Gods and demigods
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1º Encontro - Albafica e Natalie x Andrew e Nathan

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Mensagem  Hades Sáb Jun 22, 2013 2:53 pm

Albafica caminhava adiante, com cautela, para não produzir ruídos além da conta. Ele cessou, agachou-se, tocou o solo e fechou os olhos, conseguia sentir dali o ritmo calmo do rio a correr, não tão longe de onde estava. Então, um suave e agudo som o interrompeu, era Natalie, escondida ali atrás, ela havia o seguido a partir da trilha que ele deixara propositalmente. O garoto olhou para trás, mas algo mais o inquietava. Alguém estava se aproximando, uma dupla.

Nathan expandiu sua aura, de princípio até mesmo as águias e pica-paus eram motivo para que ficasse em alerta. Andrew sobrevoava à sua frente, a nada parecia ocorrer, então ele parou. Por um momento a saliva não desceu, ele afrouxou sua mão sobre sua arma, seus dedos produziram pequenos estalidos que chamaram a atenção de seu tenente. Pressionou novamente as mãos no cabo da foice, ele sentiu, dois seres estavam a alguns metros deles, lhe observando naquele exato momento.


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Mensagem  Albafica Triantaphylos Sáb Jun 22, 2013 8:55 pm

Algo me assustou no meios das arvores.  Rolei os olhos pela mata e percebi que era a voz aguda de uma menina. Não era a pequena filha de Atena, pois os cabelos aloirados eram muito maiores e o resto dessa garota me lembrava muito mais uma mulher do que uma criança. Suspirei e ergui-me de onde estava agachado. Entretanto, antes que eu pudesse chama-la para mais perto de mim, senti algo diferente no meio da floresta. Senti o Sol quente em minha pele e o farfalhar dos galhos em desarmonia com o medo de aves em retirada. Toquei o pingente de estrela que pendia em meu pescoço e lentamente olhei para o outro lado. Barulhentos demais para um campo de guerra. Suas auras eram ofensivas demais e em contato com a natureza, logo destoam. Era como se alguém tivesse jogado um pingo de nanquim numa folha branca. É perceptível demais. Suspirei, e sorrindo de forma amigável os recebi. Mas não era qualquer sorriso. Posso não ser um filho de Afrodite ou Eros, mas o meu sorriso é caloroso de uma forma tão sublime que, meu pai dizia que era capaz de derreter a neve do inverno e trazer a primavera em segundos. Pena que não poso criar as flores que eu quero para potencializar a minha tranquila presença. Mas posso deixar meu cheiro terapêutico no ar para evitar, ou pelo menos tentar evitar um conflito de imediato. Se alguma coisa der errado, posso contar com minha aliada caçadora para detectar as intenções dos sexo oposto ao dela. Tenho certeza que ela não vai me decepcionar. Mesmo sendo difícil de lidar, ela é minha parceira e compreendo suas qualidades como uma guerreira. 
Me mantendo atento os movimentos da equipe adversária, poderia farejar suas inseguranças e localizar possíveis vulnerabilidades. Alguma brecha ou falha em suas armaduras e corpos, vícios nos movimentos e outras coisas mais. Sério, as vezes me sinto mais cachorro do que planta. Eu ainda estava com os dedos no pescoço segurando meu pingente de estrela. Olhei Nathan e devagar coloquei a mão no bolso, sem causar alarde - Você tá meio pálido garoto, come uma dessas, vai melhorar o ânimo - peguei no bolso umas frutinhas vermelhas. As mesmas que dei aos meus companheiros de equipe lá na base azul. Uma vermelhinha, redondinha, com um suco maravilhoso e especial. Lancei-as pra o filho de Poseidon, e - Vai querer também Andrew? - perguntei feliz e lancei umas duas pro filho de Hades. Não custa nada ser cortês e educado antes de começar um combate inevitável. Olhei para Natalie de relance, piscando curioso. 
Enfim, se eles fossem atacar, e não recebessem minhas boas vindas com educação, eu teria que sacar minhas foices gêmeas e ativar minha surpresa defensiva. Meu peito nu estava arrepiado por causa de uma brisa ligeiramente fria. Mexi meu nariz e rolei os olhos pela mata, aguardando os próximos capítulos. 

♣ Pollux&Castor (火) [Pingente em forma de estrela que ao ser girada (cada lado em um sentido), abre-se em uma duas foices (dourada e prateada), presas por um "segurador" de ferro e correntes de titânio. Mesmo sendo leve quando está compactada, seu peso triplica quando está aberta devido a corrente de titânio]
♣ Pisces Cloth (火) [Uma armadura angulosa feita de ouro puro. Completa de cima a baixo. Há escamas na altura dos joelhos e nos antebraços. O elmo lembra um peixe, assim como todo o restante da armadura dourada. Uma capa feita de seda negra se estende dos ombros até a altura dos pés. Resistente, brilhante e quase impenetrável. Feita sob medida para encantar e seduzir. Quando não usada, vira um macacão amarelado com fivelas no formato do símbolo de peixes]

▸ Aromaterapia - Com seu perfume natural, consegue acalmar o ambiente e evitar um ataque repentino. Além de sanar paralisias, dormências, confusões e possessões.
▸ Cornucópia - De seus bolsos, surgem frutas diversas, dessa forma, em missões vocês não precisam gastar um tostão para se alimentar.

 Atenção Impecável - Atenção sempre foi algo requerido dos curadores, e não poderia ser diferente com os curadores do deus Asclépio, por tanto, seus seguidores possuem uma atenção espetacular, enquanto se mantem focados em determinada coisa não perdem a concentração, não importa o que ocorra em seu entorno. Isso também os auxilia a quando concentrarem, descobrirem supostos espiões que sigam-nos e a compreenderem situações.
 Analista - Assim como os cães, que são capazes de seguir uma trilha invisível com seu olfato, os médicos possuem a habilidade de identificar uma doença através de sintomas, que são invisíveis para os leigos. Para isso o Curandeiro tem uma capacidade analítica elevadíssima, apenas olhando para um individuo você já sabe qual é sua doença e como solucioná-la, isso também faz com que você possa com facilidade descobrir as fraquezas de seus oponentes.
▸ Evolução Solar - Asclépio era filho de Apolo, cuje um dos campos de poder era o sol, por tanto, quando o curandeiro estiver em contato com a luz será mais poderoso, eficiente de forma geral.
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Mensagem  Andrew K. Maverick Sáb Jun 22, 2013 10:01 pm

Minhas asas, silenciosas, batiam calmas no ar da floresta. As árvores de folhagem densas, caracterizando uma localização bem central desse complexo arbóreo, bloqueavam parte da luz que entrava no ambiente. Eu havia usado o mesmo método de locomoção desde o começo. Voava exatamente nos pontos em que não havia luz, para me misturar às sombras. Não era difícil, na verdade. A sensação da falta de luz me atraía como uma droga e meu corpo respondia quase automaticamente, como se pudesse dizer onde as trevas perduravam mais. Senti a aura de Nathan expandindo-se analiticamente. A sensação era a de uma rede passando por mim, mas era bastante diferente de uma aura de presença. A aura analítica usada pelos ceifadores era situada em um outro canal, que apenas produzia reações de auras localizadas no canal principal para esse mesmo canal. Era como um estalo que não estava realmente lá, produzindo um eco que também não estava realmente lá. Ele deve ter sentido o rebater de sua aura, pois senti sua energia oscilar em uma vibração que misturava a raiva com a felicidade. Talvez a raiva de ter estado tão perto da equipe inimiga esse tempo todo e, ao mesmo tempo, feliz por ter encontrado sua diversão.

Não é preciso dizer que um sorriso rápido de abriu em meus lábios.

Chame-nos do que for. Ceifadores,  assassinos, mercenários ou escória dos que se dizem justos. Os que nos chamam pelo último, você deveria saber, não passam de sujos hipócritas. Mas em uma coisa eles estão sempre certos, por mais que nós não admitamos com tanta facilidade. A oportunidade de fazer o oponente sofrer nos dá um grande deleite. Não leve à mal. Tampouco nos julgue mal, pelo amor dos deuses. É nossa... essência.

E após ouvir o estalo nos dedos de Nathan, afrouxando a mão do cabo da foice em um momento de euforia interna, senti também outras essências nos rodeando. Uma tinha a cor verde e a vibração de uma forte árvore, de casa dura e resistente, mas rodeada de uma graciosa grama que brilhava, refletindo a luz amarelada do sol. A outra, de uma azul, bem mais apagada, era fria como o gelo. Ela emitia uma onda que mais parecia uma flecha em minha direção. Registrei as duas auras exatamente do modo como estavam. Aquele era o modo primordial delas, no momento do encontro com o inimigo. Seus padrões, sua vibração, as fixei na memória de meu espírito de forma que a menor mudança me seria percebida. Apenas aquelas duas habitavam as lembranças de minha aura no momento. Minhas viagens espirituais duram muito pouco tempo, caso não tenha percebido. Me deleito com elas e tento aproveitar ao máximo, mas o momento sempre me escapa entre os dedos. Meu pescoço já havia virado e eu encarava Albafica nos olhos. Meu sorriso se desfez e eu senti minhas pupilas dilatando. Meu coração, se eu tivesse um, teria parado, quem sabe, não é? Eu só sabia que meu pulmão tinha. Respirando apenas o gás carbônico de minha máscara de sombras, nem percebi quando, por instinto, parei de mover o diafragma. Eu não sabia que respirar me era fútil, mas não reclamava disso. Lamentarei as dores de meu estado de meia-morte após findado esse confronto.

Albafica alastrava a sua alma, embebedando as florestas com sua presença ao nos captar. Era claro que, para nos sentir, sua aura teria que chegar até nós antes. Então ele sabia brincar com energias ? Ora, eu também. Esperei pelo momento certo. Sentia sua aura tremer por mínimos instantes. Ele lançava um poder semelhante ao que já havia experimentado antes, mas havia percebido que vinha dele. De qualquer modo, era inútil. Cheiros me entrariam pelas narinas e boca apenas se respirasse e, no momento, não era o caso. Sabia que Nathan faria o mesmo. Tentei retrair minha aura do campo de alcance da de Albafica para evitar que ele ganhasse informações. Não só dele, mas de Natalie. Mantive o corpo duro por momentos, preparando-o para um golpe violento e rápido. Não venha me dizer que não esperava isso de mim, não é ? É um confronto, uma batalha, e ela já se iniciou. Cada um que dê sua investida, seja ela qual for.

Ele mantinha a mão no pingente. Certamente era uma arma branca, a qual eu deveria evitar. Ele checou Nathan devagar. No momento exato em que seus olhos desviaram de mim, dupliquei minhas asas. Você, leitor, que não compartilha das noções da aura, deixe-me explicar. Retraindo a alma por uns instantes, evitei que a oscilação na mesma fosse notada tão facilmente e aproveitei o momento de distração de Albafica para duplicar minhas asas. O segundo par se criou logo atrás do primeiro, criando a ilusão de que mantinha-se um só ali. Décimos depois, Albafica pôs a mão no bolso, sem causar qualquer ameaça ou alarde.

Assim que sua mão alcançou o fundo do bolso, dei uma batida violenta com as asas. Mandei uma pesada onda de minha aura, negra, com o efeito pretendido de fazê-lo exitar ou até não atacar ou reagir. Estava no escuro, no momento, e minha agilidade, minha força e minha velocidade deveriam ser aumentadas. Me impulsionei na maior velocidade que pude com uma explosão dos músculos de minhas quatro asas. Movendo-me levemente para a esquerda durante uma das investidas mais rápidas que já tentei, peguei uma direção em que não houvessem muitas árvores por trás de Albafica. Como estavam bem espalhadas, não precisei virar muito. Imaginei que ele fosse perceber o ataque. Albafica não era, nem de longe, tão ingênuo. Ele esperava que eu avançasse num ataque alado, pela introdução que havia percebido. Foi aí que fiz o que imaginei ser imprevisível. Aproveitando de minha alta velocidade, fechei as quatro asas de uma vez e coloquei o corpo calculadamente pouquíssimo para baixo e para o lado, ficando na diagonal de Alba, em cima do ombro cujo braço estava enfiado no bolso. Minha foice, preparada e segurada fortemente pelas minhas mãos, teve sua lâmina tomando uma aura arroxeada. Eu iria desferir um golpe espiritual no peito de Albafica. O cabo era extenso e, segurando-o no canto certo tanto para que não houvessem empecilhos com sua extensão quanto para atingir no canto certo. Mantive minha mão esquerda mais para a ponta do cabo, caso ele esquivasse e eu precisasse ajustar a distância da lâmina ao seu peito. Caso contra atacasse, levaria certamente o golpe e caso defendesse, usaria o impacto para me jogar com mais força para trás dele. O meu intuito era, passando por cima de seu ombro, desferir em seu peito um golpe que tinha a função não de ferir o corpo, mas o seu espírito, de forma a diminuir as habilidades passivas dele gradativamente, criando uma falha em suas vantagens por estar na floresta. O dano também era físico, caso queiram saber, pois a lâmina continua sendo de metal puro, apenas envolta em minha aura. Ao passar por cima dele, em velocidade, dei um rolamento e me agachei do outro lado. Estive mirando uma aterrissagem rolando nas sombras para me recuperar de qualquer eventualidade e garantir uma nova emulsão na escuridão.

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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Seg Jun 24, 2013 4:27 pm

Time to the Party
 

Não andamos muito, cerca de uns dois metros em linha reta até a nossa surpresa. O time azul estava a nossa frente, ao menos dois deles. Alba o líder do chalé de Deméter e líder do grupo estava em seu estado de serenidade que chegava a irritar. E sua parceira, para minha sorte, era uma das caçadoras de Ártemis. Sua aura envolvia seu corpo todo em um prata ofuscante aos meus olhos verdes, por isso tive certeza de quê ela seguia a deusa da caça. Ela era o oponente perfeito para mim e eu definitivamente não iria perder facilmente.




Alba sorriu para mim, lembrei algo sobre os filhos de Deméter que poderiam colocar algum tipo de veneno pelo ar, mas isso não era tão importante, quando se é Ceifador você perde algumas funções do corpo humano, respiração é uma delas. Alba manteve o olhar em mim tentou levar sua mão até o bolso de sua calça. Aproveitei a chance para me armar. Com um sorriso de leve no rosto estiquei o dedo anelar da mão direita aonde se encontrava meu anel de caveira e cliquei na parte de cima. Em cerca de três segundos, já segurava uma foice negra de meu tamanho aparente, eu admito que a arma chegava a me causar calafrios apesar de sermos perfeitos um para o outro.


Finalmente aconteceu, Drew atacou enquanto Alba mantinha as mãos nós bolsos. A velocidade de seu movimento foi tão grande que balançou as flores no solo juntamente de meus cabelos. Eu sabia o que deveria fazer nesse momento e por um tremendo descuido da jovem caçadora facilitou tudo com sua total falta de sensatez. Ela se virou para Drew e se esqueceu totalmente de mim, um grande erro, afinal eu sou a cria de Poseidon e não devo ser subestimado. Estava muito calmo, o quê era muito estranho tratando-se de minha pessoa. A floresta era fechada, apenas algumas aberturas faziam sol entrar, não era o caso daquele local. Usando o auxilio das sombras me escondi nas mesmas e contornei forma rápida sem esquecer de tentar ser silencioso, a área do combate, indo pela direita saltei com minha foice em mãos. Nesse momento percebi algo graças a minha aura espiritual, ela estava fazendo uma prece e esse era o momento mais que perfeito para deixar todo time dela em desvantagem. Movi a foice com rapidez e graças as sombras presentes a força que eu possuía era maior podendo causar um dano espiritual mais sério que o normal. Tentei fazer um corte direto em seu braço direito com a ponta da foice, mais precisamente no bíceps de forma um pouco profunda para incapacitar seus movimentos. Com um impulso do solo fiquei a uns dois metros entre ela com a perna direita atrás, então ela disparou as flechas, tentei desviar delas calmamente, afinal devido a ter pouca distância entre eu e ela, as flechas não ganhariam tanta velocidade. Fitei ela então logo avancei com minha perna direita e coloquei a mão no chão então deslizei rapidamente na direção dela tentando lhe dar uma rasteira tendo como objetivo sua perna esquerda. Com a mesma velocidade me levantei, friamente, mantendo meu corpo em defensiva com a foice a minha frente para quaisquer possíveis ataques.


Armas levadas:

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Última edição por Nathan S. P. Jackson em Seg Jul 08, 2013 1:41 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Hades Seg Jun 24, 2013 8:37 pm

As mãos firmes de Alba ampararam as frutas no seu bolso, ele retirou-as de lá e estava prestes a lançá-la sobre seu adversário, quando sua cabeça pendeu para trás, seus olhos esbugalharam e em seguida fecharam, sua boca manteve-se aberta, como num transe. Era como se uma lâmina houvesse penetrado sua cabeça, e ele continuasse vivo, sentido aquilo explorar seu interior, enquanto estava com a cabeça pendurada e o corpo imoto. Tudo que lhe era presenteado pela sua visão eram os galhos altos das árvores e pequenos pedaços azuis de céu que não eram velados pela folhagem. Suas mãos afrouxaram, ele engolia a saliva com dificuldade, devido a boca aberta, ele quase cedeu, mas quando suas pálpebras abriram ligeiramente, um raio de sol atingiu-lhe em cheio, como um tabefe.

Os olhos do filho de Hades estavam negros, cheios de cólera, talvez não dos seus inimigos, mas daqueles todos que por tempos indicavam os ceifadores como escória, uma corja de mercenários que ceifavam almas por puro prazer. Um par de asas sombrias se formavam em suas costas, ele era mais que isso, ele era um filho de Hades e servo de Thanatos. Suas asas bateram, seus pés saíram do chão, seu corpo foi em velocidade em direção ao do filho de Deméter, e logo que suas asas dispersaram de seu dorso, juntando-se as sombras existentes no local, ele empunhou sua foice e lançou todo seu peso em direção ao peito do adversário. Albafica tomou conta de si mesmo, tudo que pode fazer foi ativar seu macacão, que logo era preenchido com escamas dos pés a cabeça. A lâmina ceifadora de Andrew então chocou-se com ele, o ruído metálico logo esmigalhou seus tímpanos, Albafica foi lançado contra uma árvore, com violência, e a reação também jogou o peso da foice para o lado oposto, juntamente com Andrew.

A caçadora foi precipitada ao lançar a primeira flecha, que simplesmente acabou por cravar no tronco de uma árvore. Confusa, ela entendeu que o ceifador havia retraído suas asas. Novamente, suas mãos alcançaram a aljava, ela alinhou no arco, puxou e disparou. Entretanto, no exato momento a que disparava a flecha, seus ouvidos foram tomados por um ruído metálico perturbador, o que, considerando sua super audição, foi como bater sua cabeça num gongo. A flecha, sem via de dúvidas, não acertou a brecha da armadura do garoto.

Nathan avançou, nas sombras ele era praticamente imperceptível e altamente veloz. Praticamente, foi dito, porque logo que o filho de Poseidon chegou numa altura propícia a atacar, ele também foi acometido por um barulho descomunal de duas forças que se chocavam. Seu corpo inclinou-se para o lado, com o susto, produzindo ruídos o suficiente para que a caçadora o percebesse. Mesmo sem qualquer equilíbrio, ele levantou a foice pronto para desferir um golpe contra ela. Antes que pudesse fazer isso, seus joelhos se curvaram, antes da dor, sua foice escapou de sua mão e ele caiu. Uma flecha pegou-o de raspão.

Albafica estava com a cabeça deitada no tronco de uma árvore, a visão estava turva e seu peito dolorido, como se uma bigorna houvesse exercido tamanha pressão sobre ele. Andrew, do outro lado, estava jogado por entre as plantas, com uma ardência incessante na mão. Ele olhou, havia sangue ali, ou mais que isso, um líquido vermelho diferente de sangue. A alguns metros dali, pode ver a flecha da caçadora, com o mesmo líquido vermelho, que não era sangue, na verdade era muito diferente de tal. Sua cabeça estava zonza, ele não tinha pleno equilíbrio, como os sintomas de um bêbado. Nathan, caído a poucos metros dali, tinha a mesma substância em sua perna, também derivada da flecha da garota, e logo sua visão divertia-se as custas dele, duplicando ou borrando tudo aquilo que ele via. Natalie, por sua vez, tinha um ferimento no braço, feito pela foice de Nathan, que escapara acidentalmente de sua mão.

Annabeth vira tudo que se sucedera ao seu redor, seus olhos ardiam e se enchiam de lágrimas e seus punhos vibravam quando seus companheiros eram feridos, mas não podia se dar ao luxo de por tudo a perder, esperou pacientemente. Nem mesmo o filho de Deméter pareceu perceber a garota ali, estava ocupado demais, abatido no tronco de uma árvore.


1º Encontro - Albafica e Natalie x Andrew e Nathan Oev

Albafica Triantaphylos - 165/180
Andrew Klaus Maverick - 225/240
Nathan Steve Price Jackson - 185/190
Natalie von Phtzrayn -
- 125/130

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Última edição por Hades em Ter Jun 25, 2013 6:45 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Andrew K. Maverick Seg Jun 24, 2013 9:43 pm

Minha aura havia, com sucesso, penetrado no profundo interior do espírito de Albafica. A onde negra que eu produzi logo antes de avançar se propagou com uma velocidade ainda maior que a minha, quase instantânea. Não me perguntem como é a sensação de ser atingia por ela, eu sinceramente não faço ideia. Entretanto, arriscaria o palpite de dizer que não é nem um pouco prazerosa, dada a reação de Albafica. Sua cabeça pendeu para trás e a expressão de um transe suspenso por pura dor pareceu encher-lhe. Era como se uma força tivesse carregado seu espírito para fora desse mundo com um poderoso soco na boca do estômago e, logo em seguida, puxado-o pelas pernas de volta ao próprio corpo. Pelo menos, claro, era a impressão que dava. Não tive muito tempo para avaliar, visto que meu corpo já se encontrava em impulsão máxima. Minhas asas negras, acompanhadas de meus olhos, escuros e coração - se ali houvesse - repleto de um ódio que, estranhamente, não era direcionado para meu inimigos, especificamente, consumiam-me. O ódio movia meus braços, minhas pernas, e prendia a minha língua. Com a boca cerrada, característica típica minha de nunca falar em batalha, desci a foice e a totalidade de meu peso e força em um só ponto no peito de Albafica. Uma armadura se materializou ali, em instantes. O filho de Deméter devia ter acordado de seu transe, mas não em tempo para se defender totalmente ou revidar. O golpe, bem dado, superou minhas expectativas de uma forma não muito agradável.

Um som ensurdecedor e uma onda de choque cruel expandiram-se ali em instantes, lançando tanto eu quanto o curandeiro longe, em direções opostas. Meus ouvidos pareciam falhar, os barulhos reduziam de intensidade, um zunido irritante substituiu quase tudo que eu podia ouvir naquele momento. Meu corpo estava jogado entre as plantas provavelmente dentre as sombras. Aquilo era ótimo, já que eu poderia, ao menos, curar parte dos meus ferimentos, caso houvesse a chance. Hematomas e, talvez, algumas fraturas aqui e ali, pequenas, aposto, ou eu estaria me sentindo bem pior. Em momentos, já estava de volta a mim. Os ouvidos ainda mantinham o zumbido. Aparentemente a onda de choque os danificou temporariamente, mas isso não era problema algum, já que eu contava com a minha aura espiritual, ativa desde o começo da luta e a qual eu deixaria por ainda mais tempo, principalmente depois do que acabara de acontecer. Com ela poderia ter noção de tudo que se aproximava e também das oscilações das auras dos outros ao meu redor, indicando suas posições e vibrações ameaçadoras, que delatavam um iminente golpe, quando fossem ocorrer.

Minha mão começou a arder estranhamente, incessantemente. Estava suja com meu sangue, mas também com um estranho composto químico. Vermelho, ainda assim não se confundia com meu sangue, que era bem mais escuro e, convenhamos, depois de anos sem circular direito, grosso. Comecei a sentir minha cabeça rodar, meus pés vacilarem enquanto eu dava o primeiro passo para me levantar, segurando com força minha foice. Mais à frente, via dois Albaficas deitados, usando uma árvore como encosto. Natalie havia acertado uma flecha de raspão em minha mão, maldita. Sorri de leve, com o canto da boca, enquanto abria bem os olhos, como se tentasse força-los a funcionar. Associei o sangue ao líquido. Flechas envenenadas ou repletas de entorpecentes era usadas com efetividade por caçadoras e afins pelo fato de serem rápidas e eficientes. Mas sua eficiência era imbatível, já que, enquanto o metal da flecha fazia seu papel clássico de perfurar a pele e a carna alheia, ou no caso, abri-la de raspão, o veneno penetrava pelos vasos abertos, que soltavam sangue. O sangue saía, o veneno entrava. Talvez, lá dentro, eu não estivesse confortável em parar minhas funções biológicas assim, de bom grado, mas era necessário. Por mais que odiasse fazer isso, por ser incômodo, apelei para a benção de Thanatos. Assim que os primeiros sintomas do entorpecente veneno se revelaram, como um reflexo muscular, semelhante ao de Albafica ao ativar a armadura, meus vasos, artérias e veias desligaram. O sangue parou de circular em meu interior e, eu, me sentia melhor.

Talvez os efeitos passassem enquanto eu me aproximasse, talvez imediatamente. Meu ataque contra Albafica tinha sido muito mais de natureza espiritual do que de natureza física, logo a energia devia ter atingido-o onde eu realmente mirava. Não seu peito, mas sua alma. A armadura física, a não ser que possuísse algum tipo de encantamento preventivo, não o salvaria. Meu objetivo era enfraquecer sua aura, sua alma, seus poderes. Era rasgar seu espírito e fragilizar sua luta. Mantinha-me nas sombras para que minha saúde recuperasse e, aliando isso ao meu mecanismo de impedir o veneno de se espalhar o que quer que fosse, mantendo-o nos sintomas iniciais, acreditava que me recuperaria. Lá, nas sombras, me misturei. Expandi minha cúpula das trevas, ao redor do corpo. Ela me auxiliaria no meu próximo ato. Lembro-me bem de quando aprendi a usá-la. "Um campo de força que se expande com sua vontade. Negro como a noite por fora, protege o que há dentro como um grande vidro." O abri o suficiente para me esconder, dentro de uma bolha de trevas e evitar que minha tontura ocasionasse um esbarrão violento em alguma árvore. Corri pelas sombras, tomando o máximo de cuidado com as árvores e empecilhos no caminho. A floresta era densa o suficiente para Natalie ter dificuldade em me ver avançar, visto que deveria se concentrar em Nathan. Corri diretamente para Albafica e preparei minha foice. Ainda nas sombras, eu devia contar com um ótimo meio de camuflagem, já que eu me misturava e ainda tinha a cúpula, um avanço aos meus poderes e uma cura, se possível. Fechei os punhos, cerrando bem minha arma e minha mão livre, enquanto corria, tentando ser o mais silencioso e rápido o possível, misturando-me em qualquer sombra que eu pudesse ver, feitas pelas folhagens densas daquela magnífica floresta.

Claro, eu estava razoavelmente longe de Albafica, mas não havia outra coisa para se fazer. Mantive minha aura baixa e, por ser um ceifador, podia até bloqueá-la. Dessa forma, tentava prevenir que Alba identificasse minha presença na floresta, visto que esse devia ser o mecanismo usado. Quanto me julguei próximo o suficiente, sentindo a aura de Albafica e identificando a direção de onde vinha, mas ainda a uma distância que julgava segura do alcance de sua percepção, escondi-me entre as árvores, abaixado, e arremessei minha foice. Sentia por onde ela passava e a manipulava com meu espírito, alterando sua trajetória. Minha energia espiritual e a energia espiritual dispersada pelas plantas, já sem uso por elas, eram convertidas em energia cinética para minha arma, que girava como um ciclone, fino e mortal. Era de um tamanho mais que o suficiente para atravessar a floresta por entre as árvores. A foice seguia reta na direção de onde vinha a energia de Albafica. Meu objetivo era atingir as suas pernas, cravando a foice no chão se ele ainda estivesse sentado ou passando por elas caso ele estivesse em pé. Caso errasse ou tivesse sucesso, puxaria a foice de volta para mim imediatamente, pois já estaria descansado até lá. Acreditava que minha lâmina, afiada, fina e bem dirigida, além de beneficiada pela minha perícia com foices, atravessasse a floresta sem maiores problemas, já que o caminho era reto e eu mesmo podia avistar certo movimento que julgava ser meu alvo. A volta deveria ser igualmente sem transtornos e, caso alguém agarrasse minha foice, eu poderia puxar a pessoa junto. Se Natalie arriscasse uma flecha em mim, a cúpula deslocaria sua trajetória ou me protegeria, mesmo que parcialmente. E, se ainda assim, algum engraçadinho viesse para mim, eu sou especialista em artes marciais e saberia me virar. O sangue parado e as sombras curativas contribuíam para passar o efeito do entorpecente. Natalie pagaria. Agradecia ao meu pai por recuperar vida também ao ferir meus inimigos.

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Mensagem  Albafica Triantaphylos Ter Jun 25, 2013 10:39 am

Eu estava em absoluto choque. A primeira coisa em que passou pela minha cabeça foi: A mãe de Andrew não lhe ensinou nada sobre bons modos. Não me importava nessa altura do campeonato se ele tinha ou não mãe. Ok seria desesperador se meu comentário soasse ruim, mas pelo menos estou pensando, e não falando em voz alta. O fato é que meus olhos se arregalaram com o choque espiritual que recebi. Era algo tão estranho que eu nem sabia o que estava acontecendo. Era como se eu me olhasse no espelho e meu reflexo se cortasse à tesouradas frenéticas. Uma sensação estranha que me causou arrepios. Eu mal conseguia engolir a saliva que se formava. Até mesmo respirar era complicado. Parecia que Andrew, ao recusar meu presente de boas vindas, tomasse o meu tempo para ele e me ferisse mortalmente, mesmo eu não sentindo meu sangue vazar por algum corte. Eu nem tive tempo de ver se Natalie estava reagindo bem a tudo quanto acontecia. Eu estava enclausurado em minha própria dor e nesse momento ninguém poderia roubar de mim. Era melhor eu ter morrido a sentir o que eu estava sentindo. O fato era que eu estava entregar minha vida ao meu destino. Eu não me importo se vou ganhar ou não esse negócio. Já sou vencedor dos jogos olímpicos mortais, perder isso aqui nem se compara ao campo de batalha anterior. Em todo caso, Asclépios não me queria ver caído agora. Pisquei os olhos e, foi como se eu levasse um tapa da vida. Claramente escutava um - ACORDA SEU IDIOTA!!! - tomei o controle do meu corpo a tempo para ativar minha armadura de ouro. Placas densas como se fossem escamas de peixes que cobriam meu corpo dos pés à cabeça. A armadura era tão elegante que até mesmo eu ficava encantado de vê-la. Até o elmo era cheio de detalhes e angulado como se tivesse barbatanas, quer dizer, minha armadura toda lembrava um grande peixe. Enfim, antes de exaltar as qualidades da mesma, o golpe do ceifador ricocheteou nas escamas de ouro e me fizeram chocar com uma árvore.
Não sei bem como tudo aconteceu, nem sei quanto tempo passou depois que eu consegui levantar-me do chão. Entretanto, meu corpo sentia como se um gigante havia me martelado com uma bigorna bem no meio do peito. Senti falta de ar, mas logo me concentrei na floresta, ganhando fôlego para voltar a respirar normalmente. Minha armadura ainda estava intacta e brilhante. Os feixes de luz faziam minha armadura tão reluzente que eu me sentia um abajur ambulante. Dava para ver até pequenos flocos de luz ao redor do ouro que circundava meu corpo. Havia algumas brechas, pois ela não era toda coberta. Meu rosto e um pedacinho mínimo do pescoço dão um exemplo de brechas da minha armadura. Assim como parte das minhas coxas e abaixo do ombro. A capa negra em minhas costas contrastava com a iluminação natural da minha roupa de peixes. A malha grossa era bem pesada, não aconselho qualquer magricela usa-la.
Fora todo esse glamour, eu estava tão atento que pude sentir o truque ridículo do filho de Hades. Um ciclone feito de foice? Sim, acho que era algo bem parecido que corria em minha direção. E como escapar? Fácil! A resposta é atenção. Atenção é tudo o que um semideus precisa para escapar dessas “armadilhas” obvias. E era tudo o que meu mestre Asklepios me dera quando aceitei ser um curandeiro. Bastava um movimento de ombro e um suave deslizar de meu corpo definido numa diagonal, para tentar fugir daquela porcaria de ataque.
Eu era praticamente um cão de guarda pronto para agir. Olhos fixos e focados numa linha reta. Audição impecável e um faro que eu nem mesmo compreendia. Bastava olhar a floresta adiante para traçar um caminho mentalmente, como se fosse um GPS. Meu alvo? Simples, um primo tentando sobreviver a embriagues. Eu soube que ceifadores conseguem parar seus metabolismos, mas eles não estão mortos, não são fantasmas, vampiros e muito menos zumbis. Não sei por quanto tempo Andrew conseguirá ficar sem respirar ou com seu sangue paralisado para não fluir por dentro de si. Toda criatura viva, precisa do metabolismo funcionando em perfeita ordem, ou coisas muito ruins aconteceram. Tontura por exemplo. Antes de sair daqui e perseguir meu alvo como um cão de caça. Evoco uma laranja e tento acertar meu primo do mar bem no meio daquela cabeça oca. Nem sei o que ele faz aqui no meio dessa floresta. Suas habilidades são tão inúteis quanto eu num deserto. Nem olhei para ver se acertava. Também não me importava. Natalie daria conta do recado. Como eu sei disso? Oras, curandeiros passam uma segurança muito grande aos seus aliados e, se ela se sente segura, suas chances de vitória também são elevadas. Respirei fundo sentindo a força vital da minha mãe e, aqueci meu corpo com os feixes solares de Apolo. Eu estava pronto para mostrar o guerreiro que emana em mim. Sentia meu corpo recuperar-se das feridas que o ceifador chefe causou em mim. Sentia-me um Héracles. Quase um Héracles. Pisquei uma vez e parti veloz pela floresta. As arvores ficavam para trás como se estivessem em câmera lenta.
Segui reto por onde eu sentia um fluxo de rio. O cheiro de mata selvagem, o piar das aves e o cantar dos passeriformes, misturados aos passos de alguém... Calma, passos de alguém? Não consigo sentir direito, mas parece que tem alguma coisa por perto que destoa do restante da “minha” floresta. Se eu pudesse evocar um clone eu o mandaria na direção em que eu senti algo diferente, mas como não posso, pelo menos assustar a coisa eu poderia. Supondo que seja Annabeth escondida por onde eu sinto a presença, creio que um míssil de árvore a deixaria ocupada. Arranquei um tronco com facilidade e joguei na direção de onde sentia uma aura vibrar engraçada. Mas uma árvore só não é tão impressionante quanto mais três troncos em seguida do primeiro. Se desse tudo certo eu acertaria a pessoa ali escondida. Eu não tenho uma mira maravilhosa, nunca fui bom no manejo de arcos, ou melhor, projéteis em geral, mas coisas grandes costumam esmagar coisas pequenas né?! Pelo menos era assim no sítio do meu pai. Sempre tinha uma época do ano que os ratos invadiam o celeiro, e a gente os esmagava com pedaços de madeiras roliças e maciças. Eu não gostava muito, me deixava chateado ver aquelas criaturinhas morrerem. Até que um dia meu pai comprou um gato, mas isso já é outra história.  Dei de ombros aos destroços que deixei, jurando que voltaria para reflorestar a área e parti até meu alvo verdadeiro. Por onde eu passava, assim que via flores, extraía mel para espalhar pelo caminho, criando uma trilha escorregadia por onde eu passava, além de do meu cheiro anti-combate, estresse. Meu perfume da paz, que geralmente funciona. A não ser que você repentinamente pare de respirar. Fora essa singularidade meu aroma geralmente funciona.
Bem adiante, observei o anjo caído. Andrew parecia tão frágil apesar de toda sua pompa de ser filho de um dos grandes. Minha mãe é tão poderosa quando o pai dele. Não tenho que provar nada, mas acho que ele merece um gostinho do meu potencial. A vida é um ciclo e existem plantas que comem passarinhos. Arranquei o pingente do meu pescoço e duas foices exatamente iguais surgiram lado a lado em minhas mãos. Uma reluzia como a luz do Sol e outra era tão prateada que lembrava um luar. Pollux&Castor, as foices gêmeas banhadas num líquido rubro, com uma toxina alcoólica bem efetiva. Usando minhas técnicas médicas, consegui farejar os pontos fracos do garoto. Leve tontura, ego inflado, síndrome de invencibilidade e outras coisas que me enoja só de pensar a respeito – Olá – disse num sorriso esplendido. Tão iluminado quanto o primeiro raio de luz de verão. Meus olhos o olhavam com melancolia e angustia. Não queria batalhar contra ele, mas era preciso. Girei a foice dourada pela minha lateral. O som do metal girando era ensurdecedor e a velocidade com a qual a lâmina corria, lembrava uma daquelas máquinas que cortam madeira. Não sei como chama, mas deve ser uma dessas laminas de serra circulares. O som me deixava extasiado. Lancei Pollux com velocidade, e ao mesmo tempo, lancei a prateada. Castor e Pollux, uma seguida da outra numa série de dez golpes consecutivos. Meu alvo principal era Andrew. O que eu acertasse estava no lucro. Não queria mata-lo, mas quantos mais cortes eu fizer nele, mas de minha toxina eu lhe injetaria. Somei outros golpes de serra, porem nas arvores ao redor. Meu objetivo agora era esmagar ou prende-lo debaixo dos troncos que eu derrubasse pela área. Sim, eu parecia um cortador de grama picotando tudo que visse. Meus braços não se cansam facilmente, mas uma hora eu tinha que parar e analisar o estrago que eu realizei.
Coloquei as minhas laminas junto ao corpo, girando uma de cada vez, bem devagar, só para manter o corpo quente e as foices preparadas para um possível contra-ataque. Espalhei meu perfume para tentar despistar qualquer outro oponente que pudesse chegar pelas minhas costas. Um outro truque, seria tentar chamar alguma cobra ou serpente para me ajudar a cobrir meu ponto cego, mas acho que nem rola. Meus olhos continuavam fixos nos movimentos do garoto e o que quer que seja no que ele esteja pensando, vou tentar estar um passo a frente. Não sou mentalista para prever coisas, muito menos um filho da sabedoria, porem tenho vantagem aqui dentro, apesar de mínima. Não preciso sair vencedor dessa coisa, mas enquanto eu puder dar trabalho na conquista, melhor a diversão! Meu sorriso continuava simpático como o orvalho e meus olhos tão melancólicos e sem sentimentos quanto um serial killer.
 
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Qua Jun 26, 2013 8:54 pm

Time to the Party


Meu ataque não foi tão destrutivo quanto achei que seria, a jovem Caçadora foi tão rápida quanto eu e me disparou uma flecha em minha perna o que me deixou meio tonto. Coloquei a mão na perna aonde havia ganhado uma nova cicatriz, exato lugar aonde a flecha da Caçadora havia acertado. Um belo corte, isso me causaria problemas depois. Visualizei o campo mesmo que com dificuldade, estava tudo extremamente confuso. Andrew mantinha-se em combate contra Alba e ambos estavam indo muito bem ao meu ver o que me deixava um pouco irritado, pois Andrew deveria estar indo melhor. A questão é...Eu estava desarmado, com um corte na perna, estava meio zonzo como se tivesse aplicado uma droga na veia, o que deveria fazer?

Respirei fundo, pelo jeito uma parte de meu ataque havia funcionado, ou seja, não foi total desperdício de minhas forças. A Caçadora havia sido acertada pela minha foice, em seu braço se estendia um corte de tamanho razoável. Desse movo atrapalharia o ataque dela com seu arco, que era sua especialidade. Fitei os lados procurando minha foice e vi ela a alguns metros de distância. A tontura parecia estar sumindo, mas eu deveria ficar atento, pois o maior descuido ela poderia voltar. Então em minha cabeça comecei a pensar em um plano.

Olhei bem para Natalie e sorri como um psicopata, aquilo estava se tornando cada vez mais divertido. Passei a língua pelos lábios e me levantei. Meu ar se tornou sério e então eu comecei a me concentrar. Expandi minha aura da morte ao máximo, o que causava medo e frustração aos meus inimigos e já que devido ao ruído que o choque do ataque de Drew e Alba, por ela ser Caçadora, sua audição aprimorada supostamente deve ter ficando contra ela, facilitando minha vida. Então corri na direção de minha foice aonde Natalie estava próxima. A floresta ainda mantinha as sombras o que ajudavam na minha velocidade, força e dificuldade de percepção. Fui em direção a minha foice, entretanto no último momento me virei e ataquei. Há um tempo eu aprendi um tipo de arte marcial brasileira chamada Capoeira, graças a meus músculos e os anos de treinamento eu me tornei Contra-mestre de forma rápida e iria utilizar os ensinamentos que aprendi, agora. Levei minha mão até o chão e girei parando de frente para ela. Dei um empurrão nela de início e logo depois usei minha perna direita para puxar a perna dela tentando derruba-la. Dei uma cambalhota para frente e peguei minha foice do chão e voltei para as sombras recuperando minhas energias graças as minhas habilidades como Ceifador. Subi até a Copa da árvore mais próxima, então usei outras de minhas habilidades... Fiquei invisível mantendo-me preparado para outro ataque.



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Mensagem  Convidado Sex Jun 28, 2013 1:44 pm

- Come on, Annabeth! Be fearless! -

Enquanto eu continuava meu caminho cuidadoso e silencioso, ao ouvir os ruídos do início da luta, subitamente minhas passadas se cessaram escondida atrás de um tronco de árvore aproveitando da grossa madeira para ter um escudo natural caso houvesse alguma flecha voadora em minha direção. O boné me deixava invisível por completo além de encobrir qualquer coisa ou pessoa que estivesse em contato comigo, Albáfica e Andrew se encaravam, o mesmo faziam Nathan e Natalie com a caçadora dando cobertura ao seu líder. Eu precisava pensar e sabia que a força bruta não era plausível considerando a diferença de estatura física entre eu e os adversários dos meninos, então um ataque físico seria inviável. Por sorte, minha principal arma envolvia algo que apenas a morte conseguiria destruir, minha mente.
Aproveitando o alvoroço no qual os quatro se encontravam e abaixei meu corpo o máximo que eu pude começando a correr contornando a pequena arena imaginária onde se encontravam enquanto Alba e Natalie se recuperavam dos golpes. Eles estariam com a visão e o equilíbrio muito prejudicados pelos golpes recebidos e essa era minha grande chance de realizar meu movimento. Os olhos se mantinham fixos na luta que ali ocorria. Sabia que o envio de aves de rapina em uma floresta com troncos espinhentos e plantas venenosas seria uma atitude impensada que Natalie provavelmente não tomaria. Afinal, as chances dos animais acabarem se chocando contra algo que os adoeceria seria muito maior do que o de me acertarem em uma investida. Já me encontrava nas costas de Alba e Natalie abaixada atrás de um tronco empunhando a espada e precisava continuar contornando até o ponto que eu queria. No entanto, um problema se fazia em minha mente, um grande problema: Precisava de alguma coisa que encobrisse o barulho de minhas passadas para que a caçadora não me escutasse. Graças aos Deuses, Alba fez o favor de me dar essa oportunidade quando começou a arrancar troncos do chão e quanto barulhenta uma árvore pode ser ao ela ser arrancada pela raiz? Assim que ele a retirou do chão, aproveitei o barulho feito para contornar mais alguns passos ao redor da arena com o tronco abaixado, parando instantaneamente ao observar que o barulho do rasgar das raízes grossas arrebentando haviam cessado escondendo-me antes de um dos troncos na lateral na posição de cócoras.
Nunca pensei que haveria uma vantagem em ter passado dez anos sendo chamada de “nanica”, “pintora de rodapé” e outros derivados incluindo por crianças da minha idade teria uma vantagem. Eu era de estatura baixa, não só por ser uma criança, mas minha diferença de altura para os outros era enorme e ninguém lança um tronco o segurando ao lado da cintura ou entre as pernas, normalmente se coloca sobre o ombro o que dá uma grande altura para o projétil antes de ser lançado. A força e facilidade com a qual ele tinha arrancado o primeiro tronco revelavam já que a arma levaria um bom tempo para perder altura. Precisava apenas de sincronia e eu havia treinado exercícios assim na arena de agilidade, além do que meu físico era de estatura pequena que juntando com a habilidade atlética que herdei de minha mãe, já oferecia muito mais velocidade afinal os maiores corredores da história dos mortais sempre eram mais baixos e sem tantos músculos, não? Então, mesmo que minha sorte não ajudasse, a genética seria de grande auxílio, além da ajuda extra recebida pela lei científica de Newton que constata que quanto menor a massa de um corpo, mais fácil ele é colocado em movimento e tão fácil quanto seus movimentos conseguem cessar, tornando o ato de correr e parar rapidamente fácil para mim. Assim que o tronco passou pela minha frente acima da altura que se encontrava minha cabeça e começando a estilhaçar mais árvores pelo caminho, corri mais continuando meu percurso enquanto a mão livre levava a gola da minha camiseta do acampamento cobrindo o nariz e a boca. Evitava uma respiração nasal na tentativa de não sentir cheiros, é um truque que toda criança sabe para comer algo ruim: O cheiro é associado ao gosto, quando a pessoa evita respirar pelo nariz, não sente cheiro e o gosto é diminuído. Uma explicação mais científica para minha alternativa seria que as células responsáveis por enviar perfumes para o cérebro não existem na boca, e sim no nariz. Mas voltando ao foco: Se eu respirasse pela boca os perfumes para mim seriam quase inexistentes, juntando com o fator de que eu estava a uma boa distância do centro da batalha, as chances de eu sentir seu perfume seriam quase inexistentes.
Ao arrancar do segundo e do terceiro tronco, repeti a estratégia de usar o barulho das raízes arrebentando e dos troncos se estilhaçando para correr abaixada, até me localizar na linha direta que mantinha Natalie entre eu e Alba. Abaixei-me ainda mais atrás de um dos troncos que estavam em pé, mantendo-me junto ao mesmo com uma distância mínima de segurança pelos espinhos de maneira que quem olhasse se caso enxergasse alguma sombra, esta estivesse completamente coberta pela enorme sombra do tronco da árvore. Espera, estou invisível por completo, não? Mas, mesmo assim, preferia não arriscar erguer-me e correr o risco de levar uma flecha em algum dos meus órgãos vitais.
Minha respiração continuava calma e oral para não agitar os animais, embora minha mente estivesse em turbilhão, precisava de uma nova distração para mais uma chance de ataque dos meninos, sabia que a resistência deles era maior, mas mesmo assim eles ainda eram meu time, éramos uma equipe e não é isso que companheiros fazem um pelo outro, ajudar-se entre si?! Os olhos cinzentos se estagnaram, arregalados, e um sorriso se formou em meus lábios assim que a mão que não empunhava a espada se lembrou de algo: as pedras. Sim, eu sentia ainda na clareira de nossa bandeira que aquelas pedras seriam de grande utilidade. Sorrateiramente, levei as mãos até um dos bolsos do casaco que eu usava e peguei a que estava em um dos meus bolsos espiando de trás do tronco enquanto contava com minha habilidade de estratégia para que isso funcionasse. Observei algumas folhagens ainda intactas a cerca de um metro e meio seguindo pela minha diagonal direita e os olhos semicerraram-se, aquilo ainda estaria dentro do que eu entendia de vibração da alma. Sem erguer-me nem tirar os olhos do ponto com folhas, arremessei a pedra no local mantendo uma linha baixa para que encoberta pela vegetação natural que contornava o local esperando que minha sorte natural ajudasse e voltei a me proteger atrás do tronco. Se meu dom estrategista fosse tão forte quanto eu sabia e a habilidade com lanças também fosse boa, as chances de acertar e fazer barulho no local focado seriam grandes. Meu intuito era de dar a impressão de que eu havia pisado em alguma folhagem em alguma tentativa de caminhar.
Talvez não fosse o suficiente para distrair Albáfica, mas sem sombra de dúvidas ativaria a audição de caçadora Natalie e, como ela não conseguiria me ver, teria de acreditar em seus sentidos, não? Por mais que fosse por milésimos de segundos, sua atenção estaria desviada e seu instinto de sobrevivência aguçado pela Deusa Ártemis a faria tender a olhar na direção do barulho. Isso daria uma grande chance de brecha para que Nathan que estava próximo dela realizasse uma investida mais forte. A parte boa de ser filha de Atena é que até a estratégia mais estranha que conseguimos elaborar consegue ter grande probabilidade de funcionar contra seus oponentes. E naquele momento a minha envolvia duas etapas, a parte da defesa consistia em escapar dos troncos e raios solares que poderiam causar sombras. E a parte do ataque indireto envolvia em aquele ruído ter algum efeito na equipe azul ali presente. Sabia que as reações possíveis seriam restritas para a dupla adversária, talvez um deles iria virar o rosto na minha direção sem conseguir saber minha localização com precisão e daria as frações de segundos que eu precisava dar para Nathan e Andrew terem um ataque com maior eficácia. A segunda opção seria se eles não se virassem, mas mesmo assim a ideia de alguém se aproximar por um ponto cego, causaria um desvio de atenção momentâneo. A terceira opção seria que um deles viesse na minha direção, causando um desvio de atenção ainda maior para um possível ataque de minha equipe.
Para minha sorte, e que sorte gigantesca eu sempre tive, a minha alma poderia ser sentida com clareza de identidade por Andrew e Nathan. Eles saberiam que eu havia alcançado eles e reconheceriam que não era alguém da outra equipe, ao menos era o que eu esperava que acontecesse. Precisava somente conseguir momentos para os ataques de Nathan e Andrew enquanto enviava vibrações para os dois colegas os incentivando a dar tudo de mim, sempre tive uma liderança nata e ela nunca havia me deixado de lado, por que deixaria agora? Meus pés permaneciam estáticos assim como meu corpo, de maneira a não oscilar o peso entre as pernas e não correr o risco de realizar mais ruído algum. Os olhos percorriam não somente a arena da briga como também o tronco onde a flecha de Natalie estava cravada e usando de minha memória para lembrar-me depois, sem desfocar a atenção no que estava acontecendo entre os dois times.
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Mensagem  Hades Sáb Jun 29, 2013 11:24 am

O filho de Hades se recuperava, tentava solevar-se, o que acabou por descobrir que se tornara um trabalho árduo. Suas pernas oscilaram, ele não possuía estabilidade alguma, seu corpo havia perdido todo o vigor, o que lhe remetia a um recente inimigo, aquelas correntes se arrastando, sua face pálida e a ironia mordaz. Era assim que ele se imaginava agora, tão intimidador quanto um ébrio. Ele olhou para o seu braço, ligeiros arrepios o acometeram de forma que seu braço tremulava. A dor não era o mais repugnante, e sim os ludíbrios que sua mente lhe brindava. Apoiando-se no tronco rude e espesso de uma árvore, ele tentava manter-se em pé, a sua foice era pesada demais para que ele ficasse totalmente elevado. Mas ele não cedeu, seus punhos frágeis e arrepiados ainda seguravam a lâmina ceifadora, o fluído que corria por suas veias agora eram a ira. Seus sentidos estavam falhos, fracos, suas narinas pareciam respirar a sombra das árvores que serpenteavam aos seus olhos. Se isso era apenas uma ilusão da sua mente ou de fato real, ele jamais saberia. A pequena cissura em seu braço começava a fechar-se, os tecidos se ligavam e seu braço estava aparentemente normal. Aparentemente, porque o veneno ainda corria por seu corpo. Sua testa tocou o tronco da árvore, ele não aguentava mais. O casco marcava sua testa, então ele concentrou-se, o sangue de repente parou, como se seu corpo fosse constituído por tubos e uma torneira. Suas veias ficaram em evidência, até mesmo a de seu rosto. Era realmente ódio que o movia naquele momento, puro ódio. Seus adversários e companheiros piscaram e Andrew já não estava ali,  o garoto saltitava pelas sombras como se fosse partes dela, e mesmo deslumbrando vultos trespassando a floresta num círculo, suas mentes não conseguiam encontrá-lo. De forma impetuosa, o garoto lançou sua foice, que girava no ar em velocidade, em direção ao filho de Deméter. Os assovios de sua lâmina ao vento eram tudo que Nathan e Annabeth puderam ouvir.

Se era adrenalina ou um filho da natureza enraivecido, Alba não sabia ao certo definir o que lhe possui naquele momento, como se o seu espírito houvesse sido reabastecido com força e coragem. O leve odor das plantas do redor do garoto o contornavam, empurravam-no para que pudesse se manter em pé. A vegetação ao seu redor e os escassos feixes de luz que rebatiam contra sua armadura o possibilitavam a voltar a respirar novamente, mesmo que fosse doloroso. Engolir a saliva era um ato de tortura, e ainda sim, provavelmente ficaria uma marca bem grande no centro do seu peito, assim como na sua armadura havia um amassado pavoroso. Quando inchava seu peito, sentia novamente um grande peso sobre si, o que não abalava-o, não ele, um filho de Deméter. Suas mãos enlaçaram-se sobre o tronco fino de uma árvore que provavelmente ainda não havia alcançado seu auge. A copa era globulosa, cheia de flores amarelo-esverdeadas, com flores brancas e galhos da finura de um dedo. Era uma árvore com não mais que dois metros, sem frutos e provavelmente suas raízes não haviam se fixado profundamente no solo. Ele não preocupou-se em saber que espécie de árvore era aquela, e para um trabalhador braçal do campo, mesmo que dificultoso, ele conseguiu arrancar as raízes do solo. Seu corpo, com absoluta certeza, ficaria em trapos no dia seguinte. As árvores foram lançada em Andrew. Não lhe causariam danos que ultrapassassem arranhões, mas o garoto que estava antes apoiado numa árvore, debilitado, subitamente sumiu. Os troncos das árvores lançadas por Albafica se quebraram ao entrar em choque com as maiores, não atingindo nenhum dos adversários. Ele girava seu corpo, tentava captar as vibrações do filho de Hades, sem sucesso. Foi então que um assovio adentrou seus ouvidos, seus olhos foram involuntariamente direcionados para lá e por frações de segundo ele perderia as pernas, se não desviasse. Tocando seu pingente, suas lâminas gêmeas apareceram em suas mãos e ele partiu, ímpeto, para Andrew, movimentado as foices como se fossem um esmeril. Porém, algo encontrou seus ouvidos novamente, era a foice de Andrew retornando da direção da Albafica como um bumerangue.

Nathan expandiu sua aura negra pela floresta, mas não estava em total condição para exercer seus poderes de forma perfeita. As sombras o curaram, em parte, mas o veneno ainda estava lá, reagindo em seu corpo. Com os sintomas de um ser embriagado, ele tentava realizar golpes de um mestre de capoeira, o que era praticamente impossível devido a tontura e suas pernas cambaleantes, que sempre davam um passo em falso para a esquerda ou direita. A caçadora, que não estava em circunstâncias muito diferentes, se ajoelhava no chão com as mãos pressionando os ouvidos, afim de fazer parar aquele ruído incessante que fazia seu corpo tremer e calafrios correrem por ele, enquanto seus dentes batiam um contra o outro. O ceifador estava prestes a acertá-la, mas uma laranja... exato, uma laranja acertou-se e testa. O impacto não foi tão violento, mas o líquido cítrico que jorrou acabou por atingir seus olhos. Ele caiu para trás, em poder abrir os olhos devido a ardência que lhe era causada.

Annabeth estava atenta, seus pés pisavam apenas em mato verde, para não produzir ruídos desagradáveis. Nem mesmo o filho de Deméter foi capaz de senti-la ali. Ela pegou uma pedra e jogou, o barulho não foi capaz de chamar a atenção de ninguém, que não fosse de Albafica, que sentiu as vibrações da menina durante seu ato brusco. Natalie; entretanto, estava anestesiada demais para se preocupar com o ruído de uma pedra. Então, sem sucesso, ela deu mais um passo a frente e acabou pisando em uma maçã pela metade. A maçã não estava podre e o corte estava disforme, isto é, foi feito recentemente e não foi por uma faca. Uma espécie de teia melada e viscosa estava acima de seu ombro, ia de uma árvore a outra e era como um fio finíssimo e frouxo. Havia uma brecha que as árvores davam e por isso a luz chegava ali, fazendo aquela espécie de teia de aranha brilhar.


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Última edição por Hades em Sáb Jun 29, 2013 12:53 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Albafica Triantaphylos Sáb Jun 29, 2013 12:35 pm

Confusão. Era tudo o que eu sentia no momento. Uma espécie de nuvem enebriante que selara minha mente num nimbo de nada. Absolutamente nada. Eu estava focado em algo que não me levaria a nada e aparentemente todas as minhas diretrizes estavam fadadas ao fracasso. Realmente eu sou a merda que os deuses cagaram na terra e não há cura para uma falha tão grande quanto a minha criação. Meu gêmeo pelo menos foi morar com a minha mãe no olimpo e o idiota aqui foi criado como um gado no interior da Grécia. Não que eu esteja reclamando, longe de mim, adoro meu pai e minha antiga vida, mas enfim... Nem sei o porque eu tô pensando nisso agora. É tudo tão inefável que essa carnagem nem tem tanto sentido pra mim. Porque eu tenho que enfrentar meus... amigos? colegas? é... pessoas eu acho... hum, então, porque eu tenho que enfrentar outros campistas num jogo tão bobo quanto esse. Na minha época pegar a bandeira era tão mais divertido. Agora parece que eu tenho que lutar pela minha sobrevivência. Se eu pudesse fazer uma oração, eu pediria a Khronos que parasse o tempo e deixasse meu grupo ganhar. Em troca desse favor, eu daria a minha vida a ele. Sou um líder e, todo bom líder está com os dias contados para o bem de sua equipe. Acho que ainda não é o momento para isso, mas uma hora ou outra isso terá que ocorrer, é o destino e eu, um pobre "semideus" não posso escapar das garras do destino pré estabelecido pelas Moiras. Eu até consigo sentir o fio da minha vida ser esticado e tecido com outros fios presentes nessa trama. 

Respirei fundo. Tive dificuldade, pois minha armadura estava amassada bem no meio do meu peito. Toquei as placas da minha cobertura e senti pena de mim mesmo. Até mesmo essa coisa dourada que me cobre é frágil e amassa com facilidade. Não tem porque usa-la. Se vou me ferir, mesmo usando essa crosta dourada, prefiro ter as marcas em meu próprio corpo do que amassas essa preciosa armadura que pedi para forjarem para mim. Num suspiro suave, desativo a armadura e sorrio olhando para o Sol. Estava tão bonito o dia hoje e eu deixei de notar isso só porque eu tenho que enfrentar esse time de Thanatos. Cedi um pouco do meu tempo para vislumbrar a luz solar e a copa verdejante das árvores. Nessa altura do campeonato, não me importo mais com o que vai acontecer. Já perdi o controle uma vez, deu tudo errado e agora tanto faz o que vem pela frente. O que me aguarda no futuro? Não sei a resposta e, mesmo seu eu pudesse saber, prefiro não descobrir. A surpresa do desconhecido é tão mais agradável. 

A brisa estava uma delicia e meus braços se movimentavam violentos contra o garoto de Hades. Suavizei minha expressão assassina e interrompi os golpes quando ouvi um barulho de pedra sendo lançada em solo. Girei meu corpo em resposta e lancei as foices pelo lado contrário de onde eu ouvira o som. Sabe, se for uma distração, certamente alguém deve ter jogado alguma coisa para chamar minha atenção. Logo, eu devia atacar o outro lado para tentar ou não acertar um possível oponente. Entretanto, como o destino está contra mim, possivelmente eu não tenha exito algum. O importante é que Pollux&Castor brilham em harmonia pelos troncos da floresta, buscando o alvo. Ouro e Prata me encantam, mesmo não sendo meu metal precioso preferido. Se bem que, acho que não tenho um metal precioso preferido. Gosto de esmeraldas. Ficam lindas com madeira-de-Lei.

Fora esse ataque, ignorei Andrew um instante. Outro som assolava minha audição. Não era uma pedra, não era um passarinho, não era um sibilar de qualquer coisa com língua partida. Estava mais para uma foice girando diretamente para mim. Ia ser um estrago enorme quando entrasse em contato comigo. Recolhi as foices do meu ultimo ataque e fechei os olhos. O som só aumentava e aumentava. Meu coração acelerou de vez e minha alma regozijou dentro de mim. Lembrei-me das regras que Quiron havia citado no inicio dos jogos e abri um sorriso. Um sorriso besta, meio vitorioso, meio melancólico, com um quê de criança arteira. O som da foice parecia arrancar minha alma do meu próprio corpo. Era como se um passarinho fosse liberto de seu carcere particular. Tive um plano louco e umas noites anteriores eu sonhei com algo parecido. Transformei minhas foices de volta em pingente e ajoelhei-me no gramado. A foice negra de Andrew corria ao meu encontro. Chega uma hora que o líder deve se sacrificar pela equipe. Sorri radiante como um raio de Sol e estendi os braços para receber o impacto. Pelo que pude prever, seria um golpe fulminante bem no meio do meu peito viril. Um pensador disse uma vez que "A maior habilidade de um líder, é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns" - Se meu ato de sacrifício puder despertar o guerreiro que há em Joe e o sentimento de camaradagem em Natalie, me julgo um bom líder. Se não, fracassarei em minha missão de liderança. 

Pai, se puder me escutar agora, peço desculpas por ser tão fraco num momento em que eu precisava ser forte. E mãe, a senhora é uma perfeita serial Killer. Não há melhor assassina do que a natureza. Com sua aparência calma, engana a todos. Inclusive a mim. Pena que não te dão crédito por isso. - Disse mentalmente. Não sei se vou morrer. Se vou ficar paralítico ou sei lá. Pode ser que eu perca um braço, ou morra degolado. Foices são armas traiçoeiras. Por isso eu as adoro. Mas se eu não morrer e meu sangue jorrar por toda parte... Meus adversários terão problemas com as toxinas do meu sangue venenoso. Um vermelho mortal e tentador. Lambi meus lábios e agarrei o destino que me era incerto. 


 
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Mensagem  Andrew K. Maverick Sáb Jun 29, 2013 10:48 pm

Meu esforço para recobrar a consciência me desgastava. Desprovido de qualquer senso de estabilidade física, não tinha como continuar a batalha sem que tomasse medidas rápidas. Por um momento, achei que um sorriso esboçava-se em meus lábios. Imaginei, por alguns segundos, uma cena em que eu batalhava com Alba segurando minha foice e uma garrafa de rum. De certo modo, era algo digno se risada. A situação fictícia, claro, por que essa em que me encontrava era deploravelmente ridícula, nem gostaria nem que imaginasse, humorado leitor. A verdade era que minha visão continuava dobrada e minha cabeça titubeando. Agarrava-me em um tronco para forçar meu corpo acima. As pernas pressionavam o solo com vontade de me erguer. Minha própria arma parecia pesada demais para minha mão. Cerrei o punho, recuperando o controle da foice. Fechei a apertei com força os olhos, abrindo-os em seguida. As sombras me fortaleciam. Sentia meus ossos se movendo com cada vez mais vigor, que havia sido retirado de mim e agora voltava a banhar-me. Os ferimentos se fechavam e, mais importante, meu sangue parou de circular por momentos. Com a testa contra a árvore, finalmente me pus de pé. Sentia-me bem, não ileso, mas bem. Era o suficiente.

Meus pés não mais vacilaram. Em um rápido movimento, agarrei firme a foice e sumi. Pulei em direção às sombras mais próximas com velocidade e silêncio. Locomovendo-me na escuridão, derretendo o meu ser e fundindo-me a elas, logo já me sentia mais vivo. Me sentia eu novamente. Era ali o meu lugar, aonde eu pertencia, e era dali que eu batalharia. Das sombras. Assim que pousei meu corpo, após um último disparar de movimentos, pus as duas mãos no cabo da foice. Minhas mãos encheram-se de uma energia. Não sei se os outros conseguiam enxergá-la, mas eu a via como uma espécie de fogo verde, etéreo. A energia espiritual envolvia minha e meus braços, dançante. Lancei a foice, fazendo com que ela desse voltas como uma grande hélice negra. Mesmo com o esperado desvio de Albafica e com seu lançamento em minha direção - uma árvore, devo dizer, impressionado, a qual eu apenas escapei por ter rapidamente desviado para a esquerda - ainda fui capaz de reverter o sentido da foice em uma curva, de forma que ela agora perseguia o semideus por trás.

Sentia a energia de Albafica se atenuar. Ele não... Ele não pensava em se matar, certo ? Não poderia ser isso, de forma alguma. Mantive-me atento ao trajeto da foice, até por que eu a controlava no ar. A aura do filho de Deméter mudava de sua cor vívida e verde para um verde escuro e sombrio. Eu a lia com certa dificuldade. O garoto havia chegado a um ponto crítico de conflito interno. Não queria batalhar e matar os amigos, nem mesmo ser morto por eles. A dor no interior de seu coração era tão grande que me tocaria, caso eu tivesse o meu. A foice se aproximava rapidamente e eu temia o que Albafica parecia estar perto de fazer. Com um leve movimento da mão, fiz com que a arma inclinasse-se para a direita, de forma a começar uma mudança específica em seu trajeto. Fazia bastante tempo que eu não usava uma "Prisão Ciclone". Esperei pela confirmação de minha primitiva teoria e ela logo veio. Albafica desativou sua armadura e armas e se pôs de joelhos, olhando na direção da minha foice. As mãos na frente do peito. Mantive-me em meio às sombras e terminei de virar a mão, concluindo a nova formação de trajetória do ciclone negro. Ao chegar próxima o suficiente para ser vista com precisão, mesmo me meio às árvores e no escuro do ambiente, a foice desviou para a direita e começou a circular o campista, formando uma espécie de área em forma de roda ao seu redor. A delimitação da área, destruída pela lâmina da foice, que dilacerava o solo, formava um círculo perfeito. A foice rodava em velocidade. Eu tinha total noção de que, caso se jogasse na foice, a culpa seria de Albafica e meu time continuaria no jogo. A foice também estava rápida o bastante para evitar que ele arremessasse quaisquer projéteis em minha direção, caso ele soubesse onde eu estava. Mantive-me mesclado às sombras, confiando que isso dificultasse a habilidade do semideus de determinar aonde eu estava. Ele se encontrava aprisionado:

- As armas e a armadura. Retire-as e jogue-as para trás. Não se preocupe, elas passarão pela foice. Em seguida, por favor, deite-se no chão e se renda. Albafica você é um grande guerreiro e eu o admiro, por isso não quero te matar. Somos todos amigos.

Fiz com que minha voz fosse em um nível o bastante para que ele ouvisse com clareza, dificultando que Natalie a escutasse com a mesma compreensão. Esperei, escondido nas trevas geradas por uma grossa árvore localizada nas proximidades do filho de Deméter, esperando por sua resposta ao meu pedido.

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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Ter Jul 02, 2013 10:34 pm

Time to the Party


Eu realmente não estava tão bem quanto pensava. Sinceramente, eu já havia ficado muitas vezes porre, por isso pode se dizer que os sintomas eram quase idênticos. Tontura, visão turva e cabeça doendo. Depois de minha investida contra a Caçadora eu cheguei bem próximo de ter sucesso em meu ataque, mas infelizmente eu devo dizer que levei uma laranjada na face. É isso mesmo, leitor, uma laranja acertou em minha testa e começou a soltar o seu líquido, seu bendito líquido. O líquido desceu até meus olhos e uma ardência maldita de imediata surgiu, cai para trás cambaleante com a mão direita nós olhos tentando limpar sem conseguir enxergar.

Foi então que ali deitado percebi que eu tinha uma habilidade perfeita para esse momento. Com a ajuda dos cotovelos comecei a me arrastar para trás então relaxei o corpo e me concentrei. Com rapidez, os sintomas começaram a surgir. Minha pele ficou tão fria quanto à de um cadáver, minhas veias começaram a crescer de forma muito estranha, apesar de não ver eu conseguia sentir e imaginar que estava parecido com o Goku enquanto se transformava em super Saiyajin, só que muito mais branco. Até que estava feita, as entranhas de bronze, graças a isso eu havia conseguido parar minha circulação sanguínea, ou seja, o tal veneno parecia ter pouco efeito sobre mim agora, apesar de ser por um certo período de tempo. Mas a coisa boa é que senti minhas habilidades naturais voltarem mesmo que não fosse em 100% apesar de continuar com minha visão debilitada. Foi então que meus ouvidos zumbiram, uma flecha vinha em minha direção... Ou melhor, meu pê. Para tentar desviar joguei a perna a direita fazendo todo meu possível para conseguir.

Ainda estava sem enxergar, mas ainda sim meus outros sentidos estavam ativos. Consegui ouvir o barulho das pegadas de alguém vindo em minha direção. Quando estava próximo o suficiente pude perceber que era Natalie, sua aura de Caçadora funcionava como um sonar em minha cabeça, já assistiu o filme “Demolidor, o homem sem medo”? Então sim, leitor, você sabe do que eu estou falando.  Ainda no chão comecei a bolar uma estratégia rápida, quando ela levou sua faca em minha direção, ou melhor de minhas pernas. Concentrei toda minha energia para tentar desviar das investidas dela. Joguei minhas pernas para a direita, esquerda e assim mantive até em um momento que aproveitei um deslize dela e joguei meus pés em sua direção dando um empurrão em seu corpo e me levantando logo em seguida. Com passos rápidos fui em direção ao local com maiores sombras e permaneci usando uma habilidade chamada Cura Sombria I que curava alguns ferimentos leves como a cegueira temporária e alguns cortes e arranhões que sofri.



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Mensagem  Convidado Ter Jul 02, 2013 10:54 pm

It's kind of a possession
Di imort... Minha mente ameaçou a praguejar sendo recolocada novamente sobre o meu controle, essas respostas mal humoradas poderiam – e iriam – esperar até depois da caça a bandeira, custe o que custasse. No entanto o tiro não havia sido de tão ruim já que acertara o alvo e chamara a atenção de Albáfica e eu, como por instinto, abaixei-me de cócoras imediatamente. Os olhos cinzentos titubeavam observando vários pontos e sem que eu percebesse, como se alguma força misteriosa estivesse me guiando dei um passo em falso para frente, pisando em uma maçã e a colocando no bolso do casaco de onde eu tinha tirado a pequena pedra. Rapidamente, o olhar subiu pela árvore e ao avistar a teia de aranha e as foices do filho de Deméter vindo em minha direção, recuei rapidamente, mantendo minha posição baixa e invisível, deixando que minha sombra fosse totalmente coberta pela do tronco da árvore que eu estava escondida atrás e a cabeça se abaixasse entre os joelhos, quase em uma posição fetal que parecia ridícula, mas era eficaz em esconderijos. Os olhos cinzentos varriam coléricos de atenção tudo ao meu redor e, sorrateiramente, espiei quando Alba recolhei suas foices gêmeas em absoluto silêncio, a distância entre meu corpo e o tronco que me encobria era mínima necessária. Quando confirmei que Alba segurava o colar e chamava suas foices gêmeas de volta, comecei a entrar em ação o mais rápido que consegui, Alba estava focalizado demais na foice de Andrew que estava prestes a lhe atacar e Natalie ainda se encontrava em uma perfeita tortura que era música para meus ouvidos não tão sensíveis quanto os dela, enquanto jogava jatos de areia na direção de meus braços, pernas, pescoço e rosto de maneira que meu cheiro ficasse confuso entre os das folhagens e areia que se tornavam invisíveis assim que encostavam meu corpo. Não tinha muito tempo até que a audição de Natalie parasse, mas Andrew parecia adivinhar meus pensamentos e ela se preocuparia mais com o seu colega prestes a ser decapitado por lâmina inimiga do que barulhos de ruídos se mexendo. Fiz algo insano para disfarçar meu cheiro, retirei os tênis com os calcanhares para ser mais rápida e os deixei no lugar, aquilo era um truque mortal não apenas para despistar cachorros farejadores como para evitar pisar em galhos quebradiços que façam ruídos desnecessários, já que os pés recebem mais sensibilidade que os tênis. Mal meu tênis saiu do último pé e já estava correndo o mais rápido que conseguia, com o tronco abaixado seja para aumentar minha velocidade diminuindo a resistência do ar que para possíveis desvios, se alguma coisa viesse em minha direção como antes, certamente eu conseguiria me atirar no chão de maneira mais rápida e eficaz para desviar. As passadas se esgueiravam com agilidade por entre as árvores evitando os gravetos do chão com os pés e as sombras me mantendo ao máximo atrás de troncos de árvores mais grossos, os olhos se estreitaram quando vi Natalie que já puxava uma flecha em direção ao meu parceiro de time e estávamos ali um pelo outro, e todos pela bandeira. Aquilo não ia acontecer, pensei determinada comigo mesma.
Contando que por mais que ela tivesse conseguido diminuir seu poder passivo, um zumbido de leve continuasse em seus tímpanos camuflando os ruídos ainda mais amortecidos que eu realizava e mantive sempre minha respiração oral e silenciosa. Nenhum espinho pegava em meu pé protegido pela densa meia de lã que agora já estaria com seu solado muito sujo. Sem dúvidas, assim que a caça terminasse eu teria de tomar um banho de roupas e tudo e sem limites de horário de término, estaria imunda e tinha certeza. Mas voltando ao foco, o caminho era curto e eu com certeza não a atacaria por trás, deixava isso para covardes, continuei minha trajetória contornando e, quando ela começou a deferir facadas na direção de Nathan com a visão prejudicada, tão distraída com sua própria carnificina para reparar em uma presença invisível, os olhos cinzentos irrequietos viram que Nathan estava planejando sua pequena fuga para se recuperar daquela luta, dedilhei o cabo da espada espartana o apoiando de maneira segura abaixo do pulso para dificultar o desarmamento e era a hora da verdade, ela havia ferido um dos meus e não parecia se importar que ele estava sem poder enxergar direito. Aproveitei o empurrão que Nathan tentou deferir contra ela como sua última distração antes do meu pronto ataque. Inclinei o tronco para frente mais uma vez, usando a respiração oral para não ser atraída por Albáfica tendo os lábios muito brevemente abertos e corri na direção de Natalie, era um ataque completamente surpresa depois de um breve desequilíbrio que não tinha tempo de ter sido restaurado. Nada longe de Natalie, meus braços estavam arqueados como se eu estivesse prestes a agarrar alguma coisa com toda a força e velocidade que me continha. As suas pernas foram agarradas na altura da lateral do joelho com o ombro apoiado em sua coxa para aumentar a minha força, quase imitando um minotauro ou então parecendo um jogador de futebol americano em tamanho miniatura. No mínimo ela cambalearia e no máximo cairia e eu iria por cima se essa fosse a alternativa.  
Sem dar espaço para que nem um arco ficasse entre nós e ainda invisível, tornando a sua melhor arma completamente ineficaz, meu segundo passo foi dar a ela a sensação que havia dado ao meu parceiro de time. A mão livre pegou a pedra do outro bolso a segurando sobre a palma da mão com esta voltada para cima. A distância que eu mantinha entre nós era mínima e meus movimentos eram rápidos graças a agilidade de filha de Atena, somada com os treinos e a qualidade genética de meu corpo menor e mais esguio, golpeei com força o seu nariz debaixo para cima cerca de duas a três vezes como se quisesse enterrá-lo em sua testa e mais uma vez na região da maçã do rosto usando a pedra para aumentar os estragos. Os ossos do nariz são apenas uma capsula fina e frágil superior, envolta por uma cartilagem na frente. O nariz tinha grande chance de ter sido quebrado causando dor, muita dor, além de olhos lacrimejando em quantidades assombrosas o que iria transformar qualquer coisa visível em apenas um borrão enquanto com a ambidestria de Atena eu usava a lâmina da espada rente ao pulso que segurava sua adaga o comprimindo com a força contida, se ela se mexesse, ela iria se matar, não haveria sido uma carnificina minha e não teria quebrado as regras de Quiron, além de impossibilitar qualquer utilização de sua Adaga enquanto eu estava próxima demais. A lâmina estava disposta contra a direção que a mão deveria fazer para vir na minha direção e se ela tentasse qualquer contra ataque iria cortar seu pulso de própria vontade. Larguei a pedra e montei sobre a menina em uma gana por não dar-lhe espaço sequer para pensar, que os Deuses que estivessem assistindo poderiam estar perplexos ou achando hilário a cena. Segurei a garota pela região das orelhas mas mantendo meus dedos em seus cabelos rentes ao couro cabeludo que começava a chacoalhar para frente e para trás em um ritmo frenético e movimentos muito curtos, isso a deixaria se sentindo com a cabeça sendo atingida por uma britadeira de estrada possuída por alguma entidade diabólica, sem conseguir equilibrar-se nos próprios pés, mas era apenas eu, apenas a coisa pequena do chalé de Atena ali. Fora que se ela tivesse caído, o impacto no chão quando a cabeça ia para trás só aumentaria os danos causados sem causar sua morte, com sorte um desmaio.
O ataque enlouquecido havia durado cerca de dois minutos inteiros para garantir que ela estaria bem tonta quando eu a soltasse e assim o fiz, mas sobre um preço, sem hesitar deferi um golpe com o cabo da espada na região dos seus seios sabendo que era um ponto que causaria uma dor agoniante nela, quase como se eu chutasse a virilha de um homem, sabendo que da posição que eu havia nos colocado e com o corpo dela sendo maior que o meu as chances que se Alba tentasse intervir seriam resultadas em eu usando a sua própria companheira de escudo. Logo corri para de volta entre os troncos, para onde Nathan havia entrado, aquilo já havia dado tempo tanto de eu dar um belo cansaço em Natalie, debilita-la o suficiente e Nathan ter conseguido se recuperar por quase completo nas sombras para continuar com seu trabalho ali. Assim que repus o pé adentro da floresta ainda completamente transparente e escondi-me atrás do tronco mais grosso que eu encontrara voltando a me cobrir de terra. Estava tão abaixada que meus joelhos quase encostavam o chão e dessa vez olhei para trás garantindo de que a sombra do seu tronco conseguia me encobrir por completo. Aqueles troncos eram como escudos naturais onde até as flechas da caçadora teriam seu poder cessado e, para mim, quanto mais flechas ela jogasse na minha direção melhor. Era como se ela estivesse me enviando presentes, armas que eu não hesitaria em usar naquele mesmo jogo, então seria uma péssima opção para ela continuar a aumentar nosso arsenal de armas com as suas próprias. Imagino como deve ter sido atordoante receber um ataque tão atordoante e de uma força que ela não conseguia nem ver. Meus espaços para que ela sequer respirasse foram mínimos e se eu tinha aprendido algo quando treinava a minha força em claves e machados era de que depois que se começava a atacar um ser mais corpulento que nós, a estratégia era não dar espaço para que ele sequer conseguisse piscar, como um único ataque. Sabia que o meu lado honroso não iria pecar, porque não a estava atacando de graça e sim para um motivo nobre: Defender meu companheiro de time que estava sem poder se defender e mesmo assim recebendo facadas em suas pernas.
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Mensagem  Hades Sex Jul 05, 2013 5:17 pm

Os joelhos do líder azul soquearam o chão, suas mãos foram direto para o seu peito onde podia sentir o dessossego de seu coração, que logo se acalmara com o toque suave da ponta de seus dedos em sua própria pele. O garoto estava em plena e total paz, com os olhos fechados ele encheu seus pulmões de ar, fazia a última consideração a quem deveria, a quem devia. Sua boca entreaberto, talvez, ansiasse libertar um longo urro, mas o filho de Deméter permaneceu em silêncio, abraçando a si mesmo e aos seus desígnios de líder, um peso que nem mesmo os filhos do deus dos deuses já teria feito. Eu aconselharia a Deméter que lançasse o mais irônico dos olhares a Zeus, porque o seu filho sim era um líder de verdade. Sim, um sorriso, porque não seria aquele o dia em que seu filho morreria. E Albafica, quando realmente pensou que isso fosse acontecer, escutou apenas um silvo passar contíguo a sua cabeça, arrancando-lhe não mais que um ou dois fios de cabeça que estragaria seu corte. Soltando de imediato o ar dos pulmões e abrindo os olhos, o semideus com um reflexo gigantesco, pendeu ligeiro e involuntariamente a cabeça para o lado. Os sibilos velozes e familiares persistiam, agora muito perto. A foice o circundava, não havia muitos rumos e sair daquele redemoinho requereria mais que rapidez.

O filho de Hades, um ceifador de Thanatos, se estivesse sendo assistido agora sem sombra de dúvidas, ele estapearia toda uma arquibancada. Não somente os estapearia a cara, mas a alma, todos os boatos de que ele não passava de um traidor mercenário seriam finalmente desbancados. O que aquele garoto não sabia, era que todos os seus inimigos já formavam um conceito sobre ele, eles os temiam, não como um mercenário, o temiam porque ele era digno de ser filho do rei do submundo. Seu pai se orgulhava dele, não que ele se importasse ou esse fato ao menos ocupasse um espaço em sua mente quando o barulho da foice ocultava todos os aplausos. Andrew e Albafica eram adversários perfeitos e temidos um pelo outro, uma batalha que não seria esquecida por nenhum imortal. Sua voz soara grave, ele queria os itens do adversário.

Mesmo que não fosse capaz de desativar a sua audição, com concentração Natalie foi capaz de levantar e alinhar uma flecha no arco. Ela puxou e soltou, a flecha sibilou pela floresta e ela avançou em direção a seu adversário. A caçadora, convicta e cega, desferia golpes pouco arrasadores em Nathan, que desviava com facilidade, quando foi empurrada para trás pelo garoto e surpreendida com socos os quais não entendia de onde via, não era de Nathan, ela simplesmente não havia nada em sua frente. Antes que pudesse revidar, um corpo duro e sólido chocou-se com o seu nariz, ela cambaleou e logo sentiu um peso sob suas costas, suas orelhas eram puxadas com violência e sua visão estava turva demais, além da dor que sentia na face. Ela caiu de joelhos e logo seu corpo cedeu para frente, logo depois de uma imensurável dor que lhe acometeu o peito.

O filho de Poseidon estava deitado, ele sentia a tontura se esvaindo aos poucos em que parava sua circulação sanguínea. Seu corpo e reflexos novamente retornavam ao normal, a tempo para que ouvisse um sibilado se aproximando, ele jogou suas pernas para o lado e uma flecha cravou no solo perto da sua perna. Seus olhos se arregalaram e ele respirou aliviado. Natalie era esmurrada e, sentindo a aura de sua companheira, o semideus entendia o porquê.

Annabeth puxava as orelhas do corpo pouco estável da caçadora, ela caiu de joelhos e tentava com a pouca força que lhe sobrara manter seu corpo longe do chão. A garota desceu e, desferindo um último e letal golpe na sua adversário, afastou-se. A filha de Atena correu em direção a seu companheiro, Nathan, mas acabou indo longe demais. Quando percebeu, já havia passado pela "teia de aranha" pegajosa presa por entre as duas árvores pela altura do seu peito.


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Mensagem  Convidado Sáb Jul 06, 2013 3:00 pm

Second round: Time on!
Parte de mim sorria, era a primeira vez que eu enfrentava um oponente para valer e eu havia obtido sucesso sem nem mesmo um arranhão, havia superado todas as minhas expectativas, minha mãe estava atendendo às orações que eu havia feito no templo antes da caça começar e estava estendendo seu escudo sobre nós, era a única explicação que eu havia encontrado para a novata do acampamento ter conseguir chegar até esse ponto da batalha totalmente ilesa. Corria na direção de Nathan quando o encontrei deitado no chão, sabia que não teríamos muito tempo até que a caçadora estivesse furiosa e que ele estava sem sua foice, precisava arrumar uma maneira rápida de escondê-lo e de despistá-la, pois ele estava com poucas chances de se defender se ela encontrasse ele. Aproveitando o tempo que ela devia estar obtendo até que conseguisse ficar sequer de pé, o segurei pelos pulsos o ajudando a se levantar e o guiei para atrás de um grosso tronco e pude notar algo semelhante a uma teia de aranha bastante viscoso na região de meu peito. Queria que o tronco que fosse grosso o bastante para encobrir a sombra dele e assim que o encontrei, o coloquei sentado protegido pelo famoso escudo natural que eu havia descoberto para mim, um pouco afastado dos espinhos para que ele não se ferisse mais que o necessário. Abaixei-me na sua altura e passei a mão no tecido viscoso que estava em meu peito, sujando a mesma com ele e passando no rosto, peito e nos braços do filho de Poseidon. Com rapidez e em silencio eu comecei a passar areia com algumas folhagens nas regiões que provavelmente iria grudar com maior facilidade, aquilo iria disfarçar o cheiro dele caso a caçadora mandasse algum animal o farejar, o mesmo truque que usei em mim. Assim que as partes onde mais exalavam o perfume de sua pele estavam confusas com cheiros de gravetos e terra, aproximei o rosto da orelha dele sussurrando em um tom encoberto pela minha respiração:

- Respire pela boca, conte até cinquenta e evite o caminho da minha direção.

Aquele todo processo não havia levado cinco minutos e agora eu tinha outra preocupação em mente: Proteger Andrew, e afastar a caçadora do local onde Nathan e o filho de Deméter estavam. Sabia da fúria que ela estaria e não iria resistir se conseguisse me localizar em vir com todas as suas forças para a sua vingança pelos ferimentos. Contornando a lateral esquerda da arena imaginária onde ainda estavam, correndo com o devido cuidado nos primeiros metros para não fazer nenhum barulho desnecessário e esgueirando-me por entre as sombras causadas pelos troncos das árvores. O tronco se mantinha abaixado para evitar a zona de risco e completamente invisível. Quando julguei já estar longe o bastante de Nathan, era hora de atraí-la e esperava que Andrew e Nathan conhecessem bem o suficiente como funcionava minha mente para não cair no truque mental que eu faria com ela, não uma habilidade ativa herdada de minha mãe, mas uma habilidade criada de minha própria mente. Andando por entre as folhagens verdes para evitar marcas de meus pés na terra, aproximei-me duas linhas de árvores de onde estava a suposta clareira onde Andrew, ela e Albáfica estavam e com a lâmina da minha espada cortei a ponta de meu mindinho da mão esquerda, espremendo o seu sangue e passando nas folhagens do chão. Se ela visse o sangue iria reforçar sua auto confiança acreditando que eu poderia estar ferida e isso era bom para mim. Logo, peguei dois gravetos do chão segurando as suas extremidades com os dedos livres das mãos e fazendo um estardalhar seguido pelo meu grito a um volume audível para que a mesma conseguisse me localizar.

– AAAAAAAAAAAIIIIIII! –

Minha voz queria simular um grito de dor extrema, seguido pelo barulho que eu esperava que se assemelhasse com de ossos se partindo. Era um plano arriscado, mas se minha habilidade estrategista funcionasse ela seria atraída para a minha direção e estaria longe o suficiente de Nathan tentando guiá-la para longe de Alba e de Andrew deixando o filho de Hades em segurança de suas flechas, além do que imaginando que eu estaria ferida pelo grito dado e o som dos gravetos, provavelmente ficaria com a sua guarda baixa. Também mantinha cuidado olhando por onde eu pisava para evitar possíveis tropeçadas e marcas no chão. Mantendo o mesmo cuidado com as gramas onde eu pisava, esgueirei-me para trás de um tronco suficientemente grosso para encobrir minha sombra e servir de um escudo natural suficientemente resistente para cessar suas flechas, estava empunhando minha espada que estava tão invisível quanto eu mantendo a extremidade do seu cabo apoiada na parte inferior de meu pulso, abaixando o meu tronco até ficar próximo aos joelhos e mantendo a distância segura dos espinhos. A respiração estava oral, ofegante e silenciosa pelo esforço físico feito até o momento, mas eu não iria deixar isso me atrapalhar, espiava pelo canto dos olhos cinzentos aguardando a aproximação da caçadora e pronta já para o segundo round com ela. Mal ela sabia que eu queria, almejava, desejava que ela viesse na minha direção e se ela lançasse mais flechas, melhor ainda, já se ela viesse a usar a adaga eu teria que bolar novas estratégias.
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Mensagem  Nathan S. P. Jackson Seg Jul 08, 2013 1:32 pm

Time to the Party


A tontura começava a abandonar meu corpo, conforme a circulação cessava aos poucos. Com a visão se focalizando devagar pude observar quando vi Natalie começar a ser esmurrada e não pude deixar de abrir um sorriso para o que havia acontecido, eu podia claramente agora ver a aura de Annie perigosamente próxima de Natalie enquanto a menina deferia vários golpes em seu rosto incansavelmente. Apoiando-me nos cotovelos, comecei a me levantar certo de que a caçadora estaria hilaria mente ocupada com a filha de Atena para reparar em minha movimentação em direção às árvores localizadas atrás da mesma. As forças estavam renovadas, eu podia sentir-me como se tivesse recuperado-me nas águas mais cristalinas do planeta, estava com minha visão focada e procurava um lugar para esperar o retorno de Annabeth.

Conforme eu terminava de recuperar minhas forças, observei por entre os troncos e a filha de Quione estava já caída no chão como se um caminhão a houvesse atropelado, repleta de ferimentos pelo rosto e com a expressão retratando dor extrema. Foi então que avistei Annie se aproximando exatamente na minha direção, ajudando-me a encontrar um esconderijo mais eficaz e começando a passar uma espécie de teia de aranha em meu rosto, seguido por areia do chão fazendo com que a mesma se colasse em mim com facilidade, sussurrando rente ao meu ouvido em seguida:

- Respire pela boca, conte até cinquenta e evite o caminho da minha direção.

Assenti, mas estava óbvio que não deixaria que ela fosse em direção à Natalie sozinha novamente, a caçadora estaria com sua fúria aos ápices quando recobrasse seus sentidos. Usando o elo espiritual para captar sua alma, mantive-me o tempo todo o mais próximo possível da filha de Atena, evitando pisar em locais que pudessem emitir ruídos e encostar em qualquer outro lugar e liberando a Aura da Morte II para impedir qualquer coisa de atacar em nossa direção. Quando a mesma parou e cortou a ponta de seu dedo, arquei uma das sobrancelhas a encarando e me escondi com ela atrás de uma árvore um pouco à nossa frente.

Enquanto aguardávamos por Natalie, bolei algo para que conseguíssemos armas suplentes para nossa batalha. Com cuidado para não encostar a teia de aranha em Annie, retirei seu elmo temporariamente o colocando no chão e rasguei a parte das costas da sua camiseta suja a ajudando a menina a retirar a mesma e evitando encostar nas partes sujas. Então, cuidadosamente, coloquei o elmo de volta na cabeça da filha de Atena observando-a voltar para sua invisibilidade e segurando sua camiseta do acampamento dobrada com a parte da teia para dentro, evitando assim encostar nela. Assim que Natalie se aproximasse o suficiente, enquanto Annabeth a distrairia, iria abrir a camiseta e grudá-la no rosto da caçadora, de maneira a impossibilitá-la de ver com clareza as coisas, além de causar um grande susto na mesma podendo desviar sua mira e prejudicar suas intenções de nos atacar. Para evitar qualquer ferimento causado por ela, enquanto eu estivesse perto iria utilizar mais uma vez minha Aura negra II, assim a mesma provavelmente estaria sem conseguir atacar para se defender.


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Mensagem  Andrew K. Maverick Qui Jul 11, 2013 10:57 pm

O filho de Deméter era, de fato, um ótimo guerreiro. Sua habilidade era precisa quando se tratava em demonstrar seu papel de líder e resistir a pesados golpes, além de mostrar perícia em me ferir, também. Eu o tentava manter preso em meus domínios sombrios daquela floresta, principalmente por não querer matar o garoto. Sentia que ele poderia ser um precioso companheiro de missões e, por ventura, um aliado amigo. Não havia demonstrado, ainda, reação nenhuma. Também, não havia se passado muito mais que segundos desde que o fiz o pedido. Queria que ficasse claro para ele que devolveria suas armas, como um guerreiro justo faria. Minha sede por batalhas e minha incontida vontade de bradar a foice eram facilmente suprimidas pela justiça e honra de um duelo. Manteria o garoto preso para que não delongasse mais aquela luta. Preso e, claro, desarmado. A cada momento que se passava as árvores produziam mais energia bioquímica. Essa energia era convertida por mim em energia cinética para a foice, que acelerava constantemente. A velocidade aumentando, mas friamente calculada para manter-se em meu controle. O círculo descrito era perfeito, ou muito próximo disto. Alba já sabia que deveria passar os itens por debaixo, já que eu abriria uma pequena fissura entre a lâmina flutuante e o solo. Mantinha-me, entretanto, atento ao meu campo espiritual. Perceberia se Alba tentasse algo muito arriscado, suicida ou hostil por vibrações exageradas em sua aura. Não muito longe de onde estávamos, mas ainda distante o bastante para não ouvirmos com clareza nem vermos nada, Annabeth, Nathan e Natalie lutavam.

As vibrações que eu sentia caracterizavam uma luta à três equilibrada, de início. As chamas de energia dançantes eram inconfundíveis. Uma delas era esverdeada e se assemelhava a de golfinhos e conchas. A segunda era alaranjada, transpirava conhecimento. A terceira, uma mistura de prateado com branco, cor de neve, era tão gélida quanto aparentava e vibrava de ódio e fúria. Eram sentimentos que me davam prazer, de fato. Eu os absorvi para mim, levemente, como quem come um saquinho de balas ou pipocas esperando o filme começar. Estava de olhos fixos em Alba, atento ao máximo à ele. Expandi uma energia sombria em forma de cúpula, que devia ser sólida e resistente. Ela evitaria que qualquer um entrasse em nosso duelo e impediria que fôssemos vistos. Esperei pelo filho de Deméter.

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Mensagem  Albafica Triantaphylos Sex Jul 12, 2013 3:02 am

Pois é, as deusas do destino, as Moiras, ainda queriam brincar um pouco mais com a minha vida. Eu confesso que sou um brinquedo muito interessante. Vou lhes dizer o porque: Tenho uma beleza tipicamente grega, coisa que esses americanos nunca vão ter. Todo o charme e mistério, esse sorriso elegante que traduz o mítico dos tempos antigos, o meu tom de pele igual ao dos deuses e até mesmo a profundidade do meu olhar não se comparam a essas criaturas que nasceram em solo impuro. Meu lar fica próximo ao monte Olimpo e os descendentes do meu pai nasceram por lá. Meu corpo foi esculpido por anos de trabalho debaixo do Sol. Eu arava a terra, sulcava, plantava, enterrava e regava todos os dias. Meus músculos e a força do meu ser foram construídos no labor do trabalho. Meu interior foi moldado pelo meu esforço e até mesmo a mais frágil das plantas se sente segura ao meu lado. Sou como um pedacinho dos deuses na terra. Um camponês que nasceu na erva para se tornar um herói. Não que eu ache que isso ocorrerá, mas é o que parece que vai acontecer. E olha, não estou empolgado para ver isso tão, tão cedo. De qualquer forma, essas e muitas outras características, das quais não vou citar, pois lhes entediaria, me tornam especial. Pelo menos para Clotho, Lachesis e Atropos, as que tramam nossos destinos. Meu novelo deve ser bem precioso, mas agora não é hora pra pensar nessas bobagens que me veem a cabeça. Sério, eu não deveria misturar as inutilidades do meu coração com as idiotices de um campo de batalha. Só me atrasa, mas o que posso fazer se nasci bucólico e o rococó faz parte do meu ser, assim como o barroco também pertence ao tal rococó. Confuso eu sei, mas enfim... Dei de ombros e dedilhei sobre o pingente de estrela que adornava o meu pescoço de coluna. 
O ciclone negro de Andrew girava ao meu redor. Não sei o que esses campistas acham de tão interessante nessas coisas feitas de trevas e escuridão. É tão sem graça. Até mesmo a Lua tem seu charme e adornada de estrelas brilhantes, a noite fica tão mais bonita. Enfim, eu não morri pela minha equipe, mas senti que minha mãe sentia orgulho de mim. Levantei-me da minha jaula de trevas e permaneci de costas para o meu carcereiro. Ainda estava sem minha armadura cobrindo o meu corpo esculpido. Como já comentei, mesmo sendo uma armadura de ouro maciço, curiosamente ela amassa. Então não quero que esse item maravilhoso que mandei forjar se perca por causa de uma causa idiota como esse caça a bandeiras. Sério, quem foi que disso que isso faz bem para os campistas? Desculpe-me Hipnos, se desse eu desistia aqui e agora, mas como não sou de dar para trás (no bom sentido claro, apesar de que isso aconteceu umas duas vezes com o zumbi do Kyle), vou honra-lo até o fim. 
Meu adversário queria que me rendesse. Não sei quem ele acha que eu sou pra entregar as minhas armas e me render em paz. Alguém já viu a natureza se render com facilidade? Acho que não. Toda vez que aprontam, minha mãe devolve na mesma moeda. Não sou tão vingativo a ponto de pagar na mesma moeda, mas assim como o verde que me rodeia e a luz do Sol que brilha sobre justos e injustos, meu poder pode ser grande. O quão grande eu ainda não descobri, mas certamente terei a força que preciso para deixar esse filho de Hades cansado. Não sou tão experiente, mas treinei bastante e acho que posso lidar de frente com essa pessoa de frente. Não tenho amigos aqui e, virei-me para olhar meu oponente, somente alvos que preciso eliminar do meu objetivo principal... pegar a droga da bandeira. Suspirei e fitei meu primo diretamente nos olhos. Minha íris de carvalho estava fixa no ceifador, deixando meu olhar velho com um pesar de sabedoria. Circulei o dedo indicador pelo pingente de estrela e molhei os lábios. Minha vontade agora era esmagar o garoto num caixão trançado de madeira e enterra-lo bem fundo nesse solo. Pra completar retorcer o caixão e enfeitar o topo com rosas brancas. Porem não posso fazer isso, pois seria desclassificatório. Até molhei os lábios e sorri sagaz. Puxei minhas foices gêmeas de meu pescoço. A dourada para governar a luz mais brilhante do dia e a prateada para alumiar a noite mais escura. Pollux&Castor eram minhas armas assinatura e pretendo mostrar todo o potencial para esse ridículo que acha que vou desistir. Girei a foice dourada e soltei uma gargalhada - HUAHUAHUA acha mesmo que vou te entregar as minhas foices? - disse calmo, mas com tom de diversão - Se quiser vem pegar - desafiei.
Estalei as vértebras do pescoço e girei os ombros. Senti o solo e comecei a caminhar. Andrew teria duas escolhas, ou me dilacerar até que eu morra, pois não vou parar de caminhar até seu encontro, ou recolher a foice giratória. Não iria usar nenhuma das minhas habilidades fora o poder da luz do Sol e a força da clorofila excessiva dessa floresta. Minha total atenção e concentração buscavam com cuidado alguma fraqueza. Mesmo sabendo que o ego desse filho de Hades é imenso, não estou com a minima vontade de feri-lo. Não vou ganhar nada com isso mesmo. Meus pés começaram a caminhar e outro sorriso abriu-se em meus lábios: Acho que a garota havia caído na minha teia de mel e açúcar. elas devem ter ficado tanto tempo expostas à luz solar que devem estar fervendo. As abelhas devem estar circulando por lá também. Queimaduras e picadas de abelha. Acho que ela terá complicações. Balancei a cabeça me livrando desses pensamentos e corri até Andrew. Ia iluminar o ambiente com a foice dourada e lançar a prateada no meio do peito do menino. Certamente a armadura dele é muito mais incrível que a minha, e claro, obviamente os deuses estão de olho nesse garoto e faram de tudo para que meu ataque não funcione, mas não custa tentar né. Só quero assusta-lo um pouco... Se possível causar a mesma dor que ele me causou no meio do peito. Claro que, se eu não morresse dilacerado pela foice giratória dele, eu tentaria ataca-lo com essa estratégia quase ineficaz e boba que tive. Porem, se eu fosse picado em milhões de pedacinhos meu sangue iria chover pela floresta e envenenar meu alvo... espera, isso também está fora de cogitação. Aparentemente Andrew é um morto vivo que não precisa de suas atividades biológicas funcionando. Acho que nem ao banheiro vai. Sorri com esse pensamento e parti para o ataque, não me importando com as consequências. 
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Mensagem  Hades Seg Jul 22, 2013 12:23 pm

Fluído vermelho desabou sobre a vegetação verde que cobria o solo úmido, atingindo uma única flor, que rebateu aquela gota, reduzindo-a a minúsculos pingos que manchavam aquele exuberante verde. Ouviu-se um fragmentar seco, doloroso, que antecedeu um grito de pesar. Não obstante, ninguém, um sequer jogador pareceu importar-se com aquilo. A caçadora levantou, da seu nariz inchado transbordava sangue, mas isso não a debilitou totalmente, ela elevou-se, pôs-se de pé, apalpou a aljava, o arco.

O corpo de Annabeth foi tomando forma de costas para Nathan, a medida que ele retirava o elmo de sua companheira. Rasgando-lhe a camisa, retirou-a também, não se dando conta da flecha que agora estava direcionada para ele. Pegou o elmo, posicionou-o acima da cabeça da filha de Atena, descaia vagarosamente o equipamento sobre ela, afim de colocá-lo novamente, quando, subitamente, o elmo esgueirou-se de sua mão, ainda cortando-lhe a ponta do dedo anular. Seus reflexos o obrigaram a recuar imediatamente. Intimidado, eu diria, ele olhou ao seu redor a procura do capacete, o encontrando cravado a uma árvore, com uma flecha em sua fresta. A filha de Atena, também assustada, e seminua acima da cintura, mirou em Natalie, que corria desajeitadamente, topando com árvores, cortando os dedos nos espinhos, tropeçando, mas sempre correndo em frente, com o intuito de se afastar deles. Ouviu-se, então, do outro lado, zumbidos, algumas poucas abelhas sobrevoavam ao redor de Annabeth e Nathan, a procura de pólen, substância a qual fora feita a teia viscosa que cobria as mãos da garota e a camisa do garoto.

Andrew encarava seu adversário, aguardando que ele entregasse as suas armas e desistisse. Entretanto, ele sabia que isso não aconteceria, e assim seus pensamentos se profetizaram quando Albafica levantou, desafiou-o, e caminhou em direção as armas, que giravam como hélices. A cada passo, faltava ainda menos para que o filho de Deméter fosse dilacerado; a cada passo ficaria mais difícil para o filho de Hades desviar a foice de seu trajeto sem atingir o outro semideus. Um dilema... que estava desafiando Andrew a cada segundo, a cada passo.

O garoto de Hades, então, imerso em seus pensamentos, suando, passou a sentir uma intensa dor, primeiramente nos seus braços. As veias saltaram, o membro estava roxo, seus poderes de ceifador não o manteriam sem circulação por muito tempo, ou ele apodreceria. As coisas estavam ficando piores.


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Andrew Klaus Maverick - 240/240
Nathan Steve Price Jackson - 190/190
Natalie von Phtzrayn - 70/130
Annabeth Palas Reader - 140/140


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Mensagem  Albafica Triantaphylos Seg Jul 22, 2013 1:48 pm

As horas pareciam ter diminuído de velocidade. Talvez Cronos tenha voltado só pra brincar um pouco mais com nossas vidas. Cada passo que eu dava, parecia durar uma eternidade. Uma eternidade de tempo que eu nem sei calcular. Era como se estivéssemos num filme filmado em câmera lenta e mudo. Meu coração batia alto e forte, fazendo minhas costelas ecoarem e minha pele saltar de sua caixa torácica. Até mesmo o brilho do Sol tornou-se opaco e o verde das plantas sumisse. meus olhos fitavam o rosto pálido do meu primo. Primo... um parentesco que no momento não me diz muita coisa. Nem sei o que significa. Até mesmo irmão é difícil de digerir. Enfim, como eu disse, meus olhos o fitavam com curiosidade. Parece que seu metabolismo acabou de acordar. Isso me lembra um dia de miséria. Uma noite silenciosa de travas. A janela da sala estava quebrada e eu sentia a chuva vazar pelo meu coração. As nuvens choravam e as cores que antes iluminavam a minha casa, já não mais existiam. Meus olhos admiravam o rosto de Andrew e no fundo eu era uma entidade sem emoção alguma. Nenhuma afeição pelo garoto a minha frente. Minha foice girava em minha mão e meus pés se aceleravam. 
Vari o local com meus olhos, buscando um galho grosso o suficiente pra sustentar o meu peso. Assim que eu encontrasse, lançaria minha foice de ouro reluzente e num impulso tentaria sair daquela porcaria de foice idiota que ficava girando feito boba alegre. Quando estivesse balançando no alto das copas, usaria a outra foice para tentar causar algum dano no menino de Hades. Claro que tudo isso é um plano sem muito propósito já que (repito) os deuses estão de sacanagem comigo. Sou um garoto do interior da Grécia. Meu pai em ensinou a não temer o mal algum e só estou repetindo o que me foi passado. Posso morrer nessa porcaria de armadilha que Andrew proporcionou para mim, mas não arredo o pé de continuar a combate-lo até que minha vida se finde. Já que eu vou ter que passar por isso de alguma forma, por que não aqui e agora? Já estou no meu ponto de ruptura, então porque não mandar tudo para os ares? Andre não sabe o que eu sinto e nem sei se uma hora vai entender, mas eu me sinto corrompendo e se não agir agora, não terei outra chance de botar fogo nessa batalha. 
Confuso eu sei, mas viva Deméter! É ela quem importa agora e, claro, Hipnos o deus a quem estou representando. Respirei fundo e coloquei meu plano a prova.

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Mensagem  Andrew K. Maverick Ter Jul 23, 2013 10:56 pm

Sentia a essência de Albafica gritar em seu âmago. Era como um grito de guerra silencioso, que declarava não desistir daquela batalha por nada. Era um sentimento admirável. Aqui estava eu, um ceifador, em minha posição de servo de um deus, diante de um meio-sangue que se aproximava bastante de um antagonismo meu. O ser de Albafica era totalmente estruturado na vida, em não desistir, em manter sua cabeça erguida. Enquanto ele crescia plantas com suas mãos, enquanto plantava, regava, colhia, eu fazia o exato oposto. Ceifava as almas de volta para os campos de punição, purgava os seres para o tártaro, escoltava os mortais até os portões do submundo em um trabalho quase servil. Albafica havia crescido como um homem livre. Produzia para sua subsistência. Eu dava minha alma e meus esforços para pagar uma dívida eterna. Enquanto o filho de Deméter acorrentava a terra aos seus prazeres e vontades, eu era quem se acorrentava e afundava cada vez mais naquela mesma terra. Sentia meus ossos se apodrecendo naquele mundo. A respiração cada vez mais pesada, minha pele cada vez mais áspera, como se lutasse para virar pó. Como se quisesse fazer parte daquela terra. Minha circulação, estática, mandava pulsos nervosos violentos pelo meu corpo. Era hora de soltar meu sangue. Era hora de sofrer com aquele maldito veneno novamente. E assim eu faria. Já não era mais hora de se preocupar com o corpo. Aquele confronto, de certa forma, havia atingido algum aspecto inerente ao material. Era alheio à caça, alheio ao acampamento. Estava em frente a um antagonismo que seria apreciável e belo, não fosse a situação. Sua figura divina era a vida, o verde, a colheita. O meu era a morte, o negro, a purgação.

Seus pés se mexiam. Não sabia se ele experimentava aquela mesma situação de câmera lenta que eu, mas tinha minhas suspeitas. Ele completou um passo. Outro. Sentia a emoção daquele garoto se esvaindo de alguma forma. E, qualquer que fosse, era dessa mesma forma que emoções tentavam me invadir. Ele acelerou o passo. Eu ergui minhas mãos, palmas para cima, altura da cintura. Suas foices giravam, rápidas e cruéis. Fechei minha mão direita, igualmente inexpressivo. Minha foice girava com uma energia diferente agora. Eu concentrava minha própria força naquela lâmina, inflexível como a morte. Seu material transcendeu a matéria. Agora era espiritual. Mais como um holograma de tom arroxeado que serpenteava no topo do cabo negro. Concentrava-me para que não houvesse mais lâmina física naquela arma, apenas um vão de energia vampírica, mirando a aura e a essência do rapaz. Assim que o mesmo tomou-se por olhar o ambiente, varrendo aquele local com os olhos, fechei minha segunda mão e juntei os dois punhos, um em cima do outro, como se segurasse uma corda verticalmente. A prisão negra de Albafica se encolheu, como era planejado. Tentei fazer a contração ocorrer o mais rápida e repentinamente possível. A lâmina, de energia espiritual, daria um dano direto no âmago de Albafica. O cabo da foice daria um dano físico não-letal. Ao menos não enquanto não fosse feito em grandes quantidades. Ele era bastante resistente, iria aguentar. A rotação acelerada da foice deveria contribuir para vários impactos, fossem da lâmina, na alma, fossem do cabo, no corpo. Uma vez que eu sentisse a energia de Albafica diminuindo ou sentisse que ele conseguiu escapar, rolaria para o lado, para a sombra mais próxima, afim de aumentar minhas habilidades e me curar um pouco mais daquele veneno, e puxaria a foice de volta, finalizando meu controle à distância dela por ora e iniciando uma postura de ataque físico e concentrado, primeiramente, em minha defesa. Meus olhos, ouvidos, tudo estaria centrado o máximo possível em Alba. Ele não iria abaixo fácil, era um inimigo que valia a pena todo aquele esforço e dedicação. Tinha certeza de que, caso não o vencesse, tornaria prioridade treinar até superá-lo. Ele não ganharia um inimigo. Ganharia um adversário.

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