Gods and demigods
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A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

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Mensagem  Hades Seg Jan 14, 2013 7:40 am

A reunião do trio

A vida no Acampamento Meio-Sangue era, por vezes, somente uma vida alternativa; ou, se preferir, uma vida de parâmetros diferentes. Para se habitar lá, habilidades eram necessárias sim,afinal quem dispensa um bom guerreiro defronte ao exército inimigo? Entretanto, essas habilidades eram instruídas, eles tinham do seu lado do campo de batalha o centauro que treinou o semideus mais forte do mundo. Quem, dentro daqueles chalés, não gostaria de ser um semideus mais forte do mundo? Agora, quando entravam, uma doutrina não lhes era ensinada. Talvez, arrisco dizer, eram mascaradas por todos que ainda acreditavam na ficção de suas limitadas mentes. Juízo claro, ponderação, sensatez, equilíbrio, ou como seja chamado eram atributos daquele de bom senso, também denominado: realista. Não espere que as fronteiras lhe sirva como um agasalho nos dias de frio até o início da meia idade, porque você cresce, e não se esqueça que sempre existe um sol lá encima. E então, nessas horas de calor - encare como quiser -, você vai derreter, pois estava usando o casaco apertado e não poderia retirá-lo. Há teorias e teorias para toda essa coisa do realismo, do heroísmo e etc. Há heróis que nascem heróis, não veem distância do útero de sua mãe para uma espada, seu destino foi escrito e assim será. Há heróis que pedem uma oportunidade para serem heróis, eles escreverão seus destinos e jamais ninguém interferirá nele. Agora, há heróis - se me permite dizer, os meus preferidos -, que nascem com um destino incompleto, escrito até a parte em que terão a chance de serem os maiores heróis, e daí então tudo que existe é uma grande lacuna a ser completada por eles. Receio dizer, que heróis com o destino escrito, tendem a esperar pela morte iminente.

Dez em ponto, fazia uma grande escuridão no céu, na direção da floresta. Poucos semideuses já se aventuraram no meio daquelas densas árvores, e por isso naturalmente ficaram inquietos. A atmosfera dentro das fronteiras estava tranquila, ainda mais na hora em que todos descansavam suas cabeças no travesseiro. Mesmo assim, indefinidas irrequietas, no chalé de Hermes, insistiam em olhar para lá. Nem todos viam o que elas tinham o privilégio de ver, uma espécie de vórtex esbranquiçado tomava conta do céu, alguns quilômetros dali, ventos impetuosos inclinavam o tronco das árvores, arrancando-lhe folhas, frutos e galhos finos. Algo muito mais longe dali estava acontecendo, não simplesmente um fenômeno climático, turbilhões de água formavam funis que redemoinhavam rapidamente, devorando tudo. - Incrível, sim? - indagava uma voz, muito parecida com aqueles locutores de rodeios, levando uma arquibancada inteira a loucura com suas rimas. Ainda sim, sua voz era imensamente tranquila. Lexi inclinou seu corpo para frente, afim de olhar pela janela quem falara aquilo. O homem era careca, tinha um cavanhaque e estava sem camisa. Tinha uma boa forma, não era de se negar, trajava na parte inferior uma calça justa, azul claro. Seus traços eram bonitos também, com alguns pequenos ajustes, um implante de longos cabelos loiros e uma prancha debaixo do braço, seria um surfista, apesar da idade aparentemente avançada. - Que tal estão essa indefinida hoje? Uma bela noite para despertar a Fome entre os homens e trazer o apocalipse do mundo, não? - zombava ele, com ar superior a todas as coisas, talvez até Poseidon não era páreo para seu ego. - Deixe-me apresentar. Chamo-me Ponto, um velho deus que o pai... perdão, esqueci que não posso contar. - ele gargalhou escandalosamente, fazendo com que a garota olhasse aflita para os lados, rezando para que ninguém tivesse ouvido. - Sabe, eu apreciaria uma ajuda. Vamos ser honestos aqui. Lhe darei poder se me ajudar a libertar meu filho, o pobre anda tão chateado acorrentado debaixo de uma ilha... - por um instante, apenas por um instante, fez com que o sentimento de confusão da garota se transformar em pena.

Adormeceu, infelizmente.

Amba partilhavam de um só sonho, mas... não, mais alguém se manifestava ali, várias presenças num mero sonho. Lexi logo reconheceu a filha de Atena que lhe guiou pelo acampamento, seu nome era Elizabeth Swan. Não era uma coincidência, Elizabeth tinha uma mente avançada, digna de uma filha da deusa da sabedoria, e estava diretamente ligada com aquela jovem que se enquadrava no perfil de herói que tinha um grande traço indefinido em seu destino. A outra; porém, era desconhecida, tinha cabelos negros e emanava uma aura fria como a neve. No sonho, eram apenas plateia. Conseguiam sentir o odor pútrido do local, seres andavam gemendo por um grande campo aberto, outros apenas estavam deitados no chão de terra, em posição fetal, resguardados por capuzes marrons, já esfarrapados. Mas só um deles interessava ali, era um homem por volta dos trinta anos de idade, seus músculos eram bastante evidentes. O homem, exatamente como estava no dia em que morreu, tinha cabelos ralos e uma barba mal feita. Seus olhos eram perturbados e suas mãos apertavam um objeto um tanto estranho, que logo viriam a constatar que eram rédeas velhas que ele jamais soltara. Sua boca estava completamente fechada, não emitia qualquer ruído que fosse, diferentemente dos outros ali, mas seu corpo vibrava incessantemente. De repente ele pareceu notar a presença das três ali, auras vivas no mundo dos mortos - embora a ceifadora não estivesse completamente viva -, provavelmente unidos ao Asfódelos num sonho. - Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes. - balbuciou ele, entre batidas de queixo e secas tossidas. Então, três mulheres aladas riam à distância, com chicotes flamejantes e tochas.

Acordaram em outra surrealidade.

Quando acordaram, aparentemente estavam em outro sonho. Embora realmente parecesse, era muito real. Estavam cada uma em uma cama, uma do lado da outra, num quarto com paredes de pedra. As camas eram realmente confortáveis, e até seria mais se não se encontrassem em um lugar estranho, com três estranhos as observando. O primeiro, sentado na beirada cama do meio - a de Lexi -, era um homem com intensos olhos azuis, era magro e vestia um sobretudo beje. - Fiquem calmas, sou Morpheu. Esse é meu pai, Hipnos, irmão do seu mestre, Gabrielle, mas acho que já sabe. Esse, nosso senhor, Hades. - ele apontava em direção aos dois homens, com a palma da mão aberta. Estavam um do lado do outro, o homem prateado e alado as olhava fixamente, um tanto quanto preocupado, como se visse tudo que elas viram naquela noite, e de fato todos ali presentes viram. O outro estava mais calmo, era provavelmente Hades, segundo Morpheu, tinha cabelos negros e um cavanhaque bem feito. Seu casaco acinzentado era amedrontador, cabeças tentavam saltar do traje. - Não é sempre que o velho Ponto dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles. - falou o senhor do submundo, com uma voz rouca e um tanto peculiar. - Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro. - disse Hipnos, olhando para Hades, como se quisesse confirmar o que disse. Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão. - Hades discursou, calmamente, fitando as semideusas com ar interrogativo, à frase final. Algo na sua voz e olhares denotava que ele não falava aquilo apenas para as semideuses, e algo ainda maior dizia que não eram só elas que estavam realmente agonizadas com tudo que estava acontecendo.


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Mensagem  Lyra Benson Ter Jan 15, 2013 6:44 am

Somente lembro de ter ido dormir tarde na noite anterior e então... o sonho...
Eu estava com as duas indeterminadas, que eu conhecera a pouco no acampamento,o lugar que estávamos era horripilante,o cheiro horrível,os gemidos agonizantes das pessoas mortas ao meu redor,o mundo inferior,tudo me dava náuseas, e então, o homem que parecia mais um mendigo,segurando rédeas,ele era diferente,não emitia ruídos como a maioria ali,mas não se diferenciava dos demais somente por isso,ele tremia de uma maneira estranha,foi ai que ele nos notou,e disse em uma voz sofrida e fraca:
-Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes.
Foi então que eu acordei assustada,passei a mão no rosto e olhei ao redor,com-certeza aquele não era o chale de Atena,ao meu lado se encontravam Lexi e Jade,as duas semideusas que conhecera a pouco tempo,mas isso não era o mais estranho, e sim os três belos Deuses que se sentavam a nossa frente,e nos olhavam de maneira estranha,quase,preocupada? não entendi.
Nada do que aconteceu comigo desde que cheguei ao acampamento foi normal,eu não era normal,mas tinha a certeza de que isso era a coisa mais bizarra que havia acontecido até agora.
-Não é sempre que o velho Pontos dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles. - disse Hades com uma voz rouca e um tanto peculiar. - Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro.
Ai que a ficha caiu e eu lembrei de Belerofonte e o sonho...
"Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes. "
Estremeci,eu lembrava da historia de Belerofonte vagamente.
Lembrava que ele havia recebido hospitalidade do rei Preto e que a esposa do rei havia se apaixonado pelo mesmo,mas o rei não podia violar suas leis então mandou uma carta ao rei da Lícia pedindo que o matasse,mas quando o rei da Lícia recebeu a carta,já havia recebido Belerofonte como hospede e também não podia mata-lo diretamente. Então pediu que a ele façanhas incríveis e mortais,como derrotar a Quimera e Iobaste, e lutar contra as amazonas,depois de tantas tentativas,percebeu que Belerofonte era por dizer,protegido pelos deuses,e deu a mão de sua filha em casamento a ele.A versões que dizem que ao voar para o Olimpo caiu de pégaso,e então ficou vagando como um mendigo a procura do cavalo,e foi assim que morreu.E outra que ele voltou e se vingou do rei Preto e sua esposa. Qual a versão certa? eu não sei. E talvez só saiba pelo próprio,que está morto,pensei.Então Hades continuou calmamente.
- Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão.
Ele nos fitava de uma maneira interrogativa,logo notei que não era só isso,e sim,que algo muito maior estava por vir,e eu ainda não sabia se queria descobrir o que era.Eu estava assustada,para dizer o minimo,mas devia agir sabiamente como era meu dever.
-O que exatamente devemos Fazer?-perguntei seriamente olhando os três deuses.
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Mensagem  Annia van Bartz Ter Jan 15, 2013 8:34 am



Uma Reunião No Mínimo Estranha !




Quem, quando era criança, nunca sonhou, pelo menos uma vez, em ser um herói ou uma heroína? Às vezes esse sonho pode se tornar realidade, se você der sorte, ou azar (como preferir), de nascer de um relacionamento de um mortal com uma divindade. Parece ser divertido não é? Pois não é bem assim, esses “escolhidos” vivem uma vida em que não se pode temer e que a morte a está sempre presente, a qualquer momento o herói pode se deparar com um monstro e morrer nas garras do mesmo, o que não é nada divertido. Lexi, uma jovem que descobrira ser, a pouquíssimo tempo, ser uma dessas pessoas que pode vir a se tornar uma heroína, mas para isso, tinha que superar desafios e preencher as lacunas de sua história, isso de forma digna. Ela estava morando há alguns dias no Acampamento Meio-Sangue, sua vida estava boa ali, de verdade, pela primeira vez em muitos anos conseguia se sentir segura, de verdade.

Aquele era apenas mais um dia, um dia como qualquer outro, ou pelo menos era o que parecia durante grande parte do mesmo. Durante o período diurno, a jovem não fizera praticamente nada, apenas tomou seu café, fez uma simples oferenda e passou uma parte do tempo na praia. Nessa ficou sentada em uma enorme pedra em que algumas ondas se quebravam, volta e meia respingo d’água se colidiam com o corpo da jovem, que não se importava nem um pouco, pelo contrário, gostava daquela sensação.
“ Quem será ele? Quem será meu pai? ” Esse foi um pensamento que a atormentou por um longo período e que, para falar a verdade, a atormentava desde o dia em que descobrira a verdade. Mas o mar, a o mar, ele sim a acalmava, por isso gostava tanto de admirá-lo, contemplá-lo, se pudesse passaria o dia todo ali, porém não podia.

Ela ficou ali por algumas horas, até a hora do almoço, quando voltou ao refeitório para mais uma refeição, novamente, oferecendo parte da sua comida aos deuses. Ao término da mesma, decidiu que iria visitar todos os lugares possíveis do acampamento, e assim foi feito. Foi até a floresta, onde tirou um cochilo embaixo de uma árvore, em seguida se dirigiu até o lago e assim por diante, o passeio durou algumas horas, mas até que foi divertido. O último lugar para onde foi havia sido a arena, onde ela assistiu alguns campistas experientes treinando, eles eram bons, pensou ela, ficou imaginando se um dia conseguiria realizar movimentos tão precisos quanto os daqueles campistas. Ficou obsevando os treinos por algumas horas, mais especificamente até a hora da janta, quando se dirigiu, mais uma vez, ao refeitório e fez sua refeição e a oferenda aos deuses.


“Eu, Lexi Snick, faço essa oferenda aos deuses como forma de agradecimento pela vossa proteção e, mais uma vez, venho pedir para que vós continuareis protegendo, não só a mim como a todos aqui presentes. ”

(…)


A noite já havia caído a um bom tempo, o relógio marcava dez horas, dez em ponto. Estava no chalé de Hermes, onde ficam, não só as proles do deus dos viajantes, como também aqueles que ainda não sabiam de qual divindade descendiam. A partir daquele momento não podia mais sair da sua atual morada, ao menos que quisesse correr o risco de ser pega pelas Harpias. A maioria das pessoas estava dormindo, no reino de Morpheu, porém ela e outra semideusa ainda estavam acordadas. Lexi estava apoiada na dobradiça da janela, olhava na direção da floresta, de fato havia algo mágico acontecendo, uma espécie de vórtex esbranquiçado tomava conta do céu noturno. Ela estava fascinada, não conseguia tirar os olhos daquele fenômeno natural nada comum e extraordinariamente magnífico.

– Como que uma simples diferença de pressão de duas regiões vazias pode regar algo tão belo? – Falou em voz alta. Não era uma pergunta para ser respondida. Também não estava, diretamente, falando com Jade, havia apenas pensado alto aqueles questionamento. Havia um brilho em seu olhar enquanto admirava o fenômeno, porém a tranquilidade em que ela se encontrava foi quebrada por uma voz, uma voz que parecia a de um locutor de rádio, que vinha do lado de fora do chalé.

- Incrível, sim? – Indagou a voz desconhecida, ela transpassava tranquilidade. Meio que de imediato, como uma forma de reflexo, a jovem se inclinou sobre a janela para ver de quem, ou do que, era a voz. Quando visualizou aquele que pronunciou tais palavras se surpreendeu, era um homem aparentemente normal já não era mais jovem, aparentava uma idade avançada, estava sem camisa, o que deixava seu físico a mostra e, aliais, tinha um belo físico, tal como seu s traços faciais. Ele não tinha cabelo, porém tinha um cavanhaque, o que, aos olhos de Lexi, não era uma combinação muito boa, mas fazer o que, cada um tem o seu gosto.

– Sim, de fato é incrível. Mas... – Fora interrompida pelas palavras do homem, ou do que achava ser um homem.

- Que tal estão essas indefinidas hoje? Uma bela noite para despertar a Fome entre os homens e trazer o apocalipse do mundo, não? - Ele zombava com um tom de superioridade em sua voz. Não deu nem tempo de ela falar alguma coisa, o desconhecido voltou a falar. - Deixe-me apresentar. Chamo-me Pontos, um velho deus que o pai... perdão, esqueci que não posso contar. - Ele soltou uma gargalhada escandalosa, enquanto isso, ela olhava aflita para os lados, torcia para que ninguém tivesse ouvido aquilo. Estava cada vez mais confusa, não entendia nada do que estava acontecendo. Queria perguntar sobre seu pai, porém a voz falhou e ele continuou seu discurso confuso. Ela olhou para o lado rapidamente, porém voltou a olhar para o careca. “Pai? Como assim, ele era amigo meu do pai dela? Jade seria minha irmã? Por que não podia contar sobre o meu pai?” Os pensamentos não paravam de se formar na mente da jovem, porém a voz do homem voltou a se pronunciar. - Sabe, eu apreciaria uma ajuda, de uma de vocês, que eu direi quem é. Vamos ser honestos aqui. Lhes darei poder se me ajudarem a libertar meu filho, o pobre anda tão chateado acorrentado debaixo de uma ilha... - Não sabia como aquilo havia acontecido, porém ela estava mais calma, mais tão calma que acabou adormecendo e caindo no mais profundo sonho.

O ambiente era desconhecido, um leve arrepio passou pela sua espinha, aquele lugar, mesmo não sabendo qual era, não era nem um pouco agradável, pelo menos não a ela. Pelo menos uma coisa ali, não estava sozinha, Jade e, espera, aquela era Elisabeth, uma prole de Atena. O ambiente era sujo, o cheiro era bastante desagradável, assim como a visão que tinha, havia mortos caídos ao chão, estavam com uma espécie de capa os cobrindo, seres gemiam deixando aquilo mais atordoante. Mas no meio daquilo tudo, havia um homem que não estava morto e que também não gemia, vestia trapos, a barba estava mal feita e o seu cabelo era ralo. Ele aparentava segurar algo, uma espécie de rédea, seu corpo estava vibrando, Lexi não sabia o que estava havendo, a cada segunda passava a querer com mais vontade sair dali. De repente ele começou a falar, Lexi estremeceu quando ouviu as palavras do homem.


- Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes. -
Depois que escutou isso, Lexi percebeu a presença de três mulheres aladas que riam à distância, com chicotes flamejantes e tochas. No exato momento em que a semideusa ia abrir a boca para falar algo...

Seus olhos se abriram, estava deitada em camas confortáveis.
“Ok, com certeza não estou no Chalé de Hermes.” Por fim continuou observando, no mesmo aposento se encontrava Jade e Elisabeth e mais três homens. Sua respiração estava acelerada, o coração pulsava ferozmente, não estava entendendo nada daquilo. O que estava havendo conseguia ser anormal até para ela, uma semideusa. Observava o ambiente que apresentava paredes feitas de pedra, o que não algo muito comum nos dias atuais. Ainda estava nervosa quando o homem que estava sentado na beirada da sua cama, começou a falar: - Fiquem calmas, sou Morpheu. Esse é meu pai, Hipnos. Esse, nosso senhor, Hades. - A jovem acompanhou , com os olhos o movimento feito pelo deus.

Ok, agora de fato não estava entendendo nada. O que estava fazendo em um quarto com mais duas campistas e com três deuses? Não deu tempo de processar tudo e falar, então apenas escutou, agora, as palavras de Hades.
- Não é sempre que o velho Pontos dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles. - Sua voz era rouca, porém ela não se incomodava com isso, enquanto escutava cada palavra pronunciada pelos deuses, tentava se manter o mais calma possível. - Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro. - Dessa vez as palavras foram ditas por Hipnos, que olhava para Hades, como se quisesse confirmar o que disse. Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão. - Hades disse novamente, dando ênfase na frase final. Elisabeth perguntou o que elas deveriam fazer, porém Lexi tinha outra pergunta para realizar.

– Em que lugar, exatamente, nós estamos? – Perguntou a jovem, colocando um ênfase no “exatamente”. Estava confusa, não era de se esperar uma reação contrária, afinal tudo aquilo, desde a aparição daquele homem chamado Pontos, não era nada normal. Ficou inquieta, mas em silêncio, tentava relembrar cada parte do sonho e, em sequência, entende-lo.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Qua Jan 16, 2013 1:41 pm

Eu havia acabado de voltar de uma missão que eu não sabia explicar como eu havia entrado, talvez tenha sido apenas um sonho, mas aquela hipótese foi desclassificada assim que cheguei no Acampamento Meio-Sangue, lugar que eu ainda não havia me acostumado a chamar de lar. Durante toda a viagem, Andrew ficava se lamentando, talvez sentisse seu orgulho mais do que ferido quando viu sua vida ser salva por um que teve que morrer em seu lugar. Eu havia ceifado minha primeira alma, os olhos de James perdendo a cor ainda estavam frescos e nítidos em minha memória. Era alguém que eu só iria encontrar quando morresse também… Foi ai que comecei a pensar em como todo ser humano, semi-deus ou não, era fraco em relação a morte. Por isso todos almejavam encontrar a Imortalidade, a única coisa que poderiam permitir que vivessem intensamente. Nico, o garoto que depois conheci como filho de Hades, o Deus da Morte, parecia indiferente com tudo e um tanto feliz por ter extravasado todo seu poder em cima daquele monstro horrendo conhecido como Peste. Os olhos em chamas daquele monstro eram mais poderosos do que qualquer chama que presenciei, e digamos que todas elas me davam medo, mas aquelas traziam um arrepio mais forte para todo o meu corpo.

Primeiro passo ao chegar na Casa Grande foi falar com o enorme homem-cavalo, que não sabia qual seria sua espécie, Quíron. Ele era paciente com seus grandes cabelos e barba brancos combinado com o pelo de seu corpo nada comum, digamos assim, davam um certo charme ao seu rosto. Fez algumas perguntas em relação ao acontecido e eu fiz questão de responde-las na íntegra, sem demonstrar qualquer sentimentos. O ar de preocupação deixado por aquele homem fez com que a imaginação sobre tudo que podia acontecer voasse. Tentei perguntar a ele o que havia de errado, mas sua resposta foi simples: "-Nada criança, apenas volte para seu chalé e descanse bastante, ok?" . Eu via em seus olhos que aquela resposta automática foi apenas para me deixar confortável, mas para uma ceifadora como eu, aquilo era impossível. Mesmo ainda imaginando o que faria aquele homem tão preocupado, voltei para o meu chalé e analisei bem a cama devidamente arrumada. Alguém passara por ali e havia deixado pijamas limpos para quando eu chegasse, talvez tivesse sido algum dos meus irmãos ou talvez um empregado. Demonstraria muito respeito a aquele que o tivesse feito assim eu descobrisse quem foi, por hora eu colocaria a vestimenta e dormiria em forma de gratidão.




Eu não poderia ter acordado em meio aquela cena, por mais rela que seja, a única explicação óbvia era que tudo não passaria de um sonho. Antes que analisasse qualquer coisa, um odor fétido atravessou as narinas. Não seria nada com que eu já estivesse acostumada como lixo, estava mais para cadáveres. Algo me indicava que aquilo seria um enorme cemitério e as imagens que percebi me confirmavam tudo, menos… Os corpos ainda estarem se movendo. Apensar de todos permanecerem deitando no chão cobertos por um pano marrom velho, gemiam alto, ofegantemente, quase sem forças para prosseguir. Era um sentimento de como se ele estivesse sendo torturados por pessoas invisíveis por muito tempo, cansados de continuar implorando por ajuda sem nunca conseguir. Um daqueles corpos deixados chamou minha atenção, ele tremia constantemente, mas não emitia qualquer ruído… Quando fui me aproximar dele, percebi que mais duas garotos me seguiam. Nenhuma delas importava no momento, talvez estivessem na mesma condição que eu, curiosas para saber o que se passava. O homem tinha a aura de morte, já havia morrido a algum tempo. Era moreno, com cabelos rentes e barba por fazer. Era musculoso e parecia segurar com força, quase machucando suas mãos, uma espécie de corda vermelha… Vim a identificar depois o objeto como rédeas. Seus olhos estavam aflitos e assim que nos viu, resolver se pronunciar. Falava com dificuldade, balbuciando e tossindo várias vezes, mas eu acabei conseguindo entender o que dizia: "- Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes.". Essa frase foi acompanhada por risadas histéricas de mulheres atrás de nós e eu fiz questão de procura-las, mas tudo ao nosso redor estava escuro. Era uma escuridão interminável e aquilo me lembrava, de certa forma, o próprio Mundo dos Mortos. Fui seguida por muitas dúvidas depois de olhar em volta de onde estávamos… Que espada seria essa e quem era Rodes eram minhas principais perguntas.




Ainda não tinha acordado, apesar de estar deitada em uma cama tão confortável quanto aquela que eu havia deitado no chalé de Quione. Olhei em volta e não podoa me levantar, a minha esquerda estavam mais duas camas com as garotas que me acompanharam naquele lugar fétido anteriormente. Pulávamos de sonhos em sonhos, aquilo devia ter alguma explicação. Além das meninas, ainda havia um vulto sentado na beirada da cama do meio e foi logo se pronunciando: "- Fiquem calmas, sou Morpheu. Esse é meu pai, Hipnos, irmão do seu mestre, Gabrielle, mas acho que já sabe. Esse, nosso senhor, Hades." . Ele apontava com a mão para outros dois vultos no canto do quarto com as paredes de pedra. O irmão de meu mestre eu já conhecia… Ele me trazia péssimas lembranças, algo que eu não sabia explicar exatamente o que era mesmo sendo irmão de alguém que eu prezava muito, mais do que isso… Eu era totalmente devota a Thanatos. Ao lado estaria um homem bonito de cabelos negros e um cavanhaque muito bem cortado. Tudo que era ligado a morte me atraía, era uma conexão minha com meu protetor. "- Não é sempre que o velho Pontos dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles." Sua voz era rouca e extremamente charmosa, mas prestei mais atenção no que foi dito do que quem falava. Morpheu foi aquele que nos reuniu, o que estava sentado mais próximo de mim. Agora seria a vez de Hipnos falar: "- Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro." . Ele não estaria falando conosco, mortais, ele estava se dirigindo ao Deus dos Mortos, ele tinha a explicação de tudo que estava acontecendo por ali. "-Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão.". Tudo veio como uma gigante bola de neve atingindo minha mente. Era algo que eu não conseguia absorver. O primeiro ponto seria quem era esse tal de Ponto, e como Deuses tão poderosos não conseguiram deter um monstro e esperavam que nós conseguiríamos. Logo vieram as perguntas das que me acompanhavam, não conseguiram se conter: "-O que exatamente devemos fazer?" e "– Em que lugar, exatamente, nós estamos?" , mas eu não soltaria logo minhas dúvidas daquele jeito.

Claro que eu estava cheia de dúvidas, mas permaneci com meu rosto nulo e frio como o gelo. Vivi muito tempo nas ruas sem acreditar em nada e cheguei ao Acampamento Meio-Sangue com a seguinte explicação: Deuses são seres imortais e supremos, poderosos a ponto de conseguir controlar todo o Universo. Confiei piamente naquele conceito, mas agora estava começando a estranhar a presença Deles nos pedindo ajuda com um monstro que deviam ser capazes de derrotar em um estralar de dedos. Esse tal de Ponto parecia de certa forma assustar o Deus da Morte, talvez o plano que esse tal planejava era tão poderoso que conseguia assustar o proprio medo que era Hades. Lembrei então do que aquele morto, Belerofonte, havia dito sobre a espada que derrotaria um tal de Rodes. Aquela informação ara, talvez, o que eles precisassem, mas esperei calmamente ser convocada, esperando atentamente o que iam responder para as garotas. "-... vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes." .Isso ecoou ainda mais forte dentro da minha cabeça. Era necessário essa tal espada, como íamos conseguir... Era outra história.


Última edição por Gabrielle Fountain em Sáb Set 21, 2013 6:29 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Hades Qua Jan 16, 2013 11:09 pm

Perguntar onde estavam era praticamente uma piada, que lamentavelmente elas não encontraram a graça. A questão da indefinida calou totalmente o recinto, todos os três imortais ali presentes mantiveram-se calados, talvez uma pequena vacilação em responder tal interrogação, ou apenas boquiabertos por elas não captarem todos os indícios que foram colocados em seus caminhos até ali. Não havia muitos lugares fétidos os quais os mortos caminhavam. Os intensos e inertes olhos de Morpheu as observava de modo alentador, ele alinhou a gola do casaco e levantou-se, pondo-se ao lado de seu pai. Hipnos libertou um bocejo, fazendo com que as semideusas perdessem rapidamente a noção, repetindo a ação do deus, enquanto batiam velozmente suas pálpebras. - Vamos dar um passeio, minhas caras, estão dormindo faz doze horas. - enunciou Hades, despertando-as completamente com a entoação desagradável e terrificante de sua voz. O deus do submundo estalou os dedos e o chão de pedras abalou-se, submergindo em camadas e formando degraus, para um destino incerto. Hades sorriu ironicamente, o que fez com que se levantassem rapidamente e os seguissem degraus abaixo, deixando Hipnos e Morpheu para trás.

O último degrau da escadaria de pedras dava para um imenso campo, não havia uma sequer vegetação no seu solo estéril. A temperatura ali, onde quer que fosse, era realmente baixa, lembrava noites de inverno, presenteadas com ventos frescos. O céu era indefinido, não possuía cor, um manto negro de morcegos o cobria por completo, eles voavam desajeitadamente emitindo guinchos insuportáveis, como barulhos de um golfinho.- Parece que lhes tenho muito a falar, então vamos começar logo, porque ainda tenho que dar o café da manhã ao Cérberus. - discursou ele, revestindo o peito com o sobretudo. - Ponto, aquele velho deus do mar, foi ele que tentou você ontem a noite, Lexi. Ele tem um filho, um filho feito de um próprio pedaço seu. Não gosto disso, esse filho dele é como uma miniatura de Tifão, para mortais, adaptado para uma versão de chupacabra. Esse monstro é como um sanguessuga, ele se alimenta de violência, sangue da discórdia. Uma vez libertado, Poseidon não poderá combatê-lo sozinho, e como podem ver, os reinos estão em guerra. Não estou interessado nos meus irmãos, estou fazendo isso para o bem do meu reino. - ele parou, por um instante, olhando para o seu redor, preocupado. - Hipnos viu algo no seu sonho, sobre Belerofonte. Conhecem a história, sim? Ali está ele. - apontou Hades, para o homem caído, segurando rédeas, nos seus sonhos. - Não estou lhes dando nada mais do que a chance de salvarem Atlântida e, possivelmente, o Mundo Inferior. Infelizmente, Gabrielle, não posso empunhar minha espada e sair por aí atrás de um monstro. Existem regras, e isso não envolve apenas a mim, envolve várias gerações de deuses e o livre arbítrio humano. Entretanto, espero que saibam, que se aceitarem minha proposta, poderão sair daqui em sua missão, com um dos maiores heróis em busca de sua espada, mas a alma de uma de vocês, fica, como uma conexão e a promessa de que me trarão ele de volta.
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Mensagem  Lyra Benson Qui Jan 17, 2013 7:30 am

O Lugar ficou totalmente em silencio depois da pergunta de Lexi,eu mesma estava inquieta,nervosa. Morpheu nos olhava de modo alentador,ele arrumou a gola do casaco e levantou-se, pondo-se ao lado de seu pai. Hipnos libertou um bocejo, fazendo com que eu instantaneamente ficasse com as pálpebras pesadas, e piscando freneticamente tentando me libertar do sono.
-Vamos dar um passeio, minhas caras, estão dormindo faz doze horas-disse Hades,algo na voz do deus me despertou e eu fiquei um pouco surpresa,nunca havia dormido tanto.
Hades estalou os dedos,fazendo com que uma escada de pedras surgisse,ele sorriu irônico,e eu me levantei o seguindo automaticamente.No ultimo degrau eu pude perceber onde estávamos,não havia plantas ali,o solo era estéril,a temperatura extremamente baixa fez meus braços se arrepiarem,o céu era negro e morcegos voavam por ali,emitindo sons horríveis que faziam meus olvidos doerem,involuntariamente fiz uma careta.
Hades então começou a falar.
- Parece que lhes tenho muito a falar, então vamos começar logo, porque ainda tenho que dar o café da manhã ao Cérberus. - começou ele, revestindo o peito com o sobretudo. - Ponto, aquele velho deus do mar, foi ele que tentou você ontem a noite, Lexi. Ele tem um filho, um filho feito de um próprio pedaço seu. Não gosto disso, esse filho dele é como uma miniatura de Tifão, para mortais, adaptado para uma versão de chupacabra. Esse monstro é como um sanguessuga, ele se alimenta de violência, sangue da discórdia. Uma vez libertado, Poseidon não poderá combatê-lo sozinho, e como podem ver, os reinos estão em guerra. Não estou interessado nos meus irmãos, estou fazendo isso para o bem do meu reino. - ele parou, por um instante, olhando para ao redor,de maneira preocupado,eu tentava prestar o máximo de atenção possível,captar as mensagens no ar. - Hipnos viu algo no seu sonho, sobre Belerofonte. Conhecem a história, sim? Ali está ele. - Hades apontou para um homem caído, segurando rédeas,o mesmo cara do sonho. - Não estou lhes dando nada mais do que a chance de salvarem Atlântida e, possivelmente, o Mundo Inferior. Infelizmente, Gabrielle, não posso empunhar minha espada e sair por aí atrás de um monstro. Existem regras, e isso não envolve apenas a mim, envolve várias gerações de deuses e o livre arbítrio humano. Entretanto, espero que saibam, que se aceitarem minha proposta, poderão sair daqui em sua missão, com um dos maiores heróis em busca de sua espada, mas a alma de uma de vocês, fica, como uma conexão e a promessa de que me trarão ele de volta.
Então uma de nós provavelmente morreria nessa missão,perderia a alma,um frio enorme de instalou no meu peito, o apertando,eu não tinha nada a perder ao embarcar nessa missão,meu pai provavelmente nem ligaria se eu morresse,então que diferença faria? eu iria,e faria com que Lexi e Gabrielle ficassem vivas,se alguem ali ficaria sem a alma,esse alguém seria eu.
-Eu aceito,estou na missão senhor Hades-disse de maneira objetiva,olhando seriamente para o deus do submundo.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Sex Jan 18, 2013 7:24 pm

Por um instante todos se calaram e o silêncio era congelante a ponto de eu ter que mencionar isso ironicamente. O tal filho de Hipnos, Morpheu, nos observava de uma estranha forma, literalmente sem tirar os olhos das três garotas deitadas naquelas camas. Eu o encarava de volta até que seu pai interrompeu meu olhar com um bocejo, e por um instante fiquei com muito sono… Bocejei como um reflexo e jurei ouvir uma canção de ninar ao fundo sendo tocada pelo meu próprio violão. Mas Hades fez questão de quebrar aquela relaxante sensação se pronunciando: "- Vamos dar um passeio, minhas caras, estão dormindo faz doze horas. ". Logo percebi que estava mais do que descansada, nunca havia dormido tanto assim por ter meu senso de alerta ligado durante o sono para prevenir que alguém me atacasse enquanto eu estivesse tão vulnerável. Logo depois o senhor das Trevas estrala os dedos e faz com que escadas surjam do chão a partir do piso de pedra da cabana, pedindo com um sorriso que o seguisse. Aquele Deus era banhado por mau agouro, mesmo suspeitando de seu plano senti a obrigação de segui-lo escada a baixo, pela escuridão sem fim, deixando para trás os outros dois Deuses que bocejavam e observavam nossa partida.

Fui descendo e a cada degrau, meu estômago ficava mais agitado devido a ansiedade. O Deus iluminava nossa caminhada que parecia infinita até um cheiro bem característico, semelhante a algo que já havia sentido antes, atingir minhas narinas e darmos de cara com um campo morto com o céu acinzentado que nos permitia enxergar levemente, mas era praticamente como uma tarde coberta por nuvens escuras. A única coisa que salvava por ali era a temperatura fria, corria uma brisa que acalmou um pouco meus nervos aguçados, ainda mais com a quantidade de morcegos que pairavam pelo céu. Hades começou a falar novamente e eu o observava como se tentasse deduzi-lo, apenas cruzei os braços e semicerrei os olhos em sua direção prestando atenção em  todas as informações necessárias que por ele eram ditas: "- Parece que lhes tenho muito a falar, então vamos começar logo, porque ainda tenho que dar o café da manhã ao Cérberus.-" Me perguntei naquele momento o que seria um Cérberus, mas deixei essa indagação de lado e voltei a prestar atenção no que o Deus da Morte dizia."- Ponto, aquele velho deus do mar, foi ele que tentou você ontem a noite, Lexi. Ele tem um filho, um filho feito de um próprio pedaço seu. Não gosto disso, esse filho dele é como uma miniatura de Tifão, para mortais, adaptado para uma versão de chupacabra.-" Essas lendas mundanas para mim nunca fizeram muito sentido e não me afetavam por falta de provas. Depois de andar tanto tempo sozinho pela noite e não ver nada como vampiros, lobisomens ou até mesmo chupacabras, passei a acreditar que tudo era apenas obras da imaginação de pessoas que não tinham absolutamente nada para fazer. Mas Lord Hades estava nos alertando, não iria se basear em mentiras, tudo que ele dizia era verdade e eu me obrigava a entender aquilo."- Esse monstro é como um sanguessuga, ele se alimenta de violência, sangue da discórdia. Uma vez libertado, Poseidon não poderá combatê-lo sozinho, e como podem ver, os reinos estão em guerra. Não estou interessado nos meus irmãos, estou fazendo isso para o bem do meu reino.-" Não sei por que, mas já imaginava como era o temperamento de Hades e não pequei em nada. Passar tanto tempo entre os mortos deve ter feito ele se acomodar e não se preocupar com nada mais do que seus próprios domínios, tinha pena de sua esposa… Voltando para a questão da guerra, parecia que todos corriam perigo, até mesmo os próprios imortais que tanto eram temidos, situação mais do que complicada para nós que éramos apenas semi-deuses. Pelo que eu conhecia do mundo, se um monstro passasse a se alimentar da violência, sangue derramado em guerras e discórdia, ele nunca iria morrer de fome. Por isso entendi o desespero que se passava. "-Hipnos viu algo no seu sonho, sobre Belerofonte. Conhecem a história, sim? Ali está ele.- " Ele apontara para um local que era igual ao que nós tínhamos visto antes, o homem posicionado com as rédeas vermelhas quase soldadas a suas mãos e balbuciando a procura de tentar pronunciar qualquer palavra. Seu corpo ainda permanecia em choque e a tristeza que emanava de seu rosto era semelhante a de alguém que passara os últimos minutos de sua vida a procura de algo que nunca conseguiu almejar e acabou morrendo por causa disso. "-Não estou lhes dando nada mais do que a chance de salvarem Atlântida e, possivelmente, o Mundo Inferior. Infelizmente, Gabrielle, -" Agora ele falava diretamente comigo, pronunciara meu nome com perfeita sintonia de sua voz rouca, então passei a semicerrar ainda mais os olhos… "- não posso empunhar minha espada e sair por aí atrás de um monstro. Existem regras, e isso não envolve apenas a mim, envolve várias gerações de deuses e o livre arbítrio humano. Entretanto, espero que saibam, que se aceitarem minha proposta, poderão sair daqui em sua missão, com um dos maiores heróis em busca de sua espada, mas a alma de uma de vocês, fica, como uma conexão e a promessa de que me trarão ele de volta.". Hum, parece que ele conseguia escutar meus pensamentos ou apenas teve um ótimo palpite do que se passava na minha cabeça. A primeira questão era preocupante, mas nem tanto quanto a segunda. Se ele for capaz de me decifrar de uma forma tão simples, como ainda tinha dúvidas sobre suas pretensões, estava alguns passos atrás desse Deus. E pelo fato de ele ter poderes e ser imortal, isso me colocava a mais alguns milhões de passos atrás. Odiava aquilo, meu instinto competitivo não permitia que acontecesse. Mas deixei aquilo de lado por um momento, vendo que era impossível competir com um ser tão poderosos quanto Hades, e voltei a pensar no combate que ele propusera. Iria sair em busca da tal espada e manter minha palavra, garantindo que a usaria para destruir esse monstro criado por Ponto, tudo em honra ao meu protetor que tanto confia em mim. Mas havia um contraponto, uma de nós teria que ficar e pela prontidão de uma das meninas, era a hora de eu me pronunciar e garantir que não ficaria por ali. Nada pessoal, mesmo com o ambiente me agradando por ser frio, não queria estar ao lado de Hades por muito tempo e, talvez, até eternamente, se eu colocasse a missão na mão daquelas duas.

Não as conhecia muito bem e não era de meu direito julga-las, mas algo me dizia que devia prosseguir com a missão e derrotar esse tal monstro. Então logo me impus e, na mesma posição de braços cruzados e com um rosto frio de antes, disse: "Sinto no dever de acompanha-la, Supremo Hades." Depois daquilo pensei em como estávamos totalmente desequipadas e não tinha certeza se o Deus da Morte ligaria muito para aquilo. "Mas antes senhor, temos que conseguir nossas armas. Apenas nos permita voltar ao chalé e nos preparar." Podia estar falando alguma besteira, mas com uma tarefa tão importante como aquela, devia ser tudo milimetricamente calculado. Esperei a reação de todos ali.
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Mensagem  Hades Sáb Jan 19, 2013 11:37 am

As semideusas eram audaciosas, de forma geral nenhum futuro herói do acampamento Meio-Sangue renegaria a chance de ir em uma batalha. Todos sobreviveram à perdas, perseguições incessantes de monstros, estavam fadados a isso. Nas suas vidas, perderiam alguém muito especial, ou causariam dor ao próximo, seja matando ou morrendo. É aí que se encaixava a parte do realismo, não havia heroísmo sem realismo. Talvez Elisabeth não compreendera o verdadeiro significado de deixar sua alma para trás, talvez Gabrielle não compreendera o risco que corria, mesmo com um arsenal de armas. Essa era a beleza, um semideus não age com juízo e lucidez, eles agem em ânsia pela glória, pela imortalidade de seus nomes.

O Deus dos Mortos arrostou Elisabeth, estudava seus olhos como se pudesse ver sua alma, e ninguém ali poderia dizer o contrário. Depois foi a vez da ceifadora, explorou-a intimamente com o olhar, até a parte de sua alma que ainda crepitava uma centelha de fogo. Hades caminhou lentamente até o herói, Belerofonte, agarrou-lhe pelo colarinho com uma das mãos e o ergueu, seus pés não tocavam mais o chão quando os olhos em chamas do senhor do submundo encontrou os dele. - Não tenho pena de você, está indo para se redimir. - rosnou o deus, lançando o corpo de Belerofonte em direção as semideusas. O herói parecia regenerado, quente como um vivo. Ele se recompôs, cuspiu no solo seco e sorriu para as semideusas, um sorriso de desdém e presunção. - Pois muito bem. - disse Hades, voltando ao encontro deles. - Suas almas agora são minhas. Em 24 horas o monstro se libertará, e dentro desse prazo quero este verme novamente em meus domínios. Terão que fazer as duas coisas, se no prazo não estiverem aqui, fico com as suas almas pela dele. Confesso, Gabrielle, que sua perda vai ser maior, não poderá mais ser uma ceifadora. - alertou ele, definitivamente não em um jogo em que se volta atrás de suas decisões. Com um movimento de mãos, Hades apontou para um rochedo à aproximadamente dez metros deles, e com a outra mão jogou um objeto para a ceifadora de Thanatos, algo que se assemelhava a um dente quebrado de marfim, de aproximadamente dez centímetros. Rachaduras corriam pela rocha, abrindo uma brecha em seu meio, o suficiente para que um homem como Belerofonte passasse. De lá vinha uma luz muito forte, em que se não podia mirar diretamente, era como se viesse diretamente do Olimpo.

A saída da rocha conduzia-os à uma montanha. Ao olharem parar trás, a rocha por qual saíram estava intacta, não havia uma sequer trinca em sua formação. Gabrielle, como sua primeira ação, conferiu suas vestes e seu pescoço, e só se deu ao luxo de respirar aliviada quando reparou que tinha uma adaga, uma foice comprida presa a cintura e seu colar devidamente colocado, bem como um capuz negro dobrado perfeitamente e um elmo ao estilo ateniano, descansando numa pedra ali perto. Elizabeth reconheceu seu elmo, e logo reparou na sua adaga, presa também a sua cintura. Juntamente com o capuz e o elmo, estava uma espada de ferro estígio, provavelmente destinada a Belerofonte. Lexi, meio perdida, encontrara uma espada curta enroscado na sua cintura. Os raios do sol batiam com violência em seus olhos, que haviam se acostumado com a escuridão no submundo. Belerofonte alongava seus músculos, encima de uma das rochas ali, ignorando a espada. - Já estava sentindo falta de luz. - exclamava ele, com aspecto feliz e satisfeito. - Precisamos achar meu cavalo, para que nos leve até Glauco, minha espada só pode estar com ele. Pégaso está por aqui, pelo menos é o que as rédeas dizem... Alguma dúvida? - indaga ele, olhando para o horizonte. O que antes não parecia importante, agora ganhara a atenção das semideusas, as rédeas com tons avermelhados nas mãos de Belerofonte, feitas aparentemente de couro cru, pareciam novas. - Desça aqui, maldito! Realmente acha que eu não saberia que saiu do inferno? Quer o pégaso? Terá que passar por mim antes! - vociferava uma voz aguda lá embaixo. Belerofonte olhou, de esgueira e depois virou-se para elas, sorrindo. - Crisaor. Ele nunca aceitou o fato de eu ter tomado Pégaso para mim. Mas olhem, Hades não é tão generoso, estou morto e só tenho energia para duas ou talvez três batalhas. Vão ter que lutar sem mim, sou apenas um guia no momento. A não ser que queiram que eu lute, mas... suas chances vão se esgotando. Aliás, Gabrielle, esse dente que Hades lhe deu pode ser útil... é bem raro, não é sempre que ele coloca isso nas mãos de semideuses, costumam usar os de Tigre de Sabre... ah, vão logo lutar. - falou o filho de Poseidon, acenando em resposta aos berros de Crisaor lá embaixo.


Última edição por Hades em Dom Jan 20, 2013 10:53 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lyra Benson Dom Jan 20, 2013 7:42 am

Hades me olhou de maneira tão profunda,que acredito que conseguia ver minha alma se quisesse,me estudando,logo em seguida passou para Gabrielle fazendo o mesmo.Ele se virou e caminhou lentamente até Belerofonte e o ergueu pelo pescoço,sem deixar seus pés tocarem o chão,então disse com os olhos em chamas:
-Não tenho pena de você, está indo para se redimir-e lançou seu corpo em nossa direção, automaticamente dei um passo para trás,Belerofonte estava praticamente acabado,mas pelo menos parecia vivo,se recompôs rapidamente e cuspiu no chão,um sorriso horrível no rosto,involuntariamente fiz uma careta.
-Pois muito bem. - disse Hades, vindo em nossa direção. - Suas almas agora são minhas. Em 24 horas o monstro se libertará, e dentro desse prazo quero este verme novamente em meus domínios. Terão que fazer as duas coisas, se no prazo não estiverem aqui, fico com as suas almas pela dele. Confesso, Gabrielle, que sua perda vai ser maior, não poderá mais ser uma ceifadora.
Fiquei em silencio pensativa,já tinha tomado minha decisão,não tinha como voltar atras,mas não estava com medo,e sim ansiosa.
Hades apontou para um rochedo a uns dez metros de nós com um movimento da mão,e com a outra,jogou um objeto pequeno nas mãos de Gabrielle,algo parecido com um dente de marfim,a rocha ia se abrindo lentamente,o suficiente para passarmos,a luz que vinha do local era forte,e não conseguia olhar diretamente,era como se visse o olimpo.
Atravessamos a rocha indo parar em uma montanha,observei a minha volta e então olhei para trás,vendo a rocha agora intacta como se nada houvesse acontecido,agora sim não tínhamos como voltar.Olhei para minha mão vendo o elmo de guerra que ganhara de minha mãe,e minha adaga presa na cintura,o que me fazia sentir muito melhor.Juntamente com minhas armas estava uma espada,que provavelmente era para Belerofonte,que começou a falar:
-Já estava sentindo falta de luz. - exclamava ele, com aspecto feliz e satisfeito. - Precisamos achar meu cavalo, para que nos leve até Glauco, minha espada só pode estar com ele. Pégaso está por aqui, pelo menos é o que as rédeas dizem... Alguma dúvida?-perguntou ele olhando para longe,olhei para suas mãos,e confusa observei que as rédeas que ele segurava agora pareciam novas.
- Desça aqui, maldito! Realmente acha que eu não saberia que saiu do inferno? Quer o pégaso? Terá que passar por mim antes! -gritou uma voz aguda la embaixo,olhei para baixo,um homem furioso se encontrava la,me virei pra Belerofonte que se virou pra mim e gabrielle sorrindo.
-Crisaor. Ele nunca aceitou o fato de eu ter tomado Pégaso para mim. Mas olhem, Hades não é tão generoso, estou morto e só tenho energia para duas ou talvez três batalhas. Vão ter que lutar sem mim, sou apenas um guia no momento. A não ser que queiram que eu lute, mas... suas chances vão se esgotando. Aliás, Gabrielle, esse dente que Hades lhe deu pode ser útil... é bem raro, não é sempre que ele coloca isso nas mãos de semideuses, costumam usar os de Tigre de Sabre... ah, vão logo lutar.-Disse acenando para o Crisaor la embaixo.
Suspirei e revirei os olhos querendo chuta-lo,mas simplesmente me virei pra Gabrielle.
-Vamos Gabrielle,acabar com isso logo e voltar nosso foco a missão,e você Belerofonte fique aqui enquanto terminamos isso-disse fulminando-o com os olhos e colocando o elmo na cabeça,sacando a adaga e começando a descer a encosta da montanha,para o primeiro dos nossos desafios.



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Mensagem  Annia van Bartz Dom Jan 20, 2013 1:34 pm



Novidades nada Agradáveis!




Ok, depois que fez a pergunta e parou para analisar a mesma percebeu o quão idiota havia sido a mesma; afinal aonde mais poderia estar tendo a companhia de três deuses que residem no submundo? Esperava alguma resposta com muita ironia ou algo do gênero, porém nenhuma palavra fora dita. O silêncio era absoluto. Aquilo estava começando a dar medo na jovem, afinal ela, diferente das outras ali presentes, não sabia de quem era filha e não tinha equipamentos para recorrer. Tentava-se manter calma e estava conseguindo. Foi quando ela percebeu o olhar estranho vindo de Morpheu, que não demorou muito para se levantar a cama em que Lexi estava. Os olhos da jovem não desgrudavam do deus, que logo se posicionou ao lado de seu pai, Hipnos. Mesmo não estando entendendo muita coisa, a jovem se mantinha atenta e interessada no que acontecia. O deus do sono então bocejou e, quase que imediatamente, mesmo não estando cansada ou sonolenta, a jovem repetiu tal ação, seus olhos pesavam, não tinha mais noção do que estava havendo ali. Porém Hades estava disposto a chamar a atenção: - Vamos dar um passeio, minhas caras, estão dormindo faz doze horas. -

Nesse momento Lexi percebeu o quão descansada ela estava. Foi quando o senhor do submundo estalou os dedos e uma escada surgiu no chão depois de um leve estremecer, ele sorria de maneira irônica, o que a incomodava um pouco. A jovem se levantou, assim como as outras, descendo os degraus com cautela seguindo Hades, deixando os dois outros deuses para trás. Ainda sem entender metade das coisas que estavam acontecendo, aquela, de fato, estava sendo a noite mais estranha da sua vida. A escadaria parecia não ter fim. Por fim chegou ao último degrau, a sua frente havia um enorme campo, porém não havia uma planta se quer no mesmo, deixando ele mais triste, a temperatura estava baixa, Lexi começava a ficar com frio. Olhou para cima e adivinha o que viu? Nada, uma negritude total, conseguia ouvir alguns barulhos, porém não enxergava nada, absolutamente nada que estava acima de sua cabeça. Novamente o deus voltou a se pronunciar: - Parece que lhes tenho muito a falar, então vamos começar logo, porque ainda tenho que dar o café da manhã ao Cérberus. -

Por um momento passou pela cabeça da jovem o que que o Cérberus comia no café da manhã. Sim, algo idiota a se pensar, porém foi o que lhe veio a mente depois daquelas palavras. - Ponto, aquele velho deus do mar, foi ele que tentou você ontem a noite, Lexi. Ele tem um filho, um filho feito de um próprio pedaço seu. Não gosto disso, esse filho dele é como uma miniatura de Tifão, para mortais, adaptado para uma versão de chupacabra. Esse monstro é como um sanguessuga, ele se alimenta de violência, sangue da discórdia. Uma vez libertado, Poseidon não poderá combatê-lo sozinho, e como podem ver, os reinos estão em guerra. Não estou interessado nos meus irmãos, estou fazendo isso para o bem do meu reino. - Aquelas palavras lhe deixaram em choque, afinal como alguém pode não se importar com seu irmãos, foi então que se lembrou de que quem estava falando era Hades. Sua mente começava a trabalhar, pensava se teria que enfrentar o filho de Pontos, cuja descrição lhe causou calafrios. Seus pensamentos foram quebrados com a voz de Hades, que apontava para um homem caído que segurava rédeas, era o mesmo que aparecera no sonho que as três compartilharam. - Hipnos viu algo no seu sonho, sobre Belerofonte. Conhecem a história, sim? Ali está ele. Sim, ela conhecia a história, porém ainda era difícil de acreditar que ela era real, afinal não havia descoberto aquele novo universo a muito tempo. - Não estou lhes dando nada mais do que a chance de salvarem Atlântida e, possivelmente, o Mundo Inferior. Infelizmente, Gabrielle, não posso empunhar minha espada e sair por aí atrás de um monstro. Existem regras, e isso não envolve apenas a mim, envolve várias gerações de deuses e o livre arbítrio humano. Entretanto, espero que saibam, que se aceitarem minha proposta, poderão sair daqui em sua missão, com um dos maiores heróis em busca de sua espada, mas a alma de uma de vocês, fica, como uma conexão e a promessa de que me trarão ele de volta.

Uma alma teria que ficar. Ela era a menos experiente ali, a mais inútil dentre as três, tinha que ser ela. Lexi tomava coragem para se pronunciar quando escutou a voz de Elisabeth dizendo o que ela queria dizer. Gabrielle também falou, só Lexi que não conseguia pronunciar nada, estava se sentindo fraca, covarde, mas talvez era isso que ela fosse. Por fim respirou profundamente, limpando sua mente e visou o seu objetivo, conseguir a espada e derrotar o que tivesse que derrotar, mesmo que isso lhe custasse a vida. Mas o medo de ter sua alma roubada por Hades estava eminente, mesmo tentando falar, nenhuma palavra conseguiu ser pronunciada, aquilo estava deixando Lexi com raiva, porém mesmo quando abria boca nada saia da mesma.

“Fraca, é isso que eu sou, uma fraca, covarde, nem me pronunciar diante de um deus eu consigo, não mereço estar aqui.”

As cenas que se seguiram foram, no mínimo, estranhas, o deus do submundo se aproximou de Elisabeth, olhando a mesma nos olhos de uma forma tão profunda que parecia que ele estava lendo a alma dela, o mesmo ocorreu com Gabrielle. Por fim, ele se afastou das duas, os olhos da indefinida fitavam o deus que, agora, se aproximava de Belerofonte, que fora agarrado pelo colarinho e levantado por Hades, cuja voz voltava a se pronunciar. - Não tenho pena de você, está indo para se redimir. - Dessa vez as palavras pareciam ser pronunciadas mais com um rosnado, em seguida o corpo do homem fora lançado na direção das jovens. Agora a aparência de Belerofonte estava diferente, ele aparentava estar mais... vivo. Viu ele se reerguendo e cuspindo no chão, o que fez com que ela pensasse que a falta de educação era algo que existia a mais tempo que ela imaginava, sorria de forma presunçosa e com desdém. Hades estava se dirigindo, novamente, às garotas: - Pois muito bem. Suas almas agora são minhas. Em 24 horas o monstro se libertará, e dentro desse prazo quero este verme novamente em meus domínios. Terão que fazer as duas coisas, se no prazo não estiverem aqui, fico com as suas almas pela dele. Confesso, Gabrielle, que sua perda vai ser maior, não poderá mais ser uma ceifadora. -

Aquilo soou para ela como mais que um simples alerta. Um arrepio da espinha se seguiu após tais palavras. Ficava cada vez mais claro que aquilo não era uma simples missão, ou um joguinho dos deuses, sabia que se tomasse uma decisão errada não teria mais volta, poderia morrer ou coisa do gênero, por isso tomaria cuidado. Foi quando avistou o senhor do submundo apontando para um rochedo, que deveria estar a mais ou menos dez metros de distância do deus em questão. Com a outra mão ele jogou algo para Gabrielle, porém Lexi não sabia o que era e, para falar a verdade, não estava muito curiosa para saber. O rochedo começou a rachar, até que em seu meio fora aberta uma brecha, cujo tamanho era suficiente para eles passarem. Uma luz forte vinha dessa abertura, de forma que causou um certo incômodo nos olhos da indefinida, que fechou um pouco os olhos e colocou a mão esquerda acima dos mesmos.

Com passos determinados, Lexi seguia rumo à abertura, até conseguir passar pela mesma e chegar ao outro lado. O ambiente em que agora se encontravam era uma montanha, estava meio perdida, isso para não dizer completamente, olhou para trás e teve uma surpresa, a rocha da qual saiu estava intacta, como se nunca tivesse tido uma única rachadura.
“Ok. Isso está cada vez mais estranho.” Foi quando reparou que todos ali estava armados, inclusive ela, havia uma espada presa em sua cintura, o que achara meio estranho, porém não iria ficar reclamando disso. A claridade continuava intensa, causando incômodo em sua visão, porém estava consciente de que logo estaria adaptava, novamente, à claridade. Belerofonte começou a falar, aparentando estar feliz e um tanto satisfeito: - Já estava sentindo falta de luz. Precisamos achar meu cavalo, para que nos leve até Glauco, minha espada só pode estar com ele. Pégaso está por aqui, pelo menos é o que as rédeas dizem... Alguma dúvida? -

– Não da minha parte. – Disse discretamente. Quando voltou a olhar para o homem reparou nas rédeas que ele segurava, agora elas aparentavam ser novas, feitas de couro, sua tonalidade era avermelhada. Não se passaram muitos segundos e uma outra voz, esta desconhecida e bastante aguda, ecoou: - Desça aqui, maldito! Realmente acha que eu não saberia que saiu do inferno? Quer o pégaso? Terá que passar por mim antes! - Olhou para os lados procurando de onde vinha a voz, porém nada encontrara, até que percebeu que a voz vinha de baixo e não da superfície. Então Belerofonte voltou a se pronunciar: - Crisaor. Ele nunca aceitou o fato de eu ter tomado Pégaso para mim. Mas olhem, Hades não é tão generoso, estou morto e só tenho energia para duas ou talvez três batalhas. Vão ter que lutar sem mim, sou apenas um guia no momento. A não ser que queiram que eu lute, mas... suas chances vão se esgotando. Aliás, Gabrielle, esse dente que Hades lhe deu pode ser útil... é bem raro, não é sempre que ele coloca isso nas mãos de semideuses, costumam usar os de Tigre de Sabre... ah, vão logo lutar. -

A primeira batalha estava prestes a começar, o medo se transformou em coragem, a ansiedade virou determinação. Empunhou a espada e esperou o movimento de suas companheiras. Elisabeth demonstrava mais determinação de Lexi, que quando viu a prole de Atena descendo, a indefinida seguiu a mesma. Seus olhos demonstravam certa ira e um foco, vencer o primeiro desafio desde que chagara ao acampamento.

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Mensagem  Hades Seg Jan 21, 2013 9:51 pm

Outra vez, as meninas encaravam bravamente seu destino, oponente algum injetaria medo em suas veias, nem mesmo aquele em que nem ao menos viram, conheciam. Seus passos se amplificavam a cada novo, a intrepidez de seus olhares se limitavam a vislumbrarem seus pés, pisoteando pedregulhos. Os pequenos ruídos das pedrinhas miúdas se esfarelando a cada pisada se tornara companheira da mente, enquanto se preparavam para a batalha que viria, o terreno disforme atrapalhava, mas à medida que desciam, as grandes massas de rocha escarpada não permitiam a visão do seu futuro inimigo. Crisaor, segundo Belerofonte, não cessava por um minuto completo seus clamores pelo herói, ansiava-o ali para uma batalha, intrépido e sólido como todas as rochas ali. Seus brados eram como uma trepidação, um sismo pronto a matá-los, havia algo nesse tal Crisaor e em Belerofonte que se encaixava perfeitamente em Lexi, a jovem garota sentia isso, como se neles pudesse ver seu futuro, a heroína que tinha a chance de ser nas próximas 24 horas. Se fosse filha de Poseidon, e ninguém estaria ali para dizer o contrário, teria uma filha de Quione e uma de Atena ao seu lado, seria um prolongamento de Percy, de Belerofonte... - Lexi. - vozeou Belerofonte, com sua voz rija e possante. - Tenho algo aqui, que ganhei do meu pai Poseidon junto com a espada. Jamais usei, talvez nunca precisasse. Mas pode te servir, pode te ajudar a achar seu caminho. Ele me disse que poderia ter o poder que eu quisesse com isso, só não me pergunte como usar... Tentei abrir várias vezes, e jamais obtive sucesso... Talvez no momento certo, você consiga. Talvez seja para isso que foi me dado, para entregar-lhe. - o homem, num movimento rápido, lançou um objeto nas mãos dela, que prontamente o segurou. Era uma concha num formato perfeito, em tons laranjados intensos e havia uma única trinca no meio. Ao balançar, podia-se notar que havia algo ali dentro, mas logo acabou por descobrir que não conseguiria abrir.

Finalmente conseguiram encarar seu tão intimidador adversário, após o que parecia ser uma escadaria sem fim. Ele inspirava sim, com certeza, uma aura assombrosa, ainda que não fosse nada sombrio, até pelo contrário, brilhava bastante. Não era seu corpo que soava temoroso, pois trajava uma armadura completa, dourada e reluzente; nem tampouco sua face ou seu olhar, que eram vedados por uma máscara também dourada. Sua arma sim, ela era aterrorizante. Longa, refletia a cada movimento de braço de Crisaor, a luz do sol. - Você é mesmo um merda, Belerofonte. Achou mesmo que Ponto não preveria sua chegada aqui? Desviei meu rumo, mas quando se tem um navio e é filho de Poseidon, se chega rápido! Já agora... me sinto ultrajado! Mandou três das suas capangas para me derrotar? Hades é que moldou elas, diretamente da podridão? - ele falava, entrementes a risos que pareciam tão artificiais, que acabavam por se tornar verdadeiros a medida que se intensificavam. - Acho justo, nesse caso, que minha tripulação de um jeito nelas! - falou o menino dourado, fazendo um ligeiro meneio com a cabeça. Então, o que antes era eclipsado por todo o brilho de Crisaor, saiu de sua "sombra". Eram quatro homens... quatro homens que tinham cabeças de golfinho, vestiam peitorais de bronze, e guinchavam tão abominavelmente como os morcegos do submundo. Um deles carregava consigo uma besta, os outros três estavam munidos de adagas nas duas mãos, correndo de modo desnorteado.

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Mensagem  Lyra Benson Ter Jan 22, 2013 6:36 am

Terminamos de descer a encosta,e eu encarei o nosso adversário,que brilhava bastante,corpo bonito,a face e os olhos,nada disso era assustador,já que estava escondido embaixo da armadura completa de batalha dourada,mas sua alma era sombria e arma em sua mão sim era preocupante.
- Você é mesmo um merda, Belerofonte. Achou mesmo que Ponto não preveria sua chegada aqui? Desviei meu rumo, mas quando se tem um navio e é filho de Poseidon, se chega rápido! Já agora... me sinto ultrajado! Mandou três das suas capangas para me derrotar? Hades é que moldou elas, diretamente da podridão? - ele falava, entrementes a risos que pareciam tão artificiais, que acabavam por se tornar verdadeiros a medida que se intensificavam,eram de dar arrepios,mas ao mesmo tempo muito ridícula. - Acho justo, nesse caso, que minha tripulação de um jeito nelas!-Ele fez um movimento com a cabeça,e nesse instante apareceram quatro homens,com cabeça de golfinho ,vestiam peitorais de bronze, e guinchavam tão abominavelmente como os morcegos do submundo.Um deles tinha consigo uma besta,os outros três baniam adagas,arma que eu conhecia muito bem,por manear uma,eles corriam de modo desnorteado.Nunca ouvi falar desses monstros,mas não pareciam muito inteligentes,revirei os olhos pra mim mesma,nunca se deve subestimar um inimigo.
Com a coragem tirada não sei de onde disse:
-Vamos acabar com eles meninas!
Vesti meu elmo desaparecendo, e corri até o primeiro dos quatro homens golfinho,brandindo a adaga,dei uma estocada em seu peito,com a maior precisão que consegui.
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Mensagem  Annia van Bartz Ter Jan 22, 2013 6:36 pm



Um Presente; Uma Batalha!




Os seus passos eram precisos, entretanto, cautelosos. A jovem seguia montanha abaixo com muito cuidado. Nenhuma palavra era fita, os passos ecoavam devido ao silêncio, além disso, cada vez que os pés se colidiam com o chão escutava-se as pedras miúdas se esfarelando, transformando-se quase que em poeira. Devido ao terreno diforme e, consequentemente, com muitos pedregulhos os seus olhos fitavam apenas o chão, enquanto sua mente trabalhava. “ Está chegando à hora. ” Sua respiração estava mais ou menos controlada, o coração batia um pouco mais rápido do que de costume. Aquela altura sua visão já estava adaptada à claridade e a respiração se acostumara com a altitude, o grande problema a ser enfrentado, além da batalha que estava por vir, era o terreno.

Quanto mais descia parecia que mais caminho tinha pela frente, aquilo parecia não ter fim nunca, porém sabia que em algum momento se depararia com Crisaor. As grandes rochas escarpadas, a cada passo que se dava, atrapalhavam cada vez mais a visão da jovem, que não conseguia avistar o homem a quem procuravam. Todo o medo havia ido embora, assim como a insegurança, mesmo sem conseguir ver o que lhe esperava, estava determinada e confiante, faria de tudo para vencer. Belerofonte andava junto a elas, por algum motivo Lexi se sentia mais segura com isso, não o conhecia direito, porém, de alguma forma, sentia algo de familiar com ele e, pelas descrições feitas pelo mesmo sobre Crisaor, sentia a mesma afinidade com esse. Não sabia o que era, mais algo ela sentia que tinha em comum com eles.


“Será? Será que eu, assim como eles, também sou uma filha de Poseidon, o deus dos mares e terremotos? Isso explicaria tudo, desde o aparecimento de Ponto e aquele papinho que ele era amigo do meu pai, a até essa estranha afinidade que sinto com essas pessoas que nem conheço.” Sua começava a desconfiar dos últimos acontecimentos e até, quem sabe, começava a juntar peças desse quebra-cabeça. Observou Belerofonte por alguns segundos e, por um curto período de tempo conseguiu ver nele o seu futuro, ou pelo menos imaginou isso. Porém seus pensamentos foram quebrados pela voz do filho de Poseidon, que se dirigia a ela com uma voz. - Lexi. Tenho algo aqui, que ganhei do meu pai Poseidon junto com a espada. Jamais usei, talvez nunca precisasse. Mas pode te servir, pode te ajudar a achar seu caminho. Ele me disse que poderia ter o poder que eu quisesse com isso, só não me pergunte como usar... Tentei abrir várias vezes, e jamais obtive sucesso... Talvez no momento certo, você consiga. Talvez seja para isso que foi me dado, para entregar-lhe. -

Depois que ele pronunciou tais palavras jogou algo para ela que estava em suas mãos. Apenas quando a jovem pegou o objeto percebeu o que era, uma espécie de concha perfeita em tonalidade laranja, muito bela verdade seja dita. Havia algo de diferente nela, um trinca, bem ao centro, o que era um tanto intrigante, quando balançou a mesma, fez um barulho, ou seja, havia algo ali dentro. Mas o que? – Eh... Muito obrigada. – Disse dando um sorriso para o homem e analisando o objeto. Mesmo tendo escutado o que fora dito por Belerofonte, Lexi tentou abrir a concha das mais diversas formas, porém acabou desistindo. “ O que será que tem aqui dentro? ” Sabia que só iria descobrir na hora certa, porém isso não deixou-a menos curiosa, por fim, guardou a concha e continuou descendo.

Depois de um bom tempo de descida, chegou ao fim. Achara o homem que procuravam. Ele, de alguma forma, inspirava algo sombrio, maligno. Ele estava com uma armadura dourada que cobria todo o seu corpo e que era bastante reluzente. A arma que portava era a responsável por aquela sensação, ela era bastante longa e, a cada movimento realizado pelo braço de seu portador, refletia a luz solar. A coragem, determinação e a cede por vitória estavam explícitas nos olhos escuros de Lexi, que empunhou sua espada. Sabia que tinha que manter a calma, não poderia simplesmente atacar como uma louca, por isso ficou parada, escutando o que o homem falava.
- Você é mesmo um merda, Belerofonte. Achou mesmo que Ponto não preveria sua chegada aqui? Desviei meu rumo, mas quando se tem um navio e é filho de Poseidon, se chega rápido! Já agora... me sinto ultrajado! Mandou três das suas capangas para me derrotar? Hades é que moldou elas, diretamente da podridão? - – A medida que ele falava Lexi começava a ficar com mais e mais raiva, porém sabia que tinha de se controlar. - Acho justo, nesse caso, que minha tripulação de um jeito nelas! -

“Tripulação? Mas que tripulação?” Foi quando uma espécie de sombra apareceu e dela saíram quatro homens, porém esses tinha... eh, cabeça de golfinho!? Ótimo, iria enfrentar homens-golfinho. “ Se eles têm cara de golfinho, como conseguem respirar fora d’água.” Eles estavam bem equipados, vestiam peitorais de bronze, um deles estava equipado com uma besta, enquanto os outros usavam duas adagas, uma em cada mão. Eles guinchavam abominavelmente, semelhantes aos morcegos que residem no submundo. Os inimigos começaram a correr de forma desordenada. Escutou as palavras ditas pela prole da deusa da sabedoria e confirmou com a cabeça e colocou um sorriso meio maléfico no rosto. Sabia que tinha de armar uma boa estratégia, ou pelo menos pensar em algo, para não ir semente na cara, coragem e impulso, para sua sorte a mente trabalhou rápido, poderia não ser a melhor ideia do mundo, mas era a que tinha naquele momento e iria utilizá-la.

Inclinou seu corpo para frente e abaixou a lâmina da espada de forma que esta formasse um ângulo de cento e vinte graus com o seu punho, então avançava ziguezagueando na direção do homem-golfinho mais próximo. Mantinha um foco, esperava que tudo aquilo desse certo, enquanto avançava em alta velocidade o vento batia em seu rosto, fazendo seus cabelos voarem para trás, mas ela não se incomodava, não tirava os olhos de seu oponente. Caso aquele que estava armado com a besta atirasse na sua direção, faria o possível para desviar, mas continuando indo na direção de seu alvo. Quando a distância entre ela e o "cara de golfinho" já quase não existia, ela ergueu os olhos, que fitou os mesmos do seu oponente, o olhar da garota demonstrava estar sedento por sangue, era hora de por a ideia em prática. Tentou realizar um jogo de corpo, fingindo ir para a sua direita e indo para a esquerda, mudando de direção o mais rápido possível, se conseguisse fazer isso, iria meio que "deixar" a mão direita, que carregava sua arma. O braço ficaria a uma altura equivalente à do pescoço de seu inimigo, depois, em um movimento rápido, tentaria realizar um corte rápido e preciso, puxando assim seu braço, para que a lâmina da espada decapitasse o membro da tripulação de Crisaor. Além disso, tenta aproveitar a proximidade com o homem para conseguir arrancar a adaga da mão mais próxima. Caso não conseguisse decapitar ele, tentaria se defender com a espada e com movimentos corporais de prováveis ataques, e tenta girar o corpo de forma que se posicione atrás do homem, para, em seguida, tenta perfurar seu pescoço, lopo após tentaria pegar uma de suas adagas.

Em seguida, caso desse certo(qualquer um dos dois movimentos), continuaria avançando, dessa vez indo na direção daquele que portava a arma de longa distância, chutaria uma das pedras de porte pequeno do chão na direção dele, como forma de distração. Quando a distância, novamente, ficasse pequena, saltaria lateralmente, com a adaga tentaria se defender das flechas e com a espada desferir um golpe em formato de arco, de baixo para cima e da direita para a esquerda, visando acertar seu tronco ou sua perna. Em seguida, daria um rolamento e se posicionaria de forma defensiva, pronta para qualquer ataque.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Ter Jan 22, 2013 11:11 pm

Depois de me encarar com vontade, o Deus dos Mortos trouxe o Belerofonte ao nosso encontro. Sendo segurado pelo colarinho, ao ser libertado por Hades o morto logo deu uma bela cusparada e sorrio para nós. Meu rosto permaneceu neutro, não era a primeira vez que me deparava com homens nojentos… Nenhum deles eram mortos, mas já tinha visto alguns muito piores do que aquele. O discurso do Deus era claro: "- Suas almas agora são minhas. Em 24 horas o monstro se libertará, e dentro desse prazo quero este verme novamente em meus domínios. Terão que fazer as duas coisas, se no prazo não estiverem aqui, fico com as suas almas pela dele. Confesso, Gabrielle, que sua perda vai ser maior, não poderá mais ser uma ceifadora." Como eu não possuía alma, só restava a ele retirar a única coisa que me guiava, o meu contato com o mestre Thanatos, o único Deus a quem eu realmente me apegara e sentia certa afinidade depois de um tempo procurando respostas e não obtendo nenhuma delas pela minha mãe. Hades apontara para um rochedo enquanto lançou em minha direção algo que com reflexos rápidos consegui segurar sem bambear ou fraquejar. Era um certo dente que eu senti um grande poder emanado dele. Logo guardei-o no bolso e segui o caminho por onde Belerofonte seguiu com as outras semideusas, com o nome de Lexi e Elisabeth.

Paramos em frente a uma montanha.A rocha que fora nossa passagem, agora estava completamente livre de qualquer rachadura e logo fui surpreendida pelas minhas armas, um sentimento como se uma parte de seu corpo estivesse voltando para você… Agora estava preparada para o que houvesse, por mais perigoso que fosse. Peguei minha foice e a segurei com força para que se transformasse na pulseira sendo logo posta em meu pulso direito. Em seguida peguei a capa que estava dobrada sobre a pedra e a vesti, deixando o capuz para baixo e tornando a capa invisível. Senti com as pontas dos dedos a adaga com o cabo decorado de flocos de neve, aquela que fora comigo a todas as aventuras quando estava sozinha. Era tão especial quanto meu violão, ainda mais por ser a única coisa que provava que minha mãe ainda olhava por mim de alguma forma oculta e a sua maneira. O elmo seria desnecessário então resolvi segura-lo, percebendo que Lexi estaria sem nada para protege-la, merecesse usa-lo depois. Enquanto Elisabeth ia se armando e Belerofonte apreciava sua espada feita um material escuro, encarei o caminho que devíamos seguir enquanto o morto dizia algo para nós. O vento batia em mim fazendo com que meu cabelo bagunçasse, e a luz ardia e meus olhos enquanto eu os mantinha semi-abertos. Meu ouvidos prestaram atenção no que aquele homem dizia quando o assunto começou a importar:"Mas olhem, Hades não é tão generoso, estou morto e só tenho energia para duas ou talvez três batalhas. Vão ter que lutar sem mim, sou apenas um guia no momento. A não ser que queiram que eu lute, mas... suas chances vão se esgotando. Aliás, Gabrielle, esse dente que Hades lhe deu pode ser útil... é bem raro, não é sempre que ele coloca isso nas mãos de semideuses, costumam usar os de Tigre de Sabre... ah, vão logo lutar." Olhei de novo para o local que antes apreciava, voltando em seguida meus pensamentos ao dente de marfim, pousado no bolso da minha calça jeans, imaginado para que ele serviria. Elisabeth olhara para mim e decidiu que era hora de irmos, ordenando a Belerofonte que ficasse. Para uma filha de Atena, ela parecia estar aginto sem pensar. Sem sequer contestar algo, segui-a e Lexi logo fez o mesmo, mesmo sendo interrompida um instante por Belerofonte uma vez.

Após percorrer o caminho desc, fui cegada por uma luz brilhante que vinha de um homem que praguejava por sua armadura de bronze relzente: "- Você é mesmo um merda, Belerofonte. Achou mesmo que Ponto não preveria sua chegada aqui? Desviei meu rumo, mas quando se tem um navio e é filho de Poseidon, se chega rápido! Já agora... me sinto ultrajado! Mandou três das suas capangas para me derrotar? Hades é que moldou elas, diretamente da podridão? Acho justo, nesse caso, que minha tripulação de um jeito nelas! " Quando ele disse aquilo, um aperto subiu do meu estômago até minha garganta. A figura de 4 homens metade humanos e metade golfinhos emergia das sombras feitas por aquele conhecido como Crisaor. Eles estavams fortemente armados e pareciam prontos para se deparar com qualquer ataque obvio que aparecesse.

A primeira a se mexer foi a filha de Atena… Apensar de ter seu ar inteligente, ela agira de forma impensada. Talvez seu problema fosse a ansiedade para o ataque, naquele momento não poderíamos seguir com movimentos daquela forma. Depois vi que Lexi fora em direção aos homens-golfinho como se não houvesse amanhã. Os olhos da garota, ainda indefinida, eram medonhos até para mim. Queria acabar com aqueles monstros utilizando apenas pouco da minha energia, eu corria o risco de perder minha ligação com Thanatos se aquela missão desse errado ou perdêssemos o prazo de 24 horas com Hades. Então decidi apertar minha pulseira com força e a fiz se transformar em uma foice. Logo em seguida minha capa se revelou e ela serviria de escudo durante a batalha. Enquanto Elisabeth lidava com um dos homem-golfinhos com adagas e a outra tentava batalhar com aquele que possui uma arma com flechas, vi que um daqueles peixes estava sem trabalho algum. Vi que ele caminhava em minha direção e acabara soltando um ruído típico de golfinhos, muito irritante para um ser maligno. Ergui minha foice em posição de batalha, com os pés separados e a arma apontada para o inimigo. Dei um sorriso sarcástico enquanto ele se aproximava. Quando ele parecia estar bem próximo, recolho a arma e fecho os olhos, mantendo as mãos em forma de reza e me concentro. O inimigo a minha frente, com as adagas preparadas para o ataque, se mantém perplexo. Quando me sinto forte o suficiente, minha Aura Negra é liberada e o golfinho não sente forças para me atacar, e, com a face perplexa de um mamífero aquático inútil, sente seu espiráculo, ainda coberto por um pouco d'água para respirar, sendo entupido por água congelada e sufoca. Momento perfeito para eu tentar meu ataque com a foice.


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Mensagem  Hades Qua Jan 23, 2013 12:36 pm

O espírito da guerra perfurou a pele da filha de Atena e instalou-se em seu corpo, subjugou sua alma e sua mente, e toda sua plena sabedoria pareceu expelir-se pelos seus poros. Deixava, momentaneamente, de ser uma filha de Atena, para ser uma filha de Ares. Talvez, seu temor era demonstrar fraqueza, não queria se sentir covarde, todos os heróis queriam ser bravos, o que a levava a ser inconsequente. Como de costume, o guerreiro golfinho de Crisaor não aparentou reparar na semideusa invisível que se projetara em sua frente, com a adaga visando seu peito. A arma da garota colidiu com a armadura de bronze, abrindo uma pequena rachadura naquele local. O homem perdeu toda a estabilidade, as minúsculas pedrinhas de calcário não pareciam tão insignificantes naquele instante, em que faziam com o marinheiro de Crisaor caísse, emitindo guinchos altos e detestáveis. O único fato desconsiderado pela filha de Atena era o enorme nariz que seu adversário possuía, e embora sua lerdeza, conseguiu senti-la se aproximando, desferindo um golpe contra o ar, que por infortúnio do destino, acabou por acertar seu elmo. Seu corpo foi impulsionado para trás, o elmo se comprimiu contra sua testa e ela tombou, perdendo o capacete perto dali. Deitada com o peito para cima, a luz do sol lhe cegava, Elisabeth sentiu cócegas na pele quando um fio de sangue lhe percorreu a face, vindo do corte que seu próprio elmo lhe causou quando a adaga do inimigo lhe acertou em cheio.

O marinheiro pareceu aturdido, com grandes dificuldades para acompanhar o ritmo acelerado de Lexi, que gingava com a arma na mão de um lado para o outro, uma vez que seus olhos se encontravam na lateral de sua grande cabeça. Quando finalmente pareceu irritado, estreitando os olhos e soltando um guincho audivelmente mais medonho que os outros, avançou com as adagas. Seus instintos lhe garantiam um bom ataque, mas sua visão não era das melhores, e tudo que pode contemplar era o corpo da garota, armando a espada na direção de seu pescoço. A velocidade com que efetuou o ataque, fez com que a arma de Lexi dividisse o corpo do inimigo como uma faca cortando manteiga. A cabeça rolou no chão, manchando-o de vermelho até parar. Não parecia nada honrável matar, mas seu impulso de guerreiro foi mais forte, seus olhos chamuscavam desde que tocara o cabo de uma espada, a qual nunca havia utilizado antes. Sua visão logo volveu para outro golfinho, quando uma flecha zuniu perto do seu ouvido. A adaga do seu ex-adversário estava agora em suas mãos, uma única gota de sangue adornava seu cabo, e ela não estava nem um pouco interessada em saber de quem era. Avançou. Em poucos movimentos de suas pernas, estava próxima do homem com a besta, que tentava acertá-la, mas apenas deixou constatar-se que tinha uma péssima mira. Lexi chutou pedras no seu rosto, obrigando-o a retroceder um ou dois passos para trás, e logo partiu para finalizá-lo. O que viu depois; porém, foi assustador. Sua espada estava pronta para cortar a região do baço do homem-golfinho, mas não passou dali, quando duas longas fileiras de dentes afiados prensaram a arma, abocanhando-a. Um ruído metálico feriu seus ouvidos, e então seus olhos quando vislumbrou todos aqueles dentes e o olhar maligno. O impacto súbito fez com que recuasse, quase sem equilíbrio. Seu inimigo aproveitou-se para que, com um meneio de cabeça, lançasse a espada por entre seus ombros, arrancando-a da mão de Lexi e indo para uma mordida no braço da semideusa, o que segurava a adaga.

A ceifadora de Thanatos liberava todo o horror de sua aura, numa sensação trevosa que assolou os arredores, anunciando morte. A mente daquele homem, entretanto, não se sentiu nem um pouco intimidada, uma vez que já foi devastada e tudo que percorria por seus impulsos nervosos era: morra. Só temiam um inimigo, e ele, definitivamente, não presenciava aquilo, no devido instante. Quando, não prevendo as ações da besta, Gabrielle congelou os resquícios de água de sua extensa cabeça, ela acabou por quase ser decapitada. Uma cabeça rolou para perto de si, por pouco causando-lhe horror, e ela logo virou-se, vendo Elisabeth no chão - com a cabeça no lugar, diga-se de passagem - , e Lexi avançando em direção ao segundo homem-golfinho. O adversário que cabia a ela atacava com as adagas, desesperado e insano, dançando com a cabeça de um lado para o outro. Um desses impensados ataques do golfinho cortaram o antebraço de Gabrielle, um corte raso, mas que rapidamente ocasionou-lhe uma grande ardência.

Lexi R. Snick - HP {100/100} MP {100/100}
Elisabeth Alexandra Swan - HP {100/110} MP {110/110} [No chão, atordoada]
Gabrielle Fountain - HP {140/150} MP {140/150}

Homens-Golfinho I - HP {20/120} [Caído - Ataque no peito de Elisabeth]
Homem-Golfinho II - HP {Aniquilado} [Decapitado por Lexi]
Homem-Golfinho III - HP {120/120} [Lutando com Lexi]
Homem-Golfinho IV - HP {120/120} [Lutando com Gabrielle]
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Mensagem  Lyra Benson Qui Jan 24, 2013 5:58 am

Minha adaga colidiu com a armadura do monstro horrendo,fazendo com que o mesmo caísse no chão e emitisse guinchos altos insuportáveis.
Senti algo batendo em meu elmo e me impulsionando pra trás,o que me fez cair e perder o elmo aparecendo novamente,senti algo quente escorrendo de minha testa,sangue.
Deitada de peito pra cima o sol me segava e eu estava um pouco tonta,nem via o que acontecia a minha volta.Rolei para o lado e me levantei depressa,o que fez minha cabeça girar,pisquei os olhos e levei a mão na cabeça,conseguindo me estabilizar.
Olhei o monstro ainda no chão gritando,não queria ser precipitada dessa vez,a primeira agi por impulso e isso me causou um dano,me aproximei cautelosamente do homem golfinho caído no chão,e coloquei minha adaga em seu pescoço e antes que ele pudesse pensar em se defender,cortei-o de uma extremidade a outra rápida e precisa.
Olhei a minha volta observando o que acontecia,Lexi havia cortado a cabeça de um dos homens golfinhos, e agora lutava com o outro,e não sei o que Gabrielle havia feito mas o monstro que lutava com ela, virava a cabeça de um lado para o outro como um maluco e desferia vários golpes no ar,o braço de Gabrielle estava sagrando. Empunhei minha adaga e fui em direção delas para ajudar.
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Mensagem  Annia van Bartz Qui Jan 24, 2013 5:49 pm



Golfinho Perigoso!




Nem todos os planos conseguem ser concretizados com sucesso, por isso Lexi estava disposta a tomar todos os cuidados possíveis. Aquele era o seu primeiro confronto com um monstro desde que chegara ao acampamento, como não queria morrer, preferiu se precaver. Quando estava tudo planejado em sua mente, ela avançou com toda a determinação que tinha, sempre variando de direção e em alta velocidade, queria confundir seu oponente e assim conseguiu. Ela, com um mero jogo de corpo, conseguiu desferir um golpe certeiro e rasante, que fez com que o corpo do homem-golfinho se dividisse em dois, cabeça para um lado e corpo para o outro. A cabeça rolou pelo chão, a espada agora estava manchada de sangue, assim como o chão. Com um rápido movimento com a mão esquerda pegou a adaga do cadáver, que estava com uma gota de sangue em seu cabo, não se importou em saber de quem era aquele sangue, tinha coisas mais importantes para fazer.

O primeiro já havia ido, agora seu foco estava naquele que estava armado com uma besta, quando olhou para o mesmo, com a intenção de saber a sua exata localização, sentiu e ouviu uma flecha zunindo perto de seu ouvido. Sentiu um alivio por não ter sido acertada, continuou avançando, sem perda de tempo, estava com a mesma determinação de quando havia realizado o primeiro movimento. Pena que a sua ideia agora não era tão bem elaborada quanto a anterior, ou pelo menos não tivera tanta sorte quanto antes. Após poucos passos estava próxima o bastante para começar a atacar, porém fora surpreendida pelas flechas que, para a sua sorte, não lhe acertaram, pelo visto ele tinha uma péssima pontaria. Para distraí-lo, chutou algumas pedras na direção dele, que retrocedeu poucos passos, aquela era a hora para atacar.

Saltou pela lateral e, no momento em que ia realizar o seu golpe teve uma surpresa, uma surpresa nada agradável para ser sincera; os dentes da criatura prensaram a lâmina, impedindo ela de continuar o ataque. Um ruído metálico ecoou, irritando seus ouvidos, quando olhou para a criatura viu aquelas fileiras de dentes e olhos tenebrosos. Ela se recuou e o seu oponente jogou sua espada por trás dos ombros, agora só tinha a adaga que roubara do cadáver, nada mais. Para piorar, o homem com cabeça de golfinho, que não estava longe dela, estava vindo lhe morder, tinha que fazer alguma coisa e rápido. Não tinha muito tempo para gastá-lo pensando em algo útil a se realizar, então resolveu adotar a primeira ideia que brotou em sua mente. Tentando ser rápida o suficiente para não ser atingida, fez o possível para abaixar o seu corpo, apoiando todo o seu corpo nas pernas dobradas, o tronco estava inclinado, preparado para fazer o que tinha que ser feito. Tentou impulsionar o seu corpo de forma que ela desse um pequeno salto contra o corpo do inimigo, com a intenção de derrubar o mesmo e, com a adaga, perfurar o seu tronco, ficando, assim, sobre ele, com a cabeça mais ou menos no início do tronco. Em seguida tentaria, o mais rápido possível, realizar um movimento da direita para a esquerda cortando a garganta da criatura.
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Mensagem  Hades Sex Jan 25, 2013 7:58 am

A semideusa levantou-se, observou o adversário com cautela e retomou ao que era antes: uma sábia filha de Atena, assim como todos os seus irmãos. O marinheiro golfinho ainda estava abatido, sua respiração era dificultosa e entrecortada, como se pela primeira vez lembrasse que estava fora d'água, emitindo barulhos até considerados humanos, como uma pessoa com o pulmão seco. Considerando que sua parte inferior era humana, então deveria ter um pulmão. A garota seguiu até ele, todo o fio de sua adaga fazia-se útil agora, uma utilidade que ela jamais imaginou: degolar o inimigo. Como num filme de terror, ela deslizou a arma pelo pescoço meio humano do homem golfinho, sangue esguichou em seu rosto, e por um momento ela quase pode sentir seu gosto, num misto do sangue dela e do homem. A cabeça tombou para o lado e os ruídos cessaram, um manto daquele fluído vermelho que escorria pelo corte, banhava a pele humana do monstro. Seu inimigo estava aniquilado.

O movimento de Lexi funcionou ou não com perfeição, dependendo dos olhares. Seu salto saiu como planejado, o homem, mesmo mais pesado que aparentava, acabou cedendo ao peso da garota, mas a indefinida não saiu livre da mordida. Os dentes do golfinho não cravaram por completo, tampouco abocanharam todo o braço da garota - e assim teriam feito, caso não caísse. Quando ambos caíram, a garota não percebeu o arranhão que percorria quase todo o seu braço, e quando a adaga espetou a carne do marinheiro, nenhum sequer guincho foi exprimido. Com um sangue frio admirável, para alguém que nunca participara de uma batalha, ela trucidou o adversário. Era uma guilhotina humana, já era o segundo do dia, mesmo que não tivesse arrancado-lhe a cabeça. Então, quando aquele momento único em que ela deleitava-se de sua vitória... e esquecera que havia outro homem-golfinho estava vivo, uma piscada de pálpebras a lembrou. Ela volveu a cabeça, o homem golfinho descontrolado tentava acertar Gabrielle a todo custo, sua cabeça congelada tentava bater em qualquer coisa, mas antes "qualquer coisa" bateu nela. Belerofonte, que assistia confiantemente à batalha, agarrou sua espada pela lâmina e acertou a cabeça do monstro com o cabo, fragmentando-a em vários pedaços imprestáveis de gelo, alguns ligeiramente tingidos de vermelho. - Ha! Vencemos! - exclamou ele, apontando o cabo da espada para Crisaor.

O menino dourado olhava com um misto de ira e diversão para as garotas, seu tronco estava inclinado, apoiava o cotovelo direito na perna, que por sua vez estava encima da cabeça que Lexi no começo da batalha decapitou. A ponta de sua longa espada tocava o chão, e não lhe parecia nem um pouco pesada. - Eram meus piores homens, não ligo que morram, já que meu verdadeiro alvo não são suas honoráveis pupilas, Belerofonte. - revelou Crisaor, nem um pouco surpreendido pelas habilidades das semideusas, só tinha um objetivo e estava ali para cumpri-lo. Belerofonte aproximou-se das garotas, tinha um olhar e um sorriso serenos. - Veja bem garotas, vocês tem algumas opções. Podemos lutar com Crisaor, mas lhes garanto que o melhor espadachim do seu acampamento ainda não é páreo para ele, tampouco vocês. Eu posso lutar com ele, não garanto vitória, já que estive muito tempo sem atividade, e além do mais, será uma batalha a menos a que poderei interceder por vocês, mesmo que eu ganhe. Também devemos considerar que o navio dele está atracado por aí, e se estiver próximo de uma derrota, ele não vai hesitar em convocá-los, isso se já não estiverem vindo para cá. Mas, caso queiram fugir, tem um penhasco ali que seria ótimo, e mesmo Crisaor sendo filho de Poseidon como eu, ele não irá atrás de nós sem o seu navio, não com essa armadura dourada aí. Isso nos dá algum tempo, então se querem fugir vamos logo para o bendito penhasco! - ele murmurava, entre suspiros, colocando a mão no ombro de Lexi e Elisabeth, olhando fixamente para o lugar a que dissera ser um penhasco, mesmo que não fosse possível a visibilidade de onde estavam.

Lexi R. Snick - HP {95/100} MP {100/100}
Elisabeth Alexandra Swan - HP {95/110} MP {110/110}
Gabrielle Fountain - HP {130/150} MP {140/150} [Um fragmento pontudo de gelo da cabeça do homem-golfinho acertou-lhe na perna]

Homens-Golfinho I - {Aniquilado} [Degolado por Elisabeth]
Homem-Golfinho III - {Aniquilado} [Degolado por Lexi]
Homem-Golfinho IV - {Aniquilado} [Destruído por Belerofonte]
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Mensagem  Annia van Bartz Sex Jan 25, 2013 5:58 pm



Difícil Decisão!




Aquele marinheiro não era tão burro quanto o primeiro, pena que não tinha como ela saber disso antes de começar a duelar com ele. A situação em que se encontrava não era nem um pouco favorável, o homem-golfinho estava prestes a lhe dar uma mordida que, quem sabe, poderia até imobilizar o seu braço. Como não queria aquilo, tomou uma rápida decisão do que fazer e aquela era a hora de por em prática a sua ideia, que não era uma das melhores, mas que dava para o gasto. Dobrou os joelhos, assim se encolhendo e, por fim, saltou contra seu oponente. Pensava que assim não seria mordida, porém em tudo dera certo. Conseguiu, mesmo sendo menor e mais leve, derrubar o homem no chão, agora só tinha acabar com aquilo, e assim fez, com a pequena arma que portava, perfurou a carne de seu oponente. Nenhum guincho fora emitido, a morte havia sido silenciosa, aquilo parecia até estranho, mas mesmo sem ter experiência em qualquer tipo de confronto, aquele era o segundo que matava em pouquíssimo tempo. Não sabia como, mais havia deixado as emoções de lado e o sangue frio começou a circular em suas veias.

Tudo havia dado certo, ou pelo menos quase tudo, Lexi não saíra ilesa daquele segundo confronto, seu braço havia sido ferido, um agora o líquido que é sinal de vida escorria, ainda quente, pelo seu membro. O ferimento ocupava quase que todo o seu braço, não podia negar, estava doendo, porém não tinha tempo para ficar se preocupando com isso. Levantou-se com rapidez e pegou de volta a sua espada, guardando a mesma na cintura, fez a mesma coisa com a adaga, agora completamente suja de sangue. Somente depois disso que fora se lembrar de que não estava ali sozinha e que tinha mais um inimigo a ser combatido, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa viu Belerofonte cuidando desse, o que foi um certo alívio. Foi quando escutou a voz dele ecoando pelo ambiente:
- Ha! Vencemos! - De fato haviam vencido, porém era apenas uma batalha, a primeira delas e, provavelmente, a mais fácil delas. Dirigiu seu olhar, então, para Crisaor, que estava com o pé sobre a cabeça daquele que havia sido decapitado por ela, imediatamente e meio que por reflexo, Lexi pegou a besta e as flechas do cadáver e se afastou com um salto, preparando a arma para atirar. Ele olhava para ela com um misto de ira com diversão, o que deixava ela com raiva, as palavras do homem dourado chamaram sua atenção. - Eram meus piores homens, não ligo que morram, já que meu verdadeiro alvo não são suas honoráveis pupilas, Belerofonte. -

Com ira nos olhos, sentiu a mão de Belerofonte sobre os seus ombros, então ele começou a revelar as opções que elas tinham, nesse momento ela abaixou a arma e apenas ouviu o que o homem tinha a dizer. - Veja bem garotas, vocês tem algumas opções. Podemos lutar com Crisaor, mas lhes garanto que o melhor espadachim do seu acampamento ainda não é páreo para ele, tampouco vocês. Eu posso lutar com ele, não garanto vitória, já que estive muito tempo sem atividade, e além do mais, será uma batalha a menos a que poderei interceder por vocês, mesmo que eu ganhe. Também devemos considerar que o navio dele está atracado por aí, e se estiver próximo de uma derrota, ele não vai hesitar em convocá-los, isso se já não estiverem vindo para cá. Mas, caso queiram fugir, tem um penhasco ali que seria ótimo, e mesmo Crisaor sendo filho de Poseidon como eu, ele não irá atrás de nós sem o seu navio, não com essa armadura dourada aí. Isso nos dá algum tempo, então se querem fugir vamos logo para o bendito penhasco! - Ela não sabia o que as outras pensavam, ou o que ela queriam, mas sabia o que ela faria, com um sorriso no rosto voltou a olhar Crisaor e a colocar o mesmo sobre a mira da besta, então deixou clara sua decisão, uma decisão que surpreendeu a todos. Ela sabia o quão poderoso o homem era, não queria morrer, mas também estava meio que escutando uma voz dizendo “lute”.

– Não posso falar por todas, mas eu fico e vou lutar. Quanto a você, deixo a decisão em suas mãos. – Falou a jovem com um sorriso sarcástico no rosto. Sabia do risco que corria, mas estava disposta a corrê-lo, não iria fugir, não queria mais ser uma covarde, queria encarar seus desafios com a cabeça erguida e com toda a sua determinação e coragem, além de loucura, obviamente.
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Mensagem  Lyra Benson Sáb Jan 26, 2013 5:55 am

Lexi rapidamente terminou com um dos homens golfinhos,e Belerofonte com o outro que gritou:
-- Ha! Vencemos!-e apontou o cabo da espada para Crisaor.
Sim havíamos vencido,mas ainda não era hora de comemorar,ainda tínhamos um inimigo pra vencer,ou morrer tentando,dei um sorriso irônico.
Crisaor nos olhava com um misto de ira e diversão, seu tronco estava inclinado, apoiava o cotovelo direito na perna, que por sua vez estava encima da cabeça que Lexi no começo da batalha decapitou,o que era nojento só de olhar. A ponta de sua longa espada tocava o chão, e não lhe parecia nem um pouco pesada.
- Eram meus piores homens, não ligo que morram, já que meu verdadeiro alvo não são suas honoráveis pupilas, Belerofonte. - disse Crisaor, e não parecia nenhum pouco surpreso conosco.
Belerofonte aproximou-se de min e Lexi, tinha um olhar e um sorriso serenos.
- Veja bem garotas, vocês tem algumas opções. Podemos lutar com Crisaor, mas lhes garanto que o melhor espadachim do seu acampamento ainda não é páreo para ele, tampouco vocês. Eu posso lutar com ele, não garanto vitória, já que estive muito tempo sem atividade, e além do mais, será uma batalha a menos a que poderei interceder por vocês, mesmo que eu ganhe. Também devemos considerar que o navio dele está atracado por aí, e se estiver próximo de uma derrota, ele não vai hesitar em convocá-los, isso se já não estiverem vindo para cá. Mas, caso queiram fugir, tem um penhasco ali que seria ótimo, e mesmo Crisaor sendo filho de Poseidon como eu, ele não irá atrás de nós sem o seu navio, não com essa armadura dourada aí. Isso nos dá algum tempo, então se querem fugir vamos logo para o bendito penhasco! - ele murmurava, entre suspiros, colocou uma mão no ombro de Lexi e a outra no meu, olhando fixamente para o lugar a que dissera ser um penhasco, mesmo que não fosse possível a visibilidade de onde estavam.
Olhei atentamente para o lugar,não me parecia uma boa opção,e morrer aqui ou morrer la? que diferença faria?,perdida em pensamentos escutei Lexi dizer:
– Não posso falar por todas, mas eu fico e vou lutar. Quanto a você, deixo a decisão em suas mãos.-olhei para Lexi e ela exibia um sorriso sarcástico no rosto.Se Lexi ficaria eu não a deixaria pra trás,lutaria com ela.
-Eu fico,e luto também-disse-se vamos morrer,morreremos juntas-exibi um sorriso determinado no rosto.Não eu não estava tão confiante com minha decisão,mas era o certo a fazer por hora,levantei minha cabeça determinada,a adrenalina corria solta por minhas veias.

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Mensagem  Hades Sáb Jan 26, 2013 2:11 pm

Abel O. Drowsiness - Uma semana

Já fazia uma semana desde que Hades havia dado um novo desígnio para o filho de Hipnos. "Você se saiu bem com Asclépio, garoto, vou precisar de você de novo, para um objetivo muito maior." - falou o senhor do submundo, se referindo ao antigo episódio com o deus Asclépio, o qual lutara. O semideus havia rumado por terras desconhecidas por seis dias, parando apenas para dormir e comer, até encontrar um grande navio num ancoradouro, com homens-golfinho horríveis que ninguém parecia notar. Soube, então, que era naquele navio que deveria estar.
Já fazia, no mínimo, doze horas desde que enfiou-se dentro de uma das caixas que estavam sendo carregadas para dentro da embarcação com velas negras, pela tripulação demoníaca de homens desfigurados que tinham, hora cabeça, hora membros de golfinhos. Sentiu-se surpreso ao deparar-se com montes de dracmas de ouro ao abrir o caixote, e teve imensa dificuldade ao separar o caixão, tirar os dracmas, levá-lo de volta junto de outras mercadorias e se infiltrar lá dentro. As coisas estavam péssimas lá dentro, seu corpo doía e o balanço da quilha cortando as águas estavam começado a lhe originar sérios enjoos. O filho de Hipnos se limitava a ouvir as conversas e ameaças de morte a um homem chamado Belerofonte, o qual ele deduziu que não era o mesmo das lendas. Quando o navio colidiu com terra firme, sua cabeça bateu no caixote e ele abriu-se, jogando o semideus para o meio do convés.
Se não fosse a grande vantagem de não ter pedaços do corpo transformados em golfinho, Abel agora seria isca para peixes, ou talvez até o próprio assado. Pelo menos uns oito marinheiros da tripulação daquele temeroso barco lhe perseguiam, estavam a aproximadamente duzentos ou trezentos metros atrás dele, e a diferença até poderia ser maior, se ele não pegasse no sono a cada vinte passos de corrida.
A medida que subia pelo terreno montanhoso daquele lugar, conseguia vislumbrar ainda melhor algumas figuras adiante. No caminho, acabou por encontrar uma chacina, homens-golfinho trucidados no chão, e um homem dourado, sua voz sendo muito familiar. Seus rins lhe causavam fortes dores, sua voz não saía, e a respiração se tornava dificultosa, devido a intensa fuga. - Que diabos?! O que houve, rapaz? O que faz aqui? - um homem de aparência respeitável se dirigia à ele. Ele tirou um recipiente de água e ofereceu ao garoto. - Espero que não se importe por ser água do rio Aqueronte, não é tão terrível quando não tem as almas circulando e tudo mais. - disse ele. Olhou em sua volta, notou três garotas e mais um homem vestido de dourado até a cabeça, e embora não pudesse ver sua expressão, era medonha. - Mas que diabos? Vão ignorar o inimigo para cuidar de outro semideus? Vocês merecem mesmo morrer, vou começar pela filha de Atena, sempre odiei essa maldita deusa. - Crisaor vociferou, empunhando a espada e caminhando em direção à Elisabeth. Abel percebeu que estava novamente em perigo, a água que o homem lhe oferecera, incrivelmente, curou-lhe todos os sinais de cansaço.

Lexi e Elisabeth estavam decididas, não fariam o desonroso papel de fugir, diante da batalha. Crisaor estava preparado para dizer-lhes mais uma de suas ótimas frases de garoto maligno, até Belerofonte simplesmente ignorá-lo, indo em direção a um forasteiro que se aproximava. O garoto parecia ter a mesma idade que elas, cabelos castanhos e olhos profundos e sonolentos, além da armadura e de alguns objetos, que logo denotara que só poderia ser um semideus em fuga... de algo muito ruim. Suor escorria de seu rosto, seus cabelos grudavam na testa, e elas arriscariam dizer que, pelo movimento ligeiro de suas pálpebras, poderia dormir ali mesmo. O herói ofereceu água ao garoto, e Crisaor sentiu-se completamente ofendido com a atitude do adversário. O menino dourado avançava vagarosamente em direção à Elisabeth, seu olhar era petrificante, assim como de sua mãe. - Chegou numa péssima hora, filho. Do que corres? - o bom homem indagava, mas não era preciso uma resposta. Guinchos desafinados eram escutados. Belerofonte defendeu-se com a espada de uma flecha que vinha em sua direção, sem qualquer dificuldade. - Chamou a tripulação, Crisaor? Talvez eu devesse matá-lo por ser um péssimo adversário. - provocou, agora pela primeira vez mostrando algum sinal de fúria. Crisaor aparentou-se confuso, imerso aos próprios pensamentos ao ver seus marinheiros se aproximando. - Eles são o dobro de nós. Fugimos ou lutamos. Não me deem uma resposta, pulem no maldito penhasco ou empunhem suas armas. - o filho de Poseidon dissera, olhando-as, logo completando a frase. - Já matei monstros maiores com um só golpe. - Belerofonte apertou o punho direito, fechando o cabo da espada, seus olhos carregados de ira agora se direcionavam a suas rédeas, que estavam na outra mão, as quais não desgarrou desde que saiu do submundo.

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Mensagem  Abel O. Drowsiness Sáb Jan 26, 2013 11:43 pm

Bom, eu ainda estava dormindo quando tive um sonho estranho., tipo aqueles sonhos proféticos que de principio a gente acha bobo, mas ao final, faz todo sentido. Ele foi mais ou menos assim:
***
Eu andava por um corredor estranho com colunas gregas feitas de algum material escuro, mais ou menos como um mármore negro pintado de cinza escuro ou alguma coisa parecida com isso. O chão era feito de ladrilho escuro e era tão opaco quanto o céu noturno. O solo era espelhado e eu claramente conseguia ver meu reflexo no chão. Caminhei, quero dizer, cambaleei até o fim do corredor e bem diante de mim, havia dois tronos escuros: Um deles florido com trepadeiras secas retorcidas e cheias de espinhos e, outro com um encosto alto e pontudo. Neste segundo, havia um homem pálido de manto preto. Logo deduzi que fosse o mestre do meu pai, Hades. Meu corpo não estava tremulo nem nada, mas a presença esmagadora de um dos filhos de Cronos era esmagadora, e minha aura podia sentir o peso do poder do senhor do submundo. Era realmente impressionante, a ponto de afugentar meu sono e me deixar atento. Nesse meu sonho, eu nada podia ouvir apenas a voz solene do deus dos mortos. E, querem saber o que ele disse? Curiosos, vou contar, mas antes vou dar um longo bocejo. É, eu bocejei no sonho. Enfim, ele disse o seguinte: "Você se saiu bem com Asclépio, garoto, vou precisar de você de novo, para um objetivo muito maior" - lembro de fazer uma reverencia e acordar.

***
Depois disso, despertei calmo e arrumei minhas coisas para a partida. Pra onde eu ia? Somente Hades poderia me dizer. Vesti uma roupa comum por cima do meu pijama de guerra, coloquei minhas luvas do sono, coloquei meu escudo brilhante por cima de minha espada negra e minha lira pendendo pela minha lateral, dentro de seu estojo musical. As asas seriam um incômodo esconde-las, mas graças ao meu pai, eu posso deixa-las escondidas. Seria um tumulto enorme andar com elas amostra por ai. Facilmente me confundiriam com um anjo de luz ou qualquer coisa parecida. Sim, apesar da minha aparência sonolenta, eu brilho igual uma pepita de ouro e atraio alguns olhares. Não gosto, mas também não ligo. Bom, mas eu já estou tagarelando demais e preciso partir o mais rápido possível. Não posso falhar com Hades, e se eu falhar, meu pai ficará muito chateado. Se isso acontecer, prefiro a morte a viver com esse peso o resto da vida. Tagarelando novamente. Dei uma longa espreguiçada e saí do chalé. O luar ainda estava alto, mas eu não sabia quanto tempo demoraria a chegar ao meu destino, então quanto antes eu partir, melhor. Além disso, prefiro viajar de noite à em plena luz solar. Sabe, o Sol me dá sono.

Adiantando um pouco as coisas, eu viajei sem rumo durante aproximadamente seis dias. E olha, eu presenciei e vivi muitas coisas divertidas e perigosas durante essa jornada. Por exemplo, no segundo dia de viajem, eu ajudei uma senhora a salvar o gato dela de cima de uma arvore e nesse mesmo dia, essa mesma senhora, me deixou dormir na casa dela. Em retribuição, lhe dei um bom sonho. Saí pela manhã sem deixar vestígios. Consegui comida de graça, graças a uns passarinhos que me acompanharam durante algumas horas e acho que nesse mesmo dia, dormi na rua junto com uns mendigos. Conheci um sátiro que estava em missão de escolta. Não me lembro de seu nome, mas era bem engraçado. Numa das noites, eu tive que fugir de alguns cães infernais e graças a outro desencontro, consegui abrigo numa casa mágica de um grupo de deusas que quase ninguém sabe o nome. As Litaes são espíritos ou deusas, responsáveis pelas preces, filhas de Zeus. Elas me abrigaram no seio de seu lar. São muito boas e elas vivem ajoelhadas orando e rezando pelo mundo mortal e divino. Achei um conceito interessante. Quando foi lá pelo dia sexto, cheguei até uma espécie de porto. Nele havia ancorado uma espécie de embarcação estranha e muito suspeita. Cheguei perto para dar uma olhada e os marinheiros que ali estavam não pareciam distinguir que ali também havia homens com cabeça de golfinho. Deve ser o poder da névoa. De repente escuto a voz de Hades ecoando no fundo de minha cabeça: “Viajem longa né? Sem mais delongas de minha parte... se vira ai dentro” - Hades e suas mensagens. Bocejei.

Se for aqui que eu tenho que estar, logo eu devo achar algum meio de me infiltrar dentro dessa embarcação esquisita. Corri os olhos pelo porto e notei que aqueles golfinhos-humanos estavam levando algumas caixas para dentro do navio. Corri calmo e quieto, ou melhor, voei com as minhas asas, para checar aqueles caixotes. Pelo que consegui analisar, eu cabia certinho ali dentro, bastava me livrar de algumas coisas e daria tudo certo. Abri uma das caixas sem fazer alarde e vi que havia dracmas e velas negras misturadas ali no meio. Demorei uns dez minutos para separar essas coisas e me encaixar ali dentro. Nesse meio tempo, agora que estava mais perto das criaturas, percebi que elas alteravam suas formas: de golfinho para humano e de humano para golfinho. Realmente muito estranho. Particularmente nunca gostei de golfinhos e agora, gosto menos ainda. Senti minha caixa sendo carregada para dentro no barco.

Aproximadamente doze horas se passaram desde que eu estivera clandestinamente ali dentro. Era desconfortável, mas era preciso permanecer ali sem que me notassem. Eu estava super enjoado, mas não podia me vomitar todo ali, seria desagradável para mim mesmo. Eu fiquei sonolento e dormi. Eu precisava descansar meu corpo, mas minha mente ficaria ativa para perceber o ambiente. Minha mente atenta estava prestando atenção e toda a conversa dos marujos que passavam perto do meu esconderijo. Numa dessas conversas, ouvi a voz de alguém ameaçando uma outra pessoa de morte. Espantei-me, ameaçar de morte as vezes fica só na conversa, mas aquilo era real e me deixou aflito. As ameaças eram para um cara chamado Belerofonte e a julgar pelo nome, creio que não seja o herói que batalhou contra a quimera, já que esse fato foi a tempos atrás e, quando eu digo tempos, me refiro as eras mitológicas. Achei estranho, mas antes que eu pudesse escutar alguma outra coisa, o barco atracou e minha caixa caiu. Minha presença foi revelada e minha mente me deu um baque, me despertando. Abri os olhos como se não houvesse mais esperança, porem, graças aos deuses, meu corpo estava ileso e aparentemente não iria se transformar em golfinho. Levantei-me rapidamente e corri, ou melhor cambaleei. Sério, ser filho de Hipnos e ter que se manter alerta o tempo todo, não é legal. Por exemplo, eu tinha uma grande vantagem, mas gradativamente ela era reduzida, pois eu caía no sono a cada vinte passos que eu dava. Porem antes que eu caísse completamente no sono, abri minhas asas (que ainda estavam invisíveis para não causar alarde, claro) e dei um impulso final que me deslocou ao longo de uma subida. Esta, era tipicamente montanhosa e pelo caminho, havia homens-golfinhos mortos pelo caminho.

Parei um instante para respirar e me deparei com um com um grupo de guerreiros e um homem dourado dos pés a cabeça. A voz desse ultimo me era muito familiar, acho que já escutara antes. Enfim, esse homem dourado, só pode ser filho de Poseidon e Medusa, Khrysaor se não me falha a memória, o gigante de ouro irmão do cavalo alado imortal, Pégasos. Bom, eu não pude falar nada a ninguém e nem me pronunciar, pois meus rins doíam por causa da corrida e meus pulmões quase não conseguiam recolher o ar necessário para respirar, muito mais falar algo. encurvei-me e apoiei minhas mãos nas minhas coxas, flexionando os joelhos. Meu, como minhas panturrilhas queimavam e minhas escápulas ardiam de tanto bater as asas de forma descompassada. Fechei meus olhos um instante e senti o suor escorrer pelo meu rosto. Acho que minhas bochechas estavam vermelhas, já que minha pele é clara e minhas veias saltam quando me esforço. nem percebi um moço se aproximando - Que diabos?! O que houve, rapaz? O que faz aqui? - um homem de aparência respeitável, bem afeiçoado. Não falei nada, mas agradeci ao meu pai por ele não me atacar nesse momento de fraqueza - Espero que não se importe por ser água do rio Aqueronte, não é tão terrível quando não tem as almas circulando e tudo mais - disse ele me oferecendo água. Verti o líquido gola abaixo e, apesar do gosto de champinhom, até que não era tão ruim. Além disso, senti que meu cansaço estava indo embora.

Nesse meio tempo, rolei os olhos pela zona de guerra e além desse homem, pude ver melhor o restante do grupo formado por outras três garotas. Uma delas eu conhecia por nome e se não me engano, creio que seja Gabriella, ou quem sabe Gabrielle, bom, isso não é de fato importante, mas eu a conhecia, pois ela é minha quase prima, pois é uma ceifadora do meu tio. As outras eu nunca as vira antes, até hoje. O douradão, se não estivesse pronto para passar o carnaval no Brasil, certamente seria Khrysaor, o medonho gigante dourado - Mas que diabos? Vão ignorar o inimigo para cuidar de outro semideus? Vocês merecem mesmo morrer, vou começar pela filha de Atena, sempre odiei essa maldita deusa. - falou o gigante empunhando sua espada e se deslocando até a filha da sabedoria.

Bom, acho que é aqui que eu entro, e já que minha roupa está toda destruída e minha armadura resplandescente está amostra, creio que seja hora de agir né? primeiro devo salvar essa garota da morde eminente. Bom, se der certo o que pretendo fazer claro. Porem antes que eu pudesse fazer algo, o homem, que julguei ser Belerofonte, perguntou-me algo e eu apenas apontei para trás, minhas palavras não eram precisas quando tem um monte de homens-golfinhos guinchando atrás de você. De repente o homem pareceu um pouco mais confiante e senti uma aura guerreira brotando no peito desse homem. O gigante de ouro pareceu conturbado em pensamentos, e sei lá, eu ainda não entendo muito bem os sentimentos dos outros, mas senti dúvida no douradão. Belerofonte parecia um líder e me senti mais seguro naquele grupo. As opções era: Ficar e lutar um bom combate ou fugir como covardes. Eu preferia a primeira opção e Belerofonte parecia bem confiante no seu taco, mas a julgar as garotas, não sei se seria interessante coloca-las em risco, já que não consigo julgar suas qualidades como guerreiras.

Em todo caso, empunhei minha espada negra com um brilho dourado fundido ao ferro estígio, e meu escudo tão brilhante quando o Sol. Armas que se contradizem e que se somam no campo de batalha. Não parece, mas sou um ótimo espadachim e essa espada obscura me proporcionaria grande poder, caso eu precisasse. O escudo, além de resistente, conseguiria distrair o oponente, não só pela sua beleza, mas também pelo intenso brilho que cega temporariamente. E olha, eu ainda posso voar. Se fossemos ficar, eu ajudaria a combater esse gigante, já que esses homens focas parecem ser um pouco idiotas. Não quero me gabar, mas desde que eu lutei contra um deus e um ciclope antigo, me sinto animado para combates. Porem minha cautela é maior do que o imaginado e prefiro seguir ordens à liderar um grupo. Girei a espada negra, formando vultos em minha mão, e meu escudo iluminando, brilhando por causa de seus diamantes - Eu estou disposto a ajuda-los seja no que for . . . - disse calmo e prestativo, com meu rosto sereno e angelical de ser. Minhas asas estavam invisíveis e seria bom que continuassem assim. Porem ao meu redor, dava pra um ou outro brilho dourado da poeira do sono que saía de minhas penas. Se fosse preciso, eu bateria as asas e o pó, se tudo desse certo, faria parte dos homens golfinhos dormirem ou pelo menos permanecessem sonolentos, facilitando a fuga ou o combate. Meus olhos percorreram o campo de batalha e meu coração acelerou, espero que essas garotas tomem a decisão correta, e que essa decisão brote do fundo de sua honra e não da opção de viver. Bom de qualquer maneira eu estou aqui pra dar suporta, já que foi Hades que me meteu nisso aqui - E eu já combati um deus... - completei a frase de Belerofon. Talvez isso desse confiança para o restante do grupo. Engoli seco e continuei pronto para bater minhas asas caso fosse necessário. Distração para fugirmos ou distração para combater, sou tipo flex. Ri mentalmente.

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Mensagem  Lyra Benson Dom Jan 27, 2013 9:14 am

Crisaor estava com uma expressão medonha no rosto,olhando diretamente para nós:
-Mas que diabos? Vão ignorar o inimigo para cuidar de outro semideus? Vocês merecem mesmo morrer, vou começar pela filha de Atena, sempre odiei essa maldita deusa.-empunhou sua espada e veio em minha direção,assustada senti um arrepio percorrer minha coluna,mas não demonstrei,meu rosto era apenas uma mascara seria,compenetrada e determinada.
Então um garoto com mais ou menos nossa idade se aproximou,cabelos castanhos e olhos profundos e sonolentos, além da armadura e de alguns objetos,parecia estar fugindo de algo.
Crisaor continuava a se aproximar de min,meu olhar era duro em sua direção,não faria a besteira de demonstrar que no fundo eu estava com medo,ele era bem mais forte que eu.
- Chegou numa péssima hora, filho. Do que corres?-eu escutava tudo a minha volta,mas só tinha olhos para o cara dourado vindo em minha direção.
- Chamou a tripulação, Crisaor? Talvez eu devesse matá-lo por ser um péssimo adversário-Belerofonte provocou,mas aparentemente ele também estava confuso,e se perdeu em pensamentos,me dando a chance de pelo menos pegar meu elmo novamente.
- Eles são o dobro de nós. Fugimos ou lutamos. Não me deem uma resposta, pulem no maldito penhasco ou empunhem suas armas. - o filho de Poseidon dissera, olhando-nos - Já matei monstros maiores com um só golpe-completou.
Olhei-o e ele parecia irado,agarrava forte as rédeas em sua mão,que não largara desde que sairá do submundo.
então o menino que chegara completou:
- Eu estou disposto a ajuda-los seja no que for... E eu já combati um deus-disse confiante.
Me aproximei de Lexi e cochichei baixinho.
-Se vamos fugir,o momento é agora Lexi,não temos muito tempo-disse seria-Ficarei com você se essa for sua decisão.-disse determinada,tentando passar uma confiança que não tinha.


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Mensagem  Annia van Bartz Dom Jan 27, 2013 12:46 pm



Difícil Decisão!




– Elisabeth, ninguém vai morrer aqui, pelo menos não antes de mim. Eu não vou deixar. – Disse quando escutou as palavras da jovem, que diziam que elas iriam morrer. Sabia que ela era a mais fraca dentre os presentes, que nem sabia quem era seu progenitor, e por isso ela se recusava a deixar alguém que já começara a construir sua história com vitórias morresse, pelo menos antes dela. As palavras transpassavam confiança.

A determinação, junto da coragem, estava explicita em seu olhar, poderia estar sendo muito burra e aquela escolha poderia lhe custar a vida, porém não estava se preocupando muito com isso, o que era idiota, mas também bastante digno e honroso. Estava pronta para atirar, porém algo meio que inesperado aconteceu, um garoto apareceu, tinha cabelos e olhos claros, transpassava, de certa forma, tranquilidade, estava ofegante. A jovem não entendeu aquilo, quem era ele? O que ele estava fazendo ali? Bom se ele estivesse ali para ajudar, o que era bastante provável, estava tudo certo. Belerofonte deu atenção ao garoto e esqueceu do inimigo, que meio que raivoso, pronunciou:
- Mas que diabos? Vão ignorar o inimigo para cuidar de outro semideus? Vocês merecem mesmo morrer, vou começar pela filha de Atena, sempre odiei essa maldita deusa. -

Aquelas palavras causaram um certo choque na jovem, mesmo que ela não fosse a vítima, não gostava da forma como ela falava. Sua personalidade forte não iria deixar que aquilo acontecesse, então ela se posicionou frente à prole da deusa da sabedoria. “ Se alguém tiver que morrer aqui sou eu. ” Foi quando percebeu, o garoto havia trazido consigo mais homens-golfinhos, o que não era nada bom. Sabia do perigo que estava correndo ali, seu ego impedia que ela fugisse dali e a razão não deixava ela avançar e atacar, tinha que fazer algo, mas sua mente estava confusa. A voz de Belerofonte ecoou: - Eles são o dobro de nós. Fugimos ou lutamos. Não me deem uma resposta, pulem no maldito penhasco ou empunhem suas armas. - Honra X Uma chance maior de sair viva daquela missão. O garoto disse que estava ali para ajudar no que for, Elisabeth disse que Lexi tinha a escolha, mas sabia que se escolhesse ficar, Elisabeth poderia morrer.

- Você corre perigo se continuarmos aqui. Coloque o seu elmo e corre, eu vou estar bem atrás de você e chamarei a atenção da tripulação. - Sussurrou a jovem que demonstrava coragem, determinação e força de vontade, além de tentar passar que sabia o que estava fazendo, quando na verdade não sabia, estava indo contra a sua vontade.

Era difícil escolher, não gostava de fugir, sempre fora muito honrada, nunca fugiu, em nenhuma situação, sempre enfrentou tudo, se bem que antes era uma simples mortal, ou melhor dizendo, assim ela achava-se. Estava desapontada consigo mesma, o oponente se aproximava, tinha que agir rápido, então abaixou a arma e começou a correr, enquanto ficava se xingando mentalmente e, com a besta atirava na direção dos homens-golfinhos. Estava fazendo aquilo para salvar a vida de sua companheira de missão, mas mesmo assim se sentia uma pessoa fraca, desonrada. Mesmo assim tinha que fazer aquilo. Iria fugir, mas não deixaria Belerofonte sozinho, chamaria os sete homens-golfinho consigo, por isso atirava, para chamar atenção dos homens-peixes, para que esses a perseguissem, só esperava não se arrepender da decisão depois.

Ela era a que tinha menos a oferecer ali, a que tinha menos experiência e truques na manga, chamar a atenção para si era a coisa mais honrosa que podia fazer enquanto fugia, sabia que se ficasse lá tinha uma grande chance de morrer, e não queria isso. Agora colocava novamente sua vida em risco, mas não estava se importando mais, tinha que fazer o que era preciso, não tinha como voltar atrás.
"Espero não estar te decepcionando pai." Pensou, mesmo sem saber quem era o seu pai não queria decepcioná-lo.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Dom Jan 27, 2013 1:38 pm

O ataque que fiz sobre o homem-golfinho, pareceu não surgir efeito algum. Ele continuara avançando e, sem mais delongas, atingiu meu antebraço com a lâmina de uma de suas adagas. Senti a dor que o corte causava se espalhar por aquela região, uma ardência que fez com que eu pousasse minha mão sobre o ferimento e lançasse um pouco de frio, tentando aliviar. Lexi continuava a lutar com sagacidade, era minha vez de reagir contra aquele monstro, mas antes que eu pudesse fazer qualquer movimento para destrui-lo, Belerofonte o fez por mim, e assim olhei ao redor e vi que todos haviam sido aniquilados. Então ouvi a exclamação daquele que havia acabado com a minha diversão "- Ha! Vencemos! ". Foi quando Belerofonte o atacou, um pedaço do gelo que eu havia utilizado, acabou acertando minha perna, mais dor para atrapalhar meu caminho.

Encarei novamente, depois que meus olhos acostumaram ao brilho, para o garoto em sua armadura. Seus olhos eram medonhos e eu podia ver um certo ar de divertimento. Ele não sentia nada demais pela perda de seus monstrinhos. Na verdade, parecia que tudo aquilo que aconteceu fora planejado. Veio então a minha mente como eu não ajudei em nada, aquilo era totalmente inaceitável. Seria meu dever então ajudar mais aqueles que acompanhavam nessa jornada, muita coisa estava em jogo. Então meus pensamentos foram interrompidos por aquele que causara tudo: "- Eram meus piores homens, não ligo que morram, já que meu verdadeiro alvo não são suas honoráveis pupilas, Belerofonte.". Aquilo parecia interessante, eu havia perdido alguma informação importante sobre os dois. Muitas dúvidas surgiram em minha mente em tentar descobrir qual era o verdadeiro objetivo daquele homem, o que eu deveria fazer com aquele dente e quando iríamos matar aquele monstro. Foi então que o descruzo de Belerofonte me preocupou, ele não estava certo de qual seria nosso destino, mesmo sem certeza que iria ficar longe do Mundo Inferior por mais um tempo, ele decidiu ser direto conosco e relvar que contra aquele homem não tínhamos nenhuma chance. Era tudo uma questão de tempo se resolvêssemos cada uma lutar com ele. Mas talvez a idéia de lutarmos todos junto seria melhor e foi exatamente o que fizemos. Lexi falou que iria lutar, seguida por Elisabet e eu apenas assenti com a cabeça.

Ao fundo, alguém se aproximava. Era um campista também, era possível deduzir pela sua idade e eu tinha quase certeza que o vira treinar algum dia naquele acampamento desde que chegara. Ótimo, reforços. O garoto tinha um ar angelical, era calmo e se preparava para a batalha a qualquer custo. Eram auras diferentes que emanavam dele, mas mesmo assim sentia que suas habilidades eram ótimas e ele ter aparecido por ali não fora mera coincidência. De repente surgira um momento em que tivemos que decidir se ficaríamos para lutar ou fugiríamos. Eu havia decido ficar e lutar, esperando para ver o que aconteceria. -Eu fico .Indaguei, certa que dessa vez não decepcionaria como na última que tentara lutar.
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