Gods and demigods
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Mensagem  Nicholas Du Couteau Qua Set 17, 2014 5:26 pm

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Nicholas Du Couteau
NomeNicholas Du Couteau
Idade17 anos.
ProgenitorPhobos.
MotivoPhobos é a raiz de todo medo humano. Seus poderes sempre me fizeram admira-lo como um deus poderoso. Não precisa de muito esforço pra matar quando seus inimigos nem ao menos conseguem encará-lo por muito tempo, desejo ser assim, forte como Phobos.
Progenitor mortalMary Du Couteau, era somente uma psicóloga com uma vida normal em paris. Para mim ela nunca pareceu ter muito desejo sobre falar da vida dela com meu pai. Sempre me disse que:"Ele é um grande homem."
Defeitos e qualidadesFoco acima de tudo, minha maior qualidade, não deixo nada atrapalhar meus planos e tento ao máximo vencer qualquer obstáculo. Ao mesmo tempo se torna um grande defeito, já que eu fiz coisas erradas por coisas que desejava.
Cidade natal e atualParis, França.
New York, EUA.

Habilidade✓ Lábia: Você é astuto, sua voz é harmoniosa e suave, você sabe usar dos artifícios certos para conquistar a simpatia de alguém, iludir com mentiras bem contadas e angariar favores.
HistóriaMinha história não passa de um longo arquivo de péssimas ações e comportamento pior ainda. Minha mãe sempre disse que eu sou um problema, ela sempre esteve certa, nunca contestei isso. Criava problemas na escola, cursos e em quase todos os lugares que ia. Não que eu fosse um imã de problemas, mas gostava de atrair problemas para mim. Sempre roubava coisas de alguns colegas de classe e não sinto vergonha disso, fora isso meu comportamento é considerado “agressivo” e “fora dos padrões”, palavrinhas diferentes para “brigão” e “arruaceiro”. Agora, bem a parte interessante da minha vida...

Bom, a parte maluca disso tudo começou quando eu voltava da escola pra casa. Era tarde, o sol já desaparecia no horizonte. Fiquei um tempo detido com o diretor, tive uma discursão acalorada com um dos meus companheiros de classe. Não foi nada legal, meu queixo tinha um roxo escuro enquanto um dos meus dentes estava sem um pedaço. O motivo da briga? Meu “amiguinho” passou metade da última aula falando sobre meu pai, como ele foi embora, abandou-me e afins. Aquilo fez meu sangue ferver e não consegui me controlar, parti pra cima do idiota. Não que eu pense que meu pai é um grande homem ou uma pessoa maravilhosa, mas é meu pai...

Continuando. A rua estava praticamente vazia, o que era estranho, pois aquela hora deveria estar cheia com todos que começavam a vida noturna mais cedo. Continuei meu caminho normalmente, mesmo meio inquieto com aquilo. Tinha uma má impressão. Parei próximo a uma arvore, me recostando na mesma, não tinha pressa pra chegar em casa. Tudo estava quieto até começar a ouvir um ruído de folhas triturando atrás de mim, meus sentidos se espertaram.

Dois olhos vermelhos brilhavam no meio do que agora era escuridão, eles me fitavam sem cessar, sem piscar, sem nem ao menos mudar de direção. Retribuía o olhar, o que quer que aquilo fosse não iria deixar me espantar. Foi nesse momento que aqueles olhos verdes tornaram-se borrões se atirando sobre mim. Suas garras rasgaram minha camisa na mesma hora que ele atingiu meu corpo. Fui jogado pra trás com força, cambaleei tentando não perder o equilíbrio, enquanto tentava entender o que era aquilo que havia se atirado sobre mim. Olhando debaixo da luz da lua, que agora ocupava o céu, consegui distinguir a forma. Os pelos negros e grossos, os olhos vermelhos, dentes a mostra cheio de baba que escorria até o chão por eles. Um lobo, um lobo bem grande aos meus olhos. Ele rosnou mais uma vez e avançou até mim, como uma sombra.

Só tive tempo de desviar me abaixando, e mesmo assim levei um grande corte no ombro com as garras do lobo. Toquei meu ombro sentindo o sangue quente escorrer pelo meu braço, doía, mas não iria deixar aquele monstro sair inteiro. Me agachei tateando o chão até encontrar algo, qualquer coisa, pra me ajudar com aquilo. Pelo menos não deixaria esse monstro sair inteiro.

Encontrei um galho, algo grosso e pesado, mas que serviria muito bem. Esperei que o lobo avançasse outra vez e o atingi no focinho com o pedaço de tronco. Seu rosto virou para o lado e seu corpo perdeu a velocidade que avançava. Arrestei meus pés para longe, meu ombro parecia doer duas vezes mais agora. Encarei o lobo, seus dentes estavam manchados de sangue. Não havia percebido antes, mas agora conseguia ver uma luz dourada brilhando entre os dentes do lobo. Algo parecido com um... Cordão em forma de “X”. Era o cordão da minha mãe, o que ela sempre usava o que havia sido presente do seu bisavô, pra avó e pra mãe dela. Aquele lobo maldito, aquela criatura, havia atacado minha mãe... E agora ela talvez estivesse estirada no chão da nossa casa, sem vida. Aquilo fez meu peito arder, uma mistura de raiva, tristeza e completa fúria. Esqueci que meu ombro doía, esqueci que aquele troço tinha garras que iriam fatiar cada pedaço do meu corpo facilmente. Apenas investi.

Corri o máximo que pude e saltei, desviei das garras que tentaram me alcançar no ar. Meu corpo não hesitava, apenas se movia automaticamente, reagindo como se tivesse treinado pra isso a vida inteira. Quando cheguei ao chão ataquei com o bastão na lateral do corpo do lobo, ele se afastou rapidamente e mordeu meu braço. A dor foi alucinante. “Talvez algo parecido com o que minha mãe sentiu?” – pensei. Era o que eu precisava. Investi com ainda mais vontade, a lua me fornecia luz necessária para desviar e atacar. Passei por baixo de garras e mordidas, desviando e contra atacando o mais rápido que conseguia. Estava exausto. Eu e o lobo não estávamos nem um pouco inteiros. Ele sangrava e eu já sentia como se meu braço fosse cair no meu próximo movimento. Não aguentaria correr, e nem mesmo iria.

Com uma ultima investida corri até o lobo, ele pareceu entender que aquele seria o ultimo suspiro de um dos dois, talvez até dos dois, e investiu ao mesmo tempo. A ponta do meu bastão era afiada o suficiente para furar seu pescoço, e ele foi rápido o suficiente para cravar seus dentes na minha mão e perder um dente nela. Desmaiei, já estava sem forças. Agora tinha quase certeza que iria ver minha mãe novamente, talvez algo parecido com o céu viria. Meus olhos giraram nas orbitas, somente consegui distinguir uma silhueta clara sobre mim. Um rosto limpo e claro, parecido com uma ninfa...

É aquele não foi o fim, o meu, pelo menos. Quando voltei ao normal estava novamente em casa e a garota linda que eu vi antes de desmaiar estava ali, tentando me colocar no sofá.

– O que... O que aconteceu? – consegui falar com dificuldade.

– Nicholas... Tem muitas coisas que você precisa saber sobre seu passado, mas eu não sou a pessoa certa pra falar com você. Agora nos precisamos urgentemente ir para o acampamento meio-sangue.

– Não vou para lugar nenhum! Onde esta minha mãe? – exigi, estava nervoso. O lobo havia sido real?

Encarei a garota em silencio, ela sustentava meu olhar. Sem resposta ela apenas ergue o colar da minha mãe, o “X” ainda sujo de sangue e baba. Junto com ele havia uma carta, percebi a letra cuidadosa da minha mãe. Tomei-a nas mãos, junto com o cordão e subi até meu quarto.

A carta explicava que eu era somente meio humano, que meu pai era um deus e eu deveria ir para New York. A carta descrevia bastante coisa, como quando meus pais se conheceram. Coisas que eu prestaria mais atenção mais tarde. Minha mãe repetia em varias partes da carta que eu deveria ir embora, que eu precisava ir. Notei uma mala feita aos pés da minha cama e apanhei, duas passagens de avião caíram. Voltei para as escadas com pressa, parei diante da garota lhe entregando a passagem.

– Você vai me explicar tudo que puder, começando pelo seu nome.

– Tudo bem, tudo bem... Sou Nida, sou uma caçadora de Ártemis, mas o diretor do acampamento pediu que eu lhe encontrasse, já que estava perto de Paris. Como devia favores a ele vim aqui. Sua mãe já sabia sobre tudo, mas eu vim para apressa-la, pois você precisa de treino.

Aquilo, as palavras desesperadas na carta... Era tudo verdade? Não havia mais nada o que eu podia fazer além de confiar. Apanhei minhas coisas e fui para New York, talvez uma nova vida estivesse diante de mim.
Nicholas Du Couteau
Nicholas Du Couteau
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