Gods and demigods
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άλογο κόκκινος [Andrew, Mellody, Halt]

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Mensagem  Hades Seg Jan 06, 2014 7:19 am

Andrew

Era um extenso corredor, iluminado por candelabros em formas de crânio com chamas que acendiam seus olhos num azul esverdeado intenso e macabro. As paredes exibiam espécies de gravuras pré-históricas, a cor de fundo era um vermelho real, enquanto as gravuras, bonecos que se assemelhavam espectros com armadura grega numa intensa e sangrenta batalha, pareciam ter sido pintados com quase todas as cores primárias, deixando tudo bastante colorido, mas não muito aconchegante. Andrew reparou numa ilustração que não havia notado antes: um guerreiro em pleno voo com a espada apontada para a cabeça de seu inimigo. Em pleno voo, eu digo, porque possuía asas de morcego, como uma das muitas gárgulas que adornavam as catedrais góticas de Paris. - Como, Andrew? Lhe dei uma tarefa simples, você é um ceifador, será que não é capaz... - uma voz restrugiu da escuridão, Andrew calou-se diante de seu pai, naquele canto do palácio apenas via-se as almas agonizando de seu sobretudo, o homem estava de costas para ele. Do outro canto, um homem prateado com suas asas retraídas e cabelos negros escorrendo pelos olhos deu um passo a frente, para defender seu tenente, seu olhar estava fixo nele, afinal, era seu mais bravo guerreiro; porém, não podia negar que sentia pena dele por estar ali. Hades levantou a mão em protesto, e o deus da morte retrocedeu, calado e temeroso. O deus dos mortos levou a mão erguida até a face, escondendo os olhos, num ato de frustração, ele não estava enraivecido. - Depois da guerra contra Cronos - Hades começou, direcionando seus olhos para o ceifador. Com a escuridão, apenas enxergava os fios brancos de sua barba e cabelos. O deus saiu da escuridão, seus olhos negros e pouco encaráveis estavam fixos nos dele, seu punho esquerdo estava fechado, mas ele logo abriu, fazendo uma espécie de benção ao filho. - Zeus tomou parte da essência de todos os titãs antes de jogarmos eles no Tártaro. Tive a mesma ideia tarde demais, e pude recuperar três delas. Três. Dei a sua mãe em forma de um anel uma dessas essências, ela foi cremada com ele, e um objeto de tamanho poder como esse teria tornado sua alma uma das mais poderosas. Eu nunca quis dar muita atenção a ela, pois isso atrairia atenção de outros, mas agora é diferente. Vá, meu filho, recupere-a. Não será um problema, como ceifador poderá sentir como uma sirene no seu ouvido uma alma fora de seu verdadeiro lar. Seu mestre lhe dará uma carona. - a voz de seu pai, mesmo soando sempre como o rugido de um leão, estava surpreendente calma esse dia, quando deu as costas, ouviu-o ligeiramente praguejar contra o maldito que invadira seu reino.

Halt

Halt estava ficando obcecado, o filho de Hades não conhecia mais outro caminho que não fosse a arena, as vezes treinava lá até anoitecer, onde retornava para o chalé, suado. Tentava não pensar na sua mãe, Alyss, as lembranças que ela trazia, mesmo um filho de Hades tinha sentimentos. Era mais um dia em que acordara cedo, seus cabelos estavam razoavelmente compridos e desgrenhados. Não usualmente, colocou um casaco, pois sentia um frio que vinha de dentro para fora e não o contrário. Suas botas marcavam a relva verde e pouco desenvolvida, quando pisou um algo liso que o fez escorregar devido ao orvalho da noite passada. Abaixou-se, apanhou. Era um lenço violeta, cheirou e sentiu por um momento o cheiro de sua mãe, misturado a vegetação de uma floresta após um dia de chuva. Olhou atrás do lenço, havia uma figura vermelha, o cavalo de um jogo de xadrez, então um L, e um peão, claramente identificado, o cavalo estava prestes a derrubar o peão. Bom, a não ser que aquele X encima do peão possuísse outro significado. A figura foi desenhada a mão por um spray, pois estava um tanto disforme, mas bem compreensível. A oeste estava a floresta, notou que lá brilhava uma estranha luz, e como bom semideus, não venceu a curiosidade. Seu coração já palpitava forte devido ao lenço, ele segurou sua espada, que não sabia o porquê, já que a arena disponibilizava armas, mas trouxe consigo. Cessou, olhou o lenço, cheirou-o novamente, sentiu dor, raiva, confusão. Algo segurou-o pelo colarinho e lançou-o para longe, ele bateu com as costas numa árvore e apagou.

Mellody

A garota estava bastante perturbada esses últimos dias, seus feitiços acabam nunca tendo o resultado esperado devido o aperto que sentia em seu coração, como se algo ruim estivesse acontecendo. A magia que colocara em seu telefone celular para não atrair monstros as vezes oscilava, lhe causando um ou outro incômodo de vez em quando. E não vamos comentar as várias mensagens que tinha recebido com enigmas em grego antigo, o último dizia, após dois dias sem dormir afim de desvendar: no seu ventre, a descendente dos mortos. Para piorar, o número de identificação era 666. Mellody não era estúpida e logo percebeu que as mensagens se referiam a sua mãe, e poderia até conjeturar que as mensagens vinham de seu... enfim, não importa, ela não queria pensar nisso. Após um dia de viagem, ela chegara no prédio onde morava sua mãe, tinha a vaga impressão de quem alguém a observava todo o tempo, embora não vislumbrasse ninguém suspeito pelas ruas. Lá dentro, fazia três minutos incessantes que batia na porta e não obtinha resposta. Resolver entrar, deu seu jeito e abriu a porta. Os móveis estavam desorganizados, com aranhões fundos, alguns quebrados obviamente por fortes pancadas. A janela estava quebrada também, e no canto do tapete de entrada havia uma mancha de sangue. Correu para o quarto, ele estava intacto; tentou o banheiro, talvez ela estivesse escondida lá. Nada, o lugar estava vazio. De volta a entrada, tentava procurar algo entre alguns vasos de flor danificados, mesas e cadeiras que, de acordo com seus cálculos, foram arremessados por alguém muito forte. Olhou para a janela, segurou a respiração, rumou até ela temendo pelo pior, então colocou a cabeça para fora, tomando cuidado com os cacos afiados. Não havia nada... exceto por um lenço negro rasgado, preso a grade de proteção propositalmente, pois havia sido dado um nó. No centro do lenço, uma figura em vermelho, algo que se assemelhava a peça de um tabuleiro de xadrez, o cavalo. Ela ouviu um estrondo no cômodo ao lado, rapidamente muitos feitiços soaram em sua mente, mas ela não os proferiu. Correu, e encontrou um garoto desmaiado, sentado, apoiado na parede. Tinha uma espada de ferro estígio embainhada, um lenço muito parecido com o que viu na janela. Aquele garoto, os cabelos negros, a pele pálida... parecia... era parecido com ela, oras, as feições eram idênticas. Cambaleou ao sentir que poderia ser um dos sequestradores de sua mãe, o garoto despertou, ela só pode ouvir o barulho da lâmina deslizando pela bainha quando o instinto foi fazer o mesmo... Suas espadas eram iguais, era o que estava pensando?
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Mensagem  Halt Carrick Seg Jan 06, 2014 11:31 am

Missão - Pego de Surpresa - Post 1


Você não sabe como é frustrante, parece que nunca é o suficiente, mas não é mesmo, então você continua, mas não deve, existem outras coisas a fazer e você não as conhece. Tudo era uma confusão, eu não sabia o que fazia no acampamento, então me submetia a treinar até que um propósito se mostrasse para mim. Mas a figura de minha mãe não sumia de minha cabeça. Todo o acampamento me via como um garoto tolo, eu tinha manias estranhas, mas não era tolo, não mesmo.

Coloquei minha jaqueta de couro, estava indo para a arena mais uma vez quando quase escorreguei em algo, peguei o pano e o cheirei. Era o cheiro de minha mãe, mas logo o cheiro da vegetação tomou conta do pano, um cheiro suave e bom, mas seu antecessor me fez ficar em choque. O desenho estranho atrás do pano significava algo, aquele cavalo estaria atacando o peão? O meu coração que já estava aflito, viu a luz brilhando na floresta, peguei minha Espada de Ferro Estígio, embainhei-a e estava indo para lá, antes disso, mas uma cheirada no pano, a mesma coisa, o cheiro de minha mãe explodia meu peito com muitas emoções e muitos sentimentos.

Ao acordar, a imagem veio na minha cabeça, mas em terceira pessoa, de algo me pegando e me lançando contra uma árvore e eu caindo inconsciente. Ao abrir os olhos, me deparo com uma garota de cabelos negros, pele pálida e olhar firme. Sem pensar desembainhei a espada e me pus de pé em um rápido movimento, a garota já segurava sua arma apontada para mim, eram idênticas, e nós dois, quase tão parecidos quanto elas. Um olhar experiente e eu sabia que não era páreo para ela, mas tentei transparecer indiferença e determinação.

- Quem é você, onde é aqui?! – Soei meio desesperado ao notar que estava em uma casa desconhecida, talvez até a casa da garota, mas agora já tinha feito a pergunta, não poderia voltar atrás só porque ela provavelmente é a dona da casa. Por Hades, onde eu fui me meter? Pelo menos, além da jaqueta e da espada, senti os óculos no bolso da jaqueta, já envolvi eles com a mão, preparado para qualquer chance de usa-lo.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Seg Jan 06, 2014 12:37 pm

Eu havia voltado para lá. Minha curtíssima visita no mundo de cima havia acabado, assim como qualquer esperança de um período de tranquilidade. Aquele corredor parecia interminável. A cada passada, sentia meu corpo fraquejando e meu espírito gritando, querendo se desprender da matéria. Eu devia estar chegando perto de meu pai, aquele era um efeito peculiar que eu sentia perto dele. A iluminação era até razoável. Chamas verdes e azuis não queimavam brilhantes como as laranjas e amareladas, mas eram muito mais agradáveis aos mortos e a seus... aliados. E isso me incluía. A aparência de crânio dos candelabros me impressionava desde o primeiro dia que passeei pelos corredores daquele castelo, a alguns anos atrás. O ar melancólico me enchia de energia. As paredes também, com suas tapeçarias antigas e místicas. Gravuras de todos os pontos da história ilustradas em um vermelho sanguinário. Espectros em batalha, todas as grandes guerras e os incríveis números de mortos nelas. Deveria ter uma versão desse corredor só com desastres naturais em algum lugar no castelo, mas eu nunca a vira. A única coisa incômoda no ambiente eram as cores. Elas me atordoavam.

Uma das figuras era particularmente atrativa. Um guerreiro voando, uma espada em mãos. Suas asas de morcego eram lindas, muito mais impressionantes se comparadas com as minhas asas de corvo. Lembravam aquelas esculturas de pedra encontradas em Notre Dame. Minha cabeça trabalhava em lembrar o nome, quando meu pensamento foi abruptamente cortado por uma voz conhecida e temida.

- Como, Andrew? Lhe dei uma tarefa simples, você é um ceifador, será que não é capaz...

Era meu pai, sua voz rasgando as trevas em minha direção. Eu havia chegado ao fim do corredor. Ali, na minha frente, estava o senhor do submundo, o deus de tudo que havia debaixo da terra. Ele estava virado de costas para mim. No canto, vi uma outra forma familiar, mas essa me despertava uma maior sensação de proteção do que de temor. Thanatos estava sem sua foice. Quando digo sem, quero dizer que esta deveria estar invisível ou em outra dimensão, esperando. Seus cabelos negros e asas prateadas característicos escondidos na escuridão. A mesma que escondia parcialmente meu pai também. Thanatos tentou intervir, mas foi cortado. Claro, o senhor do submundo não queria ser interrompido. E nem deveria. Me atentei às suas palavras.

- Depois da guerra contra Cronos... - Ele não parecia mais com raiva, mas com preocupação. Sua barba e cabelos brancos ajudavam nessa imagem. Sua mão, outrora cerrada, abriu-se em um gesto fraterno.  - Zeus tomou parte da essência de todos os titãs antes de jogarmos eles no Tártaro. Tive a mesma ideia tarde demais, e pude recuperar três delas. Três. Dei a sua mãe em forma de um anel uma dessas essências, ela foi cremada com ele, e um objeto de tamanho poder como esse teria tornado sua alma uma das mais poderosas. Eu nunca quis dar muita atenção a ela, pois isso atrairia atenção de outros, mas agora é diferente. Vá, meu filho, recupere-a. Não será um problema, como ceifador poderá sentir como uma sirene no seu ouvido uma alma fora de seu verdadeiro lar. Seu mestre lhe dará uma carona.

A voz calma de meu pai me fazia suspeitar de que, o que quer que tenha acontecido, foi ruim o bastante para suspender a crueldade de Hades. E isso era algo sério. Ele se virou, praguejando em grego antigo. Assenti rapidamente.

- Não se desapontará comigo, pai. Ela será recuperada.

Olhei para Thanatos, o deus da morte. Com uma reverência rápida, saudei o capitão dos ceifadores e me apressei em tirar da mochila um embrulho bege.

- Mestre, eu não te peço muitos favores quando passo por aqui, mas creio que adquiri créditos o suficiente com o senhor. Se puder, por favor localize Sebastian, meu irmão, aqui no submundo, e o entregue isso. Obrigado.

Esperei pela resposta do deus e para ser levado ao local em silêncio. Acochei o cachecol ao redor do pescoço. O submundo podia ser um lugar debaixo do solo e perto do núcleo da terra, mas eu sentia um incrível frio ali dentro.

- a voz de seu pai, mesmo soando sempre como o rugido de um leão, estava surpreendente calma esse dia, quando deu as costas, ouviu-o ligeiramente praguejar contra o maldito que invadira seu reino.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Seg Jan 06, 2014 1:21 pm


Daughter of Hades

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-Droga!
Era a palavra que recentemente havia se tornado comum em meu vocabulário. Há pessoas que dizem que a vida é uma montanha russa, talvez até seja, porque naquele momento, minha vida estava em uma depressão tão lamentável que estava com pena de mim mesma. Para começar, meus feitiços estavam sendo um fiasco. Coisas básicas, que havia aprendido a conjurar meses atrás não estavam funcionando, e pelas minhas contas eu já havia explodido pelo menos três salas naquele mês. Eu não entendia o que estava acontecendo comigo, quando eu conseguia sequer realizar aquilo que eu era boa em, mas uma coisa que eu sabia, era que feitiços levavam total concentração da feiticeira, e concentração era uma coisa que estava em falta no momento. Não que eu tivesse uma preocupação concreta. Acontece que nos últimos dias eu havia recebido periodicamente, mensagens em grego antigo no meu celular, vindas do número 666. Era uma piada até que formidável, mas vendo todos os meus feitiços falhar, não duvidei que o mesmo havia acontecido com a proteção do meu telefone, e aquelas mensagens eram coisas sérias.
As coisas pioraram nos últimos dois dias quando recebi uma mensagem em especial. Ao abrir meu celular, me deparei com a inscrição "no seu ventre, a descendente dos mortos" que me tomou o sono por duas noites inteiras até que eu decidisse que minhas suspeitas talvez estivessem corretas. Aquela mensagem se referia a minha mãe, da qual estava preocupadíssima por não ter recebido notícias, e o número 666... Era cômico como eu poderia dar uma sugestão de onde vinha. Não que eu quisesse pensar nisso. No dia seguinte decidi que ia partir, e aconteceu quando finalmente a vã do acampamento me deixou na porta da minha antiga casa.
Subi as escadas para o prédio de apenas três andares e bati na porta do apartamento da minha mãe, rezando silenciosamente para que ela atendesse. De novo, de novo e de novo. Nada. Soltando um longo suspiro, pensei em usar um feitiço para destrancar a porta, porém, pra que isso quando não se necessita ser silenciosa? Afastei alguns passos e abaixei-me perto da porta tirando um grampo dos meus cabelos presos em um rabo de cavalo, tentando abri-la como fazia quando esquecia a chave, ouvi um clique e conhecendo bem a minha porta, chutei-a com toda a minha força, coisa que a fez se abrir em supetão. Agilidade e violência me lembravam sábados a noite quando lutava com aquele pedaço de madeira imprestável. Bons tempos, por mais que minha mãe odiasse quando eu tinha que abrir o apartamento daquela forma. Eu desejei que ela saísse do banheiro gritando comigo por ser barulhenta, mas não aconteceu. Na verdade, assim que a porta se abriu, senti meu coração entalar em minha garganta e um certo desespero tomar conta de mim.
A minha casa estava de ponta cabeça. Haviam móveis arranhados, cadeiras quebradas como se tivessem sido lançadas contra as paredes por alguém muito forte, e senti certo pânico por saber ainda mais que nenhum humano poderia ter feito aquilo. Não sem ajuda de feitiços ou coisa do tipo. Caminhei em direção ao banheiro, ao quarto, chamando pelo nome da minha mãe, mas não havia sinal dela. Senti um frio na ponta da espinha, como se alguém me observasse, mas eu sabia que estava sozinha. A casa onde eu havia crescido e de onde tinha tantas memórias, estava de uma visão horrorosa, junto com a mancha de sangue no tapete que me fez querer rastrear. Eu teria até feito isso. Mil feitiços diferentes passavam pela minha cabeça e eu sabia que com o DNA dela eu poderia achar a sua localização, mas antes de tudo, uma pequena coisa chamou a minha atenção. Corri em direção da janela, tomando cuidado com os cacos de vidro soltos, onde encontrei um pedaço de pano preto amarrado na grade. O puxei observando bem o objeto e franzi a testa ao perceber que havia o desenho de uma peça de xadrez, o cavalo estampado ali. Sempre odiei aquele jogo. Eu não tinha paciência para demorar uma hora e bolar um bom movimento. Sempre perdi.
Senti meu corpo congelar quando ouvi um barulho muito alto soar no cômodo ao lado, como se alguém tivesse despencado de cima do armário. Meu corpo se contraiu e me preparei para a batalha com mil coisas a minha mente, mas quando nada pulou das sombras, resolvi que minha melhor opção era checar. Em passos cuidadosos e com a guarda em alta, caminhei em direção ao quarto, onde encontrei um garoto caído contra a parede. Ele estava acordado, mas parecia confuso e um tanto desnorteado. Ele tinha consigo uma espada, coisa que me chamou atenção, e sobre o seu corpo, um lenço muito parecido com o que eu havia encontrado em minha janela. Olhei para o objeto em minha mão e senti o mundo girar. O garoto ali tinha os cabelos negros, olhos claros e pele branca... Similar a minha. Quando o vi tocar na espada, mesmo que por reflexo, puxei o cordão do meu pescoço que se materializou na espada negra que havia ganhado do meu pai, e assim que o garoto desembainhou a sua, tive outro mini ataque cardíaco. Engoli em seco, piscando algumas vezes. Aquele garoto era definitivamente um semideus, eu podia sentir, e sua aparência, o que segurava, não me deu a melhor sensação do mundo.
-Acho que eu deveria fazer as perguntas, não? Você entra na minha casa, destrói o meu quarto e vem cheio de curiosidade?-Balancei a cabeça em desaprovação. Eu havia chegado a conclusão de que por hora o garoto não era uma ameaça, mas não ousei soltar a minha espada. Haviam sair possibilidades de ele ser meu pseudo irmão, mas ainda era um estranho e eu não o conhecia. Resolvi me apresentar de qualquer forma. -Meu nome é Mellody Grigori. Eu tenho a leve impressão de que de que frequentamos o mesmo chalé.
Como o garoto tinha sua espada, assumi que já havia sido reclamado. Mudei de posição desconfortável enquanto tentava ler a sua expressão. Droga. Eu sabia que aquilo não era uma visita de família inofensiva.

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Mensagem  Hades Ter Jan 07, 2014 8:12 am

Andrew

Thanatos tomou o bilhete em mãos e guardou-o em qualquer lugar, tudo que Andrew reparou foi que desapareceu de suas mãos. Notara desde o início que os deuses do Mundo Inferior não faziam muitas perguntas além do que lhes era necessário, e seu mestre era um deles, talvez o pior, mas lá no fundo conhecia-o bem o suficiente para dizer que entraria numa guerra pelo seu reino e família, como qualquer ali embaixo.
Como de hábito sentiu as trevas o aconchegarem num abraço gélido e ele deixou para trás os domínios de seu pai. Quando abriu os olhos estava num beco sem saída com um grande latão de lixo, alguns restos orgânicos espalhados pelo chão provavelmente jogados pela janela pelos moradores do prédio ao lado. Andrew não entendia como os mortais podiam ser tão repugnantes em certos pontos.
Olhando para cima, reparou numa janela quebrada, havia um lenço vermelho balançando com o vento. Seu instinto o fez olhar para baixo, onde encontrou parte de uma blusa rasgada e ensanguentada, nela ele via apenas os seguintes inscritos: 6:4. O 4 foi difícil de identificar, estava pela metade, mas ele conseguiu.
Optou por seguir caminho e partiu, mas não foi muito longe. Atento ao bilhete que apanhara do chão, Andrew estava absorto, quando direcionou seus olhos para o que estava a frente tomou um susto e retornou. Era um cavalo, estava amarrado a uma das latas de lixo. O que diabos um cavalo fazia ali? O equino tinha uma postura majestosa, as vezes trotava de um lado para o outro até onde a corda permitia. Não trotava na verdade, ele marchava, como um cavalo de exposição. Era um puro inglês, com montaria completa, e um estranho símbolo de cavalo de xadrez na sela. No seu lombo havia desenhos indecifráveis feitos com... não era possível, mas era sangue. O animal olhava-o fixamente como se dissesse: "Algum problema comigo, rapaz? Vai encarar?". Concluiu que deveria entrar naquele prédio, apressou seus passos, desviando do cavalo com cuidado, um coice era fatal para todos, inclusive semideuses.
O filho de Hades estava subindo as escadas, quase alcançando a porta, era de se esperar que algo não estivesse correto. O porteiro era um homem de capuz vermelho escuro, o mesmo símbolo de cavalo no peito. Suas mãos estavam ocultas dentro do traje, seu rosto também, a única coisa visível era sua barba negra. Possuía aproximadamente 1.90 de altura e uns 100 quilos de puro músculo, com um peito saliente que apertava no capuz. - Para trás, Andrew, você não foi requisitado, fique aqui enquanto cuidamos dos seus irmãos. Não quero lutar com você, e você não quer lutar comigo. - sua voz era de se surpreender, suave e agradável, não possuía nem uma porção de ódio ou intimidação como de costume. O homem segurou com a mão direita o cabo de uma espada que não reparara antes, a lâmina estava escondida dentro do capuz.

Mellody e Halt

Mellody logo compreendeu, era seu irmão. Ela vira Hades uma vez, o rosto nunca lhe saíra da mente, era exatamente como seria ela numa versão masculina, assim como Halt e, por incrível que pareça, Andrew. Suas espadas de ferro negro reluziam, ambos continham a hesitação em baixar a guarda, e se fosse um truque? Seria mais cômodo para ela encerrar logo a vida desse garoto, ao menos seria um problema a menos, mas era seu irmão, como teria coragem? - Fomos alertados de que viriam. Por favor, venham comigo, precisamos de vocês para o sacrifício. - uma voz os fez sobressaltarem-se, virando para o convidado. Um homem, o símbolo do lenço no peito, Mellody verificou que possuía uma espada presa a cintura. Sua voz era atraente, chamativa como a de um mordomo pronto a servi-lo. Seu capuz estava solto, tinha por volta de quarenta anos, cavanhaque perfeito, cabelos penteados para trás. Por volta de dois metros de altura, a manga do capuz estava rasgada e havia um corte no braço, tinha músculos de um lutador profissional. Resumindo, tinha mais a fisionomia de um Lord protetor das damas em perigo do que a de um violão. O misterioso reparou na vacilação deles, a falta de resposta. - Ninguém aprecia mais a guerra que eu, mas não quero lutar, não vou matá-los, então me acompanhem. Se não o fizerem, terei de abatê-los. - sua mão saiu do capuz e tocou a espada. Então a filha de Hades voltou a si, aquele poderia ser o sequestrador ou até mesmo o assassino de sua mãe.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Ter Jan 07, 2014 6:37 pm

O bilhete logo desapareceu. Depois dele, foi minha vez. As trevas me abraçaram fortemente, causando leves calafrios e uma conhecida sensação de deslocamento e devaneio. Em poucos segundos eu já não estava mais no Submundo. Um grande corredor sujo se projetava em meu caminho. Parecia uma parte comum de um subúrbio qualquer, um pouco impossível de dizer exatamente onde quando só se sai à noite, quando é tudo tão parecido. Haviam latas de lixo, entulhos e desperdícios de comida em todo lugar. Tudo fedia, me fazendo imaginar se era aquilo que os mortais consideravam um ambiente bom para se morar. Todo aquele lixo me deixava com nojo. Minhas botas já haviam pisado no reino dos mortos, onde andavam corpos em decomposição e almas penadas e nem mesmo os tecidos em necrose e o ectoplasma pareciam tão repugnantes. Dei uma melhor olhada no ambiente, tentando gravar o cenário na mente. Além da nojeira, havia uma janela quebrada. No chão, alguns de seus pedaços de vidro. A composição e organização dos estilhaços estava um pouco desarrumada, indicando que alguém passou por cima deles. Ainda assim, indicavam que a janela foi quebrada de dentro. Perto da mesma havia um lenço vermelho balançando. Mais um sinal de que algo havia caído. Embaixo, uma vestimenta rasgada, o tecido ensanguentado do que um dia foi uma blusa. Na mesma haviam as inscrições 6:4. Nada fazia sentido.

Guardei a blusa ensanguentada em um bolsão interno da jaqueta. Fechei o zíper e continuei andando. Quando levantei minha cabeça quase deixei escapar uma expressão de espanto. Na minha frente estava atrelado a um conjunto de latões de lixo um cavalo. Um parecido com os que usávamos no acampamento, com a exceção de que esse emanava uma terrível aura negra. Sua postura era impecável e perigosa. Era perfeitamente equipado e preparado, seus cascos ensaiando uma marcha pomposa. Seus olhos cruzaram os meus e eles não eram nem um pouco amigáveis. Em fiz uma pequena reverência, devolvendo o mesmo tipo de olhar, mas em respeito. Ele possuía um símbolo de cavalo de xadrez na sela. Apropriado, julguei. Seu lombo tinha desenhos... desenhos não... mais pareciam escrituras antigas. Muito antigas. As mesmas estavam escritas em sangue fresco. Meu cérebro travou imediatamente. Como desenhos tão antigos estariam desenhados com sangue tão fresco. Algo ali estava muito, muito errado. Expandi minha aura por alguns segundos e pude sentir presenças vibrantes por perto. Auras vermelhas, mas totalmente diferentes das de um filho de Ares. Estavam em um prédio à frente.

Me esgueirei pelo cavalo, calmamente. Me dirigi para o mesmo prédio mas, antes que pudesse tocar a porta, um porteiro se fez presente na cena. Parei minha mão no mesmo instante. Os cabelos grandes cobriam meus olhos, mas eu podia senti-lo ali, me encarando, muito próximo. Virei meu rosto. Ele se vestia com um capuz carmesim, escurecido, com o mesmo símbolo de xadrez no peito, estampado. Eu não via suas mãos, tampouco seu rosto. Uma barba negra se projetava para fora do capuz. A longa vestimenta parecia remeter a épocas também antigas, por mais que eu não conseguisse dizer o mesmo do sujeito. Era alto consideravelmente alto e sua musculatura era evidentemente pesada.

- Para trás, Andrew, você não foi requisitado, fique aqui enquanto cuidamos dos seus irmãos. Não quero lutar com você, e você não quer lutar comigo.

Soou uma voz suave e amigável de dentro do capuz. A barba se mexia próxima à face, o que indicava que era realmente ele quem falava. Sua mão se movimentou, ficando visível. Ela tinha se envolvido no cabo de uma espada. Era uma lâmina.
Vermelho. Muito vermelho. Pensei em pegar o tecido dentro de minha jaqueta. Sorri do meu modo, fria e educadamente, enquanto a mão esquerda deslizava para dentro da jaqueta. Antes que eu pudesse tocar no tecido, um pensamento me veio à cabeça. Se tinha uma coisa que eu me lembro bastante dos meus tempos de criança, com Klaus em seu castelo, era a leitura da bíblia. Eu odiava, mas reconheceria 6:4 em qualquer canto. Bem, quase reconheceria. Eu sabia que "capítulo 6, versículo 4" era famoso no livro do apocalipse. Eu só não lembrava como. Eu respondi, mantendo uma interação dinâmica, abaixando a cabeça em um comprimento.

- Entendo o que se passa aqui. Entretanto, fui chamado por seus supervisores... - Fiz uma pequena pausa. - Não, não esses, os supervisores desses. Serei o embaixador de vocês para assuntos do Submundo. Mas.. aparentemente não precisam de mim, já que chamaram meus irmãos. É uma pena... bem, não pra mim. Já recebi meu pagamento...

Tentava lembrar-me do que havia escrito em apocalipsis 6:4. Nada vinha na minha mente. Expandi minha aura o máximo que pude para tentar sentir presenças, principalmente as dos meus irmãos e tentar descobrir o que acontecia no prédio.

- Mas a falta de meus serviços e o desperdício de recursos investidos em mim não deixarão certas pessoas felizes...

Me virei de costas e comecei a me retirar.

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Mensagem  Mellody M. Grigori Ter Jan 07, 2014 11:02 pm

Mellody


Daughter of Hades

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Aquilo não poderia estar realmente acontecendo. Era alguma piada dos deuses do tipo "perdeu sua mãe, mas olhe! Um novo irmão pra você!"? Eu não queria um irmão, eu só queria entender o que estava acontecendo, quem havia entrado em minha casa e a razão de terem atacado uma mulher tão inofensiva. Eu queria resposta! E ironicamente, como resposta aos meus pensamentos, fui surpreendida por uma voz grave e forte e inundou meus ouvidos, causando um terrível arrepio na espinha.
-Fomos alertados de que viriam. Por favor, venham comigo, precisamos de vocês para o sacrifício.|
Recuei um passo por puro extinto, e por um momento, resolvi que o homem gigante parado a minha frente era uma maior ameaça do que o menino de Hades, por isso a ponta da minha espada, agora estava em sua direção. Eu segurava firme o cabo e todos os meus pensamentos gritavam em minha mente. "Ataque! Mate! Amaldiçoe! Deita! Rola! Corre!". Engoli em seco enquanto observava bem a figura desconhecida. Era engraçado como ele fazia a palavra "sacrifício" parecer mais como um SPA agradável e divertido. O homem era tão peculiar quanto sua voz agradável, com cabelos prateados penteados para trás, em volta dos seus quarenta anos, com um cavanhaque e um capuz que faziam toda aquela combinação mais estranha. O homem era enorme, tinha seus dois metros de altura, e em seu pescoço tinha provavelmente mais músculos do que eu tinha em meu corpo todo.
Era terrível como a figura era tão amigável e tão horrível ao mesmo tempo. Seja quem fosse aquele homem, por maior que ele fosse, ele estava na minha casa, me sequestrando, para alguma espécie de sacrifício maluco e provavelmente havia sido o seqüestrador e talvez assassino da minha mãe. Senti o fogo da raiva queimar em meu peito enquanto eu apertava mais o a espada em minhas mãos. Eu bolava um plano em minha mente, mapeava uma forma de lutar e conseguir ganhar daquela pessoa sozinha, mas achava difícil. Por mais que parecesse humano, ele também exalava poder, eu sentia isso. E as coisas estavam complicadas para o meu lado.
Por um momento, no lado esquerdo do meu cérebro, senti algo interessante. Uma sensação que não sentia há tempos e que por mais que estranho que fosse, apertou o meu coração. Ou eu estava ficando louca, ou Andrew estava por perto. Veja bem, há um tempo atras quando meu irmão anunciou que sairia pelo submundo, havíamos concordado em fazer um feitiço, por mais uma tentativa, em que poderíamos pressentir o paradeiro do outro, de forma que mesmo longe, sempre pudéssemos saber como nós encontrarmos. Acontece que o feitiço não funcionou muito bem, mas de alguma forma havia se tornado uma sirene na mente do outro quando estávamos perto e... Para minha alegria -ou não - eu sabia que meu irmão estava perto, e só se aproximando. Seja lá o que Andrew fazia aqui, eu esperava que estivesse bem. Eu não sentia nada ruim, então talvez ele estivesse. Lutar com aquele homem sozinha, não ia rolar, mas com meu irmão... Talvez fosse possível chutar a bunda de um gigante. Prendi minha respiração e tentei juntar toda a calma existente em meu corpo para me controlar. Eu estava apavorada, mas não deixei demonstrar. Eu precisava ganhar tempo para o meu irmão.
-Ninguém aprecia mais a guerra que eu, mas não quero lutar, não vou matá-los, então me acompanhem. Se não o fizerem, terei de abatê-los.
Prendi a respiração tentando achar a minha voz. Olhei para meu irmão o qual não sabia o nome, pedindo por cooperação e calma.
-Sacrifício? Huh... Eu passo. -Tentei usar a minha voz mais calma. -Eu até toparia um passeio, mas... Realmente tenho coisas mais sérias para resolver. Não gosto de desconhecidos na minha casa, e ultimamente acho que virou moda.
Sorri, tentando não desandar quando o vi tocar a espada. Engoli em seco, tentando continuar com esperança a distração.
-Que tal começarmos com apresentações? Visitas não são como eram antes.
Falei dando uma risadinha, mas não deixei a guarda cair sequer por um momento. Eu estava contente por estar usando o meu elmo em forma de piercing naquele momento, porque estava prestes a desaparecer se a coisa ficasse feia. Olhei de canto para o garoto desconhecido não dando muita moleza, eu estava entre duas pessoas desconhecidas e possíveis ameaça... Digo, uma possível e uma ameaça. Engoli em seco rezando mentalmente para que Drew aparecesse seja la onde estivesse.

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Mensagem  Halt Carrick Qua Jan 08, 2014 10:26 am

Missão - Sacrifício - Post 2

Ser normal, estar ao lado de minha mãe agora, nunca havia gostado de estar longe de um pai, mas agora que conheço o meu, não me sinto tão privilegiado. Mas eu não queria morrer, queria lutar para trazer certo grau de normalidade à minha vida. Sim, eu sei, também já perdi as esperanças nisso, mas é algo bom o suficiente para lutar, por enquanto e aquela garota parecia ameaçar um pouco isso, quem era ela?

-Fomos alertados de que viriam. Por favor, venham comigo, precisamos de vocês para o sacrifício.

Meu corpo gelou, não movi um músculo sequer, o som era proveniente de um homem que estava no meu campo de visão, quem se moveu foi Mellody, minha provável irmã, que estava de costas para o homem de cavanhaque e cabelos estranhos. Em seu peito, o símbolo que eu vira no lenço do chalé. Comecei a observar Mellody, quieto. Suas reações não pareciam nada boas e ela parecia muito mais madura do que eu, foi ai que minha dúvida começou a se transformar em adrenalina e uma pontada de medo. Ainda não era hora de agir, mas sentia ela chegando. Ela parecia ter alguma ideia, mas não vi o homem perceber isso.

-Ninguém aprecia mais a guerra que eu, mas não quero lutar, não vou matá-los, então me acompanhem. Se não o fizerem, terei de abatê-los.

A voz voltou a tona, Mellody lançou-me um olhar, eu sabia que tinha que fazer algo, ou talvez não fazer nada, só não poderia atrapalhar os planos dela, já que eu não possuía plano algum. Ela começou a conversar com o homem.

-Sacrifício? Huh... Eu passo. – Tirei do bolso da jaqueta meus óculos escuros, coloquei eles e continuei ouvindo Mellody. - Eu até toparia um passeio, mas... Realmente tenho coisas mais sérias para resolver. Não gosto de desconhecidos na minha casa, e ultimamente acho que virou moda.

Acho que vacilei nos meus movimentos quando vi ele colocando a mão no punho de suas espada, Mellody continuou firme, me coloquei ao seu lado, a esta altura, a provável filha de Hades seria um inimigo mais tranquilo do que aquele homem, já que o mesmo pretendia sacrificar.

-Que tal começarmos com apresentações? Visitas não são como eram antes.

Ela deu uma risadinha, que eu respondido com outra, mas baixa demais para o homem ouvir, pelo menos meu sorriso tenha sido convincente, ou não, considerando minha espada em punhos. Mas eu estava perdendo o nervosismo. De tudo que vinha em minha mente, nada parecia uma boa ajuda para a garota, mas pensei em algo que tomaria para mim um tempinho para pensar, talvez para ela esclarecesse alguma coisa, mesmo que a menor de suas dúvidas, mas era o melhor que se passava na minha fraca mente durante aquele momento.

- Enfim, sou Halt – Falei, minha voz saiu com uma confiança boa, o que pelo menos não me fazia parecer um fracote – Chalé 13, mas acho que você não possui um chalé, não é? – Não vendo como aquela pergunta tola irritaria ou ofenderia o homem, a fiz, só para ter tempo de pensar em algo que me ajude, talvez associar aquele símbolo com algo... Cavalo, peão... Exceto por peão me lembrar sacrifício e sacrifício, assim como o cavalo, me lembrar aquele homem, não conseguia mudar a rota dos pensamentos, minha mente andava em círculos.
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Mensagem  Hades Qua Jan 08, 2014 12:30 pm

Andrew

Em seu interior, Andrew temia, jamais revelaria isso a ninguém, mas o temor de ser apunhalado pelas costas lhe assolou por um momento. Era forte, não olhou sequer um momento para trás, estava decidido a deixar aquele homem aturdido em seus próprios pensamentos. Conforme os segundos passavam, seus passos diminuíam, ele aguardava por um iminente ataque. Uma voz rasgou sua espinha como uma adaga. - Não temos hierarquia entre nós, não possuo supervisores ou mestres. Vossa artimanha é afamada, jovem filho de Hades. Semideuses usam tanto essa psicologia vagabunda como eu usei este capuz. - seu tom não mudara nada, continuava amigável e calmo. Ao contrário do que se imaginava, o homem retirou a mão do cabo de sua espada e escondeu-a novamente no traje rubro. Seu aspecto continuava intacto, pela barba que fugia da touca, esta ajustada perfeitamente na cabeça, formando um bico que se alongava até o nariz, não se denotava nem um mísero sorriso ou zombaria costumeira daqueles que o filho de Hades tão habituado estava a enfrentar, seres mitológicos que subestimavam semideuses. Não, este definitivamente não era um deles.

Mellody e Halt

O misterioso homem não pareceu apreciar nem um pouco a astuta intensão dos semideuses, conseguia farejar dali a confusão em suas mentes, sentia o odor da covardia lhes acometendo, lhes destruindo por dentro por não conhecerem o oponente que lhes desafiava. Ele não possuía piedade. As suas mãos incrivelmente afrouxaram ao redor da espada, sendo guiadas por ele até seu capuz, que lhe caía nas costas. Ele puxou-o, os músculos do seu braço sem manga atraíram a atenção de Mellody, seu rosto foi ocultado por uma carapuça escarlate de cor mais viva que o resto do traje que lhe cobria o corpo. - Não me considere visita, e sim um invasor. Não peço licença. Portanto, sejam honrosos e vão direto ao ponto, lutem ou entreguem-se, embora eu mesmo não acredite em honra, não tenho tempo mesmo para subterfúgios clichês de semideuses. - agora resguardado pela touca, os irmão tentavam compreender sua expressão, os olhos vazios e maliciosos.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Qua Jan 08, 2014 7:44 pm

Não sabia se minhas mentiras iriam funcionar. Se fossem realizadas contra um ser arrogante ou de coração vil, temo que não haveria espaço para falha. Entretanto, meu oponente não se enquadrava em nenhum dos dois grupos. Continuei andando, de costas para o mesmo, mas usando minha leitura de aura para saber se o mesmo estava fazendo qualquer movimento. Imediatamente, senti uma pontada na parte de trás da cabeça. Mellody estava ali, assim como ele havia falado. Mas... ele comentara irmãos, no plural. Quem mais estava ali com ela? A aura era semelhante à de... Sebastian? Se Sebastian tinha voltado, não podia perder tempo ali embaixo, deveria subir aquelas escadas o mais rápido o possível e me juntar aos meus irmãos. A voz do porteiro irrompeu, forte e implacável, mas isso não me surpreendia. A única coisa que me surpreendia era algo que eu havia deixado passar despercebido.

O bastardo sabia meu nome.

- Não temos hierarquia entre nós, não possuo supervisores ou mestres. Vossa artimanha é afamada, jovem filho de Hades. Semideuses usam tanto essa psicologia vagabunda como eu usei este capuz. - A voz continuava homogênea. Ele escondeu as mãos, retirando-a da espada. A barba negra e longa se projetava para fora do longo capuz vermelho, que descia quase exageradamente, mas cumpria bem seu objetivo de esconder qualquer identidade do indivíduo.

- Aprecio que você seja respeitoso. A maioria dos seres que encontro não demonstram tamanha educação. Mas, meu caro, não acredito que tenhamos sido apresentados propriamente. - Eu levantei levemente a manga longa do meu braço esquerdo. A tatuagem de escorpião, uma imagem formada por caracteres incas e astecas, a serpenteava. Cerrei meu punho, fazendo com que a foice se revelasse, junto com ela a capa de ceifador e minha armadura negra, completa. Dos pés à cabeça, um conjunto leve e resistente de materiais negros, com mecanismos próprios dela. Puxei o capuz da capa para que cobrisse parte do meu elmo, me assemelhando ao ser, mas sem cobrir a visão. - Você sabe meu nome. Eu não sei o seu. Apresentações concluídas? Você está com meus irmãos, cavalheiro. Não posso permitir isso. - Segurando a foice com a mão esquerda, me beneficiando de minhas habilidades de ambidestria, poderia manuseá-la como se a usasse com duas mãos. Com a mão direita, peguei a corrente que era presa ao cabo da foice, com uma lâmina na ponta e comecei a girá-la. - Não precisamos lutar. Mas creio que não exista outro jeito.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Qua Jan 08, 2014 8:49 pm


Daughter of Hades

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Droga. Por alguma razão o homem não havia retribuído minha simpatia tão maravilhosa, e aquilo significava apenas uma coisa: Problema. Meus olhos pararam fixos no homem enquanto o via nos ameaçar de novo. Era como se fossemos gorilas, apenas batendo no peito tentando intimidar o outro, e aquilo claramente não estava levando a lugar algum. Engoli em seco, mantendo o sorriso no rosto.
-Não me considere visita, e sim um invasor. Não peço licença. Portanto, sejam honrosos e vão direto ao ponto, lutem ou entreguem-se, embora eu mesmo não acredite em honra, não tenho tempo mesmo para subterfúgios clichês de semideuses.
Pisquei algumas vezes olhando para a figura. Meu coração batia rápido e o frio na espinha aumentou irritantemente. Respirei fundo e assenti enquanto tentava pensar em minhas próximas ações. Eu poderia tentar enrolar mais, mas eu sabia que ele, seja quem fosse, não iria comprar, e ficaria apenas mais e mais irritado. Eu não precisava de um cara daquele tamanho, irado. "Desculpe Drew, mas vamos ter que começar a diversão sem você", falei para mim mesma enquanto assentia, como se estivesse desapontada por uma decisão.
-Lamento, mas receio que não poderá nos levar, não tenho sacrifício nenhum marcado para a minha agenda hoje. -Comentei, com um sorriso entristecido. -E sim, creio que é uma visita, e infelizmente sua visita está chegando ao fim. Assista enquanto chuto o seu traseiro para fora da minha casa.
Falei com sangue nos olhos enquanto deixava todos os extintos tomarem conta de mim. Ajustei a minha jaqueta em meu corpo, garantindo que ainda seria eficiente como minha armadura e segurei firme os headphones que logo se transformaram em um par de punhais em minhas mãos. Eu estava armada e olhava para o homem enquanto sentia minha cabeça esquentar. Aquele era o seqüestrador da minha mãe, aquele era o homem que tinha perturbado a vida de uma mulher tão dócil por uma razão desconhecida. Eu sentia a raiva arder forte em meu peito e quanto mais eu olhava para a figura, eu via a sua face como um alvo. Eu queria atacar. Os nós dos meus dedos estavam brancos por segurar as armas com força e meus dentes estavam trincados enquanto meu corpo rígido apontava em sua direção. Eu não estava mais sorrindo, eu só o encarava e o observava tentando prever cada um dos seus movimentos. Minha respiração alta tirava a minha concentração, sendo a razão por eu ter pedido para que me acalmasse. Eu sabia que coisas ruins poderiam acontecer sob o sentimento de ira, principalmente comigo. Respirei fundo e contei até dez, olhando o homem cuidadosamente. Um curto sorriso se abriu no canto dos meus lábios.
-Algo me diz que mexeu com os semideuses errados.
Sorri em tom frio enquanto olhava de canto para Halt. Eu não o conhecia, eu não sabia se poderia confiar nele, mas se a vida de ambos estavam em jogo, acho que nossos interesses pelo menos eram os mesmos. Balancei a cabeça em um gesto quase imperceptível e olhei-o fundo nos olhos por um segundo, antes de voltar a minha posição inicial. Minha mensagem silenciosa dizia "se prepare".

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Mensagem  Halt Carrick Qua Jan 08, 2014 9:25 pm

Missão - Lutar ou Morrer - Post 3

-Não me considere visita, e sim um invasor. Não peço licença. Portanto, sejam honrosos e vão direto ao ponto, lutem ou entreguem-se, embora eu mesmo não acredite em honra, não tenho tempo mesmo para subterfúgios clichês de semideuses.

“Você falhou! Agora mostre que você pode, não deixe esse imbecil impedir você de fazer o que precisa”. Quando o pensamento se formou, me senti estranho, mas percebi que era real, aquele homem me separava de algo que eu precisava fazer, eu não tinha acordado ali por nada, eu tinha sido joga... Sim! Alguém me lançou contra uma árvore, eu posso ser magricela, mas só um tipo de cara conseguiria fazer aquilo com um corpo, eu diria que este homem parado em minha frente se encaixava no perfil de um possível suspeito.

- Lamento, mas receio que não poderá nos levar, não tenho sacrifício nenhum marcado para a minha agenda hoje. - Comentou, com um sorriso entristecido, Mellody. - E sim, creio que é uma visita, e infelizmente sua visita está chegando ao fim. Assista enquanto chuto o seu traseiro para fora da minha casa.

O sarcasmo dela foi motivador, ela arrumou sua jaqueta, e eu fiz o mesmo com a minha que foi aos poucos se tornando uma armadura negra perfeitamente ajustada ao meu corpo, a espada parada na mão direita. Os óculos eram questão de tempo para eu usar. Era minha arma mais forte, poderia deixar aquele monte de músculos confuso e dar um tempo para a filha de Hades agir. Ela era provavelmente melhor em ataques que eu, então agradeci por tem uma armadura confortável, minha facilidade com acrobacias, a armadura e o elmo seriam ótimos para distrair o homem, dando espaço para ela.

Agora o sangue fervia, a adrenalina fazia minhas veias entrarem em combustão, os nós dos dedos da mão direita ficaram brancos segurando o punho da espada, um sorriso não conseguiu fugir de minha boca, era a minha primeira vez em um combate real, será que eu sairia vivo?

- Algo me diz que mexeu com os semideuses errados.

Gostei de ser inserido na frase, o olhar dela para mim me deu um alerta, coloquei-me em posição de batalha, um pé mais recuado. Estaria pronto para um ataque vindo até mim, talvez uma pequena esfera de fogo infernal na cara dele antes de dar um mortal para trás, cuidando para acertar o queixo dele, ou talvez, um salto para frente, tentando colocar a espada no pescoço dele caso o seu alvo fosse Mellody. Me sentia pronto, mas não conhecia a velocidade do inimigo, eu esperava algo sobre-humano, pois aprendi a levar a pior das hipóteses em questão. Olhei para Mellody, com um olhar firme “estou preparado”.
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Mensagem  Hades Qui Jan 09, 2014 1:44 pm

Andrew

Andrew o observara cautelosamente, por dentro da carapuça o homem fazia o mesmo, um olhar circunspecto mútuo. Sua postura incólume foi violada quando ele puxou sua espada, uma lâmina prateada de cabo rubro idêntico a suas vestes. Não surpreendido, o filho de Hades reparou que a ponta do cabo da arma possuía a forma da cabeça de um cavalo. Em sua mão direita, uma tatuagem: 6:4, em negro. - Tenho me decepcionado conforme lhe observo, Andrew. O superego e a arrogância que abomina em seus adversários, você possui, como todos os semideuses o fazem, subestimando-os. Porém aprecio sua cortesia, e por mais que em favor dos laços sanguíneos que tanto preza o deixaria entrar, meu irmão também está lá dentro. Pode passar, se assim desejar, e não o confrontarei, nem a seus irmãos. Entretanto como parte do pacto não poderá ferir o meu, ou eu o matarei. E acredite ou não, estou habilitado a fazer isso em um só golpe, pois conheço todos os seus, é tão previsível para mim como o nascer do sol. Devo dizer, em caso de dúvidas, que por meu irmão não posso falar. - Andrew sentia a aura do homem, por mais que fosse de tamanha força, inspirando coragem e perseverança, não era poderosa como a de semideuses ou alguns monstros os quais já enfrentara, ele era um humano. O oponente segurava a espada repousada ao peito em diagonal, a mão livre acariciava a lâmina, a espera da resposta. A proposta era maliciosa, testadora, era como se o garoto retornasse ao beco sem saída que antes surgira.

Mellody e Halt

O desconhecido inclinou ligeiramente a cabeça para frente, num gesto de aceitação ou confirmação do que esperava, mas também um singelo gesto encorajador. Não compreendiam o porquê, mas por debaixo daquela carapuça era difícil compreender qualquer coisa. Removeu para o lado o seu manto, revelando o cabo da espada que antes já notaram, com a cabeça de cavalo. Com a ponta do dedo ele percorreu a extensão do cabo, até segurar firmemente nele, sem desembainhar a espada. Seu rosto ainda estava fixado neles, no aguardo.
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Mensagem  Halt Carrick Qui Jan 09, 2014 5:24 pm

Missão - Ação! - Post 4

A cada segundo o homem parecia uma ameaça em potencial maior do que antes. Ele tomou a mesma iniciativa que a gente, esperando um ataque, ele era babaca, só podia, um retardado, sei lá. Meu sangue já fervia quando eu virei o rosto para Mellody, tentando ver sua reação diante da atitude do homem, que mostrava o punho com uma caveira de sua espada , onde sua mão repousava, ele nos encorajou a atacar, esperei minha irmã me olhar e assenti para ela dizendo algo como “Espero que saiba o que fazer!”, espero que ela tenha entendido. Eu ia dar uma de isca agora, mas primeiro...

- Você é uma criança, isso não é um espelho, éramos nós quem esperávamos um ataque, não você. – Sorri, docemente, porém com um toque de sarcasmo, como se um arrogante ensinasse uma criança a brincar de algo. – Mas tudo bem, entrarei na sua!

Dei um salto para a frente, ao mesmo tempo que fogo infernal era lançado no homem. O fogo viajava na minha frente, mas com alguns passos, esticando todo meu braço, desferi um golpe que o atingiria no pescoço. Um arco por cima de minha cabeça que cairia na base do pescoço adversário, pegando todo meu peso em um ataque. Recuaria então alguns passos, não fugindo do alcance do homem, mas o suficiente para que qualquer um de seus ataques pudessem ser esquivados por mim e minha facilidade com acrobacias. Meu ataque era puramente uma distração, eu realmente esperava muito de Mellody neste instante.

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Mensagem  Andrew K. Maverick Qui Jan 09, 2014 9:14 pm

Meus olhos brilhavam por debaixo do meu capuz. Metaforicamente, é óbvio. Uma parte de mim ansiava pela luta, pelo combate forçado e puro que se apresentava à minha frente. Não me sentia lutando por um objetivo, não me sentia defendendo ou conquistando nada. Absolutamente nada. Era apenas conflito, só e simples. Era como se cada pedaço do meu corpo clamasse por arranques de velocidade, reflexos incalculáveis, impactos, cortes e perfurações pelo simples prazer de ver tudo isso acontecendo, como uma arte. Batalhar era uma arte, afinal das contas. A outra parte de mim mantinha os pensamentos em meus irmãos. Mellody e Sebastian estavam lá em cima, em algum lugar. Bem, Mellody eu tinha certeza, mas o outro só podia ser nosso irmão perdido. Tentei me segurar nesse sentimento para não ceder ao desejo de lutar. Ele mantinha seu olhar em minha direção, fixo e focado, como se não houvesse mais nada ao redor. Apenas seu oponente e o desejo de sangue, que eu sabia estar escondido, não importava quão fundo. Ele puxou a espada, mostrando sua lâmina prateada como a luz da lua. Seu cabo rubro era incrustado com uma forma de cavalo. Um cavalo de xadrez. Flashes rápidos sobre um cavalo vermelho irromperam em minha mente, mas meus recorrentes pensamentos logo os abafaram. E então, eles voltaram.

E voltaram mais fortes. Em sua mão direita, nas costas, uma tatuagem negra. 6:4. Capítulo 6, versículo 4.
Apocalipsis.
Eu quase pude ouvir aquele ser nojento, abominável e maníaco gritando, fazendo sua voz ecoar pelas florestas do templo, no acampamento meio-sangue: "Venham e vejam!". Os olhos vermelhos, em sangue vivo, a pele branca como a neve e os cabelos pálidos e desgrenhados apareceram em minha mente como um flash, junto com suas correntes prateadas. Eu já não lembrava mais quando o havia encontrado direito. Fazia mais de um ou dois anos e, na vida de um semideus adulto, isso é muito. Uma outra voz me trouxe de volta ao mundo real e, tão rápido quando vieram, aquelas memórias e pensamentos me abandonaram.

- Tenho me decepcionado conforme lhe observo, Andrew. O superego e a arrogância que abomina em seus adversários, você possui, como todos os semideuses o fazem, subestimando-os. Porém aprecio sua cortesia, e por mais que em favor dos laços sanguíneos que tanto preza o deixaria entrar, meu irmão também está lá dentro. Pode passar, se assim desejar, e não o confrontarei, nem a seus irmãos. Entretanto como parte do pacto não poderá ferir o meu, ou eu o matarei. E acredite ou não, estou habilitado a fazer isso em um só golpe, pois conheço todos os seus, é tão previsível para mim como o nascer do sol. Devo dizer, em caso de dúvidas, que por meu irmão não posso falar.

Eu sorri, por dentro de meu elmo. Segurei a foice com mais força e aumentei a frequência com que girava a corrente.

- Me fere o orgulho saber que tem esses pensamentos de mim. Estou tremendo de medo, meu caro. Eu.. de fato estou. Não preciso esconder isso de você, preciso? Mas eu gosto de medo. Me alimento dele e de qualquer sentimento obscuro, então me perdoe se eu aparento ser arrogante... eu só não gosto de dividir minha doce agonia com outras pessoas. É minha. E são meus irmãos. Se o seu está fazendo algo de ruim neles, sinto muito mas não posso permitir. - Eu coloquei a perna esquerda para frente, ficando com a foice erguida em sua direção, não em uma posição desafiadora, mas numa posição defensiva. Inclinei a rotação da corrente, a lâmina raspando no chão de concreto, fazendo voarem algumas faíscas: - Então dê um bom "um só golpe". - O ambiente repentinamente escureceu. Expandi as trevas com as quais fui abençoado ao nosso redor, cobrindo o beco. Esperei pela sua resposta enquanto o observava através da escuridão.


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Mensagem  Mellody M. Grigori Qui Jan 09, 2014 10:36 pm

Mellody


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Tudo aconteceu rápido demais para o meu gosto. Eu esperava um ataque, uma reação, qualquer coisa, mas tudo o que o homem fez foi sacar a sua espada e esperar. Maldito. Eu sempre preferia deixar o monstro atacar para saber com o que estávamos lidando, mas ele não nos deixava muita escolha... E isso definitivamente não era bom. Halt olhou para mim como concordância ao meu olhar inicial e então insinuou um pouco mais. Ele iria atacar primeiro. Assenti enquanto prendia a respiração e engolia em seco. Comecei a falar, tentando ao máximo ser convincente para tentar distrair o homem e deixar o filho de Hades com alguma vantagem.
-Eu realmente não acho que precisamos lutar... -Comentei com um sorriso galanteador no rosto. -Eu realmente acho que tínhamos uma chance tão boa de nós conhecermos melhor.
Vidrei meus olhos no do homem usando toda a minha essência possível para chamar a sua total atenção. Minha voz era baixa e o mais sedutora possível,e a expressão em meu rosto, queria-me fazer corar só de pensar. Mordi o lábio enquanto piscava algumas vezes.
-Não vê como é inútil? Você deveria só se... Render.
Falei em mesmo tom e mantendo o sorriso curto no rosto. Eu concentrava todas as minhas forças naquilo por mais que a cena me deixasse enojada. Eu precisava de tempo para o meu irmão e alguma vantagem para seu ataque enquanto o homem estava distraído, então aquela havia sido a minha única ideia. Senti a armadura se formar em meu corpo enquanto percebia meu irmão atacar enquanto eu esperava que tivesse distraído o homem pelo menos um pouquinho. Bem... Homens eram e sempre seriam homens.
Eu esperei que a distração de Halt funcionasse. Ele era muito rápido, tão ágil e acrobático que sequer conseguia ver direito por onde ele passava. Por outro lado mantinha uma distância aceitável do homem o que me dava a chance de atacar... E sequer pensei duas vezes. Focada é com total concentração, atirei duas das facas que se inflaram no ar, voando em direção ao homem. Decidi que como Halt era rápido o suficiente para não fazer contato corpo a corpo -o que seria desastroso com um homem daquele tamanho - pensei que minha melhor chance de ter sucesso era fazer um ataque de longe. Com minha sorte enorme, esperava o golpe funcionar, mas nunca se sabia. Engoli em seco, enquanto meus batimentos aumentavam, esperando pelo retorno dos punhas em minhas mãos.
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Mensagem  Hades Sex Jan 10, 2014 11:27 am

Andrew

A arma do ceifador remoinhava pelas sombras, produzindo vórtices negros, detestava admitir que o homem falara duras verdades. Trevas já haviam ocupado todo o local, mortais provavelmente pensariam que uma tempestade estava a caminho, várias janelas ao redor foram se fechando. Andrew verificou tons avermelhados por entre as trevas, era a espada do desconhecido, não vermelho como seu vestuário, vermelho como o sangue de suas veias. Como se o homem houvesse cravado-a no coração de alguém, e agora o sangue escorresse. Os olhos do cavalo entalhado no cabo também reluziam em vermelho intenso, oscilavam conforme o coração do filho de Hades batia. Quando agitado no início, estava num intenso vermelho prestes a criar faíscas; logo foi se acalmando, e tornou-se rosáceo. Então o tinido metálico da foice foi sendo substituído por ruídos peculiares, sons de correntes sendo arrastadas. O filho de Hades nada via além daquele vermelho oscilante, o som se aproximava. Olhou para sua foice, viu na lâmina a imagem do filho de Érebo sendo dividido por correntes, aquelas correntes. - Ora não seja patético, meu bom jovem de espírito adoentado, você ainda não sentiu o medo como ele é. E quando provar, não irá querer mais se alimentar dele. - a voz não era mais amigável, era a voz moribunda e rouca que eram tão familiares quanto aquelas correntes. Peste riu, em meio a uma tosse seca. Inspirou fundo, o homem ainda estava imóvel a sua frente, não ouvia sinais das correntes, era apenas o seu adversário. - Enquanto você se alimenta do medo, eu me alimento da sua ira. Não o atacarei, mas daqui não passa. - disse ele. Andrew ainda estava um tanto absorto, fora alvo de uma ilusão, uma zombaria do 1º cavaleiro.

Mellody e Halt

O homem nem simplesmente pareceu olhar para Mellody. - A luxúria é um pecado. Meus desígnios são bastante claros, sirvo meu mestre até que ele acorde para então iniciarmos uma nova ordem baseada no caos, jamais me entregarei aos prazeres deste mundo. - ele desembainhou a espada e ergueu-a, a lâmina rúbida cortou o ar sob sua cabeça. O sangue do filho de Hades fervia, sim, era exatamente o que o homem queria, que fosse tomado por ódio e puro instinto de batalha, de Guerra. Então atacou, chamas esverdeadas irromperam pelo cômodo. O homem golpeou o ar, acertando as chamas que se dissiparam no mísero confronto com a espada. Seu manto estava chamuscado, seu braço nu ligeiramente queimado, mas ele não parecia se incomodar, empunhou a espada mais uma vez, ela chocou-se com a espada estígia de Halt, então ele avançou velozmente. O garoto não esperava, tentou recuar mais, mas o peso do homem logo lhe atingiu num jogo de corpo que lançou-lhe alguns metros para trás, contra a parede. Seus sentidos aguçados perceberam as facas jogadas pela garota, uma delas cravou em seu ombro, outra ele simplesmente rebateu com a espada como se fosse um dardo de plástico. Impiedosamente ele retirou a faca do ombro, sangue manchou suas estes, ele lançou a faca novamente em direção a cabeça da garota, empunhou habilidosamente a espada numa segunda investida e pulou para um ataque que se destinava a seu coração, seria uma morte rápida, se ela não fosse mais.
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Mensagem  Mellody M. Grigori Sáb Jan 11, 2014 3:47 pm

Mellody


Daughter of Hades

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Tudo pareceu funcionar por um tempo... Mas aí as coisas deram totalmente erradas. Halt me impressionou com seus movimentos, era rápido e acrobático o suficiente para atentar um bom tempo de distração e atingir o homem com uma bola de fogo. O homem abriu uma expressão entre dor e raiva e com um ataque de corpo, jogou o garoto longe, contra a parede. Queria checar se estava bem, mas não tive tempo para isso. Diante dos meus olhos, o vi rebater uma das facas que logo se voltou a minhas mãos e a que havia parecido conseguir acerta-lo no braço, arrancou com um grunhido de dor e jogou-a contra mim. Foi tudo muito rápido. A lâmina vinha em minha direção, assim como o homem que corria até mim apontando a sua espada. Era como se eu estivesse pronta a ser atingida por um míssil e um rinoceronte raivoso. Eu era o alvo e eram segundos entre mim e minha possível morte, por isso, meu próximo movimento foi completamente involuntário.
-Corpus, Quo Phanatica.
Recitei rapidamente vendo então em questão de frações de segundos a cor do meu corpo sumir e tornar-me mais pálida do que já era. Meu coração batia forte, mas com aquele feitiço eu sabia que objetos sólidos eram impossíveis de me atingir, incluindo pessoas ou monstros. Apenas as minhas armas eram sólidas e podiam ser manejadas por mim, coisa que me dava certa vantagem. Fechei os olhos prendendo a respiração e esperei que ele avançasse atravessando-me. Assim que o fez, utilizei a proximidade quando passou por mim e tentei ficar minha espada em suas costas esperando ter atravessado alguma vértebra, ou algo suficiente para fazê-lo cair. Senti os punhais retornarem a minhas mãos e mais uma vez, lancei-os contra a cabeça do homem, vendo-os se inflamarem enquanto voavam em sua direção. Com minha maior velocidade possível corri até Halt, gritando por sua atenção.
-Mantenha distância dele! Esse é o segredo! Não deixe com que ele se aproxime!
Queria ter o puxado ou coisa do tipo, mas se tentasse, eu sabia que minhas mãos o atravessariam. Prendi a respiração enquanto sentia minha adrenalina em um ponto quase vicioso. Eu conseguia ouvir o meu coração, e eu rezava para que o filho de Hades estivesse bem. Ele havia sido atirado com bastante força, e por mais que eu não conhecesse e não confiasse nele, eu não desejaria uma morte por ataque de monstro para nem mesmo o meu pior inimigo. Drew também era a minha preocupação. Eu sabia que ele estava perto, mas se não estava aqui era porque havia algo o parando... Estremeci. Eu tinha que matar aquele maldito para então poder ajudar o meu irmão com seja la qual fosse o seu problema. E tudo isso antes do meio dia. Engoli em seco enquanto me colocava de pé. Eu sabia que meus olhos estavam dilatados em raiva pelo homem.

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Mensagem  Halt Carrick Sáb Jan 11, 2014 8:26 pm

Missão - Dor de Cabeça - Post 5

Tudo por instinto, como o homem precisava. Eu tinha uma ta´tica, mas deixar a adrenalina soltar meu corpo, deixar ele mais leve e com movimentos que usavam minhas habilidades para terem precisão. Tudo isso não serviu de nada. O único momento de distração que provoquei foi a dor e o segundo que ele levou para me dar o golpe, depois disso, me senti um completo inútil.

Vi Mellody lutando com o homem, seu feitiço, seu golpe. O homem era estranho, mas eu não conseguia pensar direito, aos poucos minha cabeça voltava ao lugar. A voz de Mellody foi o foco que precisei para voltar ao mundo, mesmo que eu não tivesse compreendido nada no primeiro momento. Me levantei, devagar, colocando a mão na cabeça, sentindo a tontura passar junto com a dor.


- Meu cérebro está bem, eu acho. – Falei... Senti então algo que estranhei. Acho que temos que descobrir o que tem este homem. O que ele tem a ver com o que está acontecendo e etc... Depois disso, acho que temos um caminho a percorrer, um caminho que eu nem imagino qual é.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Dom Jan 12, 2014 8:45 pm

Minha lâmina menor se retorcia nas sombras, fazendo voltas e mais voltas ao redor de minha mão, onde segurava a corrente firmemente. Enquanto preenchia o ambiente com sombras, sentia minha força de vontade e minha vitalidade aumentando, assim como todas as minhas outras habilidades. Por mais que eu conseguisse enxergar claramente através das trevas, os tons das cores me pareciam mais mortos, desfocados, com exceção da espada do ser. Mesmo ele sendo humano, o artefato parecia ser de alguma forma mágico. Era um vermelho sangue que evocava a minha atenção completa, assim como fazia-me tremer de desejo por uma batalha, por sangue e carnificina. Me contive. As luzes e energia vermelha escorriam pela lâmina como se fosse o sulco de um demônio. O piscar da cabeça de cavalo vermelha também era, de certa forma, bela de se ver. O vermelho foi se acalmando, indo de intenso a um róseo avermelhado. Era como se toda aquela energia se dissipasse ou... esperasse. Eu ainda riscava a minha lâmina menor contra o concreto do solo, naquele beco. As faíscas leves nos meus pés se encontrando com as perneiras de minha intricada armadura. Entretanto, já ouvia outros sons se mesclarem a estes últimos.

Os sons de correntes se arrastando invadiram minha mente com uma violência imoral. Era como se as próprias armas de metal tivessem se enfiado pelos meus ouvidos e começado a roçar no espaço de minha caixa craniana. Procurei por todos os lados, nada dele. Nada daquele ser nojento e repudiante. Peste. Um dos piores monstros que já tive o desprazer de conhecer. Eu poderia imaginar aquele sorriso psicótico, junto com os olhos injetados de encarando, risonho. Esperando pela próxima piada que eu soltaria pelo simples fato de ainda estar vivo, enquanto tudo ao meu redor morria. O cheiro podre do beco parecia se tornar mais e mais intenso. Me preparei para atacar e, ao olhar para a lâmina de minha foice, eu o vi. Aquele sorriso, extremamente branco e.. errado. Ele sumiu como em um flash e, em seu lugar, uma cena que eu preferia nunca, nunca, ter visto. Era James. Por mais que fossemos dois dos mais fortes meio-sangues daquele mundo mitológicos e nossas fortes personalidades constantemente entrassem em pesados conflitos, eu o considerava um irmão. E irmão nenhum gostaria de ver o outro amarrado pelas correntes de Peste, uma em cada braço.

- Ora não seja patético, meu bom jovem de espírito adoentado, você ainda não sentiu o medo como ele é. E quando provar, não irá querer mais se alimentar dele.

A voz trincava minha mente. Era como se um fumante e um tubérculo se juntassem em um discurso tão bem sincronizado que virasse uma só voz. A voz do primeiro cavaleiro. Naquele momento, finalmente consegui concluir as associações. 6:4 fez todo o sentido do mundo e o resultado não poderia me deixar mais assustado. Afinal, ninguém costuma pensar no começo do fim antes que ele bata na sua porta, nem os filhos do deus dos mortos. James estava imóvel.

- Enquanto você se alimenta do medo, eu me alimento da sua ira. Não o atacarei, mas daqui não passa.

- IRA? Meu bom guerreiro, por favor abra os olhos. Sei que pode ser difícil para um humano que meramente tem objetos mágicos, mas vamos lá! Não é tão difícil!!! - Eu segurei minha foice com força, enquanto minhas asas se abriam atrás de mim. Eu me fundi às sombras, de modo que uma pessoa com visão comum ou mesmo um pouco diferenciada veria apenas leves tremeluzires, ou nada, na escuridão. - Eu não tenho ira. Eu não tenho raiva, escravo de Guerra. Sinto muito lhe desapontar, mas eu tenho apenas medo e inconformismo. Você tomou meus irmãos de sangue, sim. Meu irmão de batalha, sim! Mas eu não sou o tipo de cara que responde com raiva. Não ainda. - Eu fixei as pernas no chão, dobrei os joelhos e estiquei minhas quatro asas de corvo. Estava pronto para uma investida. - Você ameaça minha família. Eu me preocuparia com a raiva deles. - Dei o maior impulso possível, com as pernas e asas. Fiz uma trajetória parabólica, seguindo para a zona em que o capuz dificultava a visão e a viragem do pescoço. A minha velocidade seria a máxima possível e eu seria muito silencioso. Preparei minha foice para o impacto, enquanto minha segunda pele, dada a mim por Hades; a cúpula de sombras, se adequava ao contorno de minha armadura em uma nova camada. Ao chegar perto o suficiente no oponente, seguindo a rota planejada, lançaria minha corrente com lâmina na direção do cabo da espada do cavaleiro. Caso acertasse, puxaria em minha direção. Caso não, ela se fincaria no chão, e aguardaria para puxá-la em um movimento de esquiva de última hora. O golpe com foice seria desferido assim que eu estivesse próximo o suficiente, com força total.


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Mensagem  Hades Ter Jan 14, 2014 4:12 pm

Andrew

As asas negras eclodiram das costas do ceifador, traziam maus presságios como, de fato, corvos. Andrew finalmente após muitos anos haviam reconhecido o medo que possuía, mas ainda negava a ira. Querendo ou não, possuía um instinto de guerra, podia ouvir ecoar em sua mente todos os tempestuosos brados que já dera antes de aniquilar um inimigo, brados esses que, juntos, apenas alimentavam a sede da lâmina inimiga por seu sangue. O filho de Hades, em tempo algum, defrontou com um inimigo como esse, o homem sustentava-se imperturbado perante as trevas, como se pudesse lutar de olhos fechados. Ele não duvidava disso. Ele sublevou-se, suas asas batendo espalhando espirais de trevas ao seu redor, o adversário o observava como se toda aquela escuridão fizesse parte de seu manto. Andrew percebeu que o rosto do desconhecido oscilava quando comentava sobre seus irmãos, mas já era tarde demais para atentar-se a isso agora, rasgou o ar como uma águia. O encapuzado estava logo a frente, lançou a lâmina, ela cortou as trevas, e num mínimo movimento do adversário, ela cravou no chão. O guerreiro empunhou sua espada flamejante e cravou-a num elo da corrente, prendendo a arma ao chão. O semideus arregalou os olhos quando percebeu que a arma do oponente perfurara o chão como uma agulha perfurava seda. Em alta velocidade, o solavanco teria sido horrível e ele foi obrigado a soltar as correntes, mesmo assim perdeu o controle e mergulhou dentro da lixeira, que neutralizou grande parte do impacto. Antes que pudesse perceber, o homem vinha em sua direção de mãos vazias, sua armas estavam presas e distantes o suficiente, e mesmo que alcançasse, teria primeiro de arrancar a arma do inimigo que prendiam suas correntes ao solo.

Mellody e Halt

Num ato de plena adrenalina Mellody proferiu as palavras certas no momento certo. O homem atravessou com todo seu peso o corpo da garota, que ainda pregou-lhe a espada nas costas. O homem colidiu com a parede e a força do impacto abriu uma pequena fissura nesta. Ambas as espadas voaram longe com o impacto, o homem rugiu como um leão ferido e levantou-se instantaneamente, ainda na fase que o corpo está processando tudo; portanto, a dor era substituída por raiva. Ele avançou, mas não em direção aos semideuses, e sim a porta do quarto. Estavam em um cômodo de não mais de dez metros quadrados com uma larga janela de onde seria alto demais pular. Halt estava escorado na parede, a raiva já havia se esvaído com a pancada, mas Mellody ainda bufava. O lâmina no outro canto do recinto novamente reluziu em vermelho intenso.


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Mensagem  Mellody M. Grigori Qua Jan 15, 2014 8:08 pm

Mellody


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Os meus golpes funcionaram e eu sequer acreditava. Um rugido alto soou e eu sabia que havia o ferido. Ótimo. Olhei para Halt de canto de olho me certificando de que ele estava inteiro, vendo então o homem correr em direção a porta, nossa única saída a bloqueando. Eu não pretendia ir a lugar nenhum antes de matá-lo e não entendia a razão de ele não querer que saíssemos, ele era a pessoa em perigo ali. Cerrei os punhos e senti ambas as facas retornarem as minhas mãos. Infelizmente, minha espada não havia esse encantamento, e por essa razão ela ainda estava do outro lado da sala. Eu ainda era intocável, mas eu sabia que o feitiço estava prestes a chegar ao fim. Prendi a respiração olhando para Halt.
-Não deixe ele se aproximar de novo, não morra.
Olhei para o rachado na parede e senti a raiva me corroer mais forte. Primeiro ele invadia a minha casa e sequestrava a minha mãe. Depois, ele tentava nos matar e destruía o lugar em que eu havia nascido. Eu precisava de respostas e eu com certeza não deixaria barato para aquele lazarento. Prendi a respiração e corri em direção a espada agarrando a minha e jogando a do homem para mais longe dele, atrás de mim e de Halt, olhando para o garoto em seguida.
-Faça o que fizer, não o deixe tocar nessa arma.
Falei tão séria que aquela não parecia eu. Fechei os olhos e respirei fundo juntando toda a minha energia. Olhei séria para o homem e pude jurar que chamas era desenhadas em minhas pupilas. Eu fervia por dentro enquanto o observava dançaram mais fria e horrorizante que eu podia. Eu via sangue. Sangue dele. Concentrei a minha mente em só um ponto e ergui as minhas mãos, imaginando o poder circular pelo meu corpo, eletrizando minhas entranhas. Não precisei abrir os olhos para sentir as bolas de fogo esverdeadas se formarem em minha mão e sentir o poder inundar-me. Meus olhos finalmente se abriram e avistei o homem parado de frente para mim. Aquele era um feitiço antigo e extremamente complicado. Eu conseguia o fazer com perfeição, mas concentração era necessária. O choque de poder invadiu-me e meus cabelos flutuaram como se não houvesse gravidade. Meus olhos eram cheios de raiva e eu sentia aos poucos o poder me envolver. Engoli em seco, abrindo a boca e pronunciando com a mais pura perfeição.
-Exegerat Bulla.
Meu tom foi de um latim fluente e assim que as palavras saíram da minha boca a temperatura do quarto caiu. Estreitei os olhos na direção do homem enquanto espelhava as bolhas de ar surgirem, tampando suas narinas e sua garganta, sufocando-o. Eu não desviava a atenção e apenas tinha um ponto em minha mente. Sufoca-lo. Enfraquece-lo. Fazê-lo se ajoelhar diante de mim e pedir por misericórdia. A imagem do meu corpo era como se eu estivesse debaixo da água, com os cabelos flutuando, deslizando em um calmo movimento. Eu sentia a energia me queimar, mas era uma boa sensação. Minha voz soou quase metálica, ou havia sido apenas impressão.
-Quando eu perceber que está quase morrendo sufocado, eu lhe darei ar o suficiente para me dizer qual o seu nome, o que faz aqui e onde está a minha mãe. Se não cooperar, a bolha tampa a sua boca e você morre. Simples assim. De forma rápida e sofrida. -Sorri de uma forma sombria que ficaria com medo de não fosse eu. Estreitei os olhos novamente. -Sua força não é assim tão útil quando não tem ar em seus pulmões. Não é? Aposto que logo vai se sentir cansado, sonolento...
Falei, sentindo meus braços doendo pela força para mantê-los erguidos ao lado do meu corpo, mas ignorei. Meus olhos fitavam o homem em total concentração tomando cada mísero cuidado para não me distrair. Sem desviar os olhos, falei com Halt.
-Se ele tentar qualquer coisa, ataque. Quando ele estiver cansado, fogo o atingirá mais do que antes.
Falei sentindo uma adrenalina tomar conta de mim, como se estivesse possuída, e o outro ser dentro de mim, estava prestes a acordar.

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Mensagem  Halt Carrick Qui Jan 16, 2014 3:47 pm

Missão - Voltando à Ativa - Post 6

Aos poucos recuperei a estabilidade. Mellody estava ali e tinha ferido o homem. As duas espadas se chocaram e caíram no chão. O homem, que estava em desvantagem numérica decidiu bloquear nossa saída. Uma troca de olhares rápida com minha nova irmã e uma nova tática já nascera em nossa cabeça. Ou pelo menos na dela, eu faria o que pudesse para ajuda-la, depois do que ela havia feito, não podia negar que eu era o mais fraco daquele lugar. Melldoy, com suas facas, estava nomeante pronta para uma nova batalha. Olhou para mim:

- Não deixe ele se aproximar de novo, não morra. – Eu segui em frente, pegando a espada do homem, que a filha de Hades me lançara e então a guardei na minha bainha. A minha espada parada em minhas mãos, pronta para continuar a luta. Mas eu estava sem fúria nenhuma, depois daquela pancada, comecei a notar as coisas e não atacar cegamente o inimigo. Eu não era tão bom quanto os outros dois, precisava ganhar do homem através de outra coisa.

- Faça o que fizer, não o deixe tocar nessa arma. – Assenti e vi minha irmã correr até o homem, ou se transportar, eu não vi direito essa parte, foi bastante rápido. Ela fez uma bolha na mão e cobriu a boca e o nariz do homem com estas. Minha irmã soou sombria quando voltou a falar com o homem.

- Quando eu perceber que está quase morrendo sufocado, eu lhe darei ar o suficiente para me dizer qual o seu nome, o que faz aqui e onde está a minha mãe. Se não cooperar, a bolha tampa a sua boca e você morre. Simples assim. De forma rápida e sofrida
. – Me espantei, as ameaças dela poderiam sim ter efeito, mas ela estava se arriscando demais. - Sua força não é assim tão útil quando não tem ar em seus pulmões. Não é? Aposto que logo vai se sentir cansado, sonolento...

-Se ele tentar qualquer coisa, ataque. Quando ele estiver cansado, fogo o atingirá mais do que antes. – Ela parecia ter voltado nessa hora, mas parecia muito empenhada. Com a espada do homem em minha bainha e a minha na mão direita, bolei um plano. Uma bola de fogo negro apareceu em minha mão esquerda ao mesmo tempo em que meu óculos se transformava em um elmo e eu era engolido pela invisibilidade. Eu estava ali, mas torturava a mente do homem, que perderia as forças um pouco mais depressa, mas eu estaria atento, não deixaria ele ficar fraco demais, ele tinha coisas à esclarecer. Mas nem tudo era garantido, estava pronto para voltar à vista e lançar no homem uma bola de fogo e, inevitavelmente, usar minha espada contra o corpo mais fraco e ferido dele. Dessa vez ele não me pegava, eu estava em vantagem. Cada golpe nele me daria mais forças, estava tudo preparado

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Mensagem  Hades Sex Jan 17, 2014 3:13 pm

Andrew

Andrew intentou saltar para fora da lixeira, mas era tarde demais, seus pés naufragavam no lixo, e quando finalmente conseguiu apoiar uma perna, foi surpreendido pela montaria do seu algoz, o cavalo selado que relinchou, desferiu um coice contra a lixeira, atirando o garoto para dentro e derrubando a grande tampa que selava o recipiente de lixo, provavelmente acumulado desde a semana passada. O homem se aproximou, o filho de Hades não sabia se estava rindo agora, foi tudo rápido demais para que pudesse absorver, ele apenas deu dois tapas na tampa, em deboche, e recolheu todas as armas, enrolando as correntes nos seus ombros, embainhando a espada escarlate e desaparecendo na escada que conduzia até a entada do prédio de classe média, trazendo consigo a arma de mais valor daquele ceifador.

Mellody e Halt

As pupilas de Mellody dilataram, as veias de seu punho estavam saltadas, seu adversário parecia excessivamente satisfeito, na plenitude de suas sensações como em um orgasmo. As palavras foram articuladas de tal maneira que em menos de um segundo o brutamonte se encontrava de joelhos, suas mãos enlaçavam-se em seu pescoço em desespero, mas suas expressões continuavam veladas pela carapuça. Nem os filhos de Hades, habituados a enxergar no escuro, tinham menção do quão assustador estavam seus olhos, num misto de prazer e socorro que poucos contemplaram em vida. Mas sua mente estava concentrada, focava-se nas bolhas que impediam o oponente de respirar, estava funcionante perfeitamente. Halt, alertado pela irmã, embainhou a espada do inimigo, inocentemente. Seus óculos lhe garantiram a invisibilidade e seu fogo infernal finalizaria o homenzarrão. Subitamente, sentiu chamas em suas pernas, pensou que faíscas de fogo infernal poderiam ter chamejado em suas vestes, mas era a espada. Mellody só pode ouvir a espada de ferro estígio cair no chão, então foi brutalmente jogada para a parede. Permaneceu incrédula quando verificou que fora seu próprio irmão, com os olhos arregalados, parecia hipnotizado. O desconhecido levantou, respirou aliviadamente. Constatou logo que a garota colidiu com a parede; portanto, seu feitiço de intangibilidade havia terminado. - Eu me chamo Steve, e não fui eu que sequestrei sua mãe. Na verdade, apenas precisei dar-lhe um chute no peito para que perdesse a respiração e desmaiasse. Irei lhe ensinar algumas coisas. E você, meu jovem, aprenderá a não mexer com a espada alheia. Você eliminará sua irmã sendo alimentado pelo seu próprio ódio. E depois eu eliminarei você. - dito isso, arrancou da espada do rapaz sua espada e fez-lhe um raso corte na bochecha, o seu sangue literalmente ferveu, a ferida cicatrizou e o cunho da espada permaneceu. - Ele está sob meu controle, tendo como fonte de poder o seu ódio. - ele alinhou a espada entre as pernas como uma bengala, observando Halt avançar contra a irmã como um canibal esfomeado.


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Última edição por Hades em Sex Jan 17, 2014 6:09 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Andrew K. Maverick Sex Jan 17, 2014 4:42 pm

O guerreiro permanecia desimpressionado. Sua face era séria e contida, como se tudo isso fosse parte de alguma espécie de plano, onde cada ação minha já tivesse sido premeditada. Ele enxergava na escuridão. Ótimo. Isso o daria segurança o suficiente para se descuidar eventualmente. Ele devia acreditar que as sombras haviam sido criadas para dificultar a batalha dele. E, de fato, eram. Mas não desse modo. Melhor do que cegá-lo eu preferia usar as mesmas para me suprir de novas forças e vitalidade. Eu iria me divertir naquela batalha. Voei em sua direção, como pretendia. A lâmina se cravou no solo. As habilidades de esquiva daquele cara eram impressionantes. Foi um movimento milimétrico. O pseudo-gigante cravou a lâmina rubra e prateada no solo como se a afundasse em água. Fogo emanava da lâmina, iluminando as trevas minimamente. Sua ponta, a extremidade fina, se enroscou em um dos elos e afundou com ele. Por mais que não tivesse partido a corrente, havia afundado o bastante para dificultar tirá-la. Soltei a corrente imediadamente, mas a perda de foco que eu havia sofrido me mandou em uma rota descontrolada, mergulhando dentro de uma lixeira. Meu oponente vinha em minha direção, sentia sua aura se aproximar. As nossas armas presas, longe. A minha trancada pela dele.

Ainda estava tonto, desnorteado. Tentei me retirar da lata metálica. Meus pais afundaram em lixo de semanas. Assim que pus minha cabeça para fora, apenas ouvi um relinchar de cavalo seguido da imagem de duas patas vindo com velocidade. A tampa caiu, me fechando ali dentro. Abri um grande sorriso. Me senti dentro de uma sitcom, podia até ouvir os risos de fundo. Eu já sabia o que fazer. Esperei pelo meu inimigo decidir sua próxima ação. O indivíduo bateu duas vezes na tampa e enrolou a corrente da foice nos ombros. Estava na hora. Assim que ele atravessou a porta e subiu as correntes. Pensei nas paredes daquele prédio. Podiam ser de tijolos, mas não eram muito resistentes, afina, estávamos em um dos becos de uma povoada metrópole. As paredes eram quase feitas para serem quantitativas, mas não de qualidade. Eu levantei a tampa da lata, sacudi o lixo de cima de mim e levantei voo mais uma vez.

Eu fervia com desejo por vingança. Mas pior ainda, temia pelos meus irmãos. Não tinha tempo a perder. Ainda no ar, tomei um profundo suspiro, me alimentando daquelas sombras ao meu redor. Expandi uma aura negra que mirava nas vibrações características daquele individuo. Eu o faria congelar de dor, tornando-o suscetível ao meu próximo golpe.  Fechei a mão esquerda, que normalmente segura a foice, no ar. Fiz um movimento rápido e forte com o punho fechado, como se puxasse algo do prédio para fora. Se tem uma coisa que você não faz é separar um ceifador de sua foice. E aquela batalha não seria levada para dentro do prédio!

A foice deveria começar a girar como uma sombra cíclica. Não importava aonde ela estivesse. Azar o daquele cavaleiro se a tivesse colocado nas costas ou ao lado do corpo. Era melhor que a segurasse longe. Eu a faria voar, transferindo a energia espiritual do ambiente em energia cinética para aquela arma. Eu nunca fui fã de física, mas agradecia aos deuses por ter sido obrigado a estudar aquilo. A foice colidiria com a parede um uma grande força, área de contato pequeno e uma tremenda aceleração. Seria o bastante para atravessar os tijolos e arrastar meu honrado oponente pelo seu braço. Eu esperaria que funcionasse. Coloquei toda minha força naquele puxão espiritual e, quando ele estivesse voando para fora, quebrando a parede, eu faria surgir uma coluna de pedra e concreto do chão do beco, curvando-a como um braço, a extremidade sendo o punho, e o daria um "soco" no sentido contrário de seu movimento. A foice iria um pouco para cima. Com sua velocidade, não seria difícil, apenas a tiraria do caminho da coluna de pedra.

- Aumente minha raiva por você. Faça com que eu borbulhe de ódio.

Gritaria, quando o visse voando. Na mesma onde de energia geocinética que me permitiu levantar aquele montante de pedra e concreto, fiz levantarem para mim duas placas de tamanho médio, que seriam usadas como escudos descartáveis em caso de ataque direto, contando que ele recuperasse da aura negra e da colisão. De qualquer forma, ele estava preso á foice e, até que a soltasse, seria carregado conforme minha vontade. Esperei de prontidão, meus reflexos super apurados por conta das trevas e minha força vital retornando.


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