Gods and demigods
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Mensagem  Convidado Ter Ago 13, 2013 4:20 pm

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Leah "Skelita" Calaveras de Winter


NomeLeah "Skelita" Calaveras de Winter
Idade16 anos
ProgenitorÍris
MotivoComo eu não me canso de citar, sempre fui filha de deuses do sub-mundo, é quase uma sina minha; todavia já tentei ser filha de Éolo por aqui, não deu certo porque fiquei afastada do fórum e nesse meio-tempo fiquei interessada por coisas diferentes do meu antigo parâmetro; acho que é por isso que me identifiquei com a deusa do arco-íris, além do fato de eu bom sua história e significado serem até então cativante, além de sua participação corriqueira em “A Ilíada”.
Progenitor mortalLorenzo Javier Calaveras
Defeitos e qualidadesUma pessoa calma(já falaram que eu pareço reggaera de tão calma, prefiro o termo rata de praia) e silenciosa(de tão quieta nem se percebi quando chego e quando saio de um lugar); além disso é bastante amável e dócil com as pessoas, mas sua introversão não a deixa mostrar que é por trás de sua mascara. Não pode ver uma discussão que tem de tentar por um fim democrático nela, se preocupa demais com as pessoas e coloca os amigos a frente de tudo.
Características físicas : Cabelos naturalmente negros e cacheados, olhos amarelados que ficam verdes, pele branca e corpo esbelto, altura não passa de 1,52. Aos 14 anos começou a pintar o cabelo de rosa, porque nas pontas ele começou a ficar avermelhado. Também possui pircing no nariz e uma tatuagem de fada colorida nas costas.

Cidade natal e atualLondres, Inglaterra; até os quinze morou em sua cidade natal, depois foi para o acampamento.
HabilidadeLeah por ter praticado dança do ventre e esgrima é bastante flexível.
HistóriaMinha mãe sempre nos contava a mesma história quando perguntávamos onde estavam as fotos dela grávida de mim, ela dizia que tinha queimado as fotos por pura vaidade dela, até determinada época acreditamos, já que não tinha fotos dela grávida de meu irmão. Milady de Winter era o titulo de nobreza dela, uma mulher ruiva de olhos azuis e pele alva, sempre amorosa com os filhos e com as outras pessoas, mas com eles possuía uma cortesia infinita mesmo quando a desafiavam, admirava isso nela. Seu relacionamento com meu pai, era dos mais doces, parecia um amor de contos de fadas, sua troca de olhares eram ternos e apaixonados, algo que não sonhava em ver na realidade. Meu pai era o legitimo mexicano, moreno de cabelo, pele queimada pelo sol e olhos âmbar, um jeito de falar engraçado, misturando o inglês e o espanhol; ele era um diplomata e, além disso, um artista, fascinado pelos vários movimentos artísticos; formado em artes plásticas e história da arte, mas meu abuelo o obrigou a seguir a carreira de diplomata como ele. Por causa de meu pai, eu e meu irmão somos fluentes em espanhol. Por parte de minha mãe somos fluentes em francês, todavia o inglês não conta. Meu pai desde que eu me conheço por gente me chamava de Skelita, quando perguntava pra ele o porquê dizia que era por causa do sobrenome Calaveras e de lembrar um pouco a mãe dele Maria de Lurdes Calaveras, que veio a falecer quando completei 11 anos, foi muito triste porque amava quando íamos ao México visitar os meus avós, mas depois que ela nos deixou meu abuelo entrou em depressão e morreu logo em seguida. Por incrível que pareça eu e meu irmão nunca brigávamos, éramos muito unidos e muito parecidos, não apenas na aparência como também no gênio e na personalidade. Principalmente por gostarmos de desenhar, ler histórias em quadrinhos(principalmente mangás), livros de fantasia, gostávamos de Heavy-metal e de tocar guitarra e compor; mas enquanto eu queria saber de artes e ativismo, meu irmão queria de ciências e de coisas macabras . Em questão da aparência éramos muito parecidos também, nossa pele era alva, nossos olhos de um tom meio amarelo que ia pra um verde, dependendo de nosso humor e nossos cabelos eram negros e cacheados. Mas apesar de tudo isso, éramos criados na corte, então sabíamos nos portar como tal, afinal minha mãe era uma dos parlamentaristas do governo britânico, nossa família faz parte da nobreza e é uma das antigas famílias da Inglaterra. Não estou dizendo isso para me achar e exibir, digo a verdade sobre os de Winter, quando mais nova achava engraçado, pois todos chamavam a mim de Lady de Winter e ao meu irmão de Lorde de Winter, mas com o passar dos anos nossa mãe nos explicou o porquê de todos na corte e entre os parlamentares nos tratarem com tais cortesias. O simples fato para isso era o nosso sangue e o fato de nossa família estar na linha de sucessão desde os primórdios, mas por algum motivo nunca interviemos a nosso favor, sempre íamos a favor dos outros. Agora o que mais gostava era que por meus pais serem envolvidos diretamente com política, viajávamos para todos os lados, minha viajem preferida foi para Paris e a segunda para Florença, pois meu sonho era ser arquiteta. Quando completei dez anos, nossa mãe nos levou ao castelo da rainha, tivemos de nos portar como adultos por lá, não foi fácil, mas não foi nada difícil também, afinal estava acostumada a aparentar uma idade que não possuo, pelo menos em questão de minha maturidade. Olhava para tudo a minha volta com uma expressão de admiração, mas não deixava transparecer meu nervosismo, meu irmão me perguntava toda hora o que devia fazer, como devia se portar, dizia a ele que era para se acalmar. No final da visita conheci um filho de um dos lordes e fui passear com ele junto de meu irmão, por algum motivo aquilo não deu certo, pois logo depois aconteceu um acidente eu não me lembrava de quem era a culpa, apenas sai correndo com meu irmão e fui até minha mãe. Não contamos aquilo a ninguém, mas também não mantivemos contato com o rapaz. Aos meus doze anos, comecei a me envolver mais com a cultura underground britânica, meus pais achavam que era fase, mas eu sabia que não, misturava os estilos boohoo e gótico; achava o máximo ser uma pessoa extremamente, se tem uma coisa que aprendi com minha mãe e meu pai é seja você mesmo. Também comecei a me envolver com política, ativismo , ecologia e a fazer aulas de dança do ventre e nin-jutsu. Quando completei 14 anos, pedi a minha mãe para pintar meu cabelo de rosa e ficou assim desde então, nunca mais o deixei voltar à cor normal e por esse motivo ele nunca mais deixou de ser rosa, outra coisa que fiz foi colocar um pircing no nariz e quatro ao redor do umbigo. No mesmo ano em que mudei a cor do meu cabelo começaram a acontecer algumas coisas estranhas. Foi em uma noite de verão que tudo aconteceu, eu e meu irmão tentávamos fazer um desenho juntos, quando peguei uma folha de papel que caiu em minhas mãos e comecei a fazer um origami, era uma rosa branca. Peguei-a e coloquei em meu cabelo, meu irmão pediu que eu fizesse algo para ele e fiz uma shuriken, mas de repente apareceu um homem estranho, que veio em nossa direção tentei proteger meu irmão, me colocando na frente dele até que me lembrei do origami, atirei a shuriken, mas quando a percebi apenas acertou o olho do homem, olhei aquilo e percebi que era a coisa mais estranha que já tinha visto, segurei meu colar com pingente de espada fortemente, tinha ganhado-o de meu pai, olhei a minha volta e me lembrei da espada de bronze que nossa mãe mantinha na biblioteca. Saímos correndo e entramos em casa, adentrando a biblioteca peguei a espada e voltei para o jardim, tinha deixado meu irmão na biblioteca dizendo-o que voltaria. Por instinto comecei a lutar com o homem, que agora parecia um monstro, ele me arranhou nas costas e quase quebrou meu braço, mas quando prestes a dar o golpe final, cravei a lamina em seu peito e ele se tornou pó. Voltei para o palacete e vi meu irmão embaixo da mesa, ele ficou preocupado perguntando se estava bem disse a ele que estava ele começou a chorar e acabamos prometendo que nunca nos separaríamos. No outro dia foi à vez de Seth, descobrir alguma coisa estranha, ele brincava com seu arco e flecha, enquanto eu fazia alguns origamis, até que o tempo começou a mudar, enquanto ele ficava irritado por não conseguir acertar as flechas direito. Comecei a olhá-lo atentamente e percebi que ele parecia controlar o tempo com suas emoções, até que a força eólica pareceu se moldar a sua vontade e ele atirou a flecha em uma maçã, sua felicidade era espetacular por isso não lhe disse nada. Várias dessas coisas aconteceram conosco, até que um dia discutíamos o que faríamos dali em diante, nessa época eu tinha 15 anos, meus pais vieram até nós junto com um rapaz que não conhecíamos até aquele dia meu irmão era meu único amigo, o jovem era diferente, mas não ligávamos e então percebemos que ele falava com sotaque americano, aquilo estava estranho até de mais para mim, meu irmão e eu nos entreolhávamos de vez ou outra. Até que o rapaz nos disse que éramos semideuses, filhos de deuses gregos e que precisávamos ir para o tal acampamento meio-sangue nos Estados Unidos. De inicio começamos a rir, mas depois ficamos sérios e descobrimos que ele fala a verdade, precisávamos ir para a América do Norte, não queríamos nos separar de nossos pais, mas por relutância arrumamos nossas coisas e minha mãe me deu a espada de bronze e uma caixa, dizendo que era para abrir apenas no acampamento, entregou outra para Seth repetindo as mesmas palavras. Antes de ir meu pai me abraçou fortemente, “Skelita, you te amo hija mia”- minha mãe se aproximou e me disse mais:
-Querida, existe uma coisa que nunca te contamos. –Fiquei exaurida, queria saber quantos segredos mais eles tinham. Lagrimas vertiam pelos nossos rostos, mas quando tivemos de deixar nossa casa para montar os -Skelita, tu és filha apenas de teu pai.- Aquilo me pegou de supetão, isso explicava o porque de não ter fotos dela me esperando, segurei para não chorar.-Filha, não importa tu é e sempre será a minha Skelita, ok?
-Ok mãe. –Foi o que consegui dizer, demos um abraço em família e depois de nos despedirmos, seguimos o rapaz. Lágrimas vertiam de nossos rostos e fora do palacete cavalos-alados nos esperavam, pégasus, que de inicio não acreditávamos que existiam, percebemos que talvez nunca mais voltássemos a ver Milady de Winter e o Sir. Calaveras. Depois de alguns dias, estávamos em nosso destino que era Nova York, apeamos um pouco para os cavalos descansarem, meu irmão sentiu a presença de algo, vi que era um humanóide com aparência de touro, se não me enganava era um minotauro. Coloquei-me na frente de meu irmão e peguei algumas facas que encontramos em algumas de nossas paradas e atirei-as contra ele, a criatura que nem parecia ter sido ferida me atingiu com o braço, me jogando para o lado, meu irmão tentou investir contra ele com algumas pedras, mas também caiu. Tentei me levantar cambaleando, usando da espada de bronze, consegui desferir alguns golpes e arranhá-lo por pouco, mas não dessa vez ele me jogou contra uma parede. Nosso amigo, que descobrimos que se chamava Will, tentou usar de metais e uma flauta que parecia controlar as plantas e as coisas ligadas à natureza, mas não deu muito certo. Tentei me levantar pegando a espada e tentando desferir um golpe contra o monstro que estava de costas, mas a criatura percebeu e me jogou contra a parede novamente, bati a cabeça, mas antes de desmaiar vi meu irmão pegando a espada e tentando lutar contra ele, apenas balbuciei seu nome e apaguei. Quando acordei estava no acampamento meio-sangue, mas não encontrava Seth em lugar algum, o rapaz que nos ajudara dissera-me apenas que depois que eu apaguei tinha visto meu irmão muito ferido e que quando fora para ajudá-lo, Seth repeliu a ajuda dizendo que era para me ajudarem em seu lugar. Depois disso Will, apenas me disse que não o encontraram mais, suas coisas também sumiram, não tinham ideia se estava vivo ou morto, segurei meus sentimentos e apenas me mantive séria, meu irmão podia estar morto e a culpa era minha, se eu fosse mais forte se eu tivesse protegido ele. Como era indefinida, fui direto para o chalé dos indefinidos, mas esperava não ficar por lá muito tempo, vi a caixinha em cima da cama e a abri, encontrando um colar com um pingente do brasão dos de Winter, mais ao fundo se encontravam um caderno desenhos, suprimentos de papel e vários lápis, apontadores e borrachas, o caderno de desenhos era negro com entalhes em ouro na borda tinha minhas inicias e no centro uma floresta negra com uma lua. Depois de ver aquilo desabei a chorar não tinha mais a minha mãe, nem o meu pai e agora não sabia se Seth estava morto ou vivo, mas tinha certeza de que precisava encontrá-lo, custasse o que custasse. Depois de alguns minutos chorando, notei a presença de uma carta, que dizia o seguinte:
“Minha filha agora que você já é quase uma mulher feita, já chegou a hora de te dizer adeus ou até breve, espero que possamos nos ver meu bem, pois sentirei sua falta no dia em que te tirarem de mim. Saiba que Londres sentirá sua falta meu anjo e que eu também, quando voltar sei que estará pronta para assumir seu lugar de direito na corte e como parlamentarista de nosso país, nessa época você se tornará a nova Milady de Winter e seu irmão o Lorde que todos queremos que ele seja, proteja ele e ajude-o no que for necessário, conto com você minha filha. Prometa que se comportara como a Lady que você é e prometa-me que não ficara magoada com seu pai e sua mãe biológica, mas perdoe-os, sei que tens bom coração meu anjo, não fique triste se não conseguir fazer tudo o que quer e seja a semideusa e a guerreira que eu criei, sem se deixar abalar, meu bem. Seja forte, fecho essa carta com calorosos abraços e beijos.”
“Assinado: Margareth de Winter, sua amada mãe”- Depois de ler a carta, não pude conter mais o choro e as lagrimas vertiam teimosamente pelo meu rosto. Então eu percebi que nunca mais sorriria ou voltaria a ser feliz em minha vida.
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