Gods and demigods
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A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

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Mensagem  Hades Seg Jan 14, 2013 7:40 am

Relembrando a primeira mensagem :

A reunião do trio

A vida no Acampamento Meio-Sangue era, por vezes, somente uma vida alternativa; ou, se preferir, uma vida de parâmetros diferentes. Para se habitar lá, habilidades eram necessárias sim,afinal quem dispensa um bom guerreiro defronte ao exército inimigo? Entretanto, essas habilidades eram instruídas, eles tinham do seu lado do campo de batalha o centauro que treinou o semideus mais forte do mundo. Quem, dentro daqueles chalés, não gostaria de ser um semideus mais forte do mundo? Agora, quando entravam, uma doutrina não lhes era ensinada. Talvez, arrisco dizer, eram mascaradas por todos que ainda acreditavam na ficção de suas limitadas mentes. Juízo claro, ponderação, sensatez, equilíbrio, ou como seja chamado eram atributos daquele de bom senso, também denominado: realista. Não espere que as fronteiras lhe sirva como um agasalho nos dias de frio até o início da meia idade, porque você cresce, e não se esqueça que sempre existe um sol lá encima. E então, nessas horas de calor - encare como quiser -, você vai derreter, pois estava usando o casaco apertado e não poderia retirá-lo. Há teorias e teorias para toda essa coisa do realismo, do heroísmo e etc. Há heróis que nascem heróis, não veem distância do útero de sua mãe para uma espada, seu destino foi escrito e assim será. Há heróis que pedem uma oportunidade para serem heróis, eles escreverão seus destinos e jamais ninguém interferirá nele. Agora, há heróis - se me permite dizer, os meus preferidos -, que nascem com um destino incompleto, escrito até a parte em que terão a chance de serem os maiores heróis, e daí então tudo que existe é uma grande lacuna a ser completada por eles. Receio dizer, que heróis com o destino escrito, tendem a esperar pela morte iminente.

Dez em ponto, fazia uma grande escuridão no céu, na direção da floresta. Poucos semideuses já se aventuraram no meio daquelas densas árvores, e por isso naturalmente ficaram inquietos. A atmosfera dentro das fronteiras estava tranquila, ainda mais na hora em que todos descansavam suas cabeças no travesseiro. Mesmo assim, indefinidas irrequietas, no chalé de Hermes, insistiam em olhar para lá. Nem todos viam o que elas tinham o privilégio de ver, uma espécie de vórtex esbranquiçado tomava conta do céu, alguns quilômetros dali, ventos impetuosos inclinavam o tronco das árvores, arrancando-lhe folhas, frutos e galhos finos. Algo muito mais longe dali estava acontecendo, não simplesmente um fenômeno climático, turbilhões de água formavam funis que redemoinhavam rapidamente, devorando tudo. - Incrível, sim? - indagava uma voz, muito parecida com aqueles locutores de rodeios, levando uma arquibancada inteira a loucura com suas rimas. Ainda sim, sua voz era imensamente tranquila. Lexi inclinou seu corpo para frente, afim de olhar pela janela quem falara aquilo. O homem era careca, tinha um cavanhaque e estava sem camisa. Tinha uma boa forma, não era de se negar, trajava na parte inferior uma calça justa, azul claro. Seus traços eram bonitos também, com alguns pequenos ajustes, um implante de longos cabelos loiros e uma prancha debaixo do braço, seria um surfista, apesar da idade aparentemente avançada. - Que tal estão essa indefinida hoje? Uma bela noite para despertar a Fome entre os homens e trazer o apocalipse do mundo, não? - zombava ele, com ar superior a todas as coisas, talvez até Poseidon não era páreo para seu ego. - Deixe-me apresentar. Chamo-me Ponto, um velho deus que o pai... perdão, esqueci que não posso contar. - ele gargalhou escandalosamente, fazendo com que a garota olhasse aflita para os lados, rezando para que ninguém tivesse ouvido. - Sabe, eu apreciaria uma ajuda. Vamos ser honestos aqui. Lhe darei poder se me ajudar a libertar meu filho, o pobre anda tão chateado acorrentado debaixo de uma ilha... - por um instante, apenas por um instante, fez com que o sentimento de confusão da garota se transformar em pena.

Adormeceu, infelizmente.

Amba partilhavam de um só sonho, mas... não, mais alguém se manifestava ali, várias presenças num mero sonho. Lexi logo reconheceu a filha de Atena que lhe guiou pelo acampamento, seu nome era Elizabeth Swan. Não era uma coincidência, Elizabeth tinha uma mente avançada, digna de uma filha da deusa da sabedoria, e estava diretamente ligada com aquela jovem que se enquadrava no perfil de herói que tinha um grande traço indefinido em seu destino. A outra; porém, era desconhecida, tinha cabelos negros e emanava uma aura fria como a neve. No sonho, eram apenas plateia. Conseguiam sentir o odor pútrido do local, seres andavam gemendo por um grande campo aberto, outros apenas estavam deitados no chão de terra, em posição fetal, resguardados por capuzes marrons, já esfarrapados. Mas só um deles interessava ali, era um homem por volta dos trinta anos de idade, seus músculos eram bastante evidentes. O homem, exatamente como estava no dia em que morreu, tinha cabelos ralos e uma barba mal feita. Seus olhos eram perturbados e suas mãos apertavam um objeto um tanto estranho, que logo viriam a constatar que eram rédeas velhas que ele jamais soltara. Sua boca estava completamente fechada, não emitia qualquer ruído que fosse, diferentemente dos outros ali, mas seu corpo vibrava incessantemente. De repente ele pareceu notar a presença das três ali, auras vivas no mundo dos mortos - embora a ceifadora não estivesse completamente viva -, provavelmente unidos ao Asfódelos num sonho. - Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes. - balbuciou ele, entre batidas de queixo e secas tossidas. Então, três mulheres aladas riam à distância, com chicotes flamejantes e tochas.

Acordaram em outra surrealidade.

Quando acordaram, aparentemente estavam em outro sonho. Embora realmente parecesse, era muito real. Estavam cada uma em uma cama, uma do lado da outra, num quarto com paredes de pedra. As camas eram realmente confortáveis, e até seria mais se não se encontrassem em um lugar estranho, com três estranhos as observando. O primeiro, sentado na beirada cama do meio - a de Lexi -, era um homem com intensos olhos azuis, era magro e vestia um sobretudo beje. - Fiquem calmas, sou Morpheu. Esse é meu pai, Hipnos, irmão do seu mestre, Gabrielle, mas acho que já sabe. Esse, nosso senhor, Hades. - ele apontava em direção aos dois homens, com a palma da mão aberta. Estavam um do lado do outro, o homem prateado e alado as olhava fixamente, um tanto quanto preocupado, como se visse tudo que elas viram naquela noite, e de fato todos ali presentes viram. O outro estava mais calmo, era provavelmente Hades, segundo Morpheu, tinha cabelos negros e um cavanhaque bem feito. Seu casaco acinzentado era amedrontador, cabeças tentavam saltar do traje. - Não é sempre que o velho Ponto dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles. - falou o senhor do submundo, com uma voz rouca e um tanto peculiar. - Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro. - disse Hipnos, olhando para Hades, como se quisesse confirmar o que disse. Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão. - Hades discursou, calmamente, fitando as semideusas com ar interrogativo, à frase final. Algo na sua voz e olhares denotava que ele não falava aquilo apenas para as semideuses, e algo ainda maior dizia que não eram só elas que estavam realmente agonizadas com tudo que estava acontecendo.


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Mensagem  Hades Dom Jan 27, 2013 4:06 pm

Estava bem explícito quem seria a líder do grupo, a pessoa de maior evidência, que arriscaria sua honra por três ou quatro vidas, uma troca mais que justa. Nem Belerofonte, em todo seu heroísmo e habilidades, superou a dignidade moral de Lexi. A garota não esperava decepcionar seu pai, mas quando chegou perto do penhasco, o ruído ameno da água correndo respondeu-lhe, mesmo que estivesse alguns poucos metros abaixo de seus pés. O filho de Hipnos acompanhava o ritmo lerdo da indefinida, que preocupava-se em lançar flechas em direção aos marinheiros. As serenas asas de Abel levantavam poeira quando batiam, soltando um pequeno polvilho de cor dourada que se diferenciava das tenuíssimas partículas de areia que se elevavam do chão. Aparentemente, o único não afetado pelo pó do sono era Crisaor, que rumava furioso em direção aos semideuses, mas o calor e o peso da armadura e espada o impediam que os alcançasse. Elisabeth, guardando o lado esquerdo de Lexi, também caminhava junto a ela, enquanto Gabrielle parecia decidida em permanecer ali. A expressão da filha de Atena foi consumida por terror quando reparou que a ceifadora não os acompanhava, e os seus inimigos se aproximavam ainda mais dela. Lexi caminhava de costas, nenhuma de suas flechas parecia tomar o rumo certo, talvez pela falta de aptidão com a arma, via agora a responsabilidade que carregava nas costas... por falar em costas, ela deveria ficar mais atenta quanto a elas. Lexi pode ouvir um "Cuidado!" vindo de um dos seus lados, mas pisou em falso e seu corpo tomou impulso para trás, em direção ao grande penhasco. Sua boca liberou um grito fino, sua barriga foi tomada por um frio, e sua respiração foi interrompida.

A ceifadora fechou os olhos por um instante, afim de esquecer a ardência dos cortes em seu corpo, apertou firme sua arma e estava pronta a atacar, quando mãos fortes a agarraram. - Desculpe, filha, passei tempo demais nos Asfódelos para retornar com uma guerreira a menos. - falou Belerofonte. O homem a pegou no colo, ela olhou para os braços e notou as veias brotando dos seus bíceps, carregando-a seu nenhum aparente esforço. Ela quis censurá-lo, socá-lo, mas antes que fizesse isso, o homem jogou-os penhasco abaixo, amparando a garota. Antes de tirar os pés no chão, berrou algo ao garoto alado, que voou até a filha de Atena e apanhou-a. Visivelmente, a única que pode observar alguns homens golfinhos saltando do penhasco, inconsequentemente, atrás deles, foi Lexi, que caía de costas. Crisaor, o filho de Poseidon, estava lá, ele e sua espada, contemplando-os caindo, e nem precisou dizer para que ela entendesse que se encontrariam de novo. A filha de Quione não teve outra alternativa a não ser se segurar em Belerofonte, em plena queda. Quando caíram, sentiram a pressão da água agindo sobre eles, Belerofonte ergueu uma das suas mãos e uma onda após outra os levaram para solo firme. Posteriormente, outra onda, muito maior, de pelo menos cem metros, lavou a imundice dos homens-golfinho, jogando-os longe dali.

Todos eles se ampararam em terra firme, e todos estavam secos, por incrível que pareça. Com exceção de Gabrielle, que tinha alguns vestígios de água por seus cabelos escuros e suas vestes negras, os outros estavam totalmente secos, considerando que Abel e Elisabeth nem tocaram a água, já que o garoto levou a garota pelo ar, com suas asas. Fitaram um ao outro, conferiram seu arsenais e constataram que tudo estava nos conformes. Lexi acabou por perder a sua espada, mas ainda tinha consigo uma besta. Levantaram-se e viram uma extensa colina, tudo parecia mais bonito, como se fossem abduzidos e jogados em outro lugar. Havia uma grande placa com as inscrições "Rancho Triplo G". A grama era verde e o cheiro era... horrível, era cheiro de estrume, e quando ouviu-se um longo "muuu", compreenderam o porquê. Resolveram seguir calados até o portão do rancho, dali já se podia admirar as enormes vacas vermelhas, e os cavalos que expeliam fogo quando relinchavam, queimando os resquícios de vegetação, já que todo o resto da área do estábulo estava seca, ou coberta pelos excrementos dos animais. Foram surpreendidos por latidos, vindo provavelmente de dois cães. Não latidos normais, latidos numa proporção muito maior comparada a cães normais. Viram, então, o guardião do lugar, um feroz cão de duas cabeças, com cauda de serpente, que sibilava. Seu dono se revelou, abrindo a porta do velho rancho, ele destruía toda a extraordinariedade do seu cachorro. Olhando-os dos pés à cabeça, até os quadris, ele era bem normal, depois disso você teria que se decidir para qual dos três torsos iria olhar olhar primeiro, e ainda pior: qual das três cabeças iria fitar, qual delas iriam falar? - Calado Ortros! - ordenou ele ao cachorro, que pareceu amuar-se. - Vocês por acaso são ladrões de gado?! O que querem? Digam ou mando Ortros estraçalhar-lhes! - exclamou ele, apontando-os com o dedo, com um ar um tanto quanto preocupado. A ideia repentinamente animou o cão novamente, que tirou a língua para fora da boca. A serpente do rabo de Ortros teria sorrido, se pudesse.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Dom Jan 27, 2013 5:18 pm

Eu havia me decidido, queria ficar ali e lutar com todas as minhas forças possíveis. Meus movimentos na última batalha contra os homens-golfinhos haviam sido vergonhosos, e eu queria me redimir mais do que nunca na tentativa de derrubar aquele garoto brilhante totalmente convencido de suas habilidades. Minha posição de querer mostrar tudo o que eu tinha me fez perceber o quão desesperada eu estava. Aquilo não eram as ruas que eu andava, eu poderia achar que podia me virar, mas era impossível sobreviver sozinha. Minha mente ainda persistia que se morresse, pelo menos morreria com honra. Mas Belerofonte havia pensado de outra forma, e seu próximo movimento me deixou com uma raiva tremenda e inexplicável: " - Desculpe, filha, passei tempo demais nos Asfódelos para retornar com uma guerreira a menos.". Dito isso, ele me segurou em seus braços mortos e gelados que representavam sua situação de invasor no mundo dos vivos, pulando para um penhasco que dava para a colina a nossa frente, provavelmente vendo que não aconteceria nada de bom se continuasse-mos por ali.Mas mesmo assim eu ainda queria soca-lo e deixar meu orgulho sobrepor o bom-senso, extravasar toda a minha raiva sobre aquele que já sentira dor por um bom tempo que passara no Mundo Inferior. Depois de ter sido atingida pelas suas ondas gigantes, alguns respingos mantinhas meu cabelo molhado me deixavam ainda mais nervosa. Teria sido um movimento simples que fizera para distrair os homens-golfinho, mesmo sabendo que o habitat natural deles seria a água. Mesmo assim, teria sido um movimento esperto, admito. Segurei firme enquanto aquele homem corria e nem abri os olhos durante o percurso, só senti minhas narinas queimarem com o feder que rondava o ar e vi que ele diminuía a velocidade até pararmos.

Abri os olhos e Belerofonte me colocava no chão, a sola das minhas botinas de couro negras sentiam o pasto em sua sola grossa, uma sensação que quase senti na sola dos meus pés, e eu me deparava com uma planície típica de uma fazenda. Mas era óbvio que não seria uma fazenda normal. Vários animais vermelhos e um fedor de estrume pavoroso que eu mal conseguia agüentar eram sinais que tudo também era do mundo dos Deuses e da magia desconhecida pela maioria dos mortais. Nem os piores becos que eu havia passado as noites não chega perto do cheiro que eu estava sentido ali, com todas aquelas vacas e cavalos que queimavam toda a vegetação com bolas de fogo. Um arrepio passou pela minha espinha só de ao menos notar a presença do fogo por perto, era um dos meus piores temores. Virei minha cabeça rapidamente e dispersei o pensamento anterior assim que escutei um latido feroz, era tão alto que não era possível ser de um cachorro normal, nem dos de maiores porte. Pensei em como não encontraria mais nada normal dali por diante, devia começar a me acostumar o quanto antes. Foi então que meus olhos na direção do latido e quase cai de susto com a imagem que se formou. Era um animal com metade do corpo a cabeça de dois cães gigantes, a outra metade era o resto de uma serpente, vindo em nossa direção. Quando eu senti que morreria ali mesmo, sem ao menos ter a oportunidade de desvendar todas as dúvidas que se passavam pela minha cabeça, o movimento do monstro foi interrompido por um grito de um homem. Gordo, provavelmente desde nascença, sujo por trabalhar naquele local, parecia ter total controle sobre o "mascote", e com um simples movimento com as mãos, ordenou que parasse. "- Calado Ortros! Vocês por acaso são ladrões de gado?! O que querem? Digam ou mando Ortros estraçalhar-lhes!". Antes que o cão pudesse fazer qualquer outro movimento que nos matasse, resolvi me impor e tentar mostrar ao homem, com a voz mais calma que pude, que estávamos ali por um simples mal-entendido, mesmo não tento certeza se aquilo não teria sido destino. Nem lembrava daqueles que me acompanhavam. O único que estava em meu campo de visão era Belerofonte, permanecia calado e até mesmo senti os traços de medo em seu rosto e na rigidez de seu corpo. Ainda que me questionava quem seria o novo integrante do nosso "grupinho" e talvez nem estivesse tão animada para descobrir. Mesmo assim, segui com o plano que me foi mais conveniente no momento, sem pensar a longo prazo."-Não se preocupe senhor," - Disse colocando as mãos para frente do meu corpo com as palmas viradas para frente, singelamente - "não estamos aqui para nos envolver com seus animais." Mesmo não sendo a mais simpática das campistas, minha beleza ainda ajudava um pouco a obter compreensão. Ainda havia vantagem por eu ser mulher e ele ser homem. Querendo ou não, não podia ser cínica ao ponto de dizer que todos eram puros... Os Deuses mesmo eram símbolos e exemplos de impureza na perfeição.

Aquela era, tirando a escolta que Andrew me ajudara e meu encontro com uma besta (um caso ainda paraiva em meus pensamentos), minha primeira missão. Espera que tudo fosse resolvido, e com tantas coisas para pensar meu corpo foi até ficando mais quente e eu me sentia mal. Tudo tinha que ser resolvido antes que eu morresse, se não tudo teria sido em vão... Não a nada pior do que morrer sem um bom motivo, e era exatamente isso que eu tentava evitar.
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Dom Jan 27, 2013 8:37 pm

Não quero julgar ninguém, mas o simples fato de fugir, me deixou um pouco abalado. Eu não nasci para ser um guerreiro, ser ativo e conquistar batalhas. Meu pai é o senhor do sono, e assim como ele, prefiro passar as manhãs de Sol dormindo na minha cama quentinha. Mas enfim, apesar dessa minha natureza, eu aprendi a gostar desse lance de combate, e parece que minha "prima" também. Porem, eu segui Lexi em sua fuga. Seus passos eram atrapalhados e meio que seguiam um instinto que não faziam sentido. Tentei acompanha-la, mas seguir uma novata não era de grande valia, mas sou paciente e dificilmente me irrito. Fora meu cabelo dourado, pele branca e olhos claros, a tranquilidade mental também faz parte do pacote. Bom, fora esses pensamentos aleatórios sobre genética e tal, sorri preocupado quando Lexi lançavas flechas a torto e a direita, sem ao menos acertar o alvo. Sério, fiquei aflito por ela. Já pensou se ela estiver num combate e a unica arma em posse fosse um arco? ela estaria morta em dois tempos.

Elizabeth estava guardando um dos lados da indefinida, e eu, para ajudar um tanto, finalmente bati as asas, arrastando areia de praia e pó do sono levemente dourado e brilhante num único sentido. As penas de minhas asas dançavam ao longo de minhas asas, liberando a areia dourada com poder sonífero. Aparentemente, os homens-golfinhos estavam cambaleando sonolentos para todos os lados, mas o gigante carnavalesco, em nada adiantou. Khrysaor estava firme e forte na pegada da destruição. A filha de Athena ficou atônita quando percebeu que a ceifadora do meu tio não estava nos seguindo. Cutuquei seu ombro, mas ela pareceu não sentir o toque de meus dedos. Senti a ausência da presença de Lexi, mas sabia que atrás de nós havia um desfiladeiro que dava no mar. Quando virei-me, a garota estava caindo, dei um impulso com as minhas asas para pega-la, mas meus dedos escaparam dos dela. Porem o que realmente me parou de tentar pega-la, foi a voz de belerofonte pedindo que eu arrancasse a filha de Athena de onde estava. Num instinto rápido revelei minhas asas douradas e catei a garota em meu colo - Se segura! - falei calmo, com minha voz angelical.

Em pleno ar, sustentei a garota em meus braços. Olhava pra ela de vez em quando, sorrindo e mostrando as covinhas de minhas bochechas. E olhando de perto, a garota era até que bonitinha e bem ajeitada - Abel, filho de Hipnos... - me apresentei. Não era hora, mas achei que era preciso, já que agarrei a menina de surpresa - Muito prazer - falei com um sorriso e me concentrei em cruzar o mar, até chegar em terra seca. Desviei o olhar algumas vezes para ver o restante dos meus companheiros. Vi um mar cheio de ondas, alguns homens-golfinhos, mas nada que fosse de grande preocupação. Inclinei meu corpo, pois já estava na hora de pousar. Encurtei as asas e distribuí bem as penas com o intuito de barrar o ar e pousar como se fosse uma folha de papel. Firmei os pés em terra e coloquei a garota em segurança - prontinho, só esperar o restante - falei distraído. Não passou muito tempo e o restante já estava a salvo em terra. Curiosamente, Belerofonte e Lexi não estavam molhados. Lembrei que Percy também não se molhava, pois ele era filho de Poseidon. Esse Belerofonte, parece que também é, e bem, uma pulga atrás da minha orelha me dizia que essa indefinida possivelmente é filha do rei dos mares ou de alguma outra divindade aquática. Enfim, em terra de deuses e suas crias, tudo pode acontecer.

Fora tudo isso que aconteceu, a ilha ou o que quer que seja, era um verdadeiro paraíso. Pelo menos pra mim. O clima rural que esbanjava o árido terreno e aquele cheiro de brasas vivas, cinzas e estrume de vaca, ou som de mugidos e latidos, era como se eu estivesse no céu. Meus olhos contemplavam de tudo, até fiquei encantado de ver Orthros o cão de duas cabeças ao vivo e a cores. Só fiquei temeroso quando o dono do cachorro apareceu: um homem com três troncos e cada um deles com uma cabeça obviamente. Fiquei um tanto sonolento, pois não sabia para qual rosto olhar. Até que despertei quando ele vociferou alguma coisa, pedindo que seu cachorro parasse de latir - Vocês por acaso são ladrões de gado?! O que querem? Digam ou mando Ortros estraçalhar-lhes! - Gabrielle, ou ella, foi a primeira a comentar algo. Fez até um show de mãos ou qualquer coisa parecida. Toquei os ombros dela e surgi detrás dela, mostrando meu rosto angelical, encantador, sereno, calmo e simpático. A inocência em meu olhar claramente dizia "viemos em paz" - Gerião né? Então viemos em paz, eu prometo... - disse piscando os olhos devagar e fazendo uma cruz na altura do peito - ... Estávamos fugindo do teu... - pensei um pouco mas decidi falar - Pai... Khrysaor, o douradão, e aproposito, teu rancho é MUITO agradável, me senti em casa - disse puxando o saco, mas no fundo era verdade. O rancho dele me fazia sentir como se estivesse na casa dos meus avós maternos. Enfim, espero que as garotas saibam o que dizer, ou se não souberem, é melhor que se calem.

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Mensagem  Lyra Benson Seg Jan 28, 2013 7:42 am

- Você corre perigo se continuarmos aqui. Coloque o seu elmo e corre, eu vou estar bem atrás de você e chamarei a atenção da tripulação.-sussurrou de novo com determinação na voz,Lexi não estava pensando nela,o que era muito digno de sua parte.
Corri com Lexi até o penhasco defendendo sua retaguarda,o semideus que chegara a pouco jogou um tipo de pó que deixou os homens golfinhos atordoados,o unico que não parecia ter sido afetado era Crisaor,que vinha atras de nós,mas um tanto devagar pela armadura pesada.
Olhei para trás observando que Gabryelle não nos acompanhava,acho que minha cara de horror ao perceber que o inimigo se aproximava cada vez mais dela. Lexi caminhava de costas atirando flechas,mas nenhuma acertavam o alvo,ela não prestava atenção atras de si,e acabou tropeçando e caindo do penhasco.
Consegui ver Belerofonte pegando Gabryele quando estava prestes a atacar o inimigo,e jogando-se penhasco abaixo.Eu observava os homens golfinhos pulando do penhasco atras dele,quando me senti ser agarrada por algo.
-Se segura-disse o garoto que me pegara no colo,o semideus que chegara bem a tempo de nos ajudar.
Me agarrei ao seu pescoço com medo de cair,eu tinha medo de altura mas ninguém sabia,o garoto as vezes olhava para meu rosto e sorria,me fazendo corar cada vez que as covinhas de sua bochecha apareciam,o que era bem fofo.
- Abel, filho de Hipnos...Muito prazer-ele disse.
-Elisabeth, filha de Atena, o prazer é meu-me apresentei também,afinal estamos juntos nessa enrascada.
O resto do caminho não falamos nada,então pousamos em terra firme e ele me colocou com cuidado no chão.
- prontinho, só esperar o restante-disse ele.
-Obrigado Abel-agradeci e olhei em volta,vendo os outros saírem da água,Lexi e Belerofonte estavam secos,mas Gabrielle estava molhada,olhei para os outros conferindo se o arsenal estava completo.
Levantando-se olhei em volta,o lugar era bem bonito,nem parecia real,uma extensa colina se estendia a nossa frente e havia uma placa escrita "Rancho Triplo G", a grama era bem verde,mas o lugar tinha um cheiro horrível,que descobri o porque assim que vi as vacas vermelhas,nos aproximamos do portão, e percebi os outros animais por ali,os cavalos que cuspiam fogo e queimavam tudo ao seu redor.
Escutamos latidos vindo em nossa direção,não os normais mas sim em maiores proporções,então um cão de duas cabeças bem grande e com calda de serpente se revelou a nossa frente assim como seu dono que abril a porta do rancho. Olhei e fiquei surpresa,até o quadril ele era bem normal, depois disso você teria que se decidir para qual dos três torsos iria olhar olhar primeiro, e ainda pior: qual das três cabeças iria fitar, qual delas iriam falar? Era bem esquisito,ele mandou que o cachorro se calasse e então falou.
-Vocês por acaso são ladrões de gado?! O que querem? Digam ou mando Ortros estraçalhar-lhes! Vocês por acaso são ladrões de gado?! O que querem? Digam ou mando Ortros estraçalhar-lhes! -apontou seu dedo pra nós com cara irritada,o cachorro parecia bem animado com a ideia do dono.
Gabrielle foi a primeira a se pronunciar.
-Não se preocupe senhor," - Disse e colocou as mãos para frente do corpo com as palmas viradas para frente de modo singelo -não estamos aqui para nos envolver com seus animais.
Então Abel continuou
-Gerião né? Então viemos em paz, eu prometo... Estávamos fugindo do teu... -ele se conteve antes de falar - Pai... Khrysaor, o douradão, e aproposito, teu rancho é MUITO agradável, me senti em casa-disse bajulando o cara.
-Realmente um lugar muito agradável, um cara como você deve ter muito trabalho pra mante-lo assim-disse olhando-o e sorrindo- não somos ladrões,apenas gostaríamos de ficar por algumas horas,quem sabe o senhor não pode nos contar como mantém seu rancho assim tão bonito-tentei ajudar Abel e Gabrielle,realmente precisávamos descansar por algumas horas.




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Mensagem  Annia van Bartz Seg Jan 28, 2013 9:48 am



Chegada Inusitada ao Rancho Triplo G!




Sua decisão já estava tomada, não iria e nem queria voltar atrás. A cada passo dado o barulho das águas aumentava, tentava atirar as flechas contra os marujos, porém não estava tendo muita sorte, de fato não sabia usar aquela arma com muita precisão, mas estava disposta a aprender. Os projéteis estavam indo muito para as laterais, não oferecendo perigo nenhum à aqueles que lhes seguiam. “ Agora eu sei o motivo daquele cara de golfinho não ter me acertado uma flechada.” Por um momento ficou pensando que se dependesse da sua mira e habilidade com aquela arma estaria morta.

Sua preocupação estava basicamente voltada aos inimigos, porém esqueceu que havia um penhasco próximo dela e que escava indo, de costas, em direção a ele. Depois de algum tempo percebeu que a filha de Quione, ao contrário dos outros, não estava a sua vista, pensou que ela havia escolhido ficar e lutar, ficou preocupada, afinal Crisaor era um dos melhores espadachins de quem já ouvira falar. Estava começando a se dar conta do tamanho da responsabilidade que pusera em suas costas, porém, esse “peso” era necessário, tinha que carrega-lo. Foi quando escutou um grito, um grito de alerta, alguém havia gritado:
– Cuidado! Mas já era tarde demais, pisou em falso e acabara tendo seu corpo impulsionado para trás.

De repende nada. Não havia nada sobre seus pés. Caia em alta velocidade, a surpresa fez com que um grito agudo ecoasse.
– AAAHHH! – Por um milésimo de segundo o medo tomou conta do seu corpo, estava com um frio da barriga, não conseguia respirar direito. Viu o garoto com asas se aproximando e tentando salvá-la, porém, infelizmente, os dedos deles se escaparam. Estava começando a achar que iria morrer, o medo estava explícito em seus olhos, sentia a força da gravidade agindo sobre si e queria mudá-la, porém sabia muito bem que não era possível, então restava esperar. Via o garoto, que mais pareia um anjo, carregando a prole de Atena, os homens-golfinhos cambaleavam e saltavam do desfiladeiro. Foi quando avistou o homem que trajava dourado, estava no topo do penhasco, seus olhares se encontraram, naquele momento percebeu, de alguma forma, que eles se veriam novamente. Belerofonte saltou e, em seus braços estava a filha de Quione. Colidira-se com a água, porém quando Belerofonte começou a fazer ondas, tudo ficara melhor, as ondas estavam levando-os a algum lugar, mas para onde? Não sabia. A sensação era estranha de se locomover por meio das ondas, porém era, ao mesmo tempo,. bastante agradável. Aos poucos visualizou terra firme, porém não dava para saber se era uma ilha, uma cidade ou qualquer coisa do gênero.

Depois de algum tempo, por fim terra firme. Olhou para Belerofonte e falou:
– Muito obrigada. – Suas palavras eram sinceras, não tinha ideia do que poderia ter acontecido se ele não tivesse lhes levado até aquele lugar. Por um minuto ficou pensativa, observava que não estava molhada, nem uma gota de água nem em suas roupas, tampouco no cabelo, o que era estranho, porém resolveu ignorar isso. Olhou para todos os seus companheiros, aparentavam estar bem, então voltou sua atenção para si, foi quando percebeu que a espada que portava anteriormente não estava mais com ela, o que não era algo muito bom. Aparentava estar em uma fazenda, o lugar era muito belo, porém o cheiro de estrume era bastante intenso, o que incomodava um pouco o nariz da indefinida, porém nada que era muito horrível, dava para suportar, a grama era verde, como era de costume em lugares do interior. Havia uma placa ali, nela estava inscrito Rancho Triplo G. de repente escutou um barulho, era um mugido bastante longo, o que explica aquele cheiro.

Começou a andar rumo ao portão, nenhuma palavra fora trocada. Não demorou até que avistou vacas, mas não vacas comuns, essas eram enormes e vermelhas, além de cavalos que soltavam fogo quando relinchavam. Estava tudo calmo, porém alguns latidos chamou sua atenção, foi quando contemplou o cão de duas cabeças e em seu rabo havia uma serpente, aquilo estava estranho, porém quando viu o dono do animal começou a achar que nada mais era impossível, era um homem e tinha, bem, três troncos e, consequentemente, três cabeças. Ele pediu para seu animal se calar e, em seguida, dirigiu suas palavras para os campistas:
- Vocês por acaso são ladrões de gado?! O que querem? Digam ou mando Ortros estraçalhar-lhes! - Quando tais palavras foram pronunciadas Ortros se animou, queria se alimentar e, pelo visto, dos jovens. Naquele momento todos começaram a falar, dizendo a mesma coisa, que não éramos ladrões. Abel e Elisabeth elogiaram o rancho, aparentaram sinceridade. Eles já haviam falado tudo que tinha que ser dito, então Lexi ficou na sua.
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Mensagem  Hades Seg Jan 28, 2013 4:43 pm

Gerião esboçou um... três sorrisos de vaidade ao ouvir os elogios, todas as suas mãos direitas foram até suas devidas cabeças e coçaram os cabelos sebosos. Bastante empolgado com o seu rancho, o gigante tirou Ortros do caminho e seguiu com passos pesados até os semideuses. - Sim, sim, garoto de asas, Crisaor é meu pai! Uma vergonha que ele não seja tão gigante como diz nas lendas, me sinto um pouco envergonhado, mas quem liga para ele? O que importa é que meu rancho é realmente aconchegante, e meus cavalos são todos de raça pura! - falava ele, orgulhoso de sua criação. Então, o semblante preocupado de Belerofonte acabou por desmantelar toda a soberbia de Gerião, o homem deu um passo à frente e ergueu a mão a qual se encontrava as rédeas de couro, que transportava consigo por séculos, desde que morreu, e mesmo assim elas pareciam recém fabricadas. - Creio, senhor, que a garota esteja errada. Estamos aqui, sim, por seus animais. Um em especial, um cavalo alado, meu cavalo alado. - Belerofonte disse, de cabeça baixa. As dobras de seus dedos estavam esbranquiçadas, à força que ele usava contra o material. - Seu cavalo alado?! - Gerião reagiu nervoso ao filho de Poseidon. - Capturei eu mesmo o cavalo, e que eu saiba seu dono foi... - o gigante de três corpos fitou Belerofonte de cima a baixo, notando suas vestes esfarrapadas, de quando ainda estava no submundo. - Belerofonte?! Você é o tal Belerofonte? Ora essa, devia estar morto! Mas quem sou eu para dizer! Entrem, entrem! - um súbito espírito acolhedor inundou Gerião, ele espantou o bicéfalo permitindo que os semideuses passassem, e adentrou a casa logo atrás dele.

O recinto era um tanto quanto antiquado, talvez, a madeira com qual foi feita o rancho já estava meio velha, e adornando a parede, estavam alguns quadros com paisagens. Tinha, também, uma enorme lareira com resquícios de fogo, móveis de mogno, como uma fazenda qualquer, de um mortal qualquer - tirando as vacas vermelhas e os cavalos cuspidores de fogo. A mesa estava feita, era longa e estava carregada de pães, salgados, doces e sucos. Todos se sentaram e comeram. Alguns, principalmente Abel e Belerofonte, não pareceram se importar com a estranha cor de algumas geleias. Nenhum deles realmente sentiu vontade em perguntar qual era a origem dos alimentos, mas o sabor de tudo naquela mesa era bastante peculiar. - Então, já que estamos todos de bucho cheio, preciso-lhes falar. - Gerião iniciou sua fala. - Não é nada pessoal, mas não confio muito em semideuses. Não tenho certeza de que você aí seja Belerofonte, ao invés de um ladrão de vacas. Cuido do rebanho de alguns deuses, como Hades e Apolo, e não posso deixar que ladrões sejam recebidos. Claro, caso vocês estejam abusando da minha hospitalidade, terei que pedir para que Ortros arranque seus órgãos. - nesse momento o cão rosnou, como se estivesse apenas deixando claro que ainda estava ali, observando. Belerofonte, do outro lado da mesa, não havia colocado nada na boca, apenas fitava a sujeira em volta da boca do gigante, um pouco incomodado. - Mas tenho um trabalho para vocês, se o fizerem, então poderão ver o pégaso, e se quiserem, até descansar aqui. Deixe-me contar: um de meus cavalos acabou fugindo, e estou meio ocupado aqui. Poderiam fazer-me esse favor? Claro, se não quiserem, ainda temos os estábulos sujos para que vocês limpem. Já que os recebi em meu humilde aposento, mereço ser recompensado, sim? Ortros concorda comigo. - terminou o filho de Crisaor, limpando os farelos da boca com a barra da toalha de mesa.
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Seg Jan 28, 2013 6:57 pm

Este triplo cabeçudo se mostrou um monstro encantador. Sério, o achei diferente dos outros seres que enfrentei. Pelo menos este conversa e tem coisas interessantes para mostrar. Meus olhos vibraram e as penas das minhas asas sacudiram quando ele falou diretamente comigo. Senti as emoção do meu corpo se agitarem, pois ele também adorava seus cavalos - Então o senhor é fã de cavalos, legal, eu tenho um Holsteiner - comentei distraído ainda levando o gigante de três troncos na conversa. Eu somente parei de falar qualquer coisa de nosso interesse (meu e de Gerião), quando o Belerofonte, sim aquele da lenda, começou a dizer que estávamos justamente aqui para pegar um de seus animais. Pégasos, se eu me lembro bem, é irmão de Khrysaor e consequentemente tio desse gigante de três cabeças. Pois é, uma família estranha.

Depois de um quase surto do gigante, ele voltou a ser hospitaleiro e muito gentil. Orthros foi mandado embora pelo seu dono, e o mesmo deixou-nos entrar nas dependências de sua casa. Lá dentro, tudo parecia um pouco antiquado, antigo e combinava muito com o ar campestre do lugar. Notei que talvez, o material escolhido já estivesse a muito tempo ali e envelheceu, deixando a casa aind amais velha e aconchegante. Havia alguns quadros com paisagens e eu fiz questão de olhar para um específico: Um vale verde com casinhas instaladas ao longo de um rio. Tinha um outro lindo de uma égua cuspidora de chamas, premiada em nos anos 90, achei impressionante. Uma enorme lareira com resquícios de fogo se erguina no seio de uma sala com móveis de mogno. Me sentia mesmo na asa dos meus avós, pena que Cain e Seth não estavam aqui, nem minha mãe e nem mesmo os meus avós.

O gigante nos guiou até a sala de jantar e a mesa estava posta com muitas coisas gostosas e o cheiro estava delicioso. A mesa era longa e estava carregada de pães, salgados, doces e sucos. Peguei um pão de milho, abri-o no meio e gentilmente passei um ageleia meio azulada com pedacinhos de algo marrom. Duas fatias de queijo gorgonzola completavam meu sanduíche bizarro. Enchi meu copo com suco de cranberry (oxicoco) e, bom, estava uma delicia. Tinha um outro creme de colocação verde com alguns fiapos de alguma coisa, mas acho que posso come-lo depois, quem sabe com esses doces de casca de melão ou quem sabe aqueles brioches de batata perto de Lexi. Enquanto o gigante falava, me concentrava em comer mais algumas coisas gostosas. Aparentemente, ele pediu um servicinho em troca do cavalo alado - Um de meus cavalos acabou fugindo, e estou meio ocupado aqui. Poderiam fazer-me esse favor? - essa foi a unica parte que me interessou. Já que tenho jeito com cavalos, especialmente Sleey-Head, acho que não seria tão complicado pegar um foragido, mesmo ele sendo cuspidor de fogo e tal. Porem não posso tomar decisões sozinho, eu faço parte de um grupo e quanto mais unidos estivermos melhor seria. A limpeza soava mais fácil, e acho que seria bem mais rápido limpar do que domar um cavalo foragido por motivos desconhecidos. Dedilhei sobre a mesa e fechei meus olhos algumas vezes. Fitei Lexi, a líder do grupo esperando que confirmasse alguma decisão - Eu faço o que for preciso gente, adoro cavalos... - comentei e sorri para o gigante com meu rosto angelical e pacífico.

Armas Levadas:

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Mensagem  Annia van Bartz Seg Jan 28, 2013 10:12 pm



Uma Refeição Diferenciada!




Tudo aparentava estar dando certo, todos aqueles elogios, ou puxação de saco(como preferir), havia surtido efeito, pelo visto ele era daqueles seres que gostavam de receber elogios. Estava com um sorriso em cada um dos três rostos enquanto coçava a parte traseira da cabeça com as mãos direitas. Ele afastou seu “cachorrinho de estimação” do caminho e começou a falar com o garoto que tinha asas, eles aparentavam ter interessem em comum. A forma como ele falava de seu rancho demonstrava que ele tinha muito orgulho do mesmo. Até aquele momento ele parecia ser diferente dos outros monstros, esse conversava e poderia se passar muito bem como um humano comum, iria conseguir com certeza, era simpático, ao contrário do pai. Não sabia o motivo de estar ali, assim como os outros não achava que era por causa dos animais do filho do homem dourado que estava querendo matar todos eles.

Porém ela, como todos os outros, estava enganada, Belerofonte não havia levado eles ali a toa, disse que estava ali por um dos animais de Gerião, aquele que seria o seu cavalo alado, aquele que disse, assim que chegaram naquela montanha, que precisava achar. Inicialmente o cara de três corpos e três cabeças estava nervoso, dissera que ele mesmo havia capturado o animal e, só então, percebeu com quem estava falando. Ele pareceu surpreso e, então os convidou para entrar na sua morada. Lexi entendia o espanto do soberano da casa, afinal era sim para o Belerofonte estar morto, quer dizer,no submundo uma vez que sim, ele estava morto. A morada, por dentro, parecia um pouco antiquada, as madeiras já estavam velhas. Observou as paredes, havia alguns quadros de paisagens:
– Belos quadros. – Comentou a campista, estava sendo sincera, de fato gostara dos quadros. Observou o resto da casa, mas sem ficar reparando muito nos demais detalhes, ficara fascinada com os quadros.

O dono do rancho lhes guiou até a mesa que estava repleta de comidas. A indefinida se sentou ao lado de Abel e, como os demais, comeu alguma coisa, pegou um pedaço de bolo de laranja, ou do que achava ser, e encheu o copo com suco, alimentou-se devagar, sem correria, não estava com muita fome, então não comeu muito. Depois de se alimentar, escutou Gerião falar:
- Então, já que estamos todos de bucho cheio, preciso-lhes falar. Não é nada pessoal, mas não confio muito em semideuses. Não tenho certeza de que você aí seja Belerofonte, ao invés de um ladrão de vacas. Cuido do rebanho de alguns deuses, como Hades e Apolo, e não posso deixar que ladrões sejam recebidos. Claro, caso vocês estejam abusando da minha hospitalidade, terei que pedir para que Ortros arranque seus órgãos. - Tudo bem, aquilo não era algo muito agradável de se ouvir, principalmente quando se esta na casa daquele que fala tal coisa. O animal dele voltou a rosnar, parecia ter gostado da ideia. Então novas palavras foram ditas, dessa vez algo que prendeu mais a atenção da jovem. - Mas tenho um trabalho para vocês, se o fizerem, então poderão ver o pégaso, e se quiserem, até descansar aqui. Deixe-me contar: um de meus cavalos acabou fugindo, e estou meio ocupado aqui. Poderiam fazer-me esse favor? Claro, se não quiserem, ainda temos os estábulos sujos para que vocês limpem. Já que os recebi em meu humilde aposento, mereço ser recompensado, sim? Ortros concorda comigo. -

Aquela decisão não era para ser tomada sem se pensar antes, fitava Gerião com indecisão nos olhos, depois passou a observar todos os presentes, queria achar, talvez, alguma resposta em suas faces, mas nada. Sua mente trabalhava, procurando alguma respota. Foi quando ouviu as palavras ditas por Abel: Eu faço o que for preciso gente, adoro cavalos... Não seria fácil, nenhuma das duas tarefas, a questão era: Qual seria a melhor para escolher? – Eu também Abel. A questão é, o que será melhor? Não me parece fácil limpar o estábulo, quer dizer, algo me diz que tem algo a mais lá e, bem, enfrentar o desconhecido também é complicado. – Parou para pensar e, então, tomou sua decisão, só esperava não se arrepender depois. – Para mim é melhor buscarmos o cavalo, mas essa é a minha opinião. - Não queria ter influência sobre as decisões dos outros, ela era a menos experiente, a que tinha menos a oferecer, porém poderia, com certeza, dizer que tudo que lhe faltava nesses fatores lhe sobravam em bravura, coragem e, obviamente, loucura. Ficou ali, sentada, mudando seu olhar, fazendo ele ir e vir, passando por todos os presentes, tentando passar certeza e confiança, mesmo que não tivesse o primeiro fator.
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Mensagem  Gabrielle Fountain Seg Jan 28, 2013 11:56 pm

O novo integrante do grupo foi logo tomando as rédeas da situação. Ao colocar uma das mãos em meus ombros para que eu deixasse que ele falasse foi interpretado por mim como um insulto, como se ele fosse o líder daquele nosso pequeno grupo. Da onde ele tinha saído? Havia entrado em contato com Hades? Não estava nem um pouco simpatizada com aquele rostinho de anjo querendo ser o máximo de tudo, não por eu querer ser a líder, mas sim por não gostar que os outros acabem resolvendo meus problemas. Ter me colocado em uma missão em grupo havia sido o erro de Hades, sendo eu uma loba da neve solitária, que prefere fracassar sozinha ao ver os outros sendo feridos em meu lugar. Foi então que surgiu em minha memória o momento em que tive que ceifar o pobre James e como Andrew havia ficado decepcionado, era exatamente daquele jeito que eu não queria me sentir. Talvez os ceifadores tivessem mais características em comum do que eu imaginava, afinal. Além do respeito mútuo, ainda havia o caso de todos nós termos entrado em contato com a morte cedo demais.

Esse moço altruísta acabou sendo mais cortês com o dono daquele gigante e feroz anima do que eu esperava. Cortês até de mais, na verdade."- Gerião né? Então viemos em paz, eu prometo...Estávamos fugindo do teu...Pai... Khrysaor, o douradão, e aproposito, teu rancho é MUITO agradável, me senti em casa". Ele foi seguido pelo comentário de Elisabeth, que também estabelecia altos agrados para anfitrião. Me resumi a dizer apenas o necessário enquanto Lexi permanecia calada e atenta a tudo que ocorria por ali. Aquele que atendia pelo nome de Gerião, era mesmo filho daquele que estávamos lutando a pouco e observei a mera semelhança entre os dois nas feições, mesmo que mínimas. O filho de Crisaor aprecia todos os elogios pelos campistas feitos e assim prosseguiu orgulhando-se de suas terras, fazendo questão de nos contar os detalhes sobre a charmosa e fétida campina ao redor, estendendo os enormes braços para ampliar nossa visão.

O comentário de Belerofonte me intrigou, estávamos ali pelo motivo o qual eu havi negado pouco antes. Me senti uma completa inútil novamente. "- Creio, senhor, que a garota esteja errada. Estamos aqui, sim, por seus animais. Um em especial, um cavalo alado, meu cavalo alado.". Gerião sentiu-se ofendido por um instante, mas quando percebeu quem era aquele que vos falava. Esqueceu todo o insulto e trouxe a tona sua hospitalidade. Convidou-nos para entrar em sua residência com um belo sorriso no rosto, como se recebesse uma celebridade em sua própria casa. Era uma bela moradia, devo dizer, apesar da madeira velha e alguns móveis que não combinavam. O velho Gerião mostrava-se uma caipira mortal como outro qualquer, parecido com vários donos de fazendas que encontrei na minha longa jornada sozinha pelos Estados Unidos. Me deparei com uma enorme lareira, onde resquícios da última vez que fora acesa trouxeram arrepios para todo o meu corpo. Virei o rosto daquela direção e continuei seguindo o grupo que analisava a casa até se depararem com uma grande mesa de salgados, doces e refrescos prontos para serem atacados. A última vez que tinha visto uma mesa tão bem posta, fora em uma casa de ricos que tive os desprazer de presenciar sua santa ceia no último Natal. Eu encarava faminta aquelas guloseimas pela grande janela da sala e passava despercebida pela família de mais ou menos 20 pessoas que se espalhavam pelo aposento e riam, desejando a todos os parentes pelos quais passavam, boas festas. Ao contrário daquela noite, ali meu estômago nem palpitava por um copo de água. Estava decepcionada demais para comer ou beber qualquer coisa, mesmo assim sentei-me a mesa e belisquei alguns pedaços de pão para não fazer desfeita a aquele que nos acolhia de tão bom grado. Foi então que prestei atenção no que Gerião falava."- Então, já que estamos todos de bucho cheio, preciso-lhes falar. Não é nada pessoal, mas não confio muito em semideuses. Não tenho certeza de que você aí seja Belerofonte, ao invés de um ladrão de vacas. Cuido do rebanho de alguns deuses, como Hades e Apolo, e não posso deixar que ladrões sejam recebidos. Claro, caso vocês estejam abusando da minha hospitalidade, terei que pedir para que Ortros arranque seus órgãos.Mas tenho um trabalho para vocês, se o fizerem, então poderão ver o pégaso, e se quiserem, até descansar aqui. Deixe-me contar: um de meus cavalos acabou fugindo, e estou meio ocupado aqui. Poderiam fazer-me esse favor? Claro, se não quiserem, ainda temos os estábulos sujos para que vocês limpem. Já que os recebi em meu humilde aposento, mereço ser recompensado, sim? Ortros concorda comigo. " Todos passaram os olhos pelo cão que observava do lado de fora e percebi que conseguiria provar a aquele gigante que éramos servos de Hades. Talvez o dente que o próprio Deus havia me dado, ajudasse. Mas senti que não era o momento, apesar da minha curiosidade, de descobrir qual era a função daquele objeto peculiar.

O primeiro a se pronunciar, obviamente, foi o recém-chegado que mostrava como seria um prazer fazer qualquer um daqueles serviços propostos por, aparentemente, seu mais novo ídolo. Ao contrário de Lexi, que parecia decidida a seguir o cavalo, mas não estava certa se seria boa a ideia de nos separamos. Eu já pensava diferente. Eu queria me redimir depois de ter fracassado nas últimas batalhas, e limpar os estábulos parecia a tarefa mais humilde a se fazer. Logo me prontifiquei para o serviço imundo, sendo que já havia estado na sujeira tantas vezes que não faria muita diferença."- Me prontifico a limpar os sujos estábulos em troca de abrigo e a permissão de encontrar o cavalo de Belerofonte." Tudo aquilo seriam rodeios para chegar no clímax daquela aventura. Tive quase certeza que Belerofonte não iria ajudar em nenhuma daquelas tarefas.


Última edição por Gabrielle Fountain em Ter Jan 29, 2013 3:03 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Lyra Benson Ter Jan 29, 2013 6:22 am

O cara esboçou três sorrisos orgulhosos de si mesmo pelos elogios recebidos,segurei um sorriso de canto.
- sim, garoto de asas, Crisaor é meu pai! Uma vergonha que ele não seja tão gigante como diz nas lendas, me sinto um pouco envergonhado, mas quem liga para ele? O que importa é que meu rancho é realmente aconchegante, e meus cavalos são todos de raça pura! - disse Gerião,então Belerofonte deu um passo a frente estendendo as rédeas de couro novas.
-Creio, senhor, que a garota esteja errada. Estamos aqui, sim, por seus animais. Um em especial, um cavalo alado, meu cavalo alado.-disse Beferofonte
- Seu cavalo alado?! - Gerião reagiu nervoso ao filho de Poseidon. - Capturei eu mesmo o cavalo, e que eu saiba seu dono foi... - o gigante de três corpos fitou Belerofonte de cima a baixo, notando suas vestes esfarrapadas, de quando ainda estava no submundo. - Belerofonte?! Você é o tal Belerofonte? Ora essa, devia estar morto! Mas quem sou eu para dizer! Entrem, entrem!-Parece que algo em belerofonte o fez ficar acolhedor de uma hora pra outra.
Ele adentrou a casa conosco logo atras,o lugar era um tanto antiquado,como uma fazenda qualquer. A mesa estava feita,e só Belerofonte e Abel pareciam não se importar com a cor estranha das geleias,comi quieta em meu canto,preferia não perguntar qual a origem daquela comida.
-Então, já que estamos todos de bucho cheio, preciso-lhes falar. - Gerião começou a falar. - Não é nada pessoal, mas não confio muito em semideuses. Não tenho certeza de que você aí seja Belerofonte, ao invés de um ladrão de vacas. Cuido do rebanho de alguns deuses, como Hades e Apolo, e não posso deixar que ladrões sejam recebidos. Claro, caso vocês estejam abusando da minha hospitalidade, terei que pedir para que Ortros arranque seus órgãos.-O cão rosnou mostrando claro sua presença ali naquela sala.
-Mas tenho um trabalho para vocês, se o fizerem, então poderão ver o pégaso, e se quiserem, até descansar aqui. Deixe-me contar: um de meus cavalos acabou fugindo, e estou meio ocupado aqui. Poderiam fazer-me esse favor? Claro, se não quiserem, ainda temos os estábulos sujos para que vocês limpem. Já que os recebi em meu humilde aposento, mereço ser recompensado, sim? Ortros concorda comigo.-ele terminou limpando os farelos da boca.
Então Abel se pronunciou.
- Eu faço o que for preciso gente, adoro cavalos...- ele disse com um sorriso angelical no rosto.
-Eu também Abel. A questão é, o que será melhor? Não me parece fácil limpar o estábulo, quer dizer, algo me diz que tem algo a mais lá e, bem, enfrentar o desconhecido também é complicado. – Dissse Lexi,então parou uns minutos pra continuar. – Para mim é melhor buscarmos o cavalo, mas essa é a minha opinião.
- Me prontifico a limpar os sujos estábulos em troca de abrigo e a permissão de encontrar o cavalo de Belerofonte.-disse Gabryelle.
Só faltava eu,bom limpar um estabulo não seria uma tarefa tão fácil assim,e isso levaria muito tempo,coisa que não tínhamos.
-Talvez ir atras do cavalo seja melhor,nós estamos em quatro podemos pega-lo,limpar o estabulo requer tempo,e nós não estamos com tanto assim-disse pensativa-só precisamos de uma boa estrategia-Completei.
Meu cérebro trabalhava a mil,pensando no que aconteceria dali para frente.


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Mensagem  Hades Qui Jan 31, 2013 4:04 pm

As unhas sujas de Gerião começaram a roçar na barba de suas cabeças, parecia reflexivo, um grande dilema entre seu cavalo puro ou seu estábulo atulhado de esterco. - Receio que você não arranja um cavalo assim tão fácil quanto se limpa um estábulo, por mais sujo que esteja. - Belerofonte falou, apoiando a decisão de Elisabeth, pareceu ter fundamento afinal. O monstro repousou então suas mãos sobre a mesa, mordeu uma fatia grossa de queijo com a cabeça do meio e sorriu, ainda mastigando. - Tudo bem, vão atrás do meu cavalo, ele foi para oeste da colina, pelo menos de acordo com as faíscas de fogo. - o gigante levantou da cadeira, bem maior que as outras ao redor da mesa, e segurou Ortros pela coleira, levando-os até a porta. Nenhum dos semideuses pareceram querer ouvir o bicéfalo lhes mandar para fora, logo todos seguiram pelo mesmo caminho de que entraram e todos se puseram para fora do rancho. - Espero que tragam o cavalo de volta, estarei recebendo um convidado em uma hora, ele precisa estar aqui. - Gerião, com todo o senso hospitaleiro destruído, voltou para dentro do rancho e fechou a porta com força, fazendo com que rangesse a madeira da estrutura da casa. Agora, tinham apenas uma hora e um rastro de centelhas de fogo pelo solo e grama. - Um convidado... muito estranho... vamos, temos só uma hora. - falou o filho de Poseidon, seguindo os vestígios à frente deles.

Os semideuses seguiam Belerofonte, nada mais que o trivial foi dito, e o herói estava um tanto indiferente. Não caminharam muito, apenas o suficiente para que o rancho e os animais não fossem vistos e, principalmente, o odor não fosse sentido. Belerofonte parou, admirando o porvir. Seus olhos brilhavam, e ele logo virou-se para seus companheiros. - A grama está amassada em forma de ferradura ali, mas não tem vestígios adiante. Isso nos dá duas opções: entrar na floresta ou seguir para o outro lado. Só sei que deve ter um rio à frente, consigo senti-lo. Assumam daqui, não posso tomar atitudes ou escolhas por vocês, ordem de Hades.
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Qui Jan 31, 2013 5:29 pm

Enquanto o gigante estava pensativo sobre o que escolher, alcancei um cupcake azulado com confeitos em forma de bola de fogo. O gosto era apimentado com um leve toque de cassis. Eu adorei, mas não ousei pegar outra coisa da mesa. Quando eu fui terminar o conteúdo do meu copo, fui interrompido pela voz do herói. Belerofonte afirmou algo que realmente foi decisivo para que o Gerião tomasse uma decisão. O cavalo perdido tem muito mais valor que um estábulo sujo que, pode ser limpo a qualquer hora, pois ele não vai fugir. Se eu tivesse que decidir entre resgatar Sleepy e limpar meu quarto sujo e bagunçado, eu não pensaria duas vezes, meu cavalo vem em primeiro lugar. Bom, acho que estou curtindo esse gigante de três cabeças. Até mesmo seu cãozinho é amigável, apesar de ter um latido detestável e desbalanceado. Bocejei e senti minha mente sorrir, eu não gostava de explanar as minhas opiniões, mas ainda bem que a filha de Athena leu a minha mente e falou exatamente, ou próximo do real, ao que eu iria opinar. Pegar o cavalo era realmente mais divertido.

Gerião levantou-se e sutilmente sua hospitalidade se esvaiu. Ele levantou-se de sua cadeira, que era gigantesca, mas não deixava de ser elegantemente rustica quanto as outras, e gentilmente com um toque de grosseria tomou a coleira do cão de duas cabeça e nos pressionou junto a porta de saída. Achei um ultraje, mas olha, ele tinha razão, a gente estava em missão e precisávamos urgentemente realizar o combinado proposto: Achar o cavalo foragido. Quando estávamos cruzando os limites das dependências do gigante - Espero que tragam o cavalo de volta, estarei recebendo um convidado em uma hora, ele precisa estar aqui - afirmou o triplo-homem. Visita, quem será que faz visitas à Gerião? Espero que não seja meu pai, seria muito estranho saber que meu pai comprou um gado e precisa de um caseiro, ainda mais se esse caseiro for esse gigante. Mesmo ele sendo simpático, ele ainda é um tanto assustador. Fiz minhas asas ficarem transparentes, isso ajudaria a não ficarem prestando atenção em mim.

Segui o grupo, mas dava pra ver que a frente havia algumas fagulhas de grama queimada e solo compactado. Eu não era assim tão ligado com horário, já que meu relógio biológico natural não compreende o normal proposto pelo mundo humano. Entretanto, como disse Belerofonte, tínhamos apenas uma hora. Ele ainda comentou sobre a visita estranho que o triplo troncudo tinha a receber. Levei uma das mãos a boca e sorri tímido. Imaginei ele recebendo uma moça com três cabeças também, ia ser muito estranho. Meu rosto corou e eu voltei a rir comigo mesmo. O herói mistico da mitologia, parecia super indiferente, mas enfim, não o culpo pela indiferença, eu também ficaria se, se... Se sei lá. Não estou aqui para julgar ninguém né? eu também tenho meus podres.

Caminhamos até que o rancho ficasse para trás e o cheiro que me era tão agradável fosse substituído por cheiro de mato, flores e si lá mais o que que fosse silvestre. O melhor foi escutar o canto de um gaio-azul, me enchei de esperanças e eu tive que parar alguns segundos para escutá-lo. Belerofonte também parou e ficou contemplativo. Nos amontoamos atrás dele e ficamos esperando alguma decisão do moço - A grama está amassada em forma de ferradura ali, mas não tem vestígios adiante. Isso nos dá duas opções: entrar na floresta ou seguir para o outro lado. Só sei que deve ter um rio à frente, consigo senti-lo. Assumam daqui, não posso tomar atitudes ou escolhas por vocês, ordem de Hades - Assenti ao que ele disse. Hades, o mestre do meu pai e meu senhor, estava tramando algo. Aposto que será muito divertido. Dei de ombros ao meu comentário e farfalhei as penas da minha asa.

É isso pessoal, a partir daqui estamos soltos nesse mundo. Temos que decidir entre a floresta ou seguir por um caminho diferente que talvez tenha um rio. Bom, foi isso que Belerofonte informou, já que ele podia sentir correntes d'água e essas coisas, mesmo se enterradas. Coloquei o dedo indicador entre meus dentes e com o braço restante, abracei meu abdômen. Movimentei meu quadril devagar e coloquei-me a pensar: Sleepy-Head, meu cavalo, assim como outros equinos, não tem o habito de se enfurnar em mata fechada, já que pela evolução, eles são feitos para correr em velocidade e, pelo tempo perderão a flexibilidade de fazerem curvas super fechadas entre um tronco e outro e assim fugirem pela floresta. O mais obvio seria seguir pelo outro lado, um lugar mais aberto e agradável. Bom, é isso que eu acho - Olha, não quero me meter na missão, e nem pretendo me tornar o cabeça desse time... - disse olhando para minha quase prima, já que senti vibrações emotivas estranhas vindas dela, em relação a minha pessoa - Mas acho que podemos excluir a possibilidade desse cavalo estar na floresta e seguirmos pelo outro lado. Mas se quiserem, eu posso fazer um reconhecimento pelo ar e se eu ver algum sinal de fogo pela floresta, eu volto e chamo vocês... - sugeri sonolento. Talvez fosse arriscado, mas sei me cuidar sozinho e acho que só iriamos ganhar tempo se nos separarmos. A busca se estenderia e eu sou rápido e consigo fazer a busca e voltar sem demora. Se bem que eu poderia criar uns clones musicais e invadir essa floresta, mas não estou muito afim. Descobri as minhas asas douradas, revelando-as a todos. Olhei de canto a um ponto qualquer e repousei meus olhos. Cruzei os braços e esperei as garotas se manifestarem.

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Mensagem  Annia van Bartz Qui Jan 31, 2013 7:00 pm



Revelação Nada Esperada!




Eles eram um grupo, porém o entrosamento não estava acontecendo, Elisabeth havia concordado com ela, porém Gabrielle fizera a escolha oposta. Tudo bem, cada um tinha o direito de ter a sua decisão, porém eles tinham que passar a concordar com o que se deve fazer, pelo menos era assim que a indefinida pensava. Ok, talvez estivesse errada, porém sabia do peso daquela decisão, tinha um prezo, bastante curto, é verdade, e se sentia obrigada a cumpri-lo, mesmo que ela, em si, não perdesse nada. Não tinha mais nada que ela pudesse falar, então resolveu comer mais algo, pegou um bolinho de chuva, que estava melhor do que o bolo que comera anteriormente. Enquanto isso, o gigante de três cabeças parecia pensar em qual das ações seria mais favorável para ele, Belerofonte resolveu ajudá-lo a tomar essa decisão, lhe dizendo que o cavalo era mais valioso, afinal o estábulo poderia ser limpo a qualquer hora e por qualquer um.

De fato ele estava certo, Gerião também concordou:
- Tudo bem, vão atrás do meu cavalo, ele foi para oeste da colina, pelo menos de acordo com as faíscas de fogo. - “Oente! Ok.” Já tinha por onde começar. O gigante se levantou, segurando seu animalzinho de estimação, ele estava meio que os expulsando dali. Lexi se levantou e, percorrendo o mesmo caminho que a levou até a mesa, saindo, assim, do rancho. O anfitrião, lhes deixou claro o que queria: - Espero que tragam o cavalo de volta, estarei recebendo um convidado em uma hora, ele precisa estar aqui. - Aquilo deixou a garota pensativa. “De quem será que ele está falando? Quem vai visitá-lo?” De fato era estranho imaginar quem visitaria ele, porém tinha algo mais importante para se preocupar, achar o cavalo e, em como capturá-lo, afinal não seria só chegar lá e, com muita simplicidade, trazê-lo de volta, não, provavelmente seria mais difícil do que ela imaginava e esperava.

Parou de pensar e passou toda a sua atenção para as marcas flamejantes que estavam no chão. O tempo passava, e sabia que não podia ficar perdendo tempo, seguiu as pegadas junto ao grupo. Durante a caminhada, Lexi percebeu que Abel estava, bem, um pouco corado e rindo sozinho. Mesmo não entendendo aquilo, preferiu não falar nada, afinal cada um com seu cada um, se ele estava achando graça da situação ou de algum pensamento, seja ele qual for, não era da conta dela e nem de seu interesse. Não disse uma palavra, estava focada e bastante atenta. Depois de um tempo não dava mais, caso se olhasse para trás, para ver o rancho, além disso, o cheiro estava bem mais agradável, nada de estrume, o aroma era de mato, terra úmida, essas coisas, o que agradava e muito a jovem.

De repente o filho do rei dos mares parou, Lexi fez o mesmo e, meio que sem entender nada, olhou para o homem, que admirava o porvir. Com um brilho nos olhos ele se virou, olhando, agora, para os semideuses, ela estava esperando alguma decisão ou alguma revelação, porém as palavras que se seguira eram inesperadas pela campista.
- A grama está amassada em forma de ferradura ali, mas não tem vestígios adiante. Isso nos dá duas opções: entrar na floresta ou seguir para o outro lado. Só sei que deve ter um rio à frente, consigo senti-lo. Assumam daqui, não posso tomar atitudes ou escolhas por vocês, ordem de Hades. Essas foram as palavras do filho de Poseidon. Ela concordou com a cabeça e respirou fundo.

A partir daquele momento eles estariam sozinhos, novamente uma decisão teria que ser tomada.
“ Bom, pelo que eu sei cavalos não gostam muito de lugares fechados. Além disso, se ele tivesse ido para a floresta acho que teria algum sinal de incêndio vindo da mata.” Seus pensamentos foram quebrados pela voz angelical de Abel: - Olha, não quero me meter na missão, e nem pretendo me tornar o cabeça desse time... Mas acho que podemos excluir a possibilidade desse cavalo estar na floresta e seguirmos pelo outro lado. Mas se quiserem, eu posso fazer um reconhecimento pelo ar e se eu ver algum sinal de fogo pela floresta, eu volto e chamo vocês... Pelo visto ela não fora a única a pensar em ir para o outro lado, mas discordava em apenas uma coisa, a floreta não podia ser descartada, afinal aquele não era um simples cavalo.

– Olha Abel, como eu posso dizer, você já está metido na missão, querendo ou não; mas bem, eu concordo com você Abel, acho que dificilmente e animal vá estar na floreta e que, de fato, devemos ir para o outro lado. – Deu uma pausa e pensou antes de falar. – Seria uma boa se você fizesse essa vistoria, porém perderíamos tempo, caso o animal não esteja lá. Mas também não podemos nos dar ao luxo de pegar o caminho errado. - Novamente parou de falar para pensar. Não tinham tempo, uma escolha tinha que ser feita, não estava disposta a sugerir uma separação, algo lhe dizia que se assim fizesse algo de ruim iria acontecer, então resolveu propor a única ideia que lhe veio a mente: – Abel você voando é mais rápido do que todos nós, acho mesmo que o cavalo não está na floreta. Para mim devemos ir para o outro lado, porém você, como é mais rápido por causa das asas, caso o animal para lá esteja você volta e nos avisa, nós estaremos seguindo o caminho. Caso nada encontre, voltamos, assim perdemos menos tempo, eu acho. – Dessa vez não tentou passar tanta certeza, afinal não a tinha, deixou explicita a sua opinião. Seu olhar viajou de um em um, queria saber a opinião de todos, foi só então que reparou que as asas de Abel estavam visíveis. Agora esperava a manifestação das outras duas e do próprio Abel, afinal, ele tinha que concordar com aquilo.
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Mensagem  Lyra Benson Sex Fev 01, 2013 7:50 am

Gerião coçou a barba pensativo.
- Receio que você não arranja um cavalo assim tão fácil quanto se limpa um estábulo, por mais sujo que esteja.-Beleforonte falou concordando comigo.Então Gerião pousou as mão na mesa e respondeu:
-Tudo bem, vão atrás do meu cavalo, ele foi para oeste da colina, pelo menos de acordo com as faíscas de fogo.-Ele levantou-se e segurou o cachorro estranho pela coleira,indo em direção a porta,eu me levantei junto com os outros o seguindo para fora da casa.
- Espero que tragam o cavalo de volta, estarei recebendo um convidado em uma hora, ele precisa estar aqui-ele disse,e voltou para dentro fechando a porta com força.
- Um convidado... muito estranho... vamos, temos só uma hora.-disse Belerofonte,realmente era estranho,algo na fala dele me fez desconfiar.
Começamos a seguir os rastros do cavalo,não caminhamos pra muito longe e então o filho de Poseidon parou,alguma coisa nele estava diferente,ele admirou em volta seus olhos brilhavam,então virou-se pra nós.
- A grama está amassada em forma de ferradura ali, mas não tem vestígios adiante. Isso nos dá duas opções: entrar na floresta ou seguir para o outro lado. Só sei que deve ter um rio à frente, consigo senti-lo. Assumam daqui, não posso tomar atitudes ou escolhas por vocês, ordem de Hades.
Concordei com a cabeça sem dizer nada,realmente agora que vinha a parte difícil,se o cavalo tivesse entrado na floresta demoraríamos mais pra acha-lo,seguir para o lado seria a opção mais plausível,mas ainda não podíamos descartar a floresta.
-Olha, não quero me meter na missão, e nem pretendo me tornar o cabeça desse time... - disse Abel olhando para Lexi- Mas acho que podemos excluir a possibilidade desse cavalo estar na floresta e seguirmos pelo outro lado. Mas se quiserem, eu posso fazer um reconhecimento pelo ar e se eu ver algum sinal de fogo pela floresta, eu volto e chamo vocês-Ele completou sonolento.
Olhei para Lexi esperando sua decisão.
– Olha Abel, como eu posso dizer, você já está metido na missão, querendo ou não; mas bem, eu concordo com você Abel, acho que dificilmente e animal vá estar na floreta e que, de fato, devemos ir para o outro lado. – Ela deu uma pausa pensativa. – Seria uma boa se você fizesse essa vistoria, porém perderíamos tempo, caso o animal não esteja lá. Mas também não podemos nos dar ao luxo de pegar o caminho errado.-concordava com Lexi,se se-guisemos adiante descartando a possibilidade do cavalo estar na floresta, poderíamos acabar errando e tendo que voltar,e ai perderíamos mais tempo ainda.
-Abel você voando é mais rápido do que todos nós, acho mesmo que o cavalo não está na floreta. Para mim devemos ir para o outro lado, porém você, como é mais rápido por causa das asas, caso o animal para lá esteja você volta e nos avisa, nós estaremos seguindo o caminho. Caso nada encontre, voltamos, assim perdemos menos tempo, eu acho.
-Eu concordo com a Lexi,não estamos em condições de descantar possibilidades por hora.-disse dando minha opinião,esperando Gabrielle se pronunciar.


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Mensagem  Hades Sáb Fev 02, 2013 5:20 pm

Abel abriu as asas e alçou voo, seguindo elegante a direção do vento, que facilitava a breve viagem. Não demorou muito para que pudesse rastrear o cavalo, eis aí que todas as suas suposições lógicas haviam se esvaído. O cavalo estava ali, na beira d'água, uma pequena costa logo após a cerrada floresta. A vegetação estava baixa, e bem verde, lugar que o cavalo escolheu para pastar. Ele selecionava pacientemente o pasto com os lábios, sem perceber o enorme navio que se aproximava, com o soberbo Crisaor na proa. Haviam dois golfinhos em terra, se aproximando do animal, eram provavelmente dois dos que pularam do penhasco, e a onda convocada por Belerofonte levou-os. Logo, balistas lançaram flechas em direção ao cavalo, mas não para atingi-lo. As flechas passaram por cima do corpo do animal e cravaram na terra, prendendo-o ali. A tripulação descia por meio de cordas do navio. - Tragam o pangaré à bordo! - exclamava o capitão do navio, saindo da proa, dando golpes de espada no ar. - Talvez seja útil para pegar aqueles malditos! - os marinheiros obedeciam as ordens, amarraram o animal, que resistia, queimando alguns deles com relinchadas de fúria. No fim das contas, conseguiram colocar cordas também em sua boca, de modo que ele não pudesse abri-la, nem soltar fogo. Os marinheiros, lá de cima, puxavam com dificuldade o pesado cavalo para dentro do barco. O filho de Hipnos cometeu o erro de se aproximar do barco. Viu, então, no mínimo três aberrações-golfinho agonizando com guinchos no chão, com graves e horripilantes queimaduras, rolando na areia. No navio, pode ver o cavalo, de pelagem negra e brilhante, mas havia algumas feridas no seu torso, e sua crina tinha falhas por entre os fios. Então, uma flecha passou alguns centímetros da sua orelha, produzindo um som agudo e sibilante, acordando-o completamente do transe em que se encontrava. Marinheiros gritavam, e todos pareceram se mobilizar, deixando o navio para perseguir Abel. Considerando todas as perdas, Crisaor ainda contava com uma tripulação de pelo menos oito homens, e foi surpreendido por três deles, que carregavam bestas, e, diga-se de passagem, tinha uma mira bem melhor que a de Lexi. O jovem alado estava no meio da floresta agora, três homens-golfinho o cercavam, um deles tinha uma nadadeira ao invés da mão esquerda, mas carregava uma espada na direita, sem esforços. Os outros dois, ele já tinha visto, bestas armadas prontas para atirar.

Lexi, Elisabeth e Gabrielle esperavam, entediadas, estava receosas em iniciar um assunto uma com a outra, ainda mais com Belerofonte e seus olhos atentos, as observando. Era desconfortável, afinal, um homem daquele tamanho, mas ele parecia bastante circunspecto, extremamente desconfiado, nada parecia passar despercebido por ele, o que as deixava ainda mais incômodas. - Uma flecha cortou o céu. Vamos, não consigo ver o Abel daqui. - alertou repentinamente Belerofonte, calmo demais para uma provável morte do filho de Hipnos. Foram todos as pressas a procura de Abel, ainda atingidas pelo impacto das palavras de Belerofonte, que embora calmas, soaram como um aviso. Entraram na floresta e começaram a desviar das árvores que apareciam em seus caminhos, tentando seguir o ritmo acelerado do homem. Lexi parou, Elisabeth estava logo a sua frente, olhavam para os quatro cantos, guinchos chegavam aos seus ouvidos, galhos sendo quebrados por caminhares não longes delas. Repararam, então, que Gabrielle e Belerofonte não estavam ali. Tinham que ser rápidas, o barulho das folhas secas no chão denotava que a tripulação de Crisaor não estava a mais de dez metros, e rumava naquela direção.

Algumas árvores longe dali, Belerofonte alcançara a água que tanto sentia. Vislumbrou, com os olhos arregalados, o enorme navio atracado. Abel conseguia vê-lo dali, mas estava num beco sem saída, trancado por três homens-golfinho. Viu Crisaor se aproximar do filho de Poseidon, mas não poderia gritar. - Enfim a sós, Belerofonte. - disse o "gigante" dourado.

Lexi R. Snick - HP {95/100} MP {100/100}
Elisabeth Alexandra Swan - HP {95/110} MP {110/110}
Homens-golfinho [3x] - HP {100/100}

Gabrielle Fountain - HP {130/150} MP {140/150} [Perdida]

Abel O. Drowsiness - HP {180/190} MP {180/190}
Homens-golfinho [3x] - HP {100/100}

Belerofonte - HP {220/220} - MP {180/220}
Crisaor - HP {450/450}
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Dom Fev 03, 2013 12:08 am

O manto verde das copas me era agradável e até ma dava uma leve sonolência. A brisa passava pelo meu corpo e me seduzia numa melodia que nem mesmo eu podia entender. O canto dos pássaros me era familiar e enquanto batia as minhas asas sem demora, assoviava a canção que os gaios-azuis entoavam. Me sentia um passeriforme, livre e contente sem nada a fazer, simplesmente voar e cantar, sem que o tempo seja de fato importante. Eu estava distraído, pois tinha certeza que o cavalo cuspidor de fogo não estaria por estas bandas. Entretanto ao mirar ao longe, pude ver uma relva que se estendia além da floresta, um rio calmo que desaguava numa enseada salgada, o contorno de um equino e um navio se aproximando, melhor, quase em terra. Khrysaor o dourado carnavalesco estava na proa. Eu estava no ar, e dessa forma não pude enter sequer uma palavra do gigante. O navio se atracava, mas dois homens-golfinho já estavam em terra e, pelas minhas conclusões, só podiam ser aqueles dois que tentaram alcançar Belerofonte por águas - Tragam o pangaré à bordo! Talvez seja útil para pegar aqueles malditos! - exclamava o gigante. Eu pude ouvir, pois já estava chegando perto da embarcação (É eu estava em solo, beirando a floresta, tentando me achegar silenciosamente perto do navio.). Vi que os marujos estavam lançando setas contra o animal, tentando leva-lo para alguma emboscada. O cavalo resistiu, mas logo cedeu as amarras dos criados do Gigante. Senti pena, mas eu o libertaria, disso eu tenho certeza.

Eu estava tão ligado ao bem-estar do animal, que nem notei a minha aproximação em excesso do navio. Meus olhos se arregalaram quanto vi aquelas criaturas se contorcendo pela areia, tentando aliviar as queimaduras. Meus olhos ainda rolaram pelo corpo negro e musculoso do animal: Ele tinha algumas feridas estranhas pela pelagem escura e pela sua crina falhas de alguns dos fios. Senti um pouco de ira, pois imaginei meu corcel prateado sendo maltratado por essas bestas. Meus pensamentos foram a mil, mas de uma hora pra outra, minha consciência voltou a tona. Uma flecha sibilantemente passou zunindo perto da minha orelha. Minha pessoa foi natada e agora estavam atrás de mim. Alcei voo de volta a floresta antes que me pegassem. Por lá, no meio da relva, eu não me preocupei muito com as minhas companheiras de missão, eu estava focado na captura do cavalo, mas antes eu preciso acabar com essas criaturas medonhamente estranhas antes de tentar entrar naquele navio e salvar aquela beleza negra crepitante. Enfim, minha situação era a seguinte: Havia um homem-golfinho portanto uma espada e dois outros, provavelmente atiradores de elite da tripulação de Khrysaor. Me sentia um rato engaiolado pela floresta. Não sabia ao certo o que fazer, mas meus instintos diziam que minha musica era uma boa pedida para iniciar meu plano.

Eles ainda não haviam me visto, ou pelo menos eu achava isso, mas sabiam que eu estava nas proximidades da floresta. Graças ao meu pai, eu sei tocar muito bem um instrumento musical e desenvolvi certas habilidades bem interessantes, que no momento me seriam bem uteis. Encostei num tronco de árvore, fechei os olhos e cuidadosamente desferi dois acordes sofridamente melancólicos seguidos de uma sério de notas carregadas de sentimento. Quando senti que era o momento, tornei a musica mais rápida, porem a melancolia e nostalgia das notas entoadas continuavam pesadas. A habilidade consistia em distrair aqueles homens-golfinhos com clones, hologramas ou o que quer que fossem. Quando abri meus olhos, havia Abel Otto Drowsiness para todos os cantos: Alguns deitados sobre a grama, outros em cima de galhos, alguns dançando em rodas, outros até caminhando em direção aos meus adversários. O importante é que todos estavam aparentemente tocando a lira, minha lira. Eu não tinha certeza que minha aproximação iria ser notada, mas, meu rosto angelical e pacífico de uma criança inocente, estampada em todos os meus hologramas, talvez me ajudassem no meu plano inicial. Então, enquanto tocava minha ode ao meu termino cruel e suicida, alcei voo junto com alguns outros clones ilusórios e angelicais. Quando pousássemos perto dos lacaios que portavam bestas, automaticamente cessaria a musica, e meus clones sumiriam me deixando completamente exposto, porem, com a minha aproximação, os homens com cara de golfinho ficariam vulneráveis a minha super aproximação.

Se desse tudo certo e de acordo com o plano musical, eu estaria entre as duas criaturas com bestas, já que eu julgava que uma cobriria a outra, mas enfim. Saquei Tenebris que brilhava em tons negros de dourado e ferro e giraria a lâmina pelo corpo de um dos homens-golfinho portando uma besta. Se desse certo ele estaria atravessado no centro do corpo, com um dos pulmões cortados e o coração atravessado. O outro homem golfinho certamente tentaria me acertar com uma de suas flechas, mas, contudo, se o primeiro homem golfinho estivesse morto, eu o usaria como escudo, para interceptar a flecha inimiga. Sabendo-se que bestas são recarregáveis, bastaria um impulsionar de asas até que eu sanasse nossa aproximação e desferisse outro golpe espetacular de baixo a cima numa diagonal da direita para a esquerda com um impulso de aproximadamente 25 ou 30 quilômetros por hora. Isso resultaria num estrago entanto. Dessa forma só bastaria o outro homem-golfinho para finalizar. Usaria do pó do sono produzido pelo bater de minhas asas para fazer esse ultimo adormecer, formando um pequeno ciclone dourado e sonolento. Assim só o finalizaria com um corte no meio do peito.

Voltei a realidade, depois de planejar tudo em minha cabeça, agora era só esperar para ver n oque dava. Por sorte, e olha, eu desejava mesmo que os deuses me abençoassem, meu plano surreal daria certo e, se não desse, bastaria eu arrumar algumas coisinhas, tipo usar me escudo para cegar os olhos dos meus oponentes e reduzir a chance dos balistas de me acertarem, facilitando suas derrotas, deixando apenas o outro para que eu travasse uma batalha concreta. Enfim, se eles estivessem sido derrotados, eu correria/voaria para o navio, não havia sequer alguma sombra de variação em minha cabeça.

PS: Peço perdão se meu texto ficou confuso ou se eu tentei narrar pelo senhor...

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Mensagem  Annia van Bartz Dom Fev 03, 2013 11:32 am



Perigo Oculto!




No final não adiantou falar, mesmo tendo sua opinião apoiada pela prole de Atena, foi preferível que Abel sobrevoasse a floresta, só para ter certeza. Lexi, ficou no local, parada, sem poder fazer nada, aquilo lhe deixava com certa raiva, não gostava de ficar se sentindo uma inútil. O tempo passava, nada acontecia. Olhava para a floresta e depois para o céu, procurando não perder o garoto de vista, como se ela pudesse fazer algo para ajuda-lo. Estava inquieta, o tédio começava a se tornar quase que insuportável, assim como o silêncio, nenhuma palavra era trocada, ela estava pensativa demais para tentar puxar um assunto qualquer só para passar o tédio ou para quebrar o silêncio. Seus olhos percorriam todo o ambiente, seus ouvidos estavam atentos, aproveitou esse tempo para, pela primeira vez, pensar no motivo de estar ali. Colocou a mão sobre o bolso, retirou a concha que ganhara de Belerofonte e a analisou, tinha algo naquele presente que lhe intrigava, queria saber o que tinha dentro do objeto, porém estava consciente de que só no momento certo aquilo se abriria e revelaria o seu segredo, segredo que nem mesmo o filho de Poseidon sabia.

Aquele dia estava sendo, sem a menor sombra de dúvida, o mais esquisito de toda a sua vida e tudo por causa de um homem chamado Ponte, que apareceu para ela e revelou que seu progenitor divino era um homem e, por pouco, não lhe disse quem ele era. Estava, de certa forma, viajando em sua mente, porém a voz grave do filho do rei dos mares lhe despertou:
- Uma flecha cortou o céu. Vamos, não consigo ver o Abel daqui. - Nesse mesmo instante ela direcionou seu olhar para o céu sobre a floresta e, de fato, ele estava certo, não havia nenhum sinal do garoto com asas, aquilo era preocupante, afinal ele estava sozinho e como semideus, tinha um imã para monstros. Começou a seguir o homem, rumo ao, provável, último lugar que ele vira o garoto. A cada segundo estava ficando mais perigosa aquela missão louca, agora adentrava em uma floresta que poderia estar repleta de seres sedentos por sangue de semideuses, ou não, poderiam ter sorte e encontrar apenas animais comuns.

Ele era rápido, tinham um ritmo difícil de ser seguido. A floresta era um lugar bastante úmido, com vários animais que atravessavam o seu caminho. Era difícil correr por meio as árvores, tinha que desviar dos trancos e de mais alguns obstáculos presentes no local.
“ Anda, anda… Não posso ficar para trás, tenho que alcançá-lo, chegar até o Abel, descobrir o que aconteceu, ajudar a capturar o cavalo... Corre... ” Estava ficando aflita, aos poucos via Belerofonte se afastando mais e mais, tentava ir mais rápido, porém ela não tinha uma velocidade muito elevada, então o pior aconteceu. Parou, escutava barulhos, Elisabeth estava na sua frente olhando para os lado, ela ficou preocupada, principalmente quando percebeu que Belerofonte já não estava mais a sua vista e, quando olhou para trás notou que estava, também, sem a companhia da prole de Quione. “ Isso não é bom! Nada bom. ”

Começava a escutar galhos se quebrando, das folhas secas no chão denunciavam que a tripulação de Crisaor não estava a muito longe dali, e rumava naquela direção. Tinham que fazer alguma coisa, ela foi até Elisabeth e, com um gesto de cabeça, deu o sinal para seguirem em frente, e assim fez. Porém, dessa vez, corria com mais precaução, sempre olhando para trás, colocou uma flecha na besta e, caso aparecesse algum inimigo tentaria mirar bem e, por fim atirar.
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Mensagem  Lyra Benson Seg Fev 04, 2013 6:35 am

Esperava entediada com Lexi e Gabrielle,Abel estava demorando,não estava muito a fim de conversar com ninguém,muito menos com belerofonte ali.
- Uma flecha cortou o céu. Vamos, não consigo ver o Abel daqui. -ele disse,calmo demais pro meu gosto.
Sai correndo em direção a floresta atras de Abel,desviava de galhos e arvores quase que automaticamente,olhava para todos os lados tentando acha-lo muito aflita,eu escutava guinchos atras de min e barulhos de galhos se quebrando,mas estava mais preocupada em achar Abel..
Olhei para trás e reparei que apenas Lexi estava ali comigo,praguejei baixinho e percebi que seja la quem estivesse atras de nós estava se aproximando rápido demais,olhei para Lexi,que veio até min e fez um gesto com a cabeça,dando sinal para seguirmos em frente,começamos a correr o mais rápido e silenciosamente possível.
Lexi colocou uma Flecha na besta,para qualquer imprevisto,eu deixei minha adaga fácil caso precisasse.
Olhando pelo caminho uma ideia me ocorreu,poderia dar errado,mas também poderia salvar nossas vidas,parei Lexi e olhei em minha volta,logo achando o que precisava,uma arvore alta,mas que não seria tão difícil de escalar,peguei-a pela mão e a fiz subir na arvore o mais rápido possível,chegando numa altura razoável onde os galhos ainda eram firmes e ficaríamos ocultas aos olhos do que quer que estivesse atras de nós,pedi a Lexi a besta,e lhe entreguei minha adaga,não a deixaria vulnerável,me posicionei onde pudesse ver melhor,mas que não pudessem me ver,preparei a besta,e fiquei esperando,pronta pra atirar.

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Mensagem  Hades Seg Fev 04, 2013 10:06 am

As notas musicais começaram a entoar na floresta, acordes perfeitos de desgosto e sofrimento, que logo atingiu em cheio os homens-golfinho, seres amaldiçoados da natureza. Um dos golfinhos que portava a besta entrou numa exaltação violenta, e começou a atirar flechas em vários clones do filho de Hipnos, num misto de excitação e perturbação. Vários Abeis, então, pousaram, revertendo a situação, agora eram eles que estavam cercados. Eles se espalharam, cada um atacou um clone diferente, mas quando logo sumiram, o verdadeiro e realmente perigoso Abel se revelou. A lâmina negra brilhante trespassou o corpo do primeiro, sangue escorreu pela arma, e então o garoto retirou-a do corpo do adversário, que caiu de joelhos, e antes que caísse por completo, Abel o segurou, duas flechas cravaram na cabeça e no peito do homem-golfinho que Abel usava como escudo. Desesperado, o golfinho tentava recarregar a arma, mas se sua cabeça já não ajudava, suas mãos trêmulas tampouco. Mas era tarde demais, a velocidade da espada do semideus chocou-se com o corpo atônito do golfinho, cortou-lhe intensamente e lançou-o alguns metros adiante. Abel, por fim, redirecionou-se para o último golfinho. Ele estava apoiado no tronco de uma árvore, amargurado, tampava com as duas mãos o rosto, provavelmente lutando contra o sono, mas ainda acordado, chorando. Abel finalizou-o com um corte no peito. Olhando em sua volta, pode ouvir o barulho de espadas se chocando, era Belerofonte e Crisaor. Entretanto, do outro lado da floresta, também podia ouvir os gritos de Lexi e Elisabeth.

Lexi e Elisabeth, do outro lado da floresta, podiam ouvir a música melancólica vinda de algum lugar ali por perto. De cima da árvore, podiam ver seus inimigos, três, se aproximando vagarosamente. Um deles, com partes do corpo de golfinho e cabeça humana, andava praguejando contra as meninas. Eles pararam, olharam em sua volta, um deles começou a farejar o ar, e então encontraram as garotas, amocadas nos galhos da árvore. Ele guinchou, apenas um deles possuía uma besta, que logo começou a lançar flechas na direção delas. Para sua sorte ou azar, as flechas não as acertou, mas prendeu a a manga da camisa de Elisabeth no tronco. Lexi até tentou inutilmente auxiliar sua companheira, mas uma flecha atingiu o galho que ela pisava, que já não era muito grosso. O galho caiu, levando a garota, que ficou pendurada apenas por um galho em que pode se segurar na hora da queda. Lá embaixo, pode ouvir os guinchos de felicidade dos monstros à medida que o galho em que ela se amparava, ia desafixando-se do tronco.

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Elisabeth Alexandra Swan - HP {95/110} MP {110/110}
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Gabrielle Fountain - HP {130/150} MP {140/150} [Perdida]

Abel O. Drowsiness - HP {180/190} MP {170/190}
Homens-golfinho [3x] - {Aniquilados}

Belerofonte - HP {220/220} - MP {170/220}
Crisaor - HP {450/450}
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Seg Fev 04, 2013 6:03 pm

Não é que os deuses ouvirão minhas preces e eu consegui abater os três homens-golfinho! Olha depois dessa vitória, até meu sono teve que comemorar me deixando acordando. Ainda no meu êxtase de vitória, nem me dei conta que as garotas estavam em perigo. Não deveria ser tão difícil cuidar de três criaturas como estas, já que elas estavam em dupla. Khrysaor estava ocupado com belerofonte e o navio estava tão chamativo, que seria de boa entrar nele e recuperar o pangaré capturado. Por outro lado, essas meninas não parecem lidar muito bem com o instinto de batalha que lhes fazem parte do sangue. Até mesmo eu que mais durmo do que permaneço acordado, tenho estes instintos a flor da pele. Estendi as asas para alçar voo, mas meu coração é mole demais para deixá-las para trás. Espero que Gerião perdoe o atraso na entrega do seu equino valioso.

Alcei voo, erguendo meu escudo de diamantes ao céus, fazendo com que o brilho solar da tarde refletisse pela superfície do meu armamento. Sustentei-me no ar e com um leve movimento do meu corpo, tentaria mirar a intensa luz pela área onde as minhas companheiras estavam. Se desse certo e o sono não me atrapalhasse, a Luz iria atrapalhar os homens-cara-de-golfinhos e elas poderiam descer da árvore em segurança e contra-atacar esses caras sem muitos esforços. A unica questão que me preocupa é: Será que elas entenderam a minha deixa? Ou eu teria que agir de forma direta? De qualquer forma, eu sairia dali e deixaria elas se virarem, nossa missão até o momento, é buscar o precioso do gigante-tri-torço.

Batendo minhas asas numa velocidade não muito rápida para me cansar, tento me aproximar do navio, sem fazer muito alarde. Assim que eu me aproximo, pouso no convés e procuro pelo animal com meus olhos sonolentos. Pelo que eu pude contar, haviam uns sete ou oito marujos restantes do pirata Khrysaor, o dourado (informação tirada da postagem de Hades) e, certamente eles estariam por ali para proteger o corcel cuspidor de fogo. Enfim, não tenho mais nada planejado para esta possível investida surpresa dos marujos, o importante agora é me manter calmo e atencioso. Opa! Claro! Eu também tentaria procurar o cavalo prisioneiro.

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Mensagem  Lyra Benson Ter Fev 05, 2013 7:11 am

Nós podíamos ouvir uma música melancólica vinda de algum lugar ali por perto,provavelmente Abel. De cima da árvore,eu olhava nossos inimigos,eram três ao todo, se aproximando vagarosamente. Um deles, com partes do corpo de golfinho e cabeça humana, andava resmungando algo que eu não ouvia direito. Então eles pararam, olharam em volta,e um deles começou a farejar o ar, e então nos encontraram,Droga,pensa rápido.
O homem golfinho fez um barulho estranho com a boca,como se estivesse feliz,mas,para nossa sorte apenas um deles possuía uma besta , que começou a lançar flechas em nossa direção. Nenhuma delas nos acertou mas uma prendeu na manga da minha camisa no tronco. Lexi tentou vir em meu auxilio mas uma flecha atingiu o galho que ela pisava, que já não era muito grosso.O galho acabou quebrando e Lexi caindo,a sorte,ou azar e que conseguiu se segurar na hora da queda. Lá embaixo, pude ouvir os guinchos de felicidade dos monstros à medida que o galho em que ela se segurava, ia desafixando-se do tronco.
Merda,pensei, Elisabeth porque você é tão burra? Vamos faça algo,você não tem muito tempo. Pensa.
Nesse momento uma Luz forte adentrou a parte da floresta que estamos,bem nos homem-golfinhos,criando a distração que eu precisava.
Rapidamente arranquei a flecha da manga da camisa,e peguei a besta, preparando as flechas,era a unica coisa que poderia fazer agora,mirei no primeiro atirando duas seguidas,uma em sua testa e a outra no pescoço,fiz o mesmo com o segundo e o terceiro,atirava as flechas uma seguida da outra,o mais rápido que conseguia. Precisava ser ágil e rápida.
Olhei Lexi quase caindo e desci até o tronco abaixo que era um pouco mais grosso,me segurei nele e estendi a mão.
Desci da arvore antes deles reagirem e como minha adaga estava com Lexi,dei com a besta na cabeça de um deles,esperando Lexi descer.
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Mensagem  Annia van Bartz Ter Fev 05, 2013 11:27 am



É Hora de Agir!




Mesmo com um plano em mente, a garota não o seguiu, pelo contrário, queria seguir em frente até uma área aberta, onde seria mais fácil de atacar, porém depois de alguns metros a filha da deusa da sabedoria a parou e obrigou a mesma a subir em uma árvore. Aquilo não agradou a garota, que subiu contra a sua vontade, afinal quem era ela para questionar um plano da filha de Atena? Ficou em cima da árvore, com a cara fechada, mostrando o que pensava sobre aquela ação, queria ficar lá embaixo, onde poderia atacar e não em cima de uma árvore, como se estivesse fugindo e com medo. Mesmo tendo quase que certeza de que estava consideravelmente longe do local em que o filho de Hipnos se encontrava, uma música um tanto melancólica conseguia ser captada pelos ouvidos da jovem, tudo indicava que era do semideus. Nem por um segundo tirou seu olhar do local de onde ecoava o barulho produzido pelos futuros oponentes, que já estavam bem visíveis para a jovem.

Novamente teria que enfrentar homens da tripulação de Crisaor, dessa vez tinha que tomar cuidado, afinal ainda se lembrava do que o homem havia dito. Elisabeth tirou-lhe a besta e lhe deu, em troca, sua adaga, o que realmente era melhor para Lexi, que não tinha um bom manuseio da arma de longa distância. Observando os oponentes, percebeu que um deles tinha parte de seu corpo com aspectos de golfinho e a cabeça de um homem, esse andava e, pelo movimento de seus lábios e gestos estava praguejando alguma coisa. Eles olhavam para todos os lados, por um segundo apenas pensou que eles não iriam acha-la, porém quando um dos tripulantes começou a farejar o ar já sabia que essa ideia era idiota e se arrependeu de ter subido naquela árvore.

O barulho emitido pela criatura serviu de alerta para os outros, não deu tempo de ela fazer nada, só viu flechas vindo na sua direção e na de Elisabeth, porém não fora atingida, mas a outra garota estava presa, tentou ajudar, porém todas as tentativas foram em vão. Para piorar a situação, o galho em que estava foi atingido e ela acabou caindo. Novamente a indefinida via-se caindo, porém agora não era água que estava abaixo dela, mais sim chão e inimigos. Meio que como reflexo, conseguiu se segurar em um outro galho, porém esse não era muito seguro, não demoraria muito para ele quebrar também. Estava o guincho alegre efetuado pelos monstros. Escutou a voz de Elisabeth e, com muito esforço, tentou descer da árvore de forma rápida e “segura”. Em seguida, empunharia as duas adagas, a da outra campista e a roubada por ela do primeiro cadáver da primeira batalha. Sabia que aquele que usava a besta erra o mais perigoso.

Tentando avançar sempre desviando de prováveis flechadas e em alta velocidade, a jovem seguia na direção do primeiro dos oponentes, um que não usava a arma de atirar. Quando chegou a uma distância quase boa, girou seu corpo em diagonal e tentou desferir um golpe com a espada na parte traseira do pescoço dele, a intenção era a perfuração do membro. Em seguida visou outro, o mais próximo e avançou, sempre tomando cuidado com as flechas, ia ziguezagueando e, quando chegasse próxima ao alvo, mudaria sua rota para o lado e, com a perna, tentaria dar uma rasteira no oponente e, com a adaga rascar a sua nuca.

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Mensagem  Hades Ter Fev 05, 2013 5:17 pm

Abel abriu as asas e elevou-se, deixando que o vento conduzisse-o com sua força. Aplainando os céus, o semideus assistiu brevemente, em visão privilegiada, a batalha entre Crisaor e Belerofonte, aparentemente empatada. As espadas cantavam, cortando os ares em cada golpeada, ambos os combatentes esquivavam e atacavam agilmente, faíscas saíam das lâminas quando elas se chocavam, aparando golpes. Isso, juntamente com o barulho das aves e do vento, deixava o filho de Hipnos ainda mais sonolento, além sedento por sua lira. Suas pálpebras pesaram, mas ele não parou. As árvores foram encobrindo a batalha, seus olhos encontraram as garotas perdidas, e então levantou seu escudo, mirando nelas. A luz foi projetada naquela direção, iluminando intensamente o ponto em que as folhas das árvores estancavam a luz, de modo que nem mesmo Abel conseguia olhar diretamente para aquela direção.

Elisabeth foi a primeira a ver o rosto dos homens-golfinho se iluminando, um forte feixe de luz fez seus inimigos recuarem, esbarrando em galhos e buracos feitos por tatus. Um segundo a mais, e o besteiro teria acertado a cabeça da filha de Atena com uma filha, encerrando ali seus sonhos. Abel salvou suas vidas. Ao arrancar a flecha da sua manga, a semideusa de Atena feriu seu próprio punho; entretanto, ignorando a dor, atirou com a besta sem um alvo fixo, pressionando o gatilho repetidas vezes, até ouvir "tec's". Estava sem flechas, havia apenas duas na arma, e apenas um acertou o besteiro inimigo, no ombro. Elisabeth, em seguida, pulou da árvore e bateu com a besta na cabeça do monstro, ele cambaleou, mas não caiu, recompôs-se novamente e partiu para atacar a filha de Atena. Com a besta armada de flechas, ele descarregou na garota, à poucos metros à frente.

Lexi viu a repentina luz cobrir o local, aproveitou o recuo de seus inimigos e avançou. O primeiro foi bastante fácil, com uma mão de nadadeira, Lexi cortou-lhe um membro com um ligeiro corte diagonal. Um guincho agudo viajou por entre as árvores, ouvido por todos os semideuses daquela missão. O segundo, porém, previu o ataque e se adiantou, chutou o peito da garota. A força do homem jogou a garota para trás, ela sentiu momentaneamente dificuldade para respirar, uma forte dor comprimindo seu peito. Deitada no chão, seu inimigo se aproximava, neutro, apertou firme a espada e levantou-se, preparando um golpe que perfuraria a testa da semideusa caso ela não desviasse, o que já era um tanto quanto penoso, para quem mal respirava.

Abel pousou no convés do navio, seus pés tocaram suavemente o chão de madeira, emitindo um longo rangido. Movia-se vagarosamente, tentando não fazer barulhos que alertassem a tripulação. Seus sentidos captaram ruídos, e decidiu segui-los. Estava ali, atrás de vários caixotes, facilmente reconhecidas pelo garoto, o cavalo. Suas patas estavam amarradas uma à outra, assim como seu focinho. Ele girava pela madeira do pavimento de bordo do navio, tentando se libertar, o que não se mostrara nem um pouco útil. Perto do cavalo, estava um dos marinheiros de Crisaor, devorando um peixe, alguma espécie semelhante à uma carpa. Ele não tinha nenhuma parte do corpo transformada em golfinho, mas sim dentes enormes e afiadíssimos, grandes demais até para que ele fechasse totalmente sua boca. Sua armadura tinha um furo nas costas, de onde saía barbatanas. Encostada na cadeira em que ele se sentava, comendo com sofreguidão o pobre peixe, estava uma lança, sua ponta era dourada e reluzente.

Lexi R. Snick - HP {90/100} MP {100/100}
Elisabeth Alexandra Swan - HP {90/110} MP {110/110}
Homens-golfinho I - HP {Aniquilado} [Ataque de Lexi]
Homens-golfinho II - HP {70/100} [Pancada de Elisabeth/Atacando-a com flechas]
Homens-golfinho III - HP {100/100} [Atacando Lexi]

Gabrielle Fountain - HP {130/150} MP {140/150} [Perdida]

Abel O. Drowsiness - HP {180/190} MP {170/190}
Homens-golfinho - HP {130/100} [Vigia do cavalo, no navio]

Belerofonte - HP {200/220} - MP {160/220}
Crisaor - HP {400/450}
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Ter Fev 05, 2013 9:34 pm

O navio parecia deserto, mas detrás de algumas caixas meus olhos azuis sonolentos caçavam naquela bagunça o corpo musculoso de um cavalo negro. Suas patas estavam amarradas e seu focinho amarrado com um cabresto apertado na boca. Se eu fosse capturar um animal destes, eu também me certificaria de que a boca do bicho estivesse bem fechada para que não cuspisse fogo a torto e a direita. Aproximei-me devagar, mas antes de qualquer coisa, meus ouvidos captaram o som de algo sendo mastigado. Virei meu pescoço e meus olhos saltaram espantados. Havia um homem-golfinho, ou uma espécie de Shark-boy, comendo um peixe qualquer. De suas costas brotava uma barbatana que se alojava numa fenda da armadura. Ao seu lado havia uma lança dourada que me era muito fascinante. Pois é, tudo o que é dourado me atraí, me deixa bobo e meio distraído. Voltei a realidade e bolei um plano, esperando que minhas ações deem certo, foi assim que imaginei a cena toda: Passos silenciosos, ameaça, respostas e libertação do cavalo. Enfim...

Eu devo tomar cuidado com esse vigia, e agradeço aos deuses por ele estar de costas, pois assim ele não iria me perceber quando eu chegasse perto. Inspirei fundo e me concentrei no barulho do ambiente, mais precisamente em meu próprio corpo. Moldei o som que eu futuramente emitiria, para que não fizesse barulho algum. Minhas respiração sumiu, o palpitar do meu coração já não existia e o peso do meu calçado já são se podia mais ouvir. Somente o som das ondas, dos pássaros e os grunhidos do peixe sendo mastigado, podiam ser ouvidos. Bom, pra me deixar ainda mais imperceptível, meus pés naturalmente são tão precisos que parecem plumas ao caminhar. Quando cheguei perto do moço tubarão, golfinho ou o que quer que seja, saquei minha espada negra e inseri no peito dele, até que atravessassem. Não o cortei, apenas queria o assustar. Usei da intangibilidade para que meu braço se inserisse no monstro. Isso serviria de ameaça, já que preciso da ajuda dele pra resolver algumas questões e dúvidas - Não se mexa ou eu te fatio! - digo, me livrando da acusticinese.

Pedi que o ser levantasse, mas mesmo que eu perguntasse algumas coisas, não sei se marujo com cérebro de peixe, poderia me responder alguma coisa, mas não custa tentar, já estou aqui mesmo - Por que Khrysaor quer tanto matar Beleronfonte? - perguntei, pois antes de me encontrar com esse povo, dentro de uma das caixas, eu pude escutar uma conversa do gigante dourado. Dancei com a espada dentro dele, fazendo com que ele suasse frio, se é que ele suasse. De qualquer forma, se ele não me respondesse, eu tornaria meu braço real, e cortaria o interior dele. Mas claro, evidentemente, eu "tentaria" realizar meus atos, já que não posso prever meu futuro, ou melhor, somente se eu estiver dormindo. Se ele não me respondesse, e eu o matasse, iria livrar o cavalo de seu carcere, e quem sabe pegar essa lança dourada para eventual uso, já que eu a achei tão bonita. Se o marujo me respondesse, ai eu agiria de outra forma. Tocaria seu corpo com minha luva, até que ele dormisse profundamente. Prefiro não ser violento, quando posso evitar.

Como eu livraria o cavalo? Simples: Pegaria minha lira e tocaria uma das musicas que comprei na loja musical do acampamento. Basicamente um country divertido e ritmado que evocaria meu sonolento Sleepy até meu encontro. Não sei como funciona ao certo, pois só usei essa melodia uma só vez. Dedilhei os acordes na lira e passando-se um tempo limite, com meu cavalo já ali, livraria o cavalo. Primeiro amarrando o cabresto do animal à cela do meu corcel prateado, e depois cortando as amarras que seguravam os membros do animal. Consequentemente subiria no meu parceiro animal e partiria no auxílio das garotas, já que nunca se sabe ao certo no que aquelas meninas se meteriam.

Evidentemente, tudo isso foi meio que planejado antes que eu usasse a acusticinese para silenciar minha presença. Respirei fundo e toquei o plano.

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Mensagem  Lyra Benson Qua Fev 06, 2013 8:06 am

O monstro cambaleou mas não caiu, ele se recompôs rapidamente e partiu para cima de min cambaleante,ele estava com a besta armada, e eu sem munição,começou a atirar flechas em min que estava poucos metros a frente,me joguei no chão para não ser atingida e rolei para o lado me levantando em um salto,saindo da mira das flechas.
Taquei a besta na mão do monstro derrubando sua arma,meu punho estava doendo mas não podia ligar pra isso agora, eu estava sem minhas armas mas ele também, então usaria apenas o corpo e os punhos.
Me aproximei do homem golfinho e chutei seu rosto,deixando o tonto,me abaixei dando-lhe uma rasteira,fazendo o cair de costas no chão,então me levantei novamente e rapidamente peguei uma das flechas da besta do monstro com a mão que não estava machucada (já que a de Lexi eu tinha acabado com a munição) não usaria a besta pra ter certeza que não erraria, finquei a flecha em seu pescoço,um dos únicos lugares que a armadura não protegia, e puxei-a para o lado fazendo um corte, de uma extremidade a outra.
Me levantei olhando para Lexi que havia acabado com um dos homens golfinho e agora lutava com o outro,ela havia ficado brava comigo,mas eu só pensava em nós salvar,não pensei nas conseqüências que meu plano fracassado nos levaria,agora deveria me redimir com ela, pensei.
Corri em direção a ela para ajudar com a flecha na mão,e finquei-a na nuca do monstro criando uma distração para que ela atacasse.
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