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Mensagem  Hipnos Sáb Jun 16, 2012 6:21 pm

Relembrando a primeira mensagem :


ESPADAS / ESCUDOS

Nessa área o campista poderá treinar suas habilidades com espadas e escudos. A arena é bastante ampla, contendo bonecos de palha e madeira, alem de alvos moveis e autômatos programados para um combate que exija habilidade e pericia do campista. Há numa estante, espadas de todos os tamanhos e modelos, além de escudos de vários materiais e categorias pra aperfeiçoar a defesa do meio-sangue.
Regras:
* O campista pode fazer até três treinos por dia em áreas diferentes, com ganho máximo de 80 EXP de recompensa.
* Posts com, no mínimo, 8 linhas.
* Os treinos de Espada e Escudo tem um NPC instrutor,Lacaile, para ser usado nos treinos, se desejarem. Sigam a ficha dele caso forem usá-lo.
* O semideus Joe McDean  também é instrutor de espadas e escudos. Para solicitar um treino com ele, mande MP para o mesmo, mas antes leia aqui: sistema de instrutores.



Última edição por Hipnos em Qua Set 11, 2013 9:33 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Allyria Stella Hochscheid Ter Jul 30, 2013 1:41 am


The first of many!
Forgive me, I'm trying to find, my call. I'm calling at night...
Caos. O acampamento estava em caos, e eu não sabia mais o que fazer. Por mais que eu não gostasse, eu tinha que começar a treinar, e urgente, antes que a minha garganta fosse cortada como uma folha de papel. Esfreguei o rosto com a mão e suspirei, andando lentamente até a Arena, e me dirigindo logo para os autômatos que ficavam desligados e um do lado dos outros. Coloquei as mãos no quadril e suspirei. Eu tinha que começar a treinar. E logo.
-Vamos lá, amigo. Peço desculpas de ante-mão.
Levantei uma sobrancelha e balancei meu braço, a delicada corrente prata deslizando para a minha mão e virando rapidamente uma espada. Dei de ombros, mas, quando fui ligar um dos robôs, uma mão me interrompeu. Um garoto loiro dos olhos escuros me olhando com um sorriso.
-Com licença?
-Vamos lá, filha de Ares. Não está com medo de uma cria de Apolo. Ou está?
O garoto deu a volta por trás de mim. Virei-me e encarei o garoto. Dei alguns passos para trás e tirei o anel e ele virou um escudo. O loiro me olhou cuidadoso, dando um sorriso de lado.
-Presentes do papai?
-O que? O papai não te deu nenhum?
Fiz uma cara de desentendida e o sorriso do garoto cresceu. Girei a espada uma vez em minha mão, o sangue já começava a ferver, e eu podia sentir o meu rosto esquentando, e minha adrenalina subindo. O garoto pegou uma espada e um escudo. Eu não tinha o visto pelo acampamento ainda. Talvez fosse recém-recrutado? Não sabia. Eu só sabia que eu, Gloss Grigori, não passava um desafio.
Em qualquer caso, comecei a dar leves, mas rápidos, passos para trás, enquanto o filho de Apolo vinha com toda velocidade que ele podia. Agora eu tinha parado, alguns campistas ali presentes me observando como se eu estivesse doente, ou algo do tipo. Eu não os culpo, nunca me viram por ali, muito menos treinando... Com alguém. Meu rosto se fechou, e eu coloquei o escudo na frente do meu corpo, minha espada pronta para atacar.
-Posso saber o nome do garoto que estou prestes a dar uma surra?
Falei em um tom brincalhão e o sorriso aumentou em seu rosto.
-Derek. Agora, Gloss, vamos ao que interessa.
Derek jogou a espada para vários lados. Primeiro na altura do meu braço, e o outro na altura da minha panturrilha. Com um movimento rápido, bati sua espada contra a minha, antes que batesse no meu braço esquerdo, logo depois pulando, enquanto a espada afiada passava por debaixo de mim. A espada do mesmo jeito que desceu, subiu, e abriu um corte leve no meu braço direito. Fiz uma careta e olhei para o sangue, que escorria em uma única linha, acompanhando o fim do corte. Mordi o lábio e olhei para o garoto em minha frente.
-Ai!
-Vamos, lá, anjo. Não foi tão ruim.
Apertei minha mandíbula e cerrei os olhos, girando a espada nas minhas mãos, mal sentindo o corte que estava um pouco mais acima. Tombei o pescoço para o lado, dando um único estralo e correndo até o encontro entre mim e o meu oponente.. Ele investiu um golpe, desta vez ao lado da minha barriga, perto da cintura, que eu facilmente desviei com o meu escudo, o choque dos dois metais fazendo um barulho que, em qualquer outra ocasião, eu teria feito uma careta, mas estava muito concentrada para achar ruim. Rodei a espada para o lado do meu escudo, puxando ela para o lado direito, a ponto de fazer, no mínimo, um rasgo no meu oponente. O golpe saciou minhas expectativas, porém, não o suficiente. Tinha feito um corte em sua cintura, o sangue rapidamente se misturando a cor laranja da camiseta do acampamento. O garoto deu mais um sorriso.
-Isso é engraçado, para você?
-Uma filha de Ares que mal consegue lutar... É sim.
Ganhei alguns 'uhs' e 'ahs' de algumas pessoas e meu rosto esquentou. Fechei os olhos por um minuto e depois o abri, o garoto sendo o meu único alvo no momento. Pulei uma vez e corri até ele, batendo com o escudo no seu e o desguardando. Joguei o meu próprio para o lado e joguei minha espada para baixo, batendo contra o seu tornozelo. O garoto soltou um gemido de dor e caiu de joelhos. Empurrei seu peito com o meu pé e apontei a espada para ele.
-Pensei... que esse fosse o seu primeiro treino.
Ele falou com uma dor na voz e um sorriso maldoso surgiu em meu rosto. Recuperei a respiração e joguei o cabelo para trás. Ele aproveitou um momento de distração e passou uma rasteira pelos meus pés, me fazendo cair de costas. Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, rolei para cima dele, segurando o seu braço e com a espada contra o seu pescoço. Ele levantou os braços em um modo de rendição e meu sorriso cresceu.
-E é, cria de Apolo.
Levantei dali e olhei para o garoto. Era bom tirar a raiva algumas vezes, mas isso não aconteceria sempre... Pelo menos eu esperava. Soltei um suspiro e coloquei a mão para fora. O garoto aceitou e eu o ajudei a levantar. Dei um sorriso e levantei uma sobrancelha.
-Bom treino.
Dei as costas para o garoto e coloquei a mão em meu braço, que começara a doer com a adrenalina baixando. Aquilo tinha sido bom, e eu com certeza ia fazer de novo. Bati na mão de algumas pessoas enquanto saia da Arena, para dar uma passada rápida na enfermaria.

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✍ Parabéns pelo treino (Atena) ✍

Escrita correta: 20/20 pontos;
Criatividade do texto: 17/20 pontos;
Nível de combate: 16/20 pontos;
Utilização de armas: 16/20 pontos;

Totalizando: 69 pontos.

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Mensagem  Marshall Alexander Harvey Ter Jul 30, 2013 7:28 pm


   
Treinando .


   Naquela noite, outro pesadelo. Como sempre, eu acordei abafando um grito de pavor no travesseiro, para não acordar minhas irmãs. Olhei para os lados, elas ainda dormiam, mas estava quase na hora de levantar. Decidi não fazer barulho, então apenas me agarrei ao cobertor e ali fiquei. Alguns minutos depois, Alison apertou meu nariz, o tampando. Ela achava que eu ainda dormia, mas não. Apenas resmunguei, e ela me soltou, rindo. Ao virar e encarar a semideusa, vi Sky procurando algo no fundo. Balancei a cabeça para os lados e sorri de canto, me levantando também. Oi, chata. Bom dia pra você também. E você, Sky. Me levantei, com a cara amarrada. Elas percebiam o meu jeito, então não perguntaram nada. Agradeci aos deuses por isso, peguei roupas e fui tomar banho. Enquanto a água fria escorria pelos meus cabelos loiros, eu pensava no sonho. Por que eu estava tendo aquilo? Fiquei um bom tempo ali, encarando a tatuagem de floco de neve na minha mão. Depois disso, fui para a arena. Não estava levando meu escudo agora, queria treinar apenas com minha Katana. Eu tinha que melhorar com ela, tinha maus pressentimentos sobre aquele acampamento, pelo menos por hora. O local já tinha alguns semideuses treinando. O sátiro somente os observava, e ao olhar para a entrada, me notou ali. Eu nunca tinha o visto, mas já tinham me contado sobre o sátiro que ficava na arena. Me dirigi até ele, tomando cuidando com os outros campistas. Olá. Sou Marshall, filho de Quione.  Ele me disse alguma baboseira sobre tomar cuidado, escolher o autômato ou boneco e blá blá blá. Ignorei tudo, não estava com cabeça para ouvir instruções. Eu queria aprender sozinho, sem nenhum instrutor. Escolhi um boneco que dizia ter a capacidade de se tornar invisível. Era um autômato no formato de um guerreiro espartano. Portava apenas uma espada grande do que parecia ser bronze, e nada mais. Apenas bufei e fiquei pensando. Cara, os filhos de Hefesto sempre me surpreendiam. Uma pena eu não ter escutado o sátiro. Estendi a minha mão direita para a direita, deixando que um raio de gelo se transformasse na minha Katana. A segurei com as duas mãos, com a lâmina virada para a esquerda e a coloquei bem próxima ao meu rosto, como um samurai. Esperei que o autômato viesse para cima de mim, e foi o que aconteceu. Eu só não esperava que ele fosse se tornar invisível, mas ele se tornou. Somente ouvi suas engrenagens funcionando, o som que seu andar causava, e meu urro de dor ao receber um chute de um autômato em forma de guerreiro espartano. Caí no chão, sem largar minha katana e olhei em volta. Tudo o que eu via, era os outros semideuses focados em seus treinos.

Lacaile gritou, mas não de desespero ou algo parecido. Era uma instrução, que eu com certeza iria ligar agora. Ele disse para que eu ouvisse o autômato, sentisse ele perto de mim, prestasse atenção no som de suas engrenagens, e foi exatamente o que eu fiz. Me levantei com rapidez, com alguns flashs de memórias em minha cabeça. Era um homem alto, usando um casaco branco com fitas vermelhas, também um capuz da mesma cor. Ele pulava casas, com uma espécie de adaga na manga do casaco, e depois, a cena mudou, para o mesmo homem pulando sobre outra pessoa, cravando a lâmina no pescoço deste. A cena mudou novamente, agora ele estava saltando para chegar até o telhado de uma casa. As memórias cessaram por aí, e eu quis tentar. Ouvi algo cortando o ar, com certeza seria a espada daquele autômato. Pulei, flexionando bastante os joelhos depois do impulso, em seguida, jogando o resto do meu corpo para trás e minhas pernas para cima, dando um mortal. Aquilo havia sido muito difícil e eu já estava sentindo meus músculos doerem, mas foi divertido. Como Katanas não foram feitas para perfurar, voltei a segurar a minha com força e firmeza, esticando os braços e desferindo um corte na horizontal. Seguido da lâmina veio um raio de gelo, congelando parte do autômato. Essa parte, agora estava visível para mim. Por sorte, o que tinha sido congelado, era sua espada e seus braços, que estavam sendo usados para segurá-la. Fiz novamente o mesmo movimento, mas com mais força. Quebrei seu braço, que caiu. Fumaça saía do autômato e agora ele já não estava mais invisível, ótimo. Ele tentava me chutar, mas eu desviava. Foi quando eu achei que já estava tudo bem e me descuidei um pouco, recebendo um chute poderoso na perna. Ouvi um "creck" e gritei de dor, aquela perna de bronze havia quebrado a minha, de osso. No chão, me inclinei, ficando sentado. Cortei horizontalmente suas pernas, o que o fez cair somente com o tronco do que seria um corpo. Me apoiando na Katana, consegui levantar. Fiquei em um pé só, apenas encostando o outro no solo, e cravei a minha arma na cabeça daquele robô fajuto. Lacaile disse algo sobre me levar para a enfermaria, mas eu decidi ir sozinho. Não precisava da ajuda de um sátiro para isso.



   
Day: Vai saber.    Place: .    With: .    Humor: .                    Clothing: -  
credits @


✍ Parabéns pelo treino (Atena) ✍

Escrita correta: 16/20 pontos;
Criatividade do texto: 17/20 pontos;
Nível de combate: 13/20 pontos;
Utilização de armas: 14/20 pontos;

Totalizando: 60 pontos.

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Mensagem  James W. Strauss Qua Jul 31, 2013 6:45 pm

Fazia menos de uma semana desde a chegada de James ao acampamento, o momento em que descobrira ser um semideus mantinha-se fresco em sua memória. Filho do lendário Héracles, uma benção, um fardo, uma maldição que ele teria de carregar consigo por toda a sua vida, de fato, possuir o sangue de um imortal percorrendo em suas veias atribuía-lhe inúmeras vantagens, contudo, também lhe concedia insanas desvantagens.

O fortalecimento e aprimoramento eram necessários para sobrepujar as incessantes desvantagens, adquirir poder para obliterar os muitos desafios que ainda surgiriam em sua vida era essencial. Na vida de um semideus, o mínimo descuido poderia significar a morte mais dolorosa, aposto que ninguém desejaria morrer, ainda mais de forma dolorosa. A não ser um suicida masoquista, o que não vem ao caso.

Acabara de amanhecer, os primeiros raios solares pousavam sobre o acampamento, invadindo serenamente os chalés enquanto levavam consigo a brisa gélida deixada pela silenciosa madrugada passada. O filho de Héracles acordara cedo naquele dia, nunca fora de seu feitio dormir por tempo demais, seu corpo urrava por qualquer atividade física extrema, logo via-se de quem era filho. Afinal, de nada adiantaria possuir uma força inigualável, se nunca usufruísse de tal espetacular dom.

James precisava treinar o quanto antes, já havia perdido tempo demais. Felizmente, o treino de espadas e escudos ocorreria em poucos minutos, bem conveniente. Sem demora, o semideus vestiu-se com as primeiras vestes que encontrou, que por sinal estavam jogadas num canto ao lado da cama. Logo que saiu do chalé, deparou-se com outros campistas que pareciam seguir em uma única direção, o rapaz logo concluiu que todos dirigiam-se para o treino, que por sinal teria início em poucos minutos.

Muitos campistas novatos demonstravam o nervosismo em seus olhares ingênuos, pareciam temer o primeiro treino, algo bem comum, até mesmo natural. No entanto, James mostrava-se diferente, ao invés de temer, ele ambicionava e desejava intensamente tudo aquilo, seu sangue fervia e seu corpo arrepiava-se ao imaginar-se em meio a um grandioso confronto. Não demorou muito para que a área de treino pudesse ser finalmente avistada, as reflexões do jovem cessaram por alguns instantes, seus olhos agora apenas admiravam e analisavam o local.

Realmente, era bem amplo e possuía vários bonecos de palha e madeira separados por toda a sua extensão, obviamente serviam para auxiliar no treino dos novatos. Alguns alvos móveis e autômatos também eram avistados por toda a área, assim como uma estante disponibilizava várias espadas e escudos que poderiam ser usados por qualquer campista. Um sátiro um tanto incomum pôde ser visto no centro da arena, seu olhar era atento e analítico, provavelmente era o instrutor. Pouco a pouco os campistas aproximaram-se do sátiro albino, todos posicionados a sua volta, ouvindo atenciosamente suas instruções, ditas de forma séria e direta. Pelo o que pôde entender, um novato seria escolhido naquela manhã para enfrentar um oponente mais experiente, isso serviria para mostrar como funcionavam as atividades no acampamento, assim como para encorajar os novatos mais cabisbaixos, que se sentiriam mais confortáveis ao observarem outro novato batalhando com um semideus um pouco mais treinado.

Com a quantidade de novatos no local, James sabia que a probabilidade de ser escolhido era muito pequena, algo que ele não poderia aceitar, afinal, seu desejo pela batalha crescia constantemente, o desejo de superar-se. Eu luto, sou novato. Os olhares voltaram-se para o filho de Héracles, que mantinha seus olhos no sátiro, que retribuiu o olhar seco por alguns segundos. Nenhum campista parecia opor-se a candidatura do semideus, por sorte ele era o mais confiante em toda a arena. Esse garoto tem coragem, deixe-o lutar, Lacaile. Eu mesmo o confrontarei. Uma voz rouca e orgulhosa pôde ser ouvida ao fundo.

Um homem alto e evidentemente forte carregava um escudo e uma espada consigo. Não fora difícil identificar o progenitor do tal rapaz, o desenho de javali em seu escudo falava por si só. Alguns campistas pareciam empolgados com a provável luta, pelo visto o filho de Ares era bem conhecido, interessante. O sátiro instrutor pareceu refletir por alguns instantes, mas, logo revelou sua decisão. Novato, pegue suas armas e prepare-se. Você lutará. Um sorriso de excitação tomou a face do filho de Héracles, que dirigiu-se até a estante e tomou em mãos uma das variadas espadas e um escudo.

Sua mente já centrava-se totalmente na batalha que viria a seguir, seu oponente mantinha-se firme no centro da arena, aguardando-lhe com um sorriso irônico, via-se bem que ele tinha total confiança em sua vitória. Os dois guerreiros encontravam-se frente a frente, a tensão já começava a tornar o ar cada vez mais pesado. Semideuses... que se inicie a batalha.  Fora a última frase dita antes dos guerreiros partirem pra cima um do outro, o desejo pela vitória transbordava em seus seres e nada os deteria agora.

O insano filho da guerra fora o primeiro a investir, despejando um poderoso golpe com sua lâmina na direção de James. O rapaz apenas fora rápido o suficiente para defender-se, a selvageria de seu oponente era aterradora, contudo, ele não poderia recuar de forma alguma. Com toda a sua imensa força, saltou para cima de seu adversário selvagem, golpeando seu escudo no mínimo três vezes antes que a cria de Ares o afastasse alguns metros, empurrando-o com o escudo. A força do novato era sem duvidas maior, contudo, a selvageria do experiente campista igualava a disputa.

O suor era visível no corpo de ambos, era ao mesmo tempo assombroso e admirável ver o sorriso na face dos dois, mesmo perante a tensão do combate. Mais uma vez o filho de Ares partiu para o ataque e fora nesse momento que James percebeu, a vantagem de seu oponente também era sua maior fraqueza. Defendeu o golpe, batendo com o escudo com força contra a lâmina, partindo para a ofensiva na tentativa de perfura-lo com um rápido ataque. A experiência do semideus filho da guerra mostrou-se eficiente naquele momento. Conseguiu inclinar o corpo rápido o suficiente para apenas receber um pequeno corte em seu abdômen, contra-atacando com o escudo, acertando em cheio a face do novato.

Seu nariz provavelmente havia quebrado, o sangue revelava isso. Mas, aquilo não importava, ele sabia a fraqueza do semideus raivoso, e poderia sobrepujar a experiência se fizesse tudo como planejara, a luta seria definida nos próximos segundos. O filho de Ares atacou novamente, ainda mais enfurecido e convencido de sua vitória iminente. O tolo mal notara que deixava uma falha em sua defesa ao atacar de forma tão despreocupada, seria naquela exata região que James atacaria.

No instante em que o experiente combatente atacou, o novato inclinou-se, deixando que o golpe de seu oponente corta-se o nada. Com um forte e preciso golpe, atingiu o pulso do filho de Ares com o escudo, fazendo-o largar a espada. Tudo ocorrera em questão de segundos, mesmo desarmado o guerreiro persistiu, investindo com seu escudo. James chocou seu escudo contra o dele e fora neste momento que a força do novato prevaleceu, empurrando a cria da guerra com força o suficiente para derrubá-lo. Ele até mesmo pensou em levantar, mas, a espada da cria de Héracles já pousava sobre seu pescoço.

Os dois fitaram-se por um instante, ambos respeitavam-se como guerreiros e isso era evidente. James ajudou o derrotado a se levantar e os dois caminharam juntos até a estante de armas, para devolvê-las. Uma excelente luta. Exclamou o instrutor, de forma serena e séria, como sempre.  Alguns campistas gritavam animados, talvez estivessem gritando a muito tempo, mas, no calor da batalha apenas o bater do coração podia ser ouvido. Vencer um campista mais experiente em seu primeiro treino, alguns poderiam chamar de sorte,  não importava afinal. A partir daquele dia, ele continuaria a evoluir e logo, tornaria-se imparável.

✍ Parabéns pelo treino (Atena) ✍

Escrita correta: 20/20 pontos;
Criatividade do texto: 18/20 pontos;
Nível de combate: 16/20 pontos;
Utilização de Armas: 17/20 pontos;

Totalizando: 71 pontos.

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Mensagem  James W. Strauss Sáb Ago 03, 2013 7:13 pm

O sol que manteve-se soberano por toda a semana agora ocultava-se sobre as nuvens cinzentas. O calor que assolava o acampamento já não se mostrava, dando espaço para brisas gélidas e serenas. Muitos campistas começavam a despertar, prontos para mais e mais treinos. No chalé de Héracles, James encontrava-se pronto, o rapaz sabia que a paz que pairava sobre o acampamento poderia terminar a qualquer momento, por este motivo, deveria estar sempre preparado para qualquer desafio.
 
Como fazia todas as manhãs, o filho de Héracles dirigiu-se até a área de treino, contudo, dessa vez ele buscava por algo mais desafiador.  Os campistas caminhavam tranquila e sonolentamente, o frio parecia deixa-los mais preguiçosos, com exceção é claro dos filhos de Quione, que pareciam mais dispostos do que nunca.
 
James estava evidentemente empolgado, todo o seu corpo requisitava incessantemente pela batalha, gloriosa batalha. Ao chegarem, os semideuses formavam um círculo ao redor de Lacaile, que mantinha-se no centro do amplo campo. O instrutor expressava um semblante frio e sério, como de costume. Temos um campista novato que chegou hoje ao acampamento. Anunciou o sátiro, mostrando a todos o jovem de cabelos dourados e olhos cinzentos, aparentava ter por volta dos dezesseis anos e não parecia nem um pouco perigoso, de toda forma, um livro não deveria ser julgado pela capa.
 
Bem, preciso de alguém que lute com este jovem, para testá-lo. Seu nome é Aaron, filho de Atena. O filho da força interessou-se de imediato ao ouvir tal frase, um filho de Atena poderia ser um enorme desafio. Completamente diferente da fúria e força dos filhos de Ares, os filhos de Atena possuíam grande habilidade e estratégia combativa, poderia conceder a James a batalha que tanto desejava naquele belo dia de frio e obscuridade.
 
Lacaile percorria os olhos pelos poucos campistas que já haviam chegado ao local, a grande maioria era experiente demais para o novato, James era, de fato, o mais viável para enfrentar Aaron. Filho de Héracles, espero que esteja pronto e motivado para o combate, tu lutarás hoje. O sátiro disse em um tom imponente, mas, James simplesmente sorriu de canto ao escutar suas palavras.
 
Estou sempre pronto, Lacaile Afirmou, fitando-o por alguns instantes, mantendo o sorriso confiante. Se aproximou da estante de armas, apoderando-se de uma espada qualquer, assim como de um escudo. Não eram armas da melhor qualidade, mas, eram capazes de suportar os treinos diários com perfeição. Seu oponente encontrava-se no centro do campo, ao lado do sátiro que parecia dar-lhe algumas instruções, afinal, seria seu primeiro combate.
 
James observou-o analiticamente, enquanto caminhava em sua direção de forma lenta e centrada. O filho de Atena segurava sua espada com confiança e parecia ter certa habilidade com a arma, seria um combate interessante e com toda a certeza, imprevisível. Assim que pôs-se a frente de Aaron, notou os olhos cinzas de seu oponente sobre si, olhos que combinavam perfeitamente com as nuvens que pairavam sobre o acampamento, tornando o céu cada vez mais obscuro. Lutem honradamente, semideuses. Foram as últimas palavras do sátiro, antes de começar a se afastar calma e lentamente.
 
Os dois guerreiros encararam-se por poucos segundos, ambos mantinham suas mentes centradas na batalha que estava por vir. O silêncio apossou-se do local, mesmo os semideuses que assistiam mantiveram completo silêncio, até que o primeiro movimento fora dado. O filho de Héracles atacara com toda a sua velocidade e força, contudo, mantinha sempre uma boa defesa, fazendo bom uso do escudo que empunhava fortemente. Aaron parecia saber da incrível força de seu adversário, pois ao invés de tentar defender-se diretamente com o escudo, inclinou seu corpo para o lado direito, deixando o escudo a frente de seu corpo no exato momento que a lâmina aproximou-se, fazendo-a deslizar lateralmente pelo escudo.
 
James ainda tentou girar a tempo de aplicar uma nova ofensiva, porém, seu oponente fora mais rápido, atacando-o horizontalmente com grande velocidade e precisão. O filho do deus dos atletas conseguiu desviar a trajetória da investida de Aaron com certa dificuldade, empurrando a lâmina com o escudo com força suficiente para fazê-lo recuar. James notava facilmente a diferença entre seu adversário atual e o filho de Ares, com quem lutara em seu primeiro treino. O filho da guerra bárbara era brutal e impulsivo, diferente do filho de Atena que permanecia paciente, analisando seu oponente, buscando por qualquer ponto fraco para que pudesse efetuar um ataque certeiro e decisivo.
 
Aquela batalha era muito mais complexa. James não poderia cometer erros, seu plano era atacar com toda a força e precisão, porém, sem pecar em sua defesa, sem permitir pontos fracos. Toda a força e resistência do filho de Héracles deveria ser o suficiente para prolongar a batalha a ponto de exaurir Aaron, mas, não seria tão simples. Mais uma vez, o jovem Strauss partiu ofensivamente, distribuindo golpes com extrema força e velocidade. O filho da sabedoria era ágil, desviando-se parcialmente da maioria dos golpes, sendo assim, tinha apenas que deter uma pequena quantidade da força com o escudo, tendo ainda tempo para contra-atacar de forma precisa e estratégica.
 
O confronto de espadas e escudos intensificava-se mais e mais, ambos possuíam um poderoso desejo de vitória e isso os deixava incansáveis. James logo compreendeu que não conseguiria atingi-lo consideravelmente se não mudasse drasticamente seu modo de ataque, precisava surpreendê-lo, algo um tanto complicado de se suceder contra um filho da deusa da estratégia em combate. Aaron buscava afastar-se em variados momentos, no entanto, o filho de Héracles permanecia o mais próximo possível. Seu oponente em batalha ataco-lhe novamente, na tentativa de acertar-lhe horizontalmente no peito, um golpe que caso acertasse, poderia causar danos seríssimos.
 
Enquanto a lâmina aproximava-se de seu peito, uma ideia arriscada surgiu na mente de James. O filho de Héracles largou seu escudo e sua espada e instantes antes da espada perfura-lo, girou seu tronco para a esquerda, deixando que a lâmina cortasse superficialmente o seu tórax a medida que o ataque avançava. O filho de Atena espantou-se com o ato, mas, já não tinha tempo para pensar em um contra-ataque para o que viria a seguir.
 
James levantou seu braço esquerdo, prendendo o braço esticado de Aaron, justamente aquele que ele utilizara para efetuar a investida anterior. A mão direita do filho da força estava livre, visto que suas armas haviam sido largados instantes antes, desta forma ele pôde segurar o escudo de Aaron, puxando-o com força e o atirando para longe. Ambos agora estavam desarmados, visto que a espada do filho de Atena também fora largada, devido a enorme pressão exercida em seu braço. Naquele momento, o combate já havia sido decidido.
 
O Strauss segurou o novato pelo pescoço, empurrando-o com força contra o solo. A força de Aaron nem ao menos comparava-se a de seu adversário, ele permaneceu imóvel por alguns instantes, voltando a mover-se apenas quando o vitorioso soltou-o. O peito do bravo guerreiro sangrava devido ao corte feito pelo filho de Atena, contudo, não era nada grave demais. Ele estendeu a mão para o honrado derrotado, havia lutado com maestria e caso possuísse um pouco mais de experiência, teria ainda maiores chances de vitória.
 
Os dois semideuses pegaram as armas e as levaram até a estante, uma chuva fina começava a cair, lavando o suor e o sangue dos corpos de ambos. Fora uma excelente batalha, a partir daquele ponto os desafios apenas aumentariam e James precisaria continuar a evoluir caso quisesse manter-se vivo, caso quisesse se tornar um herói, uma lenda. Assim como seu pai. 

✍ Parabéns pelo treino (Atena) ✍

Escrita correta: 17/20 pontos;
Criatividade do texto: 17/20 pontos;
Nível de combate: 15/20 pontos;
Utilização de Armas: 14/20 pontos;

Totalizando: 63 pontos.

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Mensagem  Shamira D. W. Heineken Sáb Ago 10, 2013 10:48 am


The First Battle

Shamira Maledikt Darkholle

Um fio de luz que entrava pela fresta da janela sobre a cama de Shamira a acordou. Era o único ponto do chalé que o Sol de fato batia, deixando o resto do local em estado glacial o resto do dia. A garota sabia que não conseguiria voltar a dormir. Ora, que azar do inferno, reclamava enquanto seus pés escorregavam para o chão, a procura de seus chinelos.
Que horas seriam? Nove? Talvez dez. Acordara tarde novamente. Era de se esperar, já que as noites anteriores ela passara em claro tentando processar todos os acontecimentos.

A campista apressou-se em arrumar-se para ir à suas atividades rotineiras. Bufando de frustração por ter sido privada de seu sono, tomou banho e vestiu-se rapidamente, e logo estava pronta, saindo do chalé.

Maledikt nem ligou para o café da manhã. Estava sem fome, apesar de ter somente beliscado os hambúrgueres da noite passada.

Disposição? Digamos que sim. Na verdade, era uma novidade, já que desde pequena, quando ainda morava com a tia, Shamira tinha a fama de preguiçosa. Não daquelas de dormir muito – até porque ela passava várias noites em claro, pensando –, e sim daquelas que querem ficar o dia inteiro deitadas, longe de tudo e de todos, vendo TV ou lendo um bom livro.
Aquele acampamento parecia estar modificando ela. Ela sentia uma necessidade de se provar grandiosa e poderosa, principalmente depois de ter sido privada do último membro de sua família.

Eis que chegou à arena. Podia escutar com clareza os gritos de dor mesclando-se com gritos de vitória, e o tilintar de armas chocando-se umas com as outras.
A prole de Érebo nunca fora fã de guerras. Elas só traziam destruição e sofrimento. Mas ela precisava lutar. Era uma semideusa, e isso significava lutar pela sobrevivência.

Inexpressiva, andou vagarosamente na direção de uma garota. Não aparentava ter seus dezoito anos. Esta tinha cabelos ruivos, e seu rosto era salpicado de sardas vermelhas, que faziam perfeito contraste com sua pele branca.
Ela estava usando a camiseta laranjada do acampamento – que Shamira odiava, a propósito – e calça jeans cinza, sob a armadura. Girava uma espada prata, entediada.

–– Olá. –– Shamira disse, em um tom de voz nada amigável.
–– Olá... quem é você, mesmo? –– Perguntou, juntando as sobrancelhas ruivas.
–– Shamira Darkholle. –– A prole de Érebo respondeu, indiferente. Não era de fazer muitos amigos, portanto, nem estranhava ser “desconhecida”.
–– Ah, sim. Sou Lila, filha de Ares. Bem-vinda. –– A campista exibiu um sorriso amigável. Com certeza, parecia mais uma filha de Afrodite, ou Hefesto, amável, do que uma brutamontes como os que costumavam ser proles do deus da guerra. Shamira estava surpresa, mas não deixou transparecer. Pelo contrário, continuou inexpressiva. –– Treino?
–– Óbvio. –– E só depois se deu conta que fora mais arrogante do que pretendia, ainda mais com a garota que a recebera tão bem. –– Quer dizer, sim. –– Pensou em pedir desculpas, mas isso nunca fora de seu feitio.
–– Certo, certo. Bem, eu estava mesmo no tédio. Os campistas que costumam fazer treinos matutinos são os filhos de Apolo, e eles preferem arco e flecha. Isto aqui fica tão monótono e... –– Lila fez uma pausa, como se tivesse percebido que havia falado muito. Suas bochechas ficaram quase tão vermelhas quanto seus cabelos. –– Desculpe. Aqui estão as armas. Boa sorte.
Maledikt assentiu, e caminhou até o arsenal. Tantas armas... tantas armas prontas para deceparem pescoços...
Havia duas filhas de Afrodite ali. Elas empunhavam adagas. Elas não estavam treinando, óbvio. Usavam as armas unicamente como espelho, admirando a beleza que Shamira repugnava. Para quê tanta frescura?, perguntava-se.

A prole de Érebo olhou para as mãos e cuspiu em ambas, provocando “Arghs” enojados das duas proles de Afrodite.
–– Tinha que ser tão nojenta? –– Uma delas reclamou. Shamira lançou um sorriso sádico e fez uma expressão de escárnio enquanto erguia a mão esquerda e fazia um gesto ofensivo para as duas campistas, com o dedo do meio. As duas fizeram uma careta de raiva e saíram apressadas.
A garota apressou-se em pegar uma espada, igual a de Lila, e um escudo comum.

Seguiu para o meio da arena, lembrando-se de sua última luta ali. Revirou os olhos e virou-se para a filha de Ares. Podia ser impressão de qualquer um, mas Shamira tinha um vago sorriso no canto da boca.
Lila assentiu, fazendo um gesto para que a garota virasse-se.
Lá estava ele. Um ciclope. Parecia ter uns três metros de altura, e era gordo.
Sham respirou fundo, comprimindo os lábios. Cerrou a mão em volta do punho da espada, apertando com tanta força, de tal forma que os nós de seus dedos estavam mais pálidos que de costume. Quão difícil seria combater um ciclope? Era o que ela se perguntava.
O monstro medonho ria como se se deliciasse com a incerteza da garota. Ele bateu o pé no chão com tanta força que a terra tremeu.
–– Pronta, semideusa? –– O monstro perguntou, como se esperasse que a campista saísse correndo apenas com o som de sua voz, e, por mais que este fosse repugnante, Shamira era durona, e odiava dar-se por vencida.
–– É claro, seu idiota! –– E, com isso, correu, brandindo a espada, e logo fincando a mesma no pé do ciclope, que urrou de dor.
Shamira retirou sua lâmina e recuou. –– O que foi, seu bobalhão? Espetou o pezinho? Por que não vai correndo para a mamãe dar um beijinho? Olha, isso resolve! –– Soltou uma risada sarcástica.
O ciclope rosnou. Agora ele estava bravo. Não que sua aparência melhorasse com tal sentimento.
O monstro gritou e correu na direção da filha de Érebo, que se jogou no chão, passando por entre as pernas do mesmo. Nada agradável. Disse a si mesma.
Ela virou-se para cima e, ainda deitada no solo da arena, lançou seu escudo com toda sua força. Este acertou o ciclope na cabeça, que ficou confuso e caiu sentado no chão, como um bebê bobo.
–– Argh! –– Disse, coçando seu único e imenso olho.
Shamira aproveitou e correu, brandindo a espada e golpeando o braço do monstro, que, por sua vez, gritou.
–– Aguenta isso, maldito!
Ele apertou o próprio braço, enquanto levantava-se. Apanhou o escudo do chão e, com um grito raivoso, quebrou-o ao meio, deixando a nova extremidade mortalmente afiada.
Lançou com força um dos pedaços na direção de Maledikt.
Não tinha tempo de desviar, então a semideusa tentou rebater, ou pelo menos diminuir a velocidade, com a lâmina da espada.
A metade do escudo estava voando em sua direção com tamanha velocidade que quase partiu a espada da garota ao meio. Estilhaços cortaram-na no braço, espalhando sangue imediatamente.
Shamira fez uma careta, mas não emitiu nenhum som ou gemido de dor.
Suor frio escorria pela sua testa, e seu rosto, outrora pálido, agora estava vermelho.
–– Só isso? Patético! –– Ela tentava transmitir confiança, mas o sangue que escorria vagarosamente pelos seus ferimentos dizia outra coisa.
O ciclope rosnou, apanhando a outra metade do escudo.
–– Ah, não. –– A prole do rei do vácuo ignorou a dor e correu ao encontro do brutamontes armado com metade de um escudo de bronze celestial.
Ele era pesado e lento demais, então ela conseguiu chegar nele facilmente. Desferiu outro corte em sua perna, este ainda mais profundo, que provocou um uivo e um grito ainda mais altos que poderiam ser ouvidos em Nova York.
Ela sorriu friamente. Seu rosto vermelho e suado estava coberto de fuligem e poeira da arena, e havia cortes pequenos e nada notáveis em sua testa.
Ela caminhou para trás vagarosamente, a respiração acelerada.
–– Você me paga, sua nojenta! –– Ele uivou, e Sham ergueu uma sobrancelha.
Ela havia esquecido do segundo pedaço de escudo. O ciclope levantou-se e o arremessou tão rápido que Shamira apenas pôde jogar-se no chão com muita força, sobre a espada. Ouviu-se um som de lâmina quebrando-se, e não foi o escudo. Este foi parar longe, talvez nos campos de morango. Logo encontrariam algum infeliz sátiro ou alguma infortunada ninfa morta, acidentalmente acertados por metade de um objeto voador feito de bronze.
Ela levantou-se e viu que a lâmina de sua espada quebrara-se ao meio.  Ela fez uma cara de dúvida, mas logo depois revirou os olhos e encarou o ciclope, séria. Seus olhos azul-cinzentos luminescentes tinham um brilho diferente. Não um brilho de determinação, mas agora, um brilho de fúria. Ela desejava morte.
Correu com todas as forças que ainda lhe restavam, brandindo a espada com a lâmina de prata quebrada, e a fincou com raiva na coxa do ciclope, que nem sequer gritou, apenas caiu, pálido.
Shamira puxou a lâmina e, com um grito, cravou a mesma no peito do monstro que, sem qualquer reação, reduziu-se a pó. A lâmina também partiu-se, espalhando mais estilhaços que cortaram ainda mais a pele da garota. Mas ela nem mesmo se importava. Já estava toda ensanguentada mesmo.
–– Quem você chamou de nojenta? –– E cuspiu algo que parecia saliva misturada com sangue nas cinzas da criatura.

Com dificuldade, caminhou até Lila.
–– Você foi incrível! –– A ruiva exclamou, e aparou a campista no momento em que desabaria de cansaço no chão. –– Venha. Vou levar você para a enfermaria.



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(Análise do treino, pontos de 0 à 20)
• Escrita correta: 18
• Criatividade do texto: 13
• Nível de Combate: 10
• Utilização de Armas: 11

Total de Exp: 52


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Mensagem  Shamira D. W. Heineken Dom Ago 11, 2013 12:35 pm


Matar ou matar?

Shamira Maledikt Darkholle



A luz da lua deixava Shamira ainda mais misteriosa. A garota não era de falar muito, e andando sozinha durante a noite a deixava mais estranha do que de costume.
A prole de Érebo não tinha uma ideia clara do local que seguia, apenas dava passos vagarosos e cautelosos. Os olhos que continham um brilho frio perscrutavam cada um que passava por ela.
Shamira não fora treinar naquele dia. Tivera mais um daqueles ataques de raiva e destruíra o seu quinto travesseiro e rasgara o jogo de lençóis de cama novo que recebera de Quíron. Ninguém a culpava. Ela entrara em estado de choque com tudo o que acontecera desde a morte de sua tia, a única pessoa que ela tinha, ao chegar ao acampamento. Não fazia nem uma semana, e ela ainda estava se recuperando.
Eles vão me pagar, ah, se vão. Ela se pegava sussurrando para si mesma. Falava sozinha muitas vezes, como se desabafasse a raiva que continha presa em seu coração.

Maledikt parecia estar andando em círculos. Passava pelo pavilhão de refeições pela terceira vez, mas não se interessava em comer absolutamente nada.
Parou ali mesmo, estreitando os olhos. A verdade é que estava entediada, e faltava algo em seu dia. Mas o quê? Cheiro de sangue.
Ela olhou freneticamente para os lados, tentando vislumbrar ao menos a sombra da arena. Lá estava ela.
Esboçou um sorriso ingênuo, e, quem não a conhecia, quase poderia pensar que se tratava de uma jovem amigável. O que não era o caso, é claro.
Começou a andar. Passos largos e apressados, mas tomava cuidado para não correr. Não queria que ninguém notasse que estava tão desesperada por combate.
Mas... Não queria combater monstros. Pelo contrário, precisava sentir o cheiro de sangue da sua própria espécie.

Muitos semideuses encontravam-se na arena. Parecia que as divindades noturnas tinham mais filhos do que a própria Afrodite, que era a deusa do amor.
Shamira olhou para os lados, tentando encontrar alguém com quem lutar. E lá estava ele.
Era um garoto. Tinha cabelos louros desgrenhados de uma forma intelectualmente charmosa. Seus olhos estavam fechados, e segurava uma espada na mão direita e uma adaga na mão esquerda.

Shamira rolou os olhos, caminhando até ele.
–– Olá. –– Ele disse, antes de a garota pensar em dizer algo. Ele abriu os olhos, revelando um tom de azul extremamente envolvente. –– Shamira, não é?
–– Sim, mas como...? –– Shamira estreitou os olhos, surpresa.
O garoto soltou uma risada extrovertida.
–– Lila me falou sobre você. Somos amigos, e ontem ela comentou sobre sua performance na arena. –– Ele levantou-se, sorrindo com uma cara de paisagem. As sobrancelhas arqueadas faziam-no parecer um elfo. –– Meu nome é Robert, a propósito. E sou filho de Hermes.
–– Que seja. –– A garota estava impaciente. –– Procuro alguém com quem lutar. Não quero monstros.
–– Ora, ora. Bem, tem uma garota ali. –– Apontou para uma jovem sentada em um banco, afiando a adaga. –– Seu nome é Natalie Lullabi. Filha de Hécate.
Shamira fixou seu olhar doentio na jovem. A mesma tinha cabelos tingidos de várias cores diferentes, e os olhos castanhos eram profundos, como se ela houvesse passado várias noites em claro.
–– NATALIE! –– Robert a chamou, provocando um salto de susto na garota. –– Venha cá, moça.
Ela correu até nós.
–– Sim? –– Ela perguntou. A voz era quase tão fria quanto a de Shamira.
–– Esta é Shamira. Vocês irão treinar juntas.

A verdade era que Natalie também estava esperando um desafio diferente aquela noite.
As duas se dirigiram para o centro da arena, as armas em punho. Shamira havia pegado a espada de Robert emprestada, e a adaga também. Natalie tinha a sua adaga e um escudo.
Elas estavam a precisos cinco passos uma da outra, apenas esperando o comando do filho de Hermes.
–– Comecem! –– Ele gritou, rindo.
Mas as duas não se mexeram. Parecia que estavam ambas esperando o primeiro movimento da outra. Ouviu-se um suspiro de Robert, e Natalie avançou.
Ela era rápida, e desferiu um corte com a adaga que Shamira conseguiu aparar com a lâmina da espada.
Natalie riu, e empurrou a filha de Érebo com o escudo. Era realmente corpulenta e tinha braços fortes. Sabia manejar a adaga com perfeição e, apesar do tamanho, era rápida. Muito rápida.
Maledikt levantou-se rapidamente e brandiu a espada, correndo na direção de Natalie. Ela fingiu que atacaria pela frente, com a espada, mas apenas imobilizou a filha de Hécate com a lâmina e a apunhalou com a adaga nas costas.
Natalie soltou um grito, e bateu na lâmina da espada com força enquanto o sangue escorria pela sua camisa.
Shamira comprimiu os lábios, respirando fundo.
Natalie fez uma careta de dor ao andar; a prole de Érebo havia feito um belo corte em suas costas. Ela limpou o suor do rosto e correu como pôde na direção de Shamira.
Atirou sua adaga com habilidade. Shamira quase não conseguiu desviar-se, a arma ainda abrindo-lhe um corte no ombro.
Ela olhou enojada para o corte, o sangue escorrendo vagarosamente. Cheiro de sangue? Agora estaria satisfeita? Não.
Ela correu desesperadamente na direção da filha de Hécate, desferindo cortes às cegas, atingindo o ar. Aquilo deixou Natalie confusa, enquanto Shamira surpreendia-lhe, fincando a adaga na coxa da campista. Natalie despencou.
–– Aaaaah! –– Gritava de dor.
Shamira agachou-se sobre a garota ferida no chão, olhando-a com um ar psicótico. Ela pretendia matar, realmente. Empunhou a adaga, cortando o braço esquerdo da garota.
–– Pare! Por favor! –– Natalie implorava.
–– Agora não! –– Shamira ria enquanto cortava.
Então Natalie a atingiu com o escudo. Uma pancada na cabeça com toda a força que restava na filha de Hécate.
Shamira caiu para o lado e rolou mais um metro. Natalie, mesmo ferida, arrastou-se até a filha de Érebo, a adaga que retirara de sua própria coxa em punho, ensanguentada.
–– Implore para que eu pare agora! –– Rosnou.
–– Nunca!
E, com isso, fincou a adaga na coxa de Shamira, da mesma forma que acontecera com ela.
A garota gritou, e chutou Natalie com a outra perna. O golpe foi certeiro em sua barriga, e com força suficiente para jogar a prole de Hécate para trás, fazendo-a encolher-se.
–– CHEGA! CHEGA! –– Robert interveio. –– SÁTIROS, SÁTIROS! Levem-nas para a enfermaria. Depressa!

E Shamira desmaiou, a mão apertando o ferimento na coxa.






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(Análise do treino, pontos de 0 à 20)
• Escrita correta: 18
• Criatividade do texto: 17
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• Utilização de Armas: 9

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Mensagem  Ian McCready Dom Ago 11, 2013 7:43 pm

O vento soprava forte entre Ian e seu adversário. O semi-Deus ficara doente por um tempo e após sair da extrema situação iria voltar aos seus intensos treinamentos. A Recusa sofrida pelo mesmo, quando investiu em uma das campistas havia saído e sua mente estava muito mais tranquila e aberta, para recolher informações. Os olhos vasculhavam o corpo do inimigo por inteiro e quando notou uma alteração muscular se preparou para o embate.

- Use sua Espada e não me subestime!

O barulho ecoou pela arena quando a lâmina bem segurada chocou-se contra o escudo de Ian, que o segurava firme e com facilidade o manobrou, jogando seu adversário pela frente. Atacar um filho de Athena sem estratégia era trágico demais, e não deveriam cometer erros assim nenhuma vez, quando mais duas. A espada ainda estava guardada e o desafiante atacando sem medir as consequências. Deixando no escudo um vácuo anterior, Ian girou no mesmo movimento do ataque alheio fazendo com que a espada ficasse entre seu braço e o escudo, sendo assim, com um movimento brusco forçou o outro a solta-la e com uma joelhada o atingiu no estomago, o derrubando.

- Deveria saber que não se ataca como um animal caça a presa, precisa pens...
.
Existem momentos em que você precisa ser inteligente e isso era cobrado de um filho de Athena. Ian subestimou seu adversário por qeu sabia que o mesmo era muito mais fraco, mas ao ser acertado nas costas e lançado ao chão foi obrigado a olhar para cima e notar a figura grotesca que estava em sua frente. Um semi-Deus 4x4 o atacara e dizia apenas uma frase...

- Não machuque meu irmão. SOMOS FILHOS DE ARES!

Não havia necessidade da joelhada, Ian já o havia vencido. Como consequência agora, deveria enfrentar um inimigo realmente a altura, senão mais forte, apenas por um ato impensado. A espada ainda estava guardada em seu escudo e o suor escorreu pela sua testa enquanto seus passos para trás encobriam a necessidade de pensar em algo muito depressa. O gigante atacou e com tudo que podia Ian defendeu, porém, suas mãos eram firmes. O som do confronto ecoava pela arena inteira, ataque por ataque as defesas de Ian iam sendo minadas, o cansaço o estava tomando e o braço estava um pouco mais dolorido que nas vezes anterior que lutou. Girou então nos calcanhares e sacou a espada em um movimento repentino e inesperado que deu a chance de acertar o brutamontes em cheio no rosto. O outro cambaleou, não esperava tal ataque. Mesmo assim se recompôs com muita agilidade voltou a investir contra o Atheniano que agora o confrontava de espada para espada. Quando queria uma abertura Iam dava o escudo para receber um golpe e atacar no espaço que o outro oferecia.

Os pés dançavam iguais e as mãos completavam a dança, a dança da morte se as espadas não fossem de madeira. Em meio a tantos ataques Ian curvou-se e ergueu o escudo, o Gigante o acertou com força o filho de Athena o jogou para o alto. Isso fez as forças se igualarem a assim a espada sem ponta, acertou o mesmo no diafragma, o fazendo perder o ar e cambalear para traz, caindo logo em seguida em um desmaio temporário.

O peito de Ian subia e descia com a respiração dificultada pela rápida movimentação. Mesmo assim ele conseguiu, antes de partir, largar o escudo e a espada, gritando na direção do mesm oque acordava lentamente com sua irmã lhe dando suporte:

- NÃO ME SUBESTIME, SOU IAN, FILHO DE ATHENA E LEMBRE-SE BEM DO MEU NOME POR QUE AINDA VAI OUVI-LO MUITO!

Foram as palavras de Ian antes de sair da arena, cansado, mas sentindo em suas veias novamente a adrenalina de treinar e de ser um Semi-Deus.

✍ Parabéns pelo treino (Atena) ✍

Escrita correta: 17/20 pontos;
Criatividade do texto: 15/20 pontos;
Nível de combate: 10/20 pontos;
Utilização de Armas: 10/20 pontos;

Totalizando: 52 pontos.

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Ian McCready
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Mensagem  Metis Bruske Ter Ago 20, 2013 9:05 am

Após o treino com lanças e arco e flechas, a próxima etapa de meu treinamento iria basear-se em espada e escudos. Tinha uma afinidade razoável com aquela arma, mais do que se me colocassem na arena de correntes e chicotes, entretanto quando se é indeterminado o uso de poderes não é colocado nos treinamentos, deixando o exercício menos lapidado e mais bruto. Aproximando-me do armário de armas da arena, recoloquei a lança que eu havia pego emprestado e tomei em mãos um par de armas que me interessava no momento: a espada e o escudo.

Olhei ao redor e pude observar alguns campistas que se reuniam em um grupo lutando contra bonecos inanimados, mas aqueles oponentes não eram de meu interesse, eu simplesmente preferia treinar contra adversários que iriam atacar-me de volta. Logo, observei uma garota corpulenta, musculosa e com olhos pequenos e escuros por de trás de um elmo que lhe cobria grande parte da cabeça. Seu peitoral era de bronze e reluzia com o tocar dos raios solares, enquanto empunhava um escudo com a face de um javali junto ao antebraço e uma espada de duas mãos na mão destra. Mesmo com o elmo cobrindo-lhe sua face, podia saber que sua expressão era raivosa apenas por olhar em seus olhos, uma provável filha de Ares já reclamada.

A garota repousou o olhar sanguinário sobre mim e começou a caminhar em minha direção de uma maneira obstinada e decidida, com a raiva irradiando de seu corpo contagiando tudo ao seu redor, era como se aos poucos esta fosse absorvida por mim e eu começasse a sentir uma vontade incontrolável de brigar. – Ei, você garota! Não seja covarde e treine contra mim! – Olhei ao redor apenas por garantia de que ela falava de fato comigo e empunhei melhor minha espada caminhando na direção dela. Em meus olhos uma corrente elétrica parecia ser expelida conforme nos aproximávamos, não estava disposta a querer facilitar as coisas por ser novata.

Antes mesmo que chegássemos a nos apresentar, a lâmina dupla da espada de minha oponente cortou o ar na diagonal em direção à altura de meu peito. O único movimento que consegui realizar naquela rapidez fora o de proteger meu coração virando-me para o lado direito, de costas, e deixando que o local atingido fosse meu antebraço. A dor excruciante invadiu meu corpo fazendo com que eu tivesse que trincar o maxilar engolindo o grito que se formava em minha garganta de volta para dentro.

Os cabelos negros caiam-me diante da face ofegante conforme tentava recuperar as forças pela dor que me causara aquela adversária mais experiente em batalhas quando outro golpe veio em minha direção. À essa altura, alguns campistas reuniam-se em volta mantendo uma distância segura para assistir o pequeno duelo que se formava entre eu e a filha do Deus da Guerra. Minhas pernas cambaleavam para equilibrar meu corpo de pé quando uma sequência de golpes diagonais, vindos de ambas as direções, chegou até mim. Coloquei o escudo diante do corpo bem a tempo, mas isso não causou com que eu conseguisse defender com hesito todos os ataques, apenas os impediu de causar-me ferimentos maiores.

A cada golpe recebido, meus pés davam passos para trás até que minhas costas já estavam recostadas na arquibancada da arena sem meio de saída e os olhos pousaram sobre o sorriso desdenhoso da filha do Deus da Guerra que preparava seu último golpe já dando a sua vitória por conquistada. Meu coração estava acelerado e eu não via uma saída possível ainda, até que a ideia aterrissou em minha mente de uma maneira impossível: Talvez aquela situação fosse o que me salvasse de possíveis hematomas futuros vindos da prole de Ares. Aguardei o próximo golpe e, no último instante, rolei meu corpo recostado na parede para a esquerda tendo uma mecha de cabelo negro cortada pela lâmina da garota que bufou raivosa ao ter sua arma chocada contra o muro da arquibancada.

Sem cessar os movimentos, deixei que apenas a hiperatividade que me tomava conta desde meu nascimento guiasse meus golpes a partir daquele momento. Rapidamente, virei-me de frente para a garota atingindo uma investida em suas costas com a extremidade do cabo da espada a colando na parede. Nesse meio tempo, coloquei-me de frente para as suas costas, empunhando a espada com a ponta da lâmina na direção de sua nuca e, em seguida de sua garganta assim que ela virou-se de frente para mim.

Ambas as respirações estavam ofegantes, encarando-se. Se fosse possível, diria que existia sangue saindo de seus olhos assim como correntes elétricas percorrendo os meus, mas não me movia e o silêncio durou entre nós duas até que ela cuspiu no chão ao seu lado falando entre dentes ao aproximar seu rosto do meu em um tom ameaçador. – Sorte de principiante. – Não dei o luxo de responder, apenas permaneci observando ela sair da arena conforme abaixava minha arma em silêncio.



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* Escrita correta: 19/20
* Criatividade do texto: 17/20
* Nível de Combate: 15/20
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Mensagem  Metis Bruske Qui Ago 22, 2013 7:45 am

E lá estava eu mais uma vez, enquanto diversos campistas já reclamados lutavam com seus itens divinos, eu utilizava uma espada emprestada do acampamento, mas isso não me importava nem um pouco, apenas servia para que eu já tivesse uma base de funcionamento das armas precoce, antes mesmo de que eu recebesse a reclamação de meu pai ou até pensasse em ser seguidora de algum Deus. Tomei em mãos uma espada e um escudo e olhei ao redor na área de treinamento de esgrima.

Alguns campistas tomavam aulas de um sátiro instrutor, outros treinavam com bonecos inanimados ou até autômatos e uma ideia surgiu em minha mente ao observar os oponentes tomando vida e passando a reagir aos golpes. Os filhos de Hefesto eram curiosamente interessantes quanto à sua criatividade para auxiliar o treinamento dos campistas e inventivos ao ponto de conseguirem montar algo que teria sua própria personalidade. Aproximei-me de um dos bonecos imóveis no canto com a cabeça baixa e, cautelosamente, apertei o botão no centro de seu peito, empunhando a espada na mão direita e o escudo com as alças em volta do antebraço esquerdo. Afastei-me imediatamente, esperando a reação de meu futuro oponente.

Os olhos azuis elétricos não desviavam do alvo quando um ranger chegou aos meus ouvidos, observando os membros do autômato ganhando vida aos poucos. Seu corpo aparentava o de um robô humanoide, porém muito mais forte e empunhava uma lança. Felizmente, eu tinha uma afinidade com essa arma e sabia, basicamente, os movimentos possíveis de se realizar com ela, graças ao filho de Apolo em meu primeiro dia de acampamento. Com passadas pesadas, ele aproximou-se de mim e, infelizmente, meus reflexos não eram tão bons assim. Com um único golpe, sua lança atravessou-se entre o escudo e meu corpo, jogando-me para o ar como se eu fosse uma panqueca na frigideira. Meu corpo agora encontrava-se de bruços no chão, com as mãos apoiadas sobre a terra ao lado dos ombros e ergui-me com dificuldade.

Quando estava por colocar-me de pé novamente, algo prensou minhas costas contra o chão em um único ponto de maneira tão forte que tive que engolir um grito que se emaranhava em minha garganta pela dor. Tentei mover-me, mas simplesmente não era possível. Ao voltar os olhos extremamente azuis para o lado do autômato, pude observar que a dor havia abandonado meu corpo por alguns instantes, mas estava prestes a ficar pior. Meu oponente havia virado a lança agora com a extremidade afiada para baixo e a erguia a fim de cravar em minhas costas, isso sem dúvidas acabaria por me matar. Arregalei os olhos e aproveitei os poucos instantes que eu tinha para girar-me no chão rolando para o lado e encarando a ponta cravada na terra. Aqueles eram os instantes que eu precisava.

Segurando o cabo da sua lança, coloquei-me de pé e tentei dar um puxão na arma de meu oponente, mas nada aconteceu, a lança nem sequer escorregou de sua mão. Mais um puxão e nada ainda, até que meus olhos percorreram o cabo e pude perceber que este estava soldado na mão do autômato. – Criatividade demais. – Murmurei comigo mesma e coloquei-me ao lado da sua arma, observando que a luz esverdeada que contornava as suas engrenagens e peças começou a aumentar e tive tempo de abafar um “oh-oh” em minha mente ao ser puxada na sua direção em um solavanco. Em um ponto estava segura de golpes diretos, em outro estava vulnerável a indiretos.

O meu adversário começou a sacudir a lança de um lado para o outro enquanto eu segurava-me nela com a canhota como se minha vida dependesse disso. Com a destra tentava uma sequência de golpes às cegas cortando o ar com a lâmina da espada que eu empunhava, porém sem muito sucesso já que estava sendo sacolejada de um lado para o outro como uma boneca de pano. O máximo que eu conseguia era deixar meu oponente ainda mais furioso com os golpes e investir alguns arranhões na lataria resistente que revestia seu corpo dando formato aos seus membros. Eu precisaria arrumar uma maneira de ficar suficientemente próxima à ele para que as minhas investidas surtissem mais efeito em seu corpo mecânico e frio.

Apoiando a mão que empunhava minha arma no cabo da lança também, consegui me segurar mais firmemente neste e, literalmente, fui obrigada a colocar os exercícios na parede de escalada em prática quando comecei a “escalar” o chão segurando-me nele. A cada passo que eu dava, podia sentir os músculos em meus braços queimando e ver os nós de meus dedos se empalidecendo com a força aplicada para me segurar e não saltar para longe devido aos solavancos dados puxando-me de um lado para o outro. Assim que consegui me aproximar o suficiente, soltei a destra da lança e cravei minha espada em um espaço entre a parte superior do tronco do autômato e o inferior de sua cintura, pouco visível se eu não estivesse a uma distância tão pequena de meu oponente.

Instantaneamente, o corpo de meu árduo adversário começou a perder os movimentos até que uma corrente elétrica percorreu seu interior e ele caiu para trás, com suas engrenagens ainda estalando. Meu cabelo estava um verdadeiro ninho de rato e minha respiração escassa e ofegante pelo cansaço físico, ainda não estava em tão boa forma quanto os outros campistas da região, mas não havia me saído tão mal. – Isso foi... interessante. – A frase escapou em um murmuro para mim mesma por entre meus lábios, enquanto eu retomava o fôlego e olhava ao redor como se esperasse que mais alguma coisa acontecesse, porém nada fora do normal foi relatado pelos olhos azuis elétricos de minha face.

Uma mecha de cabelos negros caída sobre o espaço entre os olhos foi colocada para trás com as costas da mão que ainda empunhava a espada e caminhei até o armário das armas, iria descansar um pouco antes de iniciar o último treino próximo à arena do dia: o de agilidade. Quem sabe alguns momentos de atividade social não fossem ruins para recuperar o fôlego, até mesmo um passeio de caiaque soava como música aos meus ouvidos para que meu corpo se refizesse de suas energias.


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* Escrita correta: 19/20
* Criatividade do texto: 17/20
* Nível de Combate: 18/20
* Utilização de Armas: 17/20

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Mensagem  Metis Bruske Sex Ago 23, 2013 6:47 pm

Após a passada na quadra de vôlei, minha próxima parada aconteceria na arena de treinamentos com armas e equipamentos e assim fui até ela, não parando nem mesmo para olhar ao redor. A expressão em meu rosto estava livre de sentimentos, como alguém que está ali cumprindo com obrigações apenas, quem sabe no decorrer do treinamento aquilo se modificasse. Mas, por enquanto, eu seria apenas mais uma campista indeterminada treinando para o desconhecido e o inimaginável, mesmo sem ter ainda permissão para sair do acampamento e ir em busca de alguma coisa pela qual lutar. Caminhando até o armário de armas de madeira maciça, tomei em mãos uma espada e um escudo e fui até a região das jaulas com monstros do acampamento.

No percurso, campistas batalhavam entre si com diversos tipos de armas enquanto eu tentava me esquivar por entre as lâminas, evitando de receber algum golpe destinado à outra pessoa com mais perícia em agilidade que eu. Quando me aproximei o suficiente de uma das jaulas, observei uma escritura em grego antigo que, aos poucos, foi tomando forma diante de meus olhos. As letras iam se organizando por mágica e pude reconhecer o que ali estava escrito: Benevolente. Os olhos azuis elétricos se voltaram para o interior da mesma e na escuridão, podia ouvir um remexer de asas incomodo com a posição. Talvez, aquela fosse a primeira criatura contra a qual eu aprenderia a lutar e na escuridão ela não me parecia tão ruim. Apertei o botão e afastei-me, empunhando a espada e ajeitando o escudo conforme dava as passadas de costas.

No entanto, fui pega de surpresa quando algo me derrubou no chão e fora quando consegui avistar uma harpia que sobrevoava a pequena área da arena onde estávamos. O seu bico ensaiava um sorriso com a expressão vista por entre as penugens com um olhar de deboche em minha direção que fez com que eu sentisse meu corpo tremer de raiva, prestes a explodir ali mesmo. Coloquei-me de pé, enquanto os cabelos ondulados me caiam sobre a face, por entre os olhos frustrados a encarando e gritando em seu chamado. – Desça aqui, não fuja!

Eu talvez estava exagerando um pouco na raiva, mas aquela criatura havia me deixado deveras furiosa ao ter me derrubado antes mesmo que eu pudesse reagir. Empunhando a espada com a destra e mantendo o escudo no antebraço esquerdo, observei a ave dar um rasante na minha direção deferindo um golpe que atingiu sua garra e causou um grito formado por nós em sua garganta. A respiração estava alerta, quando o seguinte rasante aconteceu, dessa vez com as garras voltadas na minha direção como uma águia que está prestes a pegar sua presa pelas longas e afiadas unhas.

O escudo encobriu minha cabeça direcionado para cima, enquanto as garras raspava no metal e a lâmina de minha espada tentava atingi-la a todo custo. Alguns golpes foram acertados e pude garantir isso pelas manchas líquidas que pingavam no chão em desenhos abstratos, mas sem conseguir enxergar com precisão, eu jamais teria certeza do sucesso de minha investida. Logo, decidi fazer algo arriscado. Cravando a minha espada no ar, dei espaço o suficiente para afastar a ave com ares humanoides e abaixei minha defesa. Ela içou-se no ar ganhando distância e mergulhou em minha direção, aquela seria uma manobra no mínimo arriscada, mas era tudo ou nada naquela situação.

Esperei, esperei e esperei para que a benevolente estivesse na distância certa, enquanto os olhos de um azul intenso e elétrico tentavam calcular em minha mente o momento correto de atacar. O peso oscilava de um pé para o outro, deixando transparecer o meu nervosismo em estar enfrentando meu primeiro monstro, quando ela abriu as garras pronta para agarrar o ar abaixo de si e ergui a espada, segurando-a com as duas mãos para obter maior firmeza no sustento da arma.

Fechei os olhos como se esperasse que uma bomba explodisse acima de mim. Não podia ver o resultado de minhas ações ou era apenas o receio de encontrar meu corpo estirado no chão e ensanguentado quando os abrisse. Porém, ao reparar que eu estava esperando já a alguns minutos e nada acontecia, resolvi abrir os olhos e o que eu vi foi no mínimo empolgante para os nervos de uma novata indeterminada: uma quantidade significativa de poeira que se dissolvia no ar. O sorriso se alastrou pela minha face quando corri até o armário de armas e recoloquei meus pertences no lugar, passando apressada pela porta em direção à parede de escaladas.


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* Escrita correta: 20/20
* Criatividade do texto: 17/20
* Nível de Combate: 18/20
* Utilização de Armas: 17/20

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Mensagem  Metis Bruske Sáb Ago 24, 2013 6:28 pm

O treinamento de arco e flechas com a dracanae havia terminado com hesito, logo olhei pelo armário e procurei pela espada e pelo escudo que eu utilizaria até que fosse reclamada por quem quer que fosse meu pai. Agora, no entanto, iria me focar no treinamento de esgrima. Olhei ao redor e não pude observar nenhum campista disposto à treinar, mas uma jaula ainda não estava sendo utilizada, logo me dirigi até ela e, empunhando a espada com a mão, estendi um dos dedos apertando o botão para abri-la.

Patas gigantescas de lince começaram a ser apoiadas no chão do acampamento causando um pequeno tremor na região do solo onde estávamos. Apressei-me a empunhar com mais força a espada, afastando as pernas da largura do quadril e inclinando o tronco para frente, mantendo-as flexionadas. Colocava-me em posição de defesa à uma distância segura – se é que alguma distância era segura do Gamaleão – quando o animal saiu por completo de sua prisão. A parte traseira constituía em patas de águia com asas de morcego. Tentava, a todo custo, lembrar-me de algo sobre ele que poderia ter aprendido nas aulas de mitologia, mas de nada adiantava.

A maneira como uma quase invisível fumaça saia por sua boca fazia com que eu pensasse que aquilo não era um bom sinal e, de fato, não era. Em um único bufar, o monstro abriu a boca deixando suas presas afiadas à mostra em um jato de labaredas voou em minha direção quando rolei para o lado tendo a manga de minha camiseta queimada. Praguejei em grego antigo, enquanto batia com a mão livre no local queimado e travei o maxilar voltando os olhos de um azul intenso na sua direção. Precisava de um plano de ação, de um local específico para atacar, um ponto fraco nele. Mais um jato de fogo impedia que meus pensamentos conseguissem ficar focados em encontrar uma saída para evitar que eu fosse incinerada, obrigando-me a correr para trás de um armário.

Antes que eu pudesse perceber, a criatura deu um salto quilométrico parando diante de mim investindo mordidas no ar que eu desviava batendo nos seus dentes com o escudo. Aquela criatura já estava me tirando do sério, precisava encontrar o seu ponto fraco logo, afinal, não poderia ficar rebatendo o escudo com dentes para toda a vida. Logo, ergui minha proteção sobre a cabeça e corri para debaixo do dorso do Gamaleão, deferindo um golpe na parte de trás dos joelhos das patas dianteiras com um golpe na horizontal da lâmina da espada.

A linha tênue de corte que consegui fazer surtiu efeito em um urro reprimido na garganta do monstro híbrido que começou a tentar descobrir-me com seu dorso, andando em círculos no mesmo lugar. Eu continuava correndo na esperança de me manter longe da linha de seus dentes e deferi mais um golpe com a espada na direção das suas patas traseiras conseguindo um tremer de seus membros que deu lugar a um sorriso em meu rosto de satisfação.

Olhei para cima e a linha que dividia as duas partes do seu corpo estava logo acima de minha cabeça, mas não tinha ainda como atingi-la, precisava que ele deitasse no chão ou ao menos se abaixasse. Em mais um golpe nas patas traseiras, com a lâmina da espada na horizontal, atingi exatamente onde deveria se encontrar as juntas dos seus joelhos, forçando-as a se curvarem e dando a brecha que eu precisava para destruí-lo. Erguendo a espada para cima, em um único movimento, a cravei na barriga do Gamaleão o vendo transformar-se em poeira acima de mim.

Após alguns espirros pelo efeito causado em meu nariz, fui até o armário de armas com a respiração cansada pelo treinamento e recoloquei a espada e o escudo no local, encaminhando-me para o restante das atividades diárias que eu devia realizar, dentre eles a visita aos estábulos que estaria no topo da minha lista de prioridades. Mal podia esperar para atingir as alturas montada em algum dos Pégasos do acampamento.

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Mensagem  Metis Bruske Ter Ago 27, 2013 6:20 pm

A cada treinamento que eu realizava, tornava minha perícia no exercício melhor fazendo com que, mesmo que eu estivesse preguiçosa, forçasse-me a continuar treinando sem desistir. A criatividade nos golpes iam diminuindo e eu ansiava mais do que qualquer coisa que meu progenitor divino me reclamasse logo. Tomei em mãos uma espada do acampamento e um escudo emprestado e assim fui até uma das jaulas ainda livres da arena de combate, conforme empunhava melhor minha arma de ataque e ajeitava minha arma de defesa no antebraço.

Quando estava próxima o suficiente, nem mesmo tentei observar o que continha a jaula, já estava acostumada que o seu conteúdo era sempre uma surpresa. Apenas levei a mão até o botão que abria a sua porta metálica e me afastei, colocando-me ao lado da grande caixa escura e esperando pelo que estava por sair do local. O barulho de cascos atingiu o meu ouvido quando, em um galope, saltou de dentro da jaula obscura um centauro. De costas, parecia com Quiron, alguém do acampamento que nenhum semideus jamais se atreveria a machucar, gostávamos do velho híbrido que mantinha os olhos em nós o tempo todo. Mas aquele monstro era totalmente diferente, assim que ele virou de frente, empunhava um arco armado com uma flecha metálica e em sua testa um único olho jazia.

Era um Onocentauros aquele. Eu tentava me lembrar do que sabia sobre eles, mas praguejei em grego antigo quando nada veio à minha mente. Apenas empunhei melhor a espada e decidi que não tinha nada a perder mesmo, logo ergui o escudo diante do tronco e do rosto, correndo na direção dele. As saraivadas de flechas jorravam em mim e, por mais que a parte superior do corpo estivesse protegida, as pernas estavam expostas e já tinham sangue escorrendo pelas mesmas, porém eu continuava, precisava me aproximar dele o suficiente para impossibilitar sua arma.

Porém, o que eu não contava era que assim que me aproximei e deferi o primeiro golpe com a lâmina contra suas patas, ele se colocou nas traseiras pisoteando meu escudo e jogando-me no chão. Ali mesmo, próxima dele. Sua flecha seguinte se voltou na direção de meu peito e, instintivamente me cobri com o escudo de novo. A mão esquerda tentava realizar investidas às cegas no ar quando a espada foi tirada de mim e jogada longe. Coloquei-me de pé nesse tempo e tentava realizar investidas com o escudo em uma guerra sem fim. A cada golpe com minha arma de defesa, as mechas morenas erguiam-se no ar e eu pensava o quanto seria bom se eu já tivesse algum dom de meu progenitor para utilizar naquela batalha.

As patadas contra o metal do escudo faziam com que eu cambaleasse alguns passos para trás, mas unindo as sobrancelhas eu voltava a avançar, porém me dei conta que não chegaria a lugar algum sem minha espada e decidi recuar uns passos causando a perda de equilíbrio do centauro tombando o tronco humanoide para frente. Corri até a espada caída atrás de mim e a empunhei colocando meu corpo novamente em posição de defesa ao afastar as pernas da largura do quadril as flexionando. O peso de meu corpo oscilava de um pé para o outro em movimentos inquietos e, assim que o homem cavalo começou a cavalgar na minha direção, decidi que seria o momento mais oportuno para meu golpe certeiro.

Elevei o escudo para proteger minha cabeça de levar investidas com os cascos dianteiros das patas de cavalo e, com a lâmina por baixo, passei a espada pelo seu abdômen a cravando em sua pele. Após isso, joguei-me para o lado deitada e perdendo o escudo no percurso, mas cair de costas era melhor do que ser esmagada ali mesmo. Posicionei meu corpo de lado, apoiando-me sobre os cotovelos, e entre tosses de exaustão, observei que o centauro se ressecava diante de meus olhos tornando-se pó em seguida.

Levantei-me devagar e fui até o escudo caído sobre o chão de areia batida do local e, segurando uma arma em cada mão, caminhei até o armário que disponibilizava armas para os campistas que desejavam treinar com itens além dos que estavam em seus arsenais. Em seguida, fui até a enfermaria para pegar uma pequena dose de Néctar e recuperar minhas energias afinal, quem não provou ainda a bebida dos Deuses, não viveu.

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Mensagem  Kevin Edgar Shade Sáb Ago 31, 2013 12:40 pm

Haviam se passado dois dias desde o “incidente” em minha casa. Com frequência, surgiam vários Flash’s de memórias me recordando do que aconteceu naquela noite. Eu tentava me manter firme, mas as noticias que vinham só iriam me desgastando mais e mais. Havia descoberto que possivelmente descendia de uma linhagem de Deuses Gregos que ouvia lendas em meus livros de história da sexta série, mas isso não era a pior coisa. O avião em que meu pai estava viajando teve uma de suas turbinas destruídas causando uma grande explosão assim que ele aterrissou. Quando cheguei ao Acampamento me deram a noticia. Eu era um homem, meu pai sempre me ensinou a não me entristecer quando as coisas parecerem complicadas, mas vezes ou outras me pegava chorando no cair da noite na praia enquanto amaldiçoava tudo o que vinha pela cabeça.

Eu estava sentado em um dos coxões no chão do Chalé de Hermes que segundo informações era para aonde eram enviados os filhos “indeterminados” dos Deuses.  Mantinha-me pensativo e quase não percebi uma sombra grande ao meu lado:
- Como vai você nessa manhã, Kevin? – Levantei meu olhar com pequenas olheiras na direção do rosto da sombra, e reconheci finalmente, era Quíron, líder de atividades do Acampamento o Centauro mais velho treinador de Heróis de todos os tempos.
- Estou como sempre, Quíron – Abaixei a cabeça e continuei – Como alguém que acaba de descobrir que sua vida é uma grande mentira. – Sua expressão devia ser de tristeza pois ouvi ele dar um suspiro bem longo e em seguida deu uma palmadinha em meu ombro e disse:
- Venha, quero lhe mostrar uma coisa.

Tentei incansavelmente convencer Quíron a que me deixasse aqui, mas ele tinha uma expressão confortável de proteção que fez com que eu aceitasse segui-lo. Andamos calmamente até um Colisel enorme aonde havia vários Semideuses treinando. Alguns bravos lutavam sozinhos contra vários tipos de Monstros, outros lutavam brandindo suas espadas em várias faíscas entre uns aos outros enquanto os pequenos ouviam as instruções dos treinadores. Olhei estupefato por todos os lados, era incrível tudo aquilo. Quíron tocou meu ombro mais uma vez e quando lhe olhei, o centauro tinha um sorriso na face, sua barba marrom lhe fazia parecer algum professor de história do Ginásio ou um compositor de alguma banda clássica:
- Por que não tentas? Será de grande ajuda quando estiver em algum combate fora do Acampamento.

Pensei em dizer não, mas tinha que admitir, a Arena parecia estar me chamando, cada movimento que eu via tinha vontade de aprender ou até mesmo de supera-lo. Desci o olhar novamente para o Coliseu e dei de ombros em resposta a Quíron como um “pode ser”. Fui em direção à área onde ficavam as armas, eu nunca havia utilizado nenhum tipo das que havia ali, eu sempre ouvia no Chalé de Hermes dizerem que a arma que você escolhe pela primeira vez será sua eterna confidente. Tinham espadas, foices, escudos, lanças e entre outros que eu achava que eram feitos somente para filmes de luta do Bruce Lee. Estiquei minha mão direita na direção de uma espada, ela tinha uns vinte e cinco centímetros, era leve e parecia deslizar em minha mão. Estiquei a outra mão e peguei um escudo de bronze comum e o armei em meu antebraço.

Sentia-me bastante ridículo. Caminhei com calma tentando manter o controle da situação e fiquei no centro da Arena. Um dos Instrutores apareceu, ele parecia saber que eu desejava encarar um monstro por mais assustado que estava. Ele sorriu tranquilizadoramente e estalou os dedos. Alguns semideuses usando Elmos e protetores de peito se aproximaram trazendo consigo uma grande jaula que poderia abrigar um Rinoceronte. Pensei em dizer que era iniciante e precisava de algo mais “leve”, entretanto não tive tempo. Os semideuses abriram a jaula e de dentro das sombras vi dois olhos vermelhos como faróis se aproximando.

Eu nunca achei que existiam cães desse tamanho, mas claro eu não sabia de nada sobre esse novo mundo. O cão latiu e pude ver seus dentes, ele tinha a boca idêntica a de um Tubarão com a diferença de que os dentes eram bem mais afiados. Sua pele negra parecia ser envolta em várias camadas, deixando-o ainda mais aterrorizador. Estava paralisado de medo que quase não o vi indo em minha direção, ouvi um grito as minhas costas que despertou meus sentidos. Girei para a direita em 180 Graus e ataquei com minha espada. A fera foi mais rápida e desviou do ataque e passou uma de suas unhas em meu peito fazendo um arranhão. Controlei a dor e respirei fundo, dei alguns passos para trás e coloquei o escudo em defesa, mais uma vez a fera deu uma investida, mas se chocou contra o escudo. Peguei o mesmo por um lado e o lancei na direção do Cão como um bumerangue e tive êxito em minha ação, acertei sua cabeça o que o deixou levemente tonto, logo depois pulei em cima de suas costas com minha espada em mãos.

Igual a um toro mecânico, o cão infernal começou a tentar me derrubar  o que dificultava de ataca-lo. Seu cheiro era estranho, me lembrava o do Cemitério só que muitas vezes mais forte. Em um momento oportuno a fera tropeçou e parou de se mover com tanta velocidade, aproveitei esse deslize para cravar minha espada em sua nuca atravessando-a com certa facilidade. O cão se desfez em pó laranja, como o Minotauro em minha casa. Minha respiração estava ofegante e eu suava muito, deitei ali no chão tentando recuperar as energias.

✍ Parabéns pelo treino (Atena) ✍

Escrita correta: 14/20 pontos;
Criatividade do texto: 12/20 pontos;
Nível de combate: 12/20 pontos;
Utilização de Armas: 11/20 pontos;

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Kevin Edgar Shade

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Mensagem  Convidado Sex Set 06, 2013 7:42 am


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( T ) reinando duro!


Era a primeira vez que eu iria treinar utilizando a minha espada própria, arma comprada especialmente para a caça à bandeira, mas desejada desde o primeiro instante que eu fui reclamada podendo-se dizer que tive uma paixão à primeira vista com a dita. Após a fogueira de oferenda aos Deuses do almoço e a refeição, mal podia esperar para começar o meu treino com minha espada. Aquela mesma sensação de que alguma coisa estava por vir deixava-me dias e noites inquieta e com um nervosismo que nem eu conseguia explicar quando era indagada por Andrews no chalé. Era como se aquela caça à bandeira não tivesse sido nada comparado com o desafio que me aguardava, e que muito em breve eu deveria mostrar meu verdadeiro valor aos Deuses, mostrar o motivo pelo qual eu podia usufruir dos treinos e da estadia no acampamento.

Já com a espada presa na lateral de minha cintura, levantei-me da mesa do almoço dando um aceno com a mão para Andrew, Nathan e Mellody e me dirigi para a arena de treinamento. Era incrível como com o passar dos dias passávamos a ter o que eu sempre sonhei desde o começo de minha vida: uma grande família. Assim que adentrei na arena pude observar que apenas alguns campistas estavam começando seus treinamentos, a vantagem de ter me retirado antes do refeitório.

– AQUECIMENTO –


Iria começar o treino apenas interagindo com alguns bonecos inanimados que já estavam com seus tecidos de revestimento em farrapos sinalizando que alguns campistas já os haviam utilizado durante o treino do turno da manhã. No entanto, ainda me faltava um escudo para que eu não tivesse mais que pegar nada emprestado da arena, logo fui até o armário e recolhi uma das armas de defesa e me dirigi a um dos bonecos estáticos no canto do local de treinamento. Empunhando a espada na mão direita ajeitei o escuto no braço esquerdo enquanto observava bem cada ponto do boneco. Uma coisa que eu havia aprendido é que quando se ataca diretamente os pontos fracos na ordem correta significa que iremos gastar a menor quantidade de energia e obter os melhores resultados.

Os olhos cinzentos irrequietos focalizavam já uma sequência de pontos de grande importância enquanto minha mente os memorizava e procurava uma maneira de chegar até eles: Rosto – ombro – peito – mão – coxas. Linhas azuis imaginárias riscavam em ziguezague marcando os pontos e entrelaçando-se diante do boneco até que vi que era o momento ideal para atacar. Dedilhando o cabo da espada para debaixo do pulso de maneira que a arma ficasse mais fixa em minhas mãos em caso de desarmamento e deferi um golpe da esquerda para a direita na região da maçã do rosto do boneco, seguindo por um corte no ombro esquerdo deste e um corte diagonal em seu peito da direita para a esquerda. Os golpes com a lâmina não cessavam e deferi mais um na sua mão como se continuasse a trajetória da lateral do corpo dele, seguida por outro golpe nas coxas.

Já estava suficientemente bem aquecida quando chegou aos meus ouvidos o som de conversas de semideuses se aproximando e fui até eles enquanto retirava os fios de cabelos loiros que me caiam em frente ao rosto com a mão livre. Lancei a eles um sorriso ao reconhecer que eram filhos de Zeus e girei a espada com o punho ao lado do corpo enquanto parava diante de um dos meninos.

- CAMPISTA DE ZEUS -


- Oi, sou Annie de Atena, gostaria de treinar um pouco?

Perguntei mantendo o sorriso que o menino retribuiu assentindo e girou a sua espada relampeante e ajeitou seu escudo de Amalteia em seu braço. O garoto era alto, com olhos azuis elétricos, como todos os filhos de Zeus e com cabelos negros e lisos. Caminhamos até uma região mais afastada do seu grupo de amigos enquanto ele ditava as regras da simulação de treino conforme nos posicionávamos um de frente para o outro com uma distância mediana entre nós.

- Sem mortes, apenas até um dos dois se render, okay?

Ele indagou e eu assenti concordando, era uma regra justa e eu não pretendia discordar, era contra os treinamentos famosos com os filhos de Nyx que iam até a morte. Empunhando a minha espada espartana com o cabo abaixo do pulso para dificultar desarmamentos, esperei que ele fizesse as honras da luta e ele empunhou a espada erguida na minha direção, enquanto semicerrava os olhos cinzentos. O inesperado, no entanto, aconteceu quando os pés dele saíram do chão e aumentaram a sua velocidade, felizmente eu também tinha meus truques debaixo da manga, ou deveria dizer camiseta? Abri minhas asas de um prateado transparente e também voei na sua direção, com um pouco de dificuldade devido ao despreparo de minhas asas, mas iria igualar a altura da situação. Segurei a espada com as duas mãos e assim que o golpe se aproximou, o bloquei e, embora não tivesse tanta força quanto ele, fora o suficiente para segurar a sua lâmina por alguns segundos enquanto os olhos elétricos dele fitavam os meus acinzentados e irrequietos, querendo aproveitar-me da pouca distância para procurar pontos fracos. Eu gostava de altas alturas, elas me ajudavam a pensar, até mesmo quando me sentia confortável quando subia no alto da parede de escalada para falar com minha mãe, me trazia paz interior e agora meu destino estava claro para mim, eu não havia nascido para ficar com os pés no chão. Aproveitando-me da luz forte dos primeiros raios da tarde para aumentar a temperatura de meu corpo, transmitindo para a espada e aumentando a sua temperatura também. Preparava-me para um ataque, enquanto empurrei o seu baixo-ventre com um dos pés.

Infelizmente, ele acertou-me na região do abdômen quando se afastou deferindo um corte na vertical e manchando minha camiseta do acampamento de sangue. No entanto, com o desequilíbrio aéreo que a dor me causou, as asas pararam de bater momentaneamente ocasionando a minha perda de altitude e fazendo com que eu me segurasse em seu tornozelo com a mão livre. Unindo as sobrancelhas e forcejando conforme as pernas se agitavam para tentar continuar segurando-me, passei a lâmina de minha espada na panturrilha do garoto. Estava nos territórios de Zeus, ferindo um filho de Zeus, em que universo isso era uma coisa legal de se fazer sem parecer uma tentativa de suicídio? O garoto emitiu um grunhido de dor e ambos caímos no chão, de bruços. O ar escapou pelos meus lábios em um soco com a queda e tentei rapidamente me pôr em pé, mas ele fora mais rápido. Recolhi minhas asas assim que observei a sua aproximação e deitei de costas, apoiada nos cotovelos, enquanto tentava desviar as pernas das investidas de sua lâmina em forma de raio, conforme minha mente procurava um padrão em suas tentativas de golpes e uma brecha para afastá-lo. Esquerda, direita, meio. Esquerda, direita, meio. Minha mente memorizava os locais da investida até que um sorriso se formou em meus lábios aproveitando quando ele estava indo para a direita e dei um chute na região de seu joelho quando desviei, fazendo-o cambalear para trás. Aquele foi o momento que eu precisava para levantar-me mais uma vez e empunhar a espada na posição diagonal erguida ao lado do corpo, com a bainha apoiada parcialmente abaixo do pulso.

Estava na hora do segundo round da luta entre eu e o filho dos céus e, dessa vez, eu não iria hesitar. Ele me olhou furioso e eu mantinha minha respiração calma com os olhos tão fixos nele que achei que poderia cair o mundo ao nosso redor que não iria reparar, estava focada e procurando qualquer sinal de reação que indicasse que tipo de golpe ele realizaria. O sangue escorria pela sua calça jeans e eu podia reparar a mancha causada e isso levou ao pensamento de que ele não conseguiria mais correr com toda a sua velocidade, eu poderia usar isso contra ele naquele momento. Não só poderia como iria utilizar, era uma imensa vantagem enquanto eu recuperava o meu corte utilizando os raios solares.

Corri na sua direção com a espada baixa ao lado do corpo, não queria deixar claro meu ataque para ele que ergueu sua espada em uma tentativa de bloqueio do meu ataque, infelizmente para ele eu não estava mirando a região superior de seu corpo. Com a espada baixa e sua lâmina na horizontal da altura de sua cintura, quando me aproximei o suficiente do garoto ajoelhei-me propositalmente no chão para sair da sua zona de ataque e deixei que minha lâmina cortasse toda a lateral de sua coxa, recebendo um soco na região de minha nuca após seu grito reprimido de dor. Ao menos eu acreditava que era um soco, na realidade era um golpe com a ponta do cabo de sua espada que havia me derrubado de bruços no chão. Minha visão estava turva e eu mal conseguia me localizar, literalmente tudo ao meu redor girava mas não podia desistir, não podia ser conhecida como a cria desistente da sabedoria, minha mãe iria arder em desgosto se eu o fizesse.

Recolhendo o restante de forças que ainda continha em meu corpo e a vontade de honrar meu chalé, meus irmãos e minha mãe, virei-me de costas e encostei as mãos no chão causando pequenas faíscas dançando ao meu redor. Ele arqueou as sobrancelhas desconfiado e, por alguns segundos hesitou. As chamas amareladas começavam a dançar ao meu redor e aquilo ia afastá-lo por tempo suficiente até que eu conseguisse me recuperar por completo. A área circular era pequena, mas o suficiente para manter-me com uma certa distância de seus golpes. Logo, ergui-me do chão ainda com dificuldade e apoiei minha espada sobre o ombro a lançando rente ao seu braço, obtendo sucesso em tal tentativa, graças à minha sorte.

Foi nesse momento que Quiron chegou na arena e pude observar a pequena plateia que assistia ao nosso treinamento das arquibancadas. Filhos de Hipnos na sua maioria, que depois de Hermes era um dos chalés mais cheios do acampamento, perdendo para os filhos do Deus dos ladrões por poucos números. Segurando o menino para que ele não caísse, devolveu minha espada e literalmente deu o treino por encerrado, mandando que eu fosse em direção à enfermaria para ingerir um pouco de ambrosia e recuperar minhas energias gastas naquela luta. De uma coisa eu sabia, aquele havia sido um oponente à altura e eu iria querer repetir aquele treinamento.

Com um aceno com a cabeça para o centauro, peguei minha espada de volta ainda com a respiração ofegante e permaneci parada no lugar segurando a arma por mais alguns minutos tentando digerir tudo que havia acontecido, sem dúvidas minha mãe estava mexendo com os fatos para que eu estivesse preparada para o que estava por vir. Colocava encontros com campistas no meu caminho e fazendo-me reparar nos detalhes certos para que assim eu estivesse pronta para o que estava por enfrentar no futuro, não tinha certeza do que seria, mas sabia que seria algo grande, um desafio muito maior de tudo que eu já havia acontecido e, sem dúvidas, algo que envolvia risco de morte. Senão meus treinos não estariam sendo com campistas com habilidades tão fortes.

(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 13
*Criatividade do texto: 11
*Nível de Combate: 10
*Utilização de Armas: 16
Total de Exp: 50


★Atualizado★
 Primeiramente, falaremos de sua escrita. Eu falei isto anteriormente e irei falar novamente: os deuses mitológicos devem, obrigatoriamente, permanecer dentro da mitologia grego/romana. O Deus cristão deve ser escrito exatamente assim, Deus, e os deuses romanos devem ser escritos com a inicial minúscula. Esta regra também é aplicada quando a palavra está no plural, ou seja, deuses. Sua escrita é boa, interessante, mas ainda não está nos cativando a ler até o fim. Tamanho não é nada. Preste atenção neste minúsculo, porém horrível, detalhe de escrita. Os demais itens não necessitam de uma explicação, não é mesmo?  



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Mensagem  Akashiel Kleinwolf Sex Set 06, 2013 10:57 pm

Incrível, como um dia que começa bem, de uma para outra fica ruim, eu nunca me dei bem com piadinhas e não seria agora que mudaria, por mais que eu quisesse, sai do chalé de hermes e fui caminhando pensando em tido que aconteceu, desde meu pequeno treino com Luccas, ate depois de meu treino com Antony, que por um lado foi bom, mas por outro foi extremamente envergonhante.

Fui para a arena pela terceira vez naquele dia, e acabei me encontrando com a pessoa que muitos falavam para mim me manter longe dele, para evitar problemas,  fui ate o arsenal a passos calmos e peguei um florete e retornei a parte destinada a treinos de esgrima, fingi não ver Lacaile, treinar, enquanto eu estava com aquele florete me lembrei da minha antiga escola, na qual eu praticava esgrima, aquele florete se assemelhava bastante ao que eu usava, para praticar, porém sua lâmina era um pouco maior e mais grossa, no estilo francês, comecei a fazer alguns movimentos no ar, me lembrando dos movimentos que eu fazia com a meu florete, enquanto eu treinava em casa e na escola, eu me distrai um pouco e quase ataquei Lacaile, que havia acabado seu treino e me olhava, com aquele olhar avaliador, senti um arrepio forte em minha espinha, seria medo? Ou empolgação? Senti o meu sangue ficar frio e quente ao mesmo tempo.

Lacaile, somente me disse de maneira ríspida e um tanto mal-educada que minha defesa era mito aberta e que eu precisava fechá-la, e que meus ataques somente serviam para fazer os meus oponentes rirem de mim, senti meu sangue ferver e contei de um a dez, mas nada do meu gênio se acamar, então fiz a atitude mais impensada de todos os tempos o ataquei, mas parei no meio do caminho, mas assim que parei senti algo acertar as minhas costas, e era a parte chata da espada que Lacaile estava usando, uma espada curta, no estilo de uma espada romana, ele mais uma vez disse em tom ríspido e de deboche que nesse mundo em um campo de batalha nunca se deveria dar lugar a emoções, deveria somente dar lugar a indiferença e a frieza, eu o ataquei ele defendeu o golpe eu tentei chutá-lo, ele fez o mesmo, acabamos caindo no chão da arena, eu rapidamente me levantei e comecei a atacá-lo, ate que ele conseguiu fazer a florete pular da minha mão e finalizar colocando a ponta de sua espada a milímetros do meu pescoço, e disse que o treino havia acabado, com o sentimento de derrota caminhei ate o chalé de hermes, onde eu com toda certeza, ficaria me achando um lixo.

(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 11
*Criatividade do texto: 11
*Nível de Combate: 9
*Utilização de Armas: 8
Total de Exp: 39
★Atualizado★
 

Gostei da interpretação no Lacaile. Foi fiel ao NPC e contribuiu em muito no teu texto. Porem, na parte do treino, ainda falta bastante. Quero ler mais ação, mais sentimento enquanto lampeja uma espada e golpeia um oponente. ^^
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Mensagem  Ethan C. Graymark Sex Set 13, 2013 10:45 pm




The First Time
Is Never The Last...

O
sol adentrou o chalé de Éolo pelas janelas abertas, irradiando os móveis e os semideuses que ainda dormiam. Meus olhos se abriram lentamente, enquanto se acostumavam com a luminosidade matinal. Após um breve bocejo, saltei de uma vez da cama coberta por lençóis brancos. Meu corpo, pela primeira vez em muito tempo, se sentia totalmente disposto. Olhei o cenário ao meu redor e sorri para alguns meios-irmãos que acabavam de acordar. Depois, resolvi me preparar para praticar qualquer atividade que preenchesse o período entre café da manhã e almoço.

▲▼▲

Depois de tomar o café da manhã no refeitório, segui um grupo de semideuses que se dirigia à arena. Vestia uma camiseta gola V branca, calça jeans e All Stars pretos. Na cintura, a Falchion Aérea embainhada aguardava o momento em que seria usada pela primeira vez. Fazia uma semana que eu havia chegado ao acampamento e ainda não havia posto meus pés na arena. Por conta disso, um nervosismo cresceu dentro de mim. Minha mão direita encontrou o cabo da espada embainhada e, em minha mente, a imagem de um pai que eu sequer conhecia surgiu. Esbocei um sorriso instantaneamente, dizendo:

– Espero não decepcioná-lo.

À distância, erguia-se a enorme arena. Respirei fundo e apressei o passo, para vencer o medo. Lá dentro, alguns semideuses lutavam entre si ou contra bonecos de palha. Um deles aproximou-se de mim. Na verdade, os pelos e cascos denunciavam sua verdadeira natureza. O sátiro era diferente dos que eu já encontrara pelo acampamento. Os cabelos bagunçados eram brancos, assim como a pele. Os olhos azuis brilhavam como duas pequenas safiras.

– Sou Lacaile, o instrutor da arena. – Disse com a voz seca e áspera. Não estendeu a mão para que fosse cumprimentado, apenas continuou. – Precisa de alguma coisa?

– Meu nome é Ethan. Sou um novato, então estou meio perdido. – Respondi, sorrindo para ele. Uma ação não retribuída. O garoto apenas acenou desinteressadamente com a mão. Entendi a ação como um pedido para que eu o seguisse.

Lacaile levou-me até o centro da arena. Da cintura, desembainhou uma espada de bronze comum. O material brilhava com a luz do sol que entrava na arena. Imitando seu movimento, desembainhei a Falchion, segurando-a a frente do meu corpo. A voz arranhada do garoto sussurrou “Ataque”, e eu o obedeci. Meu corpo se lançou na direção do instrutor. As duas mãos no cabo da espada que avançava a frente do meu corpo. Quando atingi uma pequena distância entre uma espada e outra, movimentei a lâmina em direção ao bronze nas mãos de Lacaile. No entanto, o sátiro recuou para trás no último instante, fazendo-me atingir o ar com toda a minha força. Um sorriso de deboche formou-se em seu rosto.

– Muito bom, se quiser morrer na primeira oportunidade. – A satisfação em seu rosto era evidente. – Para começar, por que não tenta usar a espada de uma mão com uma única mão? De preferência, aquela que você mais usa.

Olhei para a espada que eu segurava com as duas mãos. Sendo um canhoto, passei a empunhá-la apenas com a esquerda. Sem esperar por outro pedido, avancei novamente na direção do sátiro. Minha espada foi de encontro à de Lacaile outra vez. O mesmo absorveu o ataque facilmente. Com uma enorme destreza, deslizou a lâmina de bronze pelo ar, até que a mesma tocasse a pele de meu braço, cortando-a superficialmente. Outra vez, cortei o ar com a espada, a espada foi de encontro à cintura do garoto, que, com um simples movimento de esquiva, livrou-se do ataque.

– Muito fraco. – Disse, enquanto fitava um filete de sangue escorrer de meu ferimento. – Isso é uma batalha, não uma brincadeira, Ethan.

A atitude do oponente atiçava uma parte de mim que queria ter o prazer o vencê-lo. Os nós de meus dedos ficaram brancos, enquanto eu apertava o cabo da espada com cada vez mais força. A espada correu pelo ar, até golpear a espada de bronze. Os músculos do meu braço esquerdo enrijeceram-se, enquanto eu usava de toda a minha força para tentar vencer Lacaile. Outra vez, nossas espadas se atingiram, repelindo uma à outra. O sátiro utilizou-se de sua destreza, para desferir contra mim um golpe que teria acertado meu estômago. Antes que o ataque se concretizasse, porém, esquivei-me, dando alguns passos para trás. O instrutor arqueou a sobrancelha direita, fitando.

– Ao menos uma qualidade: você aprende rápido. – Sorri altivamente para ele, que não expressou nenhuma reação. – É o bastante por hoje. – Resmungou, antes de embainhar a espada.

Guardei a espada de volta em minha cintura, acenando com a cabeça para o garoto que partiu imediatamente após o fim do treino. Finalmente meus olhos encontraram meu braço direito. Do início do antebraço, partia uma linha irregular do líquido escarlate. Escorria por toda a extensão, até a ponta dos dedos, caindo sobre o chão de terra da arena. Imaginei que ir a uma enfermaria não seria necessário, então segui em direção ao chalé de Éolo, para fazer um curativo e aguardar pelo horário de almoço. No caminho, sorri para mim mesmo, lembrando-me do Éolo abstrato que havia formado em minha mente e que, eu acreditava, estava do meu lado na batalha.


→ Observações

►Vestindo: Camiseta Branca ♦ Calça Jeans ♦ All Stars Pretos
►Feat.: Lacaile
►Local: Arena
►Horário: Manhã
►Clima: Ameno
→ Legenda

Ethan
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(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 19
*Criatividade do texto: 18
*Nível de Combate: 19
*Utilização de Armas: 18
Total de Exp: 74
★Atualizado★
 

Poxa, a melhor interpretação do Lacaile que eu já li. Parabéns, me surpreendeu. Seu texto é muito bom. Apesar de longo, ele é sucinto e fácil de entender.
Ethan C. Graymark
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Treino com Espada/Escudo - Página 5 Empty Re: Treino com Espada/Escudo

Mensagem  Nathan S. P. Jackson Dom Set 15, 2013 11:40 am


Nathan tinha acabado de voltar da Caça a Bandeira, o resultado não havia sido o que ele esperava, empate, tão ruim quanto perder. Ele se sentia um lixo, durante toda a Caça ficou dependente de Annabeth e Andrew, ele não queria passar por isso novamente, queria honrar o nome dos Jackson's. Ele se encontrava na varanda de seu Chalé fitando o céu daquela tarde de domingo, sua espada estava ao seu lado em sua mais bela forma reluzente. Ele imaginou seus momentos fora do Acampamento, com Percy e sua mãe, aproveitando um bolo de chocolate azul depois de voltarem do supermercado.

Nathan abaixou seu olhar e quase teve um ataque cardíaco. Parado a sua frente estava Quíron que o estudava, como se tentasse imaginar o que ele pensava. Quíron queria saber o porquê de Nathan não ter ido treinar novamente, afinal depois da Caça todos deveriam ter voltados as atividades normais do Acampamento. O jovem nem se deu conta disso, estava tão preocupado ficando com raiva de si mesmo que esqueceu que o único jeito de ficar mais forte era treinando. Ele se levantou e caminhou em direção a Arena depois de agradecer a Quíron por lembrar-lhe suas obrigações.

Nathan chegou a Arena com sua espada dos mares repousando em sua bainha na cintura. Ele encarou os lados da Arena tentando descobrir qual seria seu treino de hoje. O jovem decidiu que iria fazer um combate a Monstros. O mesmo se posicionou no centro logo após pedir para o responsável que lhe escolhe-se um monstro fácil de combater, pois queria meio que começar do zero, o instrutor pensou por um momento e disse para o garoto esperar. Nathan tinha uma leve tremedeira em sua mão que segurava o cabo de sua espada, como se aquele fosse seu primeiro dia de aula em uma escola nova, o que o instrutor havia preparado para o jovem?

Depois de algum tempo o instrutor havia retornado, mas Nathan depois de ver o que lhe aguardava desejava que ele nunca viesse. Ao seu lado estava sendo puxado um monstro de dois metros mais ou menos, corpo bem avantajado, mas tendo a barriga de um velho bêbado. Vários meio-sangues traziam ele através de correntes. Uma em seu pescoço, outras em seus pulsos e outras em seus pés, sem contar que seu olho estava quase sem cor, isso mesmo, OLHO. Um Ciclope, Nathan ainda tinha pesadelos com essas coisas, pois foram eles seu primeiros monstros a combater quando estava vindo para o Acampamento. A julgar pela aparência ele estava em algum tipo de transe, pois olhava fixamente para o chão sem mover-se. O jovem olhou para o instrutor que simplesmente estalou os dedos, as correntes caíram e o olho do Ciclope se tornou um marrom claro, à fera olhou na direção de Nathan e berrou como se ele fosse o último churro em uma vitrine de comida.

O ciclope correu na direção de Nathan que rapidamente sacou sua espada. O garoto fez um rolamento para a direita e fez um corte na panturrilha do monstro, a fera se virou enfurecida e tentou esmagar o garoto com um soco, mas com outra cambalhota dessa vez para trás conseguiu desviar. O garoto ergueu sua espada e cravou-se na pele do Ciclope, entretanto sua pele era muito resistente e não foi penetrada com facilidade e antes que o garoto pudesse ver ele fora lançado pela mão da fera para longe aonde teve sua costa parada por uma árvore lhe fazendo arfar sem ar.

Após se recompor, o garoto percebeu que estava desarmado, vulnerável. A fera pegou sua espada e lançou longe próxima a aonde os filhos de Apolo treinavam arco e flecha. O Ciclope sangrava, mas isso só o fazia parecer mais assustador e destrutivo do que qualquer coisa que ele havia visto, Nathan fitou a fera e começou a pensar em algo olhando em volta. Então o jovem fitou uma estaca que estava a uns dois metros a sua direita. Ela possuía uns noventa centímetros e era de ferro pelo que parecia, Nathan então teve uma ideia enquanto olhava as correntes atrás da fera. O Ciclope estava marchando em sua direção, Nathan pegou a estaca e com toda sua força a jogou, a estaca atravessou a cabeça do Ciclope e fincou-se no chão próximas as suas correntes.

Nathan correu na direção do Ciclope que estava aumentando sua velocidade aos poucos. No último momento o Monstro ergueu sua mão e tentou esmaga-lo com o punho, entretanto Nathan fez uma rasteira e deslizou por baixo das pernas dele e levantou-se na mesma velocidade correndo na direção da estaca. A fera urrou mais auto, acho que estava ficando irritada de ser feita de besta. Nathan arrumou a estaca de modo que ficassem presas as correntes. Seus olhos azuis encararam o céu e ele sorriu imaginando Poseidon lhe vendo do Olimpo.

Nathan virou-se uma última vez para o Ciclope e foi na direção dele, a Fera já estava extremamente irritada então não se segurou e tentou esmagar mais uma vez com sua mão, mas dessa vez com a mesma aberta. Mesmo com dificuldade Nathan desviou e em seguida enquanto a mão ainda estava no chão Nathan enfiou a estaca na pele do Monstro, penetrando-a. O monstro urrou agora em desespero, Nathan subiu pelo braço do Monstro puxando a corrente e enroscando-a no pescoço dele. O jovem se posicionou na nuca da fera fazendo toda sua força para enforca-la, mas esse não era o plano principal. O Ciclope que agora parecia estar em desespero tentou socar Nathan, mas acabou acertando a si mesmo e acabou caindo no chão inconsciente de frente.

Nathan respirou pesadamente e foi em direção a sua espada. Pegou-a e colocou em sua bainha e com o suor descendo pela sua testa foi em direção ao seu Chalé, orgulhoso por sua vitória.


(Análise do treino, pontos de 0 à 20)
• Escrita correta: 20
• Criatividade do texto: 10
• Nível de Combate: 14
• Utilização de Armas: 11

Total de Exp: 55


† Atualizado †
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Mensagem  Ethan C. Graymark Dom Set 15, 2013 2:22 pm




Do Not Expect
Too Much Of Instructors...

O
refeitório estava repleto de semideuses famintos, após uma manhã de treinos e atividades no acampamento. Alguns filhos de Éolo me faziam companhia na mesa. Em meu prato quase vazio, apenas restos do que foram um almoço. Usava um suéter azul escuro, calça caqui e um par de Nikes brancos. Sobre a mesa, repousava minha espada. À tarde não haveria nenhuma atividade, então resolvi passar meu tempo na arena. Depois de terminar minha refeição, peguei a espada pelo cabo e deixei o refeitório, seguindo o caminho que eu já conhecia muito bem.

No céu, nuvens negras revestia o azul e escondiam o sol. Poucos minutos se passaram, até que eu finalmente avistasse a arena de longe. A recordação da primeira vez em que estive ali voltou à minha mente e perdurou, até que eu chegasse aos portões do lugar. Lá dentro, um pequeno grupo de meio-sangues se divertia acertando bonecos de palha com adagas. Próximo a eles, um sátiro de cabelos brancos observava os movimentos dos semideuses. Lacaile, o instrutor, dava ordens ao grupo, que tentava segui-las com maestria. Quando o sátiro tirou os olhos dos bonecos de palha, conseguiu finalmente perceber minha presença. Deixou o grupo, vindo em minha direção sem pressa alguma.

– Você de novo? – Disse. Agora a poucos metros de mim. Apenas acenei a cabeça, como resposta à retórica.

Ele me conduziu até um conjunto de cinco bonecos de palha enfileirados. Apertei a base da Falchion, esperando alguma ordem do instrutor. Este apenas acenou com a cabeça na direção dos bonecos, ação que eu compreendi como uma ordem para atacar. Aproximei-me do primeiro boneco. A espada em minhas mãos desceu sobre seu ombro, abrindo um pequeno buraco, de onde escaparam algumas palhas. De repente, senti como se lutar contra algo inanimado fosse a coisa mais boba do mundo.

– Não pense nele como um boneco, mas como um inimigo. – Ordenou Lacaile.

Infelizmente, falar era bem mais fácil do que fazer. Fechei os olhos e visualizei um oponente qualquer, tentando vinculá-lo ao espantalho. Quando voltei a abrir minhas pálpebras, levantei a espada, desferindo outro golpe contra o boneco. A lâmina cortou o ar, até atingi-lo na mão direita. O golpe não foi forte o bastante para arrancar-lhe o membro, mas a estopa foi rompida, liberando mais palha.

Meus olhos encontraram um Lacaile entediado, que revirava os olhos para mim. Eu sabia o que aquilo significava, mas não entendia o propósito de acertar algo que não poderia revidar. Por isso, revirei os olhos para ele.

– Isso é perda de tempo. – Reclamei.

– Realmente. Tentar ensinar algo para você é perda de tempo. – Lacaile resmungou. – Talvez se você pensar no boneco como alguém que você não suporta...

– Como você? – Interrompi. O sátiro apenas estreitou o olhar, fuzilando-me com uma expressão séria.

Foquei meu propósito na única pessoa por quem eu sentia algo perverso: Éolo. Pensar que o deus abandonou minha mãe grávida e sozinha fez meus nervos se agitarem. Naquele simplório boneco de palha, caracterizei o pai que eu nunca conheci. Apertei a espada em minhas mãos, lançando-a contra o boneco. Com um golpe frontal, acertei o abdome do espantalho, atravessando-o. A ponta da cimitarra surgiu no dorso do inimigo. Recolhi a espada, dessa vez girando-a no ar, para um golpe cortante no que seria a garganta do oponente. A falsa pele rompeu-se e a cabeça despencou, rolando pelo chão de terra e expelindo palha. Por fim, levantei a espada à altura da cabeça, fazendo-a descer sobre o espantalho e desferindo um golpe vertical que atravessou tórax e abdome, cuspindo palha para todos os lados.

Com o boneco completamente destruído, avancei em direção ao segundo. A lâmina desceu sobre o braço esquerdo, arrancando-o de uma só vez. Depois, iniciei uma série de ataques no mesmo, enterrando a cimitarra por toda a extensão de seu tórax. Tufos de palha voavam a cada novo ataque. Pensar no meu pai continuava a me enfurecer. E não ter a chance de conhecê-lo me permitia dar a ele a imagem do espantalho à minha frente. Finalizando a série de golpes, desferi contra o alvo um golpe transversal, rompendo a estopa por toda a região do tronco.

Finalmente, aproximei-me do terceiro inimigo. Com um golpe rápido, a espada atravessou as pernas do espantalho, arrancando-as com grande facilidade. Segui no intuito de acertar os membros. Com dois golpes verticais e sequenciados, seus braços foram corrompidos, puxados pela gravidade em direção ao chão. A lâmina recuou e avançou rapidamente cravando-se na cabeça do oponente. E, finalmente, puxando a espada para baixo, comecei a partir o boneco em duas partes. A palha que caía cobriu todo o chão abaixo dele.

Em meu rosto, uma expressão de vitória e exaustão se formou. Ofegante, voltei meu olhar para Lacaile, sem encontrá-lo, no entanto. À distância, o mesmo encontrava-se dando novas ordens ao grupo que ainda treinava ali. Embainhei a Falchion na cintura, ainda respirando com dificuldade. Ignorei o fato de ter sido abandonado pelo instrutor. Os bonecos que tinham servido ao seu propósito já não serviam mais para treinar. Com o treino encerrado, apenas me dirigi aos portões da arena, abandonando-a. Suor escorria por todo o meu corpo, por isso caminhei para a área dos chalés, para um banho merecido.


→ Observações

►Vestindo: Suéter Azul Escuro ♦ Calça Caqui ♦ Nikes Brancos
►Feat.: Lacaile
►Local: Arena
►Horário: Tarde
►Clima: Quente
→ Legenda

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(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 19
*Criatividade do texto: 18
*Nível de Combate: 18
*Utilização de Armas: 19
Total de Exp: 74
★Atualizado★
 

Cada vez mais impressionante ^^
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Treino com Espada/Escudo - Página 5 Empty Re: Treino com Espada/Escudo

Mensagem  Louise F. Hoffmeister Qua Set 18, 2013 7:57 pm


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Won't walk the Earth a specter, Won't hold my tongue from lashing out. This is my writ of honor. Drawn by the blood that I have shed The beasts will soon assemble Conjoining in their putrid flesh Their hearts don't beat desire, They pump violence and poison.FLESH OPENS UP, BLOOD'S RETREATING DEATH'S EMBRACING. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  

O chalé de Poseidon era tão confortável que eu estava começando a preferir as noites que passei ao relento na Bulgária. Não falo isso por causa do colchão duro, mas sim pelas pessoas. Muitas delas. Entenda, companhia não me incomoda, muito pelo contrário. Mas companhias fúteis, sim. Estas, tenho vontade de estrangular e mandar para os confins do inferno, e acho até que, se pudesse, o faria naquele instante. Principalmente os meio-irmãos do sexo masculino.

Lucas, Steve e Dênis. Eram essas três pessoas que faziam da minha manhã algo pior do que comumente seria. Perguntavam d'onde vim, aonde vou, se já tive alguma conexão com minha mãe. Não que eu quisesse demonstrar rudeza - mas também não me importaria em fazê-lo -, mas o meu silêncio foi a resposta que obtiveram. Assentia quando necessário, mas me assegurei de que ainda não sabia o tom da minha voz. Só Plus sabia e, enquanto não encontrasse uma semideusa que valesse a pena, as coisas continuariam assim.

A monitora, cujo nome eu desconhecia e tampouco me interessava, se antecipou a me apresentar o cronograma, como era de seu feitio fazer. — Agora são nove e vinte da manhã. Se quiser, ainda pode pegar um treino de espadas ou coisa parecida, ou pode esperar um próximo turno que, aliás, não recomendo para novatos. Pode ir ao refeitório agora, se estiver com fome. — Ela parecia interessada em Louise, no passo que também não fazia questão de enchê-lo de perguntas. Talvez, mas só talvez, valesse a pena tê-la por perto. Olhando para os lados para me assegurar de quem ninguém estaria a ouvir o quê estava pra dizer, disse: — Obrigado.[/color] — E seguiu seu caminho.

[...]

O refeitório estava vazio. Um semideus aqui, outro lá, mas nenhuma aglomeração. Aquele sanduíche repleto de coisas verdes era, de longe, a coisa mais deliciosa e terrivelmente saudável que eu comia em meses. Digamos que desde que eu descobri a verdade sobre a minha pessoa, não vivi com luxo como estava acostumada... Minha irmã que havia me dado mais não estava mais em minha vista, por esse motivo, não fiquei ali no refeitório para lanchar. Virei o copo de suco de abacaxi bem rapidamente, e saí com o lanche em mãos.

Não sabia bem o que fazer, então. A parede de escalada com lava fictícia parecia tão interessante quanto observar alguém morrer. É, não é interessante. Falo por experiência própria. Falo por minha mãe... Enfim, o sol não cessava. Minha cabeça parecia transmitir o calor, e a jaqueta que eu usava não ajudava em nada. Mas usar roupas que deixassem muito do meu corpo exposto não era de meu feitio. Então, avistei a arena. O pêndulo demarcava: dez horas da manhã.

[...]

Minha boca estava cheia a ponto d'eu não conseguir proferir sequer uma palavra. Vários semideuses estavam dispersos pela enorme circulo arenoso. As arquibancadas tinham umas poucas pessoas e... uma coisa. Bem, eu não tinha um nome certo para aquilo. Um cara bronzeado, forte, me olhando. Ele olhava tudo, e fazia isso com suas centenas de olhos azuis, azul este tão penetrante que mesmo ali, dez metros ou mais distante daquele cara, podia distinguir a cor.

"Belo começo, vendo coisas normais assim", pensei. Imerso nesse mar de pensamentos e coisas novas - como a arena ou o senhor multi-olhos, ou mesmo uma aglomeração de garotos e garotas filhos de deuses, armados até os dentes e esperando algo que a monitora de Hermes não julgava bom para novatos -, não notei o que acontecia. Não fui perspicaz o suficiente. Esse foi meu erro. E, a partir disso, soube que analisar tudo e não me distrair era a primeira regra de sobrevivência num mundo em que monstros e deuses existem.

A punhalada em minhas costas foi pesada como uma escavadeira. Meu corpo foi arremessado por, pelo menos, sete metros, até que tocasse o chão e eu então rolasse por mais dois metros. Mesmo atordoada, me coloquei de pé ocasionando um giro com a perna, levantando poeira. Pontinhos coloridos preencheram minha visão devido à rapidez com que me levantei unida à pancada que acabara de receber.

Quando a poeira baixou, tive tempo de distinguir a silhueta de um homem com mais de dois metros que corria em minha direção enfurecidamente. Saquei minha faca, já saltando para a direita. Como uma bala, aquela imensa figura passou onde eu estava um segundo atrás. Fitei a fera, que já voltava-se a mim novamente. Mesmo com seu aspecto humanoide, não era uma pessoa. Tinha dois metros e meio, mais ou menos, dentes amarelados, quebrados e pontiagudos, calvo, braços musculosos e repletos de tatuagens de dançarinas havaianas, rosas e corações. Uma palavra o definiria perfeitamente: "Bizarro..."

Ao contrário de outrora, o monstrengo não fazia questão de avançar furioso. Seu cartão postal já havia sido deixado, minhas costas que o digam! Agora ele parecia querer apenas... brincar. Brincar antes de esmagar meus ossos e degustar minha carne. Vantagem não era bem o que eu tinha ali, portando uma faca contra um cara imenso que parecia intransponível. Dessa forma, tive que criar um outro plano. Tentar, ao menos.

A arena não parecia de muita serventia tendo em vista as coisas que dispunha. Uma mesa com armas estava distante demais de mim para que a alcançasse com vida; as tochas, diria eu, igualmente longínquas; restava-me bonecos de palha e jaulas abertas e vazias. "Hum... jaulas..." — Pensava numa tentativa não muito promissora de deixar as ideias aflorarem em minha mente conturbada. Mas precisava analisar outros fatores do monstro, como sua boca aberta que vertia uma linha de saliva, seus olhos fundos, sua boca meio torta. Venhamos e convenhamos, aquilo ali era um mongol completo, porém enorme e com força suficiente pra me fazer de massinha de modelar. Minha única vantagem encontrava-se na cabeça, coisa que eu não estava usando sabiamente.

Dei duas passadas na direção do humanoide, fazendo com que acreditasse que minha intenção era atacá-lo diretamente. Ele se preparou para absorver o impacto e, nesse momento, girei sobre os calcanhares, desvencilhando meu corpo para a jaula aberta mais próxima. Não olhei para trás em nenhum instante sequer, apenas jogava os bonecos no chão por onde passava para retardar a criatura. Talvez desse certo. Talvez.

Quando alcancei a jaula, fechei-a. Claro que era sustentada por barras de ferro, tornando possível a visualização de toda a área externa. O grandalhão já se aproximava, minha faca estava na mão. "Vamos lá, não use esse cérebro", ponderei esperançosa. Como almejado, a criatura impeliu o braço na direção da grade e, quando próxima o suficiente, empurrei o portão, de modo a deixar o braço do monstro entre as barras de ferro por um pequeno prazo. Mas foi prazo suficiente.

Segurei firmemente seu pulso com minha mão esquerda, no passo que a direita projetava a faca num baque de juntar as mãos. Com isso, minha arma atravessou a ligação do antebraço com a mão do bastardo. Desenterrei o objeto e dei um chute no portão, impulsionando a criatura urrante para trás. Deixei a jaula, jogando a faca de uma mão à outra. O monstro parecia ocupado demais em se lamentar pela mão ferida do que em lutar. Um pêsame, eu diria, pois queria lutar e acabar com ele. Posso dizer que sou vingativa, e minhas costas ainda latejavam. A união desses fatos me dava vontade de torturar aquela coisa até a morte. Mas não fiz isso.

Avancei contra ele, fincando minha faca em seu peito desnudo e desprecavido. Pensei que o sangue ia jorrar ininterruptamente e que o líquido me banharia até que me afogasse em meu próprio assassinato, mas a criatura... tornou-se pó. Era um monstro, então. Um que eu nunca tinha presenciado, por sinal. Tinha uma sensação ruim por ele, poderia dar-lhe um nome. Talvez fosse coisa da minha cabeça imaginar que sabia o nome da fera, mas, incrivelmente, eu sabia.  "Lestrigão..."

Olhei ao redor. Semideuses ainda embatiam as mais diversas criaturas. Alguns levando a pior, mas nada de sangue exageradamente. Tive vontade de ajudar, mas nem os conhecia. Não me eram importantes. Pareciam tão... vulneráveis. Me contentei em sair dali. "Chega de encrenca por hoje. Preciso de um banho."

Este é o post número 003 que eu realizo com a personagem Louise Ferrer Hoffmeister e contém 1005 PALAVRAS. As pessoas citadas são ninguém..  Ela se passa em CAMP HALF BLOOD.. Eu gostaria de acrescentar que é um post péssimo.



(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 20
*Criatividade do texto: 18
*Nível de Combate: 17
*Utilização de Armas: 20
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Belo treino!

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Mensagem  Louise F. Hoffmeister Qui Set 19, 2013 12:42 pm


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A manhã clara e fria me acalmava, levanto-me no chalé de Poseidon passando as mãos sobre meus fios de cabelos desgrenhados. Pisco os olhos algumas vezes para desembaçar a visão que me cegava. Balanço a cabeça para os lados e dou um profundo suspiro. Um novo dia, novos desafios, um novo recomeço. Faço minha higiene pessoal e visto uma camiseta adequada do acampamento, colocando um short jeans logo em seguida. Amarro meus cabelos em um alto e arrumado rabo de cavalo, partindo para o refeitório, onde apenas observo as comidas e os outros campistas que me rodeavam. Confessava, não gostava de muitas pessoas a meu redor, isto me afligia, preferia ser eu, eu e eu mesma sempre e para sempre, mas ao chegar ao acampamento, tivera de me acostumar com multidões.

Entediada, levanto-me rapidamente e em passos firmes, caminho em direção ao local de treinamento. Pego minha primeira arma, uma espada a qual manejava muito bem e analiso a área, uma grande arena, com bonecos espalhados pelos arredores. Giro a espada em minha mão, segurando-a pelo cabo, caminho em volta do boneco, analisando-o. Miro outro com os olhos, estreitando os mesmos e puxando-o para mais perto, formando um par de bonecos, deixando um espaçamento suficiente para eu passar e treinar. Faço o mesmo com mais cinco bonecos, montando um circuito para treinar.

Coloco-me com a postura ereta e o queixo um pouco levantado passando a mão na lâmina da espada, rapidamente inclinando-me para baixo e cortando o que seriam as pernas do boneco, o desequilibrando. Corro por trás do “cadáver” passando a desferir golpes no outro boneco, sempre desferindo um golpe de defesa, pois tudo o que vai, volta. Finalizo a luta empunhando a espada no pedaço de espuma que simulava o pescoço do boneco. Agacho-me passando por baixo do cabo de vassoura que seria o braço do boneco empurrando meu cotovelo contra o ponto G das costas dele, fazendo-o tombar. *Dois já foram apenas mais três* Tinha todo o tempo de minha vida para destruir os outros três bonecos da forma que quisesse, mas, resolvo separar um dos para treinar minhas habilidades e poderes.

Não penso duas vezes e já começo a desferir golpes nos bonecos restantes, enquanto atacava um com a espada, me lembrava de minhas aulas de esgrima e minha equipe de ginástica na antiga escola, chutando-o e desferindo rápidos movimentos. Trocando as posições, desfiro um golpe horizontal com a espada, perfurando a barriga do boneco de minha esquerda e chutando o peito do de minha direita com um grito desferindo um corte sobre seu pescoço. Dou-me conta do que havia feito, estava cansada, exausta para ser exata. Observo o horizonte, o sol já não estava na mesma posição, devia ter passado uma hora treinando. Empurro o último boneco ao chão, sem ligar muito para ele, mas conferindo meus feitos nos outros. Não podia contar com o ovo que a galinha ainda não havia botado.
Retiro os fios de cabelo que se mantinham em meu rosto, grudados pelo suor e limpo com o dorso da mão o mesmo [suor]. Dou um leve suspiro e parto para meu atual chalé novamente, esperando procurar água logo em seguida. Por mais que não expressava estava feliz com meu resultado.

Este é o post número 005 que eu realizo com a personagem Louise Ferrer Hoffmeister e contém 686 PALAVRAS. As pessoas citadas são ninguém..  Ela se passa em CAMP HALF BLOOD.. Eu gostaria de acrescentar que é um post péssimo.





(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
•Escrita correta: 20
•Criatividade do texto: 19
•Nível de Combate: 18
•Utilização de Armas: 18

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Última edição por Louise F. Hoffmeister em Sex Set 20, 2013 10:34 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Kevin Edgar Shade Sex Set 20, 2013 8:07 pm


Passaram-se alguns meses após aquele incidente na casa de Kevin em Nova York. Muita coisa havia mudado para ele nesse meio tempo. Ele fora levado por alguns garotos que se diziam ser chamados de meio sangue para um lugar chamado “Acampamento meio-sangue”, lá eles cuidaram de seus ferimentos e lhe explicaram tudo o que tinha acontecido. Sabe aquelas histórias sobre Deuses Gregos que você começa a estudar quando está na sexta série? Pois é, se eu fosse você eu começaria a levantar a hipótese de que talvez, tudo isso pudesse ser verdade. Sua mente estava um Caos, mas ele ainda sim tentou encontrar forças para seguir em frente.

Foi então que no seu aniversário de quinze anos, na fogueira de celebração com o cair da noite, Kevin foi reclamado. No começo todos ficaram perplexos e assustados, um filho de Nyx? Como assim? Isso explicava o porquê de o pai dele gostava tanto de coisas sombrias e ter feito o garoto ganhar essa característica. Várias crianças do Chalé de Hermes lhe abraçaram e deram tapinhas em seus ombros dizendo o quanto estavam felizes por ele, mas pareciam mais assustadas do que de costume, e no final da noite o garoto foi levado para seus novos aposentos depois de uma chuva que caiu pelos céus

Kevin acordou em uma cama no chalé de Nyx. O garoto ainda não acreditava que era filho da deusa da noite, o que significava que se a própria Nyx aceitou reclama-lo, ela deveria ter muitas expectativas sobre ele, ou seja, não poderia decepcionar. Após cuidar de sua limpeza pessoal, Kevin foi chamado por um de seus novos irmãos a comparecer até a Arena para um treino. Ele não tinha ideia do que fazer, mas acabou aceitando, seu irmão lhe entregou uma espada estranha, possuía pedras lunares em sua base e media em torno de noventa centímetros mais ou menos, mas apesar do tamanho, quando Kevin moveu-a ela pareceu flutuar em sua mão com suavidade e graça.

Seguido para a Arena equipado apenas com sua nova arma, Kevin estava com a barriga embrulhada e com vários alfinetes sendo colocados nela. Ele não tinha ideia do que fazer, será que ele morreria tão rapidamente? O que seria dele? A maior desgraça de Zeus? Seu irmão pareceu perceber o nervosismo de Kevin e lhe deu socos de leve no ombro dele e lhe contou a história de como ele ficou quando foi para seu primeiro treino, como ele havia enfrentado um dos Instrutores e tomado uma grande surra do mesmo. Podia não parecer, mas a história dele deixou Kevin bem mais tranquilo.

Eles entraram na Arena e logo Kevin percebeu a grande magnitude do local. Haviam crianças com armaduras completas de bronze lutando contra um Ciclope que tinha o olho com uma fecha bem no centro, outros lutavam entre si apenas com espadas, mostrando grande perícia com as mesmas. O irmão de Kevin apontou para um instrutor ali, um sátiro que parecia estar em seus vinte anos, parecia forte e bem habilidoso, tinha uma espada de madeira presa na bainha feita de ramos de flores, parecida com a Clava de Rob. Kevin se aproximou do Instrutor e pediu por auxílio. Ele o examinou de cima abaixo em seguida sorriu gentilmente e então lhe disse o que iria acontecer.

Seria um combate entre eles dois, utilizando suas respectivas armas. Kevin engoliu o nervosismo e tentou manter-se firme, de um jeito calmo Kevin pediu ao jovem Sátiro que fosse devagar com ele, pois seria seu primeiro treino, o Sátiro gargalhou como se fosse à piada do ano. Eles se posicionaram e quando Kevin estava para levantar a mão e desistir o Sátiro lhe atacou. A velocidade do Sátiro era muito incomum, havia conseguido cortar o antebraço de Kevin em um piscar de olhos. O garoto fitou o Sátiro que novamente tentou ataca-lo no mesmo lugar, mas Kevin foi mais esperto, desviou com um giro e em seguida desferiu um golpe no peito do Sátiro, ele desviou com rapidez novamente se jogando para a direita.

Kevin se afastou um pouco, o Sátiro parecia ser especialista em ferir o inimigo pela parte superior, ou seja, a parte inferior dele ficava totalmente desprotegida, em outras palavras Kevin tinha um plano. O sátiro investiu de forma furiosa novamente, mas dessa vez seu golpe foi aparado pela espada de Kevin que brandiu ao encostar-se à arma do Instrutor, mas não havia parado por ai. Kevin girou para a direita e colocou sua espada perto do seu ombro e com o giro acabou fazendo um corte na coxa do Instrutor, em seguida ele se lançou em uma cambalhota à frente e ficou de pé esperando mais uma vez o ataque dele.

Estava divertido apesar de tudo, Kevin nunca havia tido essa sensação antes, mas era como se o corpo dele se mover-se por conta própria, defendendo e atacando ao mesmo tempo. O instrutor se ergueu e com um sorriso novamente tentou outro ataque, Kevin aparou com facilidade, agora eles estavam em uma troca de espadas. Suas armas ao se chocarem faziam barulhos estranhos, a espada do Instrutor podia ser feita de madeira, mas tinha a resistência igual ou até maior do que a própria espada de Kevin. Com frequência os pés de ambos, moviam-se com habilidade, ajudando na coordenação dos ataques e defesas.

Os dois já estavam banhados em suor, suas camisetas do Acampamento molhadas de tanto movimentos que ambos fizeram.  Em um determinado momento, o Sátiro se descuidou e acabou tropeçando, foi o suficiente para Kevin lhe dá um chute no peito que o fez cair de bunda no chão. Ele sorriu triunfante e caiu no chão também, deitando-se com calma enquanto recuperava as energias dessa árdua batalha.


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Mensagem  Louise F. Hoffmeister Sex Set 20, 2013 10:39 pm


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Começo de tarde no acampamento meio sangue, hoje o dia fora bastante frio e com fortes ventanias, e se não fosse pela barreira do Velocino que cobre o acampamento, eu poderia apostar que estava nevando. Mas com todas aquelas atividades de treinos intensos para fazer todos os campistas ficarem mais possibilitados à poder sobreviver em uma guerra -Que provavelmente viria -, não era uma boa ideia abrir as barreiras para a neve. Infelizmente, eu era filha do mar e iria me sentir mais forte nela. E Dionísio também não gosta de neve, então, sem neve hoje.

No dia eu havia treinado como nunca, minha inteligência em batalha estava crescendo um pouco, e eu estava ficando mais ágil[para uma garota, é claro], mesmo com aquela ferida no ombro que incomodava bastante, mas eu continuava a pôr esforço no braço esquerdo, não me importando se ele sangraria ou não, pois, sinceramente, eu não estava sentindo dor alguma. Mexo meu ombro, ele me parecia melhor que antes, faltava um pouco para cicatrizar, mas qualquer movimento brusco ou batida forte, a ferida estouraria. O único detalhe, era que ele estava menor, e eu não sangrava tanto, simplesmente pelo detalhe de minha resistência ser alta, e minhas feridas cicatrizavam rapidamente, assim como as das minhas costas, que já haviam cicatrizado, junto à do antebraço direito. Tiro a camisa que estava usando e entro no meu quarto do chalé, sorrindo maliciosamente de canto ao ver uma lança na parede.

Depois de um tempo sentada na beira de minha cama, entro no banheiro e tomo um banho, higienizando a minha ferida no ombro. Ao término do banho, molho um pano com álcool e ponho sobre a ferida, me dando breves arrepios. Prendo esse pano com esparadrapos e logo ponho um limpo por cima, prendendo este com esparadrapos também, mas com uma camada extra. Eu não precisava mais por nada no meu antebraço direito, ele estava cicatrizado, com apenas pequenas "casquinhas", coisa pouca e que não fazia tanta diferença. Um néctar também faria diferença. Pinguei umas gotículas na boca e imediatamente comecei a me sentir melhor.

Ao sair do banheiro, ponho uma calcinha[u-u] e uma calça preta com protetores no joelho com uma camada impermeável por dentro, estava fazendo bastante frio, aquela tarde a temperatura estava entre três e dois graus celsius, com sensação térmica de zero graus. Eu estava me sentindo bem. Movimento mais meu ombro esquerdo, mas percebo que meu baú de armas ainda estava aberto. Esta manhã eu fizera algumas "compras", comprei uma maça-estrela e um escudo de bronze, à partir do outro dia, treinaria com estas novas armas, afinal, amo novas experiências, principalmente com armas violentas e brutais como a maça-estrela.

Retiro do baú minha espada de bronze e retiro a lança elétrica[pertencia a Arya, filha de Zeus, também feiticeira, mas não me importava] e lhes jogo sobre a cama, trancando meu baú de armas. Abro meu armário e retiro uma T-shirt branca femina e ponho um tênis comum branco. Retiro do armário também meu cinturão e lhe prendo em minha calça, e ponho duas bainhas laterais, a da direita para minha espada de bronze e a da esquerda com minha faca. Pego a lança elétrica sobre a cama e saio do meu quarto no chalé, e em seguida, do chalé, me dirigindo à Arena.

— X —

Chego à Arena e o movimento continuava pouco nesta, eu já estava começando à acreditar que eu era a única que gostava de treinar com monstros no frio. Ou apenas eu que gostava de treinar com monstros, aquilo me dava prazer, matar, e minha sede de sangue agora estava em "ModeOn". Giro a minha lança elétrica com a mão direita enquanto adentro à Arena, e de longe, sintia os monstros de agitarem ao sentir minha presença, a presença de uma feiticeira, ou apenas pelo pouco cheiro de sangue que saia de meu ombro. Ando um pouco ao redor das jaulas, e duas Dracaenae ficaram balbuciando coisas em latim e cobrês para mim, dirigi-lhes um olhar psicopata - Usando minhas habilidades mais profundas-, e elas automaticamente começaram a se bater nas grades, estendendo os braços para tentar me pegar, com aquelas garras enormes e afiadas, balbuciando coisas como "Venha aqui, meio-ssangue maldito" ou "Ssangue! Carne Fressca". Sorri maliciosamente de lado, com um olhar psicótico. – Vamos, cobrinhas, vocês tirarão a sorte grande hoje! - Debochei das Dracaenae, mantendo aquele sorriso psicodélico no rosto e usando todas as minhas forças para debochar daquelas estúpidas. Me aproximei à jaula, e de principio furei com a lança elétrica a mão de uma delas que tentou me cortar, dando um choque nesta e a fazendo cair, o que fez a outra se afastar um pouco.

- Calma, suas Dracaenae malditas! - Falo, enquanto abro a tal jaula, com um sorriso malicioso de canto com péssimas intenções.
Rapidamente a outra Dracaena que estava de pé, "pula" contra mim para me arranhar o rosto. Esquivo rapidamente e chuto com bastante força e com um sorriso psicótico o tórax da Dracaenae, lhe derrubando ao chão, o que me deu tempo para me afastar. – EU DISSE PARA FICAR AÍ! - Falo, mantendo meu sorriso psicótico no rosto. Depois de dar alguns passos para dar liberdade para as Dracaenae se posicionarem como quiserem, desembainho minha espada e lhe seguro com a mão direita, passando para a esquerda minha lança elétrica. As Dracaenae, cheias de raiva, avançam lado à lado contra mim, e eu, também apresso os passos em direção à elas, pondo minha lança à frente de mim, em direção da Dracaenae da esquerda - a que eu tinha furado a mão e assim lhe dado um choque - e a da direita - a que eu chutei e derrubei ao chão -, eu trataria com minha espada na direita mesmo.

Assim que chego perto das criaturas, cravo minha lança na cauda esquerda da Dracaenae que estava do lado esquerdo também, e esta rapidamente soltou um grito horrível, observei a segunda Dracaenae mais atrás, a que eu acabara de acertar estava mais na frente que a segunda. Desencravo rapidamente minha lança da cauda desta que se debatia pelo choque, enquanto chuto seu tronco e lhe derrubo ao chão. Passo a lança para a mão direita e a espada para a mão esquerda, e giro desferindo um golpe diagonal de cima para baixo e acerto o peito da outra Dracaenae, e também seu polegar, o tal, que se libertou de sua mão e se desfez em pó, fazendo esta gritar horrendamente de dor. Eu ando um tanto que apressadamente para trás, mas logo, paro e olho para as duas, que agora, ainda estavam paradas, urrando, aqueles gritos estavam me incomodando.

- Calem essa merda de sua boca, cobras malditas! - Grito, meu aquilo era chato para c*****o, enquanto faço uma expressão "má" – Agora venham, suas malditas, não tenho o dia todo! - Continuo, com um sorriso psicodélico encarnado em meu rosto.

Não houve demora para as Dracaenaes virem à toda velocidade em minha direção, uma com mais raiva de a outra. Também não medi esforços para começar à correr em direção destas também, mas quando percebi já estava bastante perto delas. Com a lança elétrica na mão direita, lhe ajeito nesta, e a jogo contra o peito da mulher-cobra, que vinha pela direita, a mesma a quem arranquei um dedo, acertando-lhe no diafragma e lhe atravessando, logo, se cravando ao chão e prendendo ali a criatura. Observo a outra, estava mais perto e minha espada eu acabara de passar para a mão direita.

Fico frente a frente com a outra Dracaenae, ela arrastava uma das caudas, balbuciando coisas que eu não ouvia. Corro, e então giro e num golpe diagonal de cima para baixo, acerto um corte no peito dela. E ela, com a mão direta tenta me acertar, então, rapidamente aparo seu ataque com a espada, com um golpe desferido de baixo para cima, cortando parte de alguns dedos e unhas da monstra, que logo, tentou um ataque com a mão esquerda. Consegui desviar com a espada de grande parte de suas unhas, mas uma delas conseguiu arranhar de leve minha mão direita, a qual empunhava a espada. Dou um passo para trás e giro a espada na mão direita, e logo, esta tenta desferir outro ataque direto com a mão esquerda, logo, pulo em esquiva para a direita da mão da Dracaenae, e arranco fora sua mão num golpe vertical com a espada, e no mesmo momento em que esta se virou para meu lado para agonizar por conta da mão, num corte em horizontal, arranco sua cabeça fora, e logo, esta se torna pó.


Sorri maliciosamente, mas demonstrava desespero. Olhou a sua volta e bufou, não tinha mais forças para lutar. Devolveu as armas para os devidos lugares, as que era do acampamento principalmente, e parou a entrada da arena. –  Aonde tu  fostes com minhas armas, LOUISE? – Um raio caiu forte e a menina se assustou ao ver Arya, a filha de Zeus, procurando a arma que a feiticeira pegara ‘’emprestado’’; Loui limita a se dar um sorriso e joga a arma no chão. – Tome, vagabunda. Fique com ela. – Erguendo os dedos, mostra-lhe o dedo do meio e sorri. Volta para o Chalé, ainda rindo da menina estúpida.

Este é o post número 006 que eu realizo com a personagem Louise Ferrer Hoffmeister e contém 686 PALAVRAS. As pessoas citadas são ninguém..  Ela se passa em CAMP HALF BLOOD.. Eu gostaria de acrescentar que é um post péssimo.



(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 19
*Criatividade do texto: 16
*Nível de Combate: 18
*Utilização de Armas: 18
Total de Exp: 71
★Atualizado★
 

Bom texto, mas há muita, muita introdução.
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Mensagem  Karol P. Czekolada Sáb Set 28, 2013 11:12 am

The Mute Demigod

TREINO #001

Eu ainda precisava me acostumar com toda essa modernidade. Entrar num casino em 1949 e sair em 2013, ainda me parecia uma loucura enorme.  Porem eu preciso me acostumar com essa nova realidade e continuar seguindo com a minha vida. Ter 80 anos passados rapidamente num piscar de olhos, não é pra qualquer um. Agora eu estava sentado no meu quarto admirando o meu florete. Eu não sei usar esse tipo de arma, mas se é presente de mamãe, eu creio que posso conseguir maneja-la de forma eficiente. Não que eu consiga de primeira, mas posso aperfeiçoar o manuseio, da mesma forma que sei usar perfeitamente armas de fogo. Pena que perdi o revolver do meu pai no caminho pra cá.

O dia estava quente e para mim. E dias assim me deixam um pouco mole e com preguiça de viver. Minha mãe Quione é a ninfa da neve e consequentemente eu adoro o frio, não é por acaso que eu nasci na Polônia. Em todo caso, eu caminhei até a arena para ver um pouco de gente e avaliar minha condição de manejo desse item peculiar. Quando alcancei as dependências da arena, a sombra do telhado esfriou meu corpo e o choque térmico me fez bem. Saquei meu florete e fui explorar o local. Havia muitos bonecos de materiais diferenciados e, até mesmo umas máquinas vivas que na minha época era uma utopia.  Tinha uns campistas lutando de um lado e outros de outro. Porem, eu não consigo pedir ajuda, pois eu não falo, sou mudo desde os 8 anos de idade. Então, decidi treinar sozinho contra um boneco de pau num canto isolado da arena fria.

O boneco tinha 1,60 metros de altura e roliço como um gordinho. Se eu tivesse uma arma, eu atiraria no alvo sem pestanejar, mas não é esse o fato. Eu estava empunhando um florete de gelo tão resistente quanto diamante e tão reluzente igual. Segurei-a com firmeza em minha mão direita, posicionei-me de lado, igual os esgrimistas que via nas competições da escola e afastei minhas pernas um bocado. Movimentei meus pés como se fosse lutar boxe e balancei a haste da rapieira, lanceando o boneco com tapas gelados. Eu estava ridículo, eu sei, mas era assim que eu ia seguir o treino por hoje.  Continuei no gingado por mais algum tempo, até meu corpo se acostumar com o peso extra da arma em minha mão. Por ser feita de gelo o florete era mais denso, o que deixava meu braço mais pesado e até que ele se mantivesse em equilíbrio, demorou um pouco.  Por isso continuei pulando pra frente e para trás igual um idiota.  

Assim que consegui o balanço perfeito, ou quase isso, do meu corpo em harmonia com meu equipamento, era hora de treinar uns golpes. Girei  a lâmina azulada do meu florete em dois arcos, formando um oito no ar, repeti o feito umas três vezes, treinando a expansão do meu braço. Afastei as pernas deixando meu corpo de lado, apontei a lâmia para o boneco roliço de madeira e estreitei meus olhos azuis gélidos. A arena estava barulhenta, mas ali, no meu momento, eu nada podia escutar. Era somente eu e meu oponente de pau. Dei um saltinho pra trás, dois pra frente manuseando o punho, um salto de lado na diagonal esquerda seguido de um salto logo pra frente esticando meu braço num ataque direto e frontal. “Touché” pensei. Abri um sorriso e vi que a pontinha da minha arma arranhava o peito maciço do boneco.  Repeti o feito até cansar, variando os saltos e tentando golpear outros lugares do boneco, mas eu sempre arranhei o peito e numa das vezes acabei tropeçando.

Minha conclusão do treino de hoje foi a seguinte: Prefiro armas de fogo, pois minha pontaria é ótima e evito o contato. Mas por outro lado, ser esgrimista me permite outras possibilidades impressionantes. Até me imagino falando.
@Beani  @Miss


(Análise do treino, pontos de 0 à 20)
• Escrita correta: 20
• Criatividade do texto: 16
• Nível de Combate: 14
• Utilização de Armas: 15

Total de Exp: 65


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Mensagem  Karol P. Czekolada Seg Set 30, 2013 2:11 pm

The Mute Demigod

TREINO #001

Hoje eu ia fazer meu segundo treino. Eu pretendia ter um desempenho melhor que no primeiro, já que só treinei com um boneco de madeira que não exigia muita dificuldade de minha parte. Portando minha rapieira, sigo para a arena na esperança de ter um bom treino. Lá, passo reto pelos bonecos de pau e palha, mas fico admirando algo inovador: Um robô de treinamento.  Meus olhos brilharam de emoção e nem notei que um garoto oriental havia me tocado. Pulei na hora e me escondi detrás do robô. Pra quem não sabe, além de mudo, eu tenho medo de garotos.

Meu corpo tremia e por mais que o garoto tentasse me acalmar, eu não conseguia olha-lo nos olhos. O menino se apresentou como Kai, um filho de Hefesto. Olhei seus pés e apontei para a máquina. Eu não consigo falar e isso só dificulta meu drama na comunicação. Mesmo sem me entender, o garoto ligou a maquina e foi embora me desejando boa sorte - Se precisar de ajuda, mande um SMS - completou me deixando sozinho com o robô.

Eu estava de frente para o autômato, e logo comecei a desviar de sua investida. Era complicado, pois ver um androide de verdade era um sonho realizado. Só dei por mim que aquilo era real, quando senti minha pele arder. Minha camiseta branca encharcou-se de sangue e cambaleei pro lado esquerdo, fugindo de um segundo ataque bem colocado do maquinário. Meu braço, perto do ombro estava aberto e sangrava muito. Minha pele branca em contraste com o sangue vermelho era lindo de se ver, mas eu não tinha tempo para admirar meu corte. Rolei pela direita, fugindo de um outro corte transversal, manchando o chão com rastros de violência. Ergui-me rapidamente e golpeei o latão do meu oponente. Senti meu braço tremer e quase soltei meu florete. A máquina virou-se pra mim e golpeou meu tronco com um soco de aço. Cuspi sangue e fui arrastado alguns metros pra frente. Meu corpo chocou-se contra a parede e eu perdi o ar por segundos que pareciam longos em demasia. Quando consegui me recuperar, já era tarde demais...

Minha mente entrou num limbo de trevas. Meus olhos estavam fechados e eu pensei que estava morto. Quando os abri, vi o menino oriental segurando a maquina com seu machado - Sai daí! - disse ele. Meu medo ativou-se e eu saí de perto do garoto. Kai rodou para o lado desviando do ataque do robô. Levantei-me e posicionei meu corpo de lado. Movimentei minha rapieira no simbolo de infinito enquanto corria para ajudar o garoto de Hefesto. Girei meu corpo levantando minha arma e do alto a baixo, cruzei o espaço entre mim e o autômato, cortando a fiação de seu braço. Meu "instrutor" usou a deixa para desligar o homem de lata. Fiquei aliviado por ter acabado. Me mantive longe do garoto e disse "obrigado" com meus lábios mudos. Ele assentiu sorrindo e - Tenha mais cuidado da próxima vez - disse por fim enquanto recolhia os restos da maquina para concerto. Assenti e saí da arena.

@Beani  @Miss


(Analise do treino, pontos de 0 à 20)
*Escrita correta: 16
*Criatividade do texto: 17
*Nível de Combate: 16
*Utilização de Armas: 18
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Mensagem  Megumi Otake Seg Set 30, 2013 10:46 pm



Battle against sleep!

O reino de Zeus estava conturbado. Raios e trovões cortavam o céu.  O sol estava lá, porém não brilhava como nos dias normais, pelo menos não como no mundo fora das proteções mágicas do acampamento. ”Que dia perfeito para se tirar uma soneca.” Era só nisso que pensava enquanto caminhava na direção da arena. A cada três passos, dava um bocejo, estava sonolenta, porém sabia que para sobreviver naquele lugar tinha que ser um pouco mais ativa. Por isso, se dirigia à arena, para treinar. Sabia que o lugar era cheio de desafios, porém o maior dele seria se manter acordada por todo o período de treinamento. Depois de poucos minutos andando e olhando para o céu, enquanto as gotículas de água caiam sobre seu rosto, chegou ao seu destino que, inacreditavelmente, estava vazio, provavelmente devido às condições climáticas.

”Que bom, tudo está sossegado.” Tirou sua espada da bainha e girou-a por  entre seus dedos. Foi quando ouviu um riso e percebeu que não estava tão sozinha assim. Um sátiro, um tanto diferente – é verdade – revelou sua presença. Ele caminhou na direção da jovem, que o encarou, tentando ficar séria, porém depois de dois segundos soltou um bocejo e esfregou os olhos. Então a voz da criatura mágica ecoou: – Uma filha de Hipnos... Tinha que ser. – Quando terminou de pronunciar tais palavras desferiu um ataque de cima para baixo contra a filha do deus do sono, que meio que por reflexo defendeu o golpe colocando a lâmina de sua arma contra a do jovem. – É, acho que vai precisar da minha ajuda. Tem muito o que aprender ainda.

Ele voltou a desferir mais e mais golpes contra Meg, que só ia dando passos para trás e colocando a espada na frente de seu corpo para impedir que ela se machucasse, porém não conseguira realizar um único movimento ofensivo, pelo menos no primeiro momento. – Mas o que você tá fazendo, seu maluco? O que eu te fiz para você me atacar dessa forma? – A jovem questionava, porém não tivera respostas. O sátiro, que era branco como porcelana e loiro, seus cabelos chagavam a ser quase brancos  – características incomuns a tais criaturas – tinha consigo uma espada e um escudo e conseguia manusear tais armas com perfeição, o que era incrível. Depois de mais um bocejo, deu um grande salto em diagonal, para trás e para o lado esquerdo, ficando a uma boa distância de seu “inimigo” que abrira um sorriso.

”Já chega! Tá  na hora de tomar alguma atitude.” Já havia passado tempo demais apenas observando e recuando, se era uma batalha que o sátiro queria, então era isso que teria. Apontou sua espada na direção do mesmo e sorriu de forma irônica e desafiadora. A “provocação” dera certo, ele avançou de forma agressiva e, aparentemente, desordenada, sem nenhum plano em si. A filha de Hipnos flexionou seus joelhos e esperou até o momento adequado e quando ele chegou, o jovem estava prestes a desferir um golpe em formado arco para atingir o ombro dela, que saltou para o lado e, com a lâmina da espada, realizou um movimento que, se não fosse os reflexos exagerados do garoto, que colocou o escudo na frente de suas costelas, teria acertado o golpe, com certeza. – Ora ora... Não és tão idiota quanto aparenta. Meu nome é Lacaile, falando nisso. – Murmurou ele.

A essa altura ambos já estavam completamente encharcados e o chão de terra batido da arena se transformara em lama, o que não era nada bom para eles. O terreno era escorregadio, mas tinham que se adaptar. Dessa vez foi a vez de Megumi investir. Avançou em zigue-zague sempre se mantendo calma e com toda a atenção que conseguia dar ao seu oponente. Quando estava a poucos centímetros do sátiro, o mesmo girou o corpo e, com a espada, desferiu um golpe que derramara as primeiras gotas de sangue daquela “batalha”. Cortou a lateral de seu rosto e um pouco do colo da adolescente, que soltou um grito de dor imediatamente. Ela não se deixou abater, apenas se agastou e, novamente, esperou que a iniciativa fosse tomada pelo outro “gladiador” que, depois de analisar bem, investiu. No mesmo instante a garota fez a mesma coisa.

As espadas se choraram. Saíram faíscas. O barulho do tilintar dos metais dominava o ambiente.  Por alguns minutos todos os golpes que um realizava o outro defendia com sua arma, até que ambos se afastaram. Meg voltou a investir, fingiu que ia para a esquerda e foi para a direita, então realizou um golpe em formato de arco, de baixo para cima e da direita para a esquerda, que acertou a lateral do corpo do ser com pernas de bode. Imediatamente ele revidou com uma sequência de três cortes seguidos, ela consegui desviar do primeiro, mas os dois seguintes lhe acertaram, um no tronco e outro na perna. Megumi caíra no chão e  Lacaile colocou a ponta de sua lâmina na garganta da jovem, que ficara tensa, achou que ia morrer e, foi quando ele sorriu e lhe estendeu a mão, ajudando-a a se levantar.O treino havia acabado, ela precisava cuidar dos ferimentos e fora isso que fez, saiu indo direto para a enfermaria, onde fora devidamente cuidada.



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