Gods and demigods
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Mensagem  Britany A. Baudelaire Sáb Nov 23, 2013 12:41 pm

Ficha de reclamação de
Britany Angelique Baudelaire


NomeBritany Angelique Baudelaire
Idade14
ProgenitorHermes
MotivoSempre tive uma afeição enorme com Hermes, e o desejo de ser sua filha nunca me abandonou. Me assemelho em algumas características com o deus, como por exemplo a persuasão e a vontade de viajar e nunca querer ficar parada.
Progenitor mortalAurora Baudelaire, uma linda camponesa francesa com olhos verdes profundos e lábios rosados. Aurora teve sempre uma vida feliz e farta, mesmo com as condições financeiras de sua família. Morreu logo após o parto de sua primeira filha, Britany.

PS: Parte de sua história - quando se apaixonou pelo deus dos Ladrões - estará escrita abaixo, juntamente com a história da personagem.

Defeitos e qualidadesO principal defeito de Britany é o orgulho, juntamente com o egoísmo. Devido ao fato de sempre ter sido criada em casas de adoção (pelo pseudônimo de Lady) a pequena odiava dividir suas coisas e pedir desculpas pelos atos errados que fazia. Cresceu mas isso nunca mudou. Ela é bondosa e sempre ajuda os outros, mas algo lhe falta para dizer um "Obrigado" ou "Sinto Muito.

Suas qualidades resumem-se em simpatia e amor. Quando ela ama alguém de verdade nada a impede de fazer o que quer que seja pela pessoa. também é fiel e lutaria até a morte pelos seus amigos.

Cidade natal e atualBritany nasceu em Chantilly, França aonde viveu até seus 6 anos de idade em um Lar Adotivo; foi transferida para Nova York, EUA, aonde vive até os dias de hoje.
HabilidadeLábia: Você é astuto, sua voz é harmoniosa e suave, você sabe usar dos artifícios certos para conquistar a simpatia de alguém, iludir com mentiras bem contadas e angariar favores.
História"L.A.D.Y
Bom, um nome, que na verdade nem era um nome direito, era tudo o que ela tinha.
L.A.D.Y nunca soube de verdade quem era, sempre foi sozinha, desde... desde sempre..."

O inverno rigoroso de Nova York não deixava a desejar. As ruas encobertas pela neve faziam a cidade parecer um cenário de filme natalino. Mas a guerra na qual a cidade se encontrava não era nada agradável. Muitos não eram capazes de ver o que acontecia ali perto, mais especificamente, no Brooklin. Alguns dias antes, havia sido anunciado um grande acidente na Ponte do Brooklin, o qual fez a mesma ficar interditada, mas é claro que aquilo não fora apenas um acidente. Seres malignos se levantavam do Tártaro neste exato momento, prestes a colocar toda a cidade abaixo. Destruir vidas, sonhos, planos. Eles iriam conseguir, não havia jeito. Cada dia que se passava, eram anunciadas novas mortes: Criança é morta, encontrada decepada, ao lado de um bar; ou então: Casal é encontrado morta após batida forte de carro. Quem estava causando essas desgraças? Para os típicos nova-iorquinos, o destino, para quem conseguia enxergar a verdade, os monstros.

Naturalmente, existiam alguns semideuses em Nova York - eles estão por todas as partes - mas eles ainda não eram suficientes para acabar com o caos, precisavam de uma força maior, quem sabe, os deuses. O que eles mais precisavam agora era de um mensageiro, uma mensageira na verdade, a qual não estava muito distante dali.

Com o frio se tornava cada vez menos possível para os semideuses lutarem, ainda mais, sem serem vistos pelos mortais. Muitos deles haviam adoecido, alguns outros até já estavam mortos e tudo indicava que a guerra estava perdida. Os Titãs haviam ganho. Quando a esperança estava prestes a morrer, uma chama se acendeu.

Foi em uma de suas andanças pela cidade. A pequena L.A.D.Y estava quase se tornando uma pedra de gelo, e já o teria virado, se não fosse pela caixa de fósforos que encontrará á muito tempo atrás. Toda vez que sentia que o frio a consumiria, a garota acendia um fósforo, orando aos deuses para que não a deixassem morrer. Mas, enfim, L.A.D.Y estava se aquecendo, sentada em um canto da ponte. Ela sabia que o local estava interditado, mas sabia também que ninguém ia se importar. Ninguém nunca se importava com ela.

A pequena estava encolhidinha, abraçada aos seus joelhos, quando, de repente, ouviu um barulho, algo como que um rugido. Assustada se levantou, esbarrando, assim, as costas em alguma coisa. Ela virou-se inquieta, o coração aos pulos, o que se encontrava ao seu lado era nada mais nada menos que um imenso ciclope. A fera de um olho só fez um gesto de ataque, deixando seus dentes amarelos e tortos à mostra. Porém, por algum estranho e desconhecido motivo, hesitou. L.A.D.Y não tinha a mínima ideia do que fazer. Aquilo parecia mais um dos terríveis pesadelos que a rodeavam, mas o monstro era... Real. Ela sentia. Sem saber o que fazer, sentindo a morte cada vez mais próxima, ela acendeu um fósforo, provavelmente, o último em sua vida…

Alguns segundos passaram-se e L.A.D.Y ainda estava ali, o monstro ao seu lado quase que sem reação. O fósforo que jazia na mão da garota quase se apagara por completo. Então eis que surge do meio do nada um garoto que deveria ser um tanto mais velho que L.A.D.Y:

− Fora daqui seu grandão de um olho só! – Gritou o menino. L.A.D.Y olhou atentamente para ele. Baixinho, magricela, com cara de babaca.

Devia ser um daqueles garotos que, na escola, era colocado dentro dos armários ou tinha a cabeça enfiada em uma privada. Bom, mas pelo menos ele havia chamado a atenção do monstro para si – o que foi uma grande idiotice, pensou L.A.D.Y -. O ciclope girou seu corpo, até ficar cara a cara com ele:

− Isso mesmo cara, venha me pegar se tiver coragem! – O menino mostrou a língua para a criatura, que pareceu ficar bem ofendida, pois levantou o bastão que tinha em mãos e o atirou para cima do garoto, que por sorte, conseguiu desviar-se do golpe.

Logo em seguida o menino desengonçado sacou uma espada brilhante e se atracou em uma luta com a fera. Não era possível tirar conclusões precipitadas de quem ganharia o combate. Apesar de desengonçado, o garoto parecia ter muita habilidade com a espada. Os únicos barulhos que se ouviam eram o tilintar da arma contra o bastão e rugidos de dor de ambos. L.A.D.Y precisava fazer algo, porém, não sabia o que. Mas antes que se preocupasse ainda mais ouviu um baque: O ciclope havia caído em batalha, e o garoto levantava a espada ao alto, reluzente de felicidade. L.A.D.Y olhou abismada para o corpo, que já se transformava em uma pilha de pó dourado:

− Mas… Como… Você – Ela disse olhando o garoto – Você fez isso? Impossível. – Mas seus olhos brilhavam. Era a primeira vez que ela via algo assim em toda a sua vida.

− Olá, sou Timmy – Ele se apresentou – Filho de Deméter, e você pequena, é filha de quem? –
L.A.D.Y não sabia o que responder. Ela ainda estava muito intrigada com o acontecimento inesperado. O garoto deve ter percebido isso, pois, logo mudou o tom de voz:

− Qual o problema garota? –

A pequena procurava palavras para respondê-lo, mas não as encontrava em lugar nenhum. Um novo ruído a vez desviar os olhos. Detrás do garoto vinha vindo alguém. Um garoto alto e loiro, de semblante sério, mas belo. O coração de L.A.D.Y bateu mais forte naquele momento, mas ela não deixou isso transparecer, o que importava agora era saber quem era. Só isso.

O louro chegou perto deles dois. Lançou um olhar furtivo para a garota, e se voltou para Timmy:

− Quem é essa? – Sua voz era linda e hipnotizante

− Não sei Dave – Respondeu o outro – Talvez ela seja a mensageira, a qual, estávamos esperando – Ele sussurrou as últimas palavras

Dave olhou mais uma vez para ela, fazendo com que desviasse o rosto:

− É. Talvez seja ela. Venha conosco. Precisa saber um pouco mais das coisas. – Ele disse, e ela não ousou desobedecê-lo.

Os três caminharam, pela ponte, e durante o percurso, L.A.D.Y percebeu muitos corpos caídos, e alguns montes do mesmo pó brilhante no qual o ciclope se transformara. O caos era grande, agora ela entendia o porquê do local estar interditado. Dave parou em certo ponto do caminho convidou-os a sentar-se junto dele em canto.

− A primeira coisa que você precisa saber é o seu nome. Sei muito bem que é chamada de L.A.D.Y, porém seu verdadeiro nome é Britany. Britany Angelique Baudelaire, você não é como as outras meninas, é especial, muito especial. É filha de Hermes, o deus dos viajantes. Deve estar se perguntando como isso é possível. Bom, vou lhe contar sua história – Ele lhe sorriu – Aconteceu há alguns anos atrás, o deus Hermes andava pelas ruas de Denver, quando avistou uma moça muito bela, sozinha, sentada debaixo de uma árvore.

“ Aproximando-se dela, ele lhe perguntou seu nome, ele havia se apaixonado no primeiro momento que a viu. A moça lhe disse que se chamava Aurora, mas levantou-se com o propósito de ir embora. Ele era um estranho para ela. Mas Hermes sempre consegue o que quer, e daquela vez não foi diferente. Ele segurou o braço de Aurora. Seus olhos eram de um verde muito vivo , os quais mais tarde, também pertenceriam a sua filha – Ele olhou dentro dos olhos da garota - . Hermes pediu que ela ficasse mais um pouco, precisava estar junto dela. Aurora não hesitou. Sentou-se ao lado do deus e ali ficaram a conversar. Eles se encontravam todos os dias depois disso. Eram dois amantes, queridos um pelo outro. O deus temia cada vez mais esse amor, pois uma hora ou outra teria de acabar por desvendar seu verdadeiro ‘eu’. Mas, tinha medo de fazê-lo e deixar sua amada confundida, fazendo com que ela o abandonasse.”

“Foi em uma tarde chuvosa”. Os dois se encontraram no mesmo lugar de sempre. Hermes estava decidido a dizer quem era aquele dia. Ele foi o primeiro a chegar. Alguns minutos mais tarde, ela surgiu. Um sorriso eletrizante no rosto. Disse que tinha uma coisa para dizer a ele. Ele falou o mesmo para ela, mas fez menção para que ela fizesse o enunciado primeiro. ‘Estou grávida’ Disse Aurora ‘Teremos um bebê querido’. O deus não acreditava nas palavras que ela dissera. Aurora então pediu para que ele dissesse o que tinha para dizer, e por um momento, mais uma única vez, ele oscilou, mas percebeu que se não contasse agora, não o faria jamais. ‘Eu não sou quem pareço querida’ Hermes falou com os olhos baixos ‘Sou um deus. Sou o verdadeiro Hermes, das antigas histórias mitológicas’. Aurora achou que ele estivesse brincando, mas quando viu sua face, soube que era a verdade. O deus então, se dissipou do local, sem deixar mais nenhuma pista. Aurora pôs-se a chorar, dominada pela emoção. Sua vida e de seu filho não seria mais como planejara. ”

A garota ouvia as palavras com bastante atenção, vendo cada cena narrada diante de seus olhos. Dave continuou.

− Depois de nove meses sofridos de gravidez, o bebê nasceu. Era uma menina, a garotinha mais linda de todo o mundo. Mas, devido a complicações no parto, sua mãe morreu. A pequenina agora estava sozinha no mundo. A parteira, sem saber o que fazer, levou-a até o orfanato local, onde ela cresceu até os doze anos. Ao completar essa idade, a garota fugiu, em busca de sua verdadeira história, levando consigo, nada mais nada menos que uma única caixa de fósforos, para que pudesse se aquecer nos dias invernais. Mas ela esqueceu-se de que era apenas uma garotinha. Não conhecia nada do mundo. Mesmo assim, não desistiu, e se tornou uma andarilha. Se não fosse por seu pai, ela já estaria morta há muito tempo. Era ele que, às escondidas, colocava uma troca de roupa em algum lugar para ela encontrar, ou então um prato de comida, que aparecia do nada do lado dela. Essa garotinha andava até hoje por aí, de cidade em cidade, sem nunca ter o que achar. Mas hoje, ela descobriu que é. E Está bem na minha frente agora. – Ele encerrou. – O que achou? – Perguntou. – Já sei, deve querer saber como eu sei de tudo isso. Simples, seu pai me mandou em uma missão para encontra-la pequena. – Mais uma vez ele olhou para ela.

Ela ainda tinha dúvidas sobre a história que acabara de ouvir. Seria mesmo verdade o que saia da boca daquele menino? A realidade era que isso era a única coisa que explicava realmente sua sobrevivência por esses anos. Mas o que ela ainda não entendia, era porque Timmy dissera que ela era a mensageira. Como que se lesse seus pensamentos, Dave falou:

− Você é a única saída para o nosso problema, Britany. Está vendo essa destruição? Tudo isso acontece porque alguém retirou os gigantes e os monstros do Tártaro. Eles precisam ser aprisionados novamente, Britany, e você tem a solução.

− Eu? – Ela perguntou desnorteada. – Mas eu não tenho nada. Como poderia possuir a chave para esse seu problema?

− Você está errada. Você possui sim uma coisa – Ele colocou os olhos na mão da garota, que ainda segurava a caixinha de fósforos.

− Mas… Isso é a solução? Uma caixa?

− Não é uma simples caixa. Foi um presente de seu pai, para que sempre que estivesse perdida, acendesse um fósforo e visse a direção a tomar. Agora abra a caixa. – Ele pediu

Ela fez o que foi pedido. Lá dentro havia apenas mais um fósforo.

− Acenda-o Britany – Dave pediu – Não pergunte mais nada, apenas acenda-o.

Ela o fez. No momento exato que riscou o fósforo, uma luz fora do comum apareceu. No instante seguinte, já não havia mais nada lá, quero dizer, As pessoas ainda permaneciam intactas em seus lugares, mas os monstros que há alguns segundos matavam e destruíam, haviam de esvaecido junto com a luz. Mágica, ela pensou. E ali ficou observando alguns garotos e garotas de mais ou menos sua idade se levantarem atordoados. Dave e Timmy se levantaram e foram de encontro aos outros, mas ela não conseguia se levantar. Ainda não acreditava em tudo aquilo, apesar de saber que era verdade.

Dave voltou para o seu lado:

− Vamos Srtª Angelique, você é uma semideusa, e só há um lugar seguro para semideuses em todo o mundo, o Acampamento Meio-Sangue. –

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Ainda era difícil para ela ser chamada de Britany. Seu novo nome lhe incomodava um pouco. Mas ela havia aceitado seguir com Dave, Timmy e os outros, e agora não podia voltar atrás.

Eles andaram por algum tempo, até que Timmy anunciou:

− Este é o seu novo lar, senhorita! –

Ela olhou para frente. Diante de seus olhos encontrava-se um imenso local, que se assemelhava a um acampamento de férias.

− O Acampamento Meio-Sangue! –
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