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Missão - O leão de Neméia

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Mensagem  Phobos Ter maio 13, 2014 5:29 pm






O leão

de Neméia


Josh


O filho de Deimos andava pela floresta, arrastando seus pés, fitando o nada. Seus braços pendiam ao lado do corpo e balançavam monotonamente. A noite estava fria; Nyx estendia seu manto sobre a terra e Bóreas bufava sobre a floresta, criando uma densa neblina. Era uma noite sombria, perfeita para uma visita do deus do medo. Poucos e finos feixes de luz conseguiam penetrar pelas copas das densas árvores e a floresta estava silenciosa, exceto pelo farfalhar das folhas e de galhos se partindo sob os pés do semideus.
A temperatura caiu bruscamente, Josh podia ver sua respiração se condensando no ar e escondeu as mãos no bolso, tentando esquentá-las.
Demorou vários minutos até que o menino percebesse a minha presença. Eu suspirei, observando a minha respiração condensar-se no ar.
- Olá sobrinho – Disse abrindo um largo sorriso e andando lentamente na direção do semideus, olhando em seus olhos e lendo seus pensamentos - O leão é meu símbolo e o de seu pai. Veja bem, eu sou fascinado por aquelas belas criaturas e pelo pavor que provoca nos mortais. Há muitos anos atrás, um poderoso leão apavorava muitos aldeões de uma pequena cidade. Eu era fascinado por aquela criatura. O medo que ele causava nos cidadãos era... – Eu sorri, deliciando-me com meus pensamentos. O semideus pigarreou, cruzando os braços como se esperasse que eu continuasse – Mas acontece que um certo semideus matou aquela poderosa criatura. Cara... Como fiquei decepcionado. Eu estava pensando seriamente eu adota-lo, mas ele morreu. – Eu sacudi a cabeça negativamente.
Josh fungou o nariz e eu sorri.
- Esse animal renasceu há alguns anos atrás, mas novamente foi morto. Novamente eu me decepcionei, mas agora ele voltou e dessa vez eu não quero adota-lo e sim vê-lo morto. Sabe, depois de tanto sofrimento, eu acabei não gostando mais no animal.
Ouvi boatos de que ele se encontra em uma pequena ilha no Atlântico central. Eu gostaria muito que alguém o derrotasse... Eu daria gloriosas recompensas para esse semideus...

Eu ergui a sobrancelha esperando uma resposta, mas ao longe, uma grossa voz quebrou o silêncio da floresta ecoando entre as árvores;
- Olá! Josh?!
Logo em seguida, uma voz feminina seguiu a voz do garoto:
- Tem alguém ai?
Eu sorri para o garoto:
- Esses semideuses estão aqui para ajuda-lo. Se aceitar essa missão, conte-os tudo o que eu lhe disse e siga até a praia, onde encontrará uma quadriga. Os cavalos o reconhecerão e os levarão até o píer 17, em New York. Lá encontrarão um barco, a partir daí, estarão sozinhos. Deixe que o pânico guie-o. Você liderará essa missão, tudo estará em suas mãos. Se recusar, enviarei apenas os dois.
Eu pisquei para Josh e desapareci, deixando-o sozinho com os dois semideuses que acabara de chegar.

Andrew


Dentre todos os semideuses, Andrew Maverick, era o que mais me chamava atenção. Nunca havia visto um semideus tão poderoso nem inteligente quanto ele. Superava até o grande Perseus. Eu tive uma imensa sorte de encontra-lo no acampamento.
O menino estava sentado sobre o telhado do chalé de Hades, contemplando as estrelas. O céu estava limpo, não havia uma única nuvem e a lua brilhava, banhando o acampamento e o rosto do garoto com uma luz pálida e gélida. Um vento frio soprava os cabelos do garoto que mergulhava em um profundo devaneio.
O silêncio da noite foi quebrado por um grito de uma menina vindo do chalé de Nyx. O menino levantou-se assustado e percebeu minha presença.
Eu pude sentir sua poderosa aura; A aura da morte.
- Olá Maverick – O menino me olhou de cima à baixo e eu fiz o mesmo.
- Quem é você? Como sabe meu nome? E o que quer?
Eu gargalhei.
- Meu nome é Phobos, E isso responde a próxima pergunta. Agora, quanto à o que eu quero... Eu quero a sua ajuda!
Do chalé de Nyx uma menina saiu apavorada.
- Preciso que você e aquela menina sigam até a floresta, onde encontraram meu sobrinho. Ele explicará o que devem fazer!
O semideus avaliou a menina e o chalé do qual saíra, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, eu desapareci.

April

A filha de Nyx mergulhava em um profundo sono.
Em seu sonho, a menina nadava no cosmos, dando flips na gravidade zero e sorrindo, enquanto brincava no manto de sua mãe.
Nyx, aninhava a filha em seus braços, dando toda a sua atenção à amada filha.
Era um sonho um tanto interessante, mas eu precisava interferir se quisesse que meu plano desse certo.
Fiz o sonho mudar; Agora a menina estava diante do acampamento inteiro, com as mãos amarradas nas costas, Quíron do seu lado e os semideuses com rostos enfurecidos.
- A filha de Nyx deve morrer – disseram em uníssono – Devem pagar pelos erros da mãe, matem-a!
Os campistas tacavam pedras na garota, que observava aterrorizada seu corpo sangrar. Ao longe, pode ouvir Zeus gargalhando, seguido pelos demais olimpianos.
Eu surgi em meio os campistas. O corpo da garota ainda sangrava e era acertado por uma saraivada de pedras.
- April, meu nome é Phobos e preciso de sua ajuda. Quando eu chegar no três você acordará. Quando sair, irá encontrar um semideus. Escute-o e faça o que ele pedir.
Um, um filho de Apolo lançou uma flecha na direção da garota.
Dois, a menina observou a flecha vir em sua direção lentamente.
Três, a flecha atingiu a garota em cheio na testa e o sonho se desfez.
April acordou de súbito; Gotas de suor sobre o lábio inferior e um grito na boca.
Alguns de seus irmãos moveram-se na cama, mas não chegaram à acordar.
A prole de Nyx correu para fora do chalé, escondendo o rosto com as mãos e lágrimas tentando escorrer por suas bochechas.

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✖Não existe o bem e o mal,só existe o poder, e aqueles que são fracos demais para consegui-lo. ✖✖✖✖  Atenção às regras. Qualquer infração sofrerá punições ^^ Boa missão! ^^ ✖



Última edição por Phobos em Sáb maio 17, 2014 6:55 pm, editado 14 vez(es)
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Mensagem  Andrew K. Maverick Ter maio 13, 2014 7:44 pm

Uma calma noite. As trevas me consumiam enquanto encarava o céu estrelado da noite, no telhado do meu chalé. Eu havia brigado novamente com Mellody naquela noite. Nossa relação de irmãos não estava dando muito certo naqueles dias por conta de seu novo namoro com o filho de Selene e, claro, por eu estar preocupado demais com a guerra que se desencadeava no submundo. Havia recebido um mandato de Thanatos, convocando-me a ir para o submundo comandar a legião dos ceifadores. Por tempo indeterminado. Desnecessário comentar que Mell não aprovou nem um pouco. Ali, na sombra da lua, sob a escuridão e o vazio do espaço, era o único momento de calma que eu tinha. Eu não precisava mais dormir, pelo menos não por 2 meses, mas quem queria dormir quando havia todo aquele explend...

- Olá Maverick

Se eu tivesse um coração, ele teria saltado pela minha gargante. Os ventos que balançavam meus cabelos não vinham mais da brisa da noite, mas da presença de um deus. Sua aura, materialização e voz abalaram meus pensamentos, tirando-me repentinamente de um sonho acordado. Deslizei um pouco para o lado, pelas telhas, e me recompus. Fechei a jaqueta de couro e me sentei, encarando o deus. Após alguns segundos de reflexão, enquanto a deidade parecia fazer o mesmo, cheguei em uma conclusão. Era Deimos, não bem um dos meus deuses favoritos.

- Quem é você? - Perguntei, levantando o queixo em um gesto de indicação. - Como sabe meu nome e o que quer?

O deus se abriu em uma risada tranquila e obscura. Era quase intimidador se não estivesse carregada de amistosidade, oque era muito, muito incomum vindo dele.

- Meu nome é Phobos.

"Conclusão errada, Andrew" - Pensei.

- E isso responde a próxima pergunta. Agora, quanto à o que eu quero... Eu quero a sua ajuda! - Naquele momento, um grito, seguido de passos acelerados, irromperam meus tímpanos. Não muito longe dali, uma garota escancarou a porta do chalé de Nyx e se aproximava com velocidade. Não sabia dizer se era pânico ou não, já que toda a aura de medo que eu sentia era emanada por Phobos. - Preciso que você e aquela menina sigam até a floresta, onde encontraram meu sobrinho. Ele explicará o que devem fazer! - E desapareceu, rápido como veio. Olhei para a garota, enquanto ela vinha, e pulei do telhado. Pousei levemente, desacelerando minha queda ao máximo com minha energia espiritual, um truque simples. Tirei a poeira de meus jeans surrados e coloquei as mãos nos bolsos da jaqueta.

- Hey, hey! Se acalme! Me conte o que aconteceu. - Estendi a minha mão para ela, tentando parecer o mais cordial possível. Esbocei um sorriso, logo voltando para uma expressão séria. - Sou Tenente Maverick, se gostar de formalidades, e Andrew, se for o mínimo divertida. Por que não me conta enquanto vamos pra floresta? - Encarei seus olhos, tentando ler a essência da garota e captar a raiz dos problemas que perturbavam seu espírito. Outro pequeno grande truque de ceifador.
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Mensagem  Josh Grimory Qui maio 15, 2014 2:06 pm

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Eu andava despreocupado pela floresta olhando o vazio que estava a minha frente e caminhando lentamente com os braços ao lado do corpo e então a temperatura caiu praticamente do nada , a minha respiração se condensava no ar enquanto eu coloquei minhas mãos dentro dos bolsos para tentar me esquentar e conforme eu andava os poucos feixes de luz batiam em meu rosto junto com o quebrar dos galhos em que eu pisava e continuou assim até perceber a presença de alguém atrás de mim:
- Olá sobrinho - Disse o homem, ou melhor Deus, enquanto sorria e andava lentamente em minha direção:" Bela hora pra aparecer... " - Pensei comigo mesmo, eu ia falar algo mais o Deus voltou a falar :
Eu preciso de sua ajuda, sobrinho. O leão é meu símbolo e o de seu pai. Veja bem, eu sou fascinado por aquelas belas criaturas e pelo pavor que provoca nos mortais. Há muitos anos atrás, um poderoso leão apavorava muitos aldeões de uma pequena cidade. Eu era fascinado por aquela criatura. O medo que ele causava nos cidadãos era... - Enquanto ele parava de falar para sorrir eu pigarreei enquanto cruzava os braços e tentava me encostar em algo e esperar que com certeza o Deus estava ali para me pedir algo:
- Mas acontece que um certo semideus matou aquela poderosa criatura. Cara... Como fiquei decepcionado. Eu estava pensando seriamente eu adota-lo, mas ele morreu - Ele sacudiu a cabeça e quando eu ia soltar um " e oque eu tenho haver com isso? " eu apenas funguei  por conta do frio e ele voltou a falar:
- - Esse animal renasceu há alguns anos atrás, mas novamente foi morto. Novamente eu me decepcionei, mas agora ele voltou e dessa vez eu não quero adota-lo e sim vê-lo morto. Sabe, depois de tanto sofrimento, eu acabei não gostando mais no animal.
Ouvi boatos de que ele se encontra em uma pequena ilha no Atlântico central. Eu gostaria muito que alguém o derrotasse... Eu daria gloriosas recompensas para esse semideus...
- Eu parei e pensei nas recompensas que poderia ganhar mas também nos perigos que iria enfrentar nesse viagem e em pouco tempo o silêncio da floresta foi quebrado:

- Olá! Josh?!

- Falou uma voz grossa que se aproximava e foi seguida de uma voz mais suave:
-  Tem alguém ai? -  o Deus sorriu porém eu pouco me importei:
-  Esses semideuses estão aqui para ajuda-lo. Se aceitar essa missão, conte-os tudo o que eu lhe disse e siga até a praia, onde encontrará uma quadriga. Os cavalos o reconhecerão e os levarão até o píer 17, em New York. Lá encontrarão um barco, a partir daí, estarão sozinhos. Deixe que o pânico guie-o. Você liderará essa missão, tudo estará em suas mãos. Se recusar, enviarei apenas os dois. - Eu iria responder porém ao piscar ele sumiu enquanto os dois semideuses finalmente chegaram ao meu lado,  um era muito famoso no acampamento e meu conhecido, Andrew maverick ou Tenente Maverick já que ele era tenente dos ceifadores de Thanatos, e eu me perguntei como Phobos me colocou de líder em uma missão com um semideus tão experiente como ele  e a garota.. eu nunca a tinha visto no acampamento e se tivesse eu não recordaria.
 Para por o fim do silêncio que estava em toda a floresta,eu olhei para os dois:
- Bom, creio que já saibam meu nome, vou lhes explicar o Objetivo da missão que Phobos passou para nós, como devem saber o símbolos dele é um leão assim como o de meu pai Deimos e a alguns anos atrás ele ficou fascinado por um leão que apavorava alguns aldeões  e ele teve a estupida ideal de querer adotar o bicho mas antes disso um semideus matou a criatura fazendo ele ficar triste e decepcionado , então quando a criatura renasceu ela foi novamente morta e em seu terceiro renascimento ele quer vê la morta... o animal esta possivelmente em alguma ilha do pacifico e existe uma quadriga na praia a espera de nós para irmos até o Pier 17 em NY, viram comigo ou ficaram no acampamento? - Perguntei aos dois, enquanto tentava me lembrar do que precisaria levar para essa tal ilha.

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Mensagem  Phobos Sáb maio 17, 2014 6:31 pm






O leão

de Neméia


Andrew e April


A menina estava atordoada; Inicialmente estranhou o garoto, mas logo em seguida o reconheceu.
- Você é Andrew, tenente dos ceifadores, certo?
O filho de Hades assentiu. April ficou atônita, mas aceitou o convite de Andrew e, juntos, adentraram no breu da floresta.
A menina, inicialmente, relutou em se abrir com o garoto. Apesar de já ter ouvido falar de seus feitos, nunca tivera uma conversa direta com ele, mas o Andrew tinha certa persuasão em suas palavras e em alguns minutos April começou à falar.
A filha de Nyx andava lentamente, explicando cada detalhe de seu pesadelo e Andrew escutava tudo atentamente, apesar de no fundo de sua consciência, estar em uma discussão consigo mesmo.
A escuridão renovava as forças de April, que à cada palavra dita se sentia mais poderosa.
O tenente dos ceifadores ia se desligando do mundo mortal aos poucos, perdendo o foco da conversa.
Ambos estavam tão distraídos, que não perceberam a temperatura cair bruscamente e as corujas pararem de piar.
Andrew contava para a garota a breve conversa que tivera no telhado de seu chalé; Ele se lembrava vagamente de Josh, o filho de Deimos.
Passou-se vários minutos até que ouviram vozes ao longe; Eles seguiram furtivamente, verificando se era o semideus que procuravam ou algum inimigo, até que visualizaram o menino em pé e um homem que desapareceu assim que seus olhos pousaram sobre ele.

Josh

O menino de Deimos tinha suas dúvidas, mas antes que pudesse contestar, o deus desapareceu, deixando Josh sozinho. A temperatura subiu novamente e o pio das corujas e o cricrilar dos grilos encheu o ar.
Porém o garoto não ficou sozinho por muito tempo, poucos segundos depois, Andrew e April surgiram.
O garoto encarou Andrew embasbacado, mas logo em seguida sacudiu a cabeça, tentando manter o foco.
Contou sua conversa com Phobos para os semideuses, que se agarravam à cada palavra.
Quando Josh terminou, um silêncio incomodo tomou conta do lugar. Andrew estava ansioso; Já lutara com monstros piores que um leão idiota.
- Ora, então o que estamos esperando para seguirmos até a praia?
Indagou o semideus de Hades, quebrando o silencio. As palavras dele pareceu arrancar os outros dois de um profundo devaneio e os três semideuses seguiram em direção até a praia, onde a missão terminaria mais cedo que o esperado para um deles;

Assim como dito, uma quadriga preta puxada por quatro cavalos aguardavam os semideuses na praia, relinchando e escavando a areia com suas patas; Até ai tudo bem, se não fosse pelo fato de os cavalos cheirarem à carne podre, soltarem fogo pelas ventas e terem enormes asas de morcegos. Eles eram tão pretos que seria difícil vê-los se não fosse pela luz da lua. Seus relinches deveriam despertar medo nos semideuses, mas Andrew era treinado psicologicamente e Josh era filho de Deimos, então não era muito afetado; Porém April, não era filha de Deimos e nem era preparada psicologicamente.
Andrew ia sugerir que embarcassem na quadriga, até que algo inesperado aconteceu.
Tudo aconteceu tão rápido, que eles demoraram muito tempo para perceber o que acontecera;
Os cavalos se empinaram nas patas traseiras e cavalgaram em uma velocidade muito rápida na direção dos semideuses. Josh foi acertado pelo focinho do primeiro cavalo e foi jogado para o lado, se livrando de ser pisoteado pelos cavalos. Ele pôde sentir seu nariz se partindo com o impacto e um liquido quente escorrendo.
Andrew fora acertado na barriga por um dos cavalos e foi jogado para o ar, caindo no chão com um baque surdo.
April não teve tanta sorte; Os cavalos acertaram a garota em cheio. Os dois primeiros derrubaram-na e os outros dois acertaram a garota com suas patas, quebrando seus ossos e rompendo seus vasos. Uma das rodas passaram pelo braço direito da garota, partindo-o em vários pedaços.
Os cavalos correram em círculos em torno dos três semideuses que estavam caídos no chão e pararam bruscamente depois de algumas voltas.
Josh e Andrew recuperaram-se do choque. O menino de Deimos pressionava a mão contra o nariz quebrado, tentando estancar o sangue.
Andrew ajoelhou-se ao lado da menina, que estava desmaiada. Seu braço estava em um angulo estranho e sua perna esquerda parecia ter sido moída; Sua face estava deformada e suas roupas em fiapos.
Josh apiedou-se da menina, mas antes que pudesse dizer algo, uma voz encheu o ar, fazendo os cavalos recuarem e o tempo desacelerar. O escuro tornou-se mais intenso e a voz ecoava por toda a praia.
- Se não querem ter um destino pior que o da menina, embarquem neste instante. Eu tive meus motivos para fazer isso com a garota em breve a menina será resgatada. Agora devem ir para o lugar que lhes foi designado e uma prole do deus dos ladrões lhe dará auxílio.


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Mensagem  Josh Grimory Seg maio 19, 2014 5:26 pm

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Horses and Blood

Hey!Ho!Let's Go!

Ainda estava ali na floresta contando oque Phobos tinha me passada e vi que Andrew estava muito ansioso:
-- Ora, então o que estamos esperando para seguirmos até a praia? - Indagou o semideus que quase pulava de ansiedade, então eu fiquei  pensando no futuro e logo resolvemos continuar andando até a praia, ao chegar lá notamos tudo oque Phobos tinha dito , uma quadriga porém ele tinha esquecido de mencionar o cheiro de carne pobre que os cavalos exalavam e a aparência horrível deles e que se não fosse  pelo fraco iluminar da lua eu mal conseguiria enxergar as criaturas:
- Oh, que cheiro podre... maldito seja Phobos!! - gritei ao vento enquanto praguejava contra Phobos, afinal ele tinha me colocado em uma quadriga que parecia mais ser puxada por dois catadores de lixo que nunca tinham tomado banho na vida, e me preparei para subir na Quadriga, enquanto Andrew falava para nós fazermos a mesma coisa porém muito rápido os cavalos ficaram em pé com as patas traseiras e me jogaram longe para o lado fazendo meu nariz quebrar e sangrar:
- Odeio esses cavalos... - gritei enquanto me levantava e olhava Andrew do outro lado caindo com um baque surdo na areia , então eu ajoelhei na areia porque meu nariz deu uma pontada, e quando olhei para frente vi somente April desmaiada no chão e o corpo todo torto e ao seu lado Andrew, eu fiquei com pena da garota porém quando eu fui ajuda-lá  uma voz ecoou pela praia enquanto deixava a mesma mais escura:
- - Se não querem ter um destino pior que o da menina, embarquem neste instante. Eu tive meus motivos para fazer isso com a garota em breve a menina será resgatada. Agora devem ir para o lugar que lhes foi designado e uma prole do deus dos ladrões lhe dará auxílio. - Sim... era Phobos novamente, então eu olhei para os cavalos que agora estavam parados na minha frente , e fiz um gesto para Andrew:
- Vamos antes que aconteça algo pior conosco... - Então eu subi rapidamente em cima da quadriga com minha mochila e minha lança que estava presa a mesma e fitei o Horizonte que ainda estava escuro e esperei os cavalos começarem a andar.

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Mensagem  Phobos Sex maio 23, 2014 1:44 pm






O leão

de Neméia


Andrew


Ao sentirem a presença de Josh, os cavalos pareceram se acalmar. Parecia que a aura de pânico que o menino de Deimos emitia, avisava às criaturas que eles não eram inimigos. Os animais escavaram a areia impaciente; Andrew avaliou as bizarras criaturas e montou na quadriga, seguido por Josh.
Se não fosse pelos relinchos dos cavalos, eles não teriam percebido o sátiro que surgiu da floresta. Ele se dirigiu até April e avaliou a situação. Segurou a garota pelos ombros e começou a arrastá-la para dentro da floresta, sem se importar com os quatro enormes cavalos alados e com os dois semideuses sobre a quadriga.
Andrew tentou correr até a garota, receando que algo de ruim acontecesse à ela, mas foi impedido por uma barreira invisível. Antes que qualquer outra coisa pudesse acontecer, os cavalos começaram à trotar pela areia da praia e, alguns metros depois, abriram suas enormes asas de morcego, saindo do chão e ganhando cada vez mais altitude. Os cavalos voaram pelos céus por vários minutos. Um forte vento soprava o rosto dos meninos; Andrew teria caído se não fosse a barreira invisível e seu coração batia rápido demais; Ele podia ver o mar correndo lá embaixo e sentiu uma vertigem. Ele tentou se levantar e sair da borda, mas era quase impossível com os movimentos bruscos feitos pelos cavalos.
Passou-se vários minutos, os cavalos trotavam nos céus em uma velocidade absurda e em meia hora, já sobrevoavam o rio Hudson.
Josh berrou alto e demorou vários minutos até que Andrew percebesse o motivo; Uma enorme nuvem pairava sobre o píer. Ela tinha o formato de um cogumelo e o vento à sua volta girava em uma velocidade impressionantemente rápida, como um furacão. A nuvem parecia uma cumulonimbus , mas era anormal demais. Quanto mais se aproximavam, mais a temperatura caia. Os cavalos não pareciam assustados e corriam pelos céus na direção da cumulonimbus; Raios se soltavam aleatoriamente e corriam pelos céus, caindo no mar.
O vento tornou-se mais intenso e a respiração ficou difícil. Uma fina camada de gelo se formava nos cabelos dos garotos e sobre a quadriga. Vários flocos de neves eram empurrados na direção dos garotos, cegando-os.  Andrew tentou se levantar, para puxar as correias dos animais e desviar a rota, mas um brusco solavanco jogou o filho de Hades contra a barreira invisível novamente. Os cavalos alados pareciam decididos à entrar na estranha nuvem, e levariam Andrew e Josh juntos.

Josh


Josh berrava para os cavalos, tentando fazer com que eles desviassem o curso, mas o ato era inútil. Andrew continuava caído na beirada da quadriga, quase caindo, e já teria caído há muito tempo se não fosse a barreira invisível que impedia que eles despencassem para a morte. O vento zunia em seus ouvidos como gritos desesperados, com uma enxurrada de neve e pedaços de gelo que cortavam-os. Os solavancos não ajudavam em nada; Josh era erguido à dez, trinta e até quarenta centímetros do chão e o vento que soprava era tão frio, que queimava a pele dos garotos.
Os trovões jorravam à todo instantes, iluminando os céus e emitindo um estrondoso som, que ensurdecia eles. Tudo aquilo não assustava o filho de Deimos; Seu corpo liberava adrenalina, seu coração palpitava de ansiedade e excitação e quando chegaram o mais próximo possível da nuvem, ele berrou à plenos pulmões. Os cavalos romperam a nuvem, entrando no seu interior;
Lá dentro era aberto, como se fosse uma tenda e no meio da tempestade, um menino de pijama flutuava adormecido. Vários objetos giravam em sentido horário, sendo carregados pela poderosa ventania, e não demorou muito até que os cavalos e os meninos fossem arrastados pelos ventos. O barulho era terrível; Uma mistura de sussurros, zunido dos ventos e estrondosos trovões. O frio era tão intenso que o menino sentia seu corpo inteiro dormente. Seus dedos estavam roxos e ele tremia violentamente. O garoto do meio da nevasca criava montes de neve, que saiam de sua mão e eram carregados pelos ventos e depois jogados contra os garotos.
Os cavalos, enfim, conseguiram se equilibrarem e agora trotavam em sentido horário, sendo impulsionados pela tempestade. Josh desviava-se de vários objetos que foram tragados; Tesouras, folhas, cadernos, enormes pedaços de madeira e ferro, e até mesmo uma bicicleta.
O menino adormecido abriu os olhos de súbito e um silêncio tomou conta do lugar. Josh sentia um chiado no ouvido e tanto a neve quanto os ventos pararam. Os cavalos continuaram planando em círculos e os objetos continuavam à girar. Josh olhou para Andrew, confuso e voltou os olhos para o menino que flutuava no centro da nuvem. Seus olhos estavam completamente brancos e tudo que se encontrava na nuvem, era atraído pelo garoto, como um ímã, inclusive a quadriga. Os cavalos tentavam se livrar do garoto, mas as suas asas eram puxadas para trás e eles se aproximavam cada vez mais no menino.
De repente, tudo parou; Durante poucos segundos, Josh e Andrew não podiam se mexer. Os cavalos estavam paralisados, bem como tudo que estava girando ao redor do garoto à poucos segundos atrás. O menino do centro da tempestade gritou e uma confusão de neve, pedaços de gelo e uma jorrada de vento explodiu derrubando tudo que estava próximo, inclusive a quadriga e os garotos. Os cavalos foram erguidos para trás e Andrew segurou na borda da quadriga, tentando não cair. Tudo fora impulsionado para trás e eles foram lançados para fora da nuvem. Os quatro animais voavam em direções diferentes, assustados. O vento agora estava mais forte e o chão da quadriga estava com neve até os joelhos. Josh berrava desesperado.
Um clarão, seguido por um alto estrondo, cegou os garotos. Os cavalos chocavam-se uns contra os outros, um dos animais parecia desacordado e a quadriga estava à ponto de romper.
Um cheiro metálico encheu o ar e outro clarão cegou os meninos. O estrondo foi mais alto que o normal; Uma corrente elétrica percorreu a quadriga. eletrocutando e matando os cavalos. A carruagem explodiu, lançando os meninos no ar e a visão de Josh escureceu.

Dylan


O filho de Hermes estava tão interessado em sua revista que mal percebeu a nevasca que se aproximava. Ele se sentava em uma cadeira de madeira, de frente para o barco que lhe fora designado. Ele ainda não entendia muito bom porque estava ali, só recebera instruções de Phobos para que vigiasse aquela lancha. Era uma lancha simples, era completamente negra e seu estofado era de couro também preto, com espaço para quatro pessoas e um motorista. Dylan sabia disso tudo porque “avaliou” muito bem a lancha assim que chegara ao píer durante a tarde.
Desde então, Dylan ficou lá, procurando algo para se distrair enquanto o “pacote” que Phobos tanto falara não chegasse.
Esperou impacientemente até que a nevasca começou. Foi rápido demais e Dylan quase não consegui fugir.
Ele não tinha para onde fugir e então se escondeu na lancha, se jogando debaixo dos bancos. Ela era aberta na parte de cima e a água estava agitada, balançando a lancha furiosamente. Vários litros de água era jogado contra a lancha, que balançava furiosamente. Dylan berrou por socorro, mas aparentemente não havia ninguém próximo. Ele podia ver claramente o estranho fenômeno, que sugava tudo; A sua cadeira, seu bicicleta, sua revista...
Ele não pode ver muito bem, mas percebeu quatro cavalos alados que voavam em direção à nuvem, puxando uma quadriga; Se tinha alguém lá dentro, ele não conseguiu ver.
Dylan se levantou, sendo lançado de um lado para outro, tentando ver o que estava acontecendo, mas não podia ver o que se passava dentro da nuvem. Minutos depois que a quadriga voadora entrou na nuvem, tudo aquilo cessou tão rapidamente quanto começou; O mar se acalmou e os fortes ventos pararam, assim como os trovões. O menino saiu da lancha, confuso. Ele olhou em volta; Grande parte das embarcações estavam destruídas, por causa dos ventos, que arrancara a suas velas e mastros, e por causa do mar, que lançou os barcos uns contra os outros quebrando seus cascos. Uma enorme explosão de ventos, raios e gelo lançou o filho de Hermes contra uma das embarcações e o menino teve que segurar firme na borda do barco para não cair no mar. Uma enorme onda jogou-o no píer novamente, seguido por vários raios. Dylan viu enormes vultos caindo rapidamente, enquanto a tempestade e os raios cessavam.  Entre os vultos, pôde distinguir uma pessoa. Ele não pensou duas vezes e logo berrou as palavras mágicas para que seus sapatos criassem asas e começassem à flutuar. O menino de Hermes avançou o mais rápido possível na direção do garoto que caia e conseguiu pegá-lo por pouco.
Levou-o até o píer, onde pousou ele sobre o chão. Dylan suspirou, assustado e encarou a nuvem, que tinha desaparecido quase que por completo. E então percebeu um outro garoto que não parecia cair, mas sim voar, na direção deles.
O garoto tinha enormes asas negras e parecia cansado. Ele pousou ao lado do primeiro garoto, gemendo alto e apontando freneticamente para o céu, onde um terceiro garoto caía.

Edward


O que aconteceu?” – Edward pensou. Ele se lembrava apenas de ter ido dormir e quando acordou estava deitado em um píer, na presença de três garotos estranhos. Um dos meninos tomou à frente:
- Meu nome é Andrew, estes são Josh –Ele apontou para um garoto que parecia ter acabado de passar por uma tomada gigante - E este é... – Ele apontou para o outro garoto que parecia um elfo cleptomaníaco.
- Dylan! – Completou o elfo.
- Dylan! – Confirmou Andrew - Ambos fomos selecionados por Phobos para uma missão. Eu e Josh estávamos vindo até o píer quando fomos barrados por você! O que você fazia lá encima?
Ed coçou a nuca confuso e começou à falar:
- Olha, eu sou um filho de Quione. Eu apenas fui dormir no meu chalé e agora acordei aqui! Isso é um sequestro? Ou uma pegadinha?
- Você é do acampamento? E é filho de Quione? – Indagou o menino-elfo e Ed fez que sim com a cabeça.
- Espera! Você diz que foi dormir, certo? Provavelmente Phobos entrou na sua mente e fez você vir até aqui! Você teve alguma espécie de pesadelo?
O filho de Quione se concentrou e lembrou-se do seu terrível sonho e assentiu com a cabeça, nervoso, enquanto os outros o encarava esperando que contasse o sonho.

ATENÇÃO:
Regras gerais:




✖Não existe o bem e o mal,só existe o poder, e aqueles que são fracos demais para consegui-lo. ✖✖✖✖  Atenção às regras. Qualquer infração sofrerá punições ^^ Boa missão! ^^ ✖

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Mensagem  Edward Von Liechtenstein Dom maio 25, 2014 3:33 pm




Born of cold and winter air




Desde que o dia de Edward começara, o jovem filho da neve sabia que não seria um bom dia.
Começando pela queda acidental que havia estreado seu dia, as coisas não tendiam a melhorar.
O dia estava quente, para Edward parecia que estava mais quente que o normal, o que diminuía drasticamente os poderes das proles de Quione.
Porém, durante seu treinamento com arcos, logo no fim da tarde, foi o momento mais estranho.
Após uma dezena de flechas atiradas, Edward estava exausto. Mirou sua ultima flecha do dia no alvo, que estava a curta distância. Porém antes que o jovem pudesse disparar, seu um vento frio e algo se mover, como se estivesse sendo observado. E não era comum filhos de Quione sentir algo frio.
Após o jantar e a tradicional oferenda aos deuses, Ed sentia-se mais do que contente por voltar a sua cama “quentinha” no chalé 24. Vestindo seu pijama de branco de algodão egípcio, se aninhou entre os cobertores e fechou os olhos.
Má ideia.
Edward estava sozinho em uma grande clareira. Ao seu arvores secas e altas se alinhavam de maneira tão juntas que era quase impossível que um ser humano passasse entre as arvores.
Edward estava ajoelhado na terra seca e poeirenta, tendo a vista para o horizonte um grande castelo de gelo. Porém a chegada a este estava impedido por centenas de arvores ressequidas.
O filho da neve ouviu um falhar atrás de si. Olhou para trás e viu seu pai saindo dentre as arvores, literalmente saindo. Parecia que seu pai se desfundia da madeira, como uma dríade saindo de sua arvore.
Porém o rosto de Lord Liechtenstein estava acinzentado e ossudo. Seu cabelo loiro havia desbotado e no lugar dos olhos azuis gélidos característicos, pequenas chamas ardiam em vermelho vivo.
— Papai... O que... O senhor...
Porém, antes que Ed recebesse alguma resposta, da mão de seu pai uma chama se criou, e antes que o jovem pudesse protestar a mesma vinha com velocidade.
Jogando-se para o lado, Ed desviou por pouco, porém a bola de fogo atingiu uma das arvores secas, que imediatamente começou a se incendiar. E a arvore ao lado. E ao lado....
Edward se via agora entre um incêndio e uma versão The Walking Dead de seu próprio pai. Uma versão The Walking Dead que era inflamável.
O fogo se espalhava rápido, e Edward sentia o calor aumentar.
Seu pai mais uma vez lançou uma bola de fogo, porém a prole de Quione convocou uma quantidade de gelo, que se chocou contra o fogo se desfez.
— Pai, para, sou eu Ed!
E mais um jato de gelo foi disparada, acertando a mão do Sr. Liechtenstein.
Para evitar que o fogo se alastrasse, o jovem convocou os ventos de seu avô, os ventos gelados do norte.
Contudo, Edward se esqueceu de que quanto mais vento, mais oxigênio, e mais rápido o fogo se alastrava.
Agora o jovem sentia os efeitos do incêndio que já consumia as arvores ao seu redor, e se alastrava para perto do castelo.
Com raiva, e usando suas ultimas forças, Edward convocou os ventos de seu avo, e a neve de sua mãe, criando uma tempestade fria na clareira.
Como se o fogo tivesse consciência, suas chamas subiam metros, como se a neve não surtisse efeito.
Josh baixou a temperatura, agora uma tempestade envolvia a clareira, e Edward estava no centro, tentando anular o incêndio que seu pai iniciara, antes que atingisse o castelo de gelo ao horizonte.
Grandes cristais de gelo se formavam, afiados.
O incêndio parecia ainda lutar, porém estava baixo.
Josh olhou para baixo, nunca se sentira assim, o vento e a neve se curvará a ele.
Porém, parecia que a criatura que era seu pai havia voltado ao normal. Ou melhor, se ver seu pai com um tronco de arvore carbonizado atravessando a barriga e saindo pela cabeça de seu pai era normal.
Edward cessou a tempestade. Sentia o sangue de ferrugem e sal, o sangue de seu pai escorrendo pelo tronco carvoento, e culpa era de Ed.
Edward gritou alto, fazendo a tempestade que ele criara se desfazer. Ele tinha matado seu pai.
—PAI!

Gritou Edward assustado, e se levantando. Não estava mais em sua cama no chalé 24, mas sim em algum píer. Ou o que restou de um.
Barcos e lixo se misturavam na agua, e outros afundavam lentamente.
Edward olhou em volta e viu que estava rodeado de garotos que olhavam para ele, com um misto de emoções.
— O que... Aconteceu?
Edward indagou, sentando-se na madeira do píer, e levemente envergonhado por estar apenas de pijama.
O jovem ouviu a explicação, confuso... Ele causara uma tempestade? Um furacão?
Não conseguia nem ter acertado uma flecha descente, quanto mais uma tempestade de neve...
— Ambos fomos selecionados por Phobos para uma missão. Eu e Josh estávamos vindo até o píer quando fomos barrados por você! O que você fazia lá encima?
Edward ficou confuso. Phobos... Phobos, fobia... Medo! Ele se lembrara de que ouvira falar algo em sua antiga escola.
— Olha, eu sou um filho de Quione. Eu apenas fui dormir no meu chalé e agora acordei aqui! Isso é um sequestro? Ou uma pegadinha?
Perguntou Edward. Ok seria uma pegadinha um tanto perigosa, o jovem se arrependeu de perguntar isso...
— Você é do acampamento? E é filho de Quione
Edward encarou o menino elfo, pensando em como as orelhas dele eram puntadas e acenou com a cabeça.
— Espera! Você diz que foi dormir, certo? Provavelmente Phobos entrou na sua mente e fez você vir até aqui! Você teve alguma espécie de pesadelo?
O pesadelo. As imagens passaram como um filme na cabeça de Edward. O incêndio, tempestade, o seu pai...
Edward ficou relutante em contar do sonho para os jovens que lhe cercavam, porém respirou fundo e descreveu seu sonho, e mencionou o fato de seu dia ter sido catastrófico, porém omitiu a parte final do sonho. Não queria confessar que seu maior medo era matar alguém próximo.

Armas e habilidades:


#part2



nath ♥ ops!


Última edição por Edward Von Liechtenstein em Ter maio 27, 2014 10:47 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Josh Grimory Dom maio 25, 2014 4:37 pm

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Um tenente, Um Gelado , Um Elfo e Eu :3

Estavamos prontos para sair da praia, os cavalos estavam calmos e um sátiro aparecerá para pegar April, os cavalos abriram suas asas e começaram a voar em direção ao tal pier, eles alcançaram uma velocidade impressionante enquanto subiam mais entre as nuvens e passando pelo Rio Hudson e os cavalos avistaram uma estranha nuvem em formato de cogumelo e lançando Andrew para a borda da quadriga fazendo ele quase cair, sendo protegido pela barreira invisível, eu comecei a gritar para eles desviarem o caminho e o vento frio cortava tudo em sua volta junto com flocos de neve e os trovões faziam grandes barulhos pelo céu quando tocavam o mar parecia uma disputa entre Poseidon e Zeus para ver quem fazia mais barulho, então eu ficava cada vez mais agitado , meu coração parecia que iria sair pela boca de tanto que palpitava, a nuvem estava na minha frente então eu enchi os pulmões de ar e gritei:
- IUHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU -  gritei quase estourando meus pulmões quando os cavalos penetraram na nuvem.
Lá dentro parece uma barraca armada em um território de guerra que estava sendo bombardeada e um menino flutuava no centro dela parecendo uma cena de algum filme do " X-men "  e algumas tranqueiras , tudo girava e neve saia das mãos do garoto adormecido e criava montes que eram lançados contra nós, o garoto abriu os olhos como em um filme de terror e tudo se silenciou , eu olhei para Andrew e depois para o garoto que estava lá, seus olhos eram totalmente brancos até parecia uma possessão demoníaca e ele virara um Imã ele puxou tudo, até que ficamos paralisados, os cavalos foram empurrados para trás , eu estava desesperado com neve até os joelhos enquanto os cavalos iam um para cada lado  então tudo explodiu matando os cavalos e fazendo eu e Andrew voar para o alto, e minha vista escureceu totalmente , e instantes depois ali estava eu em pé ao lado de Andrew e de um garoto que mais parecia um Elfo e outro garoto caído no chão , após algumas poucas palavras todos já sabiam os nome de cada um então eu falei:
- Certo, já nos conhecemos, por onde começar agora ? - então esperei a respontas dos outros Três

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Mensagem  Phobos Dom maio 25, 2014 8:08 pm






O leão

de Neméia


Dylan


Dylan não sabia se ia dar certo, mas não custava tentar. Ele cutucou todos os botões da lancha até que ela começasse à andar, e em poucos minutos, já conseguia pilota-la facilmente. O barco arrancou do píer em uma velocidade absurda, correndo pelo rio Hudson e chegando à Upper Bay, aonde chegou até o atlântico. Os meninos viajaram em silêncio; O sol nascia no horizonte, lançando sobre os garotos uma luz dourada e calorosa. Eles viajavam próximo à costa, observando as praias e cidades passarem rapidamente, como um borrão, e quando o sol já nascera por completo, a lancha corria pela costa das praias de Jacksonville.
Ed fora tão rápido, que Dylan quase não teve tempo de reagir; O garoto de Quione lançou-se sobre o volante, virando-o tão bruscamente, que o barco oscilou, receando virar, o que por sorte não aconteceu; Enquanto Dylan berrava palavrões à Edward, o menino focava seus olhos na praia que se aproximava rapidamente. O barco bateu em um banco de areia e ficou entalado, lançando os garotos para frente do barco. Dylan sentiu seu braço bater contra o volante e partir-se em dois. O garoto berrou alto e tentou dar um soco na cara de Ed, que já havia pulado do barco e nadava na direção de Ponte Vedra Beach. O filho de Hermes pulou no mar, seguido por Josh e Andrew. Os quatro semideuses nadaram até a praia; A água era rasa e não demorou muito até que eles saíssem do mar. A praia estava deserta e Ed estava parado, berrando “aqui” diversas vezes.
- MAS QUE p***a É ESSA?! – Berrou Dylan para Edward - EU QUEBREI A MERDA DO BRAÇO! O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO?
- Aqui, Aqui! Ele disse aqui! Mensagem! Ele falou! Visão – Ed andava de um lado para o outro, sem piscar, falando rapidamente e tremendo.
- – O que houve com ele? – Perguntou Josh.
- Eu acho que eu não deveria fazer isso frequentemente – Uma voz encheu o ar, e os meninos contemplaram um já conhecido deus: Phobos.

Andrew


Andrew estava extremamente confuso.  Sua força parecia estar menor e algo lhe avisava que não deveria estar ali, e sim no submundo. Desde o ocorrido do píer, tremores e um cansaço tomou conta do garoto.
O ato louco de Edward ajudou bastante; No momento em que o filho de Quione virou bruscamente o barco, Andrew mergulhava em um profundo devaneio, tendo visões de uma sangrenta batalha no submundo.
Agora, com Phobos parado ali na sua frente, várias perguntas começaram à aflorar em sua mente, mas antes que pudesse dizer algo, Phobos cruzou os braços e tomou uma expressão séria.
- Também está sentindo, não é, filho de Hades? – Andrew sabia do que eles estava falando; O chão ao seus pés parecia tremes e gritos ao longe quebravam o silêncio. Andrew assentiu - O submundo está em guerra, meu jovem. Demônios, deuses, nunca antes vistos e que nem mesmo o grande Zeus ou o poderoso Hades sabia da existência, hoje correm pelo submundo, buscando uma forma de virem até a superfície. – As pernas de Andrew ficaram bambas e ele sentiu como se levasse um soco na boca do estomago - Hades precisa de reforços; Os demônios avançam sobre o inferno, brotando do Tártaro e enfraquecendo seu pai
Phobos pôs o dedo indicador na testa de Andrew, mostrando-lhe os eventos ocorridos no submundo; Uma fúria surgiu das sombras, grasnando alto.
- Venha comigo, meu mestre, essa guerra perdura por meses; Não podemos resistir por muito tempo, não sem a sua ajuda.
Andrew virou-se para Phobos e sorriu, em seguida, a fúria fechou suas garras sobre os ombros do tenente de Thanatos e desapareceu nas sombras; Andrew tinha uma missão à cumprir; Deveria defender o reino de seu pai em uma terrível guerra; Uma guerra que duraria por vinte anos.

Edward


Edward sentiu vontade de socar a cara divina de Phobos; Ele invadira sua mente, fizera o garoto quebrar o braço do companheiro e agora, sorria para Edward como se nada tivesse acontecido.
- Jovens heróis... Terão uma árdua missão daqui para frente. Sofrerão uma forte dor emocional e física. Eu já deveria ter dito isso há muito tempo. – Phobos balançava a cabeça negativamente. Depois abriu a boca, mas a sua voz saiu diferente, como se várias pessoas falassem ao mesmo tempo:
- Na terra virgem
Onde a mãe dos deuses habita
O legado de Pã se esconde
Protegido pela mãe eremita.

Quatros semideuses serão escolhidos.
O frio solitário.
O ladrão destemido.
O pânico autoritário.
E o tenente querido.

Dos quatros, um se perderá.
Guiado pelas mãos dos servos do pai.
Dos quatro, um seu ideal encontrará.
E entre sua amada e seu dever, terá de escolher.
Dos quatro, um seu maior medo, verdadeiro se tornará.
Aquele que lhe deu a vida, à seus olhos perecer.
Dos quatro um, pelos olhos dos deuses,
Será magnifico, e a vitória libertará.
E herói se tornará.

A deusa adormecida
Pela besta feroz
Encontra-se protegida.
Seu guia será o legado de Pã
Que é a chave para a decadência do titã.

Phobos fechou os olhos e suspirou, depois abriu-os e avaliou os três heróis;
Segurou Dylan pelo braço e no mesmo instante, curou-o:
- Edward não teve culpa; Eu precisava traze-los até aqui! – Phobos passou a mão pelos cabelos e coçou o queixo: - Isso que vocês ouviram foi uma profecia; Uma profecia entoada há milénios atrás. Metade dela já se cumpriu, e cabe à vocês, completá-la.
O deus encarou os semideuses; Ele sabia o que viria à seguir.
Dores, torturas, sofrimento. E no final, a recompensa seria tão amarga quanto a missão.
Phobos desapareceu, deixando os semideuses sozinho.

- Tem certeza que é esse o caminho?! – Berrou Josh por entre o vento; A lancha corria rapidamente, seguindo em direção ao sul.
- Não! – Respondeu Dylan, também gritando - Estou apenas seguindo meu instinto .
Edward não se sentia nada bem; O calor não lhe agradava e muito menos lhe dava forças, muito pelo contrário. À cada metro, o sol parecia ficar mais forte e sugar os poderes do semideus. As águas se tornavam claras e eles se aproximavam das Bahamas.

Josh


“Dos quatro um, pelos olhos dos deuses/ Será magnifico” – As palavras de Phobos ecoavam na cabeça de Josh; O menino estava atordoado. O sol do meio dia queimava no céu azul e límpido, e Ed parecia à beira da morte.
A paisagem era admirável; Ilhas paradisíacas e a água tão clara que poderia ver o fundo do mar. Seguiram em frente por vários minutos, até que todos os semideuses perderam o fôlego;
A magnificência da ilha era tão grande, que era indescritível. Sua grama era de um verde tão intenso, que atordoava os jovens. A agua que vinha de um enorme rio cristalino, era tão doce e fresca, que mesmo à quilômetros os garotos a sentiam. Mas as construções, era belíssimas. Dylan seguiu em frente e chegou à um porto, que se encontrava na orla da ilha, aonde o rio se encontrava com o mar. A construção era de puro ouro e marfim. Uma única ninfa se sentava no píer do porto. Não havia barcos, não havia lanchas; Só a garota. Ela usava uma armadura completa e sorriu ao ver os semideuses:
- Olá, semideuses, Réia esperava por vocês!
A menina-planta entrou na lancha, ainda em movimento e se pôs ao lado de Dylan, que admirava sua beleza. Enquanto corriam pelo rio, a ninfa contava aos semideuses:
- Vocês estão na terra virgem; Essa ilha nunca foi tocada pelo ser humano. Rainha Réia migrou para cá, onde fundou um acampamento para ninfas e sátiros, que defendem e protegem a natureza. Ela foi avisada que vocês iriam vir; Eu vou lhes apresentar o acampamento e ah! Vejam, a Colossus! – A ninfa apontou para frente e os semideuses se admiraram por não terem visto a escultura antes; Zeus erguia-se em uma enorme estátua de ouro. Cada um de seus pés estava postos em uma margem do rio e eles seguiam por debaixo de suas pernas. A escultura devia ter 20 metros e era impressionante.
O barco seguiu em frente e parou em um outro píer, onde outras duas ninfas, também de armadura, aguardava por eles.
- Ah, meu nome é Melisse, aquelas são Adrastéia e Adamantéia. Nós vamos apresentar o acampamento para vocês!

MAPA:

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Mensagem  Edward Von Liechtenstein Ter maio 27, 2014 10:37 am




Born of cold and winter air




O calor intenso não agradava ajudavam em nada o filho da ninfa da neve.
Edward colocava a mão a frente do rosto, a fim de bloquear o sol das Bahamas que estava a pino no céu sem nenhuma nuvem.
O pijama de algodão já estava desgastado, sujo e com o sangue de Dylan, sangue esse que Phobos havia forçado Edward a derramar. A lembrança do deus que havia arrastado o jovem até li despertava um ódio inflamável dentro do filho da neve, que não estava em condições de ficar mais quente.
Alheio ao mundo que lhe cercava, Edward não percebeu quando a garota de armadura que conduzia o barco atracará em um segundo píer, onde outras duas jovem trajadas também de armadura lhe acompanhavam.
Como ultimo esforço para chegar à terra firme, Edward cambaleou para fora do barco, fraco e respirando o ar quente, ficou de pé fingindo interesse na recepção calorosa de Melisse.
— Você está bem? — Perguntou Adamantéia, segurando o ombro do jovem.
Apolo ria da cara de Edward, banhando com intensidade seu rosto, e como ultimas palavras, o jovem disse.
— Frio...
E após isso um breu enevoou a mente do filho da neve.
Desta vez Edward estava em um deserto. As dunas de areia se estendiam por quilômetros, até sumir no horizonte. O jovem semideus estava com seu pijama, caminhando descalço sob o sol escaldante. Bolhas se formavam em seu corpo e seu rosto descamava em partes grossas de pele morta.
Por mais que o jovem meio sangue soubesse que estava sonhando, não pode deixar de sofrer. Sua garganta arranhava seca, seus poderes reduzidos a zero. Não havia como sair dali.
Até que com uma única rajada de vento, um oásis no meio do deserto. Mas não um osasis com palmeiras, um laguinho e vegetação verde. Montes de neve cercavam um lago parcialmente congelado. Pinheiros com os galhos pintados de branco devido ao acumulo de neve.
Edward usou o resquício de energia que tinha e avançou correndo para sua salvação.
Porém, assim que atingiu o primeiro metro de neve, o jovem escorregou e caiu em areia seca e quente.
Ao olhar para cima, o jovem estava aos pés de Phobos, que sorrindo recitou mais uma vez:

“Na terra virgem
Onde a mãe dos deuses habita
O legado de Pã se esconde
Protegido pela mãe eremita.

Quatros semideuses serão escolhidos.
O frio solitário.
O ladrão destemido.
O pânico autoritário.
E o tenente querido.

Dos quatros, um se perderá.
Guiado pelas mãos dos servos do pai.
Dos quatro, um seu ideal encontrará.
E entre sua amada e seu dever, terá de escolher.
Dos quatro, um seu maior medo, verdadeiro se tornará.
Aquele que lhe deu a vida, à seus olhos perecer...


— NÃO!
E mais uma vez o jovem acordou gritando.
Porém dessa vez não em um píer, cercado de garotos. Mas sim em uma tenda.
A tenda era tecida de couro limpo e tratado, que provavelmente custaria uma centena de dólares nas lojas da 7 avenue.
Edward estava deitado em uma cama de lençóis macios, não mais com seu pijama, mas sim com uma roupa de algodão frio, com um pano de agua gelada na cabeça.
Vira que uma pequena camada de gelo havia se criado na superfície de uma mesa próxima,  e alguns flocos de neve salpicavam o chão.
Um pedaço de ambrosia estava em na mesa, mordido. Edward chutou que aquilo que restaurará sua força. Força essa que involuntariamente, havia resfriado o clima na cabana, deixando próximo aos 10 °C.
A prole de Quione se levantou da cama, e calçou um par de tênis confortáveis que estavam ao pé da cama. A frente havia uma capa branca, de tecido leve como a seda um bilhete:
“É o máximo que podemos fazer para você, filho da neve, aguarda na cabana até a chegada de sua guia.”
Como coincidência das parcas, uma jovem alta, trajada com uma armadura completa abriu a tenda, e Edward imediatamente puxou a pouca neve que havia se formado, formando uma bola de neve em sua mão:
— Brh, Santa Reia! Nunca senti um clima tão frio assim em nosso acampamento. Venha jovem filho da ninfa da neve, devo-lhe apresentar o berço dos deuses!
Disse Adamantéia, esfregando as mãos para se livrar do frio.
Edward ficou envergonhado pela bola de neve em sua mão, jogando-a no chão. Ouviu uma risada de desdém.
— Hã, obrigado por... As roupas e a ambrosia e... hum, a capa. — Disse o jovem levemente envergonhado.  
Edward tomou a capa leve e branca e a colocou. Imediatamente o frio na cabana diminui, mas o corpo de Edward não sofreu qualquer aquecimento. Edward saiu da tenda, confuso, e se viu em meio a um grande campo aberto.
Um gramado verde se estendia até as margens do rio por onde eles haviam chegados. Ao noroeste e a oeste duas montanhas se destacavam ambas forradas por florestas exuberantes, com todas as espécies de arvores tropicais. Próximo da tenda, sátiros e ninfas se entretiam nas áreas de treino, seja com arcos, espadas ou treinando suas habilidades.
—A senhora Reia manteve tudo isso intocável durante milênios, jovem filho da neve. Desde o nascimento de Zeus... —Porém Adamantéia foi interrompida — Edward. Meu nome é Edward. — Informou o jovem, com sua voz inexpressiva.
— Bom Edward — Ela pronunciou com um tom arrastado e forçado, como uma sátira ao jovem — Venha comigo, vou lhe apresentar o acampamento. E prazer, Adamantéia.
Disse a jovem sorrindo.
Sua expressão era selvagem, mas bonita. Seus cabelos acastanhados, ou avermelhados caiam delicamente sobre seus ombros, e seus olhos amendoados emitiam uma aura inquieta... Como se a jovem gritasse que era indomável. Tal aura era complementada pela armadura, parte grega, parte romana, que Edward havia visto em seus livros históricos.
—Adamantéia... Você... É uma das Melíades!
Disse o jovem, com um súbito entusiasmo em sua voz.
A melíade assentiu, com sua expressão serena.
— Correto. E seus amigos estão com minhas outras irmãs, obrigado por perguntar.
Edward se lembrava vagamente de Josh e Dylan.
— Como eu dizia antes, esse camp foi construído pouco tempo depois que Cronos foi destronado por seu filho, Zeus. Senhora Reia construí para manter vivo o espirito selvagem. Muitas vezes os filhos da Senhora Reia vêm nos visitar, mas Deméter é quem mais vem aqui.
Explicou Adamantéia. Apesar de Edward estar prestando atenção, notou que ainda não havia sentido calor. Sentia o frio sair de si, porém não afetava o ambiente, limitava-se apenas a sua... Capa.
Enquanto Adamantéia explicava o camp e suas funções, Edward não podia deixar de se impressionar com a exuberância das construções.
Não era a grande estatua de Zeus, nem os magníficos templos ou os jardins floridos e perfumados que atraiam a atenção de Edward.
E sim o coliseu que havia no camp. Uma replica perfeita, se não melhorada que havia próximo ao litoral sul da ilha.
Afastando-se cada vez mais da estrutura que mais lhe chamava a atenção, Edward passava por uma conjunto de casas de pedra, enfileiradas, que a melíade que lhe acompanhava disse que se chamava Vila Silva.
Frequentemente, sátiros ou ninfas vinham até eles, perguntavam algo para Adamantéia, e voltam para suas atividades.
Atravessando a ponte, o sol se punha atrás de uma magnífica construção.
Um castelo tão grande quanto o de pai de Edward se fixava imponemente no litoral.
A construção era clara, florida e banhada a ouro.
— Esta com fome Edward? Parece que um banquete lhe espera no castelo.
Fome. Ao ouvir isso a barriga de Edward rugiu em aprovação. Ao longe via Dylan e Josh também se aproximar do castelo. Parecia que a missão estava indo muito bem.
Mas algo no fundo da cabeça de Edward gritava: fuja.

Armas e habilidades:


#part2



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Mensagem  Josh Grimory Ter maio 27, 2014 7:34 pm

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____________________________________________________________________________
Welcome Heroes!!!

O frio solitário, o  ladrão destemido, o pânico autoritário e o tenente querido


Dylan tomou  o controle da lancha e cutucou todos os botões a fim de liga-la , eu olhei para o horizonte, para o sol , e para tudo que estivesse a nossa frente naquela missão até que um ato rápido fez eu perder a concentração, Ed se lançou contra o volante fazendo o barco virar e bater em um banco de areia e com isso todos que estavam no barco foram para frente e eu só ouvi um barulho " Crack " e ao me virar vi o braço de Dylan partido em dois próximo ao volante.
 Pulei na água seguido pelos outros três semideuses e fomos até a praia deserta que estava ali perto:
- MAS QUE p***a É ESSA?! – Berrou Dylan para Edward -EU QUEBREI A MERDA DO BRAÇO! O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO?
A essa altura já achava que Phobos em vez de colocar um semideus tinha colocado um louco para ir na missão conosco:
-  Aqui, Aqui! Ele disse aqui! Mensagem! Ele falou! Visão - Falou o filho de Quione enquanto andava de um lado para o outro.
- O que houve com ele? - Perguntei esperando alguém responder:
- Eu acho que eu não deveria fazer isso frequentemente - Eu olhei para o céu procurando alguém e logo descobri quem era : Phobos.
   Ele começou a falar com Andrew porém eu não prestei muita atenção já que estava olhando tudo em volta pensando que ali seria o destino final da missão então Phobos abriu a boca novamente:
- Jovens heróis... Terão uma árdua missão daqui para frente. Sofrerão uma forte dor emocional e física. Eu já deveria ter dito isso há muito tempo. - Ele terminou de falar e já abriu a boca novamente:
- Na terra virgem
Onde a mãe dos deuses habita
O legado de Pã se esconde
Protegido pela mãe eremita.

Quatros semideuses serão escolhidos.
O frio solitário.
O ladrão destemido.
O pânico autoritário.
E o tenente querido.

Dos quatros, um se perderá.
Guiado pelas mãos dos servos do pai.
Dos quatro, um seu ideal encontrará.
E entre sua amada e seu dever, terá de escolher.
Dos quatro, um seu maior medo, verdadeiro se tornará.
Aquele que lhe deu a vida, à seus olhos perecer.
Dos quatro um, pelos olhos dos deuses,
Será magnifico, e a vitória libertará.
E herói se tornará.

A deusa adormecida
Pela besta feroz
Encontra-se protegida.
Seu guia será o legado de Pã
Que é a chave para a decadência do titã.
- Dessa vez ele falou apenas uma antiga profecia que estava para se concretizar, então novamente me perdi entre meus pensamentos enquanto Phobos falava outras coisas, já não levava muita fé naquela missão a esse ponto da aventura...
  A lancha avançava novamente apenas com Três semideuses já que Andrew havia deixado nós de lado para ir lutar no Submundo:
  - Tem certeza que é esse o caminho?! - Gritei para o Dylan que estava pilotando a lancha.
- - Não!,  Estou apenas seguindo meu instinto . - Gritou ele de volta enquanto a lancha cortava as ondas.
  O sol do meio dia deixou Ed num estado de quase morte, parecia que a qualquer momento o garoto ia cair na água e nunca mais ser achado e as palavras de Phobos ecoavam na minha cabeça  " Dos quatro um, pelos olhos dos deuses/ Será magnifico " , agora estávamos ali nas Bahamas, a água era tão clara que podia se ver o fundo e enquanto a lancha avançava eu apenas olhava pra quela paisagem divina.
 Ao horizonte avistei uma ilha mais divina que as águas do local,  sua grama era tão verde e intensa que deixava minha mente atordoada e chegamos a um porto que não havia ninguém e nenhum barco, tirando uma ninja que estava com uma armadura de corpo completo e da construção de ouro e marfim que era o porto.
- Olá, semideuses, Réia esperava por vocês! - Disse a ninfa assim que entrou na lancha rapidamente enquanto Dylan atravessa o rio que cortava a orla da ilha:
- Vocês estão na terra virgem; Essa ilha nunca foi tocada pelo ser humano. Rainha Réia migrou para cá, onde fundou um acampamento para ninfas e sátiros, que defendem e protegem a natureza. Ela foi avisada que vocês iriam vir; Eu vou lhes apresentar o acampamento e ah! Vejam, a Colossus - Disse ela apontando para uma estatua que cada pé imponente estava sobre as margens do Rio, Dylan após um tempo rodando parou em outro pier onde outras  Ninfas iguais a primeira estavam:
- Ah, meu nome é Melisse, aquelas são Adrastéia e Adamantéia. Nós vamos apresentar o acampamento para vocês!
Olhei para elas e olhei em volta:
- Desde quando existe um acampamento nessa Região ?

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