Gods and demigods
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

5 participantes

Página 4 de 5 Anterior  1, 2, 3, 4, 5  Seguinte

Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Seg Jan 14, 2013 7:40 am

Relembrando a primeira mensagem :

A reunião do trio

A vida no Acampamento Meio-Sangue era, por vezes, somente uma vida alternativa; ou, se preferir, uma vida de parâmetros diferentes. Para se habitar lá, habilidades eram necessárias sim,afinal quem dispensa um bom guerreiro defronte ao exército inimigo? Entretanto, essas habilidades eram instruídas, eles tinham do seu lado do campo de batalha o centauro que treinou o semideus mais forte do mundo. Quem, dentro daqueles chalés, não gostaria de ser um semideus mais forte do mundo? Agora, quando entravam, uma doutrina não lhes era ensinada. Talvez, arrisco dizer, eram mascaradas por todos que ainda acreditavam na ficção de suas limitadas mentes. Juízo claro, ponderação, sensatez, equilíbrio, ou como seja chamado eram atributos daquele de bom senso, também denominado: realista. Não espere que as fronteiras lhe sirva como um agasalho nos dias de frio até o início da meia idade, porque você cresce, e não se esqueça que sempre existe um sol lá encima. E então, nessas horas de calor - encare como quiser -, você vai derreter, pois estava usando o casaco apertado e não poderia retirá-lo. Há teorias e teorias para toda essa coisa do realismo, do heroísmo e etc. Há heróis que nascem heróis, não veem distância do útero de sua mãe para uma espada, seu destino foi escrito e assim será. Há heróis que pedem uma oportunidade para serem heróis, eles escreverão seus destinos e jamais ninguém interferirá nele. Agora, há heróis - se me permite dizer, os meus preferidos -, que nascem com um destino incompleto, escrito até a parte em que terão a chance de serem os maiores heróis, e daí então tudo que existe é uma grande lacuna a ser completada por eles. Receio dizer, que heróis com o destino escrito, tendem a esperar pela morte iminente.

Dez em ponto, fazia uma grande escuridão no céu, na direção da floresta. Poucos semideuses já se aventuraram no meio daquelas densas árvores, e por isso naturalmente ficaram inquietos. A atmosfera dentro das fronteiras estava tranquila, ainda mais na hora em que todos descansavam suas cabeças no travesseiro. Mesmo assim, indefinidas irrequietas, no chalé de Hermes, insistiam em olhar para lá. Nem todos viam o que elas tinham o privilégio de ver, uma espécie de vórtex esbranquiçado tomava conta do céu, alguns quilômetros dali, ventos impetuosos inclinavam o tronco das árvores, arrancando-lhe folhas, frutos e galhos finos. Algo muito mais longe dali estava acontecendo, não simplesmente um fenômeno climático, turbilhões de água formavam funis que redemoinhavam rapidamente, devorando tudo. - Incrível, sim? - indagava uma voz, muito parecida com aqueles locutores de rodeios, levando uma arquibancada inteira a loucura com suas rimas. Ainda sim, sua voz era imensamente tranquila. Lexi inclinou seu corpo para frente, afim de olhar pela janela quem falara aquilo. O homem era careca, tinha um cavanhaque e estava sem camisa. Tinha uma boa forma, não era de se negar, trajava na parte inferior uma calça justa, azul claro. Seus traços eram bonitos também, com alguns pequenos ajustes, um implante de longos cabelos loiros e uma prancha debaixo do braço, seria um surfista, apesar da idade aparentemente avançada. - Que tal estão essa indefinida hoje? Uma bela noite para despertar a Fome entre os homens e trazer o apocalipse do mundo, não? - zombava ele, com ar superior a todas as coisas, talvez até Poseidon não era páreo para seu ego. - Deixe-me apresentar. Chamo-me Ponto, um velho deus que o pai... perdão, esqueci que não posso contar. - ele gargalhou escandalosamente, fazendo com que a garota olhasse aflita para os lados, rezando para que ninguém tivesse ouvido. - Sabe, eu apreciaria uma ajuda. Vamos ser honestos aqui. Lhe darei poder se me ajudar a libertar meu filho, o pobre anda tão chateado acorrentado debaixo de uma ilha... - por um instante, apenas por um instante, fez com que o sentimento de confusão da garota se transformar em pena.

Adormeceu, infelizmente.

Amba partilhavam de um só sonho, mas... não, mais alguém se manifestava ali, várias presenças num mero sonho. Lexi logo reconheceu a filha de Atena que lhe guiou pelo acampamento, seu nome era Elizabeth Swan. Não era uma coincidência, Elizabeth tinha uma mente avançada, digna de uma filha da deusa da sabedoria, e estava diretamente ligada com aquela jovem que se enquadrava no perfil de herói que tinha um grande traço indefinido em seu destino. A outra; porém, era desconhecida, tinha cabelos negros e emanava uma aura fria como a neve. No sonho, eram apenas plateia. Conseguiam sentir o odor pútrido do local, seres andavam gemendo por um grande campo aberto, outros apenas estavam deitados no chão de terra, em posição fetal, resguardados por capuzes marrons, já esfarrapados. Mas só um deles interessava ali, era um homem por volta dos trinta anos de idade, seus músculos eram bastante evidentes. O homem, exatamente como estava no dia em que morreu, tinha cabelos ralos e uma barba mal feita. Seus olhos eram perturbados e suas mãos apertavam um objeto um tanto estranho, que logo viriam a constatar que eram rédeas velhas que ele jamais soltara. Sua boca estava completamente fechada, não emitia qualquer ruído que fosse, diferentemente dos outros ali, mas seu corpo vibrava incessantemente. De repente ele pareceu notar a presença das três ali, auras vivas no mundo dos mortos - embora a ceifadora não estivesse completamente viva -, provavelmente unidos ao Asfódelos num sonho. - Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes. - balbuciou ele, entre batidas de queixo e secas tossidas. Então, três mulheres aladas riam à distância, com chicotes flamejantes e tochas.

Acordaram em outra surrealidade.

Quando acordaram, aparentemente estavam em outro sonho. Embora realmente parecesse, era muito real. Estavam cada uma em uma cama, uma do lado da outra, num quarto com paredes de pedra. As camas eram realmente confortáveis, e até seria mais se não se encontrassem em um lugar estranho, com três estranhos as observando. O primeiro, sentado na beirada cama do meio - a de Lexi -, era um homem com intensos olhos azuis, era magro e vestia um sobretudo beje. - Fiquem calmas, sou Morpheu. Esse é meu pai, Hipnos, irmão do seu mestre, Gabrielle, mas acho que já sabe. Esse, nosso senhor, Hades. - ele apontava em direção aos dois homens, com a palma da mão aberta. Estavam um do lado do outro, o homem prateado e alado as olhava fixamente, um tanto quanto preocupado, como se visse tudo que elas viram naquela noite, e de fato todos ali presentes viram. O outro estava mais calmo, era provavelmente Hades, segundo Morpheu, tinha cabelos negros e um cavanhaque bem feito. Seu casaco acinzentado era amedrontador, cabeças tentavam saltar do traje. - Não é sempre que o velho Ponto dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles. - falou o senhor do submundo, com uma voz rouca e um tanto peculiar. - Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro. - disse Hipnos, olhando para Hades, como se quisesse confirmar o que disse. Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão. - Hades discursou, calmamente, fitando as semideusas com ar interrogativo, à frase final. Algo na sua voz e olhares denotava que ele não falava aquilo apenas para as semideuses, e algo ainda maior dizia que não eram só elas que estavam realmente agonizadas com tudo que estava acontecendo.


Regras:




Última edição por Hades em Qua Jan 16, 2013 6:48 pm, editado 2 vez(es)
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo


A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Sáb Fev 16, 2013 11:58 am

A espada estígia de Abel separou a cabeça da víbora do resto de seu corpo rastejante. Um fluxo amarelado coou pelo piso de pedra do templo, a lâmina negra do rapaz adquiriu tons amarelentos também, o líquido denso escorria lentamente por ela. A porta atrás deles então começou a abrir novamente, já conseguiam vislumbrar dali seus cavalos rinchando, frenéticos. Já haviam conseguido arrebentar as cordas que os prendiam nos pilares e, ao verem os semideuses em apuros, cavalgaram em sua direção. Belerofonte, o mais velho, tentava afastar as serpentes com golpes de espada. - Vamos! - vocifero o herói, montando no seu cavalo. Lexi estava acelerando-se para montar no seu, que já se preparava, e ouvia em sua mente em cada relincho dele: "Monte logo, rápido!". Já todos encima de seus devidos cavalos, a indefinida, com o cavalo já em movimento, sentiu algo em sua perna, um líquido viscoso e transparente escorrendo por ela, uma salivada de peçonha.

Os cavalos cavalgaram em direção ao rancho, Lexi ainda podia ouvir comentários que pareciam ser do equino que ela montava, mas não se sentia segura a respondê-lo. Na sua perna, não tinha nenhum resquício de veneno ou algo do tipo. - Como você sabia que aquela era a víbora certa, Abel? - perguntou Belerofonte, desconfiado, no meio do caminho. - Tente preservar o sangue dela aí na sua espada, vamos precisar dele. - o Rancho Triplo G já estava à vista.

As portas estavam fechadas e não havia qualquer sinal de vida ali fora, com exceção dos equinos e bovinos. Ortros, que antes parecia agitado e faminto com a presença deles, não deu um sequer latido lá de dentro. Eles desceram dos cavalos, levaram-nos até o cocho e os amarraram lá, num dos palanques. Seguiram à passos leves até o celeiro em que encontrava o Pégaso e abriram as portas, suavemente. Belerofonte rumava à frente. O rangido da porta abrindo vagarosamente pareceu ensurdecedor, e então tiveram a surpresa: lá dentro estavam as visitas de Gerião. Em uma fração de segundos estavam cercados por homens que possuíam dentes afiadíssimos e barbatanas nas costas, pelo menos dois para cada um deles, sem contar Gerião, Ortros e Crisaor. O filho de Hipnos conseguiu localizar o homem com quem havia lutado dentro do navio, ele estava da cabeça baixa, com outra lança dourada na mão. - Acharam que poderiam fugir de mim, hum? - zombou Crisaor, que estava ao lado de seu filho, Gerião. Ali, no canto do celeiro, estava um dos caixotes transbordando em dracmas, um dos caixotes que Abel usou para entrar à bordo. - Parece que Crisaor pagou mais! - disse o gigante de três troncos, rindo. - Agora me deem o sangue da Medusa para que eu possa curar o Pégaso e vendê-lo ao... meu... papai. - os semideuses se entreolharam, Belerofonte fez sinal em sua própria espada e depois ao cavalo, dizendo algo ao filho de Hipnos. Pégaso, a propósito, estava fora de baia, jogado no chão, próximo aos semideuses. Seus olhos estavam fechados e sua cabeça descansava no chão, como se estivesse morto. Seu pelo, antes branco, continuava cada vez mais negro, e em certas partes de seu corpo nem havia mais pelagem.
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Annia van Bartz Sáb Fev 16, 2013 8:21 pm



Traição!




Por um segundo a jovem pensou que tudo estava perdida, porém quando viu a lâmina da espada de Abel separando a cabaça da cobra do seu devido corpo, sentiu um pouco de esperança. Então percebeu que um fluxo amarelado escorria pelas pedras do piso do templo, o garoto havia conseguido o sangue necessário, agora eles poderiam voltar para o Rancho Triplo G e curar o Pégaso e, depois, fazer sabe-se lá o que. A porta se abria novamente, os cavalos já estavam a vista, eles relinchavam freneticamente e, além disso, eles estavam soltos, haviam conseguido se libertar das cordas que os prendiam aos pilares. Os quatro cavalos estavam indo na direção deles, cada um rumo ao seu cavaleiro, a voz de Belerofonte ecoou, ele dizia que estava na hora de ir, e a jovem sabia que era a hora para fugir. Lexi, então, tentou se apressar ao máximo para montar no seu corcel, enquanto esse relinchava, porém, uma voz surgiu em sua mente: "Monte logo, rápido!" Aquela voz, era ela, a mesma da última vez, novamente passou pela sua cabeça de que ela era do cavalo, estava quase certa sobre isso, porém não disse nada, apenas montou no mesmo o mais rápido possível. Aquilo era estranho, pela segunda vez escutava a voz, aparentemente, de um equino em sua mente, se não soubesse que era uma semideusa provavelmente acharia que estava enlouquecendo; afinal, que é que fala entende o que os cavalos dizem? Já estava em cima do animal quando sentiu algo em sua perna, quando olhou para a mesma percebeu que um líquido transparente e viscoso, deveria ser veneno, ou algo semelhante ao mesmo. Engoliu um seco, aquilo não deveria ser algo bom, porém não tinha como limpar o líquido, não naquela situação.

Aparentemente tudo estava dando certo, o sangue estava na lâmina da espada de Abel, as montarias estavam levando os heróis rumo ao Rancho Triplo G. Estava cavalgando a algum tempo já, porém aquela voz continuava em sua mente, falando com ela, porém a jovem preferia não responder, não estava segura disso. Estava focada na missão, porém não deixou de se preocupar com o veneno em sua perna, todavia, quando deu mais uma olhada em sua perna, não havia mais nenhum vestígio da saliva da peçonha. Enquanto a jovem estava intrigada com as vozes e com o líquido que desapareceu, Belerofonte falava alguma coisa para o filho de Hipnos, porém não prestou muita atenção nele. O rancho já estava visível, então parou de ficar viajando pelo mundo da lua e voltou suas atenções aos fatos da missão, estava a um passo de conseguir o Pégaso, que deveria ser útil para alguma coisa que ainda era desconhecida, não estavam fazendo tudo aquilo por nada.

Chegaram. Estava tudo muito estranho, nenhum sinal de vida, Ortros, o cãozinho que antes estava animado para se alimentar deles, agora não dava nem mesmo um latido, lá dentro não aparentava ter sinal de vida. Lexi desceu do cavalo e acariciou o mesmo, olhando bem nos seus olhos e se perguntando se ela seria a filha daquele deus em que estava pensando, afinal, aquela era a única explicação plausível para o fato de um equino se comunicar com uma pessoa. Pegou as cordas e amarrou-as em um dos palanques. Seguiu rumo ao celeiro onde estava o cavalo alado, a passos leves, Lexi olhava tudo a sua volta como se estivesse esperando alguma surpresa, chegando lá, abriram as portas de forma suave, porém o barulho produzido por pela porta era bem irritante e parecia ensurdecedor. Lá dentro, uma surpresa, bem desagradável: Gerião estava acompanhado de sua visita, que era, nada mais nada menos que Crisaor. Não deu nem tempo de pensar em alguma coisa, já estavam cercados por homens que tinham dentes afiadíssimos e barbatanas nas costas. Aquilo com certeza não era bom. O inimigo estava ao lado do homem de três cabeças, no canto havia um caixote lotado de dracmas. Então o homem dourado falou:
- Acharam que poderiam fugir de mim, hum? - A jovem olhou ao seu redor, viu o Pégaso fora de sua baia, jogado no chão, deixando ela com pena, sua pelugem, onde havia, era negra, seus olhos estavam fechados, aparentava até estar morto, porém sabia que não estava. Então o anfitrião começou a falar: - Parece que Crisaor pagou mais! Agora me deem o sangue da Medusa para que eu possa curar o Pégaso e vendê-lo ao... meu... papai. - Aquilo fez com que ela sentisse nojo do gigante, que antes parecia ser até simpático. Colocou a mão na bainha, onde estava a espada, pronta para puxar a arma, assim que precisasse. Por hora, ficara sem ação. Estava preocupada com a vida deles e com a do animal. Olhou para Abel, que estava com o sangue da criatura e, em seguida para Belerofonte e, por fim, para a filha de Atena.
Annia van Bartz
Annia van Bartz
Filhos de Poseidon
Filhos de Poseidon

Mensagens : 46
Pontos : 46
Data de inscrição : 09/01/2013
Idade : 27
Localização : Em busca do esquecimento da dor.

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue95/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (95/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue110/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (110/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Lyra Benson Dom Fev 17, 2013 6:18 am

Quando Abel cortou a serpente maior, a porta atras de nós se abriu,e já podíamos observar nossos cavalos, eles arrebentaram as cordas que os prendiam e correram em nosso socorro, Belerofonte tentava afastar a serpente com golpes da espada.
-Vamos!-disse ele montando em seu cavalo, montei em cima do corcel branco.
E então saímos do templo em disparada em direção ao rancho.
- Como você sabia que aquela era a víbora certa, Abel? -Perguntou Belerofonte com o senho franzido quando já estávamos no meio do caminho.- Tente preservar o sangue dela aí na sua espada, vamos precisar dele.-completou quando já estávamos chegando ao rancho.
Chegamos ao local e estava tudo estranhamente silencioso,Ortros o cachorro que sempre estava agitado conosco não deu sequer um latido.
Desci do cavalo assim como os outros, e os amarramos em um palanque. Descemos em passos leves e silenciosos até o celeiro onde Pégaso se encontrava, com Belerofonte a nossa frente.
Ele abriu a porta e o barulho que fez pareceu muito alto, entrando la dentro fomos pegos de surpresa.Lá dentro estavam as visitas de Gerião. Em uma fração de segundos estavam cercados por homens que possuíam dentes afiadíssimos e barbatanas nas costas, pelo menos dois para cada um deles, sem contar Gerião, Ortros e Crisaor.
- Acharam que poderiam fugir de mim, hum? -falou Gerião em tom de zombaria ao lado de Gerião. Atras deles encontrava-se um caixote cheio de dracmas.
- Parece que Crisaor pagou mais!-disse Gerião rindo-- Agora me deem o sangue da Medusa para que eu possa curar o Pégaso e vendê-lo ao... meu... papai.-nos entreolhamos receosos. Belerofonte fez algum sinal para Abel.
Pégaso estava fora da baia, jogado no chão, próximo de nós. Seus olhos estavam fechados e sua cabeça descansava no chão, como se estivesse morto. Seu pelo, antes branco, continuava cada vez mais negro, e em certas partes de seu corpo nem havia mais pelagem.Era a coisa mais triste de ver, eu tinha nojo desses seres que machucaram algo tão puro.
Fixei meus olhos em Lexi como se pergunta-se "o que faremos?", estamos cercados e não tínhamos tanta chance numa batalha, mas se fossemos mais espertos que eles certamente conseguiríamos vence-los. Estava pronta pra sacar a adaga quando preciso, não seria pega sem lutar.



Lyra Benson
Lyra Benson
Filhos de Atena
Filhos de Atena

Mensagens : 95
Pontos : 97
Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 29
Localização : Acampamento Meio Sangue

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

http://bloodolympus.forumeiros.com/u480

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Abel O. Drowsiness Seg Fev 18, 2013 12:54 pm

Minha lâmina havia decepado a cabeça da serpente de escamas negras como o ônix. Minha espada de ferro estígio estava banhado de um sangue incomum: amarelado como ouro líquido ou coisa parecida. Esse era o precioso sangue com poder de cura do lado direito de Medusa, pelo menos era isso que tudo indicava. Rapidamente subimos noas nossas montarias e corremos adiante, pra fora daquele templo asqueroso. No meio do caminho, a cavalgadas fortes e rápidas, Belerofonte perguntou-me como eu sabia qual era a cobra. Meu rosto tornou-se sério e fitou somente o horizonte. Dei de ombros e lentamente fiz um "não" com a cabeça - Uma voz... - falei baixo o suficiente para que apenas Sleepy voltasse sua orelha para mim. O herói falou algo como preservar o sangue na lâmina e eu assenti.

Assim que chegamos ao rancho, nada havia ali. Apenas os rebanhos no pasto e os cavalos cuspidores ali e aqui. Amarramos nossos cavalos num palanque e seguimos o zumbi filho de Poseidon a passos suaves até onde o pégaso estava. De repente, do nada, nós estávamos cercados por homens híbridos com tubarões ou piranhas, não sei bem o que eram, mas parecia muito aquele marujo que me deixou pegar o cavalo da embarcação. Espera ele estava bem ali, com cabeça baixa e portando uma lança dourada. "Poxa que brilho, adoro ouro..." - pensei comigo mesmo. Só não olhei para ele e acenei, pois ai ele correria perigo de verdade. Gerião, seu pai, o gigante dourado e o cachorro bicéfalo, estavam lá. Até mesmo as caixas de dracmas estavam aos montes ali. Aparentemente alguém havia pago mais pelo animal alado. Belerofonte sussurrou algo e eu logo entendi. Porem será que.... bom, melhor afastar esses pensamentos negativos e acalmar minha mente de todo caos.

Corri meus olhos pelo local e logo observei o cavalo alado, antes branco e agora enegrecendo. Eu odiava ir ao médico, tomar soro e ser curado de doenças, acho que é por isso que não simpatizo muito com Asclépios e nem vou simpatizar, ainda mais quando você é obrigado a batalhar contra ele. Enfim, isso é outro assunto. O sangue que manchava minha lâmina negra, era a unica salvação para aquele animal. Pisei no chão e, bom, me ocorreu algo interessante, mas isso sacrificaria, ou causaria um impacto muito grande no grupo. Porem, posso fazr todos nós sairmos dali em segurança, eu só acho não tenho certeza. Balancei algumas penas. Meu plano era atravessar o chão, usando a minha intangibilidade. lá em baixo, eu "nadaria" pelo solo até chegar ao animal parceiro de Belerofonte. Com cuidado e sem fazer barulho, ergueria do solo e passaria o sangue no ferimento do animal. Esse era um ótimo plano e eu poderia levar todo mundo, já que o solo não se move, eu posso conduzir todo mundo junto comigo. Agarrei o ombro de Belerofonte e - Meninas, segurem-se em mim e não se soltem! - Ordenei. Espero que dê tudo certo.

Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

MUSICAL:

ESPECIAL:
Abel O. Drowsiness
Abel O. Drowsiness
Filhos de Hipnos
Filhos de Hipnos

Mensagens : 354
Pontos : 345
Data de inscrição : 17/01/2012
Idade : 31
Localização : Vagando...

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Seg Fev 18, 2013 4:02 pm

O grupo pareceu acometido por uma sensação de assombração, ninguém pareceu realmente querer sequer afrontar pai, filho, animal de estimação e capangas. Gerião já começava a se sentir coagido e zangado, diante da falta de resposta dos semideuses, até mesmo Belerofonte limitou-se a encará-lo furiosamente, fazendo sinais discretos para o filho de Hipnos. Então a mão do rapaz pesou sob seu ombro, antes que ele pudesse proferir alguma coisa, as garotas também se ampararam neles. O chão pareceu converter-se, como de água à vinho, o sólido para líquido. Seus corpos impeliram-se para baixo, um rápido frio na barriga foi apreciado por cada um deles, logo estavam afogando-se solo abaixo. Os marujos de Crisaor e Gerião tornaram-se boquiabertos. Entrementes às latidas de Ortros, Crisaor pulava e pisoteava o solo, como se quisesse transpô-lo também, sem êxito. Abel avançou sobre o chão, até emergir, todos emergiram, enchendo os pulmões de ar novamente. O filho de Poseidon não aguardou um só segundo, e tomou a liberdade de sacar a espada do filho de Hipnos, cravando metade da lâmina no ferimento do cavalo.

Cada um deles se entreolhou, sem compreende a súbita atitude do herói, afinal não tinham ciência que o sangue estava na arma. Todos esperaram pelo produto da ação, e nada ocorreu. Pégaso emitiu um relincho excruciante quando seu dono retirou a espada do seu torso, suas asas bateram e seu rabo agitou-se. Não obstante, nada ocorreu. O gigante de três troncos, então, deu um passo á frente e apontou com o dedo para a perna de Lexi. - Que coisa mais repugnante! - disse ele. O grupo atentou-se, a pele da garota estava descascando, toda a extensão em que a peçonha da perna havia atingido, e logo consumiria todo o membro. Lexi, ao contrário do que aparentava, não sentia dor, não por enquanto; entretanto, ela não queria experimentar a sensação do contato com uma perna que não possui a cama superficial da pele.

Sem palavras, Belerofonte já ia se pronunciar quando os seres dentro do celeiro, absortos, ouviram um relincho potente, puro poder e vigor. Era Pégaso, ele respaldava sua pata frontal direita no chão batido do estábulo, seu pelo era branco como mármore, ou talvez impossivelmente mais, enquanto suas asas e crina eram ligeiramente mais escuras, para o lado do cinza e marrom, como uma mistura perfeita deles. Seus olhos, por vezes, confundiam aqueles que os fitavam, mudando do castanho para azul e do azul para verde. O Pégaso original estavam defronte à eles. Crisaor, incrédulo e perturbado, tentou argumentar, lançando palavras falsas para seu irmão, dentre as mais descaradas: "bom te ver novamente". As asas do incrível equino bateram, fortes, e, após outro rincho, lançaram todos para trás, inclusive Lexi, Elisabeth e Abel, mas Belerofonte não. Não, ele não. O filho de Poseidon agarrou-se no seu cavalo e, com extrema agilidade, colocou suas rédeas nele, que alterou-se de tons avermelhados para tons intensamente dourados, como Rédeas de Ouro. - Yo! - gritou o homem, brandindo a espada. O equino alado não desobedeceu diante da ordem e saltou, alçando voo, batendo suas asas como se fossem máquinas de redemoinhos. Nem mesmo as telhas do estábulo o prenderam.

O estábulo foi a baixo, e felizmente os semideuses puderam se salvar. Crisaor, já desinteressado pelos semideuses, subiu em um dos cavalos de Gerião e cavalgou dali. Tentaram, inclusive, tentar roubar o cavalo de Abel e o garanhão negro sem nome, mas parece que alguns deles saíram com marcas de ferradura e queimaduras na pele. Gerião e Ortros, no entanto, não puderam se salvar, foram soterrados. Poeira dourada, como as que as asas de Abel produzia, pairava no ar, os restos dos dois. Pégaso pousou perto deles, Belerofonte desceu a afagou seu cavalo, que, recuando a pata direita, fez uma espécie de vênia. - Saudações, amigo. - relinchou o cavalo alado, talvez para Sleepy-Head e o Não Nomeado Cuspidor de Fogo. - Saudações, irmã. Dê os meus cumprimentos à filha de Atena e Hipnos por mim, tenho igual apreço pelos seus pais, como pelo nosso. - murmurou o cavalo, e o que parecia apenas um comum relincho (ou um poderoso relincho) para Abel e Elisabeth, era como uma voz de um locutor de rádio para Lexi e Belerofonte, que tanta ansiava ouvi-la de novo. - Peguem dois cavalos do rebanho, Elisabeth e Lexi, vão precisar deles. - Belerofonte informou, não tão preocupado e mais feliz que antes, mas com igual seriedade.

O que todos achariam que terminaria apenas com sorrisos e glória, tornou-se dor para Lexi, que agora parecia sentir, literalmente na e A pele, descascar.
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Abel O. Drowsiness Seg Fev 18, 2013 10:37 pm

Meu plano deu certo, e estávamos todos ilesos, bom, ou quase isso. Mas enfim, não era hora de alarde, certamente iria sobrar alguma coisa pra dar um jeito na picada da minha companheira de aventuras. Não espera, belerofonte sacou minha Tenebris e enfiou a lâmina em Pégaso. O sangue amarelado que dantes residia em minha espada, já estava todo em contato com a carne do animal voador. O efeito não foi o desejado, porem depois de um tempo, aquele cavalo já não era mais igual o que estava ali "morto". Pégaso agora tinha o pelo mais alvo que a neve, com textura sólida de mármore imaculado. Um branco alvejado tão brilhante e puro que me trazia paz ao coração, tranquilidade em minh'alma e conforto ao meu sr espiritual. Suas penas eram uma mistura de cinza com tons de terra, tão bem harmonizados que parecia um sorvete de creme, bem homogenizado. Sua crina e rabo eram de um tom cinza como pedras lisas da encosta européia. Um animal magnífico digno de ser filho dos deuses. Somente o rei dos mares seria capaz de gerar um animal magnânimo quanto este. Até seus olhos mudavam de cor: Eram azuis como o céu, castanhos como a terra e verdes como o mar. Fora esta peculiaridade, meu cavalo relinchava de volta ao Pégaso. O mesmo tinha uma voz (se é que posso chamar de voz) forte como o trovejar dos mares numa onda poderosa em colisão com uma rocha. Meus olhos estavam encantados e admiravam aquele ser com tanta curiosidade que nem dei bola par ao universo que me cercava. Sério, não sei quanto tempo passou desde que vi o cavalo alado ganhando vida. Eu sei que Gerião falou algo, Belerofonte subiu no Pégaso (Ah! o Pégaso), e o mesmo bateu as asas. Só sei que quando dei por mim tudo havia ido para os ares. Até mesmo o triplo-Gigante e seu mascote haviam se tornado poeira. Tipo aquela que se desprende de minhas asas.

Enfim, ainda meio em transe pela beleza do animal, montei em Sleepy, ordenado pela voz de Belerofonte. Meu parceiro logo se sentiu útil e marchou algumas vezes, se prontificando para servir ao comando do animal alado do herói zumbi. A voz dele mudara, para tons de alegria, mas mesmo assim a seriedade lhe era firme. Ele deveria ser o líder da missão e não Lexi, mas quem sou eu para afrontar a decisão dos deuses, sou um mero filho de um deus menor, nada importante. De qualquer forma, nossa líder estava com sérios problemas. Aparentemente ela sentia dor e dava para ver que a pele de sua perna estava caindo em pedaços. Lembrei do estado lamentável do alado antes de ser curado. Senti pena da garota, pois eu tinha a cura para sua enfermidade, mas ela não estava comigo no momento. Eu, o filho burro de Hipnos, não trouxe o sangue daquele lazarento de Asclépios. A unica coisa que podia fazer, era esperar. Se bem que, bom, se amputássemos sua perna, não seria uma perda tão grande, já que conheço um ótimo filho de Hefesto que faria uma perna mecânica bem interessante.

Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

MUSICAL:

ESPECIAL:

Abel O. Drowsiness
Abel O. Drowsiness
Filhos de Hipnos
Filhos de Hipnos

Mensagens : 354
Pontos : 345
Data de inscrição : 17/01/2012
Idade : 31
Localização : Vagando...

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Lyra Benson Ter Fev 19, 2013 7:49 am

Nós estávamos em uma enrascada mas não arriscamos a enfrentar Crisaor, Gerião, Ortros e os capangas. Gerião Já parecia zangado, diante da falta de resposta dos semideuses, até mesmo Belerofonte limitou-se a encará-lo furiosamente, fazendo sinais discretos para o filho de Hipnos. Então a mão do rapaz pesou sob seu ombro, antes que ele pudesse proferir alguma coisa, eu e Lexi também o amparamos, ele não estava sozinho.
O chão pareceu converter-se, como de água à vinho, o sólido para líquido. Seus corpos impeliram-se para baixo, um rápido frio na barriga foi apreciado por cada um deles, logo estavam afogando-se solo abaixo,eu não entendia o que estava acontecendo.
Os marujos de Crisaor e Gerião tornaram-se boquiabertos. Entrementes às latidas de Ortros, Crisaor pulava e pisoteava o solo, como se quisesse transpô-lo também, sem êxito. Abel avançou sobre o chão, até emergir, todos emergiram, enchendo os pulmões de ar novamente. O filho de Poseidon não aguardou um só segundo, e tomou a liberdade de sacar a espada do filho de Hipnos, cravando metade da lâmina no ferimento do cavalo.
Nos entreolhamos sem entender a atitude súbita de Belerofonte.
Ficamos esperando tetando entender o que ele fizera, mas nada ocorreu. Pégaso emitiu um relincho excruciante quando seu dono retirou a espada do seu torso, suas asas bateram e seu rabo agitou-se.Mas nada ocorreu. O gigante de três troncos, então, deu um passo á frente e apontou com o dedo para a perna de Lexi.
- Que coisa mais repugnante! - disse ele. Olhei para a perna de Lexi, sua pele estava descascando, toda a extensão, e logo consumiria todo o membro.
Mas Lexi não aparentava estar com dor, pelo menos não por enquanto;mas o ferimento estava muito esquisito.
Pégaso então começou a respaldar sua pata frontal direita no chão batido do estábulo, seu pelo era branco como mármore, ou talvez impossivelmente mais, enquanto suas asas e crina eram ligeiramente mais escuras, para o lado do cinza e marrom, como uma mistura perfeita deles. Seus olhos, por vezes, confundiam aqueles que os fitavam, mudando do castanho para azul e do azul para verde,era algo impressionante de se ver.
O Pégaso original estavam defronte à eles. Crisaor, incrédulo e perturbado, tentou argumentar, lançando palavras falsas para seu irmão, dentre as mais descaradas: "bom te ver novamente".
As asas do incrível equino bateram, fortes, e, após outro rincho, lançaram todos para trás, inclusive Lexi, eu e Abel, mas Belerofonte não.
Não, ele não. Ele agarrou-se no seu cavalo e, com extrema agilidade, colocou suas rédeas nele, que alterou-se de tons avermelhados para tons intensamente dourados, como Rédeas de Ouro.
- Yo! - gritou o homem, brandindo a espada. O equino alado não desobedeceu diante da ordem e saltou, alçando voo, batendo suas asas como se fossem máquinas de redemoinhos. Nem mesmo as telhas do estábulo o prenderam.
O estábulo foi a baixo, e felizmente nós conseguimos nos salvar. Crisaor, já desinteressado pelos semideuses, subiu em um dos cavalos de Gerião e cavalgou dali. Gerião e Ortros, não puderam se salvar,o que agradeci mentalmente,menos dois, eles foram soterrados.
Poeira dourada, pairava no ar, os restos dos dois. Pégaso pousou perto deles, Belerofonte desceu a afagou seu cavalo, que, recuando a pata direita, fez uma espécie de vênia.
- Peguem dois cavalos do rebanho, Elisabeth e Lexi, vão precisar deles. - Belerofonte informou, não tão preocupado e mais feliz que antes, mas com igual seriedade.
Pegamos os cavalos para sairmos do local, Abel montou seu cavalo, e então olhei para Lexi e vi a dor em seu rosto,muito preocupada me aproximei dela e abaixei-me analisando o ferimento, eu não conhecia a cura para aquele tipo de ferimento, não tinha ideia do que fazer.Olhei para seu rosto um tanto preocupada e suspirei,não fazia ideia do que falar,na verdade eu não tinha palavras para aquilo,meu próprio rosto já refletia minhas emoções.
Precisamos de ajuda urgente agora.
Lyra Benson
Lyra Benson
Filhos de Atena
Filhos de Atena

Mensagens : 95
Pontos : 97
Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 29
Localização : Acampamento Meio Sangue

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

http://bloodolympus.forumeiros.com/u480

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Annia van Bartz Ter Fev 19, 2013 6:26 pm



Revelação!




Sabia que tinha de fazer alguma coisa, porém não sabia o que. Não tinha muitas opções de ataque, também estava chocada demais para confrontar verbalmente os ali presentes. Dava para ver na face de Gerião que o mesmo deveria estar um tanto irritado pelo silêncio que havia no local, nenhuma palavra era pronunciada pelos heróis, até o momento em que Abel ordenou para que Lexi e Elisabeth se segurassem a ele, era para não soltar. Assim foi feito, rapidamente, a indefinida segurou no braço do garoto, que era o membro mais próximo dela, então algo estranho, bem estranho aconteceu:o solo não aparentava estar mais sólido, e sim algo mais para o estado líquido. O pior não foi isso, de repende, começou a sentir que estava meio que afundando, um repentino frio na barriga tomou conta da jovem. Aquela sensação era, ao mesmo tempo, desconfortável e prazerosa, uma antítese, é verdade, mas era isso que ela sentia. De repente era como se estivesse se afogando no solo, nunca havia acontecido aquilo antes, não sabia o que o garoto fizera, mas era algo completamente novo para ela, era como se a jovem não fosse mais sólida. Tentou puxar o ar, porém estava sobre o solo, não haveria oxigênio ali, era inútil tentar.. Mesmo naquelas condições, conseguia escutar os latidos do animalzinho de estimação daquela “família feliz.” Abel avançou e, consequentemente, a jovem o seguiu, até que, novamente, estava emersa. Agora conseguia puxar o ar para levar o mesmo até seus pulmões, voltando a respirar novamente. Nesse momento viu Belerofonte “roubando” a espada do garoto de asas. ”Mas o que ele está fazendo!” O homem avançou de forma determinada e, por fim, cravou metade da lâmina da mesma no ferimento do corcel. Um pouco de raiva, foi o que a jovem sentiu ao ver a lâmina penetrar no animal.

Aquilo não fazia sentido, pelo menos não naquele momento, faria no futuro. Um relincho excruciante foi propagado. A espada havia sido retirada do mesmo, então aconteceu o que deixou a jovem mais contente, as asas do Pégaso bateram e o rabo do mesmo começou a se agitar, aquilo era um ótimo sinal. Não obstante, a situação não se converteu, nada havia mudado. Lexi estava focada no animal quando escutou uma voz, voz essa que pertencia ao filho de Crisaor.
- Que coisa mais repugnante! - Nesse momento ela se virou e viu que o homem estava apontando para a sua perna, então olhou para a mesma. No mesmo local em que, antes, se encontrava aquele líquido estranho que desaparecera, agora estava descascando, o mais estranho e, quem sabe, perigoso, era que a jovem não estava sentindo dor nem nada, era como se sua perna estivesse inteira, normal. Ficou perplexa com aquilo, por um momento não se lembrara da peçonha que estava ali quando deixaram o templo, porém em poucos segundos sua memória lhe deu, de certa forma, a resposta para o que causara aquilo. Todavia, duas perguntas não deixavam a mente da jovem descansar: O que era aquele líquido estranho? E como ele havia chegado até seu membro? Provavelmente não teria a resposta para a segunda questão, mas para a primeira, quem sabe. Independente de tudo, não queria que aquilo, fosse lá o que fosse, piorasse ou que continuasse a se espalhar.

Por um tempo, mesmo que curto, nada fora dito. Lexi não tinha palavras, não estava sentindo nada, porém estava ferida, o que era, no mínimo, estranho. Sua linha de pensamentos foi quebrada pelos relinchos do animal, que transpassavam muito poder e vigor. Olhou para frente e viu o Pégaso respaldando sua pata frontal direita no solo, ele estava com a pelagem corpórea branca, semelhante à uma placa de mármore, se não estivesse mais clara, porém a crina e as asas eram de uma tonalidade voltada para o marrom e para o cinza. Os olhos do animal mudaram de cor, do castanho para o azul e desse para o verde, a sua postura era perfeita, parecia estar completamente curado, principalmente visto de tão perto, afinal ele estava frente a frente com os heróis. Era, sem dúvida, uma criatura formidável, não tinha palavras para descrevê-la. O homem dourado começou a falar, lançava palavras falsas no ar para, provavelmente, provocar. Novamente o equino relinchou e então bateu fortemente suas asas, mas bateu tão forte que a jovem fora lançada para trás, porém Belerofonte acabou se agarrando ao cavalo e colocou as rédeas nele, rédeas que, naquele momento, alternavam de tons avermelhados para um dourado intenso. Ele gritou e brandiu sua espada, em seguida o corcel alçou voo, as asas bateram de tal maneira que nem mesmo as telhas do estábulo aguentaram, estava “livre” agora. Uma onda de adrenalina tomou conta do corpo da jovem, que rapidamente, conseguiu sair do estábulo e se salvar.

O homem dourado também conseguiu escapar, porém o anfitrião e o seu cãozinho de estimação acabaram soterrados. Uma poeira dourada pairava pelo ar, a jovem ignorou, principalmente quando viu o Pégaso pousar a sua frente, o cavaleiro desceu e acariciou sua montaria, que recurou a para direita e fez uma espécie de comprimento e, então, novamente Lexi escutou uma voz bastante marcante em sua mente:
- Saudações, amigo. Saudações, irmã. Dê os meus cumprimentos à filha de Atena e Hipnos por mim, tenho igual apreço pelos seus pais, como pelo nosso. Essa era diferente da que escutara antes, era mais intensa. Mais antes de tudo, tinha uma coisa que precisava ser refletida. ”Irmã? Como assim? Isso quer dizer que eu sou... filha de Poseidon?!” Era difícil acreditar naquilo, tudo indicava que ela era filha de Poseidon, deus dos mares. Em seguida, se dirigiu aos seus companheiros e disse: – O Pégaso está comprimentos vocês e disse que tem grande apreço pelos vossos pais. Pelo que eu entendi. Em seguida escutou a voz de Belerofonte dizendo que era para pegarem dois cavalos. Assim foi pedido e da mesmo forma foi feito, porém quando estava indo pegar um cavalo sentiu uma imensa dor em sua perna, sentia a pela descascando, mas sabia que tinha que ser forte. Viu a filha de Atena analisando o ferimento, porém ela aparentava também não saber o que fazer, Lexi observou a face da garota e, tentando acalma-la, disse: – Relaxa. Eu vou ficar bem, mas é melhor andarmos rápido, temos um prazo a cumprir. Em seguida montou no cavalo e esperou as ordens de Belerofonte.
Annia van Bartz
Annia van Bartz
Filhos de Poseidon
Filhos de Poseidon

Mensagens : 46
Pontos : 46
Data de inscrição : 09/01/2013
Idade : 27
Localização : Em busca do esquecimento da dor.

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue95/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (95/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue110/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (110/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Qua Fev 20, 2013 12:30 pm

Lexi, Abel e Elisabeth rumaram em Terra, enquanto Belerofonte e seu Pégaso acompanhavam-nos pelo ar. O Pégaso, com a cabeça sempre majestosa, mirando o horizonte, e seu dono, com o vento batendo-lhe a face e jogando suas melenas para trás. Logo escureceu, e embora uma hora de viagem não fosse muito, o poder do Pégaso parecia emanar ali, o animal batia suas asas e cortava o ar, e não cansou um só momento. Era como se o próprio equino alado fosse um tônico, uma bateria para os outros cavalos, que o seguiam velozmente por entre as florestas e colinas. Abel, àquela altura da viagem, dormia encima de Sleepy-Head. - Tem uma cabana abandonada lá, podemos parar e descansar! - berrou Belerofonte lá de cima, e logo ele e Pégaso desceram. Lexi e Elisabeth mantiveram as pálpebras firmemente abertas com os gritos do homem.

O herói abriu a porta da cabana, a madeira estava podre, ainda mais que a do Rancho Triplo G. Lá dentro, nada mais que uma lareira que não era acendida à anos, uma mesa bamba e meia dúzia de cadeiras e três colchões antigos, um deles já consumido por traças. - Pelo menos temos um cavalo cuspidor de fogo para acender a lareira. - falou Belerofonte. - Também tomei a liberdade de pegar umas coisinhas de Gerião, já que o pobre não poderia usufruir daquilo. - o filho de Poseidon pôs sob a mesa um saco de couro cru, e foi retirando o seu conteúdo. Havia alguns dracmas de ouro, um queijo, alguns pãezinhos e uma geleia azul com pedaços de algo marrom nadando nela. - Vou ali dar algo para os cavalos e amanhã cedo levo-os ao riacho para beber água. Já que mortos não comem e dormem, façam isso vocês, e eu fico aqui, vigiando. - ele pegou algumas maçãs, que ainda não havia tirado da sacola, provavelmente já estava destinado aos cavalos, e saiu da cabana.
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Abel O. Drowsiness Qua Fev 20, 2013 3:32 pm

Meu corpo dorminhoco se estendia pelo dorso do meu mascote. O corpo quente e macio do meu corcel prateado me era um convite a me entregar. Agarrei seu pescoço e com a mão livre atraquei meus dedos em sua crina. O cavalgar suave dele me embalava e me deixava confortável. Lembrei-me dos dias de Verão em que passava o dia dormindo e as noites também. Mesmo dormindo, eu sabia que o Pégaso criava uma especie de, sei lá, energia? cosmo? força? não sei ao certo, mas a impressão que tinha era que ele, o alado, funcionava como uma estrela guia que dava esperança aos nossos cavalos. Bom, pelo menos foi isso que senti. Enfim, eu não sei por quanto tempo andamos, mas meu consciente captou diversos terrenos diferentes, tais como florestas úmidas e colinas ingrimes. De repente captei uma voz no meu subconsciente que afirmava - Tem uma cabana abandonada lá, podemos parar e descansar! - Forcei a abrir meus olhos, e a bocejar tranquilo, sem me levantar do pescoço de Sleepy. Cocei meus olhos marejados de sono e quando notei, já era luar. Sorri para minha vó Nyx e aos poucos me ergui no tronco do meu parceiro, me espreguiçando, sem que perdesse o equilíbrio. Nossa, por quanto tempo eu dormi? Não sei a resposta, mas adoraria descansar mais um pouco.

Bom, assim que chegamos ao local. Havia mesmo uma cabana velha e fantasmagórica. Amarrei meu prateado por ali perto e segui Belerofonte pra dentro do estabelecimento. Lembrei na hora da farmácia velha e empoeirada que tive que entrar; em outras palavras, o covil do senhor Asclépios. Revirei os olhos e tentei esquecer daquela ideia negativa. Dentro da cabana, não era tão diferente do rancho de Gerião. Bom, a madeira era um pouco mais zoada e em decomposição, acho que deve ser cupim ou alguma coisa assim, mas pra mim, continuava confortável. Havia umas seis cadeiras velhas e três colchoes, quero dizer, dois. Um deles estava cheio de buraquinho de traça e coisa e tal. Olhei em volta, fiz um bico, mas logo sorri, mostrando minhas covinhas. O motivo? olha, eu estava com fome e o herói zumbi havia trago comida. Havia Queijo, geleia azul com coisinhas marrons (a coisa mais gostosa do mundo, diga-se de passagem) e pão. Daria um belo lanche. Belerofonte deu mais algumas informações e saiu da cabana.

Como eu já havia dormido um bocado, me prontifiquei para ajudar as garotas. Peguei os pães e os cortei ao meio com minha espada, inseri o queijo no meio dele e passei geleia no meu sanduíche. Não sabia se elas queriam, já que a cara da pasta doce não era lá das melhores - Olha, fiz os lanches e isso aqui, vocês decidem se passam no pão ou não... - dei um sorriso simpático e abocanhei o lanche como se fosse um banquete, um manjar dos deuses. Agradeci meu pai pela comida, jogando um pedaço do meu lanche na lareira que um dos cavalos acendeu. "Obrigado pela ajuda até aqui pai, o senhor também Hades." - disse mentalmente.

Deixei as garotas comerem e fui limpar o cantinho pra elas dormirem: Tirei o pó, sacudi os colchões e bati minhas asas para espalhar um pouco do pó sonolento de minhas penas. Seria mais fácil delas dormirem e descansarem, já que não sei o que nos espera de manhã. Então julguei que seria uma boa ideia deixa-las embaladas num sono restaurador - Meninas... é... bom... arrumei a cama pra vocês. E eu vou dormir nessa cadeira, ela parece bem confortável - disse alegre. Eu durmo em qualquer lugar mesmo. Não seria incômodo algum dormir sentado. Sentei na cadeira, abri as pernas, cruzei os braços, deitei a cabeça pra trás e dormi.

Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

MUSICAL:

ESPECIAL:

Abel O. Drowsiness
Abel O. Drowsiness
Filhos de Hipnos
Filhos de Hipnos

Mensagens : 354
Pontos : 345
Data de inscrição : 17/01/2012
Idade : 31
Localização : Vagando...

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Lyra Benson Qui Fev 21, 2013 8:44 am

Nós cavalgávamos por terra enquanto Belerofonte e seu Pégaso acompanhavam-nos pelo ar. O pégaso majestoso era seguido por nossos cavalos por todo o caminho.
- Tem uma cabana abandonada lá, podemos parar e descansar! - berrou Belerofonte lá de cima, e logo ele e Pégaso desceram.Eu e Lexi nos mantínhamos alertas o tempo todo, Abel meio que dormia em cima de seu cavalo.
Belerofonte abriu a porta da cabana, a madeira estava podre, ainda mais que a do Rancho Triplo G. Lá dentro, nada mais que uma lareira que não era acendida à anos, uma mesa bamba e meia dúzia de cadeiras e três colchões antigos, um deles já consumido por traças.
- Pelo menos temos um cavalo cuspidor de fogo para acender a lareira. - falou Belerofonte. - Também tomei a liberdade de pegar umas coisinhas de Gerião, já que o pobre não poderia usufruir daquilo. - o filho de Poseidon pôs sob a mesa um saco de couro cru, e foi retirando o seu conteúdo. Havia alguns dracmas de ouro, um queijo, alguns pãezinhos e uma geleia azul com pedaços de algo marrom nadando nela.
- Vou ali dar algo para os cavalos e amanhã cedo levo-os ao riacho para beber água. Já que mortos não comem e dormem, façam isso vocês, e eu fico aqui, vigiando. - ele pegou algumas maçãs, que ainda não havia tirado da sacola, provavelmente já estava destinado aos cavalos, e saiu da cabana. Abel foi o primeiro a se mover e meio que preparou nossa refeição.
- Olha, fiz os lanches e isso aqui, vocês decidem se passam no pão ou não... - falou ele com um sorriso simpático e abocanhou o lanche em seguida.
Pode parecer engraçado mas eu não estava com fome, e parecia que se colocasse qualquer coisa no estomago ia sair tudo pra fora novamente, peguei um dos pequenos pães e joguei metade na lareira como oferenda aos deuses do olimpo, como fazia quando estava no refeitório, em seguida dei pequenas mordidas no pão apenas pra não ficar com o estomago vazio.
- Meninas... é... bom... arrumei a cama pra vocês. E eu vou dormir nessa cadeira, ela parece bem confortável- disse Abel, olhei pro lugar e ele realmente tinha deixado com uma aparência bem confortável, mas não era justo ele dormir em uma cadeira, quando fui dizer isso a ele, ele já havia pego no sono, dei uma risadinha com isso ele dormia em qualquer lugar mesmo, me virei pra Lexi em seguida:
-Está melhor Lexi?-perguntei docemente me sentando em um dos colchões pra descansar, eu estava meio acabada admito, precisava me recuperar, me deitei levemente e comecei a relaxar.
Lyra Benson
Lyra Benson
Filhos de Atena
Filhos de Atena

Mensagens : 95
Pontos : 97
Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 29
Localização : Acampamento Meio Sangue

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

http://bloodolympus.forumeiros.com/u480

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Annia van Bartz Qui Fev 21, 2013 6:29 pm



Sorte?




Tudo daria certo, essa era a frase que a jovem repetia para si mesma, a missão seria cumprida, tinha que ser. Já montada em seu devido cavalo, começou a cavalgar, seguindo pela terra firme, enquanto Belerofonte guiava todos pelo céu. Mesmo diante de tudo aquilo que estava havendo, a jovem permaneceu calma e confiante, estava decidida a cumprir o que lhe fora destinado, não acreditava ter sido escolhida para estar ali por acaso, então tinha que mostrar a que veio. A mente estava meio que dispersa, pensava em sua vida antes de tudo aquilo, chegou a conclusão de que nunca havia sido tão exigida assim antes e estava feliz por estar provando a si mesma que é capaz de sobreviver como uma semideusa. Rumava para o horizonte em velocidade, passavam por entre árvores e colinas, por mais que o ambiente mudasse constantemente, a jovem não estava percebendo muito as mudanças. Estava cansada, queria dormir, seu corpo doía, sua principalmente sua perna, mesmo assim se mantinha firme e forte, acordada e sempre olhando para seus companheiros, viu o filho de Hipnos dormindo. Com certeza ele dorme em qualquer lugar, era o que a jovem estava pensando enquanto via o garoto dormindo sobre o seu animal, por um momento teve vontade de rir alto, porém deu apenas um singelo sorriso e olhou para o céu, admirando o mesmo e o Pégaso com o seu cavaleiro que por ali voavam.

As vezes as coisas acontecem de tal forma que são inexplicáveis para determinadas pessoas. Lexi não conseguia entender o que tinha feito para sua perna estar tão ferida e a dor estar tão intensa. Talvez por isso ela ainda estava desperta, por causa da dor, porém o cansaço estava começando a vencer, suas pálpebras começaram a se fechar lentamente, quando a voz firme de Belerofonte lhe despertou por completo:
- Tem uma cabana abandonada lá, podemos parar e descansar! - Sorriu. Achou a situação um pouco engraçada, não sabia o motivo, mas achava. Depois do berro daquele que seria seu irmão, pelo que entendera, pois depois do mesmo suas pálpebras se mantiveram firmemente abertas, era como se elas não quisessem mais se fechar. Logo viu o cavalo alado descendo dos céus e, então, ao olhar para frente, avistou uma singela cabana, nada que aparentava ser confortável, mas que era ótima naquela situação, qualquer lugar seria ótimo naquele momento, isso é, caso pudessem descansar. Em pouco tempo estava adentrando na morada. A garota estava um pouco preocupada, afinal a cabana não apresentava uma boa estrutura, pelo menos não aparentemente. Desceu de sua montaria e cuidou de amarra-la por ali e seguiu os seus companheiros para dentro daquela “casa.”

A madeira rangeu, estavam em péssimo estado, conseguiam estar mais podres do que as da antiga residência de Gerião, que já estavam bem podres. Dentro da cabana havia poucas coisas; uma mesa, algumas cadeiras, dois colchões que poderiam ser aproveitados e um consumido por traças, além disso, havia uma lareira, que deveria estar sem ser acendida a bastante tempo. Sem dúvida não era um bom lugar para se morar, mas era o bastante para passar uma noite, ou algumas horas, tempo suficiente para recuperar as energias. Belerofonte disse mais algumas palavras, então tirou de um saco alguns dracmas e comida, comida que vinha do Rancho Triplo G e que, para variar, tinha uma aparência desagradável, mas era o que tinha, então... Abel preparou o lanche, enquanto isso Lexi se sentou e ficou meio que analisando sua perna, quando o garoto voltou com a comida. Enquanto isso o heróis deveria estar dando comida aos cavalos e vigiando o local. Agradeceu ao filho de Hipnos, pegou a geleia e passou no pão, em seguida deu uma mordida e depois outra e assim sucessivamente. Depois de algum tempo pensativa, olhou para os seus companheiros e, então viu o garoto se ajeitando em uma cadeira, pensou em questionar, porém ele já dormia, então se ajeitou em um dos colchões e, então escutou a voz da filha de Atena, ela estava perguntando como Lexi estava. Por um momento, a jovem pensou em dizer a verdade, porém não seria bom preocupa-la , então preferiu mentir:
– Estou bem, pode ficar tranquila. – Mentiu da forma mais convincente que pode e, então, virou-se para o lado e, com a cabeça meio que viajando, descansou.
Annia van Bartz
Annia van Bartz
Filhos de Poseidon
Filhos de Poseidon

Mensagens : 46
Pontos : 46
Data de inscrição : 09/01/2013
Idade : 27
Localização : Em busca do esquecimento da dor.

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue95/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (95/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue110/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (110/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Sáb Fev 23, 2013 12:57 pm

Abel e Elisabeth estavam abandonados numa ilha, nem Lexi, nem Belerofonte estavam lá. Observavam os arredores, e tudo que encontravam eram árvores, rochas e água. Era já de noite, um céu sem estrelas e acinzentado, algo brilhava no meio da floresta. Os semideuses seguiram até lá, como num transe, descobrindo uma fogueira. Nela, estava um homem, ele estava sentado num tronco velho de árvore, que estava deitado no solo. Possuía vários cortes pela face, e descansando ao seu lado, estava um elmo com chifres. Ouviram então um rincho, e perceberam um cavalo vermelho, tão intenso com o da fogueira, amarrado ali trás. Este homem, vestindo trapos, tinha em suas mãos uma espada, tão longa que os semideuses não entendiam como ele segurava-a com tanta facilidade. Ele cortava o fogo com ela, havia sangue fresco na lâmina, e quando olhavam para ela, ouviam os gritos de todos aqueles que já foram punidos pelo seu fio. O guerreiro misterioso já havia constatado à tempos a presença dos dois, pelos sorrisos que lhes lançava, e mesmo assim, não desferiu uma só palavra. O equino pastava tranquilo ali atrás, quando algo pareceu inquietar-lhe. O solo começou a se abrir, e tentáculos saltaram de lá como jatos de água quente dos gêiseres. Ouviram batidas e abriram os olhos.

- Acordem. - dizia Belerofonte, dando tapas na mesa frouxa. O filho de Hipnos espantou o herói, levantando-se subitamente da cadeira, estava sonhando. Belerofonte pareceu curioso, mas não fez perguntas. - Devem ser umas cinco da manhã, vamos levantando e seguindo caminho. - ele apontou o dedo lá para fora, e da janela quebrada e suja, viram que ainda estava escuro, mas ninguém pareceu opor-se, e logo estavam lá fora, montando nos cavalos alimentados e descansados. O filho de Poseidon caminhava ao lado do Pégaso, que o acompanhava. - Tem algo de estranho aqui... Hades me disse que "o centro" do mundo eram agora os Estados Unidos. - falou ele, fazendo sinal de aspas com os dedos. - Mas acabei por constatar que estamos na... Grécia... digo, nos lugares originais onde tudo aconteceu, o que pode ser um pouco estranho, porque mesmo que eu não conheça os Estados Unidos, suponho que pelo tempo que eu estou morto, a Grécia também deve ter evoluído, não tenho ideia de onde estamos. - continuaram caminhando, enquanto ele discursava, até Lexi, como agora filha de Poseidon, começara a sentir o cheiro de água. - Tenho algo que vão apreciar. - e logo que a última árvore que impedia a visão do lago foi ultrapassada, eles viram. Um enorme trirreme, já muito velho, é verdade, porém igualmente imponente quanto o de Crisaor. - Ganhei do meu pai, antes de encontrar o Pégaso... - ele acariciou a crina do cavalo, e então puxou sua espada. - Faz tempo que não faço isso, foi um problema conseguir invocar meu barco de novo, tive que orar para Poseidon umas três vezes, até dar certo. São trinta remos e quatro semideuses, mas agora tenho dois irmãos, uma filha da deusa sabedoria e... um garoto com asas! Subam à bordo! Abel, abaixe as velas. Vamos ter que dar um jeito de mover isso, eu já não tenho mais energia para usar meus poderes... - Belerofonte pareceu cabisbaixo. Pégaso se aproximou e ofereceu-se para levar as garotas para dentro do navio. - Ah... e Abel, achei isso jogado na floresta, acho que foi um presnete de Hades para Gabrielle, acho justo que fique com ele. - o garoto estava pronto para zarpar quando o homem jogou-lhe o objeto, e ele pegou, era um grande dente, partido ao meio. Naquele instante perceberam que Belerofonte era realmente um grande capitão, era hora de usar tudo que tinham à seu favor.
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Abel O. Drowsiness Sáb Fev 23, 2013 11:22 pm

Calma Abel foi só um sonho, nada mais que um sonho. Tinha um cavaleiro do apocalipse com o rosto todo cheio de cicatris segurando uma espada enorme de grande, mas nada tão temeroso. Ok, tinha uns gêiseres de água quente e tal. Somente eu e a filha de Atena estávamos nesse sonho. Estranhíssimo e aquela floresta, e, enfim, muitas coisas aleatórias que não veem ao caso comentar. O fato é que ainda era cedo demais, e quando eu digo cedo demais, eu me refiro ao quão cedo era. Eram cinco horas da matina e eu nunca acordo este horário. Cocei meus olhos com afinco, bocejei longamente umas três vezes, me arrastei pra levantar da cadeira e me espreguicei até meus ossos estalarem. Escutei sleepy relinchar e logo saí da cabana para preparar meu cavalo para a montaria.

Bom, vamos aos finalmentes: Nos dormimos pelas proximidades do rancho, nos EUA, mas não estávamos mais lá na terra do tio Sam; aparentemente nos estávamos no país onde tudo se deu origem. Sim, aparentemente estávamos na Grécia. Sim! Na Grécia! Bom, pelo menos era isso que parecia, e pelos dados obtidos por Belerofonte, o filho zumbi do deus dos mares, nós estávamos perdidos ali no meio de uma floresta grega. A unica coisa boa que aconteceu, foi achar o barco do senhor herói. Era bem parecido com o de douradão, e parecia bem, como posso dizer... Sei lá, não tenho uma palavra certa para descrever. Bocejei e quando ele, Belerofonte, se referiu a mim como "garoto de asas", dei de ombros, balancei as penas de minhas asas e cavalguei em Sleepy trirreme a dentro. Pégaso levou as garotas para dentro e eu fiquei com o mestre dos mares e, olha, me senti um marinheiro e disposição de meu capitão. Até mesmo bati continência e assenti a sua ordem. Espera, antes de ir - Vou te ajudar no que for preciso, me chame de "sua força" - falei para meu capitão, lhe dando uns tapinhas nas costas.

Baixei as velas como ele havia ordenado e coloquei-me a pensar em como ajudar Belerofonte. Eu podia virar um... - Ah... e Abel, achei isso jogado na floresta, acho que foi um presnete de Hades para Gabrielle, acho justo que fique com ele - No meio do meu pensamento eu recebi este presente. Era um grande dente, partido ao meio, estranho e aleatório. Guardei o item e amarrei algumas cordas para manter as velas abertas. Enfim, voltando ao meu pensamento. Acho que eu posso me transformar num grande pássaro de ouro e mover o barco com cordas amarradas em mim, ou criar ventos para que a embarcação se mova e dar velocidade ao barco. Não sei se Lexi consegue lidar com o barco nessa altura do campeonato. Voltei a ter uma conversa com belerofonte e o restante da equipe, sobre algumas ideias para locomover o trirreme. Ideias estas que eu acabei de pensar.

Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

MUSICAL:

ESPECIAL:
Abel O. Drowsiness
Abel O. Drowsiness
Filhos de Hipnos
Filhos de Hipnos

Mensagens : 354
Pontos : 345
Data de inscrição : 17/01/2012
Idade : 31
Localização : Vagando...

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Annia van Bartz Dom Fev 24, 2013 1:48 pm







Mesmo com o incômodo na perna, a jovem não demorou muito a ser abençoada por Hipnos e, consequentemente, adormecer profundamente. Nunca havia tido um sono tão pesado assim antes, não se lembrava de ter tido um sonho, ou então de algum incômodo durante a noite, também nem podia ter, afinal estava tão cansada que poderia dormir em qualquer lugar. A noite passou em um piscar de olhos. A voz de Belerofonte adespertou-a: - Acordem. Devem ser umas cinco da manhã, vamos levantando e seguindo caminho. - Os olhos da garota se abriam meio que em um susto. ”Cinco da manhã… Ainda é muito cedo. Mas, mas... ah, deixa pra lá.”Preferiu não discutir, bocejou e, então, abriu os olhos, piscou duas vezes e, por fim, esfregou os mesmos. Observou todos os presentes, então se sentou e espreguiçou-se, até conseguir estalar os braços, depois que escutou o “creck” pôs-se de pé. Olhou pela janela que estava quebrada e, assim como o resto da cabana, suja, viu o que o sol ainda não havia nascido, estava bastante escuro lá fora, não estava acostumada a acordar tão cedo, então sentia uma forte sonolência nos primeiros minutos, porém aos poucos ela foi passando.

Rumou para o lado de fora da morada improvisada, encontrou os equinos, acariciou o seu cavalo e, em seguida, montou no mesmo. Cavalgava. O ambiente em que se encontrava não era o Estados Unidos, tudo indicava que estava Grécia, tal suposição foi confirmada quando Belerofonte disse onde estava, no berço das civilizações, no lugar onde tudo nasceu. Continuou caminhando e escutando o discurso do filho de Poseidon, porém depois de algum tempo começou a sentir o cheiro de água, quando as árvores pararam de impedir a visão da jovem, conseguiu ver o lago e um grande trirreme, tinha uma aparência velha, é verdade, mas isso não tirava sua majestosidade, o irmão da garota voltou a falar:
- Ganhei do meu pai, antes de encontrar o Pégaso... Faz tempo que não faço isso, foi um problema conseguir invocar meu barco de novo, tive que orar para Poseidon umas três vezes, até dar certo. São trinta remos e quatro semideuses, mas agora tenho dois irmãos, uma filha da deusa sabedoria e... um garoto com asas! Subam à bordo! Abel, abaixe as velas. Vamos ter que dar um jeito de mover isso, eu já não tenho mais energia para usar meus poderes... -

Ok, a situação não era muito das melhores, mas tudo daria certo, tinha que dar, se não coisas nada agradáveis aconteceriam. Desceu do cavalo e, com a ajuda do Pégaso, subiu no navio. Analisou a situação, tinha que fazer algo para ajudar. O herói falou algo para Abel e lhe entregou alguma coisa. Ele sim era um líder, não poderia haver um líder melhor. Abel expos algumas ideias, as suas ideias para mover o barco, pareciam ótimas, porém poderiam desgastar muito ele. Lexi se perguntou se não haveria outra opção, Belerofonte não tinha mais energia, ela era muito inexperiente e, até mesmo, fraca, para mover tal veículo aquático. – Bom, as ideias são boas, porém você pode se cansar demais... Todavia a decisão é sua. A jovem estava preocupada, não sabia o que fazer para ajudar, queria fazer algo, mesmo não podendo. Colocou a mão sobre o bolso e sentiu a concha, tirou a mesma e a segurou na mão direita, tentou abri-la novamente. Vai que ela traga algo em seu interior que ajude a mover o borco não é verdade? Tentar não custava nada.
Annia van Bartz
Annia van Bartz
Filhos de Poseidon
Filhos de Poseidon

Mensagens : 46
Pontos : 46
Data de inscrição : 09/01/2013
Idade : 27
Localização : Em busca do esquecimento da dor.

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue95/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (95/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue110/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (110/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Lyra Benson Seg Fev 25, 2013 6:32 am

Eu estava em uma ilha abandonada com Abel, observando os arredores,mas só viamos arvores,rochas e água ao nosso redor, o mais engraçado é que nem Lexi, nem Belerofonte estavam conosco.Era noite e algo brilhava no meio da floresta, seguimos até lá e descobrimos ser uma fogueira e nela se encontrava um homem cheio de cortes pelo rosto, ao seu lado havia um elmo com chifres, um barulho me chamou atenção, era um cavalo tão vermelho como fogo amarrado ali perto.O homem também possuía uma espada tão longa que não sei como ele a segurava, era horripilante e sangue fresco ainda estava na lamina que parecia gritar todos os inimigos mortos por ela. O cara já havia nos notado, percebi isso pelos sorrisos cruéis que nos lançava, no entanto não fazia nada, seu cavalo estava tranquilo, até o momento que algo pareceu incomoda-lo, o chão começou a se abrir, e tentáculos saíram da terra.
- Acordem.- escutei ao longe a voz de Belerofonte e despertei do pesadelo um tanto abalada, ele dava batidinhas na mesa pra nos acordar ao mesmo tempo que nos mandava acordar, Abel acordou meio sobressaltado levantando-se subitamente.- Devem ser umas cinco da manhã, vamos levantando e seguindo caminho.- ele apontou o dedo para fora, e ainda estava escuro, mas pelo menos tínhamos tido algumas horas de descanso, saímos pra fora e eu montei no meu cavalo fazendo carinho em sua nuca, Belerofonte caminhava com pégaso ao seu lado.
- Tem algo de estranho aqui... Hades me disse que "o centro" do mundo eram agora os Estados Unidos. - falou Belerofonte, fazendo sinal de aspas com os dedos. - Mas acabei por constatar que estamos na... Grécia... digo, nos lugares originais onde tudo aconteceu, o que pode ser um pouco estranho, porque mesmo que eu não conheça os Estados Unidos, suponho que pelo tempo que eu estou morto, a Grécia também deve ter evoluído, não tenho ideia de onde estamos. - continuávamos caminhando, enquanto ele falava - Tenho algo que vão apreciar.
Quando passamos na ultima arvore, vi um trirreme velho, porem imponente.
Ganhei do meu pai, antes de encontrar o Pégaso... - ele acariciou a crina do cavalo, e então puxou sua espada. - Faz tempo que não faço isso, foi um problema conseguir invocar meu barco de novo, tive que orar para Poseidon umas três vezes, até dar certo. São trinta remos e quatro semideuses, mas agora tenho dois irmãos, uma filha da deusa sabedoria e... um garoto com asas! Subam à bordo! Abel, abaixe as velas. Vamos ter que dar um jeito de mover isso, eu já não tenho mais energia para usar meus poderes... - ele pareceu cabisbaixo ao dizer isso. Pégaso se aproximou e ofereceu-se para levar as garotas para dentro do navio. Subi com Lexi e Pégaso no barco, mas Abel ficou falando com Belerofonte e o mesmo lhe entregara algo.
Eles subiram a bordo e Abel expôs suas ideias de como nos locomovermos, não parecia tão difícil, ainda mais que tínhamos dois filhos de Poseidon conosco, então Lexi se pronunciou.
– Bom, as ideias são boas, porém você pode se cansar demais... Todavia a decisão é sua.
-Eu ajudo no que for preciso- me pronunciei- é só dizerem o que fazer- completei dando de ombros, ajudaria no que precisassem.





Lyra Benson
Lyra Benson
Filhos de Atena
Filhos de Atena

Mensagens : 95
Pontos : 97
Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 29
Localização : Acampamento Meio Sangue

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

http://bloodolympus.forumeiros.com/u480

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Sex Mar 01, 2013 3:35 pm

Logo Abel soltou as velas, em bom estado para um barco tão antigo, mas ainda era um barco mágico, construído por Telquines por ordem de Poseidon, os mesmo ferreiros que forjaram a espada de Belerofonte, antes de serem banidos por isso. A pintura verde marinha do casco estava desbotada, mas também em ótimo estado, apto para navegar. Lexi tentava abrir a concha misteriosa, sem sucesso, o pégaso trotou até ela. - Tem um código... sabe, sua fraqueza, seu medo. Belerofonte nunca entendeu isso, porque é orgulhoso e desconfiado. Além do mais, você sozinha não vai conseguir abrir, vai precisar que seus amigos também exponham suas fraquezas... - o equino voou dali, em direção à seu dono, para auxilia-lo. - A mágica só funciona se o barco se mover, droga! - gritava o filho de Poseidon, do outro lado do navio. O grande navio continuava parado, encalhado na areia.
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Annia van Bartz Sáb Mar 02, 2013 8:15 pm



Revelando Fraquezas!




As velas foram içadas. Todos estavam dispostos a ajudar, porém tudo foi em vão, o barco não se movera em um milímetro sequer. Lexi tentava, enquanto isso, de tudo para abrir aquele presente que recebera bem anteriormente de seu irmão, porém também não tivera sucesso. Ficou pensando consigo o que havia dentro do objeto, e o que teria que fazer para que ele revelasse o seu segredo a ela. Olhou para os presentes, todos queriam que o barco se movesse, lógico, porém ninguém sabia exatamente como fazer isso, o que não era nada bom. Voltou sua atenção para o objeto, à resposta poderia estar ali dentro, tinha que abrir aquilo e descobrir o seu conteúdo. Foi quando escutou a voz do Pégaso, novamente, em sua mente. - Tem um código... sabe, sua fraqueza, seu medo. Belerofonte nunca entendeu isso, porque é orgulhoso e desconfiado. Além do mais, você sozinha não vai conseguir abrir, vai precisar que seus amigos também exponham suas fraquezas... Tá bem, ela ainda tinha que se acostumar com o fato de poder entender e falar com os cavalos, ainda achava esse fato um tanto estranho, o que é um pouco plausível, afinal não é muito comum você conseguir entender um animal. Por fim, voltando ao foco, aquilo lhe chamou a atenção. Enquanto isso, o animal alado alçou voo, rumando até o seu dono.

– Revelar minhas fraquezas, meus medos... humm... – Enquanto sussurrava para si mesma, escutou a voz de seu irmão dizendo que a magia só funciona se o barco se mover. Ela não estava entendendo nada daquilo, olhou então para Belerofonte, que estava do outro lado da embarcação, ou seja, ele estava gritando bem alto. Fechou os olhos e respirou fundo, o cheiro da água era bem agradável a ela, agora entendia o motivo, mas não importava, não naquela situação, mesmo sendo filha do rei dos mares não tinha força para fazer o barco se mover. Olhou para os dois outros semideuses presentes, e lhes pediu um favor, favor que poderia fazer a diferença mas que os expor, mas que era necessário, pelo menos naquele momento. - Abel, Elisabeth, preciso que vocês exponha sua fraqueza, seu medo para essa concha. - Mostrou o objeto para os dois e, em seguida, continuou sua fala. - Sei que parece estranho, mas é a única forma de abrir isso e, bem, quem sabe pode ajudar, mas eu preciso que mais alguém revele isso junto comigo. Eu vou dizer o meu, mas preciso que outra pessoa faça isso também. Por favor. - Olhou para eles com um olhar que transmitia sinceridade, confiança e ajuda, ao mesmo tempo. Não esperou a atitude de ninguém, apenas começou a falar com a concha: - Eu, Lexi Snick, filha de Poseidon tenho como meu maior medo e, consequentemente, minha maior fraqueza é a claustrofobia. Além disso temo viver em vão, sem um sentido, e ser usada pelos outros, por isso sempre luto pelos meus ideias e nunca pelos propostos pelas outras pessoas, mesmo que esses sejam, aparentemente, mais certos. - Em seguida ficou esperando que mais alguém tomasse iniciativa.
Annia van Bartz
Annia van Bartz
Filhos de Poseidon
Filhos de Poseidon

Mensagens : 46
Pontos : 46
Data de inscrição : 09/01/2013
Idade : 27
Localização : Em busca do esquecimento da dor.

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue95/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (95/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue110/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (110/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Lyra Benson Dom Mar 03, 2013 8:01 am

Eu estava ajudando Abel com o barco quando Lexi nos chamou, me aproximei dela curiosa e então ela começou a falar.
Abel, Elisabeth, preciso que vocês exponha sua fraqueza, seu medo para essa concha. - Mostrou o objeto para os dois e, em seguida, continuou sua fala. - Sei que parece estranho, mas é a única forma de abrir isso e, bem, quem sabe pode ajudar, mas eu preciso que mais alguém revele isso junto comigo. Eu vou dizer o meu, mas preciso que outra pessoa faça isso também. Por favor.-Ela nos olhou tentando transmitir o que sentia e então começou a falr- Eu, Lexi Snick, filha de Poseidon tenho como meu maior medo e, consequentemente, minha maior fraqueza é a claustrofobia. Além disso temo viver em vão, sem um sentido, e ser usada pelos outros, por isso sempre luto pelos meus ideias e nunca pelos propostos pelas outras pessoas, mesmo que esses sejam, aparentemente, mais certos. -Terminou e ficou esperando por nós, fiquei nervosa, expor minhas fraquezas? isso não ia funcionar, eu era péssima falando de mim mesma, e odiava me expor, geralmente era tão reservada, mas era preciso, vamos Elisabeth, suspirei e então comecei.
-Eu tenho aracnofobia, pavor de aranhas, tenho ataques de panico só de ver esses bichinhos- disse estremecendo só de pensar naquelas coisinhas horríveis - Também tenho medo de perder minha família e amigos, eles são meu ponto fraco,também odeio me expor como estou fazendo agora, e como se estivessem invadindo meus espaço pessoal,e por ultimo,eu sou muito orgulhosa, meu defeito mortal, não sei como isso funciona pra vocês, mas pra mim essas são as fraquezas que apresento.-Conclui dando de ombros como se não me importasse, sendo que por dentro eu me sentia extremamente vulnerável.Fiquei calada esperando Abel dizer os deles e ver se a concha se abria pra finalmente descobrirmos o que tinha dentro.
Lyra Benson
Lyra Benson
Filhos de Atena
Filhos de Atena

Mensagens : 95
Pontos : 97
Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 29
Localização : Acampamento Meio Sangue

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

http://bloodolympus.forumeiros.com/u480

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Abel O. Drowsiness Dom Mar 03, 2013 9:46 am

Não sei o motivo de ter que me abrir de repente e expor minhas falhas e temores. Nem mesmo minha mãe ou irmãos sabem das coisas que me tornam fraco. Eu sei que essa garota deve estar desesperada para que eu me exponha, mas não tenho culhões para desabafar de uma hora para outra, assim que uma filha de Poseidon me ordena. Ok, meu pai é um deus menor, mas nem por isso vou me subjugar a um filho dos três grandes. Compartilhar algo que me torna frágil no meio de desconhecidas... Acho que não. Posso ser um doce de pessoa, um carismático incorrigível e atencioso ao extremo, além de um ótimo guerreiro, mas quando se trata dos meus próprios medos, sou tipo essa conha que Lexi segura. Eu não abro fácil. Elisabeth pode ser influenciada, mas eu não vou comentar nada sobre minhas próprias fraquezas. Fiz um não com a cabeça, vacilei uns dois ou três passos atrás e baixei minha fronte - N-n-n-não vou confessar nada a vocês... - gaguejei. Abri minhas asas no susto e alcei voo. Minhas penas choveram arrependidas no chão do barco e eu desapareci no céu.

Em meio as nuvens, me coloquei a pensar. Eu sabia que devia falar que tinha medo de algumas coisas e que era falho nas demais, porem, eu não posso dizer. Não posso mudar quem eu sou de uma hora pra outra e comentar algo de que ainda não estou pronto para confessar. Quem essa Lexi pensa que é pra me dar ordem... "PARA ABEL, lembre-se você é gentil, chega dessa baboseira de ficar jogando o fardo para os outros. Lembre-se que você é um herói" - falei para mim mesmo. Fechei os olhos e deixei com que a gravidade e o vento me conduzissem.

Bom.... muito bom... voar me faz bem. Lá de cima dava para cer o trirreme de Belerofonte. Me sinto um bosta flutuante, mas o que eu posso fazer se meu maior medo é ter intimidade com as pessoas e depois ser traído pelo tempo? Por isso minha frase preferida é: Não há dor que o sono não consiga vencer. Sabe, certa vez eu me deixei levar pela amizade, e quando percebi, já era intimo de uma pessoa. Eu era feliz, mas teve um dia que tudo acabou, de repente meu amigo se foi e desde aquele dia. nunca mais quis tentar. Apesar da minha extrema facilidade com pessoas, tenho medo de criar vínculos. Certeza que, bom, se estivéssemos no "digimundo", meu brasão seria o da amizade, mas isso é tudo uma ilusão da minha mente infantil... Enfim, tenho muitos outros temores, mas não tô afim de pensar neles agora. Só vou abrir o bico se meu pai me obrigar, fora isso, nem mesmo Khaos me fará abrir a boca.

Aterrissei na embarcação. Sentei-me na proa do barco, longe do pessoal. Olhei o mar e de repente um sentimento de saudade tomou-me. Queria muito estar com meus irmãos numa cama de casal, dormindo pra sempre ao som da voz da minha mãe... mas acho que agora é impossível... nem mesmo se eu sonhar será tão real. Meu rosto angelical e simpático de sempre, tornou-se pálido, frio, distante e melancólico.

Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

MUSICAL:

ESPECIAL:
Abel O. Drowsiness
Abel O. Drowsiness
Filhos de Hipnos
Filhos de Hipnos

Mensagens : 354
Pontos : 345
Data de inscrição : 17/01/2012
Idade : 31
Localização : Vagando...

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Dom Mar 03, 2013 2:39 pm

Um símbolo flamejou na concha, era um tridente de cores que variavam, destacando-se ainda mais o dourado. Ao lado do tridente, a filha de Poseidon notava o surgimento de uma nova marca: uma coruja também de cores douradas. Por fim, o estigma que formaria um trio, falhou, deixando uma lacuna na concha, uma ligeira depressão que não evidenciava sua figura. Lexi, numa breve piscada, não se encontrava mais no navio, estava em baixo d'água; depois outra, e estava dentro de uma caixa. Ela sentia o agito da caixa de um lado para o outro, lentamente, como se estivesse boiando, provavelmente estava dentro de um barco. O caixote de madeira não se abria, era tão perfeito ao tamanho de Lexi, e ainda um pouco maior, que aparentava ser fabricado para ela, quem sabe o seu sepulcro. Mesmo esmurrando os quatro lados que a enclausuravam, ela continuava presa. Constatou, então, por um único buraco que enviava um fio de luz ali dentro, que vestia uma camisola, e não suas roupas normais. Sentiu passadas pesadas no pavimento, e uma voz muito familiar insultando seu irmão, Belerofonte.

A filha de Poseidon olhou espantada para ela, Elisabeth arregalou os olhos ao ver a marca de sua mãe aparecer, logo após a marca do pai de sua companheira. Posteriormente, a marca que, antes de começar a flamejar, se apagou. A filha de Atena, antes segura e firme no navio de Belerofonte, piscava freneticamente para obter sua visão de volta, entretanto não conseguira, o lugar era mesmo escuro. Suas pernas, por um instante, perderam a estabilidade, diante do solo pedregulhoso do lugar. Concluiu que estava onde já esteve, o mesmo cheiro de enxofre e a escuridão, os seres gemendo, caídos por ali, num campo infértil e sem fim. Estendeu os braços, baixou a cabeça, trajava as mesmas vestes que Belerofonte, trapos marrons já todos esfarrapados, com furos em lugares um pouco constrangedores. Ouviu guinchos, e sua atenção foi redirecionada. Ratos transitavam rapidamente por entre os vãos das rochas, aranhas criavam suas teias ali. Não só uma, muitas, porventura mais ainda para ela, uma filha de Atena. Viu-se sozinha, rodeada por aranhas e outros insetos e animais medonhos, partilhava e sentia, por vezes, o mesmo que Belerofonte sentiu após milênios. Não apenas sentia, mas recordava-se como se fosse ela, tomava para si um quinhão das lembranças do velho homem, de algumas batalhas e tristezas, dos monstros que Belerofonte já teve a infelicidade de se deparar, das aranhas cobrindo-lhe o corpo nas noites vazias do submundo, quando nenhuma luz o iluminava.

Lá de cima, Abel cerrava os olhos, mas não rastreava as garotas, não estavam no navio. Em sua mente, ecoava uma respiração dificultosa, como se fosse a sua própria, mas não era. Escutou o pégaso relinchando, inquieto, voando de um lado para o outro do navio, tentando alertar o filho de Hipnos de algo. O rapaz estava próximo a voar para lá, quando um vento lançou seus cabelos para trás, vento que não o atormentava antes, ou então ao menos já teria movido o maldito navio. Volvendo o pescoço, viu asas maiores que as suas, batendo tranquilamente no ar. Um homem de trajes dourados e pálpebras pesadas respirava calmamente, como se estivesse sob o efeito de fortes analgésicos. - Ei... fi... ei, filho. - ele cumprimentou, levando as mãos para a nuca e levantando as pernas, como se boiasse n'água. - Um rapaz de personalidade forte você, acabou até desestabilizando o poder da concha. Acho que ela foi criada por aquele deus... o vírgula, acento, ou Ponto. Posso estar muito enganado, mas isso cruzou o destino de vocês três... uma das duas garotas está vivendo algum momento seu, agora. E a outra, está vivendo, provavelmente... - de repente Hipnos fechou os olhos, mas logo voltou-os a abrir. - Desculpe, filho, não tive muito tempo para dormir hoje. Não lembro onde eu estava, deve ser os copos diários de água do Lete. De qualquer forma, a concha esperava que você dissesse sua fraqueza também, para testá-los, para que vocês pudessem libertar o poder dela. Não me faça perguntas, estou com sono para respondê-las. A concha deve estar no navio agora, parece que sobrou para você. De qualquer forma, não tenho mais nada a ver com isso, tenho que descansar. Fique bem, Abel. - o deus explodiu, liberando um pózinho dourado que até poderia ter feito Abel dormir, se não estivesse deveras pensativo agora.
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Lyra Benson Seg Mar 04, 2013 7:16 am

Abel não disse nada e fugiu para os ares, eu não entendi sua reação,mas deixei quieto e fiquei com Lexi olhando a concha, algo flamejou na concha e então uma coruja apareceu, arregalei os olhos,aquele era o simbolo da minha mãe, logo em seguida o simbolo de Poseidon também apareceu.Mas, algo estranho aconteceu, e a concha se apagou e então eu não estava mais no navio.
Estava em um lugar escuro, eu piscava freneticamente tentando enxergar,mas estava muito escuro e eu já começava a me desesperar, minhas pernas estavam instáveis pelas pedras no chão, e aquele cheiro de enxofre,eu estava de volta ao mundo inferior tinha certeza, os seres gemendo, tudo estava me deixando assustada, porque eu voltara pra la? o que de errado eu tinha feito? Estendi os braços e olhei para baixo, eu estava vestida como Belerofonte no inicio da missão, aqueles trapos marrons com furos em lugares constrangedores de se olhar, porque eu estava vestindo aquilo? Cada vez mais perguntas rondavam a minha mente.Foi quando escutei guinchos e minha atenção foi para o lugar de onde vinham, ratos transitavam por ali, mas não era isso que me assustava, e sim as aranhas, milhares delas, fazendo teias nas rochas,segurei um grito de horror e comecei a tremer incontrolavelmente,não, isso não, então comecei a viver as lembranças de Belerofonte, eu não entendia porque isso estava acontecendo comigo.
Dei passos exitantes pra trás tentando fujir das aranhas mas tropecei em algo e acabei por cair de bunda no chão, aqueles seres se aproximando de mim, me rastejei pra trás e encostei em uma pedra,não tinha mais pra onde fujir e as aranhas começaram a subir em meu corpo, desesperada e em panico comecei a chorar compulsivamente, a cabeça entre as pernas e as mãos nas orelhas tentando não escutar os gemidos das pessoas mortas e os guinchos dos ratos mortas ao meu redor, as aranhas em meu corpo, eu não conseguia me livrar, estava desabando mas ninguém podia me ver, eu gritava e chorava mas ninguém me ouvia, eu não sabia como me livrar daquilo eu estava perdida, e em panico.
Lyra Benson
Lyra Benson
Filhos de Atena
Filhos de Atena

Mensagens : 95
Pontos : 97
Data de inscrição : 04/01/2013
Idade : 29
Localização : Acampamento Meio Sangue

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue120/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (120/120)
Arsenal:

http://bloodolympus.forumeiros.com/u480

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Abel O. Drowsiness Seg Mar 04, 2013 1:44 pm

De inicio eu pensei que fosse mais uma pegadinha da minha mente confusa e sonhadora, mas logo me dei conta de que aqueles cabelos dourados, aquelas asas acolhedoras, os mesmos olhos azuis e sonolentos e, a voz calma e perdida... Eram de meu pai. Sim, meu querido e amado pai, aquele por quem dedico minha vida e a quem busco agradar dia-a-dia. Bom, contando com essa vez, o vi num total de duas vezes e alguma coisa, já que o vi uma vez em sonho. Meu coração acalmou-se e eu pude expressar um sorriso acanhado e tipicamente daqueles filhos que aprontam algo e agora pedem refúgio nos braços do pai. Cara, como eu amo meu pai... Não tem nada nesse mundo que ele diga com ternura que eu não resista em fazer o contrário. Assim que ele se foi, senti um pouco de tristeza, mas agora eu devia confessar a droga dos meus medos e temores pra quela porcaria de concha, ou não teríamos mais um time e sim duas loucas, um zumbi, um cavalo apavorado, dois cuspidores de fogo, um alado e um garoto passarinho, no caso, eu.

Abri as asas e num rasante rápido, pousei no chão do barco e vasculhei o madeiro, tentando procurar a maldita concha. Assim que eu achei, notei que havia dois desenhos ali: uma coruja, e um tridente. Faltava um espaço para ser preenchido e com toda certeza, seria o simbolo de Hipnos, meu pai. Pelo que papai disse, essa concha foi feita por Pontos, o primordial representante do mar, filho de Gaia, irmão de Uranos e outros ai. Revirei os olhos, respirei fundo e agora não posso temer meus próprios medos, devo enfrentá-los, assim como Lexi e Elisabeth o estão fazendo no momento - Droga de momento... - comecei - Olha aqui concha, não consigo evitar sorrir pras pessoas e ser o mais simpático e agradável possível, mas no fundo, é tudo mentira, meu maior medo é me tornar intimo das pessoas e depois tudo acabar. Tenho medo de que as pessoas me deixem, assim que me conheçam de verdade, tenho medo do fim, e sim, tenho pavor de morrer, meu tio Thanatos é deus que mais temo. Adoro minha família e temo que eles sumam da proteção de minhas mãos... Tenho medo de falhar como herói e não conseguir cuidar dos meus irmãos, principalmente de minha adorada mãe... Tenho um medo especial de decepcionar meu pai e de falhar nas minhas escolhas... E sim conchinha, eu tenho medo de trovoada, satisfeita?! - terminei.

Não foi tão difícil, mas foi uma droga do mesmo jeito. Agora é só esperar a concha queimar e ver no que vai dar. Balancei minhas penas e aguardei com que minha vida fosse consumida ali mesmo.

Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

MUSICAL:

ESPECIAL:
Abel O. Drowsiness
Abel O. Drowsiness
Filhos de Hipnos
Filhos de Hipnos

Mensagens : 354
Pontos : 345
Data de inscrição : 17/01/2012
Idade : 31
Localização : Vagando...

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue270/270A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (270/270)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Annia van Bartz Ter Mar 05, 2013 10:40 am



Tomada pelo medo!




Quando expões seus medo, um desenho de um tridente foi esculpido na concha, brilhava em cores variadas. Enquanto isso, a prole da deusa da sabedoria também se pronunciou, revelou sua fraqueza, no mesmo instante, surgiu uma coruja no objeto, em dourado. Só faltava o filho de Hipnos, Lexi dirigiu seu olhar para ele, porém fora surpreendida pela fala do mesmo, ele era orgulhoso demais para revelar uma fraqueza, preferia, quem sabe, ficar sem a solução para o problema do que falar o seu medo, aquilo deixou a jovem um tanto enraivecida. Viu o garoto se afastando, a jovem estava com os olhos repletos de ódio, aquela poderia ser a única saída e ele ficava de orgulho besta, não era hora para pensar em si, e sim no grupo, no coletivo. Mas não tinha o que fazer, ela estava de mãos atadas naquela situação, queria fazer algo, mas não tinha nada a ser feito. Olhou para a concha, viu que havia uma lacuna ali, sem uma forma ao certo. A concha não se abrira, a magia havia falhado. Agora o mistério iria permanecer em segredo, não seria revelado.

– ψ –


Tudo havia mudado. Agora a jovem não se encontrava mais dentro do navio, estava de baixo d’água. A sensação era mágica, era bem agradável estar ali, naquela situação. O reino de Poseidon, peixes e mais peixes eram vistos pela jovem, que se encantava com os animais, seus olhos brilhavam, era como se estivesse no paraíso. Como uma filha de do rei dos mares, conseguia respirar perfeitamente em baixo d’água, era como se estivesse na superfície, não tinha dificuldade nenhuma. Porém sabia que tinha que voltar para superfície, pessoas lhe esperavam lá. Pena que tudo que é bom dura pouco.

– ψ –


Em um piscar de olhos já não estava mais no reio de seu pai.
“O que? Aonde eu estou? Cadê o navio? Como eu vim parar aqui? ” O ambiente em que se encontrava era semelhante à um caixote, o que um pouco desconfortante para ela, afinal tinha pânico de lugares fechados. Não estava se sentindo muito bem, começava a sentir ânsia de vômito e coisas do tipo. Para piorar, o local em que se encontrava estava chacoalhando. O caixote era extremamente pequeno, parecia ser feito sobre medida para ela, o que não era algo bom, vários pensamentos negativos tomaram conta de sua mente, chegou a pensar que aquele seria o seu sepulcro. Sua garganta começou a fechar, começou a sentir muita falta de ar, abraçou suas pernas e começou a se balançar, estava tremendo, era o pânico tomando conta do corpo e da mente dela. Estava diante de seu maior medo, sua maior fraqueza e nada podia fazer. Como se venceria um ambiente? Tentava controlar seus movimentos e pensamentos, porém não estava dando certo, continuava tremendo e morrendo de medo, medo de morrer ali.

Porém tinha consciência de que não poderia desmaiar ou morrer ali, então controlou seus pensamentos e começou a se sentir um pouco melhor, porém ainda estava com medo. Tentou de tudo para se libertar da prisão, porém nada adiantou, continuava presa ali, sem sinal de vida, com exceção da dela. Quando conseguiu deixar sua mente um pouco mais clara, conseguiu perceber que havia uma pequena abertura, por onde passava luz, por meio dessa percebeu que estava trajando vestes propícias para dormir e não as roupas que vestia anteriormente.
“Mas o que? Que vestes são essas? Porque eu estou vestindo isso?” Por meio da abertura, também avistou a filha de Atena, na mesma hora pensou em gritar por socorro e assim fez, porém não estava surtindo efeito, além disso, sua voz quase não saia. Precisava sair dali, mas não sabia como, Elisabeth poderia ser a sua única chance, mas parecia que ela não via o caixote ou que não lhe escutava.
Annia van Bartz
Annia van Bartz
Filhos de Poseidon
Filhos de Poseidon

Mensagens : 46
Pontos : 46
Data de inscrição : 09/01/2013
Idade : 27
Localização : Em busca do esquecimento da dor.

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue95/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (95/120)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue110/120A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (110/120)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Hades Sex Mar 08, 2013 3:54 pm

O terceiro símbolo ardeu em dourado na concha, tomando temporariamente a atenção de Abel. Era uma flauta dourada, que completou o trio, logo um círculo foi rodeando as marcas, e uma luz intensa enturvou tudo. Seus olhos se abriram com estranha facilidade, estava... voando... tinha asas negras enormes e uma grande foice, que empunhava com as duas mãos, mas lhe parecia bastante leve também. Diante de seus olhos, ele não observava apenas os três casulos de teia que se colocavam em sua frente, ele via quem estava lá dentro, e não só isso, ele via o brilho da alma de cada um. Eram Lexi, Elisabeth e era... ele, com as mesmas roupas, a mesma feição suave, amarrado junto das três garotas. Uma mulher estava ao seu lado, de vestido azul marinho e olhos verdes. Olhos arregalados, punhos cerrados, ela não moveu-se um centímetro ao falar, com uma voz fina, mas arrebatadora. - Responda-me, agora. Quem és tu, ceifador? A resposta é só uma, e dada errada, terás de ceifar as almas de suas amigas. Mas, se a resposta vir errada da parte delas, terás de ceifar a si mesmo. - mirando fixamente para frente, o garoto movia seus braços involuntariamente, erguendo a foice, quase pronto para ceifar a filha de Poseidon.

Lexi não viu nada mudar, continua socando e implorando socorro. Mesmo não vendo, tudo mudou, constatou isso quando seus dedos não socavam mais a madeira dura, mas algo que cedia ligeiramente. Estava numa espécie de casulo, presa por teias tão firmes como fios de aço. Seu medo cessou instantaneamente quando pareceu ouvir uma voz fina em sua cabeça, lhe falando. - Quem és tu, Lexi? Apenas diga-me: Quem és tu? Não minta ou oculte, ou perecerá aí dentro até a morte. Assim como seus amigos vão. - o medo agora voltou como turbilhões de vento destruindo tudo dentro de Lexi, misturando seus órgãos numa pasta para que ela os vomitasse. Como ela responderia quem era? Não sabia, mas deveria.

Elisabeth estava com os olhos abertos, não conseguia fechá-los. Eles começaram a arder, a lacrimejar, e ainda sim ela não conseguia fechá-las até que, de repente, simplesmente caiu em si. Lágrimas ainda escorriam por sua pele, que já não conseguia sentir mais quando tocava. Olhou para baixo e viu suas oito penas. Exato, ela tinha oito pernas, cheias de espinhos e pelos, como uma aranha. Em sua frente, três seres, envolvidos por teia. Atrás desses três seres, mais dois, um homem alado e obscuro, que levantava uma foice, e ao seu lado, uma mulher de vestido azul. - Quem és tu, inimiga da sabedoria? Quem és tu? Responda errado, e terá que devorá-los, para que a foice possa ceifá-los. - a voz fina da mulher abalou Elisabeth emocionalmente, isso se ela ainda poderia considerar-se Elisabeth. O que dizer?
Hades
Hades
Deuses
Deuses

Mensagens : 193
Pontos : 273
Data de inscrição : 08/01/2012
Localização : Mundo Inferior

Ficha do personagem
HP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
MP:
A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Left_bar_bleue99999999/99999999A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty_bar_bleue  (99999999/99999999)
Arsenal:

Ir para o topo Ir para baixo

A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi. - Página 4 Empty Re: A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

Mensagem  Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 4 de 5 Anterior  1, 2, 3, 4, 5  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos