❀ White Belladonna - Alba's Shop ❀

Meu coração até acelerou quando ele me abraçou e me beijou. Fiquei tão feliz. Devolvi o beijo e lhe dei um abraço tão apertado que estalei toda sua coluna de uma vez só, fiquei com medo de tê-lo quebrado. Enxuguei seu rosto com a toalha que estava em meu ombro e baguncei seus cabelos. Lhe dei um beijo na bochecha e fiz brotar uma porção de rosas alaranjadas para meu pequenino. Ele não gosta das minha plantas, mas pelo menos essas são laranjas. Tomei sua mão e coloquei o anel em seu anelar - Pronto, agora é oficial.... - disse beijando sua mão de forma delicada, pressionando de leve meus lábios em sua pele, selando nosso noivado - Mais uma coisa, esse anel vira um punhal pra quando precisar - não uma faca normal, mas um item inquebrável que recupera energia vital a cada corte bem sucedido no oponente, mas isso Kyle teria que descobrir sozinho. A lâmina apesar de ser de madeira, ela nunca se parte, pois é feita com madeira de Yggdrasil e é super afiada, pois eu fiz questão de moldar o fio cortante. Kyle pode não ter percebido, mas meus dedos estão cheios de faixas e bandaids.

Fiquei confuso com o que Kyle disse, mas não me importei muito. O que realmente valeu a pena, foi ver seu sorriso. Não qualquer sorriso, mas sabe aquele sorriso que você sente falta? Aquele primeiro sorriso de quando você conhece alguém e se apaixona de cara? Aquele que a pessoa amada dá, quando te pede em namoro com jeitinho? Então, Kye estava com esse sorriso. Eu corei na hora, mesmo sabendo que ele estava aprontando alguma coisa. Dei de ombros e entrelacei nossos dedos - Vamos voltar? - perguntei sem muito mistério.

Ele pulou em mim e eu automaticamente arrepiei quando ele me mordeu. Tive que parar um minuto para que minha timidez passasse. Minhas mãos deslizaram até suas coxas, firmando-o em minhas costas e o carreguei de volta, passando pelas orquídeas LAL, O jardim de cactos e a alameda das plantas carnívoras. O poço estava úmido e escorregadio - Kye, segura firme que vou subir - avisei soltando suas coxas e subindo devagar as escadas de madeira. Não queria cair e ferir meu garotinho. Lá em cima, passei pela árvore de confeiteiro, pelos jardins extras, saindo da estufa. Kyle estava ficando pesadinho, mas se eu comentar, ele com toda certeza vai ficar bravo e chateado pelo resto do mês - Pronto, chegamos - falei colocando ele em cima do balcão. Me inseri no meio de suas pernas e o beijei enquanto segurava sua cintura.

Kye era louco. Nunca vi alguém querer comer flor que não pode ser comida. Ri besta e roubei outro beijo da boca dele. Arranquei a semente da baunilha, abri e raspei com o dedo. Cheirei o perfume de sorvete de creme e sorri para Kyle - Abre a boca e fecha os olhos - Disse divertido metendo o dedo em sua boca. Quando ele provar esse negócio escuro, seu conceito de sabor de baunilha se expandirá em 100%. Não se compara com o artificial. Se ele quiser, até planto um pesinho de baunilha em seu quintal. Lambi os lábios esperando a reação do meu noivinho sapeca.

Pois é, nunca vou agrada-lo com meus truques da natureza. Acho que a unica coisa que ele realmente gostou foi da arvore-confeiteira. Abri um sorriso torto, dando de ombros ao fato dele querer comer pudim. Eu não tinha os ingredientes para fazer o doce, mas acho que sei quem poderá ajuda-lo. Dei passagem para que o garoto pudesse se livrar de mim e apontei a porta da estufa - Sabe onde fica o pé de doce... vai lá ver se tem pudim - comentei gracioso cruzando os braços. Se ele tinha desejos, não podia negar regalias, vai que acontece alguma coisa com o algo que Kyle tem. Não quero ser o culpado caso alguma coisa dê errado e a encomenda tenha cara de pudim ou sei lá, tijolo. Nunca se sabe quando Ky dá a louca na hora de comer... Vai que.

Ele disparou estufa adentro. Não o segui para ver o que ele faria, pois eu tenho trabalho para fazer. Peguei uma vassoura para limpar o hall, tirando a sujeira de terra, algumas folhas soltas e pó que se acumulou debaixo dos banquinhos de madeira. Abri a porta e varri tudo pra fora da minha loja. De quebra, ganhei uma brisa boa e gostosa para arejar a loja por completa. Eu tava precisando de um pouco de ar mesmo. Respirei fundo e aproveitei para perfumar a entrada com uma essência diferente, talvez o de sempre ou, quer saber, deixa baunilha mesmo. Abri uma das gavetas e tirei uma flanelinha para enceirar o balcão. Quando terminei, Kyle estava voltando e parecia contente. Bem entre a estufa e a cozinha experimental, se encontrava minha estante de livros. Tirei um por um para dar uma tirada de pó, antes que a traça apareça e consuma as páginas dos meus livros botânicos e mágicos - Kyle, tô meio ocupado agora... se quiser ficar vai ter que me ajudar, se não.... te encontro mais tarde nalgum lugar... - comentei distraído terminando duas fileiras de livretos da estante. Eu ainda precisava regar as fores, alimentar Doton, e lavar meus equipamentos da cozinha. O passeio com o Kyle valeu a pena, mesmo ele não gostando da surpresa, mas agora eu preciso trabalhar.

Abri um livro para conferir as páginas e ergui uma sobrancelha, ainda de costas. Entortei o pescoço e olhei Kyle de canto sentadinho no banquinho. Me virei devagar e o fitei curioso. Meu Ky, querendo trabalhar? Pra mim isso é novidade. Coloquei o livro no balcão e cruzei os braços. Ainda permaneci um tempo em silêncio, refletindo sobre o que ele me dissera. Por fim abri um sorriso - hm, você pode lavar meus equipamentos na cozinha se quiser... - Lhe lancei uma piscada e o chamei com os dedos. Eu tinha algo para ele usar enquanto me ajudava. Eu estava guardando o uniforme para uma outra ocasião, mas acho que agora era uma ótima oportunidade de ver meu noivo vestido com o que eu lhe entregaria. Abri uma gaveta embaixo do balcão e tirei um uniforme de empregada domestica: Preto, curtinho, cheio de renda, um avental branco com um laço meigo atrás,  meias calças pretas com babadinhos, sapatinhos lustrados e uma tiara de rendinha. Eu acho que Kyle ficaria muito sexy vestido de empregadinha... Ainda mais a minha empregadinha - Veste isso, seria ótimo te ver vestido assim - confessei corado.  

Fiquei bobo com a reação dele. Não era pra tanto assim... Eu não o estava usando, nem abusando e nem nada. Eu só queria vê-lo vestido com esse uniforme ué. Mas enfim... se ele quiser ir embora ele que vá. Não deixou eu mostrar a outra roupa que eu tinha aqui: Um terninho preto e cheio de babados e tal, a versão masculina do anterior que havia mostrado. Eu ia deixa-lo escolher o que queria usar, mas agora que ele se foi... não posso fazer mais nada. Pensei que ele entenderia a piada, mas enfim.... Cada louco com sua mania. Suspirei fundo vendo meu garotinho indo embora. Tive uma lembrança nostálgica, mas preferi não reviver o momento.

Enfim, coloquei o avental branco sobre o torso nu, amarrando um laço atrás. Peguei um espanador e voltei a tirar o pó dos meus preciosos livros de botânica avançada e mágica.  Depois dessa estante, eu ainda tinha muita coisa pra fazer e organizar. Quem sabe, agora que tenho tempo, eu faça uma nova toxina - ♩♫♭♪ - pensava essas coisas enquanto assoviava uma canção de ninar grega que meu pai entoava para mim. Era um tanto melancólica, mas eu gostava. Seria bom se Ky voltasse pra me ajudar, mas acho que ele prefere curtir seu drama pessoal. Suspirei tomando fôlego e voltei a assoviar.

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Estava na Arena, treinando e treinando para qualquer missão e evento que possa começar! Derrotava Autômatos por Autômatos com a minha Soul-Edge, minha arma preciosa que eu amava demais... É o presente maravilhoso que eu tinha recebido de minha mãe. - CLARO... ÓTIMA IDÉIA... MINHA SOUL-EDGE VAI FICAR PERFEITA *-* - Tive uma ideia maravilhosa, pra mim ficar mais forte e poderoso usando a minha arma preferida. Larguei o instrutor que eu estava treinando, mordi os lábios, e fui para o meu chalé tomar um banho, para tirar o suor e limpar algumas feridas, também trocar de roupa, pois minha roupa estava com um pouco de sangue.

Cheguei em meu chalé, tomei um banho bem rápido, coloquei o pingente que Alba tinha me dado, tinha medo de usar ele quando estivesse treinando. Passei um perfume super cheiroso e encantador e - ÓTIMO... estou pronto para ir na feira, ver meu namorado Albinha pedir um favor para ele. - Disse comigo mesmo. Com pressa, peguei minha Soul-Edge e fui para a Feira Herbácea.

Chegando lá, quando pisei no tapete, fui surpreendio - AI p***a.. pera.. Kyle? Oque faz aqui? - Um de meus namorados estava ali, mas ele não falou nada, apenas deu de costas e saiu da loja, não vou atrás, ele parecia não estar bem, apenas adentrei na loja para falar logo com meu mozão. Entrei e logo avistei Albinha, assoviando... Corri até ele e o abracei super apertado, estava com muitas saudades e fazia tempo que eu não o via. - Amor... eu vi o Kyle ali, oque houve com ele? - Lhe dei um beijo e - AAAH! Enfim, não me interessa, preciso de um super favor seu, pode me ajudar? - Sorri esperando a resposta do meu namorado lindo de Deméter.

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Assim que Kye se foi, Joey apareceu. Era estranho ter dois amores, mas também é uma aventura atrás da outra. Ele me abraçou apertado como sempre, não se importando se eu estava ou não ocupado com algo. Dei de ombros à preocupação com Kyle, meio que ignorando o fato de Joe ter perguntado. Não quero lembrar da infantilidade dele por não querer usar a roupa de empregada que eu separei pra ele.  

Enfim, dei um beijo no garoto irradiante, em resposta ao seu e me coloquei detrás da bancada para pegar um caderninho de anotações e livro de notas para acompanhar o pedido do meu pequeno cor-de-rosa. Sentei-me num banquinho de madeira e fitei o vasinho de girassóis que havia ali no balcão - Diga o que precisa... - disse distraído sem olhar Joe diretamente.

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- Diga oque precisa... - Foram as últimas palavras de Alba para mim. Sinto que ele não estava muito feliz, tenho certeza que algo aconteceu entre ele e o amora. Mas eu estava muito confuso, apenas cocei minha cabeça e dei um sorriso para desfarçar. Me aproximei de Albinha e segurei em seu queixo, fazendo com que meu amor olhe dentro dos meus olhos. - Hey moço... Não fica assim não, eu te conheço e sei que você não está muito feliz... Fique calmo, eu te amo... e estarei sempre com você, pro que der e vier! Obrigado por tudo, meu amor... - Agradeci, dando um selinho demorado em meu namorado e o abraçando, mexendo em seus cabelos.

Anyway, não queria ver meu amor triste, chateado, magoado ou algo do tipo. Fui ali pedir um favor pra ele, o máximo que eu podia ter feito em troca, era alegrá-lo. Dei um giro e com um de meus poderes herdados, mudei minha roupa para um vestido de noiva. - Ainda lembro quando você disse que adoraria me ver vestido com um VESTIDO DE NOIVA <3 HAHAHA'. - O vestido era branco com detalhes de rosa bebê, com algumas pedras de diamantes no mesmo. Fiz rosas crescerem em minhas mãos e as joguei para o alto, para dar um clima romântico e alegre. joguei minha Soul-Edge ao chão e corri até ele e pulei em seu colo, caso ele não me segurasse eu cairia ao chão. Dei um beijo em sua boca gostosa.

- Então amore mio, estou aqui com minha Soul-Edge. Minha arma preferida e que ganhei de presente da minha mãe, eu queria que você, com suas ervas altamente venenosas, deixasse essa arma uma arma mortal, para qualquer semideus e monstros. Peço que ela vá mantando as poucos com seu veneno, mas não muito lento. - Apertei as bochechas do meu namorado e esperava sua resposta.

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Joe.... Joe, Joe. Ele me conhece bem. Me conhece o suficiente para saber quando eu estou ou não triste. Abro um sorriso quando ele começa a tagarelar, mas eu fico ainda mais corado quando ele se veste de noiva e faz chover pétalas de rosas por toda a minha loja. Ele corre até mim, salta pelo balcão e eu o pego em meus braços fortes, agarrando-o com amor. Ele era tão bom pra mim que as vezes me esqueço de ama-lo mais. Meu rosto sério amoleceu e meus lábios o beijaram com delicadeza e romantismo. Eu sorri caloroso e - Te amo tanto.... - falei pra mim mesmo e me permiti ficar olhando o rosto lindo de Joe por tempo ilimitado.

Quando Percebi já havia passado tempo demais e eu tinha um trabalho pra fazer. Estendi o braço na mesa e - Joe, quero que você me corte bem aqui - olhei pras veias do meu pulso - Pega uma travessa de vidro e uma faca lá no fundo e faça esse favor pra mim - disse calmo, sereno e tranquilo, olhando profundamente nos olhos do garoto - Aproveita e leva a Soul-Edge lá pro meu laboratório ... - falei acenando com a cabeça pra arma do meu colorido.

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O rosto de Alba que sempre estava sério amoleceu e seus lábios me beijaram com muita delicadeza e romantismo. - Te amo tanto...- Disse Alba olhando para meu rostinho belo de um filho do amor e da beleza. Logo, Albinha, estendeu um de seus braços encima da mesa e começou a falar. - Joe, quero que você me corte bem aqui - Falou olhando para as veias de seus pulsos. Arregalei meus olhos e entrei em choque... Porque diabos ele queria que eu o cortasse? Teria mesmo que fazer isso, mas antes que eu pudesse falar algo - Pega uma travessa de vidro e uma faca lá no fundo e faça esse favor pra mim...  Aproveita e leva a Soul-Edge lá pro meu laboratório ... - Disse Albinha, calmo, sereno e tranquilo.

''Ai Deméter... Oque tem na cabeça de seu filho?'' - Pensei comigo mesmo, não iria gostar de cortar meu namorado, mas já que é isso que ele quer... Pensei que havia outras maneiras de fazer esse trabalho, mas anyway, lambi meus lábios, assoprei minhas franjas e fui fazer oque meu mozão havia pedido.

Caminhei até os fundos, procurei por uma faca, tinha umas três facas por ali, todas bem afiadas e com pequenas serras, sério... que trabalho perigoso que meu namorado enfrenta... Não?! Procurei pela travessa de vidro e logo achei uma que estava jogada por ali, fui até o laboratório e larguei minha arma por lá. Voltei até Alba e - Tem certeza meu amor? Será que isso não vai... - Alba apenas me olhou sério com os olhos, já entendia ele, se ele disse, ele está disposto a fazer, na verdade, li seus pensamentos. Beijei sua testa e encostei na dela, falando mentalmente ''No três... Um... Dois...Três... Passei a faca bem rápido em seu pulso, não fiz um corte muito fundo, fiz um corte leve, ainda bem que além de ter esses trabalhos doidos, ele também é um curandeiro de Asclépio. Olhei dentro de seus olhos, sem saber oque fazer...

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Joe foi bem eficiente no que mandei fazer. Porem ele tinha que enfiar a faca um pouco mais fundo em mim. Peguei em sua mão e ajudei-o a guiar a lâmina dentro de minha carne, fazendo meu sangue extravasar de mim. Coloquei meu pulso sobre a travessa, deixando meu sangue fluir ali dentro. Meu sangue não era vermelho igual o de um meio-sangue normal, ou mesmo de um humano. Meu sangue era mais escuro e tinha um cheiro enebriante. Não era alcoólico como os filhos de Dionísio e nem doce como os dos filhos de Afrodite ou Eros - Meu sangue é um dos ingredientes mais venenosos desse mundo, só não encosta... - falei arredio, vendo meu sangue jorrar ali mesmo.

Curei meu braço e lambi a faca com o restante do meu sangue. Pedi licença e fui até a cozinha experimental para criar o restante dos itens que faltava na criação de um veneno eficaz - Quer vir junto? - perguntei pra Joe - Eu ainda estou meio tonto por perder sangue e, adoraria um ajudante lá trás... - falei segurando nas paredes enquanto enfaixava meu braço. Peguei um livro sobre toxinas e umas anotações que fiz tempos atrás, dando tempo para que meu amor pensasse sobre me ajudar ou não - E ai, você vem? - perguntei dando uma olhada sobre meus ombros nus.

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Fiz como meu namorado mandou , mas , não fiz totalmente certo! Acho que eu tinha que enfiar a faca em sua carne, fazendo sair bastante sangue de seu pulso. Lambi os lábios meio assutado e fechei os olhos, mas logo abri e vi o sangue do meu namorado fluir dentro da travesse de vidro. O sangue dele não era vermelho como de um semideus ou humano, era mais escuro e tinha um cheiro diferente. - Meu sangue é um dos ingredientes mais venenosos desse mundo, só não encosta... - Falou albinha, calmo. Me surpreendi, pois não sabia desse detalhe.

Ele curou seu próprio braço e lambei a faca com o restante do sangue... Arregalei os olhos para ele e - Porque fez isso amor? Agora não posso te beijar mais... - Falei brincando e soltando uma risada até que alta, sou escandaloso mesmo, todos sabem disso.

- Quer vir junto?  Eu ainda estou meio tonto por perder sangue e, adoraria um ajudante lá trás... - Falou segurando nas paredes enquanto enfaixava seus braços, abracei ele de leve e - Está bem amor? - Disse segurando-o. Logo ele se recuperou e pegou um de seus livros. Olhei dentro de seus olhos e - É claro que eu vou... Estou com você sempre pra te ajudar, independente de que... - Sorri tímido e o abracei apertado - Só não te beijo agora pois você acabou de lamber o seu sangue venenoso. - Mordi os lábios, soltando meu namorado e esperando oque era pra eu ajudá-lo.

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Joe decidiu me ajudar e eu o levei até a cozinha experimental, onde a magia acontece. A espada do garoto estava ali na mesa e prontinha para ser tingida de veneno. Coloquei meu sangue num canto, pois eu precisava preparar umas coisas na mistura, para deixar o veneno eficaz para o meu amor. A primeira coisa, seria  colher um pouco de Actaea pachypoda, ou erva-de-São-Cristóvão no popular - Amor, tem como você ir até a estufa, que é do outro lado da loja para pegar um pouco de erva-de-são-cristóvão? - perguntei sereno e carinhoso, deslizando meus dedos em seu rosto de anjo - É uma frutinha branca que parece um olho... - descrevi a planta, acreditando que esse mínimo detalhe fosse suficiente para que ele buscasse o que eu queria - Lá trás também tem Trompeta-de-Anjo, é como se fosse um lírio, mas é mais caído e tem um plissado nas pontas... pega pra mim, se não for pedir muito? - falei meigo e pidão, como um cachorro abandonado.  

Assim que ele saiu pra pegar o que eu queria, peguei uns vasinhos que tinha ali e comecei a pensar no restante dos ingredientes que faltavam: Cicuta maculata, Aconitum lycoctonum e Atropa belladonna. Em outras palavras, eu usaria Cicuta, Erva-de-Lobo e Belladonna (o nome da minha loja). Criei as plantinhas nos vasinhos e colhi cuidadosamente cada flor ou grão para amassar no meu pilão de pedra. Eu preciso extrair o suco das sementes e amassar as pétalas das flores para que o veneno seja ativado. Coloquei um pouco do meu sangue para ajudar a dissolver as toxinas. O cheiro estava ótimo e creio que a arma de Joe ficará linda num tom carmesim-tóxico. Enfim, assim que consegui misturar tudo, coloquei na travessa com o restante do meu sangue e misturei com calma para não obter uma reação muito tensa - JOEY! - gritei - Já achou as coisas que eu pedi? - perguntei ainda num tom alto.

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Resolvi ajudar meu namorado super gostoso, ele me arrastou até a cozinho, onde ele faz seu trabalho divo. Minha espada já estava sobre a mesa, pronta para ficar altamente venenosa. Olho para dentro dos olhos de Alba, escutando ele falar - Amor, tem como você ir até a estufa, que é do outro lado da loja para pegar um pouco de erva-de-são-cristóvão? - É uma frutinha branca que parece um olho... - Descreveu a plantinha meu gostoso Albinha, carinhoso, deslizando seus dedos sobre meu rostinho belo. - Lá trás também tem Trompeta-de-Anjo, é como se fosse um lírio, mas é mais caído e tem um plissado nas pontas... pega pra mim, se não for pedir muito? - Falou meigo.

Sorri preocupado e - Claro que eu posso pegar amor, vou até lá... - Disse sorridente indo até a estufa. ''Ai deus, como vou achar essas plantas?'' Pensei comigo mesmo, Além de lá ter vários tipos de plantas diferentes, não sabiam onde elas se localizavam. Comecei procurando pela planta que parecem olhos, procurei por ali e não demorei para achá-la. A outro foi meio difícil para achar, mas acho que achei, espero que não esteja pegado a planta errada, cocei minha cabeça e ficou pensando melhor, só que - JOEY! Já achou as coisas que eu pedi? Gritou Albinha e perguntou em um tom até que alto.

Fiquei assustado e estava confuso, pois não sabia se peguei a planta correta, então, para acalmar a situação, dei um giro e mudei novamente minha roupa, o lindo vestido de noiva branco com detalhes em rosa bebê, havia se tornado um vestidinho super sexy de empregada, acho que ficaria legal, já que... estava sendo a empregadinha romântica, linda e amorosa do meu namorado. - CALMAAAA AMOR... JÁ ESTOU INDO! - Gritei da estufa, caminha rápido até a cozinha novamente. Olhei para ele e abri um lindo sorriso, jogando meus charmes de sedução para meu namorado. Estava com as coisas na mão, não sabia oque fazer.

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