Gods and demigods
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A Espada do Cavaleiro [Grécia] - Elizabeth, Gabrielle e Lexi.

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Mensagem  Hades Seg Jan 14, 2013 7:40 am

Relembrando a primeira mensagem :

A reunião do trio

A vida no Acampamento Meio-Sangue era, por vezes, somente uma vida alternativa; ou, se preferir, uma vida de parâmetros diferentes. Para se habitar lá, habilidades eram necessárias sim,afinal quem dispensa um bom guerreiro defronte ao exército inimigo? Entretanto, essas habilidades eram instruídas, eles tinham do seu lado do campo de batalha o centauro que treinou o semideus mais forte do mundo. Quem, dentro daqueles chalés, não gostaria de ser um semideus mais forte do mundo? Agora, quando entravam, uma doutrina não lhes era ensinada. Talvez, arrisco dizer, eram mascaradas por todos que ainda acreditavam na ficção de suas limitadas mentes. Juízo claro, ponderação, sensatez, equilíbrio, ou como seja chamado eram atributos daquele de bom senso, também denominado: realista. Não espere que as fronteiras lhe sirva como um agasalho nos dias de frio até o início da meia idade, porque você cresce, e não se esqueça que sempre existe um sol lá encima. E então, nessas horas de calor - encare como quiser -, você vai derreter, pois estava usando o casaco apertado e não poderia retirá-lo. Há teorias e teorias para toda essa coisa do realismo, do heroísmo e etc. Há heróis que nascem heróis, não veem distância do útero de sua mãe para uma espada, seu destino foi escrito e assim será. Há heróis que pedem uma oportunidade para serem heróis, eles escreverão seus destinos e jamais ninguém interferirá nele. Agora, há heróis - se me permite dizer, os meus preferidos -, que nascem com um destino incompleto, escrito até a parte em que terão a chance de serem os maiores heróis, e daí então tudo que existe é uma grande lacuna a ser completada por eles. Receio dizer, que heróis com o destino escrito, tendem a esperar pela morte iminente.

Dez em ponto, fazia uma grande escuridão no céu, na direção da floresta. Poucos semideuses já se aventuraram no meio daquelas densas árvores, e por isso naturalmente ficaram inquietos. A atmosfera dentro das fronteiras estava tranquila, ainda mais na hora em que todos descansavam suas cabeças no travesseiro. Mesmo assim, indefinidas irrequietas, no chalé de Hermes, insistiam em olhar para lá. Nem todos viam o que elas tinham o privilégio de ver, uma espécie de vórtex esbranquiçado tomava conta do céu, alguns quilômetros dali, ventos impetuosos inclinavam o tronco das árvores, arrancando-lhe folhas, frutos e galhos finos. Algo muito mais longe dali estava acontecendo, não simplesmente um fenômeno climático, turbilhões de água formavam funis que redemoinhavam rapidamente, devorando tudo. - Incrível, sim? - indagava uma voz, muito parecida com aqueles locutores de rodeios, levando uma arquibancada inteira a loucura com suas rimas. Ainda sim, sua voz era imensamente tranquila. Lexi inclinou seu corpo para frente, afim de olhar pela janela quem falara aquilo. O homem era careca, tinha um cavanhaque e estava sem camisa. Tinha uma boa forma, não era de se negar, trajava na parte inferior uma calça justa, azul claro. Seus traços eram bonitos também, com alguns pequenos ajustes, um implante de longos cabelos loiros e uma prancha debaixo do braço, seria um surfista, apesar da idade aparentemente avançada. - Que tal estão essa indefinida hoje? Uma bela noite para despertar a Fome entre os homens e trazer o apocalipse do mundo, não? - zombava ele, com ar superior a todas as coisas, talvez até Poseidon não era páreo para seu ego. - Deixe-me apresentar. Chamo-me Ponto, um velho deus que o pai... perdão, esqueci que não posso contar. - ele gargalhou escandalosamente, fazendo com que a garota olhasse aflita para os lados, rezando para que ninguém tivesse ouvido. - Sabe, eu apreciaria uma ajuda. Vamos ser honestos aqui. Lhe darei poder se me ajudar a libertar meu filho, o pobre anda tão chateado acorrentado debaixo de uma ilha... - por um instante, apenas por um instante, fez com que o sentimento de confusão da garota se transformar em pena.

Adormeceu, infelizmente.

Amba partilhavam de um só sonho, mas... não, mais alguém se manifestava ali, várias presenças num mero sonho. Lexi logo reconheceu a filha de Atena que lhe guiou pelo acampamento, seu nome era Elizabeth Swan. Não era uma coincidência, Elizabeth tinha uma mente avançada, digna de uma filha da deusa da sabedoria, e estava diretamente ligada com aquela jovem que se enquadrava no perfil de herói que tinha um grande traço indefinido em seu destino. A outra; porém, era desconhecida, tinha cabelos negros e emanava uma aura fria como a neve. No sonho, eram apenas plateia. Conseguiam sentir o odor pútrido do local, seres andavam gemendo por um grande campo aberto, outros apenas estavam deitados no chão de terra, em posição fetal, resguardados por capuzes marrons, já esfarrapados. Mas só um deles interessava ali, era um homem por volta dos trinta anos de idade, seus músculos eram bastante evidentes. O homem, exatamente como estava no dia em que morreu, tinha cabelos ralos e uma barba mal feita. Seus olhos eram perturbados e suas mãos apertavam um objeto um tanto estranho, que logo viriam a constatar que eram rédeas velhas que ele jamais soltara. Sua boca estava completamente fechada, não emitia qualquer ruído que fosse, diferentemente dos outros ali, mas seu corpo vibrava incessantemente. De repente ele pareceu notar a presença das três ali, auras vivas no mundo dos mortos - embora a ceifadora não estivesse completamente viva -, provavelmente unidos ao Asfódelos num sonho. - Me ajude... sou Belerofonte, vocês precisam dizer a Hades que... sei onde encontrar a espada para derrotar o monstro de Rodes. - balbuciou ele, entre batidas de queixo e secas tossidas. Então, três mulheres aladas riam à distância, com chicotes flamejantes e tochas.

Acordaram em outra surrealidade.

Quando acordaram, aparentemente estavam em outro sonho. Embora realmente parecesse, era muito real. Estavam cada uma em uma cama, uma do lado da outra, num quarto com paredes de pedra. As camas eram realmente confortáveis, e até seria mais se não se encontrassem em um lugar estranho, com três estranhos as observando. O primeiro, sentado na beirada cama do meio - a de Lexi -, era um homem com intensos olhos azuis, era magro e vestia um sobretudo beje. - Fiquem calmas, sou Morpheu. Esse é meu pai, Hipnos, irmão do seu mestre, Gabrielle, mas acho que já sabe. Esse, nosso senhor, Hades. - ele apontava em direção aos dois homens, com a palma da mão aberta. Estavam um do lado do outro, o homem prateado e alado as olhava fixamente, um tanto quanto preocupado, como se visse tudo que elas viram naquela noite, e de fato todos ali presentes viram. O outro estava mais calmo, era provavelmente Hades, segundo Morpheu, tinha cabelos negros e um cavanhaque bem feito. Seu casaco acinzentado era amedrontador, cabeças tentavam saltar do traje. - Não é sempre que o velho Ponto dá as caras, para convencer semideusas a se reunirem a eles. - falou o senhor do submundo, com uma voz rouca e um tanto peculiar. - Teria algo nesse sonho que deveríamos saber? Afinal, vocês foram as escolhidas para derrotar o monstro. - disse Hipnos, olhando para Hades, como se quisesse confirmar o que disse. Vejam bem. Temos um monstro aparentemente indestrutível nas mãos de Pontos, e sabemos bem qual é o próximo alvo depois de Atlântida: nós. Então, por que não deveríamos apostar em semideuses? Raramente preciso deles, creio que não me decepcionarão. - Hades discursou, calmamente, fitando as semideusas com ar interrogativo, à frase final. Algo na sua voz e olhares denotava que ele não falava aquilo apenas para as semideuses, e algo ainda maior dizia que não eram só elas que estavam realmente agonizadas com tudo que estava acontecendo.


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Última edição por Hades em Qua Jan 16, 2013 6:48 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Annia van Bartz Sáb Mar 09, 2013 5:18 pm



A verdade sobre Lexi!




Tudo, aparentemente, continuava igual, continuava presa naquela caixa apertada, que lhe deixava cada vez mais desesperada. Socava, com todas as suas forças, a madeira que formava a caixa, gritava, aclamava por socorro, precisava, de qualquer forma, arranjar alguma forma de sair dali. Mas, de repende, notou que tudo estava diferente, havia ocorrido mudanças ali, suas mãos não se colidiam mais com a madeira dura. Agora ela se encontrava em uma espécie de casulo, o que já era algo melhor, porém era igualmente perigoso, não sabia o que tinham construído aquilo. O único problema era que as teias, que formavam o casulo, aparentemente era feitas de aço, tão resistentes quanto o material, que mesmo não sendo um dos mais resistentes, era forte o suficiente para prender a jovem.

De repende o medo havia ido embora, agora ela conseguia respirar normalmente, não soava frio mais, sua mente estava mais clara, se sentia muito melhor, era como se seu cérebro voltasse a controlar seus batimentos cardíacos, sua respiração e as suas ações.
- Quem és tu, Lexi? Apenas diga-me: Quem és tu? Não minta ou oculte, ou perecerá aí dentro até a morte. Assim como seus amigos vão. - Uma voz fina estava em sua cabeça. Agora o medo havia voltado, dominava todo o seu corpo, era como se um turbilhão de vento estivesse dentro dela, destruindo tudo. Lexi engoliu um seco, não conseguia imaginar como responder, de forma correta aquela questão. ”Como assim quem sou eu? Eu sou Lexi, filha de Poseidon.” Não sabia como responder àquela pergunta, ao questionamento mais filosófico que já lhe fizeram. Então, depois de respirar fundo, a jovem por fim falou: – Eu sou Lexi, uma filha de Poseidon, uma mera mortal que, assim como todos, tem seus defeitos e qualidades, seus medos e valores. Sou uma pessoa que começou a escrever sua história, começou a enfrentar seus medos e oponentes, sempre com a cabeça em pé e com determinação para sobreviver, conquistar a admiração dos outros e, principalmente, de meu pai. Sou uma alma aprisionada em um corpo, um espectro que não pode se libertar sem que antes o corpo venha a perecer, sendo assim a alma é libertada, porém vai para uma nova prisão, o submundo, ou seja, sou uma aura aprisionada em um mundo de sofrimento e traição.Sou uma criança, uma adulta e uma adolescente, tudo ao mesmo tempo, sou mais uma em um milhão, porém, ao mesmo tempo, sou única. Essa sou eu, Lexi, uma pessoa formada por antíteses. - Disse com certeza, buscando a sua verdade em seu interior. A única coisa que lhe restava a fazer naquele momento era esperar, esperar que tudo desse certo, por isso fechou os olhos e agradeceu ao seu pai, por tê-la aceitado, assumido.
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Sáb Mar 09, 2013 9:56 pm

A ultima coisa que me lembro, foi a imagem de uma flauta flamejar ali na superfície da concha. Podia ser um canarinho, uma papoula, uma moeda, mas tanta faz... Pode ser uma flauta mesmo, quem tá ligando. Agora que eu desabafei pra uma concha, nada mais me importa. Posso ser jogado no lixo que ninguém vai notar minha falta. Enfim, fora a flauta ali desenhada, uma intensa iluminação assolou-me. Uma luz forte, quase como a do Sol. Estranhamente, consegui abrir meus olhos com facilidade, como se a luz não fosse lá grande coisa. Senti o chão sumir debaixo dos meus pés e minhas entranhas subirem, como se eu estivesse numa montanha russa, ou em queda livre. O céu não estava claro, mas nem tampouco escuro, era o crepúsculo do dia. Linhas nuvens amareadas, num céu alaranjado pela luz vermelha de um Sol poente. Abri minhas asas e notei que algumas penas se soltaram de minhas asas. As penas eram negras e isso me era estranho, já que minhas asas são brancas rajadas de dourado. Olhei de canto, ainda cético e notei asas enormes, negras como o petróleo. Espantei-me, como aquilo era possível? Senti minhas mãos pesadas e no lugar dos meus equipamentos, havia uma grande foice empunhada pelas minhas mãos. A foice era leve, como se eu soubesse como lidar com aquele item. Meus olhos, apesar de admirados, visualizavam três casulos transparentes, presos numa grande teia. Neles haviam três corpos, aparentemente vivos, pois conseguia ver a intensidade de suas almas (não me pergunte como eu sei disso): Lexi, a filha dos mares, Elisabeth, a filha da estratégia e Eu, Abel, filho do sono. Na hora estranhei, mas não pude fazer nada, apenas indagar o motivo de eu ter uma cópia presa dentro de uma cápsula. Não somente eu, mas o que as garotas estavam fazendo ali e onde estaria belerofonte? Perguntas bobas e sem respostas.

Meu corpo tensionou, quando percebi uma mulher linda de olhos verdes, como feitos de vidro, arregalados. Seus punhos estavam cerrados e seu corpo era coberto com um vestido elegante de tons do mar, como o marinho. Estranhamente, meu corpo se movimentou involuntariamente, erguendo a foice o mais alto possível - Responda-me, agora. Quem és tu, ceifador? A resposta é só uma, e dada errada, terás de ceifar as almas de suas amigas. Mas, se a resposta vir errada da parte delas, terás de ceifar a si mesmo - Assim que ela acabou de falar, meu corpo todo recebeu a mensagem e automaticamente me posicionei na frente da filha de Poseidon. Eu não sabia o que era, mas sabia que a qualquer momento eu ceifaria a vida de Lexi. Contra a minha vontade, eu teria que lançar sua alma no reino de Hades, sem que ela pudesse resistir. Se eu errasse, a filha de Poseidon iria pagar pelo meu erro, e se eu errasse novamente, seria a vez de Elisabeth pagar pelo meu erra, até que eu mesmo sofresse as consequências de meus erros.

Quem sou eu? Dizia a mulher. um ceifador? Pelo menos era isso que a moça de voz horripilante afirmava em sua pergunta. Eu não posso ser um ceifador, a morte é meu pior pesadelo. Perder alguém ou mesmo me relacionar com alguém que possivelmente vai me largar, é um inferno pra mim. Eu não posso ser um ceifador, tampouco posso ser hipócrita e achar que eu nunca ceifei a vida de alguém. Tenebris carrega o sangue de muitas criaturas, pessoas e até de um deus e entidades. De onde veio esse medo terrível do meu tio Thanatos? Por que tenho tanto medo das trevas da morte ou mesmo da sombra do desconhecido? Tenho tanto medo de perder as pessoas de que gosto que até hoje guardei essa merda de temor aqui no peito, e agora não há mais jeito de arrancar essas raízes que me sugam a coragem de enfrentar esse medo. Acho que é por isso que eu luto pela honra de meu pai. Tento eliminar um medo, subjugando-o com a coragem de um ato. Meu corpo estava fugindo de meu controle. Meus músculos estavam tensionados, e por mais força que eu fazia, era impossível parar o movimentar da foice. Meus cabelos dourados estavam ficando ensopados pela força que e fazia e, nem mesmo bater as asas para voar dali eu conseguia. A chuva de penas negras era um convite para o inevitável, o luto de Poseidon pela vida da filha.

Eu preciso parar de pensar na situação e responder a pergunta dessa mulher estranha, e espero responder de forma sucinta e correta - Eu sou o filho do ouro, e sobrinho da prata, sou as papoulas do campo, sou um flautear harmonioso e sou a vida tomada pelo fio da espada, sou o sono e a morte, me chamo Abel, filho de Hipnos e sobrinho de Thanatos. Sou aquele que tem o poder do sono para fazer um ser adormecer para todo sempre. Sou a morte em forma de sonho. Sou o fim das coisas, porem sem decomposição, apenas eternizando um rosto belo e dorminhoco. Sou o ceifador de sonhos e de almas. Sou aquele que detém o poder do sono dourado e se meu tio quiser, ofereço minha vida a ele, e também serei aquele com o poder da morte prateada - Olhei para os céus, e clamei ao meu tio Thanatos. Eu farei a coisa mais louca da minha vida, mas se for preciso, e bom, é preciso, dedicarei o resto de meus dias a ele, em troca dos meus temores - Thanatos, tio, peço que escutes um filho de teu irmão. Peço que me envolva nas sombras da morte e das asas da solidão e me torne um ceifador de teu batalhão. Se atenderes o meu clamor, tome meus sentimentos e meus temores e em troca de um coração vazio, devoto meu fôlego de vida a te servir - Olhei para a mulher de azul, encarando-a - Sou aquele que não quero mais temer a morte ou mesmo me manter ligado sentimentalmente com as pessoas que possam me magoar, não quero mais amar ninguém e não quero mais sofrer por ser solitário. Sou aquele que manterei a família em primeiro lugar e farei de tudo para que meus preciosos permaneçam em segurança. - Voltei a olhar meu alvo, Lexi, e agora tinha certeza de quem eu era e não precisava temer respostas eradas. O importante é eu ter convicção de quem eu sou, e não importa se minhas asas são alvas ou negras, se eu vou dormir ou morrer, se eu adoro ouro ou o brilho da prata. Olhei novamente para aquele par de olhos verdes e bradei - Não sou ouro ou prata, sono ou morte, nem mesmo nada que me separa dessa linha tênue... Sabe moça, meu nome é Abel Otto Drowsiness, sou Electrum(1)e o sono da morte, adoro papoulas(2) e a unica coisa que temo, é uma noite de trovoada(3)! - Se eu tiver que ceifar Lexi depois dessa, será para um bem maior.

Fechei meus olhos e comecei a me deleitar da presença do meu querido, e não mais temível tio, Thanatos. Ele é mais parecido com meu pai, do que se pode imaginar. Todos acham que ele é o deus daquele tipo de morte mais violenta e desgraceira de todas, uma morte sofrida e cheia de berreiro. Aquele tipo de morte que se morre aos poucos e dolorosamente. Porem, não é bem assim. Esse tipo de morte, quem promove, são as Keres, as irmãs dele. Meu tio, é o deus ou espírito da morte não violenta. Dizem que o toque de Thanatos é gentil, assim como o tocar das mãos de meu pai. De qualquer forma, quem liga pra isso né? Abri os olhos e contemplei o crepúsculo.

(1)Electrum [uma liga natural de ouro e prata]
(2)Papoulas [flor simbolo dos gêmeos Hipnos e Thanatos]
(3)Trovoada [Alusão ao fato de Hipnos temer Zeus, por causa de um favor concedido a Hera]


Armas Levadas:

PASSIVO:

ATIVO:

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Mensagem  Lyra Benson Dom Mar 10, 2013 9:03 am

Meus olhos lacrimejavam e ardiam mas eu não conseguia fecha-los, então eu me toquei do que acontecia. Lágrimas ainda escorriam por minha pele, que já não conseguia sentir mais quando tocava. Olhei para baixo e viu suas oito pernas,oito? sim tinha oito pernas, cheias de espinhos e pelos, como uma aranha. Em sua frente, três seres, envolvidos por teia. Atrás desses três seres, mais dois, um homem alado e obscuro, que levantava uma foice, e ao seu lado, uma mulher de vestido azul.
- Quem és tu, inimiga da sabedoria? Quem és tu? Responda errado, e terá que devorá-los, para que a foice possa ceifá-los. - a voz fina da mulher me deixou abalada emocionalmente, isso se eu ainda poderia considerar-me Elisabeth. O que dizer?Eu era Elisabeth não era? A filha de Atena que entrou em missão com duas indeterminadas,perdeu uma delas e estava prestes a Devorar a outra, eu faria isso? Não eu não podia, eram meus amigos ali, eram Abel e Lexi, as pessoas por qual passou por tantas coisas nos ultimo dias. Respirei fundo e então tentei dar uma resposta plausível.
-Eu sou a filha da sabedoria, a menininha que era assustada com o mundo, mas que cresceu e se tornou uma guerreira, aquela que enfrenta a realidade como é, que tem medo de perder a família e os amigos, que faria qualquer coisa pelos mesmo, a garota que tem orgulho de ser filha de Atena, que sente muita falta da família que deixou em Londres,mas que nunca deixou de ama-los. Sou a pessoa mais confusa do mundo,aquela que quer dar orgulho a mãe, eu sou apenas a garota determinada a superar a si mesma.-Disse firme e fui sincera, é mais revelações sobre mim, o que era isso afinal, um teste de revelações? me expus de novo,mas eu não podia machucar Lexi e Abel, agora era ver o que acontecia.
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Mensagem  Hades Sáb Mar 16, 2013 5:54 pm

A ponta da foice tocou o casulo de teia e parou, Abel tinha agora total controle sobre ela. Seus olhos foram muito além do que costumavam ir, muito além do que seus singelos e acolhedores olhares sonolentos costumavam ir, um menino que cativava as pessoas por ser cândido. Não, agora seu respeito era baseado em trevas, seu respeito caminhava de mãos dadas com temor. Finalmente, Abel conseguiu focar sua visão: ele não via apenas a essência da alma de seus amigos, em especial a sua, que naquele momento brilhava mais forte; ele via forma nas trevas, formas que talvez jamais teriam significado para ele, talvez monstros ou deuses, talvez apenas trevas. Olhou para o lado, não havia mais nenhuma mulher ali, era seu tio. Com o olhar fixo no horizonte, Thanatos jogou a cabeça para trás afim de retirar de sua face um fio negro de seus cabelos que caia na testa. Defronte a escuridão que havia se instalado no local à chega da Morte, quase não se via as asas do deus. - Muito bem, rapaz. Partilharemos juntos do mesmo medo. Por hoje, está dispensado, mas espero que saiba que ainda será testado, almas apagarão pela sua mão também, a partir de hoje. - e então, como se sua asas houvessem congelados, não conseguiu move-las. Caiu.

Lexi pareceu ver uma mão estendendo-se para ela, e logo agarrou-a vorazmente. Com força incomum, a mão puxou-a e a garota estava fora do casulo, sentada num grande assento, com estofamento verde, feito de ébano. Ao seu lado, um homem de estatura mediana, lá pelos cinquenta anos de idade. Na sua cabeça estava repousando uma coroa dourada, com algumas asas adornando-a. Ela sabia bem quem era, não haviam dúvidas agora. - - Minha filha, não costumo fazer isso muitas vezes, mas não costumo deixar minha prole à merce de conchinhas feitas por Ponto. Não feitas por Ponto, se fosse só uma conchinha talvez. - ele tossiu, antes que a semideusa notasse que ela e seu pai estavam de mãos dadas. - Terá meu apoio quando precisar, ou possivelmente algumas vezes não. O que importa é que saiba que é minha filha, e que não existe outro destino para ti que não seja a de uma guerreira. E... aproveitando a oportunidade, mande um abraço para Belerofonte. - dito isso, desfizeram-se as mãos e ela sentiu que voltou ao casulo. Socou-o mais uma vez, somente por hábito ou instinto, e o casulo abriu-se.

Elisabeth estava de novo à bordo do navio de Belerofonte. Num momento estava sozinha, e de repente apareceu Abel, caído no convés, com uma foice em mãos. Posteriormente Lexi, que foi mais barulhenta, e caiu com força no pavimento de bordo do barco. Recordava-se vagamente de uma mulher ajudando-lhe, e então desmaiou. Antes que dissesse qualquer coisa ouviu os berros de felicidade de Belerofonte, o remos do trirreme estavam movendo-se sozinhos. - Isso! Vamos, vamos!.
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Sáb Mar 16, 2013 7:23 pm

Quando eu achei que ia destruir uma das garotas, ceifar suas almas sem misericórdia alguma, meus músculos voltaram ao comando do meu cérebro e eu a lâmina da negra foice, apenas arranhou o casulo. Soltei meu fôlego aliviado. Não queria ter matado uma pessoa por erro meu, ainda mais uma colega de trabalho. Senti uma energia especial e sombria percorrer o meu corpo. Não sabia ao certo o que era, mas era como se eu tivesse liberado o poder de Tenebris, minha espada negra. Em todo caso, fora meu alívio, meus olhos estavam estranhos. Não era como se eu tivesse levado um soco no olho, mas algo estava diferente. Meus olhos estavam meio que embaçados ou sei lá. Corri os olhos nos casulos e continuei vendo as almas circulantes das garotas, porem quando pousei os olhos em meu próprio cadáver ali preso, minha própria energia brilhava em tons singelos de um azul acinzentado. Se prestasse atenção, dava até para escutar o sussurrar das almas errantes. A alma de Lexi parecia o voz de muitas águas, rompendo na areia ou chocando-se com uma rocha. A de Elisabeth, era como se sua alma recitasse a mesma oração, como uma reza que não pode ser interrompida. A minha nem barulho fazia, parecia estar dormindo, embalada num sono profundo.

Fora esse lance com as almas, meus olhos podiam distinguir formas e vultos e seja lá o que for. Girei a foice até que ficasse rente ao meu corpo (nossa, nunca pensei que poderia manejar uma coisa dessas), e olhei para o lado, afim de visualizar aquela moça de voz horrorosa e olhos verdes incríveis. Entretanto, não a encontrei, porem algo surpreendente me ocorreu nos segundos vindouros: Não conseguia distinguir muita coisa nessas sombras, mas claramente era um homem que estava ali, e não pude duvidar de que era meu tio Thanatos. Além de ver meu pai, meu tio, irmão gêmeo de Hipnos, estava ali. Ele mantinha o olhar fixo no horizonte. Ele era exatamente igual meu pai, fora os olhos escuros e o cabelo negro como piche. Nunca vou saber se ele era prateado como dizia a lenda, já que de repente tudo estava tão escuro - Muito bem, rapaz. Partilharemos juntos do mesmo medo. Por hoje, está dispensado, mas espero que saiba que ainda será testado, almas apagarão pela sua mão também, a partir de hoje - A presença dele era igual ao de meu pai: calma, serena e não ameaçadora. Pelo menos era assim que eu me sentia tranquilo enquanto caía num abismo sem fim.

Enquanto caía, deixei que meu corpo adormecesse. Embalado num sono, pensei nas palavras que recebera da própria morte. Não entendia o que ele queria dizer com "almas apagarão pela sua mão também", mas seja lá o que for, não tenho medo de tentar. Aliás, partilhamos do mesmo medo né?! Afundei no ar, sentindo algo duro amaciando meu corpo. O cheiro de mar invadia minhas narinas, logo, sabia que eu estava seguro no trirreme. Talvez inconsciente, mas... seguro.


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Mensagem  Lyra Benson Dom Mar 24, 2013 10:45 am

Eu estava sozinha e der-repente apareci a bordo no barco novamente, será que havia conseguido dar a resposta certa? eu me vi mesmo como uma aranha gigante ou apenas fora uma alucinação causada pelo medo? eu não sabia, confusa vi Abel cair ao meu lado e Lexi do outro fazendo barulho, eles estavam desacordados.
Eu me sentia tonta, perdida, lembrara vagamente da voz da mulher me ajudando, mas eu não conseguia responder, minha visão foi ficando cada vez mais turva, e eu acabei por desmaiar sem lembrar de nada.
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Mensagem  Hades Sex Abr 19, 2013 7:28 pm

O navio movimentava-se, de modo empolgante, bastante rápido, as torrentes de água enviadas por Poseidon empurraram o barco, as velas arfavam, e alguns solavancos provocados por pequenos desníveis os faziam cair e rolar dentro da embarcação. Abel contemplava sua foice, deslocando-a alternativamente num e noutro sentido, apenas para observar o brilho que de sua lâmina saia. Algo parecia estar inscrito ali, em letras incrivelmente minusculas, e em grego, que ele compreendia bem; porém, nunca fixava-se. Ele mudava a posição, tentava de outro jeito, e as inscrições apareciam e sumiam em fração de segundos, sem que ele pudesse ler mais que "a morte"... Já não sentia mais tanto sono, e aquela profunda sonolência que se propagava apenas por sua mísera presença não era tão percebida, apenas um longo e moribundo grito de dor, o que realmente parecia ser sua aura agora; trevas. Belerofonte estava na popa do navio, Pégaso deitado no convés. Tudo induzia-o a deitar e cochilar, como todos, mas não sentia vontade, a forma com que queria desvendar o que estava escrito naquela foice não o deixava descansar. Então, em uma das osciladas do reflexo da lâmina, viu velas negras, que logo sumiram como as inscrições. Volveu o pescoço em direção as velas do seu navio, e constatou que eram brancas. Refletiu, por alguns momentos, até ser interrompido.

O navio varreu parte da areia da pequena costa para longe, todos acordaram pávidos, mas logo acabaram por se abrandar. O filho de Poseidon lá estava, resmungando como sempre, coisas que não se importaram em ouvir. - É aqui. - disse ele. - Pégaso diz que é aqui que encontraremos Glauco. A espada ficou com a minha filha, após minha morte, posteriormente com meu neto Sarpedão... quando Pátroclo o matou, eles lutaram por seus despojos, mas Glauco conseguiu transportar a espada até o navio. - o herói pulou no lombo de Pégaso e desceu do navio, como se fosse o único ali. Abel desceu e ajudou as garotas, e então seguiram caminhada. A floresta era úmida, entretanto, bastante bonita, com árvores carregadas de frutinhas que não tinham ideia do que eram. Seus pés as vezes afundavam em alguns pequenos buracos, e as barras de suas calças estavam encharcadas, devido ao mato também molhado.

- Quietos... - resmungou Belerofonte. Com o devido cuidado para não produzir ruídos, os semideuses avançaram em direção ao seu guia. Pégaso, mesmo sem intenção, esmagava galhos com tanta delicadeza quanto Tifão. Viram, então, o que procuravam. Era um homem de pele enrugada, olhar triste e longos cabelos e barba verde. Seus ombros eram impressionantemente largos, e nem sequer parecia notar a presença deles ali. Estava repousando em uma pequeno lago no meio da floresta, que parecia ter água quente. Havia uma cauda de peixe que saia da água na outra extremidade desse pequeno laguinho. - O que querem aqui? Não veem que estou aproveitando minha solidão e sofrimento? - a divindade disse, com voz rouca e cansada. Belerofonte se ajoelhou perante o rio. - Sou Belerofonte, amigo, avô de Sarpedão... você o conheceu. Precisamos da espada... a minha espada, que também pertenceu a ele. - nesse momento o monstro agitou-se, espirrando água em todos ali ao redor. - Como pode ser... Mas... não posso dar-lhes a espada, eu a escondi na fonte Hipocrene. Eu poderia levá-los até lá rapidamente, mas a partir do momento que eu sair daqui, Cila se revoltará... - sua voz ficou, impossivelmente, mais triste do que já era, num tom rouco que deixava escapar uma lágrima de quem vesse. Belerofonte olhou para os semideuses, como se estivesse perguntando "e agora?". [i]- E se eu fosse... vocês aguentariam até eu voltar?
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Qua Abr 24, 2013 2:09 am

O barco estava navegado em correntes enviadas pelo deus dos mares. A brisa era salgada e os outros tripulantes estavam ocupados com os seus afazeres ou, sei lá. Não estava muito compenetrado em entender o mundo real. Eu apenas estava vidrado no meu novo item especial. Uma foice que brilhava toda vez que a mudava de um sentido à outro. Era tão fascinante que mal me importava o mundo real. Eu preferia admirar a lâmina da minha nova arma à prestar atenção numas meninas aleatórias e um herói zumbi. Em todo caso, minha curiosodade foi além do que eu imaginava. Virei a foice de um lado e a luz do sol iluminou alguma coisa escondida que, bem, aparentemente está entalhada na lâmina da arma. Não era um desenho, nem um símbolo. Parecia ser letras. A unica coisa que consegui ler foi "A morte...". Não sei o que completava essa afirmação. Apenas sorri. Um presente de um parente tão próximo, enche meu coração de festa. Nem sentia sono ou sonolência. Não que eu não quisesse dormir, mas... Como posso explicar? Algo novo aconteceu comigo e, sempre acho que tem alguém agonizando ao meu redor ou dentro de mim. Juro que olhei em volta, mas no meio do mar, só com essas pessoas, me faltam opções. Achei que eu estava a beira da loucura, mas ai percebi que agora minha aura tranquila e dourada, brilhava como um pedaço de prata bruta, cheia de lamentar e trevas. Todos pareciam estar descansando, mas eu queria descobrir o mistério dessa foice a qualquer custo e não posso deixar os genes de meu pai me seduzirem. Suspirei fundo e olhei mais uma vez para minha foice, mas nada mais consegui ler. Porem algo novo aconteceu: Numa das osciladas de luz na base da minha lâmina, pude ver velas negras. Entretanto, assim como as inscrições, se foram, sem deixar pista alguma. Achei curioso e entortei meu pescoço para analisar as velas do trirreme. Brancas. Brancas ou amareladas, já que era um barquinho velho de milhões de anos atrás e tal. Acho que meus olhos estão me pregando peças e eu não sou a favor de charadas nessa altura do campeonato. Bati minhas asas uma vez e quando eu ia me aprofundar nalgum pensamento mais profundo sobre a minha pessoa, fui bruscamente interrompido.

O navio havia atracado num banco de areia. A tripulação pareceu despertar de seus cochilos e aos poucos descobriram que nada de tão perigoso havia acontecido de fato. Bele (sim, apelidei o herói de Bele, mas não conte isso a ele. É nosso segredo), estava resmungando algo sobre Glauco, sua filha, sua morte, seu neto morto por Pátroclo e uma espada aleatória. Bele então montou em seu cavalo alado e desceu do navio. Eu, claro que fui treinado para ser um cavalheiro, ajudei as meninas a descerem do barco. Seguimos caminhada por um caminho úmido de floresta. A mata era linda, de um verde mistico que só vi nos olhos de um amigo meu. Havia árvores frondosas e muito atrativas para o paladar. Eu estava com fome. O banquete da noite anterior não foi o suficiente para encher a barriga de um semideus dorminhoco que nem eu. Enfim, eu não sou tão louco a ponto de comer qualquer coisa que acho gostoso. Então deixei as frutas onde estavam e segui o grupo. Claro que eu estava voando, já que não gosto que minhas meias fiquem molhadas. Depois tudo fica fedido e cria calo e tenho que comprar meias novas. Senti pena do grupo, mas se sou privilegiado com asas, então tenho que usa-las né?!

Pelo caminho, fui refletindo sobre as pessoas e informações que Bele havia nos dado: Glaucos o primeiro a ser citado pelo zumbi, pelo que eu sei, é uma especie de "sereio" de pele azulada e cabelos verdes metálicos. Dizem que ele é filho de Nereu, mas há versões de que seja um marinheiro que foi transformado num deus após comer uma erva "x". Logo temi, pois sei que Glaucos é intimamente ligado com a monstruosa ninfa Scylla. Enfim, espero que eu esteja errado. A unica filha que Bele teve, se chamava Laodameia e foi morta por Artemis, mas antes teve um menino chamado Sarpedon. Este morreu na guerra de troia por um amante de Aquiles, Pátroclo, que também morreu. Uma confusão tremenda, mas não vejo ligação alguma com uma espada especial; nem mesmo onde Glaucos se encontra no meio de tudo isso. Enfim, dei de ombros e continuei seguindo o grupo de forma silenciosa.

Bele voltou a resmungar, ordenando que nós ficássemos em silêncio. Eu nem tava fazendo barulho, certamente eram essas meninas que não calavam a boca. Seguimos nosso guia em absoluto silêncio, mas até mesmo Pégaso quebrava uns galhos pelo caminho. Caminhamos um bocado, ou voamos, no meu caso, mas por fim encontramos algo bem interessante. Havia um lago, como uma terma, e nele havia um homem de ombros fartos, pele enrugada em tons cerúleos, como se sua pele fosse salpicada de cristais azulados ou qualquer coisa assim. Seus cabelos e barba eram de um tom esverdeado e, pode ser viagem da minha percepção criativa, mas era como se cada fio de seu cabelo fosse feito de uma fibra de cobre, perfeitamente inserida em seu couro cabeludo. Da outra margem da lagoa, se estendia uma cauda de peixe triunfante. Concluí que aquele sirênio fosse Glaucos e ele estava tão de boa que nem notou nossa presença ali. Ele estava tão de boa que era quase um crime perturba-lo. Foi ai que ele falou ago sobre seu sofrimento e solidão. Dei de ombros, mas não pude deixar de sentir o peso de sua melancolia. Ser Empático tem suas vantagens, mas também tem seus defeitos. Enfim, resumindo a obra, Belerofonte pediu para que o homem-peixe lhe desse a misteriosa espada, mas ele disse que a tal arma estava escondida em Hipocrene, que traduzindo significa fonte do cavalo. Recolhi minhas asas e bambeei as pernas. Limpei a garganta e gaguejei o nome "Scylla". Minhas ideias sobre o pior estavam para se tornar realidade. A ninfa estava para surgir e creio que seriamos consumidos ali mesmo. Creio que as velas negras estejam ligadas a nossas vidas, como se previsse que nos tornaríamos tripulantes de um barco fantasma ou algo do tipo. Não prestei muita atenção no que se sucedeu depois, mas num súbito golpe de realidade, empunhei Tenebris, saquei Aurea Volucris e estendi minhas asas. EU sou um herói e faço o que tem que ser feito. Minha honra em primeiro lugar e minha vida nas mãos dos deuses, principalmente aqueles que fazem parte do meu sangue - Somos guerreiros, estamos aqui pro que for preciso - falei com firmeza, representando o grupo.

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Mensagem  Hades Sex maio 17, 2013 9:57 pm

O herói baixa a cabeça, delimitando um discreto sorriso. Ele confiava no garoto, não tinha dúvidas de que ele daria conta do recado, e não temia falhar na sua missão, pois seu fracasso valeria a pena tanto quanto a vitória. Glauco examinou o garoto, sua boca aberta denotava o quão impressionado ficou, e, com uma breve saudação com a cabeça, tocou a espada de ferro estígio do filho de Poseidon, que havia logo sido libertada da bainha pelas mãos dele, e então esvaíram-se. Todos se entreolharam, esperando algo acontecer, e esse algo aconteceu. O chão estremeceu, um abalo sísmico fazia com que dançassem a procura de equilíbrio em árvores, fendas abriam no chão, nuvens negras cobriam uma das poucas belezas que ainda havia naquele lugar; o céu. Pégaso relinchava, dando coices em troncos, inseguro sem o seu dono, o equino alado abriu as asas e voou dali.

Os tremores cessaram, e os poucos segundos de silêncio não foram o suficiente para se pensar em algo. Algumas árvores tombaram lá na frente, latidos fizeram com que suas barrigas apertassem quase a ponto de seus peitos explodirem. O filho de Hipnos batia devagar suas asas, dali ele era capaz de ver cabelos negros esvoaçando com o vento, que por sinal estava tão forte que o impelia para trás quando tentava flutuar. O medo de ir mais alto o impedia, quem sabe o que poderia ser aquele demônio, era possível que nenhum outro semideus chegou a ver Cila tão nitidamente como teriam a oportunidade agora, e possivelmente também, poucos obtiveram o desprazer de enfrentar sua fúria. Fúria a qual ultrapassava qualquer razão; perdera sua beleza e todos aqueles que a cortejavam, a desprezaram. Glauco não a amava, mas ficou, e agora que ele havia saído da ilha, ela se sentia abandonada novamente.

Por detrás das árvores que a escondiam, os semideuses viram a fera. Infelizmente o que chamava mais atenção eram as cabeças de cães que a circundavam por toda a extensão da cintura, por volta de uma dúzia de ladridos irados. Se assemelhavam a raposas, com presas enormes e um apetite ainda maior. Debaixo do círculo de cães foram saindo serpentes, que a todo custo intentavam dar-lhes o bote, mas não eram longas o suficiente. Uma chegou tão perto de Abel que ele pode ver três fileiras em sua boca. Quando seus olhos rolaram mais para cima, parecia impossível crer em seus olhos ao vislumbrar a bela mulher que controlava as feras. Seu nariz era fino e seus olhos de um negro maravilhoso; sua boca era delicada e suas sobrancelhas adornavam perfeitamente seus olhos de um modo que, quando os cabelos negros caiam sob sua face até seu peito, escondendo seus seios nus, aparentava ser uma sereia, desde que não se olhassem para baixo, mas agora era tarde demais. Em suas mãos estavam presas correntes... talvez rédeas, talvez uma prisão da qual nunca poderá se libertar. Fitando-os, com os olhos estreitados, ela parecia querer dizer algo, seus lábios se moviam repetidamente formando várias palavras, as primeiras foram "Circe" e "Glauco".

Antes que Abel pudesse reagir, as serpentes e os cães se bateram na água, movendo-se em direção a eles. Um golpe de sorte... ou não, fez com que o vento empurrasse o garoto para trás, que estava flutuando, atingindo apenas as garotas em cheio, lançando-as para a água. Era a vez dele, a fera diabólica parecia dizer, emitindo algumas gritos sem significado algum. As raposas se impulsionaram para frente, três ou quatro delas, ao menos, abocanharia o garoto inteiro de uma só vez, se ele não reagisse rapidamente.

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Lexi R. Snick
Elisabeth Alexandra Swan

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Mensagem  Abel O. Drowsiness Ter maio 28, 2013 3:00 pm

Muita coisa aconteceu em tão pouco tempo. Assim que Belerophonte e Glauco saíram de onde estavam; ela apareceu. Tremores, balançar de arvores, um vento impetuoso, latidos de cães e tentáculos peludos. Scylla estava bem diante de mim, e não tinha outra maneira a não ser lutar contra essa beldade monstruosa. Sério, a moça que se encontra plantada na base das cabeças de canídeos (eu não sabia distinguir se eram raposas ou lobos, então vou chamar de canídeos ou cachorros), era extremamente bela. Seu nariz era fino e seus olhos de um negro tão intenso que quase superam o manto de minha avó Nyx; sua boca possuía nuances delicadas e suas sobrancelhas emolduravam perfeitamente seus olhos escuros. Os cabelos negros da mulher caiam sob sua face até seu peito, escondendo seus seios nus (a não ser quando o vento passa, ai dá pra ver tudo e olha, nunca vi seios mais perfeitos que os dela). Scyla aparentava ser uma sereia, só que em vez de peixe, eram lupinos alaranjados. Seus pulsos estavam presos em grilhões de correntes. Talvez ela nunca se liberte, quem sabe ela, assim como eu ou qualquer semideus, esteja fadada à um destino que não pode se libertar. Seus lábios se mexiam, mas a unica coisa que entendi foram dois nomes: "Circe" e "Glauco".

Já estava na hora de entrar nessa batalha e atrasar a beldade monstruosa. Acho que vai ser difícil, já que Scylla é filha de Phorcys e Keto, os pais dos monstros e tal. De qualquer forma, antes que eu pudesse reagir, as serpentes e os cães se bateram na água, movendo-se em em nossa direção. Por um momento eu pensei que ia morrer, mas um milagre fez o vento me levar pra trás. As novatas por outro lado, foram sucumbidas para dentro da água, eu nada podia fazer por elas agora. A ninfa bestial gritava coias sem sentido e suas feras "caminhavam" ou "rastejavam" até mim. As cabeças cheias de dentes logo me morderiam e me despedaçariam se eu não fizesse algo. Porem nada me veio a minha mente, a não ser fugir e clarear a minha mente. Rapidamente saquei minha lira-do-sono e passei os dedos pelas cordas. As notas fluíram como uma sifônia melancólica onde cada do ré mé tem seu próprio significado. Minha estratégia era me multiplicar em vários Abeis angelicais. Isso daria tempo pra eu fugir em meio aos meus clones de ilusão e pensar num contra-ataque digno dos filhos de Hipnos. Com meus clones musicais em toda parte (sim, toda parte), tento encontrar tempo para colocar meus pensamentos em ordem, sem deixar de tocar a lira. Caso contrário a magia dos clones cessará.

Minhas asas me levavam o mais alto possível e minhas muitas cópias tentavam atrasar e iludir a fera lá em baixo. Com a visão panorâmica da fera, relaxo minha mente, tentando acalmar minhas ideias e encontrar uma luz ao final do túnel. Lembrei dos nomes que Scylla sibilou anteriormente e acho que os posso usar em meu contra-ataque. Se eu conseguisse iludir a fera com uma ilusão que reconforte seu coração sucumbido em ira, acho que terei alguma chance. Meu plano, era continuar invisível por detrás dos meus muitos clones e aproximar-me da mulher-monstro. Se eu conseguisse contato visual, faria com que ela se visse vitoriosa numa ilusão em que ela mata Circe e fica com o homem, no caso Glauco. Seria um breve sonho eu acho, mas acho que vou arriscar. Depois que eu percebesse que ela estava em transe, curtindo sua ilusão, o segundo passo era deixa-la meio sonolenta, que que eu não vou conseguir adormecer um monstro desse porte enorme. Pra isso, eu teria que parar a musica e ficar vulnerável, mas eu acho que valeria a pena. Minhas luvas do sono estavam equipadas, bastava dar um abraço na beldade acima dos lobos e serpentes abaixo dela. Pra mim é um ótimo plano, mas um tanto arriscado. Se meu pai ou o meu tio me dessem um Help eu agradeceria, mas no entanto, prefiro fazer tudo sozinho dessa vez. Depois de deixa-la sonolenta, se desse certo claro, e eu não morresse, me afastaria novamente e me armaria com meu escudo de luz e minha espada das trevas.

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Mensagem  Hades Qui maio 30, 2013 1:42 pm

A música repercutia no ar, as notas musicais se transformavam em clones perfeitos de Abel e pareciam tornar Scylla ainda mais furiosa. Ela segurava e manejava as correntes, as feras de sua cintura atacavam ferozmente num misto de sibilados e latidos que desorientavam o filho de Hipnos. Scylla estava cega, já não era mais possível distinguir seus olhos dos olhos das bestas abaixo de sua cintura, de um amarelo intenso que fazia com que o semideus se perguntasse o que era aquele furor que tanto ela refletia. Talvez uma cólera extrema e desmedida, ou quiçá uma solidão que a assolava por dentro. Entretanto, ao mesmo tempo que se afastava, voando acima, Abel tinha uma boa visão de sua agora inimiga, ele compreendia bem a mente de Glauco, não havia modos de amar aquilo. Os papéis se inverteram por um minuto e o garoto compreendeu finalmente a mente de Scylla, o rapaz ficou brevemente atônito admirando a beleza que ela ainda tinha; seus cabelos negros esvoaçando, seus olhos penetrantes, seus seios que balançavam a medida que ela se mexia para capturar seus clones. Infelizmente, teria que derrubá-la, um plano correu sua mente e ele decidiu executá-lo.

Abel passou despercebido por seus clones, a cada batida de asas que chegavam mais perto da ninfa uma forma diferente daqueles cães lhe mataram assolavam sua mente. Uma nova melodia entoava pelo ouvidos da fera, e ela parou. Como uma droga entorpecente, até mesmo as bestas abaixo dela se acomodaram, ela balançava as mãos no ar e esboçava sorrisos cruéis, ela estava gostando. O filho de Hipnos surpreendeu-se com o sorriso de Scylla, que mais se assemelhava ao de uma velha. Abel foi se aproximando, seus olhos fixos nas feras agora se focavam na mulher, ele estava pronto para abraçá-la e fazê-la dormir, mas antes que a música parasse, ela despertou. Um fato que o semideus não sabia era que Scylla não amava Glauco, o odiava, e ao vê-lo na sua ilusão, isso a fez ficar com tanta raiva como de Circe. O garoto estava perto demais, não tanto para que um dos cães o alcançasse, mas chegasse bastante perto. O cão esticou-se em direção à ele, revelando seus enormes e numerosos dentes, na intenção de abocanhá-lo. Não foi possível, o garoto pensou mais rápido e puxou seu escudo, que chocou-se com o focinho enormes do animal. A força do impacto lançou-o para trás, suas asas não foram capazes de segurá-los e logo ele acabou sucumbindo, quebrando galhos de árvores até firmam-se em um, que era grande demais para se partir. Seu escudo caiu de sua mão, estava lá embaixo. Não só suas asas sentiam o impacto, mas seus braços também doíam. Não era possível ver Scylla dali, deveria ter apenas a certeza que ela o atacaria novamente. Tinha que agir rápido.

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Mensagem  Abel O. Drowsiness Qui maio 30, 2013 6:55 pm

Deuses, onde foi que eu errei? Minhas costas doem demais. Nem seu se minhas asas estão em bom estado. Meu corpo está todo dolorido e acho que ficarei roxo por um mês. Agora entendo as aves que caem dos seus ninhos. Senhora Hera (não sou muito a favor de Zeus), dai me forças pra lutar contra essa criatura. Eu preciso entender as dores dessa moça antes de derrotá-la triunfantemente. Mas primeiramente devo escapar dessas cabeças antes de elaborar um outro plano complexo. Saquei minha lira novamente e voltei a tocar a melodia que me faz multiplicar em clones musicais. Se deu certo da primeira vez, acho justo usar novamente para me camuflar no meio dessa fera. Não iria pra muito longe, eu precisava garantir que meu cérebro reconhecesse algum padrão da fera antes que eu pudesse ataca-la mortalmente ou pelo menos feri-la de alguma forma. Minha mente estava serena e calma. Em minhas sinapses eu buscava alguma coisa que me fosse útil, mas nada encontrei. Talvez atingir o coração de Scylla seja dificultoso, mas se eu pudesse tirar os cravos de seu peito, certamente ela se acalmaria ou, sei lá, ficaria ainda mais furiosa. Quem sabe se eu conversasse com ela dentro de uma ilusão, ou mesmo em sonhos? Muito trabalho. Não sei se conseguiria adormecer essa coisa de uma vez.

Minha musica ecoava no ambiente e meus clones tentavam ocultar minha presença. Fitei os grilhões em seus braços e tive uma ideia muito especial. Bati minhas asas e alcei voo. Minha tática era destruir os elos de suas mãos e ver no que dava. Quando eu chegasse bem perto, pararia a musica e eu teria que agir com velocidade e precisão. Saquei minha espada negra. E num circulo de manejo, tentaria quebrar as correntes que estavam aprisionando (ou servindo como rédeas, não sei ao certo). Seria ótimo se eu acertasse e se fosse possível, não cair novamente no meio da floresta.

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Mensagem  Hades Sáb Jun 01, 2013 1:08 pm

Os gêmeos de Abel começaram a brotar ao som da melodia que saía do instrumento do garoto. A ninfa parecia furiosa com a forma com que o garoto zombava dela, seus cães atacavam seus clones com tamanha truculência, em meio aos seus rosnados cuspiam saliva ou, no caso das cobras, peçonhas, que atingiam as plantas daninhas que cresciam em volta das árvores e as queimava instantaneamente. A mulher puxava as correntes e as feras abaixo dela obedeciam, mas logo ela viu o rapaz, o único de todos os Abéis que se movimentava com aquela destreza, tocando a lira. Ela passou a perseguir o garoto, que tentava desviar de suas ferozes investidas, então o filho de Hipnos ouviu um relincho. Pégaso vinha cavalgando no ar, imponente ele desviou das bestas e, frente a frente com Scylla, ele curvou-se e deu-lhe um coice na cabeça. A ninfa imediatamente perdeu a consciência, tombando para o lado, encima das suas feras. Nesse exato momento as elas cessaram. A espada do semideus serrou as correntes, e este talvez tenha sido seu erro.

Os cães e serpentes se agitaram, brigavam entre si, e não só, também atacavam tudo que viam em pé em seu caminho. Scylla balançava de um lado para o outro, inconsciente. Ela era a única que controlava as feras, mas agora... Agora Abel tinha um problema maior, precisava contê-las, ou destruí-las. E para isso, talvez seu alvo fosse outro.

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Mensagem  Abel O. Drowsiness Dom Jun 02, 2013 6:42 am

Deuses! Será que nada do que eu planejo realmente dá muito certo? Belerophonte deve estar por perto, pois fui salvo por Pégaso que surgiu do nada. Enfim, voltando ao plano, a ninfa estava desacordada e sem o controle das feras que brotam de sua cintura. As raposas estavam brigando entre si, e o mesmo acontecia com as serpentes que circundavam abaixo das feras. De qualquer modo, até mesmo os animais que residiam na floresta ou qualquer coisa que se movesse, se tornava um alvo em potencial para a monstruosidade de Scyla. A bela estava adormecida e é minha culpa ter rompido os elos. Não estou fazendo nada direito nessa missão e quem sabe os deuses queiram a minha vida em troca de alguma coisa. De qualquer modo, o importante agora era parar essas feras, seja destruindo-as ou contendo-as. Se bem que tem algo em minha mente que não para de martelar meus pensamentos: E se a parte ninfa for o único coração da fera? Se eu perfurasse Scylla bem no meio de seu peito nu, será que a parte monstruosa dela também cairá por terra, ou isso é só uma teoria? Pela minha concepção, as ferras possuem um cérebro cada uma e pensam por si só, por isso que com a moça desacordada as feras não dormiram também. O fato delas estarem descontroladas, é por minha culpa. Os grilhões existiam por alguma razão: Controlar as feras.

Minhas asas batiam lentamente, apenas para me sustentarem no ar. Minha mente estava calma e tranquila como sempre está e já planejava um contra ataque ou uma forma de defesa. Maquinando algumas coisas, consigo imaginar duas opções válidas. Minto, umas três. A primeira era usar a prisão de cordas para conter toda a parte bestial de Scylla. Entretanto, acho que não tenho força física o suficiente para conter o poder de todos esses cães e serpentes. A segunda opção era entrar nos sonhos da ninfa e tentar achar alguma pista que me seja válida, mas ai meu corpo estaria vulnerável e talvez eu até morra numa mordida só. A terceira opção, talvez a mais válida, seja ceifar a vida dessa moça com a foice que ganhei do meu tio Thanatos. Creio que se eu dilacerar o coração dessa ninfa, o restante de seu físico também morra e me dê a vitória.

Guardei minha Tenebris ao lado do meu corpo. Não usarei meu escudo brilhante, pois nem sei se está de dia ou de noite. Estou distraído demais pra distinguir horário. Saquei a foice que ganhara. Senti seu poder fluindo em mim, como se a arma fosse uma extensão de mim mesmo. Era como se eu fosse uma porta aberta, mas sem saída para uma fuga. Eu sei que é complexo, mas é assim que eu me sinto. Um quarto escuro de onde não posso sair. Girei a foice em minhas mãos, criando arcos prateados em meio as circunferências. Estendi as asas e em queda livre, ganhei uma velocidade absurda. Meu alvo? Um corte curvo no meio do peito do corpo mole de Scylla. O único problema era desviar das serpentes e raposas violentas, mas pra isso, eu contava com o Pégaso e com as possíveis aves que ali podiam habitar. Sim, eu posso falar com aves e pedir ajuda, mas só se houver alguma por perto. Espero que tenha um punhado. Sorri vencedor, um pouco tremulo de medo, mas mesmo assim não deixei meu olhar de guerreiro se desfazer.

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Mensagem  Hades Sex Jun 14, 2013 8:14 pm

As serpentes salivavam peçonha para longe, aquele líquido viscoso transparente e ácido que liquefazia tudo que atingia. Mas eis que Abel não estava sozinho, pégaso estava ali, coiceando as feras medonhas e irrefreadas que direcionavam todas as suas atenções para o cavalo alado. Seus rinchos eram intimidadores, de uma forma que o filho de Hipnos compreendia bem. Ele deu-se ao luxo de um sorriso, mesmo com as mãos trêmulas e os olhos entrecortados, porque ele sabia que não haviam segundas chances, por isso deveria ter sucesso da primeira vez, e isso permitiu-o que experimentasse o melhor dos sentimentos de um ceifador, o que realmente os afervorava. Ele jurava que uma lágrima havia escorrido pelos seus olhos, embora não sentisse. Suas mãos, as mesmas que apertavam o cabo da foice, suavam, ele foi se aproximando, sua foice pareceu fulgurar de um negro absurdo e impossível, e então a frase que estava inscrita ali foi revelada: "Todos os caminhos levam a morte". Ele teria tempo para refletir sobre aquilo se obtivesse sucesso, ele sabia muito bem que aquilo ia muito além do que os olhos leigos alcançavam; ele era um servo da morte. E então as lâminas trespassaram a mulher como faca em manteiga, Abel não sentiu nenhum peso ao cortá-la ao meio, mas o prazer era imenso. Era como se todo o poder de Cila viesse para si, e enquanto tentava recuperar-se de sua visão turva, era como se ele, agora, possuísse pernas de raposas e serpentes. Mesmo que quase insignificante, sua foice estava algumas gramas mais pesadas, carregava o peso de uma alma, e ele ia ainda mais além. Esgotado, ele desceu até o chão, se apoiando em árvores, mas mãos fortes o seguraram, era Belerofonte, e era possível ouvir os relinchos de pégaso que mais se assemelhavam a risadas. Abrindo as pálpebras, não viu qualquer sinal de Scylla ali, que não fosse ondas um tanto quanto mais agitadas que o normal. talvez festejando a vitória.

- Rapaz, você... matou Scylla... sozinho. - Glauco disse, boquiaberto, ele estava à beira d'água, tentando absorver ou crer na força que o garoto demonstrara. - Eu disse que ele daria conta, amigo. Os deuses, eu garanto, aplaudem Glauco e o filho de Hipnos. - o herói de Poseidon comentou, subindo no pégaso. Glauco não fez mais que fazer uma vênia a eles, estalar os dedos e afundar-se dentro da água, nadando para longe. As andas que antes eram alvoroçadas por Scylla, agora giravam numa espécie de vórtice aquático. - Vamos, rapaz, ainda temos que cumprir esta missão! Beba isso, trouxe da fonte para você, achei que precisaria. - jogando um pequeno frasco ao garoto, ele balançou as rédeas de ouro e o equino curvou-se majestosamente para alçar voo, atravessando o vórtice que espirrou água para cima.


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Mensagem  Abel O. Drowsiness Sex Jun 14, 2013 9:20 pm

A sensação mais gostosa que eu já tive, depois de dormir, foi ceifar a vida dessa pobre criatura. Sentia-me vivo, transbordante e cheio de maldade invadindo minhas veias, envenenando meu coração enegrecido pela sombra da morte. A lâmina da foice pareceu ficar tão escura quanto uma noite de lua nova. As letras saltaram na curva da arma e pude ler claramente o que dizia. No ato eu não pude pensar a respeito, mas agora que estou aqui em baixo, quase cambaleando de cansaço, posso pensar um pouco mais sobre "todos os caminhos levam a morte". Senti as mãos do falecido herói me segurando com força para que eu não desabasse no chão. Assim que consegui levantar-me, recebi os parabéns de Glauco e fiquei meio tímido quando Belerofonte disse que eu era capaz. Bati minhas asas uma vez, sentindo o vento pela minhas penas. Observei Glauco sumir e o meu líder subir em seu corcel alado. Nessas horas eu me perguntava: onde estava meu Sleepy-Head? Onde será que se meteu? Espero que meu pai esteja olhando por ele, onde quer que ele esteja. O homem me deu um fraco, pedindo para que eu bebesse seu conteúdo. Depois disso, ele entrou no meio do vórtice que se formara na água.
Ele se foi e eu pude refletir sozinho por alguns minutos. Não sabia pra onde eu iria, mas se todos os caminhos levam a morte, certamente lá embaixo a encontrarei de frente. O sono prolongado, o coma, também é um caminho da morte, comer demais, beber demais, andar sem cautela, ser bonito demais, falar demais, tudo é um motivo válido para matar ou morrer. Ergo meu corpo do cão, batendo minhas asas, até que minha sombra fique em cima do moinho de águas. bebi do líquido e olhei para a foice negra que me era tão fascinante - Olá morte - disse com um sorriso de canto, mergulhando para o desconhecido. 

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Mensagem  Hades Sex Jun 21, 2013 6:43 pm

O deus da morte sorriria, se ao menos desse-se ao luxo, ao ver seu mais novo seguidor e pupilo compreendendo finalmente seu significado, um significado muito além de ceifar. Abel, ao ceifar Scylla, depreendia o porquê, tinha total ciência que aquela era a sua hora, e não sentia pena nenhuma, como antes, era uma satisfação para ele. Ao mesmo tempo que sentia um peso extra em suas asas, sentia-se mais leve a flutuar. Decidiu enfim abraçar a morte e suas fraquezas. Ao beber do frasco, o filho de Hipnos sentiu digno de um Hércules. Seus olhos piscaram, o fraco caiu de suas mãos, ele em seguida.

Abel, Belerofonte e Pégaso estavam numa ilha. Era inabitada, vazia. Tremores de terra incessantes não permitiam que os semideuses tocassem o solo, apenas sobrevoando o local. Tentáculos surdiam do solo, lançando pedaços de terra, rochas e árvores para os céus, em direção aos heróis, que desviavam. Raios desciam dos céus, derrubando e incendiando árvores, abrindo crateras no chão. De repente o filho de Hipnos já não conseguia se manter parado no ar, um vento impiedoso o arrastava, assim como a Pégaso, que batia suas asas persistentemente. - É o monstro... o filho de Oceano, o titã... - Belerofonte exclamava, com os olhos fechados, tentando vencer os vendavais. - Ele protege o cavaleiro... eu não posso contar... pegue a minha espada, prenda nas correntes. - Belerofonte jogou a espada para o garoto, e de repente pégaso cedeu, ambos foram levados. Abel, sozinho, entendeu o que o filho de Poseidon queria dizer. Estava lá, no topo de uma montanha que se encontrava no centro da ilha, uma grande rocha, e nela, presas correntes de ouro. No centro da pedra, inscrições que o garoto não conseguira identificar, com exceção de uma única palavra: Guerra. Era nesta palavra que havia uma pequena e fina fenda a qual se encaixava perfeitamente a espada que tinha em mãos. No solo da ilha, evaporava um gás avermelhado das enormes fissuras que se abriam.
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Mensagem  Abel O. Drowsiness Sex Jun 21, 2013 8:05 pm

Era difícil dizer o que acontecera. Não sou filho de Atena para saber das coisas e, também não sou filho de Hecate para compreender o inexplicável. Eu leio muito, mas só me cabe entender o mundo dos sonhos e das memórias. Sim, mesmo não tenho ligação alguma com Mnemosyne, consigo captar a relação do indivíduo com suas lembranças, mesmo as mais escondidas. Enfim, não estou aqui para realizar um monólogo chato a meu respeito. O que eu quero dizer é que depois do moinho de águas, eu e Belerofonte estávamos numa espécie de ilha. Abaixo, a terra não parava de tremular, como se o solo sofresse de uma maldição que não lhe permitia parar. Por conta disso, acho que vou ter que ficar no ar por um tempo indeterminado. Tentáculos estranhos saíam da terra e lançavam pedras, pedaços de terra, arvores inteiras e outras coisas que não pude identificar. Desviar era fácil, o duro era entender toda aquela monstruosidade. Acho que eu preferia enfrentar o ciclope de antes à combater essa coisa sem pé nem cabeça. Eu posso não temer mais a morta, mas relâmpagos ainda me dão medo. Tenho astrapofobia desde de sempre. Meu pai podia ter esquecido de me passar esse medo na hora em que me fez. Dei de ombros e rodopiei fugindo de um pedregulho que rumava ao meu encontro.

O vento estava tão forte que eu não estava conseguindo me manter parado no ar. Até mesmo o poderoso pégaso foi arrastado. Entretanto, antes de ser levado longe, ele me avisara sobre a criatura e sobre um cavaleiro. Uma lufada o arrastou pra longe e eu peguei a espada. Sentia algo a mais em minhas asas, como se eu tivesse mais delas ou algo assim. Me sentia um serafim ungido com a missão de parar as forças do mal. Eu posso sonhar, não me proibiram ainda. Suspirei e coloquei a cabeça pra funcionar.

Fechei os olhos, avançando aos pouquinhos. Tentei lembrar de algumas histórias sobre os titãs, mas não lembrava que Okeanos tivesse filhos monstros. Ele teve 3000 filhos com Thetys, mas somente ninfas e potamois. Pensando bem ele teve um caso com Theia gerando dois macacos gêmeos, os Cercopes, mas isso que eu estou enfrentando não parece em nada com primatas arruaceiros. Girei a espada no ar e bati minhas asas tentando vencer a força do vento enquanto eu voo rumo ao topo do monte. Enfim, fora essa minha dificuldade, circundando a rocha que estava no centro da ilha, haviam correntes de ouro e coisas escritas. Meus olhos sonolentos só conseguiram identificar a palavra GUERRA. Automaticamente lembrei do meu sonho. Um homem com uma espada tão grande que parecia ter quilômetros de lamina sedenta por sangue. Engoli a saliva que se acumulara e suspirei. No meio da palavra havia uma fenda e acho que é ali que devo fincar esta espada que recebi. Talvez fosse uma chave que trancaria a fechadura de algo ruim. Bom, novamente eu me senti um anjo celestial dividido entre a luz e as trevas, mas é só minha imaginação entrando em conflito com minha nova natureza. 

Agora que eu tinha tudo claro, era só tentar encaixar essa arma ali no meio. A unica coisa que achei óbvia foi voar até o lugar. Eu ia me transformar numa ave gigante, mas tive medo de saber onde todas essas "asas" a mais iriam se encaixar. Tive medo de virar alguma coisa diferente ou dar erro na transformação. Saquei Tenebris na outra mão que me sobrava e com velocidade e agilidade avancei pela montanha. Voei bem alto, para tentar me esquivar da fumaça estranhamente vermelha que subia do chão. Nem sei o que era, mas era melhor me afastar dela. Talvez eu pudesse lançar a espada daqui, já que me sinto forte como se fosse o próprio Herácles, mas achei melhor chegar mais perto

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Mensagem  Hades Sáb Jun 22, 2013 7:08 pm

O vento lhe esbofeteava a cara, mas mesmo assim ele prosseguiu. O gás avermelhado agora saia em maior quantidade daquelas fendas terrestres, as quais para Abel, que olhava de cima, eram tão profundas que evidenciavam seus próprios medos, pura perversidade e violência, campos de batalha que se transformaram em rios de sangue. Ele viu, viu muito além do sentido de morte que era Thanatos, aquilo era a verdadeira morte. O filho de Hipnos sondava por detrás do seu ombro, a procura de Belerofonte, mas os olhos lacrimejantes e a súbita angústia que o tomou por completo não ajudavam muito. A espada brilhou em púrpura, tão forte que o gás vermelho que emergia do solo quase retrocedeu e voltou lá para dentro. Ele estava diante de pedra, as correntes retribuíam e brilhavam também, então como um imã, a espada foi aspirada até que toda a lâmina cravasse naquele espaço, exatamente no centro do elo principal da corrente. A partir dali, a luz púrpura foi se espalhando pela pedra até formar uma inscrição ao lado da palavra Guerra, híppos pyrrós. O flamejante cavalo vermelho, Abel traduziu. Então, a cor púrpura foi tomando conta das fissuras terrestres e elas foram se fechando. A pedra foi se quebrando, formando novas inscrições a partir daquela. - E saiu outro, um cavalo cor de fogo; e ao que estava sentado nele foi concedido tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. - Nesse momento a terra parou de tremer, os ventos cessaram e Abel decaiu sobre o chão rochoso da montanha. Ele ainda segurava a espada, mas não pode usufruir do momento por muito tempo. O garoto perdeu a consciência, rolou montanha a baixo. - Nos veremos um dia, garoto.

Ele abriu os olhos, puxou as mãos para cima como se ainda estivesse segurando a espada, mas tudo que pode contemplar ao despertar foi o deus dos mortos e seu pai, pégaso e Belerofonte não estavam ali. Hades lhe estendeu a mão, e o garoto mesmo hesitando, ao ver seu pai afirmando com a cabeça, segurou a mão do deus e levantou. Olhou em sua volta, e deu-se conta que estava no mesmo quarto que havia despertado antes de dormir tranquilamente no seu chalé. Um quarto sem janelas ou portas, apenas quatro paredes negras. - A ilha afundou, você manteve o cavalo de fogo preso, meu rapaz. Você também cedeu a Belerofonte um lugar nos Elísios, e talvez a daqui 1000 anos, este velho herói possa reencontrar seu cavalo alado novamente. Ele deixou-lhe algo. - o deus estalou os dedos e no colo do garoto materializou-se rédeas douradas como o ouro. - O Mundo Inferior tem uma divida com você.

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