Rio - Local público

Will we survive the sleep?

Sai do chalé de Atena não muito antes, decidida a conhecer um pouco mais do local que agora era considerado minha casa. Era meio estranho estar me adaptando ainda, já fazia um tempo que estava por aqui, mas a idéia de ser uma semi-deusa era tão difícil de acreditar, mesmo vendo as pessoas treinando diariamente com arcos e flechas, espadas, lanças e tudo mais... Eu nem tinha feito nada além de colher morangos.

Suspirei, sabendo que era minha culpa não ter realizado nenhum treino. Eu estava sendo idiota em adiar cada vez mais. Era importante para nossa sobrevivência. Eu sabia disso. Mas mesmo assim...Outro suspiro e em um gesto automático, quase inconsciente, peguei minha adaga, retirando-a da bainha presa em minha cintura - Alkis - Murmurei seu quase como uma saudação, sentindo seu peso em minha mão pequena. Não era desagradável, nem de longe.

Instintivamente comecei a girá-la pelo cabo. Se fosse analisar, não era algo muito inteligente a se fazer com uma adaga quando não se sabe manuseá-la direito, mas não era como se eu tivesse prestado atenção e parecia um gesto tão natural fazê-lo que não me importei, estava distraída em meus pensamentos e andanva por um local que só agora fui perceber ser a floresta. Sempre em frente, sempre em frente...

Só parei quando passei a escutar um barulho de água. Isso me chamou a atenção. Como que despertando de um pequeno transe, olhei em voltar, surpresa com o local. Era lindo, absurdamente lindo. E, de algum modo, lembrava minha antiga casa. O som da água confrontando as pedras, do vento nas árvores, os pássaros cantando. Lembrava-me da fazenda. Era reconfortante. Deixei um sorriso se espalhar pelo meu rosto.

Só que... - Aaaaii! - Gritei, mais surpresa que com dor, quando a minha adaga bateu na lateral da minha mão. Observei-a, agora sim me achando verdadeiramente idiota, eu esquecera que estava com a adaga na mão! Um filete de sangue começava a correr por ela. Quis rir, mesmo. E foi o que eu fiz. Não foi um riso muito baixo, nem tão alto como uma gargalhada. Só que... Como pude fazer isso?

Incrédula comigo mesmo, recoloquei minha Alkis no seu devido lugar. O machucado não estava doendo muito, mas estava doendo, pelo menos pôr um pouco de água gelada iria aliviar a dor. Sendo assim, me aproximei do rio, pela primeira vez reparando na figura que jazia ali. Seus cabelos eram negros, deveria ter uma altura mediana e uma tatuagem no seu braço ganhava destaque. O que imediatamente chamou minha atenção, porém sua expressão denunciava que estava dormindo. Lamentei baixinho. Eu não iria atrapalhá-la, não não;

Por isso, controlando meus impulsos, dirige-me até o rio e me sentei na beirada deste. Finalmente perto o suficiente para colocar minha mão nele. Assim o fiz. A sensação de refrescância foi imediata e minha mente foi quase toda tomada por ela. Quase. Uma parte ainda estava curiosa sobre a moça ao lado... Balancei a cabeça, tentando espantar esses pensamentos. “Não não. Você não vai acordá-la só para perguntar sobre uma tatuagem.”, me repreendi mentalmente, voltando minha atenção para o rio, minha mão machucada prosseguia nele.

Presto mais atenção nela, vendo o sangue que fluía se diluir na água, o corte deveria ter uns cinco centímetros fáceis. Balanço minha cabeça negativamente, ao mesmo tempo em que solto um uma risada baixa, relembrando a burrice de mais cedo. - É, girar a adaga não foi mesmo uma atitude inteligente – Falo baixinho, com tom de riso, enquanto esperava o sangramento estancar para retirar às mãos dali e ver direito o que fiz em mim mesma.

Deveria ter ficado um bom tempo com a mão de molho na água já, o ferimento parecia menos pior, apesar de ainda continuar sangrando. Eu tinha encontrava um novo jeito de me divertir, chamava: Rastros de sangue e diferentes modos de fazê-los conforme balança-se o machucado. Não era de todo ruim, dava para distrair. E como eu já tinha me acostumado com a dor, não era difícil fazer.

Foi dessa forma que uma garota do acampamento me encontrou. Na verdade, eu nem tinha reparado nela até estar se pronunciar ao meu lado. Eu quase ri com o tom de surpresa dela pelo meu ferimento, quase. Acho que ela me acharia um pouco louca se o fizesse, sabe, geralmente pessoas normais não riem de cortes que sangram sem parar.

- Não fui bem eu que fiz, foi a adaga. Ele resolveu que seria divertido testar a textura da minha mão, acho... - Omiti o fato de estar girando a lâmina na mão como se fosse um brinquedo. Acho que já tinhamos concordado que nãofoi uma atitude inteligente, certo? Já aprendi a lição. -E prazer, me chamo Ruby.- Virei-me em sua direção, abrindo um grande sorriso. No impulso, quase ofereci a mão machucado para ela apertar, mas, hum, acho que poderíamos pular o cumprimeito por hoje.

Resolvi que já era hora de tirar a mão dali, de toda a forma. Pelo menos eu poderia me sentar mais de modo mais confortável e agora um pano deveria fazer mais efeito que a água. Sendo assim, retirei a da água, vendo um pequeno filete de sangue se formar quase que imediatamente. Ajeitei-me melhor no chão, ficando de frente para a Noelle, enquando usava minha blusa para apertar o machucado, estancando o líquido vermelho que ainda insistia em aparecer. Fiz uma pequena expressão de dor com isso, apesar dos meus esforços em não desmostrar- Não está tão ruim assim, sabe? Logo vai passar.

Forcei um sorriso confiante a aparecer e a manter minha voz calma. Pessoas grandes tinham mania de se preocupar com qualquer coisa, eu queria eliminar qualquer chances da Noelle se preocupar com isso. Era só um corte, um pouco maior que o normal, mas um corte como qualquer outro. Nada que uns cinco band-aids bem arrumados e uns diazinhas não resolvam. Ia doer por um tempo, mas eera só. Eu iria sobreviver.

- Só fazer um curativo e pronto. – Balanço afirmativamente a cabeça ao ver que ela tinha entendido. Era exatamente esse o ponto, uhum, só um curativo e tudo certo! Não muito depois, Noelle acrescenta – Então, você é filha de quem?

- Filha de Athena, deusa da sabedoria! – Um pequeno sorriso orgulhoso apareceu nos meus lábios e até estufei um pouco o peito ao falar. Tudo bem que eu nunca tinha visto minha mãe, mas o fato dela ser deusa da sabedoria deixava-me um tanto feliz, mesmo sem querer. - E você, é filha de quem?

Perguntei, observando a Noelle brincando com a água para lá, para cá, quase como eu estava fazendo, só que sem a parte do sangue. Seus olhos estavam focados em um ponto não muito distante, um garoto que tinha chegado recentemente ao rio. Sem conseguir controlar a minha boca, eu estava perguntando antes que percebesse - Você o conhece? Ele é daqui? É seu meio-irmão? Você também tem meio-irmãos, não é? E meio-primos e tios novos...? – Franzi um pouco o cenho, não acostumada toda aquela nova parte da família.

E foi nessa pausa que eu reparei no que estava falando - Aaahh... - Meio sem jeito, virei meu rosto na direção da minha mão machucada, mirando-a como se fosse a coisa mais interessante do mundo. Ela tinha sido toda gentil comigo e eu desabei um interrogatório em cima dela. Não parecia muito certo, não não.

Will we survive the sleep?

- Tudo bem… – Escuto-a dizer e levanto minha cabeça para encontrar um sorriso no seu rosto. Sorri de volta, sem nem pensar. Ok, talvez ela nem tenha ligado. - Eu não o conheço, mas provavelmente deve ser um semideus novo. – Ela dá de ombros, novos semideuses não pareciam ser incomuns. – Sim, tenho vários meios-irmãos e irmãs... Tios novos, e tudo mais. – Balanço a cabeça em entendimento, é é. Realmente outros deuses poderiam também ter muitos filhos, faz sentido. – Aaah, sou filha de Afrodite.

Ah, por isso ela é tão bonita..., pensei. E ia comentar algo como isso se uma voz atrás de minha de mim não tivesse interrompido qualquer intenção - Podem me dizer quem são vocês? – A voz mais intimou que perguntou. Virei-me, tentando focalizar a dona desda e és que a moça da tatuagem que antes eu queria acordar estava acordada! Não era ótimo? Seria, se ela não tivesse segurando uma adaga contra a gente. Tsc, nível de esconderijo zero o dela.

- Estamos apenas relaxando aqui. E pode largar a adaga, não vamos fazer nada contra você. Só estamos conversando. – Verdade, muito verdade. Aceno afirmativamente ao lado da Noelle, tentando manter meu rosto o mais amigável possível.

- Só conversando, pois é, pois é. – E, convenhamos, porque iríamos tentar fazer algum mal a ela? Olhei curiosamente em sua direção, aguardando sua próxima reação. Era uma incógnita, sabe? Apesar de eu realmente querer que aquela adaga sai de questão, aham. Elas podem machucar, podem sim.

Will we survive the sleep?

Past Heartbreak

Will we survive the sleep?

- Bom, se você diz... – A moça disse, enquanto guardava a adaga e se sentava de novo. Ao meu lado, a Noelle mexeu os lábios formando um “Louca", rodando o dedo ao lado da cabeça. Eu sabia, meu pai tinha me ensinado que não, não era bonito rir das pessoas, mas eu não consegui segurar a risada depois dá cena que a Noelle fez. Coincidência ou não, a moça levantou logo depois e começou a andar para longe do rio.

- Ops! – Exclamei, colocando minhas mãos sobre a boca, para sumi com o riso que ainda persistia ali. Er... Acho que as pessoas de fato não gostavam que rissem delas. Observei os últimos resquícios da presença da garota, conseguindo controlar qualquer permanência de sorriso. Na verdade, repassando toda a situação, era um tanto quanto confusa.

- Ok, isso foi um tanto... hum... estranho? – Olhei para Noelle, em dúvida. Um “Todo mundo aqui é assim ou foi só ela?”, ficou martelando em minha cabeça. Bem, se a Noelle acordasse no meio do rio com pessoas em volta dela, ela também os ameaçaria com uma adaga? Er... Eu realmente esperava que fosse só ela.

Fucking Fallen Angel

Fucking Demigod, Bro!

Já era noite quando eu havia deixado o refeitório, e mais uma vez sem dar ouvidos ou importância a sugestões dos meus irmãos havia resolvido sair pelos cantos do acampamento tentando encontrar lugares novos dos quais não sabia a existência, como havia acontecido com o estádio. Não sei o que pode se passar na cabeça de uma pessoa perturbada o suficiente para que em seu quarto dias e apenas, como semideus, tivesse a genial ideia de entrar na floresta para descobrir o que encontraria lá. A verdade era que tinha 90% de chance de eu dar de cara com mais um simpático monstro, enquanto apenas 5% eram chances remotas de eu achar algo de fato interessante e as outras 5% eram as chances de eu me perder ali. Ok... Talvez 1% de achar algo interessante e 9% de me perder porque... Bem, eu havia demorado um pouco para perceber que quase todas as árvores eram exatamente iguais, e que não tinha total certeza se eu estava vindo do Norte ou do Leste... Mas não importava, eu estava ali para isso mesmo.
Depois de um tempo de caminhada, meus ouvidos conseguiram captar sons de água correndo, que provavelmente deveria estar vindo de um rio, não muito longe de onde eu estava. Usando do meu senso incrível de direção, que era em falta em meu corpo, caminhei em direção ao som, tentando atravessar pela floresta de árvores altas e em fim, encontrar o córrego que corria ali. Era um rio não muito largo, mas volumoso e aparentava ter uma correnteza não muito calma. Com a respiração um pouco alta pela caminhada e pelo fato do meu total sedentarismo, sentei-me, apoiando em uma pedra que estava ali, olhando para as estrelas. Eu não estava de fato perdido, eu poderia usar meus sapatos para voar por cima das árvores e achar a direção do acampamento... Eu esperava. Mas a noite estava bonita e ainda era uma criança, fora que a vontade que eu tinha de voltar para o chalé naquele momento era mínima. Havíamos tido ovo no jantar e conhecendo bem alguns dos meus irmãos, haveria ovo escondido nos armários, para dar um delicioso aroma de ovo velho nas roupas de algum sujeito... Eu sabia disso porque era exatamente o que eu havia feito ao passar por lá, e conhecendo bem minhas pegadinhas, o aroma do chalé seria tudo, menos agradável. O cheiro das plantas e da água doce do rio, eram pelo menos vinte vezes mais atrativas.

Lillith C. Clairwather

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Fucking Fallen Angel

Fucking Demigod, Bro!

Olhando para lugar nenhum e conseguindo pensar em nada, o que para mim era um talento monumental, tirei do bolso do casaco e pequeno cantil que trazia comigo, dando um longo gole e soltando um suspiro ao sentir o doce sabor estourar em minha boca. Não, não havia vodca, cachaça ou qualquer outro tipo de bebida com teor alcoólico dentro e sim... O Meu suco de uva. Como um filho de Hermes, conseguir bebidas no acampamento não era algo realmente complicado, digo, com o contrabando que rolava entre mim e meus irmão, eu conseguiria o que precisasse das mãos deles, porém eu não acreditava muito na teoria de um um cara precisava gostar de bebida para ser mais macho. Eu costumava beber em festas e coisas do tipo, mas beber sozinho para não curtir o efeito com alguém me parecia simplesmente estúpido e sem sentido.
De repente, vindo da mata, pude escutar leves barulhos de passos caminhando na direção onde eu estava e fazendo-me automaticamente, levar a mão até a faca que guardava comigo. Não me movi, apenas dei mais um gole no cantil parando para descobrir de onde vinha o barulho. Se era um monstro, não havia reparado em mim, pois não tentava ser cauteloso com os passos barulhentos.
Tive de piscar algumas vezes com a imagem que saiu das sombras, diante de mim, iluminada por nada além do brilho da lua naquela noite. Uma garota que por um chute teria seus dezessete anos, surgiu os cabelos loiros, uma pele pálida e tão bela que parecia brilhar e olhos tão azuis, que devo ter passado um momento observando a cena. Não. Não. Não. Pisquei algumas vezes, desviando o olhar e voltando para o rio. Eu já havia tido uma experiência nada agradável com alguns filhos de Afrodite e já estava realmente cansado de toda aquela hipinose por beleza. E se a garota não era uma filha de Afrodite, seria algo que conhecia bem também: Uma empousai. Parando para pensar agora, era engraçado como eu tinha alguma praga de tentar ser seduzido pelo meio do caminho... Seja por um monstro ou seja por um cara filho da deusa do amor. Depois de estar suficientemente perto, a garota me cumprimentou, chamando-me a atenção, abri o sorriso brincalhão que era o único que sabia realmente usar, e ergui a mão, em sentido de aceno.
-Olá. Meio tarde para um passeio, não acha?

Lillith C. Clairwather

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A garota retrucou minha pergunta, se sentando ao meu lado e parecendo realmente tranquila em estar no meio da floresta sozinha. Abri um sorriso de canto, enquanto balançava a cabeça em negativo e dava mais um gole em meu cantil. Ergui uma sobrancelha, abrindo um mísero sorriso em tom irônico e observando-a por um tempo.
-Eu sou grandinho e sei me defender. Mas uma moça assim sozinha... -Sorri. -Eu posso ser um monstro aqui do seu ladinho e você nem ia sonhar com isso sentada aqui.
Pisquei dando de ombros enquanto me virava mais uma vez para o rio, apoiando os braços em meus joelhos. A garota acrescentou em seguida que seu nome era Lillith, se apresentando, e chamando minha atenção quanto ao seu nome. Eu o conhecia de algum lugar, já havia ouvido em algum canto. Lillith, um demônio. Não era muito reconfortante, mas a garota definitivamente não me assustava de onde estava agora, e sim parecia simpática, olhando para o cantil com desejo nos olhos. Abri um sorriso.
-Dama da noite, certo? O que significa Lillith. -Falei em tom de ironia, enquanto organizava minha mente aos poucos. -O nome de um demônio pode ficar contraditório para uma garota como você. Eu deveria ter medo de te encontrar a noite sozinha, enquanto eu, um pobre semideus inofensivo caio na sua conversa? -Abri um sorriso lhe erguendo o cantil logo em seguida, provavelmente satisfazendo o desejo que a garota mostrava ao olhar para minha bebida. -Sou uma pessoa muito desligada, mas até eu reparei que quer dar um gole. -Dei uma risadinha enquanto lhe dava uma piscadela. Ergui a mão logo em seguida. -Joseph, aliás.

Lillith C. Clairwather

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Lillith aceitou a bebida sem hesitar, e como se estivesse morrendo de sede, virou todo o líquido em seus grossos lábios, acabando com o que havia dentro. Não pude deixar de sorrir com a cena. Estava ali uma garota sem cortesias e sem intenção de agradar e ser conveniente o tempo todo... Devo dizer que simpatizei com ela por esse fato, considerando que eu, modéstia parte, era a pessoa mais inconveniente que um dia já andou na face da terra. Peguei o cantil vazio e assentindo o coloquei de volta no bolso do casaco. Ergui as mãos em rendição fazendo uma careta.
-Não se preocupe com isso, eu te ofereceria mais, mas não costumo andar com meu estoque no bolso. -Sorri enquanto parava por um momento, mais uma vez me vendo perdido em como ela parecia bem a pouca luz. Praguejei em minha mente, enquanto revirava os olhares. Aquilo estava começando a ficar chato, mas... Alguma coisa naquele corpo tão bem esculpido me dizia que a garota não deveria chamar muito menos atenção a luz do dia. Mudei de posição desconfortável, limpando a garganta. -Então, qual seria o deus de junção de Dionisio e Afrodite?
Perguntei me referindo ao fato de sua beleza tão grande e de ela ter uma paixão quase absurda pela fruta uva, que dava origem ao vinho. Parei por um momento pensando em minhas palavras, como sempre não calculadas e franzi a testa em tom de repreensão. Dei uma risada em seguida.
-Isso soou como uma cantada barata de semideus, me perdoe. -Dei de ombros enquanto revirava os olhos. Essa parada de semideus era muito confusa. Para cantar alguém não era mais possível usar o termo sereia, que agora era uma ofensa e sim compara-las a figuras como ninfas ou filhas da deusa do amor. Até as cantadas eram mais complicadas! Não que eu estivesse tentando cantá-la, de qualquer forma. -A boa notícia, é que não comecei com as paradas bregas como: Gata, você é parente de Zeus? Porque te achei uma deusa.
Pisquei, fazendo uma careta logo em seguida e dando uma risadinha.

Lillith C. Clairwather

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Fucking Demigod, Bro!

Uma filha de Nyx então. O sorriso se alargou um pouco em meu rosto, enquanto eu assentia com o total sentido que essa informação fazia. Isso explicava o porque de ela estar tão atraente de noite, e isso explicava o porque da escuridão lhe cair tão bem... Mas ainda não explicava a tara pela uva, mas isso não era problema. provavelmente éramos duas pessoas distintas partilhando de um mesmo gosto, o que era de fato interessante. Já havia encontrado uma primeira semelhança.
-De quem sou filho?
Abri um sorrisinho sarcástico, enquanto me sentava mais perto da garota, e erguia as mãos para o ar, olhando para um ponto, como se meus pensamentos pudessem ser vistos. Fiz minha melhor expressão de mistério e em seguida abri um sorriso ainda olhando para o nada.
-Imagine o deus mais da hora do Olimpo, o cara mais interessante e divertido.
Falei em um tom exagerado abrindo um sorriso em seguida e olhando para ela com uma sobrancelha erguida. Ergui três dedos em sua direção, olhando para minha mão.
-Tem três chances. Se errar faz algo que eu quero, se acertar, faço algo que queira. Combinado?
Pisquei com um sorriso. Não era nada demais, eu só gostava de tornar as coisas mais interessantes. Era o que contribuía de fato para o dinamismo. Olhei para Lillith esperando-a adivinhar. Acho que não era tão difícil assim.