele que eu era o único ali que poderia devolver a eles sua energia e colocá-los funcionando do jeito que deveriam, mais uma vez. Olhei ao redor. Nico e Gabrielle encaravam a cena pasmos, mas eu não iria me juntar a eles.

- Me sigam! Já!

Sussurrei para eles. Tudo o que vi antes de me virar e correr para a estátua de Hades foi a corrente de Peste atravessando James e o mesmo jogando a sua em direção ao cavaleiro. Eu não sentia remorso ou tristeza pela morte do garoto, mas tinha vergonha de deixá-lo morrer no meu lugar e correr daquele modo. Aquilo feria meu orgulho, não fosse o fato de que eu também faria a minha parte. Eu corri e corri, tentando ser o mais rápido o possível. Como uma sombra trêmula, eu me locomovia com velocidade e escondia minha posição nas trevas até a estátua.

Em pouco tempo, lá eu estava. Meu corpo e minha mente ainda não estavam totalmente prontos para o que eu faria agora, mas não havia outro momento para isso. Meu espírito, pelo contrário, estava totalmente preparado, e isso era a unica coisa que importava para que houvesse sucesso.Tirei de bolso do meu casaco, com a mão direita, meu cristal roxo, o maior. Ele era o único com as bordas totalmente lascadas. Com a outra mão, retirei do bolso da calça os cristais que, uma hora, estiveram na posse de David, Angelique e Hao. Eu arremessei o meu na estátua de Hades, de forma que um pulso de energia roxa surgiu, vindo da ponta do bidente do mesmo e culminando do meu pedaço de cristal, que passou a flutuar no ar, a pouco mais de um metro de altura, a alguns pés de nós. Arremessei, rapidamente, os outros cristais, que passaram a circular o maior em órbita, em altíssima velocidade, formando um círculo. Minhas mão estavam abertas e direcionadas ao círculo, mandando para lá minha energia espiritual e evitando que o sistema se desequilibrasse e os cristais caíssem.

- Façam o mesmo! Quando o portal estiver aberto, corram para dentro o mais rápido que puderem!
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Mensagem  Gabrielle Fountain Qui Jan 03, 2013 12:48 pm

Como eu imaginava, era tudo uma questão de tempo até algo trágico acontecer. James havia dito alguma coisa pra mim, mas meus ouvidos escutaram tudo piamente, o que realmente foi necessário ser ouvido: " Só quero que você ou seu parceiro me ceifem, e digam ao meu pai, se um dia o verem, que tentei ser um bom filho.". Era algo triste de ser escutado, mas assenti com a cabeça e tentei permanecer o meu rosto o mais calmo e sereno possível, não era fácil ter que aceitar sua morte assim tão depressa, o mínimo que poderia fazer é deixa-lo morrer pensando que para mim sua atitude foi a mais nobre possível e não vai ser em vão. Andrew, que estava imóvel tentando elaborar alguma coisa assim como eu, imagino, resolveu agir. Foi a hora em que uma aura de morte extrema envolveu meu corpo... Mas não era comigo que algo ia acontecer, disso eu sabia muito bem e estava decidida que era eu quem iria ceifar o corajoso rapaz. Foi então que eu vi seu corpo se jogar em frente ao Andrew assim que Peste resolveu ataca-lo, impedindo a morte do ceifador e cumprindo seu destino final com apenas um sussuro, percebido apenas por mim, acredito, com um sorriso no rosto "Maldito seja eu!". E foi com pesar que ceifei sua alma apertando o pingente em forma de foice da minha pulseira,e com um movimento rápido quando ativei a minha arma e ultrapassei o corpo dele antes que pudesse ser atingido por aquele monstro, e quis garantir que fosse levada aos Campos Elísios, onde poderia descansar em paz, mas essa decisão não dependia de mim, ele teria que se virar a partir dali. Peste gargalhava com vontade ao ver suas correntes atravessarem o corpo do menino, aquilo aumentava meu ódio.

Andrew parecia decepcionado consigo mesmo e eu entendia sua atitude, mas logo tirou aquela decepção a mostra do rosto e tirou algo que pareci ser uma pedra de seu bolso. Jogou várias delas pelo ar, que ficaram girando sobre nossas cabeças intensamente. Ele fazia uma força espiritual extrema para manter os cristais daquela forma e então escutei seu pedido: "-Façam o mesmo! Quando o portal estiver aberto, corram para dentro o mais rápido que puderem!". Me apressei para ajuda-lo, ficando embaixo da roda de cristais coloridos e estendendo as mãos aos céus, impulsionando meu forte e guerreiro espírito para cima. Depois de algum segundos meu corpo já estava totalmente cansado, não sabia se conseguiria sustentar aquilo por mais tempo, mas estava tentando de tudo para pelo menos manter a mesma honra que o garoto teve. Pelo James.

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Mensagem  Nico di Angelo Sex Jan 04, 2013 12:29 pm

Livin' La Vida Loca...

Postagem #646.
Too Late For The PartyGuys?


Já sabia o que ia acontecer. Era previsível pra mim, já tinha visto muitas e muitas mortes, aquela não seria uma novidade pra mim. Mas o garoto, James, tinha dado sua vida pra salvar Andrew e consequentemente, todos nós. Mesmo eu sendo muito poderoso, sozinho não teria chance alguma. Coloquei um sorriso no meu rosto, ouvindo um sussurro nos meus ouvidos e então a alma do garoto sendo ceifada. Ele seria sempre lembrado, pelo menos por mim. Meu ódio por peste aumentava cada vez mais e mais, eu queria poder pular em cima dele e picotá-lo igual Zeus fez com seu pai, Cronos, e jogar o desgraçado no Tártaro, mas infelizmente, não era possível. Não agora.

Corri com Andrew até a estátua de nosso pai, ele sabia realmente o que estava fazendo e tinha mais cristais que nós tínhamos, era curioso mas eu realmente não queria saber o motivo disso. Enfim, lá estávamos nós. Ele jogou os cristais que possuía na estátua, e isso começou uma espécie de círculo com cada com um dos cristais, girando como se fossem a órbita de um planeta e em seguida a outra ceifadora fez o mesmo. Bom, obedeci Andrew, com certeza nessa situação eu teria que ouvir o que ele dizia. Joguei o meu cristal, com a mesma força, vendo um portal roxo se abrir. Olhei boquiaberto, e então me toquei que iriamos embora. Consegui sorrir Damas na frente. Disse calmo, mas por dentro estava preocupado com Peste atrás de nós. Ela entrou, em seguida foi Andrew, e eu pulei logo atrás dele, enfim, estávamos no Submundo, e o portal se fechou atrás de nós. Lar doce lar...








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